Buscar

Teoria da Relatividade Restrita

Prévia do material em texto

Junio de Oliveira Maciel
Teoria da Relatividade Restrita
Junio de Oliveira Maciel
1
Relatividade Restrita
A teoria da relatividade restrita é dedicada a medir quando, onde e a distância em que os eventos ocorrem. O termo restrita indica que é válida para referenciais inerciais.
Os estudos da relatividade também estão ligados a valores medidos em dois referenciais que se movem um em relação ao outro. Quando se fala em relatividade restrita, significa que a teoria se aplica apenas a referenciais inerciais, que são aqueles em que a Primeira Lei de Newton é válida.
Os principais postulados da teoria da relatividade foram publicados por Einstein em 1905, em um artigo chamado “Sobre eletrodinâmica dos corpos em movimento”.
2
Objetivos
Nosso senso comum falha ao descrever alguns fenômenos:
Aqueles que envolvem dimensões reduzidas ( Átomos, moléculas, partículas)
 *MECÂNICA QUÂNTICA
Aqueles que envolvem alta velocidade ( Comparadas com a da Luz )
 *RELATIVIDADE ESPECIAL 
3
Postulados
O Primeiro passo para aprender a Relatividade Restrita é entender os dois postulados de Einstein 
1˚ Postulado: Princípio da Relatividade
“As leis físicas são as mesmas em qualquer sistema referencial inercial.” Mas o que é um “referencial inercial”?! Um referencial é um ponto de vista do qual podemos analisar uma determinada situação. Um referencial inercial é um referencial que possui ou velocidade constante, ou simplesmente está parado em relação ao sistema que estamos estudando. Assim, o que o 1º Postulado está nos falando é que, independentemente do referencial inercial do qual você está analisando certo sistema, as leis físicas SEMPRE serão as mesmas. Entendeu? 
2˚ Postulado
“ A velocidade da luz no vácuo é sempre a mesma em qualquer sistema referencial inercial, e não depende da fonte”
Ou seja, não importa o referencial (e da velocidade desse referencial inercial) do qual você analisa um determinado sistema, a velocidade da luz será sempre a mesma.
Mas tem uma coisa muito importante: um observador inercial não pode (e nem consegue) se deslocar com velocidade da luz.
4
Dilatação do Tempo
Imagine um vagão de trem que, em seu interior, existe uma fonte de luz no chão e um espelho no teto.
Vamos nomear dois eventos.
O primeiro evento é a emissão da luz para cima pela fonte, 
O segundo evento é o retorno da luz para a fonte, após refletir no espelho.
VAMOS ANALISAR ESSE CENARIO DE DOIS REFERENCIAIS
5
1° REFERENCIAL
Adote S’ como o primeiro referencial 
O mesmo se move com a mesma velocidade do vagão, logo o mesmo está parado em relação ao vagão.
Nele o Homer vai medir o intervalo de tempo ∆t0 entre os dois eventos.
Homer ira ver a trajetória conforme a figura ao lado
O tempo ∆t0 entre os dois eventos que Homer mede é dado por : 
6
2° REFERENCIAL
Adote S como o segundo referencial 
O mesmo está parado e vendo o vagão se mover com velocidade u. Portanto ele está em movimento em relação ao referencial S’
Nele Lisa vai medir o intervalo de tempo ∆t entre os dois eventos.
Para Lisa a luz vai realizar uma trajetória diferente (imagem ao lado)
O tempo ∆t0 entre os dois eventos que Lisa mede é dado por:
7
8
Usando o Teorema de Pitágoras :
Portanto : 
Para relacionar com , vamos isolar nas duas equações o .
Do tempo médio por Homer, temos :
9
Do tempo médio de Lisa temos : 
Igualando as duas expressões : 
Por fim : 
10
Paradoxo dos Gêmeos
Vamos Imaginar dois astronautas gêmeos, Paulo e Michel.
Imaginemos que Michel permanecera na terra enquanto Paulo viaja pelo espaço, levando em consideração que Paulo viaja com uma velocidade próxima a da luz.
Como foi visto anteriormente é possível perceber que o tempo se comporta de maneira diferente
De acordo com a equação de Dilatação do tempo, o tempo daquele que está na Terra vai passar mais rápido em relação com aquele que está no espaço.
Com isso Michael envelhece mais que seu irmão.
11
Contração dos comprimentos
Imaginemos o mesmo vagão, só que agora em seu interior foi colocada uma régua horizontalmente.
Em uma das extremidades da régua está localizado um espelho e na outra uma fonte de luz (o feixe se move horizontalmente).
O primeiro evento é a emissão da luz para a direita pela fonte
O segundo evento é o retorno da luz após ser refletida pelo espelho
12
Primeiro Referencial
Vamos chamar o primeiro referencial de S’
S’ se move com a mesma velocidade do vagão. Nele Homer vai observar a trajetória do feixe de luz entre os dois eventos.
Homer ira observar a trajetória da luz conforme a figura ao lado
Homer vai ver a luz percorrendo uma distancia , já que a luz vai e volta, logo:
13
Segundo Referencial
Vamos chamar o segundo referencial de S
S esta parado e vendo o vagão se mover com velocidade u. Portanto, ele está se movimentando em relação ao referencial S’.
Lisa vai observar a trajetória do feixe de luz entre os dois eventos.
Para Lisa a luz vai realizar uma trajetória diferente.
A régua se desloca com velocidade u no referencial da Lisa. Vamos dividir a analise em duas partes.
14
Quando a Luz sai da fonte
Quando a luz sai da fonte até encontrar o espelho, ela percorre uma distancia , dada por:
15
Quando a Luz reflete no espelho
Quando a luz reflete no espelho, até voltar para a fonte, ela percorre uma distância , dado por:
16
Onde l é o comprimento da régua observada por Lisa.
O tempo total , é dado por:
17
Podemos relacionar , pela Equação de dilatação do tempo:
Agora que, para a nossa nova situação já achamos a expressão para , agora vamos substituir as expressões que encontramos na equação acima:
18
Enfim, organizando isso tudo, a equação que encontramos é essa:
Contração dos comprimentos
O termo , é recorrentemente chamado de “comprimento próprio”, que é o comprimento medido por Homer no referencial S’. 
Essa equação mostra que há uma diferença entre o comprimento da requa observado por Homer (referencial S’) e por Lisa (referencial S).
Como a velocidade do vagão u é, e deve ser sempre menor que a velocidade da luz, a equação nos mostra que , para os mesmos eventos, o comprimento medido por Homer , que está se movendo junto com o vagão, é maior do que o comprimento medido por Lisa , no referencial que está em repouso.
Portanto, quanto maior a velocidade de u entre os referenciais, menor será o comprimento medido por Lisa 
19
Podemos escrever a equação da seguinte forma:
Onde:
Obrigado
20
 
.MsftOfcThm_Accent1_Fill {
 fill:#25C6E3; 
}

Continue navegando