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RELATÓRIO CARLA JANAYNA

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
carla janayna campos de oliveira
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II Ensino fundamental séries iniciais
Bandeirantes
2019
carla janayna campos de oliveira
	
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II Ensino Fundamental Séries iniciais
Relatório de Estágio apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Orientador: profª. Ma. Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor Eletrônico: Marcia Maria Barreiros
Tutor de Sala: Simone Mesquini Gobbis
 
Bandeirantes 
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	04 
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	05 
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO	06 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 	13 
PLANOS DE AULA PARA REGÊNCIA	16 
DIÁRIOS DAS REGÊNCIAS	27 
CONSIDERAÇÕES FINAIS	 30 
REFERÊNCIAS	 32 
INTRODUÇÃO
O presente relatório está relacionado às ações que envolvem o ensino fundamental nas séries iniciais com o objetivo de observar e analisar, parte das experiências no período de Estágio Curricular Obrigatório II: 6° Semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR. 
O estágio tem por objetivo promover oportunidades ao acadêmico à concretização dos conhecimentos teóricos obtidos durante o curso, bem como, a oportunidade em sua formação de aproximação do campo de atuação do profissional pedagogo conhecendo e caracterizando os espaços de atuação do profissional que atende alunos dos anos iniciais (1º ao 5º ano), tendo a possibilidade de participar e socializar com a instituição de ensino.
 Nesse contexto, foi realizado o estágio na Escola Municipal Lêda de Lima Canário – Educação Infantil e Ensino Fundamental, resssaltando que mediante as observações pode-se percerber que a mesma segue os parâmetros do projeto político pedagógico, o qual foi de suma importância para a construção dos diários que aqui serão apresentados.
A partir das observações, foi realizado seis planos de aula com o tema “Contar História”, sendo apresentado como proposta de atuação para regência de sala de aula na turma do primeiro ano, dissertando sobre como foi cada aplicação, no intuito de enriquecer as experiências infantis, desenvolvendo a linguagem, ampliando vocabulário, formando o caráter, a confiança no bem e proporcionando a criança viver o imaginário. Pois para que as crianças leiam, antes de mais nada, é essencial despertar o prazer pela leitura através de histórias contadas e depois lidas nos livros de literatura infantil. É um processo trabalhoso e a longo prazo, pois envolverá o leitor por completo, trabalhando com suas emoções, fantasias e discernimento, mostrando-lhe um mundo novo. Assim, a literatura infantil por atuar diretamente nas áreas do conhecimento através do ensinamento, diversão e afeto, desperta na criança a sensibilidade e o amor a leitura.
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
A Escola Municipal Lêda de Lima Canário, oferece três modalidades de ensino: Educação Infantil (Nível V); Ensino Fundamental I, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Especial: Deficiência auditiva (DA); deficiência visual (DV); deficiência intelectual (DI).
Quanto ao espaço físico é uma escola espaçosa e arejada. Possui 12 salas de aula, dois espaço para banheiro um feminino e outro masculino, com 4 sanitários cada um. As aulas de Arte acontecem numa sala reservada, juntamente com um acervo de livros. Há também uma sala pequena onde estão instalados alguns computadores para uso dos alunos e paralelo a esta salinha, um almoxarifado. Uma cozinha e um refeitório usado também como pátio. A área administrativa é composta de sala da direção, sala da equipe pedagógica, secretaria, dispensa, sala dos professores e três banheiros. E as atividades extra classe, acontecem num espaço coberto paralelo ao refeitório, mas já está em fase terminal uma quadra de esportes.
Como toda instituição de ensino a Escola Lêda segue uma rotina, o período de permanência da criança é integral, exceto Educação Infantil, Classe Especial e EJA que funcionam somente um período. As atividades iniciam-se às 7:30, onde os alunos formam filas no pátio por turma. Nesse momento são cantados alguns Hinos Pátrios e realizado algumas orações. Os alunos permanecem na Escola até às 16:30h, incluindo café da manhã, almoço e janta.
Os portões de entrada dos alunos são fechados às 7:30h e abertos apenas no final do expediente, garantindo a segurança dos mesmos. E quando necessário os pais e outras pessoas são atendidos na área administrativa.
A Escola Lêda é adaptada para o atendimento às crianças com necessidades especiais, com rampas e materiais que contribuem com o seu desenvolvimento.
A Instituição conta com assistência pedagógica de duas pedagogas, uma no período da manhã, e outra no período da tarde, que por sua vez realizam um trabalho de qualidade, atendendo a todos por igual, como também incentivando e motivando com propostas inovadoras.
As pedagogas juntamente com a diretora procuram sempre envolver a comunidade nas atividades propostas pela Escola. Realizam um trabalho comprometido e voltado ao verdadeiro objetivo da Escola que é a formação integral das crianças, formando-os para o senso crítico e participativo. Os docentes recebem assistência diariamente por parte das pedagogas e diretora, as quais os orientam em incentivam nas atividades previstas. Os funcionários de forma geral também são atendidos em suas necessidades diárias. Os alunos recebem apoio pedagógico constantemente e são observados quanto ao seu desenvolvimento cognitivo e social, e quando necessário encaminhados aos especialistas disponibilizados pelo município, como: psicólogos, psicopedagogos, fonoaudióloga e outros, diante a aprovação dos pais, que passam por uma entrevista relacionada a todo o histórico de seus filhos desde o nascimento. Além de receberem orientações sobre a importância da família na educação dos filhos. 
Os pedagogos também criam espaço para o envolvimento da comunidade em projetos realizados na Escola.
Os professores realizam um trabalho comprometido e todas possuem curso superior. Trabalham de acordo com o Projeto Político Pedagógico (PPP) o qual traz como principal filosofia o desenvolvimento integral da criança. E contam com uma equipe especializada que dão suporte às crianças com dificuldades, esta equipe é formada por psicopedagoga, psicóloga e fonoaudióloga.
Os projetos propostos geralmente são desenvolvidos em parceria com a Secretaria da Educação e com a Prefeitura Municipal de Bandeirantes, entre os mais trabalhados são: A preservação do Meio Ambiente, o Combate à Dengue e a Diversidade Cultural.
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO
	Diário de observação 
nº( 1 )
	Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário 
	
	Data: 29-04-19
	
	Local: R. São Paulo, n° 1574, Bandeirantes, Centro
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 hs às 11:30hs
	
	Professor (a) regente: Joyce Gonçalves
	
	Nível/Ano: 1° ano
	
	Estagiário (a): Carla Janayna Campos de Oliveira
	No primeiro dia de estágio, foi possível perceber a presença da rotina na instituição, embora cada turma se organizasse de diferentes maneiras. A entrada dos alunos é às 7h30min., onde são acolhidos pelo professor que está no seu dia de plantão juntamente com uma auxiliar que os recepciona e os encaminham para suas respectivas salas de aula.
A sala do 1º ano não é ampla, pois o número de aluno atendido é pouco, porém é bem decorada e aconchegante, além de possuir cortinas e quadro negro, tem alfabeto ilustrado, números personalizados, calendário decorado, painel de aniversariante, chamadinha, formas geométricas, cantinho da leitura e também janelinha do tempo, todos destacados nas paredes tornando a sala bem alegre.
Nas observações realizadas na sala do 1° ano do Ensino Fundamental, em primeiro momento pude perceber que a professora recebeu as crianças à porta da sala, ao estarem em seuslugares fizeram uma oração, logo depois a professora Márcia me apresentou à turma, onde mostraram muita empolgação com minha presença. Dando sequencia, a professora trabalhou com a agenda, na mesma é verificado o dia, o mês, e ano com criatividade, também trabalha o calendário usando a sentença matemática. Exemplo: dia 5 (2+3=5); (2+2+1)=5.
Em seguida, cantaram uma música, fizeram leitura dos cartazes e depois de um livro, com uma história pequena e sempre que os alunos trazem outros livros ou gibis de casa também são lidos, relatou a professora, em incentivo a leitura. Após, foram retomados os conhecimentos das aulas anteriores, realizadas as atividades do livro de Linguagem com as explicações da professora, que os orientava a todo momento.
As atividades escolhidas propõem um trabalho efetivo de leitura e escrita. A temática é abordada de forma atraente para as crianças, respeitam seu nível de aprendizagem e com mediação da educadora. A professora Márcia tem um domínio de sala excelente, os alunos são atenciosos sempre atentos as explicações, assim sendo torna a realização das atividades mais fácil.
	Diário de observação 
nº( 2 )
	Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário 
	
	Data: 30-04-19
	
	Local: R. São Paulo, n° 1574, Bandeirantes, Centro
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 hs às 11:30hs
	
	Professor (a) regente: Géssica Paula 
	
	Nível/Ano: 2° ano
	
	Estagiário (a): Carla Janayna Campos de Oliveira 
	Durante a entrada os alunos são acolhidos pelo professor que está no seu dia de plantão juntamente com uma auxiliar que os recepciona e os encaminham para suas respectivas salas de aula.
A sala do 2° ano também tem pouco espaço, mas bem decorada assim como a sala do 1° ano com cantinho da leitura, painéis ilustrados de numerais, silabário, aniversariante, chamadinha e um de expressões faciais segundo o comportamento da sala, o qual me chamou mais atenção.
Ao realizar o estágio de observação na sala do 2º ano, da professora Géssica, fui recebida pela coordenadora da escola, onde orientou para algumas normas de trabalho naquela semana na escola, chegando à sala a professora fez as apresentações, conversou com os alunos apresentando-me a eles como estagiária do curso de pedagogia, e me encontrava ali com o intuito de realizar o estágio, então todos os alunos pra desejar à mim boas vindas cantaram-me uma musiquinha, em seguida a professora convidou-me para ocupar uma carteira que segundo ela é reservada para as estagiárias.
Dando início a aula, a primeiro momento a professora fez leitura do silabário e dos numerais (do 50 à 100). Em seguida trabalhou com o livro de Linguagem ( com o emprego do M ou N). As aulas seguintes seriam literatura e artes, na literatura ela trabalhou a semana do Livro Infantil, bem como, sua importância para construção do nosso futuro. Na aula de artes, foi confeccionado um dedoche de cartolina onde estava impresso personagens do Sítio do Picapau Amarelo. 
Segundo o que observei do trabalho da professora em sala, ela valoriza tudo que os alunos conseguem produzir, com muita paciência e criatividade ela busca o aprimoramento de cada aluno, trabalhando de carteira em carteira tirando todas as dúvidas de cada aluno.
	Diário de observação 
nº( 3 )
	Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Data: 01-05-19
	
	Local: R. São Paulo, n° 1574, Bandeirantes, Centro 
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 hs às 11:30hs
	
	Professor (a) regente: Vanessa Suelen 
	
	Nível/Ano: 3° ano
	
	Estagiário (a): Carla Janayna Campos de Oliveira
	A sala do 3ª ano, segue o mesmo padrão das salas observadas anteriormente desde a chegada até as respectivas salas de aula. 
É bem semelhante à do 2º ano, contendo painel de aniversariantes, chamadinha, silabário simples, silabário das dificuldades ortográficas e números, calendário, e de comportamento.
Observei que os alunos receberam da professora uma folha xerocada, contendo uma atividade de matemática. O conteúdo era uma charada onde eles deveriam resolver a tabuada, para depois resolver as charadas, todas as palavras da charada eram escritas com (CH), aquele que apresentava alguma dificuldade a professora levava até a lousa para tirar suas dúvidas.
Em seguida foi trabalhado várias formas de ditados como: ditados mágico em que eram preparadas palavras e colocadas em uma caixa, para que eles mesmos sorteassem e lessem para os colegas escreverem no caderno. Quando tinham dificuldade na leitura a professora auxiliava-os. Ditados com gravura: era sorteado o desenho para que escrevessem o nome da figura. E por fim ditados de palavras. O ditado era corrigido de caderno em caderno, depois na lousa. 
Foi possível observar que as crianças são extremamente comunicativas e ativas, participando das atividades propostas sempre que solicitadas, demonstrando interesse e posicionamento diante das mesmas. A relação com a professora e demais colegas é muito boa o que contribui para o bom andamento das atividades e tranquilidade do próprio ambiente. A educadora desenvolve um trabalho que promove significação, interação e socialização para as crianças; as atividades propostas são realizadas considerando a criança e seu contexto, dentro do tema sugerido ou de acordo com a necessidade observada.
	Diário de observação 
nº( 4 )
	Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário 
	
	Data: 02-05-19
	
	Local: R. São Paulo, n° 1574, Bandeirantes, Centro 
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 hs às 11:30hs
	
	Professor (a) regente: Josiane Machado
	
	Nível/Ano: 4° ano
	
	Estagiário (a): Carla Janayna Campos de Oliveira
	A sala do 4º ano assim como as demais segue o mesmo padrão das outras salas, o que seria o padrão da escola segundo me foi relatado. Com cortinas iguais, armário para os alunos, quadro negro silabário cursivo ilustrado, calendário, banner com tabuadas de multiplicação e divisão, números ímpares e pares e painel de aniversariante.
Ao realizar o estágio de observação na sala do 4º ano, assim que cheguei os alunos já estavam organizados em duplas para produzirem uma receita, que segunda a professora era uma continuação da aula anterior, a mesma explicou que era uma sequência didática com duração de cinco aulas.
Seu objetivo com essa sequência é que os alunos fossem capazes de: 
Compreender a organização do texto; Ativar o conhecimento prévio na língua materna; Reconhecer a função do uso do verbo; escrever uma receita. A professora informou que havia os organizado em dupla para que um desse apoio ao outro colega caso houvesse dificuldade em executar a tarefa, assim ela também poderia dar uma atenção maior a eles. Segundo ela se todos conhecer seus colegas e as suas dificuldades, eles procuram respeitar a si mesmo e ao próximo.
Segundo a professora os objetivos foram alcançados, eles produziram a receita. Todas as receitas produzidas pelos alunos vão serem testadas por eles na própria escola, nas semanas seguintes. 
Em um segundo momento a professora passou no quadro um texto sobre o solo, terminando todos leram o texto, e ela explicou cada tipo de solo que existe no Brasil. Em seguida colocou uma atividade de complete no quadro em forma de perguntas. Onde deveriam ler o texto para depois responder as perguntas.
Observei que é turma com uma grande participação, durante a aula todos prestaram atenção nas explicações, fizeram algumas perguntas e realizaram as atividades com um excelente desempenho.
	Diário de observação 
nº( 5 )
	Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário 
	
	Data: 03-05-19
	
	Local: R. São Paulo, n° 1574, Bandeirantes, Centro 
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 hs às 11:30hs
	
	Professor (a) regente: Simone Santos
	
	Nível/Ano: 5° ano
	
	Estagiário (a): Carla Janayna Campos de Oliveira 
	Ao observar a sala do 5º ano, a professora iniciou a aula com uma oração, logo após, fez as apresentações, explicou o porque da minha presença na sala naquele dia.
Em seguida uma aluna ajudante do dia distribuiu os cadernos, enquanto a professora colocou no quadro o pensamento do dia: “O amor é omaior dos mandamentos deixando por Deus”. Trabalhou no caderno de caligrafia.
Dando sequência à aula, foi trabalhado no caderno de português exercício de gramática, adjetivos e verbos, e após no caderno de matemática trabalhou classificação de numerais.
Observei que é uma sala disciplinada, todos realizaram as atividades com sucesso. A professora sempre atenta tirando as dúvidas, conversando comigo permitiu que eu olhasse os cadernos com as provas.
A oportunidade serviu-me também para aprofundar o conhecimento sobre a realidade de cada aluno, pois ser professora nos dias de hoje precisa não só de dedicação, mas também de muito amor a profissão.
A estrutura física, bem com os itens que decoram a sala, seguem os padrões da escola e as necessidades da turma.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sempre há pessoas que tem uma história para contar, seja sobre sua experiência de vida nos áureos tempos de juventude, ou algum causo que, com certeza, irá transmitir um ensinamento de forma engraçada e que fará o ouvinte pensar sobre o assunto. Com o passar dos anos ganha-se próprias histórias, e por essa cultura que nos constitui damos continuidade à tradição, nos dispondo a contar as experiências vividas para os amigos e para quem quer que seja que se mostre interessado em ouvir.
Nylse Cunha (1994) acredita que a ludicidade oferece uma "situação de aprendizagem delicada", ou seja, que o professor precisa nutrir o interesse do aluno, sendo capaz de respeitar o grau de desenvolvimento das múltiplas inteligências do mesmo, do contrário a atividade lúdica perde completamente sua riqueza e seu valor, além do mais o professor deve gostar de trabalhar esse novo método sendo motivador a fazer com que os alunos gostem de aprender, pois se o educador não se entusiasmar pelo que ensina o aluno não terá o interesse em aprender.
Vivemos em uma época muito interessante na história da humanidade. Onde há muita informação e tanta comunicação chegando nos lares, nas escolas, nos trabalhos e lazer. Os atuais meios de comunicação e informação como TV, internet, revistas, jornais e vídeos prendem a atenção de todos. É preciso perceber seriamente os problemas que podem ser gerados no desenvolvimento integral do ser humano. Sendo caracterizado este período como individualismo. Crianças e adultos buscam e recebem as informações e os divertimentos, que a moderna tecnologia coloca ao alcance de todos, sem que para isso precisem envolver-se com os outros. A agitada vida profissional de nossa época faz com que no fim do dia todos estejam tão cansados que somente querem relaxar. O diálogo em família corre o risco de desaparecer, porque aquilo que os meios de comunicação oferecem parece mais interessante e não obriga ninguém a tomar posição.
De acordo com Bock (2002, p.98) diz que “o desenvolvimento humano”, refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento orgânico. O desenvolvimento mental é uma construção contínua, que se caracteriza pelo aparecimento gradativo de estruturas mentais. O crescimento orgânico entende-se aquele ligado ao desenvolvimento físico do ser humano, que acontece desde o nascimento.
Assim as histórias inventadas são importantes. A criança precisa saber de coisas que não fazem parte de sua experiência cotidiana. É comum ela ter um amigo imaginário ou atribuir qualidades humanas e sobrenaturais a um brinquedo ou a um animal. As conversas e as histórias desses personagens, unindo o real e o imaginário, dão aos pais muitas dicas sobre seus filhos, pois é nessas horas que a criança deixa transparecer sentimentos como medo, a insegurança, o ódio, o amor. Ler histórias para as crianças, é suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, e encontrar muitas ideias para solucionar questões - como os personagens fizeram... - é estimular para desenhar, para musicar, para teatralizar, para brincar... Afinal, tudo pode nascer de um texto, é o que afirma Abramovich (2003). 
Abramovich (2003) entende que “ouvir e ler histórias é também desenvolver todo o potencial crítico da criança. É poder pensar, duvidar, se perguntar, questionar... É se sentir inquieto, cutucado, querendo saber mais e melhor ou percebendo que se pode mudar de idéia... É ter vontade de reler ou deixar de lado de uma vez...”. 
“O livro é aquele brinquedo, por incrível que pareça que, entre um mistério e um segredo põe ideias na cabeça”. MARIA DINORAH
A contação de histórias, conduzida em um ambiente agradável, é uma das grandes oportunidades de desenvolvimento da imaginação infantil. Estes são momentos nos quais abrem-se oportunidades importantes para a construção de uma identidade social e cultural que será apresentada a criança. Por meio delas podemos enriquecer as experiências infantis, desenvolvendo a linguagem, ampliando vocabulário, formando o caráter, a confiança no bem e proporcionando a ela viver o imaginário.
Na maioria dos casos, a Escola acaba sendo a única fonte de contato da criança com o livro e, sendo assim, é necessário estabelecer-se um compromisso maior com a qualidade e o aproveitamento da leitura como fonte de prazer. (MIGUEZ, 2000, p. 28).
Acredita-se que é estimulando as crianças a imaginar, criar, envolver-se, que se dá um grande passo para o enriquecimento e desenvolvimento da personalidade, por isso, é de suma importância o conto; acredita-se, também, que a contação de história pode interferir positivamente para a aprendizagem significativa, pois o fantasiar e o imaginar antecedem a leitura. Utiliza-se da leitura, através da contação de histórias, como metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria de seu desempenho escolar, respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas.
PLANOS DE AULA PARA REGÊNCIA 
Plano de Aula
	PLANO DE AULA Nº 1
	Nome da Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Diretor (a): Valdirene Gusmão
	
	Estagiário (a): Carla Janayna Campos de Oliveira 
	
	Professor Regente ou Supervisor de Campo: Géssica Paula
	
	Ano: 2°
	
	Período: matutino
	
	Número de alunos: 22
	
	Data: 07-05-19 
	TEMA DA AULA
	Chapeuzinho Amarelo
	1. Objetivos
	· Despertar o gosto de ouvir histórias;
· Estimular a discussão sobre o assunto central da história;
· Participar ativamente da roda de conversa.
	2. Síntese dos procedimentos 
	Partindo do sentimento (medo), será oportunizado aos alunos a exposição de seu mundo imaginário. 
1. Dispor as crianças em círculo.
2. Dramatização da história “Chapeuzinho Amarelo”.
3. Roda de conversa.
4. Ilustração do medo individualizado.
5. Análise dos desenhos.
	3. Recursos
	Livro de história; chapéu de palha; fantoche; sulfite; lápis de cor. 
	4. Avaliação e/ou fixação 
	Será realizada através da participação dos alunos na contação de história e na roda de conversa. Se os objetivos foram atingidos. Se houve interesse dos alunos mediante ao tema trabalhado. Se houve atitudes de cooperação e participação de todos.
	5. Referências 
	BETTELHEIM B. A Psicanálise dos Contos de Fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007
COSTA, Beatriz. Medidores Dialógicos na Terapia Infantil: O Uso de Desenhos, Histórias e Brincadeiras. 2013. 9 f. Pesquisa teórica – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
GOBBI, Maria; LEITE, Maria Isabel. O Desenho da Criança Pequena: Distintas Abordagens na Produção Acadêmica. Reunião Anual da ANPED, Campinas, 1999. 
	PLANO DE AULA Nº 2
	Nome da Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Diretor (a): Valdirene Gusmão
	
	Estagiário (a): Carla Janayna Campos de Oliveira
	
	Professor Regente ou Supervisor de Campo: Géssica Paula
	
	Ano: 2°
	
	Período: matutino
	
	Número de alunos: 22
	
	Data: 08-05-19 
	TEMA DA AULA
	Dobradura e dramatização
	1. Objetivos
	· Entender a importancia de representar os personagens da história através de dobraduras;
· Estimular a criatividade e a socialização através de dramatizações;
· Desenvolver a coordenação motora fina.
	2. Síntese dos procedimentos 
	Exploraçãoda representação através da ludicidade. 
1. Organizar as carteiras em círculo.
2. Discussão sobre a atividade proposta.
3. Dobradura.
4. Exposição no pátio da escola. 
5. Representação da história infantil “Chapeuzinho Amarelo” através de dobraduras.
	3. Recursos
	Sulfite; cola branca; lápis de cor. 
	4. Avaliação e/ou fixação 
	A criança será avaliada de acordo com seu envolvimento e desempenho diante da atividade proposta.
	5. Referências 
	BUARQUE, C. Chapeuzinho Amarelo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
CORSO DL, CORSO M. A infância invade o conto de fadas. In: Cadernos da Appoa, 2005; 134:43-48.
FAGALI E. Q. Múltiplas faces do aprender. São Paulo: Unidas, 2000.
	PLANO DE AULA Nº 3
	Nome da Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Diretor (a): Valdirene Gusmão
	
	Estagiário (a): Carla Janayna Campos de Oliveira
	
	Professor Regente ou Supervisor de Campo: Géssica Paula
	
	Ano: 2°
	
	Período: matutino
	
	Número de alunos: 22
	
	Data: 09-05-19 
	TEMA DA AULA
	Contação de história e Ilustração
	1. Objetivos
	· Criar hábitos de limite nos momentos de concentração;
· Estimular a criatividade;
· Desenvolver a oralidade.
	2. Síntese dos procedimentos 
	Socialização mediante apresentação dos desenhos aos amigos, explicando o que desenhou.
1. Recontar a história “Chapeuzinho Amarelo”.
2. Exploração do livro individualmente.
3. Ilustração da história.
4. Exposição dos desenhos em sala. 
5. Discussão sobre a parte da história que chamou mais a atenção de cada um.
	3. Recursos
	Sulfite; lápis de cor; livro de história. 
	4. Avaliação e/ou fixação 
	Será através da observação do envolvimento da criança diante das propostas. Notar como foram as reações daquelas crianças mais caladas, das que resistem aos contatos, ou mesmo daquelas que demonstram certa euforia diante da atividade proposta. 
	5. Referências 
	 O terapeuta e o lobo: a utilização do conto na psicoterapia da criança. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
HISADA S. A utilização de histórias no processo psicoterápico: uma visão winnicottiana. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.
SOUZA MTCC. Desenvolvimento cognitivo e reconstituições de contos de fadas. In: Boletim de Psicologia, jul. - dez. 2000; 50(113):1-19.
	PLANO DE AULA Nº 4
	Nome da Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Diretor (a): Valdirene Gusmão
	
	Estagiário (a): Carla Janyna Campos de Oliveira
	
	Professor Regente ou Supervisor de Campo: Géssica Paula
	
	Ano: 2°
	
	Período: matutino
	
	Número de alunos: 22
	
	Data: 10-05-19 
	TEMA DA AULA
	Mímicas e Brincadeiras
	1. Objetivos
	· Incentivar a representação dos medos através de mímicas;
· Desenvolver a criatividade e a socialização;
· Despertar o gosto pelas brincadeiras infantis tradicionais.
	2. Síntese dos procedimentos 
	Os alunos ampliarão e discutirão com os demais a questão dos medos que cada um traz consigo e como afasta-los valendo-se de jogos e brincadeiras.
1. Organizar a sala em semicírculo. 
2. Jogo da mímica.
3. Representação individual dos medos através de mímica.
4. Confecção do jogo “amarelinha”.
5. Jogo da amarelinha e de cabra cega no pátio da escola.
	3. Recursos
	Durex colorido; lenço.
	4. Avaliação e/ou fixação 
	A avaliação será através do desempenho, na criação em grupo de forma solidária, se é capaz de improvisar e criar sequência de movimento, se interage com os colegas respeitando as qualidades individuais de movimento, cooperando com aqueles que têm dificuldade, aceitando as diferenças, valorizando o trabalho em grupos e se empenhando na obtenção de resultados.
	5. Referências 
	GUIMARÃES, Jussara Maria de Carvalho. A Ciranda das Crianças Fazendo Ciência em um Espaço Público – A Praça Dr. Chaves Montes Claros (MG). Universidade Federal de Uberlândia. Tese de doutorado.
VANIER A. Temos medo de quê? In: Ágora, Rio de Janeiro, 2006; 9(2).
VYGOTSKY LS. Pensamento e linguagem. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2000.
	PLANO DE AULA Nº 5
	Nome da Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Diretor (a): Valdirene Gusmão
	
	Estagiário (a): Carla Janayna Campos de Oliveira
	
	Professor Regente ou Supervisor de Campo: Géssica Paula
	
	Ano: 2°
	
	Período: matutino
	
	Número de alunos: 22
	
	Data: 13-05-18 
	TEMA DA AULA
	Relacionando o medo à imagem correspondente
	1. Objetivos
	· Aperfeiçoar a escrita e leitura;
· Entender a importância de falar sobre seus medos com um adulto;
· Desenvolver a percepção visual através do uso das diferentes imagens.
	2. Síntese dos procedimentos 
	As crianças relacionarão medos às imagens que correspondem, a partir daqueles citados na história.
1. Apresentação do Baú de fichas. 
2. Discussão sobre os medos citados na história Chapeuzinho Amarelo.
3. Ditado e leitura destes medos.
4. Reconhecimento da palavra relacionando à imagem.
5. Atividade xerocada.
	3. Recursos
	Baú; fichas com imagens diversas; cadernos; folhas xerocadas.
	4. Avaliação e/ou fixação 
	Através da observação do envolvimento com as propostas durante toda a aula. A partir da atividade desenvolvida, avaliar se compreenderam a importância de desafiar e vencer seus próprios medos, relacionando-os com seu bem-estar.
	5. Referências 
	SANS, Paulo de Tarso Cheida. Pedagogia do Desenho Infantil. Campinas, São Paulo: Átomo, 2001.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes Ansiosas, medo e ansiedade além dos limites. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. Formato: ePub. Modo de acesso: 149p. ISBN 978-85-390-0302-0 (recurso eletrônico).
TUPINAMBÁ, Felicidade, Perpétuo. O mundo interior da criança. Organizadoras, Felicidade Vasconcelos Tupinambá, Maria Verônica Vasconcelos Leite. 2ª Ed. Monte Claros: Unimontes, 2013.
	PLANO DE AULA Nº 6
	Nome da Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Diretor (a): Valdirene Gusmão
	
	Estagiário (a): Carla Janayna Campos de oliveira 
	
	Professor Regente ou Supervisor de Campo: Géssica Paula
	
	Ano: 2°
	
	Período: matutino
	
	Número de alunos: 22
	
	Data: 14-05-19 
	TEMA DA AULA
	Contação de histórias espontâneas - Brincadeiras tardicionais
	1. Objetivos
	· Desenvolver a oralidade através da contação de histórias espontâneas;
· Aprender a ouvir a história do outro;
·  Explorar a criatividade através das histórias.
	2. Síntese dos procedimentos 
	Momento de exposição de medos e anseios de cada um, com discussão sobre a melhor forma de soluciona-los. A recreação será o fechamento das aulas diante do tema proposto.
1. Dispor as crianças no pátio da escola. 
2. Contação de história vivenciada por cada aluno.
3. Roda de conversa.
4. Brincadeiras.
5.Recreação.
	3. Recursos
	Lanches diversificados; sacolinha surpresa.
	4. Avaliação e/ou fixação 
	A avaliação será contínua, levando-se em conta a evolução, participação, atenção e envolvimento dos alunos.
	5. Referências 
	COELHO, Bethy. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1999.
DOHME, Vânia. Técnicas de contar histórias. São Paulo: Informal, 2000.
VON FRANZ ML. A interpretação dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Achiamé, 1981.
DIÁRIOS DAS REGÊNCIA
Diários de Regência 
	Diário de regência nº 1
	Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Data: 07-05-19
	
	Local: Sala de aula
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 às 11:30
	
	Professor (a) regente: Géssica Paula
	
	Nível/Ano: 2°
	
	Estagiário (a):  Carla Janayna Campos de Oliveira
	Dando inicio a regência, iniciei a aula com roda de conversa abordando o tema que seria trabalhado “vencendo os Medos”, bem como o tempo que passaríamos juntos. Houve o momento de contação da história “Chapeuzinho Amarelo”, onde todos puderam participar da dramatização, assim expondo seus medos. Todos se envolveram muito e se mantiveram atentos e curiosos para ouvir os medos que cada um traz consigo. Exceto alguns mais timidos que se negou de relatar.
	Diário de regência nº 2
	Escola:  Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Data: 08-05-19
	
	Local: Sala de aula
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 às 11:30
	
	Professor (a) regente: Géssica Paula
	
	Nível/Ano:2°
	
	Estagiário (a):  Carla Janayna Campos de Oliveira
	No 2º dia foi entregue às crianças papel sulfite e foram orientados para montar um chapéu e a cara de um Lobo Mau através de dobraduras. A seguir foram levados até ao pátio para brincarem livremente com as dobraduras. Esta atividade exigiu muito, pois alguns alunos apresentaram dificuldades com as dobraduras tendo que ser atendidos individualmente.
	Diário de regência nº 3
	Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário 
	
	Data: 09-05-19
	
	Local: Sala de aula
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 às 11:30
	
	Professor (a) regente: Géssica Paula
	
	Nível/Ano: 2°
	
	Estagiário (a):  Carla Janayna Campos de Oliveira
	Iniciei o 3º dia de aula recontando a história de Chapeuzinho Amarelo com a utilização do livro infantil, neste momento as crianças puderam manusear o livro. Em seguida foi pedido às crianças que ilustrassem a história. A participação dos mesmos foi ativa mediante as atividades propostas.
	Diário de regência nº 4
	Escola:  Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Data: 10-05-19
	
	Local: Sala de aula
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 às 11:30
	
	Professor (a) regente: Géssica Paula
	
	Nível/Ano: 2°
	
	Estagiário (a):  Carla Janayna Campos de Oliveira
	No quarto dia as crianças participaram do jogo das mímicas, tendo que representar um medo através de mímicas para que os colegas tentassem advinhar. A seguir foram levadas ao pátio para brincarem de Amarelinha, confeccionadas no chão com durex colorido, após brincaram de cabra cega. Na atividade com mímicas alguns alunos se negaram em participar, talvez por timidez, mas mesmo assim ficaram observando e se divertiram muito.
	Diário de regência nº 5
	Escola: Escola Municipal Lêda de Lima Canário 
	
	Data: 13-05-19
	
	Local: Sala de aula
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 às 11:30
	
	Professor (a) regente: Géssica Paula
	
	Nível/Ano: 2°
	
	Estagiário (a):  Carla Janayna Campos de Oliveira
	O 5º dia a aula deu início com a apresentção de um baú às crianças, contendo dentro figuras que representavam os medos da menina da história Chapeuzinho Amarelo, para que advinhassem. Em seguida foi colado nos cadernos uma atividade xerocada com imagens da história infantil para serem pintadas. Houve uma grande participação de todos.
	Diário de regência nº 6
	Escola:  Escola Municipal Lêda de Lima Canário
	
	Data: 14-05-19
	
	Local: Sala de aula
	
	Hora de início/término da aula: 07:30 às 11:30
	
	Professor (a) regente: Géssica Paula
	
	Nível/Ano: 2°
	
	Estagiário (a):  Carla Janayna Campos de Oliveira
	No 6º e último dia de regência as crianças se dirigiram até ao pátio onde foi formado um círculo para que todos contassem algum momento que tiveram muito medo. Dando sequência foram orientados para participarem da brincadeira: Vamos passear na floresta. E para finalizar este momento de recreação, todos se deliciaram com um maravilhoso lanche.
Durante esses 6 dias de regência pude notar como ponto positivo que diante às atividades mais dinâmicas os alunos se apresentam ativos e entusiasmados. O ponto negativo é a dificuldade por parte de alguns quanto à alfabetização, necessitando de muita atenção do professor. Mas, com certeza foram momentos gratificantes, onde adquiri muitas experiências. E pude perceber o quanto a contação de história contribui na aprendizagem dos alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prática de ensino e Estágio Supervisionado, no Ensino Fundamental do 1º a 5º ano foi importante para a ampliação dos conhecimentos teóricos apreendidos no decorrer do curso de Pedagogia, pois forneceu novas experiências, para que o educador seja um profissional capaz de buscar novos horizontes, novas ideias e que possa efetivar uma prática docente voltada aos interesses dos educandos. 
A fundamentação teórica foi também um elemento imprescindível na busca de informações e soluções dos problemas que foram aparecendo durante todo o processo de montagem desse projeto de estágio supervisionado. Porém, pude contar com toda a orientação dada pela tutora de sala, as quais contribuíram para a construção de um conhecimento duradouro.
No entanto, o presente estágio me aproximou da realidade que envolve os alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, onde tive contato direto com a rotina desses professores, que são munidos de um planejamento rico em atividades voltadas à alfabetização dessas crianças.
Por estarem em processo de alfabetização, exigem muito cuidado e atenção do professor que deverá estar preparado para atender a todos, respeitando o ritmo e o nível de cada um.
De minha parte acredito que desenvolvi um trabalho que foi ao encontro do interesse desta faixa etária, por se tratar de uma história infantil que encanta a todos.
Enfim, através deste estágio me inteirei com um espaço educativo, onde pude refletir, de acordo com as experiências vivenciadas, as responsabilidades de um pedagogo em contextos variados.
Assim afirmo, que me sinto realizada pela conclusão deste projeto, pois contribuiu para o enriquecimento de meus conhecimentos enquanto futura pedagoga, e isto, é importante para o sucesso do trabalho docente.
1
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil. Gostosuras e bobices, São Paulo: Scipione, 1997.
ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: 2000.
AROEIRA, M.; SOARES, M.; MENDES, R. Didática de pré-escola: vida e criança: brincar e aprender. São Paulo: FTD, 1996, p. 167.
BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo: Perspectiva, 1993.
CASTRO, P. A.P et al. A importância do planejamento das aulas para organização do trabalho do professor na sua prática docente, ATHENA, Revista Científica de Educação, v.10,n.10,jan./jun.2008.
COELHO, N. Literatura: arte, conhecimento e vida. São Paulo: Peirópolis, 2000. 159p.
HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Tradução Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 2000.
JANUÁRIO, Rosana. A importância de contar história em sala de aula: Instrumento de trabalho na EI. 2011. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/10217/a-importancia-de-contar-historia-em-sala-de-aula-instrumento-de-trabalho-na-ei>. Acesso em: 02 abril, 2019.
MLYNARZ, Mônica. Medos infantis. Disponível em:
http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp. Acesso em: 25 março, 2019.
MONTENEGRO, Fábio, RIBEIRO, Vera Masagão. Nossa escola pesquisa sua opinião: manual do professor. 2. ed. São Paulo: Global, 2002.
Retratos da leitura no Brasil. 2ª Ed. Instituto Pró-Livro. 2008. Disponível em: http://www.prolivro.org.br/ipl/publier. Acesso em: 28 março 2019.
REZENDE, Vânia Maria. Literatura Infantil & Juvenil. Vivências e expressão criadora. São Paulo: Saraiva, 1997. 
SAWULSKI, V. Fruição e / ou aprendizagem através da Literatura Infantil na escola.1.2002abril 2003.
SILVA, Claúdia Marques Cunha. A importância de contar histórias para as crianças. Disponível em: http://www.profala.com/artigopsicopedagogia5.htm/>. Acesso em: 01, abril, 2019.
SCHÖN, Donald, A. In: Nóvoa, Antonio. Os Professores e sua formação. Dom Quixote, Lisboa, 1992. Texto: Formar Professores como Profissionais Reflexivos, pp.79-92.
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Lêda de Lima Canário– Bandeirantes PR, 2019.

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