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Material Cerâmico Processamentos e Aplicações Profa. Márcia Silva de Araújo Classificação quanto às Aplicações Classificação quanto às Aplicações Classificação quanto ao Processamento Classificação quanto ao Processamento Colagem de Barbotina Moldagem por Sopro Prensagem Prensagem Conformação Hidroplástica VIDROS Transições Temperatura X Viscosidade Temperatura de deformação Temperatura de tratamento térmico (recozimento) Temperatura amolecimento Temperatura de trabalho Temperatura de fusão Faixa de Trabalho T Na2 O Composição dos Vidros Moldagem por Sopro Pré-forma ou Parison Etapa de prensagem Etapa de sopro Laminação Tratamentos Térmicos de Vidros Recozimento Têmpera térmica Têmpera química Cristalização Recozimento Temperatura de tratamento térmico (recozimento)Na2 O É feita em toda peça de vidro que passa por um choque térmico durante a fabricação. A finalidade é dissipar as tensões congeladas. Têmpera (Revenimento)Térmica Tensão de compressão Tensão de tração Têmpera Química Etapas 1. Conformação da peça. 2. Imersão da peça em banho de KCl aquecido. 3. Resfriamento lento. Cristalização Etapas : 1. Composição (com TiO2) 2. Conformação da peça amorfa a quente 3. Resfriamento até a temperatura ambiente 4. Nucleação de cristais (na temperatura de máxima velocidade de nucleação) 5. Crescimento de cristais (na temperatura de máxima velocidade de cristalização) 6. Resfriamento a temperatura ambiente ▪ Material formado: vitrocerâmica Cristalização Tratamentos Térmicos de Vidros Recozimento – para relaxação de tensão de peças conformadas Têmperas térmica e química – ganho de resistência à tração Cristalização – ganho de resistência à tração e ao choque térmico Cerâmicas não Vítreas Classificação quanto ao Processamento Colagem de Barbotina Moldagem por Sopro Prensagem Prensagem Conformação Hidroplástica Fluxograma de Produção Argila em pó Moldagem por drenagem Queima Secagem Massa cerâmica Água + aditivos Prensagem isostática Torneamento Spray drying Extrusão Preparação da suspensão Moldagem por solidificação Colagem Colagem sob pressão Geleificação Consolidação por amido Massa plásticaMassa fluidaMassa seca Prensagem uniaxial Prensagem Isostática Prensagem Isostática SAMA, 2007 Prensagem Isostática Prensagem Isostática Conformação Hidroplástica Extrusão (Maromba) Conformação Hidroplástica Torneamento Por massa plástica Conformação Hidroplástica Torneamento Manual FIESP, 2006 Conformação Hidroplástica Torneamento Mecânico Colagem de barbotina (Slip Casting) Colagem de barbotina (Slip Casting) Dynacer, 2007 Colagem de barbotina (Slip Casting) SAMA, 2007 Colagem de barbotina (Slip Casting) Dynacer, 2007 Colagem sob pressão (pressure casting) MORENO, 1997 Colagem sob pressão (pressure casting) Colagem sob pressão (pressure casting) DORST, 2007 Colagem sob pressão (pressure casting) Colagem sob pressão (pressure casting) DORST, 2007 Colagem sob pressão (pressure casting) Potencial da técnica Máquina Disponível no Mercado Máquina Disponível no Mercado Colagem de barbotina (Slip Casting) Dynacer, 2007 Colagem em fita Secagem Quais os fatores que controlam a secagem? Perda de água com retração Perda de água sem retração Queima Mecanismos de densificação Vitrificação Sinterização Morfologia de peça Vitrificada Quartzo Fase vítrea Poros Molita Sinterização Mecanismo de transferência de massa Empescoçamento Formação de poros no interior dos grãos Morfologia de Peça Sinterizada Coalescência de partículas por meio de empescoçamento para formação de grãos policristalinos Vitrificação X Sinterização Vitrificação Sinterização Materiais Argilas (alumino silicatos) possuem um fundente (Feldspato) Óxidos, Carbetos, Nitretos... Mecanismo de densificação Formação de fase líquida Transferência de massa no estado sólido, sem ou pouca fase líquida Morfologia Cristais embebidos em fase vítrea Grãos Abrasivo Materiais: diamantes sintéticos, alumina, carbeto de silício, carbeto de tungnstênio, sílica Propriedades: dureza , resistência ao desgaste e tenacidade à fratura Tipos: Sinterizado Resinoso Abrasivos Sinterizados Sofre tratamento térmico a alta temperatura para sinterizar e densificar o abrasivo Abrasivos Resinosos As partículas de abrasivo são conformadas usando resinas poliméricas a baixa temperatura Refratários Baixa condutividade térmica, inerte, alta temperatura de fusão, não formação de fase líquida na temperatura de uso. Meio ácido Refratário ácido Meio básico Refratário básico Refratários e Isolantes O Isolante é mais poroso do que o Refratário Aglomerantes Aglomeranto que possui estabilidade em água depois de conformado. Ex: cimento e cal Aglomerante que dissolve em água após moldagem. Ex: gesso Cimento – Matérias-primas CALCÁRIO - constituídos basicamente de carbonato de cálcio CaCO3. ARGILA - São silicatos complexos contendo alumínio e ferro. Fornece os componentes Al2O3, Fe2O3 e SiO2. MINÉRIO DE FERRO GESSO – Para regular o tempo de pega por ocasião das reações de hidratação. Sua adição acontece no final do processo. Cimento – Matérias-primas Cimento http://www.abcp.org.br/basico_sobre_cimento/fabricacao.shtml Cimento Compostos do Cimento Matéria-primas Compostos Formados Sigla Calcário CaO + CO2 3CaO . SiO2 C3S 2CaO . SiO2 C2S Argila SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 + H2O 3CaO . Al2O3 C3A 4CaO . Al2O3 . Fe2O3 C4AF As reações de hidratação destes compostos dão origem ao processo de endurecimento do cimento. Compostos do Cimento Cimento Influência dos componentes na resistência à compressão: até 3 dias – é assegurada a resistência pela hidratação dos aluminatos e silicatos tricálcicos (C3A e C3S); até os 7 dias – praticamente a resistência é assegurada pelo aumento da hidratação do C3S; até os 28 dias – continua a hidratação do C3S responsável pelo aumento de resistência, com pequena contribuição do C2S; acima de 28 dias – o aumento da resistência passa a ser devido à hidratação do C2S. Cimento A hidratação descreve as reações entre o cimento e a água gerando um material sólido, a partir de transformações dos compostos químicos desidratados solúveis presentes no cimento em compostos hidratados, principalmente C-S-H gel e portlandita. Cimento Hidratado Cimento Hidratado Agulhas de Etringita Tipos de Cimentos CP I : Cimento Portland Comum CP I - S: Cimento Portland Comum com adição CP II - E: Cimento Portland Composto com Escória de Alto Forno CP II - Z: Cimento Portland Composto com Pozolana CP II - F: Cimento Portland Composto com Filler (Calcário) CP III: Cimento Portland de Alto Forno CP IV: Cimento Portland Pozolânico CP V - ARI: Cimento Portland Alta Resistência Inicial CP V - ARI: RS Cimento Portland Alta Resistência Inicial e Resistente a Sulfatos Cal CaCO3 calcinação CaO + CO2 Calcário Cal CaO + H2O Ca(OH)2 + calor Cal hidratada Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 Ciclo da Cal Gesso CaSO4.2H2Ocalcinação CaSO4.1/2H2O + ½ H2O Gipsita Gesso de Paris Hidratação 2 CaSO4.2H2O Gesso hidratado