Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
M A T E R IA L D E D IV U L G A Ç Ã O D A E D IT O R A M O D E R N A 100% de questões inéditas e exclusivas Professor, este é o seu material para uso em sala de aula. No site, você encontrará as provas no formato idêntico ao Enem, prontas para imprimir e entregar aos alunos. moderna.com.br/pnld capas.indd 13 7/10/14 10:08 AM M A T E R IA L D E D IV U L G A Ç Ã O D A E D IT O R A M O D E R N A 100% de questões inéditas e exclusivas Professor, este é o seu material para uso em sala de aula. No site, você encontrará as provas no formato idêntico ao Enem, prontas para imprimir e entregar aos alunos. moderna.com.br/pnld capas.indd 13 7/10/14 10:08 AM Vivemos um momento único no qual as novas tecnologias estão cada vez mais presentes no dia a dia. Nesse cenário, torna-se fundamental explorar outras possibilidades em sala de aula, reforçando seu papel transformador para expandir as perspectivas e acompanhar as realizações dos alunos. Por isso, nós da Editora Moderna queremos estar ao seu lado desenvolvendo materiais didáticos e serviços educacionais para diferentes perfis de aprendizagem e variadas formas de ensinar, que conectam conteúdo e tecnologia na medida certa para acompanhar sua trajetória a favor de uma educação de qualidade para o Brasil. dupla_abertura.indd 1 7/7/14 4:18 PM Conheça nossas obras aprovadas e folheie os livros digitais no site: www.moderna.com.br/pnld dupla_abertura.indd 2 7/7/14 4:18 PM Os simulados estão e struturados da segui nte forma: c Simulados de revisão do 1 º ano: distribuídos em 4 cadernos com 4 5 questões cada, um para cada área do co nhecimento: Linguag ens e suas tecnologias + Re dação; Matemática e suas tecnologias; Ciências Naturais e suas tecn ologias; e Ciências Humanas e suas tecnologias. c Simulados de revisão do 1 º e 2º anos: distribuído s em 4 cadernos com 4 5 questões cada. c Simulados de revisão de to do o Ensino Médio: distribuídos em 4 cad ernos com 45 questõ es cada. Cada simulado tem 2 versões, uma para o professor, com comentários bas eados nos distratores e descritivos do binômio competê ncia-habilidade dese nvolvida na questão; e outra para o aluno, oferecida em nosso site em arquivos prontos para imprimir com e spaços para resolução, seguindo formato idêntico ao E nem. Tudo para que o aluno tenha uma vivência signifi cativ a. Além disso, a escola poderá realizar um g rande simulado, reunindo os 4 cadern os de cada ano para formar um exame com as 18 0 questões e uma pr oposta de redação, como propo sto na prova original do ENEM. Esperamos levar para você uma forma prá tica de promover uma rev isão dos conteúdos e acompanhar o desem penho dos alunos, de forma conectada com as de mandas da atualidad e. Boa revisão! Este materi al faz parte da coleção de Simulad os ENEM, com 100% de qu estões inéd itas e exclus ivas para alunos e professor es da rede p ública de en sino. Desenvolve mos 12 simu lados espec iais, conside rando as novas de mandas do Ensino Méd io, a partir d as quatro gran des áreas d o conhecim ento propos tas pelo Enem. Nosso objet ivo é oferec er um subsí dio diferenciad o para ajud á-lo a comp reender a matriz de re ferência do ENEM na p rática e, sobretudo, auxiliar o pr ocesso de p reparação dos alunos para o maio r exame do país. Caro educador, instrucoes.indd 1 7/11/14 2:49 PM www.moderna.com.br/pnld Conheça os sim ulados por dentro: c No início de cada questão, o binômio competência-habilidade permite compreender na prática a matriz de referência do ENEM. c Os comentários são inseridos somente no material do professor, com base nos distratores de cada item. cAs páginas de questões seguem a mesma numeração dos simulados do aluno, para facilitar a localização. Baixe todas os volumes do professor e do aluno. Acesse o menu Serviços Educacionais e selecione o item simulados Enem. cNo site, você encontra os simulados do aluno, que vêm prontos para imprimir. instrucoes.indd 2 7/11/14 2:49 PM Desde 1998, o MEC aplica anualmente uma prova voltada aos estudantes de Ensino Médio do Brasil – é o Exame Nacional do Ensino Médio, ou simplesmente Enem. O objetivo principal do Exame é diagnosticar a qualidade do ensino no país. Contudo, ao longo dos anos de aplicação, e com adoção de melhorias metodológicas, outras funções foram agregadas a essa avaliação. DIFERENTES OBJETIVOS AO LONGO DOS ANOS Em 1998 c Avaliar o desempenho do aluno ao término da escolaridade básica, para aferir o desenvolvimento de competências fundamentais ao exercício pleno da cidadania. c Oferecer uma referência para que cada estudante possa proceder à sua autoavaliação, visando às escolhas futuras, tanto em relação ao mercado de trabalho quanto à continuidade dos estudos. c Estruturar uma avaliação da educação básica que sirva como modalidade alternativa ou complementar aos processos de seleção nos diferentes setores do mundo do trabalho. c Estruturar uma avaliação da educação básica que sirva como modalidade alternativa ou complementar aos exames de acesso aos cursos profissionalizantes pós-médios e ao Ensino Superior. Em 2006 Como o Enem não é uma avaliação obrigatória, para incentivar a participação dos estudantes, diversas universidades (em especial, as públicas), passaram a permitir o uso das notas no Enem como parte de seus processos seletivos. Nesse contexto, os objetivos do Exame passaram a ser: c Avaliar competências e habilidades desenvolvidas ao longo da educação básica. c Possibilitar que o aluno faça uso dos resultados alcançados no Enem em processos de seleção para o mercado de trabalho, nas instituições que utilizarem tal critério. c Permitir que o aluno use o Enem como alternativa ou como reforço ao vestibular, nas instituições que oferecerem esta possibilidade. c Proporcionar ao aluno a possibilidade de concorrer a uma bolsa pelo ProUni e outros programas governamentais de auxílio financeiro. Desde 2009 Com a adoção da Teoria de Resposta ao Item (TRI)para o cálculo das notas, os resultados das aplicações do Enem começaram a ser passíveis de comparação, o que possibilitou um acompanhamento das tendências de crescimento ou queda da aprendizagem. c Servir de referência para que cada cidadão possa proceder à sua autoavaliação com vistas em suas escolhas futuras, tanto em relação ao mundo do trabalho, quanto em relação à continuidade dos estudos. c Atuar como modalidade alternativa ou complementar aos processos de seleção nos diferentes setores do mundo do trabalho. c Atuar como modalidade alternativa ou complementar aos exames de acesso aos cursos profissionalizantes, pós-médios e à educação superior. Um panorama do Enem duplas_PB.indd 1 7/7/14 3:17 PM c Possibilitar a participação e criar condições de acesso a programas governamentais. c Promover a certificação de jovens e adultos no nível de conclusão do Ensino Médio. c Promover a avaliação do desempenho acadêmico das escolas de Ensino Médio, de forma que cada unidade escolar receba o resultado global. c Promover a avaliação do desempenho acadêmico dos estudantes ingressantes nas instituições de Ensino Superior. PORTAS ABERTAS PELO EXAME Um bom desempenho no Enem pode garantir ao participante o acesso a programas de incentivo governamentais, como: Prouni (Programa Universidade para Todos) Dirigidoaos estudantes egressos do Ensino Médio da rede pública ou particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar de até três salários mínimos, visa à concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e de formação específica, em instituições privadas de Ensino Superior. Sisu (Sistema de Seleção Unificada) Tendo a nota do Enem como único critério, o Sisu seleciona os candidatos às vagas das instituições públicas de Ensino Superior cadastradas. Ciência sem Fronteiras Programa do Governo Federal criado em 2011, que incentiva estudantes e pesquisadores a realizarem intercâmbio em instituições estrangeiras de alto nível, com o objetivo de potencializar o desenvolvimento tecnológico e científico. Desta maneira, as áreas prioritárias em que as bolsas são concedidas são ciências exatas e biológicas. AS UNIVERSIDADES Como já vimos, desde 2009, um dos objetivos do Enem é promover o acesso às instituições de Ensino Superior. Hoje em dia, diversas universidades utilizam a nota do Enem em seu processo seletivo, adotando uma das seguintes formas: c Como critério único de seleção, em substituição ao vestibular tradicional. c Como primeira fase do processo seletivo, mantendo a segunda fase elaborada pela instituição. c Com a concessão de um acréscimo à pontuação do candidato no processo seletivo organizado pela instituição, dependendo da pontuação obtida no Enem. c Como critério de preenchimento de vagas remanescentes. duplas_PB.indd 2 7/7/14 3:17 PM VANTAGENS DO NOVO ENEM Até 2008, a prova do Enem trazia 63 questões interdisciplinares, além da proposta de redação. As perguntas de múltipla escolha careciam de uma articulação direta com os conteúdos do Ensino Médio, e a metodologia de contabilização das notas impossibilitava a comparação dos resultados de diferentes edições. A partir de 2009, o exame passou a ser pensado de maneira que pudesse ser comparável no tempo, ou seja, a pontuação obtida em um determinado ano poderá ser cotejada com a de anos seguintes, de modo a permitir um acompanhamento das tendências de melhoria ou decréscimo da aprendizagem. Além disso, ele aborda mais explicitamente os componentes curriculares do Ensino Médio, com cada uma das provas sendo relativa a uma área do conhecimento: 1. Linguagens, códigos e suas tecnologias (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Espanhol e uma proposta de redação). 2. Matemática e suas tecnologias. 3. Ciências da natureza e suas tecnologias (Biologia, Física e Química). 4. Ciências humanas e suas tecnologias (História, Geografia, Sociologia e Filosofia). INTERDISCIPLINARIDADE E CONTEXTUALIZAÇÃO Sendo agrupadas em áreas de conhecimento ao invés das tradicionais disciplinas escolares, as questões do Enem são coerentes com o próprio conhecimento humano, que não é subdividido em “gavetas”, e sim concebido como uma ampla rede, mutável e heterogênea. Outra característica das questões do Enem é a contextualização, cujo objetivo é estabelecer relações entre o conhecimento e o mundo ao redor. No enunciado, elas apresentam uma situação-problema, desafiadora e claramente relacionada ao contexto. Para responder às questões, o aluno deverá se apoiar tanto em seus conhecimentos prévios como nas informações trazidas no próprio enunciado. Desta maneira, o candidato terá cinco notas diferentes: para as quatro áreas do conhecimento e para a redação. Assim, apesar do Enem não contemplar pesos distintos a essas áreas, as instituições de Ensino Superior podem atribuir seus próprios critérios, com a finalidade de classificar os candidatos entre as carreiras pleiteadas. TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM (TRI) Como vimos anteriormente, o Enem é pensado para que seja possível estabelecer uma comparação entre as notas de suas edições. Este é um dos atributos da metodologia chamada de Teoria de Resposta ao Item, que reúne o conjunto de modelos que relacionam uma ou mais habilidades com a probabilidade do candidato selecionar a resposta correta. A Teoria de Resposta ao Item engloba um conjunto de modelos matemáticos utilizados para o cálculo das proficiências dos alunos em um teste. Tomando como unidade básica de análise cada item isoladamente, a TRI relaciona a probabilidade de acerto do item com a competência do aluno. Essa relação tem sempre um caráter crescente; dessa forma, quanto maior a competência do respondente, maior a sua probabilidade de acertar o item. duplas_PB.indd 3 7/7/14 3:17 PM Os principais benefícios trazidos por essa Teoria são a garantia de comparabilidade dos resultados entre os anos de aplicação da avaliação (condição obrigatória para a verificação dos movimentos de melhoria ou de queda de rendimento do sistema educacional) e o auxílio ao desenvolvimento de uma interpretação pedagógica dos resultados, isto é, um diagnóstico dos conhecimentos e habilidades que os alunos demonstraram conhecer e realizar, e também daqueles que ainda precisam ser reforçados. Caráter nacional e sem decoreba Como um dos objetivos do Enem é democratizar o ensino, possibilitando aos estudantes uma maior mobilidade entre as universidades do país, o conteúdo das questões do Exame não contêm particularidades pontuais de determinadas regiões do país, garantindo igualdade aos candidatos dos mais diversos lugares. Além disso, as provas correlacionam mais diretamente as habilidades ao conjunto dos conteúdos habitualmente estudados no Ensino Médio. Desta maneira, preserva-se o predomínio absoluto de questões que buscam explorar não o simples resgate da informação, mas a aplicação prática do conhecimento. ENEM 2014 A edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio bateu o recorde de candidatos aptos, com 8.721.946 pessoas – 21% de crescimento em relação ao ano passado. Este é apenas um entre outros números expressivos da prova que acontecerá nos dias 8 e 9 de novembro de 2014. De acordo com o ministro da Educação, Henrique Paim, o crescimento foi acima da expectativa, que era de 8 milhões de inscritos, e tem como justificativa um “despertar em torno da questão da educação, especialmente com o crescimento das oportunidades oferecidas pelo Governo Federal”. Outro número de destaque foi o de inscritos com mais de 20 anos: quase 4 milhões, sendo que 1,35 milhão está acima dos 30. “Nós temos uma dívida educacional muito grande. Essa é uma boa notícia. As pessoas estão vendo que podem retomar os estudos. Isso é bom para o País”, afirmou Paim. Confira outros números relacionados às inscrições do Enem 2014 (Fonte: INEP): c Gênero: 58,11% são homens e 44,88% são mulheres c Regiões: Sudeste – 35,27%; Nordeste – 32,99%; Sul – 11,97%; Norte – 10,89%; Centro-Oeste e Distrito Federal – 8,88% duplas_PB.indd 4 7/7/14 3:17 PM CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Competência de área 1: Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H1 – Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. H2 – Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científi co e tecnológico. H3 – Confrontar interpretações científi cas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. H4 – Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade. Competência de área 2: Identifi car a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. H5 – Dimensionar circuitos ou dispositivoselétricos de uso cotidiano. H6 – Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum. H7 – Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida. Competência de área 3: Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científi co-tecnológicos. H8 – Identifi car etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias -primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos. H9 – Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fl uxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos. H10 – Analisar perturbações ambientais, identifi cando fontes, transporte e/ou destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais. H11 – Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos. H12 – Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios. Competência de área 4: Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científi cos, aspectos culturais e características individuais. H13 – Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos. H14 – Identifi car padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros. Matriz de Referência do Enem matrizes.indd 5 7/11/14 2:48 PM H15 – Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos. H16 – Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos. Competência de área 5: Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. H17 – Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráfi cos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica. H18 – Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às fi nalidades a que se destinam. H19 – Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental. Competência de área 6: Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações- problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científi co-tecnológicas. H20 – Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes. H21 – Utilizar leis físicas e/ou químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e/ou do eletromagnetismo. H22 – Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais. H23 – Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específi cos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou econômicas. Competência de área 7: Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações- problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científi co-tecnológicas. H24 – Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas. H25 – Caracterizar materiais ou substâncias, identifi cando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou produção. H26 – Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identifi cando transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos. H27 – Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios. Competência de área 8: Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações- problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científi co-tecnológicas. H28 – Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros. H29 – Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias-primas ou produtos industriais. H30 – Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identifi cando aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente. matrizes.indd 6 7/11/14 2:48 PM Untitled-1 1 7/11/14 5:25 PM PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Leia atentamente as instruções seguintes 1. Este caderno de teste contém 45 questões numeradas de 1 a 45, relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; 2. Não dobre, não amasse, nem rasure a Folha de Respostas. Ela não pode ser substituída. 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas pelas letras a, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente a questão. 4. Na Folha de Respostas, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço da alternativa, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, conforme o exemplo abaixo: A B C D E Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 5. O tempo disponível para esta prova será determinado pelo professor aplicador. 6. Reserve os 15 minutos finais para marcar sua Folha de Respostas. Os rascunhos e as marcações assinaladas neste caderno não serão considerados na avaliação. 7. Quando terminar a prova, devolva sua Folha de Respostas para o aplicador. 8. Você será excluído do exame caso: a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b. se ausente da sala de provas levando consigo o caderno de questões e/ou a Folha de Respostas antes do prazo estabelecido; c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma. SIMULADO DO exAMe nAcIOnAL DO enSInO MéDIO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO UM ENSINO PARA A VIDA neme Material do Professor SimulAdO ENEm – Pág. 2 Questão 1 QE00287 C5 Entender métodos e procedimentos pró- prios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. H17 Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e repre- sentação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discur- sivo, gráficos, tabelas, relações matemáti- cas ou linguagem simbólica. Observe a imagem. Disponível em: <https://www.facebook.com/photo.php?fbid=5648 17180253855&set=a.199586326776944.42500.128363930565851 &type=1&theater>. Acesso em: 06 fev. 2014. Portanto, para termos água é preciso usá-laa somente para consumo restrito à nossa sobre- vivência. B unicamente para beber, tomar banho e lavar roupas. C à vontade nos meses de chuva, evitando seu uso nos meses de estiagem. D e evitar desperdícios e perdas em vazamen- tos, por exemplo. E à vontade sempre, pois a água tem um ciclo natural e não acaba. Justificativa: O uso consciente da água significa que devemos evitar seu desperdício e perdas em vazamentos, transportes e usos desne- cessários, como lavar as calçadas. a várias aplicações em processos in- dustriais, por exemplo, não são neces- sários para a sobrevivência, mas são muito úteis à vida moderna. B a vida moderna requer mais que esses usos básicos da água. C o uso em demasia não é uso conscien- te da água. D resposta correta. E o uso consciente não é usá-la em ex- cesso. Ciências da Natureza e Suas Tecnologias SimulAdO ENEm – Pág. 3 Questão 2 QE00319 C8 Apropriar-se de conhecimentos da biolo- gia para, em situações-problema, inter- pretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H29 interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implica- ções para o ambiente, a saúde, a pro- dução de alimentos, matérias-primas ou produtos industriais. leia o texto. ALuguEL DE ABELHAS AJuDA A prODu- zir mAiS mAçãS, ABACATES E mELõES (…) Agricultores estão alugando colmeias de criadores de abelhas – chamados de api- cultores – para aumentar a produção de frutas como maçã, abacate e melão. No Sul do país, a estimativa é de que 60 mil colmeias sejam alugadas todo ano por produtores de maçã. As abelhas se encarregam da polinização das flores, que é a transferência do pólen entre elas e que leva à formação dos frutos. O vento, outros insetos e até morcegos tam- bém realizam a tarefa, mas as abelhas são as principais polinizadoras. Além de receberem pela prestação do servi- ço aos produtores de frutas — de R$ 50 a R$ 70 por colmeia, no caso de pomares de maçã —, os criadores de abelha também lucram com a venda do mel produzido no período. Nos Estados unidos, os apicultores che- gam a receber até uS$ 150 (R$ 358) por colmeia para polinização de amendoeiras, afirma o presidente da CBA (Confederação Brasileira de Apicultores). prODuçãO DE mAçãS é DEpENDENTE DO TrABALHO fEiTO pELOS iNSETOS As macieiras são completamente depen- dentes da polinização por insetos para dar frutos, diz o professor Afonso inácio Orth, do curso de Agronomia da uFSC (universidade Federal de Santa Catarina). Ele afirma que, no Estado, é costume co- locar duas ou três colmeias de abelhas por hectare, o que rende 35 toneladas de maçãs na área. um experimento feito pela uFSC com seis colmeias por hectare fez a produti- vidade pular para 79 toneladas, diz Orth. (…) Disponível em: <http://economia.uol.com.br/agronegocio/ noticias/redacao/2014/02/19/aluguel-de-abelhas-ajuda-a- produzir-mais-macas-abacates-e-meloes.htm>. Acesso em 20 fev. 2014. A respeito do assunto da reportagem, é correto afirmar que a o “aluguel” de abelhas é prejudicial para o ambiente, já que as abelhas introduzidas po- linizam as plantas em demasia, prejudicando espécies nativas. B o uso de “abelhas alugadas” é uma alternativa barata e economicamente viável, mas deveria ser proibida por alterar o ambiente. C as “abelhas alugadas” ajudam a aumentar a produção das lavouras, aumentando a disper- são das sementes e ajudando o plantio. D o uso comercial de abelhas é uma ótima op- ção para aumentar a produção e também é ecologicamente viável, gerando, no entanto, muito impacto no ambiente. E o aumento do número de insetos polinizadores aumenta a eficiência da polinização, sendo uma opção econômica e ecologicamente viável. SimulAdO ENEm – Pág. 4 Justificativa: Conforme o texto, o uso de abelhas au- menta a polinização e, assim, aumenta a produção. Como o processo feito por es- ses insetos é natural, é uma alternativa econômica e ecologicamente viável. a não existe polinização em demasia, além disso, a polinização de espécies cultiva- das não prejudica as plantas nativas. B as abelhas realizam a polinização, que é um processo natural, portanto, não prejudica o ambiente. O que prejudi- ca é o uso de defensivos agrícolas e o próprio desmatamento para abrir área para as lavouras. C conforme o texto, as abelhas fazem a po- linização, não a dispersão de sementes. D como as abelhas fazem um processo natural e benéfico para as plantas, não causam grande impacto ambiental. E resposta correta. Questão 3 QE00451 C2 identificar a presença e aplicar as tecno- logias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. H7 Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de mate- riais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida. uma família que está preocupada com o sobrepe- so resolve entrar em dieta de reeducação alimentar. Todos estão dispostos a levar uma vida mais saudá- vel, cortando alimentos muito calóricos e praticando exercícios físicos. Até compraram uma balança digi- tal caseira para ajudar no controle do peso. Para manter o estímulo elevado, decidiram que o integrante da família que conseguir a maior redu- ção de peso ao longo da semana poderá escolher o filme que irão assistir no cinema. Após a terceira vitória consecutiva do pai, o filho descobre que, ao invés de fazer a última leitura de massa da semana no banheiro, como todos fazem, o pai leva a balança a uma área externa, ligeiramente inclinada. O filho acusa o pai de fraude e exige uma retrata- ção. Ao analisar a acusação do filho, o pai a recusa-se a fazer a retratação e explica que a aceleração da gravidade é igual em todos os lu- gares da Terra e, portanto, não foi beneficiado. B recusa-se a fazer a retratação, dizendo que não foi beneficiado porque a massa é a mes- ma independentemente do local que esteja, mudando apenas o Peso (força-peso). C recusa-se a fazer a retratação, explicando que o ângulo de inclinação do piso não influencia em nada na leitura do peso, que depende apenas da massa e da aceleração da gravida- de local. D aceita a acusação, pois sabe que, no plano inclinado, a força normal que dará a leitura da balança depende do cosseno de inclinação do ângulo do piso. E aceita a acusação, pois sabe que, no plano inclinado, a força normal que dará a leitura da balança depende do seno de inclinação do ângulo do piso. SimulAdO ENEm – Pág. 5 Justificativa: O filho está certo em acusar o pai. A medi- da da leitura do peso de um corpo em uma balança se dá pela reação normal ao piso, que é sempre perpendicular. Se o piso es- tiver inclinado, a força normal dependerá da projeção da força peso em relação à vertical, dada pelo cosseno do ângulo en- tre a horizontal e o piso. Espera-se que o aluno saiba como funcio- na a balança digital caseira, bem como os conceitos relativos ao plano inclinado. a O aluno não sabe que a aceleração da gravidade não é a mesma em qualquer ponto da Terra, depende da latitude e altitude. Não há evidências na resposta da dependência com o plano inclinado. B O aluno não interpreta a evidência do plano inclinado e responde o que habi- tualmente se pergunta da relação mas- sa e peso. C O aluno não interpreta a evidência do plano inclinado e assinala esta alterna- tiva por conter a expressão do cálculo do peso. D resposta correta. E O aluno erra a função trigonométrica que leva à resposta, escolhendo a op- ção que permite calcular a componente do peso paralela ao plano e não a com- ponente oposta à normal à superfície. Questão 4 QE00373 C1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas comoconstruções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H1 Reconhecer características ou proprie- dades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. 190 160 60 BATIMENTOS CARDÍACOS Por minuto Essa frequência cardíaca é o máximo da normal- mente preconizada durante a atividade física. O ritmo alto de batimentos pode fazer com que o co- ração não bombeie o sangue adequadamente. Se isso ocorrer, o aluno poderá sentir tontura e moleza. O gráfico acima foi retirado do artigo intitulado “Ninguém nunca se afogou no próprio suor”, publi- cado em 12 de fevereiro de 2014, na revista Veja. de acordo com o texto, os praticantes de Crossfit atingem essa frequência cardíaca durante os trei- nos. Não é à toa que os desmaios e vômitos são constantes nessa prática esportiva. O equivalente ao máximo número de batimentos cardíacos, em hertz, vale: a 5,26 × 10–3. B 3,16 × 10–1. C 2,00. D 3,16. E 1,90 × 102. SimulAdO ENEm – Pág. 6 Justificativa: 190/60 = 3,16 Hz. Espera-se que o aluno reconheça que a in- formação dada já é a frequência e, portan- to, só tenha a necessidade de transformar a unidade min para segundo, resultando em hertz. a O candidato confunde frequência com período e faz 1/190. Erra também a unidade. B O candidato transforma corretamente de min para segundo, mas confunde frequência com período e faz 1/3,16. C O candidato transforma o valor errado, para fugir do cálculo com decimal. D resposta correta. E O aluno apenas transforma para nota- ção científica o valor 190. Questão 5 QE00322 C3 Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instru- mentos ou ações científico-tecnológicos. H8 identificar etapas em processos de obten- ção, transformação, utilização ou recicla- gem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos. leia o texto. “O mundo não pode se dar ao luxo de abrir mão da mineração, que é um dos motores da economia global e que está na base do siste- ma industrial. mas talvez possa ser possível fazê-la de uma forma mais eficiente. É nessa direção que caminham os esforços de cientistas que pretendem substituir os méto- dos tradicionais da atividade mineradora por ou- tros, que se aproveitam do trabalho silencioso e invisível dos micro-organismos, particularmente bactérias, em um processo de biomineração. Bactérias naturalmente encontradas junto a grandes depósitos de minérios de cobre, de ní- quel e de ouro vêm sendo estudadas por cien- tistas, que buscam uma forma economicamen- te viável de extrair esses minerais da natureza, por meio de um processo conhecido como bio- lixiviação ou bio-hidrometalurgia. A grande vantagem é que, na biomineração, a liberação do material de interesse não exige queima, como nos métodos tradicionais, o que elimina a emissão de gases poluentes, como o monóxido de carbono e o dióxido de enxofre. Os micro-organismos mineradores conso- mem substâncias conhecidas como sulfetos, e os convertem em ácido sulfúrico, que aca- ba tornando solúveis os minérios de interesse econômico. Estes, por sua vez, são recupera- dos posteriormente, na forma sólida. Cerca de 20% do cobre produzido no mun- do já é extraído por biomineração e boa parte dele vem do Chile, onde o processo está mais desenvolvido, graças ao trabalho de cientistas com a calcopirita, CuFeS2, o minério bruto de onde é extraído o cobre. Disponível em: <http://www.unesp.br/aci_ses/revista_ unespciencia/acervo/32/biomineracao>. Acesso em: 20 fev. 2014. SimulAdO ENEm – Pág. 7 Em relação a biomineração, explicada no texto, pode-se dizer que a o uso biotecnológico de bactérias naturais é útil à mineração, pois aumenta a eficiência no primeiro passo do processo, que é a extração do metal. B as bactérias citadas no texto, além de extrair os metais, também os transformam em forma sólida, dispensando o uso de siderúrgicas. C o uso de bactérias transgênicas permite ex- trair metais da natureza, evitando o lançamen- to de poluentes para a atmosfera. D o uso de bactérias transgênicas na mineração é empregado no processo de extração do minério e depois na sua transformação em metal sólido. E com o uso das bactérias é possível extrair os metais da natureza sem gerar impacto am- biental, como o desmatamento. Justificativa: Segundo o texto, as bactérias, que são naturais (portanto, não são transgênicas) realizam a primeira etapa da mineração, que é a extração do metal. E isso impede o lançamento de gases poluentes para a atmosfera. B o texto diz que as bactérias somente extraem o metal do minério. C o texto diz que as bactérias são natu- rais, portanto não são transgênicas. D o texto diz que as bactérias são naturais, portanto não são transgênicas, e não transformam o metal em forma sólida. E nenhuma atividade humana é isenta de impactos ambientais. A mineração gera desmatamentos e outros proble- mas ambientais. Questão 6 QE00341 C5 Entender métodos e procedimentos pró- prios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. H17 Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e repre- sentação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discur- sivo, gráficos, tabelas, relações matemáti- cas ou linguagem simbólica. um programa de entrevistas americano e um pro- grama de auditório brasileiro apresentaram um quadro um tanto quanto diferente: o apresentador mostrava um objeto e perguntava para a plateia se ele boiaria ou não quando colocado na água. Aparentemente bastante divertido, o clímax da brincadeira se dava quando, após ouvir os palpi- tes da plateia, o apresentador mergulhava os ob- jetos em uma bacia cheia d´água. dados: densidade da água 1,0 g/cm3. imagine agora que o apresentador desses pro- gramas perguntasse a você se, caso o universo fosse preenchido por água, qual planeta boiaria? Sua resposta seria: a Vênus, que tem massa igual a 4,90 × 1027g e volume igual a 9,32 × 1026 cm3. B Terra, que tem massa igual a 6,00 × 1027 g e volume igual a 1,08 × 1027 cm3. C marte, que tem massa igual a 6,42 × 1026 g e volume igual a 1,62 × 1026 cm3. D Júpiter, que tem massa igual a 1,90 × 1030 g e volume igual a 1,44 × 1030 cm3. E Saturno, que tem massa igual a 5,70 × 1029 g e volume igual a 8,06 × 1029 cm3. SimulAdO ENEm – Pág. 8 Justificativa: Espera-se que o aluno leia e interprete o texto corretamente, encontre a densidade dos planetas descritos e perceba que o único que boiaria é Saturno (0,7 g/cm3 < 1 g/cm3). um aluno mais atento, observando os valores descritos em notação científica, saberia dizer, mesmo sem calcular, que Saturno boiaria, apenas porque é o único que apresenta massa inferior ao volume. O aluno deve saber como se calcula a den- sidade dos corpos, a condição de flutuação e cálculo envolvendo notação científica. a O candidato pode optar por essa alter- nativa por acreditar que o fator massa é o que determina se um corpo flutua ou não e, sendo assim, escolheria Vê- nus por se tratar do planeta de menor massa entre as opções. B O candidato pode optar por essa alter- nativa por acreditar que o fator possuir água é o que determina se um corpo flutua ou não, e sendo assim, escolhe- ria Terra por se tratar do único planeta a possuir água. C O candidato pode optar por essa alter- nativa por acreditar que o fator volume é o que determina se um corpo flutua ou não e, sendo assim, escolheria mar- te por se tratar do planeta de menor volume entreas opções. D O candidato pode optar por essa alter- nativa por acreditar que o fator vo- lume é o que determina se um corpo flutua ou não e, sendo assim, escolhe- ria Júpiter por se tratar do planeta de maior volume entre as opções. E resposta correta. Questão 7 QE00340 C6 Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico- -tecnológicas. H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movi- mentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes. “O trabalho que Roger Penrose e eu elabo- ramos entre 1965 e 1970 demonstrava que, (...) as singularidades produzidas pelo colap- so gravitacional ocorrem apenas em lugares como buracos negros, onde elas são decen- temente escondidas da visão externa por um horizonte de eventos.” HAWKING, Stephen W. Uma breve história do tempo, p. 129. (1988). “A falta de horizonte de evento significa que não existem buracos negros — no sentido de regimes do qual a luz não pode escapar para o infinito”, afirma o físico em seu artigo. “Há, no entanto, horizontes aparentes que persis- tem por um período de tempo.” HAWKING, Stephen W. Disponível em: <http://veja.abril. com.br/noticia/ciencia/stephen-hawking-diz-que-buracos- negros-nao-existem>. Acesso em: 30 jan. 2014. O contínuo estudo sobre buracos negros, Teoria da Relatividade geral e Física Quântica fez com que o cientista Stephen W. Hawking, após mais de 40 anos, reavaliasse suas concepções sobre os buracos negros. Sobre os buracos negros, ainda é possível afirmar que são corpos celestes a extremamente densos e quentes, dotados de uma imensa força gravitacional. B infinitamente leves e pequenos, tal qual pre- visto pela Teoria do Big Bang (A grande Ex- plosão). C extremamente densos, oriundos do colapso gravitacional de estrelas massivas. D de baixíssima luminosidade, capazes de se- rem vistos somente com o uso de telescópio. E com raio de horizontes de evento bem defini- dos, perpétuos e imponderáveis. SimulAdO ENEm – Pág. 9 Justificativa: Buracos negros são corpos celestes oriun- dos da fase final de evolução de estrelas com massa superior a 1,4 massas solares que, quando colapsam, criam no espaço- -tempo uma região de intensa força gravi- tacional. pela teoria de Schwarzchild, são corpos pequenos, mas de imensa densida- de, na qual a velocidade de escape é tão grande que supera a velocidade da luz. a O candidato pode optar por esta al- ternativa por acreditar que um bura- co negro, por ser uma estrela, ainda é quente. Na fase final, a temperatura das estrelas é muito baixa. B O candidato pode optar por esta alter- nativa por acreditar que os buracos negros se relacionam com a Teoria do Big Bang. C resposta correta. D O candidato pode optar por esta alter- nativa por acreditar que um buraco ne- gro, por ser uma estrela, ainda emite luz, mas bem pouca. Não é possível detectar buracos negros com instru- mentos ópticos. E O candidato pode optar por esta alter- nativa se ignorar o que foi apresentado na nova pesquisa de Hawking. Questão 8 QE00386 C6 Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico- -tecnológicas. H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movi- mentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes. Percebendo o interesse da sua filha pelos filmes de aventura como os de indiana Jones, o pai re- solve criar um “mapa do tesouro” e esconde uma surpresa no quintal de sua casa. Apesar da pouca idade da criança e certa confusão natural entre “di- reita e esquerda”, após algumas tentativas, ela en- contra o tesouro escondido e comemora bastante. Na tentativa correta, sabe-se que a criança, no plano do mapa, deslocou-se sucessivamente 1) 3 m na horizontal, sentido leste; 2) 1 m na vertical, sentido sul; 3) 3 m na horizontal, sentido leste; 4) 2 m na vertical, sentido sul; 5) 1 m na horizontal, sentido oeste; 6) 3 m na vertical, sentido sul; 7) 2 m na horizontal, sentido oeste; 8) 2 m na vertical, sentido norte; dessa forma, o deslocamento resultante da criança foi de a 5 m na diagonal, sentido noroeste-sudeste. B 7 m na diagonal, sentido noroeste-sudeste. C 8 m na vertical, sentido sul. D 9 m na horizontal, sentido leste. E 17 m na diagonal, sentido nordeste-sudoeste. SimulAdO ENEm – Pág. 10 Justificativa: pela adição de vetores, a resultante ho- rizontal é 3 m para leste, e a resultante vertical é 4 m sul, portanto, ao aplicar o teorema de pitágoras, encontramos o des- locamento total de 5 m, diagonal, noroes- te-sudeste. Espera-se que o aluno tenha aprendido a soma vetorial e saiba diferenciar desloca- mento de espaço percorrido. a resposta correta. B O aluno encontra as resultantes par- ciais, mas não faz corretamente a soma vetorial final. C O aluno apenas soma algebricamente os vetores na vertical. D o aluno apenas soma algebricamente os vetores na horizontal. E o aluno calcula o espaço percorrido, ao invés do deslocamento. Questão 9 QE00420 C5 Entender métodos e procedimentos pró- prios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. H17 Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e repre- sentação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discur- sivo, gráficos, tabelas, relações matemáti- cas ou linguagem simbólica. ÁCiDO CLOrÍDriCO O composto químico ácido clorídrico é uma solução aquosa, altamente ácida, de cloreto de hidrogênio (HCl). É extremamente corro- sivo e deve ser manuseado apenas com as devidas precauções. O ácido clorídrico é nor- malmente utilizado como reagente químico, e é um dos ácidos fortes que se ioniza comple- tamente em solução aquosa. O ácido clorídri- co concentrado tem um pH menor que 1. uma solução aquosa de HC 1 molar tem pH = 0. O ácido clorídrico foi descoberto pela pri- meira vez em torno do ano 800 pelo alquimis- ta persa Jabir ibn Hayyan (geber), misturan- do sal comum com ácido sulfúrico (vitríolo): 2 NaC + H2SO4 → Na2SO4 + 2 HC C� H Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki%c3%81cido_ clor%c3%addrico>. Acesso em: 16 maio 2014. ionização é um processo químico no qual se pro- duzem íons, espécies químicas eletricamente car- regadas, pela perda ou ganho de elétrons a partir de átomos ou moléculas neutras. Na ionização de um ácido, por exemplo, a mo- lécula de água é responsável por capturar um hidrogênio que está polarizado positivamente no ácido, formando o íon hidroxônio (H3O +) e um ânion (A–, sendo A um elemento ou composto pre- sente no ácido). Quanto maior o grau de ionização de um ácido, maior será a força desse ácido. SimulAdO ENEm – Pág. 11 Suponha que 100 ml de solução aquosa de ácido clorídrico, preparada pela dissolução de 1,46 g do gás HC, foi diluída com água para um volume final de 400 ml. Podemos dizer sobre o pH da solução obtida e sobre as ionizações dos ácidos clorídrico e sulfúrico que, dados: massa molar do HC = 36,5g/mol a pH = 4 e a ionização do ácido clorídrico é mais alta que do ácido sulfúrico. B pH = 1 e a ionização do ácido clorídrico é mais alta que do ácido sulfúrico. C pH = 2 e a ionização do ácido sulfúrico é mais alta que do ácido clorídrico. D pH = 1 e a ionização do ácido clorídrico é mais baixa que do ácido sulfúrico. E pH = 4 e a ionização do ácido clorídrico é mais baixa que do ácido sulfúrico. Justificativa: O aluno precisa saber calcular concentra- ção molar (m = n/V); diluição de soluções (miVi = mfVf) e saber calcular o pH de so- luções eletrolíticas. Cálculo da concentração molar do HCl na solução antes da diluição: m = 1,4636,5 0,1 L m = 0,4 mol/L Após diluição miVi = mfVf 0,4 × 0,1 = mf × 0,4 mf = 0,1 mol/L como o ácido ioniza 100% temos [H+] = 1 × 10–1 mol/L então pH = 1 Numa reação entre um sal e um ácido so- mente ocorre a reação de dupla troca se ácido formado for mais fraco que o ácido dos reagentes. a anotando esta alternativa, o aluno não soube calcular a concentração da solu- ção após diluição e também não sabe a força de ácidos. B anotando esta alternativa, o aluno não sabe força de ácidos. C anotando esta alternativa, o aluno não sabe cálculo de concentração e pH. D resposta correta. E anotando esta alternativa, o aluno não soube calcular a concentração da solu- ção após diluição. SimulAdO ENEm – Pág. 12 Questão 10 QE00460 C4 Compreender interações entre organis- mos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionan- do conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais. H14 identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros. BAixAS CONCENTrAçõES DE CÁLCiO A hipocAlcemiA (vAlor bAixo do cál- cio sAnguíneo) é umA concentrA- ção de cálcio no sAngue inferior A 8,8 mg por decilitro de sAngue. A concentração de cálcio no sangue pode ser baixa em resultado de vários problemas di- ferentes. A hipocalcemia é mais frequente nas perturbações que têm como resultado uma perda crônica de cálcio na urina ou uma inca- pacidade para o mobilizar a partir dos ossos. A maior parte do cálcio no sangue é transporta- da pela proteína albumina; por este motivo, a escassez de albumina no sangue produz nele uma baixa concentração de cálcio. Disponível em: <http://www.manualmerck.net/>. Acesso em 28 fev. 2014. uma mulher, preocupada com sua saúde óssea, resolveu tomar 1 comprimido de cálcio por dia para que não precisasse se preocupar com a in- gestão de cálcio em sua dieta. A bula avisava que cada comprimido contém 0,5 g de cálcio. Considerando que o comprimido de cálcio seja totalmente absorvido no organismo e que um ser humano adulto tem 5 l de sangue corpóreo, o consumo de cálcio para essa mulher, ao tomar esse comprimido, está a bom, com sobra de 60 mg de cálcio. B ruim, com falta de 456 mg de cálcio. C bom, com valor mínimo de cálcio recomendado. D ruim, com falta de 412 mg de cálcio. E ruim, com falta de 8,3 mg de cálcio. Justificativa: 8,8 mg ——— 0,1 L de sangue x ———— 5 L x = 440 mg de cálcio no sangue, que ga- rante a prevenção da hipocalcemia. comprimido tem 500 mg – 440 mg neces- sários = 60 mg de sobra. a resposta correta. B anotando esta alternativa, o aluno er- rou em considerar 8,8 mg de cálcio por L de sangue, e não por dL. C anotando esta alternativa, o aluno se enganou pois a quantidade mínima de cálcio é de 440 mg nos 5 L de sangue corpóreo. D anotando esta alternativa, o aluno errou pois retirou dos 500 mg de cálcio do comprimido 88 mg de cálcio em 1 L de sangue; esqueceu que o corpo tem 5 L. E anotando esta alternativa, o aluno con- siderou a necessidade de cálcio 8,8 mg e retirou 0,5 g esquecendo de acertar as unidades e também de analisar por 5 L de sangue. SimulAdO ENEm – Pág. 13 Questão 11 QE00288 C5 Entender métodos e procedimentos pró- prios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. H17 Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e repre- sentação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discur- sivo, gráficos, tabelas, relações matemáti- cas ou linguagem simbólica. Observe a figura abaixo. Disponível em: <https://www.facebook.com/Invdes/photos/a.1015 0100715594742.284501.341168879741/10152256993629742/?typ e=1&theater>. Acesso em: 05 fev. 2014. A brincadeira feita com ela está relacionada a a descoberta das leis da hereditariedade, atra- vés de estudos em ervilhas, por louis Pasteur. B descoberta da cura ou prevenção de doenças, como a raiva, por louis Pasteur. C proposição da teoria de evolução das espé- cies, feita por louis Pasteur. D descoberta acidental da penicilina, um antibió- tico, feita por Alexander Fleming. E descoberta da estrutura química do dNA, por James Watson e Francis Crick. Justificativa: A charge cita o sobrenome de Louis pas- teur e fala sobre prevenção de infecção, portanto, faz uma brincadeira com a desco- berta de vacinas feitas por Louis pasteur. a as leis da hereditariedade foram des- cobertas através de estudos em ervi- lhas, mas foi feita por gregor mendel. B resposta correta. C a teoria da evolução das espécies foi proposta primeiramente por Jean Bap- tiste Lamarck. D a alternativa se relaciona com cura de infecções, mas não com Louis pasteur. E apesar de a alternativa estar correta, não se relaciona com pasteur, nem com infecção. SimulAdO ENEm – Pág. 14 Questão 12 QE00445 C3 Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instru- mentos ou ações científico-tecnológicos. H10 Analisar perturbações ambientais, iden- tificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais. A queima do gNV é reconhecidamente uma das mais limpas, praticamente sem emissão de mo- nóxido de carbono. dessa forma, o gás Natural Veicular representa, sem dúvida, a melhor opção de combustível para utilização em centros urba- nos, onde os controles de poluição estão ficando cada vez mais rigorosos. Por não possuir enxo- fre em sua composição, a queima do gás Natural não lança compostos que produzem chuva ácida quando em contato com a umidade atmosférica, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade de vida da população. O uso mais conhecido, atualmente, do metano é na mistura gasosa chamada gNV (gás natural veicular). Além disso, ele também é empregado como combustível em indústrias. Sua aplicação como combustível apresenta a seguinte equação: CH4(g) + 2 O2(g) → CO2(g) + 2 H2O(g) Além de reduzir significativamente a emissão de CO, a utilização de gNV evita a formação da chu- va ácida, por não produzir uma substância preju- dicial ao meio ambiente, cuja fórmula é a H2SO4 B HNO3 C H2CrO7 D HC E H2CO3 Justificativa: O aluno deve saber a fórmula do monóxido de carbono, bem como os produtos sulfuro- sos que acontecem na combustão de subs- tâncias que possuem enxofre. O anidrido sulfúrico e o anidrido sulfuroso formados na queima de gasolina, por exemplo, que possui enxofre, reagem com água forman- do ácido sulfuroso e ácido sulfúrico. S + O2 → SO2 SO2 + 1/2 O2 → SO3 SO3 + H2O → H2SO4 S + 3/2 O2 → H2SO4 a resposta correta. B Anotando esta alternativa o aluno de- monstra não saber que a combustão libera óxidos de enxofre em combustí- veis derivados do petróleo. C Anotando esta alternativa o aluno de- monstra não saber o que é ácido pro- veniente de óxidos de enxofre. D Anotando esta alternativa o aluno de- monstra não saber o que é ácido pro- veniente de óxidos de enxofre. E Anotando esta alternativa o aluno de- monstra ter confundido a formação da chuva ácida com a saída de gás carbô- nico. Os óxidos de enxofre são mais res- ponsáveis pela formação da chuva ácida. SimulAdO ENEm – Pág. 15 Questão 13 QE00387 C6 Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico- -tecnológicas. H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movi- mentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes. Na leitura de um Cd (Compact disc), a superfície do Cd passa porcima de um dispositivo de lei- tura com certa velocidade linear. Esta velocidade linear deve ser mantida constante durante toda a leitura. Quando o dispositivo de leitura está lendo os dados da região próxima do centro do Cd, ele está a uma distância de r = 20 mm do centro do disco. Já para leituras na beirada, esta distância é maior e vale r = 60 mm (considere 2π = 6,3). Se a velocidade linear é 1,26 m/s, podemos afirmar que o número de rotações por minuto (rpm) é: a 0,2 rpm próximo ao centro e 0,6 rpm próximo à beirada. B 3,3 rpm próximo ao centro e 10 rpm próximo à beirada. C 10 rpm próximo ao centro e 3,3 rpm próximo à beirada. D 200 rpm próximo ao centro e 600 rpm próximo à beirada. E 600 rpm próximo ao centro e 200 rpm próximo à beirada. Justificativa: Aplicando corretamente a expressão v = 2 · π · f · r, transformando corretamen- te as unidades, encontraremos 10 Hz ou 600 rpm para a frequência próxima ao cen- tro e 3,3 Hz ou 200 rpm para a frequência próxima à beirada. Espera-se que o aluno saiba relacionar velo- cidade escalar com frequência angular, bem como entenda que as rotações no centro são bem maiores do que nas beiradas, pois é necessário se manter a velocidade linear. a O aluno utiliza a expressão correta, mas erra ao não transformar mm em m e Hz em rpm. B O aluno utiliza a expressão correta, mas erra ao transformar Hz em rpm e inverte a interpretação de centro e beirada. C O aluno utiliza a expressão correta, mas erra ao transformar Hz em rpm. D O aluno utiliza a expressão correta, transforma corretamente as unidades mas inverte a interpretação de centro e beirada. E resposta correta. SimulAdO ENEm – Pág. 16 Questão 14 QE00443 C3 Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instru- mentos ou ações científico-tecnológicos. H10 Analisar perturbações ambientais, iden- tificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais. A corrosão é um processo de oxidação de um metal devido a um agente natural (O2, H2O, CO2, H2S) provocando alteração na superfície metálica. Oxidação: m → mx+ + x e– ferro Fe 2+ Fe 2+ fluxo de elétrons Gota de água O2O2 OH - OH - e- e- e- e- Hidróxido de ferro forma-se e precipita-se O hidróxido rapidamente oxida-se e forma ferrugem A ação da célula eletroquímica conduzida pela energia da oxidação continua o processo de corrosão. A ação do cátodo reduz o oxigênio do ar formando íons hidróxido. A ação do ânodo causa perfurações (pts) no ferro Disponível em: <http://knowledgeispowerquiumento.files. wordpress.com/2011/11/corrosionhyperphysics1.gif>. Acesso em: 27 fev. 2014. A Estátua da liberdade é um bom exemplo de for- mação do azinhavre (zinabre) esverdeado, pro- duto da oxidação do cobre metálico presente em sua estrutura. usando o metal cobre para analisar a corrosão da estátua e sabendo que no ambiente onde ela está existe alto teor de umidade, pode- mos dizer que o azinhavre é representado pela equação. Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/_vyHiNz0Cr9Y/S-l-COb taI/AAAAAAAAABE/CQNTsLLnz8w/s1600/1.jpg>. Acesso em 27 fev. 2014. a 2 Cu + 3CO2 ⇒ 2CuCO3 B Cu + 2H2O ⇒ CuOH + CuO + H2 C 2 Cu + O2 ⇒ 2 CuO D Cu + 2NaC ⇒ CuC2 + 2Na E 2 Cu + H2O + O2 + CO2 ⇒ Cu(OH)2 + CaCO3 Justificativa: O aluno deve saber que a oxidação é a re- ação do metal doador de elétrons com oxi- gênio do ar formando óxido básico que, na presença de água, logo se transforma em bases. a Anotando esta alternativa o aluno de- monstra não saber que a reação de oxirredução acontece entre o metal e o oxigênio do ar, formando óxido básico que em contato com a água transfor- ma-se em hidróxido. B Anotando esta alternativa o aluno de- monstra não saber que a oxirredução acontece entre o oxigênio do ar, e não diretamente da água com o metal. C Anotando esta alternativa o aluno re- conhece a oxirredução, mas não en- tendeu que em locais úmidos a oxi- dação forma hidróxidos após o óxido básico ter sido formado. D Anotando esta alternativa o aluno se equivoca achando que o metal reage com o sal do ambiente marinho. E resposta correta. 2Cu + O2 → 2CuO 2CuO + H2O + CO2 → Cu(OH)2 + CuCO3 2Cu + H2O + O2 + CO2 → → Cu(OH)2 + CaCO3 SimulAdO ENEm – Pág. 17 Questão 15 QE00419 C7 Apropriar-se de conhecimentos da quími- ca para, em situações-problema, inter- pretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H24 utilizar códigos e nomenclatura da quími- ca para caracterizar materiais, substân- cias ou transformações químicas. de acordo com definição da iuPAC, a solubilida- de de uma solução saturada é expressa como uma proporção de um soluto designada no seio de um solvente determinado. A solubilidade pode ser defi- nida em unidades de concentração, fração molar, razão molar e de outras unidades. O termo solubili- dade designa tanto fenômeno qualitativo do proces- so (dissolução), como expressa quantitativamente a concentração das soluções. A solubilidade de uma substância depende da natureza do soluto e do sol- vente, assim como da temperatura e da pressão às quais o sistema é submetido. O gráfico abaixo demonstra o Coeficiente de Solubilidade (CS) de alguns sais em função da temperatura. 100 10 20 20 30 30 40 40 50 50 60 60 70 70 80 80 90 90 100 100 110 NaNO3 KNO3 KC� NaC� Ce2(SO4)3 temperatura °C gr am as d e sa l p or 1 00 g de á gu a Disponível em: PUC/Campinas - vestibular. Analise o diagrama a seguir, que relaciona a solu- bilidade de dois sais A e B com a temperatura; e julgue os itens de i a V. g sal/100 g H2O B A 250 200 150 100 50 0 20 40 60 80 100 t (°C) i. Existe uma única temperatura na qual a solu- bilidade de A é igual à de B. ii. A 20 °C, a solubilidade de A é menor que a de B. iii. A 100 °C, a solubilidade de B é maior que a de A. iV. A solubilidade de B mantém-se constante com o aumento da temperatura. V. A quantidade de B em 275 g de solução satu- rada à temperatura de 80 °C é igual a 150 g. A alternativa que apresenta as afirmativas corre- tas em relação ao diagrama está representada apenas em a i, ii e iii. B ii, iii e V. C i, iii e V. D ii, iV e V. E i, ii e iV. SimulAdO ENEm – Pág. 18 Justificativa: O aluno deve saber interpretar gráficos de solubilidade: i) Correto (T = 40°C): CS(A) = CS(B) ii) Errado (T = 20°C): CS(A) > CS(B) iii) Correto (T = 100°C): CS(B) > CS(A) iV) Errado (dissolução endotérmica) V) Correto (T = 80°C) 120g B ——— 100g H2O ——— 220g sol sat x —————————————– 275g x = 150g a o item ii está Errado (T = 20°C): CS(A) > CS(B) B o item ii está Errado (T = 20°C): CS(A) > CS(B) C resposta certa D os itens ii e iV estão errados ii, erra- do (T = 20°C): CS(A) > CS(B) iV, errado (dissolução endotérmica) E os itens ii e iV estão errados ii, erra- do (T = 20°C): CS(A) > CS(B) iV, errado (dissolução endotérmica) Questão 16 QE00450 C7 Apropriar-se de conhecimentos da quími- ca para, em situações-problema, inter- pretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H25 Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econô- micas ou ambientais de sua obtenção ou produção. Henri Louis Le Chatelier (Paris, 8 de ou- tubro de 1850 — miribel-les-Èchelles, 17 de junho de 1936) foi um químico e metalurgista francês. Contribuiu significativamente para o desen- volvimento da termodinâmica, é conhecidopela descoberta da lei do equilíbrio químico (1888). Formulou o denominado Princípio de le Chatelier (1888), sobre relações entre va- riações de temperatura e pressão. Também trabalhou com calor específico em gases a altas temperaturas e métodos de medição de temperaturas. Promoveu a aplicação de quí- mica na indústria francesa, especialmente na produção de gás amônia, cimento, aço e ce- râmica. Podemos sinteticamente considerar os princípios da lei de le Chatelier sendo: • Um aumento na concentração dos reagen- tes ou uma diminuição na concentração dos produtos desloca o equilíbrio para a di- reita no sentido da formação dos produtos. • Um aumento na pressão do sistema des- loca a reação para o lado que tiver menos moléculas gasosas. • Um aumento de temperatura desloca o equilíbrio no sentido da reação endotér- mica. uma diminuição na temperatura desloca o equilíbrio em direção à reação exotérmica. • O uso do catalisador acelera a reação como um todo, porém não provoca aumen- to de rendimento de nenhum dos compo- nentes da reação. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Louis_Le_ Ch%C3%A2telier>. Acesso em: 27 fev. 2014. SimulAdO ENEm – Pág. 19 A indústria química, para aumentar o rendimento de reações reversíveis, utiliza alguns mecanismos de deslocamento de equilíbrios buscando aumen- tar a formação de produtos. Na reação N2 + 3 H2 ⇔ 2NH3 com ∆H < 0, para melhorarmos a produção de NH3 os estudos de le Chatelier nos orientam a a Aumentar a temperatura e diminuir a pressão. B diminuir a temperatura e retirar o produto du- rante a sequência da reação. C Aumentar a pressão e diminuir os reagentes durante a sequência da reação. D Aumentar produtos e reagentes durante a se- quência da reação. E diminuir pressão e temperatura. Justificativa: O aluno deve saber os efeitos de desloca- mento de equilíbrio. Neste caso, como a reação é exotérmica, o rendimento de NH3 aumenta se resfriar- mos a reação. Como temos menor volume gasoso nos produtos, devemos aumentar a pressão sobre o sistema. podemos tam- bém retirar NH3 conforme vai sendo forma- do para que o equilíbrio se desloque no sentido de formar mais NH3, anulando a perturbação provocada. a Anotando esta alternativa o aluno de- monstra não reconhecer um processo exotérmico e endotérmico e aumentan- do a temperatura haverá um desloca- mento de equilíbrio para o lado endo- térmico, no caso, oposto ao desejado. B resposta correta. C Anotando esta alternativa o aluno acerta a perturbação de aumento de pressão, pois a formação da amônia tem menor volume gasoso que os ga- ses que a formam, porém, ao diminuir a concentração dos reagentes ocorre uma perturbação de formação dos rea- gentes prejudicando o rendimento em favor da amônia. D Aumentando a concentração de rea- gentes poderemos produzir mais amô- nia, mas ao acrescentarmos amônia prejudicamos sua formação, deslocan- do o equilíbrio na formação de mais re- agentes. E Anotando esta alternativa o aluno de- monstra saber que um processo exotér- mico é favorecido em baixas temperatu- ras, porém, ao diminuirmos a pressão permitimos a formação de gases do equilíbrio que, neste caso, é o desloca- mento no sentido de mais reagentes. SimulAdO ENEm – Pág. 20 Questão 17 QE00452 C3 Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instru- mentos ou ações científico-tecnológicos. H10 Analisar perturbações ambientais, iden- tificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais. O conhecimento dos equilíbrios químicos gasosos contribuiu muito para melhorar o entendimento de reações químicas que afetam a vida humana na terra. A invenção de sprays e aparelhos de ar condicionado visava trazer maior conforto. No en- tanto, causaram, como resultado final, a destrui- ção de um escudo natural insubstituível, além de não reciclável: a camada de ozônio. O oxigênio monoatômico (nascente) é responsá- vel pela absorção dos raios ultravioleta de menor comprimento de onda a 160 km de altitude. Já o oxigênio que respiramos também existe a 110 km de altitude e é responsável pela absorção de raios ultravioleta de médio comprimento de onda. A camada de ozônio está a 40 km de altitude e é responsável pela absorção dos raios ultraviole- ta de longos comprimentos de onda. Essas três camadas impedem que os raios ultravioleta che- guem até a biosfera, protegendo a raça humana de diversas doenças, tais como o câncer. Em elevadas altitudes, ocorre o equilíbrio químico entre os gases oxigênio e ozônio: 2O2 = O3 + O Substâncias como o CloroFluorCarbono, também chamado CFC, provocam o deslocamento desse equilíbrio para a esquerda, de modo que a con- centração de ozônio diminui causando a formação de buracos na camada de ozônio. Sabendo que a degradação do ozônio ocorre pri- meiro pela decomposição das moléculas de CFC por meio da radiação solar na estratosfera (CH3C (g) → CH3 (g) + C(g), a reação que melhor expli- ca a ação dos CFC(s) sobre a camada de ozônio deixando-a deficiente em O3 é melhor represen- tada por a F2 + O3 → F2O + 2 [O] B C2 + O3 → C2O3 C CH3 + O3 + C → H2CO2 + CO + C D C + O3 + [O] → 2 O2 + C E 2C + O3 → C2O + [O] Justificativa: O aluno deve saber que existe o equilíbrio oxigênio ↔ ozônio na atmosfera formando o oxigênio nascente. Os CfC(s) liberam o Cl que ataca o ozônio e o oxigênio nas- cente do equilíbrio, formando gás oxigê- nio e devolvendo o cloro que continua fa- zendo o estrago no equilíbrio da camada de ozônio. C(g) + O3 → CO(g) + O2 CO(g) + [O]3 → C(g) + O2 C + O3 + [O] → 2O2 + C a anotando esta alternativa, o aluno não percebeu que os CfC(s) deixam o clo- ro atacando o oxigênio nascente do equilíbrio da camada de ozônio. B anotando esta alternativa, o aluno ape- nas juntou todas as substâncias e não reconheceu que nos CfC(s) não tem gás cloro livre. C anotando esta alternativa, o aluno não percebeu que o radical livre metil não forma ácido metanoico na atmosfera. D resposta correta. E anotando esta alternativa, o aluno er- rou na reação formando óxido de clo- ro, deixando um oxigênio nascente que poderia inclusive formar ozônio em contato com O2. SimulAdO ENEm – Pág. 21 Questão: 18 QE00444 C3 Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instru- mentos ou ações científico-tecnológicos. H9 Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos. As propriedades coligativas são propriedades que se originam a partir da presença de um soluto não volátil e um solvente. A intensida- de da ocorrência dessas propriedades varia de acordo com a quantidade de partículas en- contradas na solução. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/quimica/por- que-se-coloca-sal-no-gelo-para-esfriar-mais-rapido-.htm>. Acesso em: 27 fev. 2014. Certas propriedades físicas de um solvente, tais como temperatura de ebulição e de solidificação, são alteradas quando nele dissolvemos um soluto não volátil. Para se verificar esse fato, quatro sais distintos foram dissolvidos em frascos contendo a mesma quantidade de água, formando as solu- ções i, ii, iii e iV, como indica o esquema a seguir: I II III IV 0,2 mol de MgSO4 0,1 mol de k2SO4 0,1 mol de AI2(SO4)3 0,1 mol de ZnSO4 As relações de igualdade ou de desigualdade en- tre as temperaturas de congelamento são correta- mente representadas por a iV < i < ii < iii B iii < i < ii < iV C iV < ii < i < iii D iii< ii < i < iV E iii < ii = i = iV Justificativa: O aluno deve saber que solutos não vo- láteis interferem no comportamento do solvente modificando pontos de ebulição, congelamento e pressão de vapor. Estas modificações são os efeitos coligativos causados pela adição do soluto. resposta: mgSO4 ⇒ mg 2+ + SO4 2– 0,2 0,2 0,2 ( 0,4 mols de íons) K2SO4 ⇒ 2K + + SO4 2– 0,1 0,2 0,1 ( 0,3 mols de íons) A2(SO4)3 ⇒ 2A 3+ + 3SO4 2– 0,1 0,2 0,3 ( 0,5 mols de íons) znSO4 ⇒ zn 2+ + SO4 2– 0,1 0,1 0,1 ( 0,2 mols de íons) Sabendo que a maior concentração de íons provoca maior efeito coligativo na solução, podemos prever que a solução mais concentrada de íons é a solução iii apresentando, portanto, a menor tempe- ratura de congelamento, e a solução mais diluída é a iV, portanto, terá a maior tem- peratura de congelamento. a anotando esta alternativa o aluno de- monstra não entender que a concen- tração de íons determina o efeito co- ligativo. Quanto mais concentrado maior o efeito coligativo. B resposta correta. C anotando esta alternativa o aluno de- monstra não entender que solução di- luída tem menor efeito coligativo. D anotando esta alternativa o aluno de- monstra ter errado o cálculo das con- centrações de íons das soluções i e ii. E anotando esta alternativa o aluno de- monstra ter errado o cálculo das con- centrações de íons das soluções i, ii e iV. SimulAdO ENEm – Pág. 22 Questão 19 QE00388 C7 Apropriar-se de conhecimentos da quími- ca para, em situações-problema, inter- pretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H26 Avaliar implicações sociais, ambientais e/ ou econômicas na produção ou no consu- mo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos. A escala de pH abaixo mostra a variação de cores de um indicador (X) conforme seu contato com soluções de diferentes características químicas. Escalas comparativas são bastante úteis no co- tidiano das pessoas para que se possa avaliar a força de ácidos e bases e consequências que po- dem ser causadoras de danos físicos. O pH de uma solução 0,2m de ácido acético (HAc), sabendo que, nessa diluição, o grau de ionização é igual a 0,5% após ser tocado nessa solução será a 2. B 3. C 5. D 6. E 1. Justificativa: O aluno precisa lembrar de como calcular pH usando grau de dissociação [H+] = m × α pH = –log [H+] [H+] = 0,2 × 0,005 ( grau de dissociação em porcentagem deve ser dividido por 100) [H+] = 1 × 10–3 mol/L pH = –(–3) + 0 pH = 3 a anotando esta alternativa, o aluno apenas usou o número inteiro da con- centração molar do ácido. Não sabe calcular concentração de H+. B resposta correta. C anotando esta alternativa, o aluno não sabe calcular concentração de íons H+ e usou o número inteiro do grau de dissociação. D anotando esta alternativa, o aluno não tem ideia de como calcular a concen- tração de íons H+ e através do nome ácido acético pensou que seria um áci- do fraco, portanto, próximo de 7. E anotando esta alternativa, o aluno multiplicou 0,2 por 0,5 sem realizar a divisão por 100 da porcentagem do grau de dissociação. Dessa forma, ob- têm-se 1 × 10–1 m de H+ cujo pH daria 1. SimulAdO ENEm – Pág. 23 Questão 20 QE00282 C1 Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso co- mum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. Observe o esquema abaixo relativo à reprodução de plantas com sementes. Flor da planta A Flor da planta B fecundação semente fruto grão de pólen dois aventureiros apresentam um programa de aventura (chamado “Parques São Paulo”) de um canal de TV por assinatura. Em um dos episódios no qual era apresentado o Par- que Estadual Campos do Jordão (também conhecido como Horto Florestal), a apresen- tadora viu uma bromélia fixada em um tron- co de árvore e perguntou ao guia do parque “como as bromélias paravam naqueles luga- res”. O guia respondeu que “os pássaros visi- tam flores e se ‘sujam’ de pólen, quando lim- pam os bicos, os esfregam nas árvores e as bromélias se desenvolvem nesses troncos”. A resposta dada pelo guia para a pergunta feita pela apresentadora do programa está a errada, já que as plantas com sementes, como as bromélias se espalham através das sementes. A função do grão de pólen é per- mitir a fecundação cruzada e, assim, a maior variabilidade genética nessas plantas. B correta, já que agentes polinizadores, como os pássaros e abelhas, têm por função polini- zar as plantas, ou seja, levar as suas semen- tes para locais distantes da planta-mãe, per- mitindo a disseminação da espécie. C correta, pois os pássaros e outros animais levam, por acidente, o pólen de uma planta para outro local mais distante. No novo local o pólen germina e dá origem a uma planta da mesma espécie visitada pelo animal. D errada, já que para existir a semente não há necessidade de polinização. Assim, a planta desenvolve a semente e esta pode ser disper- sa por animais, pelo vento ou pela água. E errada, pois é a semente que germina e gera a planta. O grão de pólen ao ser levado por ani- mais, por exemplo, dá origem ao fruto, que pro- duz a semente, que germina e gera a planta. Justificativa: Como se pode perceber no esquema, o grão de pólen transportado (polinização) permite a fecundação da flor de outra plan- ta, o que gera a semente e o fruto. O fruto ao ser comido possibilita a dispersão da semente para outros locais, como os tron- cos das árvores. portanto, as bromélias se desenvolvem em troncos devido à presen- ça de sementes nele, não do grão de pólen. a resposta correta. B a polinização é o transporte acidental de grão de pólen, não de sementes. C o pólen germina e dá origem ao tubo polínico, que permite a fecundação do óvulo da flor, com o consequente de- senvolvimento da semente. D a semente surge por fecundação do óvulo a partir dos dois núcleos esper- máticos provenientes da germinação do grão de pólen. portanto, para surgir a semente é preciso antes existir a po- linização, como consta no esquema. E o grão de pólen origina o tubo políni- co, que permite a fecundação do óvulo. O óvulo fecundado origina a semente e a liberação de hormônios pelo embrião é que determina o desenvolvimento do fruto. SimulAdO ENEm – Pág. 24 Questão 21 QE00318 C8 Apropriar-se de conhecimentos da biolo- gia para, em situações-problema, inter- pretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H30 Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saú- de individual, coletiva ou do ambiente. leia o texto. ESTuDO DA puC ApONTA iNDÍCiOS DE fEzES Em CHuVEiriNHOS NA zONA SuL DO riO (…) O departamento de Química do Centro Técnico Científico da PuC-Rio (CTC/PuC- Rio) passou um ano recolhendo e estudando a água coletada de dez chuveirinhos das areias do leblon e de ipanema e o resultado não foi nada animador para os banhistas: todos estão contaminados, principalmente com coliformes fecais, fosfato (indica contaminação crônica de urina) e amônia (indica contaminação recente de urina). O estudo não determina quais foram os pontos exatos de coleta da água. (…) (…)“muitas vezes as pessoas pensam que usar o chuveirinho é melhor do que entrar no mar. ledo engano. Caso não seja da Cedae (Companhia Estadual de águas e Esgotos),
Compartilhar