TÍTULOS DE CRÉDITO -AVAL

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TÍTULOS DE CRÉDITO
Prof. cícero
AVAL
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TÍTULOS DE CRÉDITO
Um dos elementos essenciais nos títulos de crédito é a fidúcia (confiança). Isso porque o credor confia que irá receber o pagamento do crédito na data aprazada.
Porém, com o crescimento da inadimplência e com a total patrimonialização do direito das obrigações, as relações de crédito exigem cada vez mais a necessidade de garantias.
A garantia de uma maneira geral representa um bem, um ato ou uma palavra com que se assegura o cumprimento de uma obrigação.
CONCEITO
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TÍTULOS DE CRÉDITO
No aspecto jurídico as garantias são de dois tipos: reais e pessoais.
As garantias reais recaem sobre coisas, ou seja, bens móveis ou bens imóveis. No direito brasileiro temos quatro tipos de garantias reais, quais sejam: Penhor; Anticrese; Hipoteca; Alienação fiduciária em garantia.
CONCEITO
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TÍTULOS DE CRÉDITO
As garantias pessoais, conhecidas como fidejussórias, são representadas por uma obrigação acessória em que uma pessoa assume, perante o credor, se responsabilizando pelo pagamento da dívida, caso o devedor não pague ou não possa cumprir, total ou parcialmente com a sua obrigação.
As garantias pessoais, por não vincularem nenhum tipo de bem material, são respaldadas na confiança, probidade e caráter de quem está dando a garantia. No direito brasileiro temos basicamente dois tipos de garantias pessoais: fiança e aval.
CONCEITO
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TÍTULOS DE CRÉDITO
O aval é a garantia pessoal de pagamento de um título de crédito dada por terceiro (avalista), pessoa física ou jurídica, ao emitente devedor ou endossante (avalizado).
O aval é a garantia de uso exclusivo para as obrigações emanadas em título de crédito, não existindo avalista em contrato ou qualquer outra relação.
Poderá ser garantida por aval, qualquer obrigação do título, ou seja, do devedor principal ou de qualquer devedor solidário, como os endossantes.
CONCEITO
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TÍTULOS DE CRÉDITO
O aval só pode ser prestado em título de crédito e, por isso, tem natureza jurídica de direito cambiário. 
De acordo com o princípio da literalidade, ele só pode ser dado no título, e se configura pela simples assinatura do avalista na parte da frente do título.
O avalista pode avalizar qualquer co-obrigado no título (devedor principal ou endossantes). Assim, ele deve indicar a pessoa que está avalizando, se não o fizer estará dando o aval em favor do devedor principal.
FORMA
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O aval exprime-se pelas palavras "bom para aval" ou por qualquer fórmula equivalente; e assinado pelo dador do aval.
Não há proibição para que o aval seja prestado no verso do título, mas nesse caso, para que não haja confusão, a assinatura vai ter que estar acompanhada da indicação de aval, por exemplo, com a expressão "por aval".
O avalista não precisa se qualificar; nem é preciso datar o aval, mas aqui também não há nenhum impedimento para se colocar tais informações.
FORMA
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TÍTULOS DE CRÉDITO
O art. 30 da LUG afirma que a obrigação pode ser garantida "no todo ou em parte por aval." Já o parágrafo único do art. 897 do Código Civil é taxativo ao afirmar que: "é vedado o aval parcial."
A solução para esse tratamento legislativo oposto é a mesma para o caso da responsabilidade dos endossantes. Os títulos típicos seguem com a sua legislação especial e os títulos atípicos serão regidos pelo Código Civil.
FORMA
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TÍTULOS DE CRÉDITO
A I JDC, do Conselho da Justiça Federal firmou entendimento sobre o tema: 
Enunciado n• 39: Não se aplica a vedação do art. 897, parágrafo único, do Código Civil, aos títulos de crédito regulados por lei especial, nos termos do seu art. 903, sendo, portanto, admitido o aval parcial nos títulos de crédito regulados em lei especial.
FORMA
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O avalista que paga o título adquire direito de regresso, já que ele não é o devedor principal, é só o garantidor. Esse direito será autônomo.
Isso quer dizer que nenhuma exceção ao pagamento, que não lhe seja pessoal poderá ser oposta contra ele.
Exemplo: caso um avalista pague a obrigação e vá exercer seu direito de regresso contra o devedor principal, este não pode alegar que o título foi usado para pagar um negócio que não foi cumprido.
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DO AVALISTA
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Porém, sua obrigação também é autônoma e persistirá ainda que existir um vício na relação que ele está garantindo, salvo se for um vício de forma. Assim, as exceções que são pessoais do avalizado não podem ser usadas pelo avalista para se opor ao pagamento.
Quando for exercer seu direito de regresso, ele assume a mesma posição de seu avalizado na cadeia de endosso. Conclui-se, assim, que o avalista terá direito de regresso contra o seu próprio avalizado e contra todos que seu avalizado teria.
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DO AVALISTA
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O aval pode ser simples ou plural. 
No aval simples ter-se-á um avalista para cada obrigação. Pode até ter mais de um avalista no mesmo título, mas cada um estará garantindo uma obrigação diferente.
 
Pensemos que em uma duplicata, Fernanda avalizou Márcia, que era a devedora principal e Mauro avalizou o comerciante Pablo, que endossou a duplicata para o banco. No caso temos dois avais simples no mesmo título.
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Já no aval plural será encontrado mais de um avalista para a mesma obrigação.
O aval plural pode ser sucessivo ou simultâneo.
No aval sucessivo, um avalista garante outro avalista. No exemplo dado acima, seria como se Mauro avalizasse Fernanda, ou seja, ele seria avalista do avalista. Formaríamos uma cadeia de avais, que seguirá situação semelhante da cadeia de endosso.
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Já no aval simultâneo teremos dois ou mais avalistas garantindo diretamente o mesmo avalizado. Também pegando o mesmo exemplo da duplicata, seria como se Mauro avalizasse Márcia, juntamente com Fernanda. Os dois avalistas estariam na mesma posição de devedores.
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A principal diferença nos avais plurais é com relação ao direito de regresso entre os avalistas. 
No aval sucessivo forma-se uma cadeia de avais, sendo que o avalista que paga somente pode cobrar do avalista que estiver antes na cadeia. No exemplo acima se Mauro pagar poderá entrar com o regresso no valor total contra Fernanda, mas se for ela quem fizer o pagamento, não pode cobrar de Mauro.
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Já no aval simultâneo, os avalistas estão na mesma condição, possuindo exatamente a mesma obrigação, existindo entre eles a solidariedade comum do direito civil, ou seja, no caso de direito de regresso cada um somente pode cobrar a quota parte do outro. 
Voltando ao exemplo acima, se o aval for simultâneo e Mauro pagar, poderá cobrar a metade do valor de Fernanda e vice-versa. Ambos podem cobrar o valor total de Márcia que é a devedora principal.
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Se o título contiver duas assinaturas de avalistas no verso do título, será presumido o aval simultâneo, pois para que alguém possa avalizar um codevedor, tem que colocar expressamente.
Avais em branco e superpostos consideram-se simultâneos e não sucessivos.
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TÍTULOS DE CRÉDITO
Mesmo no caso do cheque, que já vem previamente com a cláusula "à ordem", o emitente poderá riscá-la e colocar a cláusula "não à ordem" que não irá significar nenhumarasura no título.
Primeiramente no que diz respeito à forma, terá que haver um contrato de cessão de crédito, sem, portanto, a facilidade da simples assinatura do endossante.
Como a cessão comum de crédito não é um instituto do direito cambiário, não se aplicará, no caso, o princípio da abstração e uma obrigação estará totalmente relacionada com a outra.
Será que algum político pode oportunizar a sua tão sonhada colocação no mercado de trabalho?
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ONDE VOCÊ PRETENDE ESTAR AO FINAL DA SUA FORMAÇÃO?
Se queres alcançar, anda ao encontro. não espera pela ação de outros em seu favor!
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Mesmo no caso do cheque, que já vem previamente com a cláusula "à ordem", o emitente poderá riscá-la e colocar a cláusula "não à ordem" que não irá significar nenhuma rasura no título.
Primeiramente no que diz respeito à forma, terá que haver um contrato de cessão de crédito, sem, portanto, a facilidade da simples assinatura do endossante.
Como a cessão comum de crédito não é um instituto do direito cambiário, não se aplicará, no caso, o princípio da abstração e uma obrigação estará totalmente relacionada com a outra.
Sucesso. Boa noite.
Se queres alcançar, anda ao encontro. não espera pela ação de outros em seu favor!