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www.cursodeluthier.com Parabéns por ter adquirido o CursoDeLuthier.com Este material que você está lendo é destinado a construção de instrumentos musicais, no mesmo, temos: Módulo 1 Módulo 2 Módulo 3 Módulo 4 Módulo 5 Módulo 6 Módulo 7 Módulo 8 Estude módulo a módulo, são 188 páginas de muita informação. Bom Curso! Módulo 1 Indice: - Escolha da Madeira - Corte Ideal - Timbre - Peso - Estética e visual - Tipos de Madeira - Tipos de Construções - Preparação do Projeto - Preparação do gabarito - Preparação da madeira e corte A escolha da madeira: A escolha da madeira correta é de fundamental importância na construção e principalmente no timbre do instrumento. A madeira deve estar bem seca pois as madeiras verdes sofrem bastante mudanças devido a grande umidade que existe dentro delas. O processo de secagem indicado é o de climatização da madeira. As toras de madeiras são expostas ao Sol, chuva, vento (conforme a imagem abaixo) assim aproveitando o meio ambiente para cura e a secagem da madeira. Outro processo muito utilizado por fabricas do japão e da coréia, é secar a madeira em estufas industriais (Conforme a imagem abaixo). Devido a grande quantidade de instrumentos construídos em série a secagem em estufas garante a maior rapidez na secagem. Mas este processo é muito criticado pelos profissionais e conhecedores do assunto. Corte Ideal O melhor corte da madeira é na radial (conforme figura abaixo), desta maneira as frequências ficam com o caminho mais livre o que permitirá um timbre mais fiel. A madeira como usada somente pelo visual pode não soar como esperado. Timbre Existe uma variedade muito grande de madeiras que podem ser usadas, elas proporcionam uma gama muito grande de timbres: Timbres mais abertos, fechados com mais ataques, graves, médios, agudos e etc... O timbre final depende muito da escolha da madeira, o que deve ser feito com critério e estudo (veja na aula tipos de madeira a indicação e o timbre de cada espécie) O timbre de uma guitarra é o conjunto de Madeira, Captadores, cordas e até mesmo a pegada do guitarrista. O que determina a variação de timbre entre as madeiras, é a sua densidade. Peso Em geral o que determina uma boa sonoridade é a densidade da madeira. O tipo de fibras e as suas qualidades naturais, e não o peso da madeira. Existem madeiras que são leves e possuem altas densidades qual é o caso da madeira Ash, é uma madeira que pode ser encontrada com peso leve e com alta densidade. Madeiras com alta permeabilidade de certa forma, estão ligadas a madeiras com alta densidade e na maioria das vezes são encontradas em madeiras nobres. Estética e Visual Uma preocupação muito grande com os instrumentos que tem acabamentos trasluzentes, sunburts ou naturais, é que eles pedem madeiras com visuais mais requintados e chamativos. Os instrumentos que levam pintura não necessitam de tais madeiras. Um instrumento TOP. De linha com madeira chamativa tem um aumento no preço considerável. Mas existem pessoas que preferem instrumentos com acabamento natural , e não importam com madeiras chamativas e isso influencia diretamente no preço. Instrumentos pintados tem na maioria das vezes corpos dividos em diversas partes de madeira. Em corpos com o acabamento natural podem ser usados no máximo duas peças de madeira. Ainda existem luthiers que utilizam uma única peça de madeira para o corpo e o braço , personalizando seus instrumentos. Tipos de madeiras Ash: O ash tem origem na europa e América do Norte. Tem um bom corpo sonoro, ideal para transmitir o timbre de guitarras, proporcionando uma boa otimização nos agudos. Foi muito utilizado nas primeiras guitarras fender, que foram fabricadas em 1950 no modelo Telecaster e em 1954 no modelo StratoCaster. Hoje em dia é usado em guitarras especiais tipo Custom Shop da Fender, ESP, Ibanez. Swamp Ash: O Swamp Ash tem origem na Europa e na América do Norte. É uma madeira semelhante ao Ash, devido as variações climaticas apresenta em cada região do planeta variações de peso e Densidade. Ela proporciona um timbre com um pouco menos de brilho, mas oferece uma boa otimização no volume mais ataque. Geralmente é utilizada por Luthiers em construção de instrumentos para um público mais específico. Alder: O alder tem origem na Europa e América do norte. É utilizada pela Fender desde 1956. Seu peso e timbre parecem idéias, é uma madeira bem equilibrada que transmite ótima resposta. E se adapta a qualquer tipo de captação. Utilizada na maioria dos instrumentos da Ibanez e Fender. Ebony: O ebony tem origem na África e Ásia. É considerada a madeira mais dura e mais escura entre todas elas. Tem veios quase imperceptíveis. É utilizada geralmente em escalas de instrumentos de primeira linha por ser uma das mais raras e caras do mundo. Muito utilizada na Gibson, Jackson (USA) e ESP custom Shop. Tem um timbre duro, consistente e com muito ataque! MAPLE: Originario da América do norte e Europa. Considerada uma das madeiras mais estáveis e indicada para confecção de braços. A maioria dos braços são construídos com o Maple. Para os corpos de guitarras ela gera uma boa ressonancia com ótima resposta de som. O maple limita de certa forma a projeção de harmônicos é ideal para a confecção de corpos de guitarras acústicas e semi-acústicas. O maple tem cor clara com vários tipos de veios. Hard Maple: Originário da América do Norte. É uma madeira com maior densidade, o que a torna mais pesada e dura. Tem caracteristicas semelhantes ao Ash. Possui cor clara com veios grandes e bem definidos. E utilizada para confecção de braços pôr sua alta resistência, durabilidade, sustaine e ataque. BassWord: Originária da América do norte e japão. Apesar de ser considerada uma madeira leve de ataque moderado, ela atinge sustaine incrível BassWord gera uma boa resolução sonora, ideal para tocar rock em altos volumes. O BassWord é de cor clara e possui poucos veios. É uma madeira indicada para a construção do corpo. Mogno: Originário da América do Sul. O Mogno é uma madeira bastante pesada, mas em compensação possui um som cheio e encorpado, rico em sustaine. Madeira muito utilizada para fazer fundo de violões. Apresenta cor avermelhada com veios finos e retos. Para quem procura um som encorpado e rico e não se importa com o peso final do instrumento é uma ótima escolha, e a madeira se encontra no Brasil. - Indicada para construção do corpo. Rosewood: Originaria da Ásia. Muito utilizada em escalas, folhagens de corpos e para violão. Possui cor marrom e escura com veios retos e bem delineados que proporciona um timbre macio e com semibrilho quando utilizado na escala, e um som alto, forte e grosso quando utilizado em violões. Indicado para a confecção de escalas.Brasilian Rosewood: Conhecida por nós como jacarandá da Bahia, ela é utilizada em escalas, folhagens e eventualmente no braço inteiro. Considerada uma das madeiras mais nobres com coloração escura e veio parecido com o Rosewood que formar desenho e figuras inusitadas. Quando utilizada na fabricação de escalas deve estar bem seca para que possua um som macio. É considerada a melhor madeira para fazer fundos e laterais de violões. Madeira indicada para confecção de escalas. Tipos de construções Bolt-on: Bolt-on é o sistema de braço parafusado. É o sistema mais encontrado nas guitarras. Foi criado e desenvolvido por Léo Fender na decada de 1940, e uma das caracteristicas da fender Stratocaster (foto abaixo). Neste sistema, o braço e o corpo são construidos separadamente. Bolt-on: No sistema Bolt-on, o corpo e o braço são encaixados e presos com parafusos, que permitem ajustar o ângulo do braço em relação ao corpo, através de calços de folhas de madeira(conforme foto abaixo). Pode ser colocado o sistema Tilk-Neck um parafuso gira em direção ao braço empurrando-o e regulando o ângulo (conforme foto abaixo). Set-neck: O set-neck é o sistema de braço colado ao corpo, neste sistema é feito um encaixe justo entre o corpo e o braço, unindo as duas partes com cola(conforme foto abaixo) Sistema muito utilizado pela Marca Gibson. É o sistema mais antigo, foi desenvolvido e adaptado pela Gibson e Rickenbaker no inicio dos anos 30. No final da década de 1950 a Gibson desenvolveu o modelo “LesPaul”. Neck-trougtht: O Neck-trougtht é o sistema de braço integral, uma peça de madeira inteira da ponte até o final do Braço. Este sistema foi criado para produzir mais Sustaine. Este tipo de construção é encontrado na maioria das vezes em baixos elétricos. Existem também luthiers que constroem guitarras com uma única peça de madeira para o corpo e o braço, utilizando outra peça somente para a escala. Existem ainda outros modelos e tipos de construções que são: guitarras semi-sólidas, guitarras semi-acústicas, guitarras acústicas. Preparação do Projeto O modelo a ser utilizado é o Fender StratoCaster. Veja abaixo o projeto e as medidas. O mais indicado, é pegar uma guitarra modelo StratoCaster e tirar o molde, e construir o gabarito com este molde. O primeiro passo é tirar o molde do instrumento em uma cartolina no tamanho original (conforme foto abaixo), pois a partir dessa cartolina retira-se o gabarito dos contornos e das curvas. Estes desenhos devem estar muito bem feitos, para que não haja erros que comprometão os instrumentos que serão construídos a partir deste gabarito. Preparação do Gabarito Após a secagem, corte uma serra fita ou tico-tico bem próximo do risco (conforme foto abaixo), evitando que a sobra seja muito grande. Atenção: É recomendável que somente pessoas habilitadas ou que tenham alguma experiência em marcenaria operem estas máquinas, pois em caso de distração ou falta de cuidado, podem ocorrem acidentes irrevercíveis com os membros ou outras partes do corpo. Caso você não tenha conhecimento no manuseio destas máquinas, leve até um marceneiro para que faça os cortes. Com o auxílio de um rebolo de lixa (primeira foto abaixo), ou uma lima ou grossa redonda (segunda foto abaixo), acerte o contorno e retire todas as sobras. Obs.: Execute com calma, e faça os contornos com exatidão. Vamos prender o gabarito em uma morsa (torno) e passar uma lixa grossa com o auxílio de um toco redondo (cabo de vassoura) para tirar as rebarbas, verificando com as mãos se elas não se encontram mais nas peças. Todo o processo citado aqui deve ser feito também com o gabarito no braço. Geralmente a madeira é vendida em forma de prancha (conforme foto abaixo). Ela deve estar bem seca e com o corte na radial. As medidas das pranchas devem estar compatíveis com o gabarito para evitar emendas ou enxertos. É importante que haja uma sobra, pois esta prancha será cortada e plainada até a medida desejada. Obs.: Se não possuir um maquinário para cortar e plainar as pranchas, compre- as já plainadas e cortadas na medida certa, esta medida certa inclui a sobra. Outro fator importante é evitar o desperdício, procure tirar o máximo de peças da prancha (conforme foto abaixo). Preparação da Madeira e Corte Agora que você já escolheu a prancha, está na hora de pegar o gabarito do corpo e riscar na prancha a medida que vai ser cortada. Se a prancha for como as fotos, use uma serra circular ou um serrote para dividir em duas partes (conforme segunda foto abaixo). Se o bloco estiver compatível com as medidas da largura e do comprimento, será preciso plainar a madeira com auxílio de uma dsempenadeira (conforme foto abaixo) ou paina. Esta é uma das máquinas mais perigosas de ser operadas. Sabemos que a maioria de vocês não possuem estas máquinas, mas podem comprar as pranchas e pedir a madeireira que faça este serviço para vocês. Se já possuem estas máquinas e sabem trabalhar com elas, tudo ok. Obs.: Se a madeireira não fizer este serviço, procure uma fábrica de móveis. Agora que a madeira está plainada com a face reta passe no desengrosso (conforme foto abaixo), para atingir a espessura desejada. No caso do modelo Strato do tipo de contrução bolt-on, a medida do corpo pode variar de 43mm a 48mm no máximo, e a medida do braço, sem a escala, pode variar de 20mm a 24mm. Agora vamos usar o gabarito do corpo e do braço e riscar com um lápis o modelo nos blocos (conforme foto abaixo). Feito isso, com o auxílio de uma serra fita, iremos cortar o contorno (conforme segunda foto abaixo). Este corte deve ser o mais preciso possível, para facilitar o acerto que será feito à mão (hand-madle). Após o corte inicial do corpo e do braço, iremos acertar os contornos com uma lixa de rebolo ou uma grossa, chegando o mais próximo do risco, sem passar para dentro deste. Caso isso aconteça, será necessário fazer enxertos com pedaços de madeira. Esta etapa deve ser feita com calma para não estragar o projeto (conforme a foto abaixo). Para finalizar os contornos será necessário o auxílio de uma morsa (torno) para prender o corpo e o braço, e com uma lixa grau 80 e um toco de madeira redondo (cabo de vassoura), vamos corrigir os defeitos causados pelo rebolo de uma lixa ou grossa. Veja na foto abaixo o braço sendo finalizado nesta etapa. www.cursodeluthier.com Módulo 2 Indice: - Tensor - Intalação do Tensor - Preparação da Escala - Colagem da Escala - Alinhamento da Escala e do Raio - Construção do Gabarito para Escala - Dividir Escala e Abertura do Canal - Colocação das Marcações - Colocação dos Trastes O tensor é uma barra de ferro com rosca, que tem em uma das pontas uma bucha para corrigir ou ajustara curvatura dos braços gerada pela tensão das cordas. O tipo mais utilizado é o simples, que consiste em uma barra de ferro simples presa nas duas estremidades, possuindo em uma delas uma bucha (porca) utilizada para apertar ou soltar o tensor. TENSOR SIMPLES: Este tensor é muito utilizado nas guitarras Fender e Gibson. Tensor Outro tipo bastante popular é o duplo, composto por duas barras de ferro sobrepostas. Muito utilizado pelas marcas Jackson, Ibanez e Yamaha. TENSOR DUPLO: O mais importante é garantir que o tensor seja feito de ferro ou de aço de uma boa qualidade para não espanar a bucha (porca) ou a rosca do tensor, ou mesmo de quebrá-la dentro do braço, evitando assim que a escala tenha de ser retirada depois que o braço estiver pronto. Com o auxílio de uma tupia manual (conforme foto abaixo), abriremos o canal onde será inserido o tensor. Este canal deve ser feito exatamente no meio do braço, independente do tipo de tensor que será usado. Tupia Manual Instalação do Tensor O primeiro passo é conferir todas as medidas do tensor, pois a partir destas medidas serão determinadas as medidas do canal, tanto em altura, comprimento e espeçura. Muito cuidado para que o canal não fique além das medidas e apresentem folgas. O tensor colocado da maneira correta evita que o braço apresente vibrações indesejadas no decorrer do uso, como travamentos e torções, dificultando o ajuste da tensão do braço. Com o auxílio de uma tupia manual e uma fresa de 5mm (tipo broca própria para usar em tupia), iremos fazer o canal. Para que fique perfeito, será necessário elaborar uam guia. Construa um berço (conforme foto abaixo), e nele use pedaços de madeira que tenhaface reta (plainada) e bem firme. Esse esquema garantirá que o canal fique reto e não apresente folgas. Você deve passar a tupia no canal várias vezes, tirando no máximo 3mm de profundidade pos vez. Utilize um paquímetro (ferramenta de precisão em mm), para ter certeza que o canal terá profundidade correta. Assim que o canal estiver pronto, prenda o braço em uma morsa (torno) e com o auxílio de uma furadera manual, será necessário fazer um furo para colocar a bucha de ajuste do tensor (conforme foto abaixo). Obs.: A bucha não pode passar para dentro do canal, se tiver alguma dúvida verifique em um braço modelo Strato que tenha o tensor instalado. A escala e sua escolha é um dos mais importantes pontos na construção. As madeiras mais utilizadas como Jacarandá ou pau ferro, proporcionam ataque mais moderado que o Ébano, madeira mais dura e pesada que apresenta um ataque maior definindo melhor as notas. Existem guitarras que o braço e a escala são de um mesmo bloco denominado On-pice, que proporciona um menor ataque em relação as outras, mas em compensação possui um brilho e sustain maiores. As madeiras para escala geralmente tem o preço alto e pode ser considerada madeira nobre, será necessário aproveitar o máximo possível de cada prancha. Risque na prancha com o auxílio de um gabarito (conforme foto abaixo). Preparação da Escala Com o auxílio de uma serra fita ou circular, corte o pedaço a ser usado, será necessário plainá-lo na desempenhadeira (conforme foto abaixo). Obs.: Se você não possuir as máquinas, pode passar estes serviços para um marceneiro. Após verificar que todos os lados estão plainados e retos, vamos retirar as escalas (réguas) co o auxílio de uma serra fita (conforme foto abaixo) ou circular. As escalas devem ter espeçura entre 6mm e 8mm, que possibilitem uma certa folga no seu alinhamento e na confecção do raio desejado. Com o auxílio de alguns sargentos ou grampos e duas madeiras duras e bem retas (conforme foto abaixo), vamos colar a escala no braço. Existe uma grande variedade de colas que pode ser usadas como: branca, amarela, cascamite e araldite, entre outras. Mais importante que o tipo de cola a ser usado é respeitar as condições para colagem: as madeiras devem estar bem secas e bem plainadas. Outro fator importante é respeitar o tempo de secagem da cola, geralmente indicado pelo fabricante. Colagem da Escala Antes de passar a cola, monte o esquema com as madeiras e os grampos e verifique se as superfícies estão juntas e que não apresentem saliências. Após verificar, passe a cola na escala e no braço com o auxílio de uma espátula espalhando bem (conforme foto abaixo). Junte as duas partes, prense as duas madeiras com auxílio dos grampos (conforme foto abaixo) e espere o tempo de secagem da cola indicado pelo fabricante. O projeto de colagem está concluído. Agora que a escala está colada vamos retirar a sobra. Com o auxílio de uma serra de fita, serre a escala o mais rente possível do braço sem atingí-lo (conforme foto abaixo). Com um taco de lixa grão 80, acerte a escala até perceber que ela está alinhada com as laterais do braço (conforme segunda foto abaixo). Alinhamento da Escala e do Raio Com uma lixadeira de cinta (conforme foto abaixo), o raio (abaulamento) deve ser feito com muito cuidado. Outra maneira é usar um lixador da metade para fora da escala, desenvolvendo um padrão de por exemplo 50 repetições a cada metade. Repita as repetições com a mesma força e o número de vezes para cada lado. E com uma régua confira se o abaulamento está satisfatório. Na figura abaixo a figura preta representa a régua e a figura vermelha a escala vista de frente. Para finalizar, com um taco de lixa grão 80 (conforme foto abaixo), vamos lixar toda a escala para corrigir todo tipo de imperfeição na superfície e deixar a medida entre 3mm e 5mm. Vamos repetir todo o processo com lixa grão 240 até perceber que não há mais riscos da lixa 80 na superfície. Para finalizar passe o taco com uma lixa grão 400. Obs.: Passe as lixas (80, 240 e 400), de maneira que não afetem o raio (abaulamento da escala). Vamos dividir um gabarito para dividir a escala. Pegue um braço original e transfira a medida da divisão entre os trastes da escala para uma madeira reta com o auxílio de um lápis; faça a marcação e confira até perceber que se encontra correta (conforme foto abaixo). Atenção: as marcações devem estar precisas. Construção do Gabarito para Escala Entre as marcas pioneiras Fender e Gibson, existe duas medidas de escala, a Fender é um pouco maior, facilitando a execução de frases, a Gibson facilita a execução dos acordes por ter a escala um pouco menor. Vamos passar a medida para a escala nova, com o gabarito no centro da escala com um grampo ou sargento e faça a marcação dos trastes com auxílio de um punção (conforme foto abaixo). A marcação deve ser feita de leve com o punção, desta maneira você poderá alterar as medidas se necessário; confira novamente as medidas. Estas marcações devem ser feitas com precisão, pois qualquererro implicará uma relação errada entre notas, ou seja, caso ocorra as Dividir Escala e Abertura do Canal diferenças nas medidas, algumas notas poderão sair desafinadas. Então muito cuidado nesta etapa. Com uma suta (espécie de um esquadro ajustável) e ajuste o seu esquadro com o braço original. Então, risque com um lápis sobre as marcações feitas com o punção (conforme foto abaixo). Confira novamente o braço original; não havendo diferença podemos continuar. Obs.: O lápis deve estar com a ponta bem fina, use o lápis escolar. Agora passe o estilete algumas vezes sobre a marca feita com o lápis, até perceber que foi criado um vinco (conforme foto abaixo), que servira como um guia para a serra evitando que ela escape e risque a escala. Obs.: Use o estilete com cuidado, não force muito sobre a escala para não correr o risco de quebrar em sua mão. Com o auxílio de uma serra de traste (com a espessura de 0,5mm), abra o canal para os trastes. Muito cuidado, este canal não pode ultrapassar 3mm de profundidade, devendo manter uma medida entre 2mm e 2,5mm (conforme a foto abaixo). Esta serra geralmente é importada. Hoje em dia existem várias importadoras que podem fazer este serviço. Uma das maneiras mais eficazes de fazer a marcação com perfeição é traçando um “X” nas casas 3, 5, 7, 9, 15, 17, 19 e 21 (conforme esquema 01). O “X” deve ser feito com exatidão, assim você encontrará o centro da casa e também o local da marcação. Com o auxílio de um punção, marque o centro do “X”, que servirá de guia para que a broca não saia do lugar. Na casa 12 faça o mesmo “X”, porém será traçada uma reta passada pelo centro do “X”, traçando mais dois “X” em cada lado (conforme esquema 02). Colocação das Marcações Veja na foto abaixo como a escala ficará. Obs.: Algumas guitarras possuem 24 casas, esta última casa marcada como casa 12. Agora estamos prontos para começar a furação. Com o auxílio de uma furadeira manual e uma broca de 5/8 (Obs.: essa é a medida padrão das marcações, mas se a sua bolinha estiver fora dessa medida, utilize a broca de acordo com a sua bolinha). Fure com a profundidade de 1,5mm (conforme foto abaixo). Estas marcações podem ser compradas prontas ou você pode construir um plástico ou outro material duro que tenha boa durabilidade e aceite acabamento. Encaixe a bolinha sempre deixando a ponta dela para fora (conforme foto abaixo). Cole com algumas gotas de cola tipo Super-Bonder. Espere a cola secar e passe um taco de lixa para nivelar a marcação da escala. Depois passe uma lixa fina para tirar o grafite deixado pelo lápis e marcas da lixa mais grossa. Na lateral do braço, vamos repetir o mesmo processo, ou seja, marque, fure, encaixe e nivele a marcação. Lembrando que a broca deve ser da mesma medida da marcação (conforme foto abaixo). Obs.: A marcação deve ser feita na escala. Vamos colocar os trastes na escala. Limpe os canais do trastes, devem estar cheios de madeira devido a última lixada dada no braço. Os trastes podem se apresentar de duas formas: em barra ou em rolo (conforme foto abaixo). Colocação dos Trastes O traste em barra estará pronto para ser clocado. Já em rolo o traste deve ser cortado com o auxílio de um alicate de corte, com uma medida um pouco maior que a largura da escala para não haver desperdícios (conforme foto abaixo). Coloque o traste no canal e com a ajuda de um martelo de PVC (tipo de martelo que não amasse os trastes) rebata com a mesma intensidade por toda a extensão do traste (condorme foto abaixo). Repita este processo no restante dos trastes, até perceber que estão todos bem encaixados e não existam trastes altos. Corte os excessos com o alicate de corte (conforme primeira foto abaixo) e em seguida passe uma lima para acertar as laterais dos trastes com a escala (conforme segunda foto abaixo). Obs.: Passe a lima até retirar todas as rebarbas e sobras. Passe a mão e verifique se os trastes estão lisos, é muito importante que os trastes estejam bem polidos e lisos. No final da montagem se necessário nivele os trastes – módulo 5. www.cursodeluthier.com Módulo 3 Indice: - Contralização e Furação - Instalação da Ponte - Furação dos Captores e Parte Elétrica - Furação das Tarraxas e Jack - Arredondamento do Corpo - Shape Frontal - Shape Traseiro - Acabamento Final do Corpo - Shape do Braço Primeiramente será necessário achar o centro do corpo. Verifique no projeto original (corpo Stratocaster que foi tirado o molde), as medidas do encaixe do braço e da ponte e marque o meio delas. Contralização e Furação Com o auxílio de um lápis e de uma régua, trace o centro do corpo e a medida do encaixe do braço (conforme figura abaixo). Após ter certeza que as medidas e o esboço (riscos) estão corretos, poderemos inciar a furação do corpo, para o encaixe do braço e do corpo. Prenda o corpo em uma bancada com auxílio de um grampo (conforme figura acima). Com o auxílio de uma tupia manual, iremos iniciar a furação. Passe a tupia dentro da marcação, tomando cuidado para não ultrapassá-la (conforme foto abaixo) e evitando que seja feito enxertos ou que o encaixe do braço apresente folga. Obs.: A madeira deve ser frisada (furada) aos poucos, no máximo 5mm por passada. Após verificar que o braço se encaixa perfeitamente ao corpo, vamos à fixação entre eles. Marcaremos a parte de trás do corpo usando gabarito de chapa de tróculo. Com o auxílio de uma punção, marque os quatro furos (conforme foto abaixo). Chapa de tróculo, e uma chapa colocada no encaixe do braço e do corpo, para sustentar a pressão dos parafuros sobre a madeira (segunda foto abaixo). Com o auxílio de uma furadera manual eu de bancada, fure o corpo com uma broca da mesma medida do parafuso (4mm, conforme foto abaixo). Obs.: É para furar somente o corpo. Em seguida, encaixe o braço do corpo e, com um punção marque os furos do braço (conforme foto abaixo). Feita a marcação, faça o furo com a furadeira, mas usando uma broca menor de 3mm para que os parafusos fiquem bem fixados (conforme segunda foto abaixo). Esta etapa está finalizada. Essa etapa é considerada uma das mais difíceis de todo o processo. Com o auxílio de um lápis e uma régua, trace duas linha apralelas no corpo e no braço devidamente fixados (conforme foto abaixo). Obs.: Esta parte implica diretamente no ajuste das oitavas e na centralização das cordas na escala. Instalação da Ponte Em seguida coloque a primeira marcação do gabarito de marcação de trastes sobre o décimo segundo traste do braço e risque a marcação número doze do gabarito no corpo (conforme foot abaixo). Assimteremos a localização correta da oitava. Verifique no modelo original se a ponte tem a mesma medida da que vamos instalar. Tire a medida do projeto original do décimo segundo traste até o inicio da ponte. Marque essa medida no corpo, depois coloque a ponte e confira, a medida que você marcou com o gabarito tem que ficar na mesma linha dos rastrilhos da ponte, que é o ponto certo das oitavas (os rastrilhos devem estar com os parafusos só um pouco apertados para facilitar futuras regulagens de oitava). Passe a tupia tomando os mesmos cuidados que vimos no encaixe do tróculo, até vazar o corpo, lembre-se que é para furar apenas a parte que recebe as cordas e as molas. Encaixe a ponte no furo e confira com o auxílio de um fio a centralização das cordas com a escala e com o gabarito da marcação de traste. Verifique se a medida da oitava está correta (conforme foto abaixo). Após ter certeza que a ponte está centralizada, marcaremos o local da furação e fixação da ponte com um punção (conforme foto abaixo). O processo de furação da ponte é similar ao do braço, fure com broca com espessura menor que o parafuso, geralmente 2mm. Vire o corpo e faça o esboço do box de molas com o auxílio de um esquadro, respeite as medidas do modelo original, passe a tupia até atingir a profundidade de 25mm. Para a furação dos captores e da parte elétrica usaremos de gabarito um escudo oirginal. Centralize o escudo no braço e na ponte e, risque com um lápis o contorno e as furações dos captores, ponteciômetros, chave seletora e furação de fixação do escudo (conforme foto abaixo). Furação dos Captores e Parte Elétrica Após verificar que os furos dos captores estão alinhados com as cordas e que seu contorno externo está paralelo ao corpo (conforme foto abaixo), tire as medidas do modelo original com o auxílio de um lápis e papel. Com o corpo sem os componentes (conforme foto abaixo) risque as bordas do papel vegetal, faça o molde de toda parte elétrica e da canoa que o jack é fixado. Depois passe o molde para o corpo que estamos confeccionando. Prenda o corpo com um grampo ou sargento e passe a tupia como mostrado anteriormente. Realize a furação dos captadores com 25mm de profundidade e a parte elétrica com 32mm (conforme foto abaixo). O processo de furação do jack (peça que encaixe o plug P10) é similar aos anteriores, com o molde feito de papel vegetal, passe o molde para o corpo com um lápis, passe a tupia até atingir a profundidade de 32mm (conforme foto abaixo). Veja na segunda foto abaixo a peça que recebe o plug P10, conhecida como canoa do jack. Furação das Tarraxas e Jack Nas tarraxas é importante a precisão dos furos, tire o molde do modelo original onde as tarraxas se encaixam, passe para o modelo que estamos confeccionando. Marque com uma punção o guia e passe a furadeira correspondente com o diâmetro das tarraxas (conforme foto abaixo). Após verificarmos que a lateral do corpo não possua nenhuma imperfeição ou irregularidade, iremos iniciar o arredondamento do corpo. Prenda uma tupia manual em uma bancada com a fresa com o ângulo guia (conforme foto abaixo). Obseerve que a fresa está voltada para cima. Arredondamento do Corpo Passe o corpo por toda a extensão no sentido horário até que termine a lateral do tampo inteira (conforme foto abaixo). Repita o mesmo processo na parte traseira (conforme foto abaixo). Mantenha sempre a mesma medida em todo contorno. Para finalizar, retire todas as rebarbas com o auxílio de uma raspilha bem afiada (conforme foto abaixo). O corte do shape frontal pode ser realizado com pouco ou muito ângulo, fica a critério do guitarrista. No caso, nós iremos utilizar a mesma medida da Fender Stratocaster. Verifique as medidas do projeto inicial e com auxílio de um lápis, trace o esboço pronto por cima da lateral do corpo. Com o esboço pronto, iniciaremos a retirada da madeira, que será feita com o auxílio de uma grossa. Passe a grossa por dentro do esboço até chegar mais próximo da marcação (conforme foto abaixo). Para finalizar passe uma lima e depois passe a raspilha. Shape Frontal O shape traseiro é um pouco mais complicado. Observe bem o projeto inicial e faça os esboços na lateral. Com o auxílio de uma grossa retire a madeira aos poucos unifirmemente (conforme foto abaixo) até chegar próximo da marcação, sem ultrapassá-la. Shape Traseiro Em seguida, passe uma lima redonda para retirar os riscos deixados pela grossa e arredondar a lateral do corpo (conforme foto abaixo). Para finalizar, passe uma rapilha para retirar os riscos e imperfeições. Com ambos shapes prontos e a lateral do corpo arredondada, podemos passar para cabeamento final do corpo. Com o auxílio de uma lixadeira manual com a lixa grão 80, lixe o tampo e o fundo do corpo de maneira uniforme em movimentos circulares até verificar que ambos encontram-se devidamente nivelados e sem defeitos. Repita o mesmo processo com as lixas grão 120 e 240 (conforme foto abaixo). Em seguida passe um algodão umedecido com água, espere alguns minutos para a água evaporar e verifique se não há mais riscos de lixa. Acabamento Final do Corpo Após verificar que nã há risco de lixa, passe uma 360 no sentido dos veios da madeira (conforme primeira foto abaixo). Para lixar a lateral prenda o corpo a uma morsa e, com o auxílio de um toco redondo, passe dos sentidos dos veios unifirmemente por toda a extensão da lateral do corpo (conforme segunda foto abaixo), repita o mesmo processo com lixas 80, 120, 240 e finalizando com 360. O shape do braço deve ser feito com muito cuidado para que o braço não fique muito fino. Com um lápis faça o esboço do braço (conforme foto abaixo). Obs.: Esboço significa marcar um local certo, um limite. Shape do Braço Em seguida, prenda a tupia manual em uma bancada e com uma fresa com ângulo e um guia, passe o braço pela fresa (conforme foto abaixo), tomando cuidado para não passar do limite marcado no esboço inicial. Faça a marcação do limite no final do braço, próximo ao corpo e não passe dela. Em seguida, prenda o braço em uma morsa e com o auxílio de uma grossa, passe em toda a extensão do braço em movimentos uniformes (conforme foto abaixo) até perceber que a pegada está próxima à medida desejada. Obs.: Mantenha o mesmo ângulo por toda o braço. Nesse processo procure deixar o braço um pouco mais expesso para que na etapa seguinte possamos diminuir a espessura e criar o shape desejado. Em seguida, passe a raspilha por toda a extensãodo braço até chegar a pegada desejada (conforme foto abaixo). Pegue uma guitarra que você goste da pegada e tente chegar o mais próximo. Obs.: Você deve respeitar os limites da madeira que esteja usando. Para finalizar, molde os cantos mais próximos do esboço do headstock com a rapilha (você pode se basear no modelo original) e no final do braço, próximo ao encaixe do corpo ao braço (conforme foto abaixo). Vamos deixar o headstock com a espessura correta. Com um lápis, trace o esboço lateral deixando com 1,5cm de espessura, e trace uma reta próxima a primeira tarraxa (veja o risco na foto). Prenda a tupia num suporte de madeira que ela fique com a fresa para baixo, e passe o braço até chegar mais próximo à linha do esboço. Obs.: A tupia tem que estar bem fixada ao suporte. Note que a parte de baixo da bancada serve como limite, regule a altura de acordo que retire o mais próximo do risco. Com o auxílio de uma lima redonda gaça a curvatura do headstock, próximo ao capotraste (conforme foto abaixo). Depois passe a raspilha e o braço estará pronto para o acabamento final. O processo é similar ao do corpo. Com um taco reto de lixa grão 80 retire os defeitos do shape e das partes planas do braço (conforme segunda foto abaixo), depois repita o processo com as lixas 120, 240 e 360, e está pronto para pintura. www.cursodeluthier.com Módulo 4 Indice: - Pintura do Corpo - Polimento do Corpo - Pintura do Braço - Montagem do Corpo - Montagem do Braço - Montagem Final Existem vários tipos de pintura e acabamento. Vamos mostrae aqui o método mais utilizado entre os fabricantes. Após certificar que o corpo não possui nenhum tipo de defeito ou ajguma irregularidade, podemos iniciar o processo de pintura. Primeiramnte será necessário preparar o local onde será feita a pintura. Este local deve ser limpo e bem ventilado (ter um exaustor), e se possível uma cortina d´agua. Pendure o corpo num gancho, e aplique o fundo poliéster (material usado na vedação de madeiras) com uma pistola de media pressão dando duas ou três demãos cruzadas (conforme a foto). Pintura do Corpo Após verificar que o fundo encontra-se totalmente seco (varia de 24 a 48 horas), vamos lixar o corpo com o auxílio de uma lixadeira manual com lixa grão 240 ou com um taco de lixa 240, para nivelar o tampo e o fundo (conforme foto abarixo). Obs.: Use sempre os equipamentos de proteção como máscara, óculos e luvas, pois estes produtos são tóxicos para a saúde. Para lixar a lateral e os cantos, utilizaremos um taco redondo e a mão utilizado lixa grão 240 (conforme foto abaixo). Após verificar que a superfície está lisa, vamos passar uma lixa grão 360 para finalizar. Vamos para a próxima fase da pintura. Vamos aplicar a tinta, feita a base de nitrocelulose, muito utilizada nas indutrias automotivas. A aplicação de tinta é similar a aplicação de fundo. A aplicação de verniz deve ser feita imediatamente após a aplicação da tinta para evitar que haja problemas de aderência. O verniz uzado é poliuretano bicomponente, que produz um bom brilho e uma ótima durabilidade. Devem ser aplicadas, no máximo, três demãos por dia. Uma pintura deve possuir de 6 a 8 demãos (conforme foto abaixo). O tempo ideal para o polimento deve ser, no mínimo, de 48 horas após a pintura. Para o polimento iremos passar uma lixa d´agua grão 600 até que a superfície esteja completamente lisa com a aparência fosca (conforme foto abaixo). Polimento do Corpo Com o auxílio de uma politriz de coluna manual daremos o polimento (conforme foto abaixo), comece passando massa de polir grossa. Em seguida, passe uma média e finalize com uma cera de polir do tipo Grand Pix. Na pintura do braço vamos usar o verniz poliuretano fosco, que permite maior deslizamento da mão no braço. Se o braço possuir escala escura será preciso isolá-lo com fita crepe (conforme foto abaixo). Pintura do Braço Pendure o braço com o auxílio de um gancho. Aplique de duas a três demãos de verniz (conforme foto abaixo). Espere o tempo de secagem e, se necessário, passe uma lixa d´agua grão 600 para retirar qualquer irregularidade na pintura. Obs.: Limpe a pistola de tinta após seu uso. Vamos começar pela montagem dos componentes no corpo. Iniciaremos pela fixação da ponte e do prende-molas, onde será ligado o fio terra da parte elétrica. Antes de fixarmos a ponte, será necessário passar uma broca com o auxílio de uma furadeira manual, para fazer um escariado (conforme foto abaixo) a fim de evitar danos à pintura quando a ponte for parafusada. Feito isso, fixe o prende-molas e encaixe as molas. Montagem do Corpo O próximo passo será a montagem do escudo, pois neles serão aclopados os captadores, potenciômetros e a chave seletora (conforme foto abaixo). As peças são facilmente encontradas em lojas de instrumentos musicais. Mas muita atenção na hora da compra, uma das parte fundamentais da guitarra é o captador. Obs.: Captadores bons são mais caros, mais justificam os preços. Não adianta fazer tudo certo e colocar captadores de baixa qualidade, isso vai comprometer o timbre do seu instrumento. Agora que o escudo está montado, faremos a ligação da parte elétrica. Passe o fio terra e o positivo para a canoa do jack e solde-os; faça o mesmo com o fio terra no prende-molas. A fixação do escudo só será feita após a colocação das cordas para evitar que os pólos dos captadores fiquem decentralizados. Prenda-o, por enquanto, com uma fita adesiva. Temos duas opções para a parte elétrica, comprar o kit pronto (conforme fotos abaixo) ou confeccioná-lo a seu gosto (veja módulo 8 esquemas elétricos e captadores), neste caso não esqueça de comprar o escudo. Será necessário a instalação das tarraxas e do nut. Antes da sua fixação, passe uma lima redonda em torno das furações para retirar os excessos de verniz. Encaixe as tarraxas, verifique se estão devidamente alinhadas e marque devidamente com um punção os locais onde serão fixados os parafusos do tipo “mosquitinho” (conforme foto abaixo). Com o auxílio de uma furadeira manual passe a broca de medida compátivel sobre as marcações. O nut ou capotraste você já compra pronto, faltando apenas alguns ajustes bem simples, como veremos a seguir. Montagem do Braço Encaixe o nut (capotraste) no braço, coloque as cordas sobre ele. Tire o molde do braço original e passe para o nut confeccionado (conforme foto abaixo). Confira o espaçamento das cordas e ajuste até ficar correto. Depois com o auxílio de uma ferramenta com pouco corte, passe devagar nos locais marcados para abrir a cavidade das cordas ( conforme foto abaixo). As cavidades são somente guias, regule a profundidade conforme o ajuste final das cordas.Antes do encaixe do corpo no braço, instale os pinos de correia. Marque com um punção os locais onde serão furados. Com o auxílio de uma furadeira manual e de uma broca compatível, fure e parafuse os pinos. Para finalizar o prcesso, encaixe o corpo com o braço e parafuse-o. Em seguida coloque as cordas e centralize o escudo (conforme foto abaixo). Marque com um punção e faça os furos com broca compatível, depois parafuse-os. Montagem Final Marque com um punção os locais de fixação da tampa traseira de molas e da canoa do jack. Fure as marcações com broca compatível (conforme foto abaixo). Depois é só parafusar tudo no lugar. O processo está finalizado, faltando apenas a entoação, ou seja, o ajuste do tensor, a altura das cordas e o ajuste das oitavas. www.cursodeluthier.com Módulo 5 Indice: - Nivelamento de Trastes O nivelamento de traste evita o tratejamento. Isole a escala toda com fita crepe (conforme foto abaixo), assim evitaremos arranhões na ecala. Nivelamento de Trastes Com o auxílio de uma lima fina ou uma pedra carburundum (pedra usada apra amolar facas), vamos passar a pedra de maneira uniforme em todos os trastes ( conforme foto abaixo), todos os trastes tem que ser aingidos por igual com a mesma intensidade, passe considerando o abaulamento da escala. A função do nivelamento de trastes é deixar todos os trastes na mesma altura, retirando amassos e desnivelados. Obs.: Passe a pedra retirando o mínimo possível de todos os trastes, sempre verificando o nivelamento, qualquer erro pode implicar na troca de traste. Após verificar que todos os trastes estão nivelados, passe uma lixa d´agua 240. A lixa deve ser passada na mesma direção em que a pedra foi passada, atingindo todos os trastes de maneira uniforme e com a mesma intensidade (conforme foto abaixo). Após o nivelamento os trastes ficam achatados, perdendo aquele arredondamento original e aumentando a área de atrito sobre a corda, podendo causar trastejamento sobre ele mesmo. A solução é com uma lima especialmente desenvolvida para trastes. Passe a levemente sobre os trastes (conforme foto abaixo) e confira se estão de novo com a forma original. O mesmo processo deve ser feito nas quinas laterais do traste , para evitar que machuque a mão do músico. A lima se não for usada corretamente, pode deixar o traste torto ou riscado. Obs.: Este modelo de lima é importado. Vamos dar o acabamento nos trastes com o auxílio de uma lixa d´agua 600, depois uma 1200. Para finalizar passe uma esponja de aço mais fina, destas usadas em cozinhas. Passe a esponja de leve traste por traste para dar o polimento (conforme foto abaixo). www.cursodeluthier.com Módulo 6 Indice: - Ajustamento das Oitavas - Alinhamento do Braço A afinação das oitavas na guitarra é fundamental. Se as oitavas não forem afinadas, vai gerar notas desafinadas em algumas partes do braço. Veja como funciona o processo de afinação em uma guitarra, tire a medida do nut (capotraste) até o décimo segundo traste (conforme foto abaixo). Ajustamento das Oitavas Agora tire a medida do décimo segundo traste (conforme foto abaixo) até o salde (rastrilho ou carinho da ponte), estas duas medidas terão que conferir. O décimo segundo traste sempre será a metade das duas medidas. A intenção é mostrar como funciona a afinação, não é para regular a oitava com medidas, através da fita. A seguir veremos o método correto para afinar as oitavas. Produza um harmônico na décima segunda casa usando a primeira corda E (conforme foto abaixo), afine o harmônico com o auxílio de um afinador eletrônico (conforme foto abaixo), depois toque a nota no décimo segundo traste sem harmônico, se conferir a oitava está afinada. Obs.: Repita o mesmo processo com todas as cordas, pois cada corda possui um sadle (rastrilho ou carinho da ponte). A afinação das oitavas é independente. Se a afinação estiver mais alta que o harmônico (conforme primeira foto abaixo), significa que a distância entre o nut e o sadle está curta, com o auxílio de uma chave afrouxe o parafuso puxando o sadle para trás (conforme segunda foto abaixo). Se a nota estiver mais baixa que o harmônico (conforme segunda foto abaixo), significa que a distância entre o nut e o sadle está muito longa e deverá ser encurtada, aperte o parafuso com o auxílio de uma chave, trazendo o sadle para frente (conforme segunda foto abaixo). Para alinhar o braço da guitarra devemos ajustar o tensor. Quando o braço está muito côncavo, com o meio para baixo (conforme primeira foto abaixo), afrouxe o tensor. Se o braço estiver convexo, com o meio para cima (conforme segunda foto abaixo), também deve proceder da mesma maneira, se o tensor estiver afrouxado demais ou muito apertado, o braço também sofrerá alterações. Em alguns casos o tensor tem que ser apertado. Alinhamento do Braço www.cursodeluthier.com Módulo 7 Indice: - Neste módulo falaremos sobre a confecção de violões Como você já conhece passo a passo a construção de uma guitarra, vamos passa para o processo acústico. Vamos começar pela parte mais complicada do violão, a confecção da caixa. Com uma fita métrica tire as medidas de uma lateral. Neste módulo falaremos sobre a confecção de violões Na medida do comprimento deixe passar uns 30cm, para trabalhar com folga na hora da moldagem. Com o auxílio de uma serra fita tire as lâminas de bloco maior (conforme foto abaixo), tire a menor espessura que puder. Com os veios de madeira no comprimento. Depois acerte as imperfeições causadas pela serra, com um toco de lixa grão 240 (lixa colada num toco de madeira bem plainado). Confira a espessura, se for necessário com o auxílio de um raspador (ferramenta usada em reforma de móveis) grande, raspe toda a lateral até atingir de 2mm a 3mm de espessura. Coloque as duas lâminas de madeira em uma panela ou taxo grande, encha de água de forma que fiquem totalmente cobertas. Leve ao fogo e deixe cozinhar por 30 minutos (tempo de água fervendo), verifique se as lâminas estão flexíveis, se estiverem retire da panela e leve imediatamente para a prensa para moldar (conforme foto abaixo). Esta é uma prensa térmica, seca a água da madeira em pouco tempo. A forme tem que ter o molde de uma lateral do modelo escolhido. A grande dificuldade dos luthiers brasileiros é a carência de ferramentas para trabalhar, esta forma pode ser comprada pronta somente fora do Brasil. Mas podemos dar um jeitinho brasileiro, como veremos. Você pode construir a prensa por um custo bem baixo, veja nas fotos a seguir: Oprimeiro modelo exerce pressão sobre os pontos da curvatura das lâminas. Pode ser confeccionado com conpensado, molas, parafusos e canos de ferro. O segundo modelo pode ser contruído com madeira ou com concreto desde as partes que apoiam nas lâminas estejam totalmente lisas, neste modelo uma parte é encaixada por cima fazendo pressão sobre as lâminas. Após sair da forma, as laterais terão a forma ao lado. Estarão prontas para serem montadas. Tire as sobras eixadas no comprimento, seguindo as medidas do modelo original. Com auxílio de grampos (modelo garra jacaré grande), e dois blocos de madeira previamente preparados (com a mesma altura das laterais), coloque os dois blocos unindo as laterais. Coloque um peso em cima e espere a colo secar. Obs.: A fôrma, não sendo térmica, as laterais vão levar uma semana para secar. A fôrma tem que comprotar as duas laterais uma ao lado da outra. Corte um papelão que encaixe dentro das laterais, e coloque no meio (conforme foto abaixo). Para reforçar a parte de fora, corte um compensado no formato que está na foto e coloque como está. A função do papelão e do compensado (masi grosso), e reforçar as laterais. Também pode ser montado um berço que receba as laterais (conforme foto abaixo). Este berço pode ser confeccionado com compensado ou maderite (mais grossos). Com auxílio de pregadores de roupa de madeira, vamos colocar files de madeira nas bordas das laterais (conforme foto abaixo). A função pricipal dos filetes é dar sustentação as laterais para receberem o tampo e o fundo. Com o auxílio de uma grossa, acerte as bordas para receberem o tampo e o fundo. O mesmo processo tem que ser feito nas duas partes, a que vai receber o tampo e a que vai receber o fundo. Após esperar o tempo de secagem da cola das laterais, vamos preparar o tampo e o fundo. Para o tampo podemos usar compensado de madeira de Cedro ou Pinho. Para o fundo podemos usar compensado de Jacarandá ou Mogno. Coloque a lateral em cima do compensado a ser usado apra o tampo e o fundo, com auxílio de um lápis risque e depois corte com uma serra fita ou tico- tico, obtendo assim o tampo e o fundo (conforme foto abaixo). Seguindo o modelo original, confeccione a boca. Com o auxílio de um lápis, risque no molde o modelo de leque harmônico escolhido (conforme foto abaixo). A seguir veja os modelos de leque. Veja nas fotos os modelos de leque e reforços. Escolha um e cofeccione. Obs.: Infelizmente, não tem como passar posições exatas de filetes e do leque. Mas são facilmente visualisadas. Se fossemos passar todas as medidas, teriamos que construir vários mapas, o que complicaria muito para o iniciante. Na foto abaixo veja que está riscado no tampo o modelo do leque, e alguns reforços estão sendo colados com grampos. Após colocar os filetes de reforço, é hora de colocar o leque harmônico. É muito importante que os filetes do leque fiquem bem colados e não apresentem nenhum tipo de vibração. Após colocado o leque harmônico e os reforços, pegue um formão e desbaste as pontas dos filetes ( conforme foto abaixo). Após recortar o tampo, a boca e desbastar as beiradas dos filetes, vamos colocar três files de cada lado na lateral. Passe a cola e prenda com auxílio de grampos (garra de jacaré grande, encontrada em lojas de materias elétricos). Veja as posições dos filetes (conforme foto abaixo). Após ter colocado os reforços na lateral, vamos colocar os reforços no fundo (conforme foto abaixo). Passe a cola nas bordas e vamos fechar a caixa. Com auxílio de grampos vamos prender as duas partes, próximo ao braço e ao cavalete. Com parafuso ccom borboletas e buchas vamos prender o tampo e o fundo (conforme foto abaixo). Outra maneira é confeccionar um berço de maderite, e com auxílio de fitas elásticas prender em pregos nas laterais do berço. Passe uma raspilha de leve nas bodas da caixa para retirar imperfeições e sobras de cola. Para confeccionar o braço e a escala, seguiremos os mesmos procedimentos mostrados no curso de guitarra. Confeccione o braço do violão escolhido seguindo o modelo original. No tampo é colocado uma roseta ou um mosaico contornando a boca. Esta roseta pode ser comprada pronta, em forma de adesivo e colada ao tampo (conforme foto abaixo). O que muda no braço do violão é que próximo a caixa tem uma peça de madeira colada ao braço que deve ser moldada com uma plaina pequena ou uma raspilha (conforme primeira foto abaixo). Depois com o auxílio de uma grossa fina passe no braço para moldar a parte da emenda das madeiras do braço e da peça colada (conforme foto abaixo). O braço pode ser confeccionado com as madeiras: Cedro ou Mogno. Cole uma lâmina de madeira na pestana (conforme foto abaixo), depois com o auxílio de uma grossa redonda tire todas as rebarbas. A diferença na colocação da escala da guitarra para o violão é que junto ao corpo do violão a escala é colada a caixa. Cloque um calço e rebata os trastes no final da escala (conforme foto abaixo). Com auxílio de suportes especiais, vamos colocar o braço junto ao corpo. Na parte direita da foto abaixo a parte da frente e a parte de trás do suporte. Passe um elástico forçando o braço a caixa. Ou prenda o braço com um sargento grande (conforme parte esquerda da foto abaixo), e passe um elástico forçando o braço a caixa. Com o auxílio de uma pistola, aplique de 5 a 6 mãos de verniz, pode ser o poliuretano aplique uma mão por vez e espere secar por 24 horas. O processo todo leva dias. Obs.: Observe que o cavalete não está no local, ele será apenas encerado com cera para madeira. Confeccione o cavalete com madeiras duras, como Jacarandá ou Pau ferro (conforme foto abaixo). Seguindo o modelo original. Com uma régua tire as medidas do começo do capotraste até o cavalete, do modelo copiado e passe para o modelo contruído. Com o auxílio de um lápis, risque o local onde o cavalete vai ser fixado e cole fitas para marcar (conforme foto abaixo). Centralize o cavalete na caixa, mesma maneira de centralizar a ponte da guitarra. Com tocos de madeira confeccione proteções para colarmos no cavalete (conforme foto abaixo). Prenda a proteção em outra peça para moldar o encaixe dos grampos, facilitando a fixação dos grampos. Obs.: A madeira para proteção deve ser macia. Com o auxílio dos grampos especiais (como a foto abaixo) vamos colaro cavalete. A cola a ser usada pode ser cola branca ou alderite. Após ser colado no tampo, vamos confeccionar o rastilho, peça de plástico duro presa ao cavalete em que as cordas se apoiam em cima. Com o auxílio de um lápis risque a altura correta (conforme foto abaixo), e corte o rastilho. Obs.: A altura correta, influi diretamente na ação das cordas. Com o auxílio de um estilete, vamos marcar o local do capotraste e fazer um corte retirando a lâmina da madeira que foi colada no local (conforme foto abaixo). Pegue um lápis e marque o máximo de profundidade que as fendas poderão ter (conforme foto abaixo). É muito importante esta marcação, para a fenda não ficar com a profundidade além do limite, causando trastejamento no braço. Coloque a primeira e a sexta corda no local. Verifique a distância das laterais do braço (conforme foto abaixo). Confira com o modelo copiado, estando tudo certo, pegue uma braçadeira de capotraste (encontradas em lojas de instrumentos), e prenda as duas cordas. Depois passe a medida das outras cordas retiradas do modelo copiado, para a fita colada. Com o auxílio de um lápis passe as medidas para o capotraste confeccionado (conforme foto abaixo). Depois com uma ferramenta cortante abra as fendas onde as cordas serão encaixadas (conforme segunda foto abaixo). Obs.: A fenda tem que ser aberta na profundidade marcada, passando do limite pode provocar trstejamento. www.cursodeluthier.com Módulo 8 Indice: - Parte Elétrica - Captadores Esquema Elétrico Telecaster: A configuração desta parte elétrica consiste em um chave seletora de três posições, em que o captador neck é ligado a posição um, o captador bridge é ligado a posição três e ambos são ligados na posição dois da chave – dois potenciômetros que funcionam simultaneamente para os dois captadores, independentes da posição da chave seletora, sendo o potenciômetro de volume 500k e o de tone 250k. Atenção: No caso de ligações de guitarras canhotas, o terra do potenciômetro de volume e o fio que liga o volume ao tone devem ser fixados de forma inversa. Parte Elétrica Esquema Elétrico Stratocaster: A configuração do esquema elétrico da Stratocaster consiste em uma chave seletora de cinco posições, na posição um é ligado o captador do braço, na posição dois são ligados os captadores do braço e do meio, na posição três é ligado o captador do meio, na posição quatro são ligados os captadores do meio e da ponte e na posição cinco é ligado o captador da ponte. Possui três potenciômetros, o primeiro de 500k, que controla o volume, na sequência vem dois potenciômetros de 250k – o primeiro controla a tonalidade do captador do braço e o segundo controla a tonalidade do captador do meio. Esquema Elétrico Les Paul: A configuração deste modelo possuir dois humbuckers, um na posição braço e outro na posição ponte. Os captadores são selecionados por uma chave de três posições, em que a primeira posição liga o captador do braço, a terceira posição liga o captador da ponte e a segunda posição liga os dois captadores em conjunto. Os potenciômetros são dispostos de forma paralela. Cada captador possui um controle de volume individual e um controle de tonalidade individual. Dessa forma, o fio para o jack deve sair da chave seletora e não dos potenciômetros. Esquema Flyng V & Explorer: Os modelos Flynger V e Explorer vem equipados com dois humbuckers nas posições braço e ponte. Possuem três potenciômetros alinhados, sendo que os dois primeiros, com 500k, controlam individualmente os volumes de cada captador, e o terceiro, com 250k, que controla a tonalidade geral do instrumento. Esses modelos possuem uma chave seletora de três posições deixando o captador do braço ligado na posição um, o captador da ponte ligado na posição três e os dois captadores ligados em conjunto na posição dois. Esquema Ibanez, Jackson e Yamaha: A organização dessa configuração é parecida com o modelo Stratocaster, possuindo um potenciômetro de controle geral de volume de 500k e outro potenciômetro de controle geral de tonalidade com 250k. Os captadores são ligados diretamente na chave seletora de cinco posições, em que o humbucker, na posição dois são ligados em conjunto os captadores do braço e do meio, na posição três é ligaod o do meio, na posição quatro são ligados em conjunto o sigle do meio e o humbucker da ponte e na posição cinco é ligado o captador da ponte. Blindagem com Tinta Condutora: Com o auxílio de um pequeno pincel, aplique de duas a três mãos de tinta condutora em toda a área interna em intervalos de 15 a 20 minutos. Espere em torno de uma hora para a secagem e estará concluído. Não esqueça de pintar com tinta condutora a cavidade onde fica o encaixe do jack. Antes de fixar o escudo da parte elétrica cole uma folha de alumínio para fechar a blindagem. Blindagem com Folhas de cobre: Blindagem com folhas de cobre e alumínio. Cole uma folha de alumínio na parte interna do escudo (conforme foto abaixo). Com lápis e papel, faremos o esboço que servirá de modelo para recortar as chapas de cobre, que podem variar de 0,3mm a 0,7mm. Pegaremos primeiro o gabarito da cavidade do jack. Corte o papel do tamanho aproximado e encaixe-a, deixando a justa na cavidade. Finalize traçando as medidas e recortando logo após por cima das marcações. Confira se o gabarito se encaixa perfeitamente, sem folgas, e ele estará pronto. Na outra cavidade iremos usar duas folhas de cobre, uma para as cavidades dos captadores e outras para as cavidades da parte elétrica. Você pode encontrar dificuldades para retirar o gabarito delas, pois o tamanho do esboço é muito grande. Se necessário, utilize algum tipo de fita adesiva para prender o papel sobre o corpo e passe levemente um lápis para adquirir o esboço (conforme foto abaixo). E assim podemos proceguir com o processo de blindagem no corpo. Passe algumas gotas de cola branca no gabarito e cole nas folhas de cobre e espere secar. Inicie o corte com o auxílio de um alicate especial para corte de folhas metálicas, tomando cuidado para não ultrapassar as medidas do modelo (conforme foto abaixo). Depois das chapas estarem cortadas na medida próxima ao gabarito, iremos retirar as rebarbas e acertar os contornos comk o auxílio de uma lima chata (conforme foto abaixo). Após verificar se o encaixe está correto, passe cola de coontato nas chapas e nas cavidades, aguarde de 20 a 30 minutos e pressione até perceber que ambas as partes encontram-se bem coladas e juntas. Antes de montar o escudo e a canoa do jack, iremos soldar cinco pontos de terra espalhados pelas chapas de cobre. Um ponto deve ficar na cavidade do jack, outro na parte elétrica e os outros três sentados um em cada captador (conforme foto abaixo).Depois solde os terras que você espalhou pela blindagem de cobre até a carcaça do potenciômetro de volume. Feito todas as ligações, iremos testar a blindagem está ou não funcionando. Encoste a ponta de um meter (conforme foto abaixo) na carcaça do potenciômetro e a outra ponta nas diversas áreas que você pintou com tinta condutora ou colocou as chapas de cobre. O meter deverá entrar em curto. A blindagem de cobre é mais eficaz em guitarras que possuem Single Coil. Em guitarras com captadores humbuckers, apenas a tinta condutora já é suficiente. Humbuckers: Di Marzio Evolution (Bridge) (F) DP 159 O Evolution modelo humbucker para o braço e ponte são o resultado de dois anos de pesquisa para chegar ao som certo de um guitarrista muito exigente: Steve Vai e suas Ibanez Jems. Ambos captadores são projetados para máximo poder e impacto. O captador de braço é cheio, impactante e alto. O captador de ponte é firme, agressivo e mais alto. Os dois captadores possuem nossa patenteada configuração de dupla ressonância para reproduzir mais harmônicos superiores do que os humbuckers convencionais. Os captadores Evolution não soam delicados, e não são para o inexperiente, mas – se você tem a manha e um amplificador quente – seu som vai pegar fogo. Os captadores Evolution foram projetados para tocar ao vivo, mas eles tem tanta presença e definição que também os fazem ótimos captadores para gravação; eles cortam em pedaços até o mix mais denso. Recomendado para: Posição da ponte em guitarras com corpo sólido. Di Marzio Paf – Pro (F) DP 151 Esse é um ótimo captador de base, porque é eficiente em muitas situações diferentes. Prove-o na posição de braço com um captador de ponte mais quente – algo como Norton a Super Distortion vai criar uma casal calibrado de dois humbuckers. Como captador de ponte, é realmente eficiente com captadores de bobina simples, poruqe não vai saturá-los com excesso de força, e é brilhante o suficiente para misturar sons. O PAF Pro foi criado quando o jeito de tocar com notas rápidas estava logo surgindo, e os amplificadores de alto ganho e sistemas de rack estavam se tornando popular. Era necessário um captador que combinasse bastante presença em “corte” com uma sonoridade aberta na vibração do PAF. A tranparência desses sons faz com que o PAF Pro sobresaia em processamentos pesados, onde captores que soam escuros se percam na confusão da cadeia de efeitos. Notas graves tem snap e chunk, e há um ponto na extensão dos médios que dão ao captador um sutil som de vogal “au”, como um pedal wah-wah parado no meio. A resposta à agudos é ressaltada, então, notas agudas aparecem sem serem frágeis. O PAF Pro se faz um excelente captador de braço em quase todas as guitarras, e é um captador de ponte excepcional quando não é necessário alto sinal de saída. Recomendando para: O PAF Pro é uma escolha confiável – posições de braço ou ponte, guitarras de corpo sólido, semi-acústicas e acústicas são usos igualmente eficientes. Fred (F) DP 153 ID 421 Posição de braço e ponte em todas as guitarras com corpo sólido, acústico e semi-acústico. O Fred começou como um protótipo projetado para aumentar a gama de médios do PAF Pro. Quando mandamos um dos primeiros para Joe Satriani, ele descobriu e explorou uma característica sonora única – a habilidade de enfatizar os harmônicos da gama de médios e agudos através de um amplificador distorcido ou com distorção. Muitos humbuckers padrão tem a tendência de engordar a distorção. O Fred faz o oposto; o deixa mais firme e clara, parecendo um captador de bobina simples. Joe usa o Fred estritamente como captador de ponte, mas ele também é um captador de braço distinto – funciona muito bem com o Norton, Tone Zone ou Evolution modelo para ponte. Projetamos Fred para aumentar um tanto a equalização do PAF Pro, mas no processo, algo raro aconteceu. Harmônicos que humbuckers normalmente não reproduzem, começaram a surgir, particularmente com amplificadores com distorção e aparelhos de distorção. Fred tem quase o mesmo poder que o PAF Pro, mas os harmônicos superiores raros, produzem um som com mais crank e growl. Joe Satriani foi o primeiro guitarrista a explorar essas qualidades, e tem sido seu captador de ponte principal desde então. Fred é realmente sensível ao ataque da palheta e controle de acompanhamento, e seu som distinto pode fazer uma gravação muito boa tanto para solo ou partes com um ritmo firme. Seymor Ducan J.B (sh-4) É um dos captadores mais versáteis da Seymor Ducan. Utilizando distorção e efeitos, possui um ataque poderoso com saída bem forte, sem embolar o som. Seu som limpo é brilhante e encorpado. Suas frequências são equilibradas, com um pouco mais de ênfase na mais agudas, melhorando e destacando as notas do seus harmônicos. Gibson 500t Contruído com imãs de cerâmica, este captador possui uma saída e ataque muito forte, mas sem embolar o som. Apresenta frequências equilibradas com médias um pouco mais acentuadas. Gibson 57 Classic Seymor Ducan 59 model (sh-1) Estes modelos (conforme foto) surgiram na década de 1990 devido à grande procura por captadores que soassem como os primeiros humbuckers produzidos pela Gibson no final do ano de 1950. O som produzido por esses captadores é cheio, limpo e com brilho definido, mesmo quando utilizados com efeitos ou distorções, devido as frequências devidamente balanceadas e ao ataque moderado. Di Marzio The Tone Zone (F) DP 155 Posição de todas as guitarras de corpo sólido. O Tone Zone é quente o bastante para ser qualificado como um captador de alto sinal de saída, mas ele tem uma gama de dinâmica mais ampla – palhetadas duras vão produzir bastante força, e palhetadas masi suaves vão ser muito mais quietas e limpas. Muitos modelos podem ser usados na posição de braço, Air ClassicT ao Air ZoneT; o PAF Pro e o Fred também são boas escolhas. Captadores de reposição como o Cruiser e Fast Track 1T também são recomendados. Recomendado posição de ponte em todas as guitarras de corpo sólido. Bill Lawrence L – 500 Este captador elimina o problema de espaçamento entre as cordas devido às duas barras que captam as vibrações das cordas. Suas frequências atuam mais na região médio-aguda, sendo que o som apresenta um pouco de estalados. Possui também uma saída muito forte, que mesmo quando utilizada com muito efeito ou distorção, não embola o som. Seymor Ducan invader Sh – 8 Possui um som forte e pesado, uma das maiores saídas de captadores já produzidos pela Seymor Ducan, obtendo assim um chunch maior e muito pesado. Suas frequências atuam na região médio-grave, deixando o som mais incorporado e obscuro. Quando usado para som limpo esse captador pode prejudicar um pouco o timbre distorcendo e embolando o som. Seymor Ducan Parallel Axis É um sistema de eixos paralelos que utiliza quatro pequenas lâminas separadas para cada corda. As lâminas são dispostas numa configuração que centraliza e suaviza o campo magnético, resultando em agudos mais profundos e minimizando as vibrações nas cordas produzidas pelo campo magnético.
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