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lei 10.639

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A LEI 10. 639/03: REFLEXÕES E APLICABILIDADE NAS 
SALAS DE AULA 
 
Autora: Fabiana Pereira de Almeida 1 
Co/autora: Graciana Pereira de Almeida 2 
 
Eixo-temático: Afrolatinidades e afrobrasilidades 
 
RESUMO: O presente texto tem como foco refletir sobre a aplicabilidade da lei 10. 639/03 nas salas de aula, 
com especial ênfase no primeiro segmento do ensino fundamental e no curso de formação de professores a nível 
médio, sugerindo novas e pertinentes atividades lúdicas, através de trabalhos que têm sido desenvolvidos. Mais 
do que refletir sobre a lei, a tarefa é a de trabalhar como prática pedagógica a questão. 
 
PALAVRAS-CHAVE: africanidade, práticas pedagógicas e formação de professores. 
 
 As reflexões sobre a lei 10.639/03 surgiram a partir do momento que descobrimos 
que mais de noventa por cento do corpo discente da Escola Municipal Ondina Couto no 
município de Mesquita, Rio de Janeiro, se declara negro, segundo pesquisa realizada na 
escola. A questão da africanidade é proposta pela escola, a fim de desenvolver um trabalho 
valioso para a comunidade e para a sociedade brasileira. As aulas são ministradas com a 
realidade do corpo discente e as práticas em sala de aula são propostas e desenvolvidas para 
que os alunos reflitam sobre a origem e a vida dos negros no Brasil. O despontamento com a 
cor entre os alunos é o que nos chamou mais atenção. Trabalhar a realidade dos alunos é de 
suma importância no decorrer do processo de ensino e de aprendizagem. Os planejamentos 
das aulas sempre têm como foco aplicar a lei, que torna obrigatório o ensino da história e 
cultura a afro-brasileira e africana na educação básica. 
 
1 
 Fabiana Pereira de Almeida, graduada em Pedagogia (MSB), especialista em Pedagogia Empresarial 
(FSJ) - Professora da rede pública do Estado do Rio de Janeiro/Professora do Município de Mesquita - RJ. 
Pesquisadora independente. Desenvolve pesquisas em acervos cariocas. 
2 
 Graciana Pereira de Almeida, graduada em artes visuais (UERJ), mestranda (UERJ) e membro do 
grupo de pesquisa “A recepção da tradição clássica”. Desenvolve pesquisas sobre o vestuário e elos com a 
história da arte em acervos cariocas.
 
 Cabe destacar que o texto enfatiza a lei 10.639/03. Na LDB teve o acréscimo do 
artigo, 26-A (lei 10. 639/03) que incluía a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-
brasileira e a africana, porém foi em 10 de março de 2008 que a lei 11.645/08, alterou o 
artigo, passando assim também a incluir a cultura indígena. 
Na Escola Municipal Ondina Couto: primeiras experiências 
 Aplicar a questão em sala de aula não é tarefa fácil, mas ao longo do tempo 
estratégias foram criadas a fim de fortalecer a discussão. Em um primeiro momento nas aulas 
foram trabalhados livros paradidáticos, tais como: “Pretinha, eu?” de Júlio Emílio Braz; 
“Neguinho do Rio” de Luís Pimentel; “Bonecas negras, cadê? O negro no currículo escolar” 
de Maria Zilá Teixeira de Matos; “Chuva de Manga” de James Rumford e “Não chore ainda 
não” de Rogério Andrade Barbosa. Houve leitura oral de cada livro e discussões a respeito 
dos mesmos. Além de se trabalhar a interdisciplinaridade com as disciplinas de Língua 
Portuguesa, História e Geografia. 
 No livro: “Pretinha, eu?”, Júlio relata a história da chegada de Vânia, a única aluna 
negra do colégio Harmonia. Carmita e sua turminha não facilitam o dia a dia de Vânia, 
fazendo brincadeiras ora sobre cabelo, ora sobre sua cor, ora sobre seu uniforme surrado. 
Como Vânia aguenta isso? A discussão foi grande a respeito do assunto. 
 Em “Neguinho do Rio”, Luís Pimentel escreve sobre Neguinho, um menino do Rio, 
como daquela canção. Só que mais queimadinho. E não é de praia: é de vida. Carioca, um dia 
preto e outro branco, do asfalto ou da maloca. Gosta de futebol o ano todo e de carnaval em 
fevereiro. Neguinho é a cara da cidade maravilhosa: malandro, esperto e boa-praça, sabe 
como curtir a vida. Ninguém melhor que ele para nos levar a um divertido passeio pelos 
bairros do Rio, contando novidades e curiosidades que vão além do cartão postal. Trabalhar a 
geografia local foi um dos objetivos dessa aula. 
 Segundo a autora Maria Zilá Teixeira de Matos (2004, p.7) os afrodescendentes 
estão sendo violentados em seus direitos há muito tempo, pois violência não é só a violação 
física de alguém. O livro “Bonecas Negras, cadê?“ traz uma série de atividades propostas para 
as salas de aula para se trabalhar a questão do racismo. No livro fica visível sua proposta de 
um projeto pedagógico interdisciplinar trabalhado em oito aulas de Geografia que 
antecederam à comemoração do Dia 20 de novembro, no ano de 1999, na EMOC, em Belo 
Horizonte e apresentado em alguns cursos para professores de Geografia da Rede Pitágoras, 
no ano de 2000, em cinco cidades brasileiras. Algumas dessas atividades foram desenvolvidas 
em sala de aula. 
 Em “Chuva de Manga”, James Rumford escreve sobre sua vida no Chade. Um 
conto de Chade surgiu quando o autor viu um chadiano puxando um reboque gigante. Ele não 
tinha uma camionete. Puxava o reboque usando sempre seus braços e pernas fortes. Nada 
havia no reboque, salvo uma manga que rolava de cá para lá. E, logo pensou que a manga 
fosse para o almoço. Trabalhar a história da África foi um dos objetivos da leitura do livro. 
 Rogério de Andrade lecionou durante dois anos como professor-voluntário da 
ONU em Guiné-Bissau e teve o prazer de conhecer Paulo Freire e seguiu seus conselhos e 
nunca esquecê-los: “Aprender primeiro para, ensinando depois, continuar a aprender”. Na 
história Rogério tem o próprio estilo de narrar. Em crioulo, que é uma mistura do português 
com os vários idiomas falados no país, há uma frase que diz: Kada Kin Ku su manera (“Cada 
qual à sua maneira”). Foram trabalhadas palavras de origem africana na alfabetização dos 
alunos. 
 Trabalhar os livros em sala de aula gerou nos alunos do primeiro segmento muito 
entusiasmo. E, o mesmo aconteceu no curso de formação de professores em outra instituição 
de ensino. 
 Com a leitura compartilhada do livro: “Uma professora muito maluquinha” do 
autor Ziraldo, os discentes ficaram entusiasmados para assistirem ao filme, Cleópatra, citado 
na história. Com aulas lúdicas a professora, Catarina, deixava seus alunos com vontade de 
estudar, tornando-os assíduos em suas aulas. Mas, o que Cleópatra tem a ver com a questão? 
Cleópatra foi rainha do Egito e o Egito é um dos 54 países do continente Africano. Nessa aula 
além da disciplina Língua Portuguesa (produção textual, ortografia e gramática), também foi 
trabalhada Geografia (os continentes). 
 Daí surge novas ideias de assistir mais filmes que tem a ver com a temática, como: 
A princesa e o Sapo. Uma princesa negra chamada Tiana, que tem o sonho de ser dona de um 
restaurante. Além de ter seu sonho realizado, casa com um príncipe. As crianças negras 
também sonham e podem tornar esses sonhos reais. O tema foi bastante comentado e os 
alunos puderam escrever sobre o que assistiram e discutiram. 
 A busca por novos materiais didáticos e pedagógicos para que as aulas se 
tornassem cada vez mais lúdicas e que entusiasmassem os alunos foi constante. Chegamos à 
conclusão que o tema estava sendo incluído em nossas aulas com bastante ênfase. 
As oficinas nas salas de aula e na Feira Literária Interativa Mesquitense (FLIM) 
 A oficina sobre vestuário africano que foi realizada primeiramente nas salas de 
aula da Escola Municipal Ondina Couto e depois na Feira Literária Interativa Mesquitense,despertou a curiosidade dos alunos e buscou demonstrar e discutir as diferenças sociais 
através do vestuário de cada grupo africano (Da Costa da Guiné à África do Sul/Núbia 
/Senegal/Zimbábue/Botsuana) associando-os com vestuários contemporâneos. Um vídeo de 
um grupo gospel foi assistido, onde os alunos puderam observar as roupas coloridas e a língua 
local. Não entrou em relevância a religiosidade, mas as danças e o comportamento dos 
africanos no vídeo. Os alunos construíram bolsas com materiais que lembravam os animais 
africanos, como: onças, leões, girafas, etc. 
 
[Figura 1] – Construção das bolsas pelos alunos da Escola Municipal Ondina Couto em 
Mesquita - RJ. 
 Na oportunidade os alunos puderam se reconhecer observando o outro. E de como a 
cor de sua pele não o limita de buscar seus objetivos. Sendo assim, a modelo britânica e de 
origem africana, Naomi Campbell foi citada como referência. E de como outras modelos 
negras ganham espaço nas passarelas internacionais. Os alunos questionaram o padrão de 
beleza africana e de quanto eles ainda precisam lutar para conquistar seu espaço. 
 Na oficina ministrada os alunos puderam confeccionar adereços/adornos em sala 
de aula, como: braceletes, colares, brincos, cintos, faixas, bolsas; inspirados nos grupos 
citados e nos desfiles de moda-afro. Usamos os seguintes materiais: lãs, lantejoulas, botões, 
linhas, fitas coloridas, etc. Os adereços/adornos foram construídos com cores identificando 
que a África estava presente. 
 
 
[Figura 2] - Acessórios confeccionados pelos alunos da Escola Municipal Ondina Couto em 
Mesquita - RJ. 
 Na FLIM (Feira Literária Interativa Mesquitense) alunos e professores de outras 
escolas do município de Mesquita também puderam entrar em contato com a oficina sobre 
africanidade. Na figura 3 estão os materiais utilizados, tais como: lãs, fitas, lantejoulas, 
miçangas, etc. 
 
[Figura 3] Materiais expostos para realização da oficina. 
 
As bolsas foram construídas com muita empolgação e dedicação pelos participantes na 
feira. 
 
 
[Figura 4] – Momento da construção das bolsas. 
Ao final da oficina os materiais foram expostos e levados pelos alunos e professores que 
construíram as bolsas. 
 
[Figura 5] – As bolsas prontas para exposição e entrega aos seus devidos construtores. 
 Em outra aula bandeiras de alguns países africanos foram confeccionadas. A 
bandeira que chamou mais atenção dos alunos foi a bandeira da África do Sul. A bandeira foi 
adotada em 27 de abril de 1994, logo após o fim do regime da apartheid. Em seis cores (preta, 
amarela, verde, branca, vermelha e azul). O Y da bandeira simboliza a convergência em uma 
só nação, após o regime da apartheid. A cor vermelha simboliza o sangue. A cor azul o céu. O 
verde a terra coberta por rica vegetação. A cor preta representa os cidadãos negros e o branco 
os de cor branca. A cor amarela o ouro e o minério muito presentes em solo sul- africano. As 
cores também podem ser atribuídas à união dos povos que fizeram parte da história da África 
do Sul. 
Outras experiências na formação de professores em outra instituição de ensino no Rio 
de Janeiro 
 Diante de todo esse contexto, surgiram os seguintes questionamentos: Como 
outras escolas têm colocado em prática a lei10639/03? Quais ferramentas que podem ser 
utilizadas em sala de aula? Quais práticas pedagógicas, os professores têm realizado em sua 
de aula? Como preparar os futuros professores, que estão no curso normal, para aplicabilidade 
da lei em suas futuras salas de aula? 
 “As questões relativas à aplicabilidade da lei já foram e ainda são discutidas 
em diversos eventos científicos envolvendo vários especialistas, resultando 
em propostas, posicionamentos, materiais de apoio aos professores e outras 
propostas. Entretanto, infelizmente, ainda encontramos profissionais da 
educação sem o preparo necessário para trabalhar a história e cultura afro-
brasileira e africana”. (AGUIAR; AGUIAR, 2010, p.94) 
 A partir dos trabalhos desenvolvidos na Escola Municipal Ondina Couto nós 
propomos aulas mais lúdicas aos futuros professores no curso de formação de professores a 
nível médio. Buscando contribuir com reflexões sobre o assunto e aplicação da lei. Artigos 
sobre o assunto foram e têm sidos trabalhados nas aulas de Laboratório Pedagógico de 
Culturas. Além dos livros paradidáticos, artigos de artistas plásticos levados para sala de aula 
colaboram com as discussões. O último trabalho analisado foi o da artista plástica Adriana 
Varejão. Apaixonada por tons diferentes de pele, Adriana produziu, junto com uma empresa, 
uma série de tintas que representam diversos tons de pele. Na série de obras baseadas em uma 
pesquisa do IBGE (divulgada em 1976), que detectou 136 tonalidades de pele diferentes 
segundo a perspectiva dos próprios brasileiros sobre suas respectivas cores, Adriana permite 
discutir miscigenação e racismo; um rico material para as salas de aula. A partir da lista de 
nomes pesquisados por Adriana, os alunos foram verbalizando vários outros nomes de cores 
de pele que conhecem e com qual se identificavam mais. Por fim, perceberam o quanto nós 
brasileiros somos mistos. 
 Na revista TPM (abril 2014, ano 33, nº 141) um artigo sobre o mundo infantil 
foi trabalhado: “Uma saga em busca de bonecas negras”. Já que o tema da TRIP e da TPM é 
racismo, a revista resolveu investigar o número de bonecas negras à venda no Brasil. No e-
commerce de uma grande loja de departamentos, de 137 modelos de Barbies em estoque, 
apenas uma era negra. Ainda assim, ela não era a Barbie, mas Nickie, a amiga pobre da 
Barbie. Na maior loja on-line de brinquedos, encontraram bonecas adultas. Contaram mais de 
500. Dessas 500, encontraram somente 12 negras. A leitura do artigo pode gerar uma grande 
discussão sobre o assunto. O importante foi alertar aos futuros professores para a busca de 
artigos como esses, viabilizando planejamentos de aula, que realmente ensinem e mexam com 
o público alvo, o corpo discente. 
 Ao decorrer dos anos de magistério percebemos que poucas escolas e 
professores têm trabalhado a questão da africanidade, apesar da lei ser de 2003. Por isso, 
entendemos que o papel da pesquisa e da formação continuada é fundamental para a profissão 
professor. 
 “O ensino exige pesquisa. Um professor pesquisador é fundamental para 
uma prática que ajuda o aluno a construir e refletir o tema estudado. Não há 
ensino sem pesquisa, nem pesquisa sem ensino. Enquanto ensino, continuo 
buscando, reprocurando ensino porque busco, porque indaguei, porque 
indago e me indago. Educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda 
não conheço e para comunicar o novo”. (FREIRE, 2011, p.30) 
 Em sala de aula é de suma importância o papel da pesquisa no decorrer do 
processo de ensino e de aprendizagem. Trabalhar com questões do cotidiano e questões que 
façam com que os alunos reflitam sobre a questão do racismo. Trabalhar a cultura afro-
brasileira e a africana é uma questão que exige pesquisa, preparo do material e dedicação. 
 “O foco principal do ensino da pesquisa nos cursos de formação docente é o 
próprio processo de ensino e de aprendizagem dos conteúdos escolares da 
educação básica” (Parecer CNE/CP 009/2001 aprovado em 8/5/01, p.34). 
Antes de aplicar a lei é importante conhecê-la e saber aplicá-la em nossas 
salas de aula. “A pesquisa é, portanto, muito importante para a formação e o 
trabalho do professor”. (ANDRÉ, 2012, p.49) 
 Estamos propondo futuros projetos, quanto professores do curso de formação de 
professores, paraque os planejamentos de aula possam incluir a lei em discussão. Trabalhar a 
questão da pesquisa e da africanidade é um desafio para a educação, já que se tornou 
obrigatório esse estudo a partir da lei desde 2003. O professor não transmite conhecimento. 
(FREIRE, 2011, p.42). O professor possibilita ao aluno criar caminhos para busca desse 
conhecimento. Que realmente haja reflexão e aplicabilidade da lei em nossas salas de aula. 
Referências Bibliográficas 
 
AGUIAR, Janaina C.Teixeira; AGUIAR, Fernando J. Teixeira. Uma reflexão sobre o ensino 
de história e cultura afro-brasileira e africana e a formação em Sergipe. Disponível em 
<http://seer.ufs.br/index.php/forumidentidades/article/view/1771.> Acesso em 11/10/2014, às 
21he 33mim. 
ANDRÉ, Marli (org.). O papel na formação e na prática dos professores. Campinas, SP: 
Papirus, 2012. 
BARBOSA, Rogério de Andrade. Não chore ainda não; ilustrações Ciça Fittipaldi. São 
Paulo: Larousse do Brasil, 2007. 
BRASIL. Lei 11.645, de 10 de marco de 2008. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm.> Acesso em: 
01/08/2014, às 17h e 30 min. 
FERRARI, Márcio. Lawrence Stenhouse, o defensor da pesquisa do dia a dia. Disponível 
em:<http://revistaescola.abril.combr/formação/Lawrence_stenhouse_428144.shtml.> Acesso 
em: 06/09/14, às 21e 11min. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – saberes necessários às práticas educativas. São 
Paulo: Paz e Terra, 2011. 
GERAS, Adéle. Cleópatra- Descubra o mundo de Cleópatra por meio do diário de sua criada 
Nefret. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. 
LEVENTON, Melissa. História Ilustrada do Vestuário. São Paulo: Publifolha, 2009. 
LEMOS, Nina. Edição e Reportagem: Uma saga em busca de bonecas negras; ilustrações 
Manuela Eichner, Revista TPM, abril, 2014. Ano 13 nº 141. 
LIMA, Maria Luzinete Dantas. Lei 10.639/03: Obrigatoriedade do ensino de História da 
África na Educação Básica: Experiência através de projetos interdisciplinares em escola da 
zona rural de Macaíba/RN ANPUH – XXV Simpósio Nacional de – Fortaleza, 2009. 
MATOS, Maria Zilá Teixeira de. Bonecas negras, cadê? O negro no currículo escolar sugestões 
práticas. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2004. 
PIMENTEL, Luís. Neguinho do Rio; ilustrações Victor Tavares. Rio de Janeiro: Pallas, 2011. 
RUMFORD, James. Chuva de Manga. São Paulo: Brinque-Book, 2005. 
ZIRALDO, Alves Pinto. Uma professora muito maluquinha. São Paulo: Companhia 
Melhoramentos, 1995.

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