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Semântica: Estudo dos Significados

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O que é Semântica
A semântica é o estudo dos significados, não só da palavra, mas das orações, frases, símbolos e imagens, entre outros significantes. Esse estudo da gramática está muito associado com a sintaxe. Caso seja feita alguma alteração na base sintática, uma alteração de pontuação ou de palavras, o significado de toda a frase muda, mas também pode acontecer de o significado de apenas uma palavra mudar. Podemos usar o exemplo de um desenho de uma cadeira. A sintaxe seria o desenho em si, a semântica é o significado que aquele desenho traz: uma cadeira. Se fizermos qualquer alteração no desenho, o significado da cadeira pode mudar. Se apagamos o encosto do desenho da cadeira o significado muda, aquilo não é mais uma cadeira, e sim um banco.
O processo de significação é o que possibilita a comunicação. Não adianta apenas ter a forma e a estrutura das palavras e frases, é preciso saber os significados delas para que o receptor da mensagem a compreenda com perfeição. A sintaxe e a semântica são usadas em níveis mais específicos para a criação artística e publicitária. O autor pensa nos significados que quer transmitir, depois busca a melhor maneira e quais ou melhores elementos para fazer com que essa mensagem seja entendida. No estudo da gramática relacionado ao significado das palavras e frases, é preciso levar em consideração três aspectos: sinonímia, antonímia e homonímia.
Sinônimos e Antônimos
A sinonímia e a antonímia são aspectos muito importantes na hora de se estudar os significados de uma palavra ou frase. Sinônímia é a relação entre dois ou mais significantes que possuem o mesmo significado, ou seja, sinônimos são palavras diferentes que possuem o mesmo sentido. Antônimos são dois significantes que possuem significados opostos. Palavras que se contradizem são antônimas entre si.
EXEMPLOS: “Morto” e “falecido” são sinônimos, pois ambos os termos têm o mesmo significado. “Bondoso” e “malvado” são antônimos, pois seus significados se opõem.
Homônimos e Polissemia
A homonímia é um aspecto muito importante e variado na gramática portuguesa, pois além de contemplar a escrita, também traz aspectos da sonoridade das palavras. Os homônimos são significantes parecidos que possuem significados diferentes, ou seja, palavras parecidas ou iguais na pronúncia, escrita ou nas duas coisas, mas com significados divergentes. Normalmente os homônimos são generalizados como polissêmicos, mas a polissemia tem leves diferenças dos homônimos. A lista abaixo traz os definições e exemplos de tipos homônimos e de polissemia.
Homógrafas: São palavras homônimas que possuem a escrita igual, mas são diferentes na pronúncia. EXEMPLO: Em “eu almoço tarde” e “o almoço está pronto”, a palavra “almoço” (verbo) e “almoço” (substantivo) tem a mesma grafia, mas não é pronunciada da mesma maneira.
Homófonas: São palavras homônimas que possuem a pronúncia igual, mas distinguem-se na grafia. EXEMPLO: “Cinto”(substantivo) e “sinto” (verbo) possuem a mesma oralidade, mas a escrita é diferente.
Perfeitas: São palavras homônimas que tanto são homógrafas quanto homófonas. EXEMPLO: “cedo”(do verbo ceder) e “cedo”(advérbio de tempo) são escritas e pronunciadas igualmente, mas não têm o mesmo significado.
Paronímia: Palavras com grafia diferente, mas pronúncia muito parecida. EXEMPLO: “descriminar” e “discriminar” têm pronúncias muito próximas, mas a primeira palavra significa “tirar a culpa”, a segunda quer dizer “diferenciar”.
Polissemia: Ocorre quando uma mesma palavra tem mais de um significado. EXEMPLO: A palavra “graça” em “fez uma graça” e em “é de graça” tem significados diferentes em cada uma dessas frases. Na primeira remete a algo engraçado; na segunda, a algo que não tem custo, que é gratuito.
Hiperônimo e Hipônimo
Os hiperônimos e hipônimos são como um conjunto e seus elementos da matemática. Os hiperônimos são palavras que têm sentindo mais abrangente, como um conjunto que agrupa os seus elementos. Os hipônimos, por outro lado, são como os elementos que estão dentro deste conjunto, são palavras com um significado mais específicos. Ambos são termos da semântica moderna, e são importantes, por exemplo, para que evitemos repetições excessivas num texto ou mesmo na fala. EXEMPLOS: A palavra “automóvel” é o hiperônimo de “carro”, “moto” e “caminhão”. As palavras “barata”, “mosca” e “besouro” são hipônimos de “inseto”.

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