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Português - Pré-Vestibular Impacto - Noções sobre Tipos e Gêneros Textuais

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GE120208 – PE(MT) / SF(MT) / AC(MT) / CN (MT)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Noções sobre Tipos e Gêneros Textuais
FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!
 
PROFº: ROSE CUNHA 
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CONTEÚDO 
A Certeza de Vencer 
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PROPOSTAS DE REDAÇÃO 
PROPOSTA 01: 
 
 turista que visita a Amazônia deve levar na bagagem uma dose generosa de repelente de mosquitos. Também precisa ter na 
mala uma minifarmácia, com os remédios que costuma tomar regularmente. Na selva não há uma farmácia em cada esquina. 
[...] Para os passeios na floresta, camisetas de manga longa e calças de moletom protegem contra arranhões e picadas de 
insetos. De janeiro a maio, época de chuvas, é um aguaceiro tremendo. O melhor período é entre junho e julho. Nesses meses, os 
rios atingem seu ponto de cheia e permitem o acesso de barco a regiões belíssimas da floresta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Imagine como um repórter que visita a Amazônia pela primeira vez, nos dias de hoje. FAÇA UM RELATO DE SUA VIAGEM, 
DESDE QUANDO VOCÊ SAIU ATÉ A VOLTA. DESCREVA O QUE VIU, O QUE DESPERTOU SUA ATENÇÃO, O QUE MAIS 
IMPRESSIONOU, ALGUMA PERIPÉCIA PERIGOSA OU ENGRAÇADA. 
O
Existem basicamente três tipos de texto: descrição, narração e dissertação. De 
maneira simples, poder-se-ia dizer que a descrição é o registro de características 
de objetos, de pessoas, de lugares; a narração é um relato de fatos contados por 
um narrador, envolvendo personagens, localizadas no tempo e no espaço; e a 
dissertação é a expressão de opinião a respeito de um assunto 
 Na prática, não é simples assim: esses tipos de texto se misturam. É 
possível a identificação de elementos descritivos, narrativos e dissertativos num 
mesmo texto, com predomínio de uns ou de outros. O relato de uma viagem, por 
exemplo, poderá ser predominantemente narrativo, mas também incluir 
descrições de pessoas e lugares visitados e ter como fecho uma reflexão sobre a 
importância do lazer na vida das pessoas, um elemento dissertativo, portanto. 
escrever, narrar e dissertar “são, na verdade, as três formas básicas com que, em nossa vida quotidiana, 
desvendamos as situações reais, as situações imaginárias, o entrelaçamento daquilo que chamamos dia-a-dia 
e daquilo que chamamos fantasia, na e pela linguagem, trata-se das várias linguagens da linguagem, da 
diversidade de procedimentos através dos quais vamos encorpando e solidificando a nossa capacidade de 
expressão. [...]”. 
(Emilia Amaral e Severino Antônio. Novíssimo curso vestibular – Redação I. São Paulo: Nova Cultural. 1990.p.2.)
 No processo de leitura e construção de sentido dos textos, levamos em conta que a escrita/fala baseiam-se em formas 
padrão e relativamente estáveis de estruturação e é por essa razão que, cotidianamente, em nossas atividades comunicativas, são 
incontáveis as vezes em que não somente lemos textos diversos, como também produzimos ou ouvimos enunciados, tais como: 
“escrevi uma carta”, “rebeci o e-mail”, “achei o anúncio interessante”, “o artigo apresenta argumentos consistentes”, “fiz o resumo 
do livro”, “a poesia é de um autor desconhecido”, “li o conto”, “ a piada foi boa”, “que tirinha engraçada”!, “a lista é numerosa”. 
 E a lista é numerosa mesmo! (história em quadrinhos, tirinha, charge, crônica, miniconto, fábula, poesia, anuncio, cartaz, 
artigo de opinião, artigo de divulgação científica, piada, bula, horóscopo, dentre outros) Tanto que estudiosos que objetivaram o 
levantamento e a classificação de gêneros textuais desistiram de fazê-lo, em parte porque os gêneros existem em grande 
quantidade, em parte porque os gêneros, como práticas sociocomunicativas, são dinâmicos e sofrem variações na sua constituição, 
que, em muitas ocasiões, resultam em outros gêneros, novos gêneros. 
(Ler e COMPREENDER – os sentidos do texto/ Ingedore Villaça Koch; Vanda Maria Elias) 
(Idem.)
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TIPOS DE TEXTO
GÊNERO 
 
 
 FAÇO IMPACTO – A CERTEZA DE VENCER!!!
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 No texto anterior, alguém conta fatos acontecidos consigo mesmo. Trata-se de uma mulher, que relata um momento de 
grande tensão psicológica, quando, ao ver uma pessoa morta na própria cama, identifica nela a sua própria imagem. A descrição das 
roupas e dos traços físicos, “envelhecidos e degradados”, sugere a possibilidade de uma descrição psicológica: aquela figura patética, 
aquele rosto escondido por uma pintura vulgar, a decadência física ali estampada estariam simbolizando outro lado de sua 
personalidade? Ou tudo não passaria de uma alucinação. 
 
CONTE ESTE FATO A PARTIR DA ÚLTIMA IDÉIA DO TEXTO. 
 
 
 PROPOSTA 03: 
 
 
 (UFBA-BA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA 02: 
 
 
 Uma noite, ao receber a visita de uma amiga, lembrei-me de lhe emprestar um 
romance. Fora a minha leitura da véspera e eu o deixaria na mesinha de cabeceira. Subi a 
escada, e entrei no quarto. Curioso, alguém acendera a luz... E, no entanto, eu estava certa de 
que ninguém subira. Caminhei intrigada, pressentindo qualquer acontecimento... Olhei minha 
cama e vi nela uma mulher deitada. Uma mulher... morta – ela estava morta! Tinha um horrível 
vestido de lantejoulas de todas as cores. E aparecia coberta de jóias baratas. 
 Suando frio, procurando dominar o coração desordenado, cheguei mais perto. Meu 
Deus! Aquela face nojentamente pintada era a minha própria face! Como se alguém fizesse de 
mim um retrato da degradação... Meu próprio rosto... mais velho – muito mais velho! – com 
maquiagem de atriz decadente! Queria gritar... chamar todos... Não me foi possível. Fiquei 
fascinada, encarando aquele meu próprio eu degradado e envelhecido, coberto de jóias. De 
súbito, à altura do coração, de sob as lantejoulas, principiou a correr um esguicho de sangue, 
que ia engrossando, que se tornava maior. Nele iam submergindo o colo, os braços, o corpo, a 
longa saia rutilante de meu terrível “doublé”. A mulher estava coberta de sangue, e seu rosto 
dele se destacava estranhamente branco, como a face de um pierrô trágico. 
 Então... ah, só então eu consegui gritar. Voltei correndo..., mas junto da escada, perdi 
os sentidos. 
(Dinah Silveira de Queiroz. As noites de Morro do Encanto. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1957.p.143) 
O pesadelo, 
Henry Fuselli.
Quino. Toda a Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993,p.399 
 
ESCREVA UM TEXTO INSPIRADO NA REFLEXÃO DA 
PERSONAGEM MAFALDA 
PROPOSTA 04:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(UFMT-MT) A palavra utopia foi empregada pela primeira 
vez pelo filósofo inglês Thomas Morus, no livro Utopia, a 
cidade ideal perfeita. A palavra é uma composição de 
palavras gregas e, rigorosamente, significa em lugar 
nenhum, lugar inexistente, imaginário. Por esse motivo, 
estamos acostumados a identificar utopia e utópico com 
impossível, aquilo que só existe em nosso desejo e 
imaginação e que não encontrará nunca condições objetivas 
para se realizar. 
(CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.p.408) 
 
CRIE SUA UTOPIA.

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