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Aula_02 _DT

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1 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você verá por aqui... 
 
Prezado aluno, estamos de volta ao mundo maravilhoso do desenho, em 
particular, ao do Desenho Geométrico, capítulo importante do Desenho Técnico, 
objeto desta disciplina. Você deve estar de posse do material e instrumentos de 
Desenho Técnico solicitados na apresentação desta disciplina. Dando continuidade 
aos nossos trabalhos, vamos conhecer mais de perto o uso adequado desse 
ferramental a ser utilizado para a produção do desenho no decorrer das nossas 
atividades vindouras. Assim sendo, faremos a sua apresentação e, logo em seguida, 
daremos a orientação necessária ao bom uso e manutenção dos mesmos. 
Objetivo 
 Identificar o material e instrumentos utilizados no Desenho 
Técnico. 
 Aprender a manusear e cuidar adequadamente do material e 
instrumentos do Desenho Técnico. 
 Aprender a traçar entidades geométricas básicas (retas, 
circunferências, ângulos etc.) com precisão. 
 
 
 
3 
 
Atenção! 
É importantíssimo que você tenha todo esse material e instrumentos em 
mãos para que possamos realizar todas as construções geométricas corretamente. 
Não se esqueça, daqui por diante, esses aparatos serão as nossas “ferramentas de 
trabalho”. 
 
Para começo de conversa... 
Para obtermos um bom desempenho no desenvolvimento do Desenho 
Geométrico, precisamos, além de conhecer todo o Material e instrumentos de 
Desenho, desenvolver algumas qualidades especificas tais como: a limpeza, a 
ordem, a atenção, o capricho, a exatidão e, sobretudo, a perseverança. Um 
Desenho para ser bem executado, exige uma técnica que vai desde a qualidade do 
papel, do lápis, da borracha e dos demais materiais e instrumentos, à sua postura 
laboral. 
Não podemos, no entanto, nos esquecer que nós, meu caro aluno, 
necessitamos tomar consciência de que o aprendizado flui com mais facilidade 
quando existe o espírito de equipe. A experiência acadêmica e do mundo do 
trabalho nos mostra que a troca de informações se faz necessária entre aqueles que 
desenvolvem uma atividade laboral. Nesse contexto, chamamos a atenção para o 
desenho, tendo em vista que necessitamos, não apenas, acumular conteúdo 
teórico, mas desenvolver a nossa habilidade motora, utilizando corretamente os 
instrumentos do desenho para que venhamos a produzir com satisfação e 
qualidade. 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumentos do desenho 
Certamente você dispõe em sua sala de aula uma infra-estrutura básica para 
trabalho com pranchetas, réguas “T” e/ou paralelas, uma sala bem iluminada e 
arejada ou climatizada. Bem, se a situação real não for à acima descrita, não se 
desespere, pois, o nosso desenho poderá ser estudado e desenvolvido em 
condições um pouco menos favorável. Comecemos pela prancheta. 
 
 
Atividade 01 
Segundo CRUZ (2006, p. 31), "ao direcionar-se a uma sala de desenho, 
deve-se ter cuidado com as sombras ocasionadas pela régua ou mãos do 
desenhista...". Diante desse e de outros aspectos que devem ser observados em 
uma sala de desenho convencional sobre pranchetas, sugerimos que, com o auxílio 
do tutor, você e os seus colegas de sala organizem-se e realizem a seguinte 
atividade: relacionem toda a infra-estrutura disponível para você e seus colegas 
desenharem em sua sala de aula e faça uma reflexão com seus pares sobre o que 
está bom e o que poderia melhorar com ações simples e eficazes, como por 
exemplo: verificar se a posição das pranchetas, em relação à iluminação local, está 
adequada, confortável e segura para sua visão, durante o desenvolvimento dos 
trabalhos. 
 
Certamente, Amigo! 
Cuidarei dos 
meus instrumentos e 
material de desenho 
como se fossem meus 
filhos! 
Não se esqueça, 
Amiga, Limpeza, em todo o 
processo de trabalho, é 
fundamental! 
 
 
 
5 
Para saber mais... 
Sugerimos que você leia a dissertação de mestrado intitulada 
"Avaliação Pós-ocupação e Apreciação Ergonômica do Ambiente 
Construído: um estudo de caso". CRUZ, Helga Rossana Rêgo da 
Silva. Universidade Federal de Pernambuco. Programa de Pós-
graduação em Engenharia de Produção, 2006, 186p., através dos 
endereços eletrônicos: 
 
http://www.bdtd.ufpe.br/tedeSimplificado//tde_arquivos/26/TDE-2006-
12-04T131731Z-280/Publico/HRRSC.pdf. 
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?sele
ct_action=&co_obra=30637. 
 
 
Prancheta 
A prancheta se constitui em uma mesa para desenho, com 
mecanismos que proporcionam mudança na inclinação do tampo e 
da sua altura, cujo tampo de madeira encontra-se, normalmente, 
revertido com plástico branco, verde ou azul (figuras 01a e 01b). 
Encontra-se acompanhada de um banco, cuja altura depende do 
tipo da prancheta utilizada e do poder aquisitivo do usuário, 
possibilitando maior ou menor conforto ao usuário ou, ainda, maior 
ou menor durabilidade (figura 02). 
Devemos manter a prancheta e o banco sempre limpos. Toda 
atenção deverá ser dada ao tampo da prancheta, tendo em vista 
que o mesmo receberá o papel e os demais materiais e 
instrumentos do desenho que, se não estiverem em boas condições 
de higiene, poderão prejudicar a qualidade final do trabalho 
produzido. Para tal limpeza, podemos utilizar um pano levemente 
umedecido ou embebido com álcool. 
 
 
 
6 
 
FIGURA – 01a 
 
FIGURA – 01b 
 
FIGURA - 02 
Régua “T” 
Instrumento utilizado em 
desenho técnico para o traçado 
de linhas retas paralelas, a 
régua “T” serve como base 
para o traçado de retas que 
formam um determinado 
ângulo com a horizontal, 
empregando o par de 
esquadros (veremos este instrumento logo em seguida). Pode ser 
fabricada em madeira, com bordas de plástico inquebrável ou 
acrílico. Essa régua pode ser fixa ou acoplada a um cabeçote móvel, 
com transferidor, permitindo o traçado de retas inclinadas (figura 
03). Deverá estar sempre limpa. Tal limpeza poderá ser realizada 
com um pano levemente umedecido ou embebido com álcool. 
 
Régua Paralela 
 
Instrumento utilizado em desenho técnico para o traçado de 
linhas retas paralelas com precisão. Deslizando horizontalmente 
sobre a prancheta, fixada em um sistema mecânico constituído de 
cordões em nylon especial e roldanas, serve como base, como a 
régua "T", para o traçado de retas que formam um determinado 
ângulo com a horizontal, empregando o par de esquadros. É 
Figura 03 
 
 
 
7 
confeccionada em material acrílico cristal, podendo ter proteção de 
alumínio anodizado (figuras 04a e 04b). Deverá estar sempre limpa. 
Tal limpeza poderá ser realizada com um pano levemente 
umedecido ou embebido com álcool. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIGURA – 04a FIGURA – 04b 
 
 
 
 
Régua Graduada 
Instrumento usado para medir e executar traços retos. É 
aconselhável o uso de régua transparente, graduada em 
centímetros (cm) e milímetros (mm), com 30cm de comprimento 
(figura 05). 
Recomendamos que seja em acrílico, pois proporciona mais 
precisão no traçado de retas e marcação das medidas lineares e 
apresenta mais durabilidade. Quando suja, deve ser limpa com 
flanela levemente umedecida ou embebida com álcool ou lavada m 
água fria. 
 
Figura - 05 
 
 
 
8 
Par de Esquadros 
Como o nome está dizendo, é composto de dois 
instrumentos utilizados para traçar retas paralelas, retas 
perpendiculares e construção de ângulos, processos que serão 
vistos oportunamente. Devemos dar preferência aos esquadros 
transparentes e sem graduação, pois a finalidade dos 
esquadros não é medir. Ao adquirirmos um par de esquadros, 
devemos verificar se eles podem ser dispostos como na figura 
06, pois existem esquadros de vários tamanhos. Por possuírem 
dimensões médias e, conseqüentemente, mais mobilidade, 
recomendamos a aquisição do par de esquadros de número 25 
ou 26. Sugerimos, também, que sejam em acrílico, pois 
proporcionam mais precisão no traçado de retas e apresentammais durabilidade. Quando sujos, devem ser limpos com 
flanela levemente umedecida ou embebida com álcool ou 
lavados em água fria. 
 
 
 
 
 
Figura - 06 
 
 
 
 
 
 
 
9 
Transferidor 
É o instrumento que se utiliza para medir e traçar ângulos. 
Recomendamos que sejam em acrílico e transparente, pois 
proporciona mais precisão na identificação e/ou marcação dos 
ângulos e apresenta mais durabilidade. Existem dois modelos: o de 
meia volta (180
0
) (figura 07a) e o de volta inteira (360
0
) (figura 07b). 
Quando sujos, devem ser limpos com flanela levemente umedecida 
ou embebida com álcool ou lavados em água fria. 
 
 
 
 
 
 Figura - 07a Figura – 07b 
 
Escalímetro 
O escalímetro é um instrumento bastante utilizado no Desenho 
Técnico como um todo, particularmente nos desenhos técnicos 
aplicados às engenharias e à 
Arquitetura (figura 08). Sua função é facilitar o processo de 
produção e de leitura de desenhos técnicos aplicando escalas, as 
quais poderão ser de redução, natural ou de ampliação. 
Oportunamente utilizaremos o escalímetro que contém as 
escalas: 1:100, 1:50, 1:25, 1:20 etc. Normalmente são fabricados 
em plástico resistente e indeformável e não devem servir para o 
traçado de linhas retas, papel destinado às réguas “Ts”, paralelas, 
algumas réguas graduadas e aos esquadros. Quando sujo, deve ser 
 
 
 
10 
limpo com flanela levemente umedecida ou embebida com álcool ou 
lavada em água fria. 
 
Figura - 08 
Lápis ou Lapiseira 
Utilizados para desenhar ou escrever, você poderá escolher 
entre o uso do lápis ou da lapiseira, conforme nos apresentam as 
figuras 09 e 10, respectivamente. O lápis deve ter perfil hexagonal, 
para melhor manipulação. O lápis ou a lapiseira devem estar seguros 
na mão, mas não preso, isto é, devem mover-se com facilidade. Em 
muitas situações, o peso do próprio lápis ou lapiseira é suficiente para 
darmos um traço leve. Com o lápis ou lapiseira podemos conseguir 
diferentes tonalidades através da pressão aplicada aos mesmos. 
Tanto o lápis quanto a lapiseira têm na parte interna um material 
denominado grafite ou mina de grafite ou, simplesmente, mina. O 
lápis deve estar sempre bem apontado com uma lixa em formato 
cônico e a mina da lapiseira sempre bem afiada. 
 
FIGURA - 09 FIGURA - 10 
 
 
 
 
11 
Atenção! 
Caro aluno, por ser mais prática em seu manuseio como um todo, 
consideraremos, daqui por diante, a lapiseira como o instrumento padrão para o 
traçado de linhas à grafite. 
 
 
Atividade 02 
 Pense e responda as seguintes questões: 
1) Qual(ais) instrumento(s) é(são) utilizado(s) para traçar retas paralelas, 
retas perpendiculares e, inclusive, pode ser utilizado na construção de 
ângulos? 
2) Se você fosse escolher entre a régua Tê e a régua Paralela, qual você 
optaria? Por que? 
3) Que instrumento é utilizado para medir e traçar ângulos? Quais são os 
tipos disponíveis no mercado? 
4) Para que serve um escalímetro? 
5) Por que adotaremos a lapiseira como o instrumento padrão para o 
traçado de linhas à grafite? 
 
 
Classificação da Grafite 
A mina de grafite apresenta grau de dureza variável e por isso é 
classificada de três modos: por números, letras ou números e letras, 
a saber: 
Por número 
 N . 1 - grafite macia - de traço forte é usada para destacar 
traços e fazer esboços. 
 N . 2 - grafite média - de traço médio é usada para escrita em 
geral e traços pouco relevantes. 
 N 3 - grafite dura - de traço fraco é usada para traços que não 
precisem ser destacados, mas necessitam de muita exatidão. 
Por letras 
 
 
 
12 
 Letra B - grafite macia - equivalente à grafite N . 1. 
 Letra HB e F - grafite média - equivalente à grafite N . 2. 
 Letra H - grafite dura - equivalente à grafite N . 3. 
Por Números e Letras 
 2B, 3B, .... , 6B - grafites muito macias. 
 2H, 3H, .... , 9H - grafites muito duras 
É importante destacar que nesta classificação os números que 
antecedem as letras indicam o aumento ou a diminuição do grau de 
dureza da grafite. 
 
 
Para saber mais... 
A grafite foi descoberta na Baviera por volta de 1400, não lhe tendo sido 
dado na época o devido valor. 
A história do lápis remonta a 1564, quando se descobriu na Inglaterra um 
filão de grafite pura. A coroa inglesa mandou então abrir minas para se obter grafite 
como material de desenho. Estas minas forneceram grafite a toda a Europa, até se 
esgotarem as suas reservas no séc. XIX. O mineral era misturado com gomas, 
resinas e colas. Esta mistura era então colocada numa ranhura de um pedaço de 
madeira geralmente de cedro e atado com um cordel. À medida que se ia gastando 
a grafite, o cordel era desenrolado e repunha-se a mina no extremo. 
Em 1761, na Alemanha, Faber criou uma pequena oficina de fabrico de lápis. 
Misturava duas partes de grafite com uma de enxofre. Napoleão, no séc. XVIII, 
encomendou a Conté a exploração de processos de fabricar lápis para substituir os 
importados. Apareceu então uma nova espécie de lápis que consistia na mistura de 
terra (argilas), grafite e água, que eram solidificados por cozedura e colocados em 
ranhuras de madeira. 
Este foi o antecessor do lápis que conhecemos. No passado usaram-se 
certos materiais na confecção das minas como ceras, goma-laca, resinas, negro de 
fumo, etc. Atualmente algumas das melhores minas fazem-se misturando grafites de 
grande qualidade com polímeros especiais. 
 
 
 
13 
Encontramos no mercado uma enorme variedade de qualidades de grafite. 
Envolvida em madeira (lápis), em minas simples de várias espessuras para porta 
minas, desde as mais vulgares 0,5mm, 0,7 mm, 1,2 mm, até às mais grossas 
apenas envolvidas em plástico para desenhos que exigem um grande depósito de 
grafite. 
Existem também em muitas durezas, desde extra-duras a extra-macias. As 
mais duras permitem traços finos cinzento pálido, as mais macias produzem traços 
mais grossos e mais negros, pois depositam mais grafite no papel. Assim, temos 
basicamente a seguinte escala de grafites: 
dura média macia 
8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB, F, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B 
Por "H" entende-se "Hard" - uma mina dura. 
Por "B" entende-se "Brand" ou "Black" - uma mina macia ou preta. 
Por "HB" entende-se "Hard/Brand"- uma mina de dureza média 
Associados ao uso da grafite estão sempre os afiadores ou canivetes para 
afiar, as borrachas mais ou menos macias e os porta-minas. 
A grafite pode ser usada praticamente em todas as superfícies, exceto nas 
plastificadas, onde adere mal. Quase todos os tipos de papel - lisos, texturados, 
rugosos - são também um suporte adequado. Papéis como o "Ingres" ou "Canson" 
são óptimos suportes para trabalhos em valores de cinzento e "degradés". O tipo de 
papel que se usa é importantíssimo pois determina a forma como a grafite se vai 
comportar. Papéis coloridos são também freqüentemente usados para trabalhos de 
desenho a grafite. 
Em: http://desmat.no.sapo.pt/mit_grafite.html 
Acesso: 16/06/2008. 
 
 
 
 
 
 
http://desmat.no.sapo.pt/mit_grafite.html
 
 
 
14 
Lapiseira com estilete 
Existem vários modelos de lapiseira. 
Aconselhamos, no entanto, o uso da 
lapiseira com estilete. Estilete é um 
pequeno cilindro metálico que reveste a 
mina de grafite da lapiseira (figura 11). 
O estilete contribui bastante para 
melhorar a precisão e qualidade do 
traçado de linhas. 
 
 
FIGURA - 11 
 
 
Saiba que... 
Existem lapiseiras com minas de grafite de vários diâmetros (0,3mm, 0,5mm, 
0,9mm etc.). 
Precisaremos, apenas, da lapiseira 0,5mm com mina de grafite “B” ou “HB” 
para realizarmos os nossos trabalhos. As espessuras e tonalidades das linhas a 
serem traçadas dependerão da força aplicada sobre a lapiseira, bem como da 
dureza da grafiteutilizada. Somente experimentando, na prática, você descobrirá as 
minas que melhor se adéquam ao seu estilo. Caso queira, você poderá adquirir 
lapiseiras de outros diâmetros para facilitar o seu traçado diferenciado (em 
tonalidade e/ou em espessura). 
É importante frisar que as Lapiseiras do tipo 0,3mm, 0,5mm e 0,7mm 
apresentam minas de grafite finas, que não precisam ser apontadas. No entanto, se 
faz necessária a manutenção da uma ponta da mina de grafite com formato cônico, 
o qual você obtém esfregando a referida ponta sobre uma folha de papel, formando 
um ângulo de aproximadamente 45
0
 com essa folha, ao mesmo tempo em que 
rotaciona a lapiseira em torno do seu próprio eixo. 
 
 
Compasso 
Preferencialmente de precisão, o compasso é um instrumento 
utilizado para traçar circunferências, arcos de circunferências e 
 
 
 
15 
transportar medidas lineares, processos que estudaremos 
oportunamente (figura 12a). A ponta-seca (de metal) (figura 12b) e a 
de grafite (figura 12c) devem estar praticamente no mesmo nível. A 
ponta de grafite poderá estar levemente menor que a ponta seca. 
Deve ser lixada obliquamente e a parte lixada (chanfro) deve ficar 
para o lado de fora do compasso (figuras 12d e 12e). 
 
 
FIGURA – 12a FIGURA – 12b FIGURA – 12c 
 
 
FIGURA – 12d FIGURA – 12e 
 
 
Atenção! 
Estimado aluno, utilizaremos a mina de grafite do compasso com a dureza 
“B” para realizarmos os nossos trabalhos. 
É importante saber que a mina de grafite do compasso precisa ser macia, 
tendo em vista que é difícil aplicarmos uma força significativa sobre o compasso 
durante o seu uso, de maneira que o traço produzido por uma mina dura seja forte. 
 
Borracha Plástica – Sintética 
Utilizada para apagar erros, existem diversas marcas e tipos no 
mercado, mas as borrachas sintéticas ou bem macias são mais 
 
 
 
16 
apropriadas para o nosso uso (figura 13a). Para limpá-las, 
devemos esfregá-las num papelão grosso. Nunca devemos lavá-
las. Para erros muito pequenos, podemos usar o lápis-borracha, 
que tem uma ponta fina e deve ser apontado como um lápis (figura 
13b). 
 
 
FIGURA – 13a FIGURA – 13b 
 
Papel sulfite formato A4 
Podemos trabalhar com blocos, cadernos ou folhas avulsas, de 
preferência, papel peso 40. Há, entanto, a folha de papel para 
impressão no formato A4 (210mm x 297mm) no comércio em geral, 
a qual pode ser, por nós, utilizada perfeitamente. 
 
Fita adesiva tipo gomada – crepe 
Pensando na fixação da folha 
de papel sobre a mesa de trabalho, 
dê preferência a uma fita adesiva 
que não deixe resíduo de cola no 
papel ou na superfície do tampo da 
prancheta depois de retirada (figura 
14a). Para que a folha de papel sobre a mesa fique alinhada e bem 
apoiada no tampo da prancheta, sua fixação da deverá ocorrer 
obedecendo aos seguintes passos: 
 Coloque a folha de papel embaixo da régua “T” ou paralela; 
 Nivele a borda inferior da folha de papel, tomando como base 
o alinhamento da supracitada régua; 
Figura – 14a 
 
 
 
17 
Comece a fixar a folha de papel com um pequeno pedaço de fita 
adesiva, cujo primeiro ponto de fixação e os demais devem 
obedecer à figura 14b. 
 
Figura – 14b 
 
Fonte: MOURA, 2007 (c). 
Adaptação: Borges, Aldan Nóbrega, 2008. 
 
Trincha de 21/2” para limpeza 
Os resíduos de gerados com o uso 
da borracha devem ser retirados com 
uma trincha (figura 15) ou qualquer 
artefato dessa natureza para que esse 
processo não suje ou manche o seu 
trabalho. 
 
Figura - 15 
 
 
 
18 
Atenção! 
Caro aluno, nunca passe a mão sobre o papel, nem tampouco sopre, para 
retirar a sujeira produzida pelo ato de apagar alguma linha desenhada, pois você 
corre o risco de manchar o seu trabalho. 
 
Lixa – serrinha de unha 
Com intuito de fazer e manter a ponta da mina de grafite do 
compasso “afiada”, aconselhamos o uso de uma lixa ou, 
simplesmente, de uma serrinha de unha, artefato facilmente 
encontrado em “toda esquina” (figura 16). 
 
Figura - 16 
Álcool e Flanela 
Para auxiliar na limpeza e manutenção de alguns instrumentos 
do desenho, providencie uma pequena quantidade de álcool 
comum. Para complementar, traga junto, uma flanela. 
Pasta plástica para a guarda do material 
Finalmente, para a guarda e transporte de 
todo material e instrumentos do desenho que 
iremos trabalhar daqui por diante, pensamos 
numa pasta plástica com altura suficiente 
para tal função (figura 17). Figura - 17 
 
 
 
19 
Atividade 03 
Pense e responda as seguintes questões: 
1) Você utilizaria uma mina de grafite mais mole em sua lapiseira para traçar linhas 
mais escuras? Por que? 
2) O que é e qual é a importância do estilete em uma lapiseira? 
3) Como se denomina o instrumento que é utilizado para traçar circunferências, 
arcos de circunferências e transportar medidas lineares? 
4) Por que a mina de grafite do compasso precisa ser macia? 
5) Como devemos limpar uma borracha plástica? 
6) Que preocupação devemos ter ao adquirirmos uma fita adesiva? 
7) De posse de todo esse material e instrumentos do desenho, manuseie-os, de tal 
forma, que se familiarize com os mesmos, além de preparar a lapiseira e o 
compasso para o “doce combate” que estamos a enfrentar. Sugerimos que essa 
atividade seja acompanhada pelo tutor e socializada com os demais colegas de 
classe, tomando como base as orientações contidas nesta aula, visando o bom 
manuseio desse material e instrumentos do desenho convencional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estou ansiosa! 
Poxa, que legal! 
Finalmente aprenderemos 
como trabalhar com os 
instrumentos básicos do 
desenho. 
 
 
 
20 
Utilização adequada da régua “T” ou paralela 
Para utilizarmos as réguas “T” ou paralela, devemos atentar para o 
seguinte: 
 Verificar o estado de conservação das mesmas; 
 Verificar se estão bem apoiadas sobre o tampo da prancheta; 
 Deslizá-las verticalmente sobre o tampo da prancheta, de 
modo a não pressioná-las sobre o papel, para não deslocá-lo do 
lugar previamente fixado. 
 
Utilização adequada da régua graduada 
A régua graduada é um dos instrumentos de desenho mais 
conhecido de todos nós. A forma correta de utilizá-la requer apenas 
um pouco de atenção. Assim sendo, devemos atentar para o 
seguinte: 
 Verificar o estado de conservação da mesma; 
 Não traçar linhas retas no lado que contém a marcação das 
unidades centímetro e milímetro; 
 Verificar se a régua está bem apoiada sobre o papel; 
 Posicionar a régua paralela ao segmento de reta a ser medido; 
 Procurar medir sempre a partir do número zero da graduação. 
Efetuar a medição, conforme exemplo (figura 18). 
 
 
 
Figura - 18 
 
1. O segmento de reta AB mede 8,0cm (Lê-se oito vírgula zero centímetros). 
2. O segmento de reta AC mede 9,6cm (Lê-se nove centímetros e seis 
milímetros ou nove vírgula seis centímetros). 
 
 
 
 
 
21 
Utilização adequada do par de esquadros 
O par de esquadros é um dos mais importantes instrumentos de desenho 
técnico convencional (sobre prancheta). A forma correta de utilizá-los requer apenas 
um pouco de cuidado. Assim sendo, devemos atentar para o seguinte: 
 Verificar o estado de conservação dos mesmos; 
 Verificar se os esquadros estão bem apoiados sobre o papel. 
Vejamos como traçar retas paralelas e perpendiculares com o par de esquadros. 
Observe na figura 19 as medidas dos ângulos internos dos dois esquadros e como 
eles se denominam. 
 
Figura – 19 
Fonte: MOURA, 2007 (c). 
Adaptação: Borges, Aldan Nóbrega, 2008. 
 
 
 
Atenção! 
Para o traçado de retas paralelas e/ou perpendiculares, mantenha um dos 
esquadros fixo sobre o papel, segurando-o com uma das mãos e movimente o outro 
esquadro para realizar a tarefa desejada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Vejamos como traçar retas paralelas com o par de esquadros (figura 20). 
 
 
 
 
Fonte: MOURA, 2007 (c). 
Adaptação: Borges, Aldan Nóbrega, 2008.FIGURA – 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
Veja abaixo na figura 21b como traçar retas perpendiculares com o par de 
esquadros: 
 
Fonte: MOURA, 2007 (c). 
Adaptação: Borges, Aldan Nóbrega, 2008. 
FIGURA – 21b 
 
 
 
24 
Utilização adequada da lapiseira 
De acordo com o anteriormente explicitado, precisaremos, 
apenas, da lapiseira 0,5mm com mina de grafite “B” ou “HB” para 
realizarmos os nossos trabalhos. A forma correta de utilizá-la requer 
apenas um pouco de cuidado. Assim sendo, devemos atentar para o 
seguinte: 
 Verificar o estado de conservação da mesma; 
 Verificar a lapiseira se encontra bem apoiada em suas mãos. 
 Traçar as linhas retas de acordo com as figuras 22a, 22b e 
22c, ou seja, inclinar a lapiseira para o lado em que se está 
realizando o traço. 
 Atenção: evitar traçar as linhas retas de acordo com as figuras 
23a e 23b. 
 
 
Atenção! Evitar... 
 
 
FIGURA – 22a FIGURA – 22b FIGURA – 22c 
 
 
FIGURA – 23a FIGURA – 23b 
 
 
 
 
 
25 
Utilização adequada do transferidor 
O Transferidor é mais um instrumento de desenho técnico 
convencional (sobre prancheta). A forma correta de utilizá-lo requer 
atenção. Assim sendo, devemos observar o seguinte: 
 Verificar o estado de conservação do mesmo; 
 O transferidor pode ser de meia volta ou volta inteira, como já 
vimos anteriormente. É composto pelos seguintes elementos (figura 
24a): 
1. Graduação ou limbo: correspondem à circunferência ou 
semicircunferência externa, dividida em 180 ou 360 graus, 
respectivamente. 
2. Linha de fé: segmento de reta que corresponde ao diâmetro do 
transferidor, passando pelas graduações de 0
0
 e 180
0
. 
3. Centro: corresponde ao ponto médio da linha de fé. 
 Efetuar a medição ou marcação de um ângulo, conforme a 
figura 24b. 
 
Fonte: MOURA, 2007. 
Adaptação: Borges, Aldan Nóbrega, 2008. 
FIGURA – 24a 
 
 
 
26 
 
Fonte: MOURA, 2007. 
Adaptação: Borges, Aldan Nóbrega, 2008. 
FIGURA – 24b 
 
 
Utilização adequada do compasso 
Por fim, vamos ver a maneira correta de se traçar 
circunferências e arcos de circunferências utilizando corretamente o 
compasso, instrumento importantíssimo para desenvolvermos o 
nosso trabalho. A forma correta de utilizá-lo requer treinamento e um 
pouco de cuidado. Assim sendo, devemos atentar para o seguinte: 
 Verificar o estado de conservação do mesmo; 
 Verificar se a ponta seca está em bom estado e pontiaguda; 
 Verificar se a ponta de grafite está devidamente chanfrada e 
imediatamente inferior à ponta seca; 
 Verificar o modo de se manipular o compasso: 
1. Repousar a ponta seca do compasso sobre o ponto central da 
circunferência ou do arco de circunferência a ser traçado; 
2. Não pressionar o compasso sobre o papel; 
3. Traçar as linhas curvas de acordo com as figuras 25a e 25bc, 
ou seja, inclinar o compasso apenas para o lado em que se está 
realizando o traço; 
4. Atenção: evitar traçar as linhas curvas de acordo com a figura 
26. 
 
 
 
 
27 
 
FIGURA – 25a FIGURA – 25b 
 
 
Atenção! Evitar... 
 
 
 
Figura - 26 
 
 
 
 
28 
Atividade 04 
Pense e responda as seguintes questões: 
1) Cite um dos aspectos que devemos atentar para que venhamos a utilizar a régua 
"T" ou paralela adequadamente. 
2) Cite dois aspectos que devemos atentar para que venhamos a utilizar o par de 
esquadros adequadamente. 
3) Relaciones os passos que devemos seguir para que utilizemos a lapiseira de 
modo adequado. 
4) O que devemos evitar fazer quando utilizamos o compasso? 
 
 
Atividade 05 
Aproveite este momento para exercitar um pouco. Reúna um grupo de 
colegas e convide-os para compartilhar com você a realização da seguinte tarefa: 
fixe o papel sobre a prancheta com a fita adesiva, conforme orientação anterior, e 
faça o seguinte: 
1) Trace linhas retas utilizando a régua “T” ou paralela. 
2) Marque pontos sobre essas linhas retas e, com a régua graduada, 
marque segmentos de reta diversos (por exemplo: 2,0cm, 4,5cm, 10,2cm 
etc.). 
3) Trace linhas retas paralelas e perpendiculares entre si utilizando o par 
de esquadros. 
4) Construa ângulos quaisquer e faça suas medições utilizando o 
transferidor. 
5) Construa ângulos específicos utilizando o transferidor (por exemplo: 
300, 450; 900; 2700; 45,50 etc.). 
6) Marque pontos (A, B, C etc.) sobre o papel e escolha diversas 
aberturas do compasso (por exemplo: 3,0cm, 3,5cm, 5,1cm etc.) e trace 
circunferências utilizando adequadamente o compasso. 
 
 
 
 
 
 
 
29 
Resumo 
A presente aula nos permitiu conhecer os instrumentos e matérias do 
desenho que vamos utilizar durante nossa disciplina. Aprendemos a manusear e 
cuidar adequadamente desse ferramental de importância primaz para o bom 
desempenho das atividades vindouras. Por fim, aprendemos a traçar entidades 
geométricas básicas (retas, circunferências, ângulos etc.) com precisão. 
 
 
Auto-avaliação 
Objetivando resgatar o conteúdo por nós estudado na presente aula, 
preparamos um breve exercício, no qual você deve ler atentamente as proposições 
expostas a seguir, de modo a executá-las com a tenção e esmero. 
1) Sem recorrer a qualquer tipo de anotação, relacione todos os materiais 
e instrumentos de desenho que você utilizará neste curso. 
2) Descreva a importância de cada um desses materiais e instrumentos 
de desenho. 
3) Relacione os cuidados que você deverá ter para manter 
adequadamente os respectivos materiais e instrumentos de desenho em 
perfeita condição de uso. 
4) Descreva os passos que você deverá seguir de maneira que o uso de 
cada material e instrumento de desenho seja correto. 
 
Bom trabalho e até o próximo encontro... 
 
 
 
 
 
30 
Referências 
 
CARVALHO, Benjamin de A. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro: ed. Ao Livro 
Técnico,3ª edição,1993. 
INED - Instituto Nacional de Ensino a Distância. Curso de Formação de Técnicos em 
Transações Imobiliárias - TTI. Técnico em Transações Imobiliárias. Noções de 
Desenho Arquitetônico e Construção Civil - Módulo 06. Gráfica e Editora Equipe 
LTDA. Brasília, 2005. Disponível em www.ineddf.com.br. 
MOURA, Chateaubriand Vieira (a). Estudo Dirigido de Desenho Geométrico. 
Curso Técnico Integrado de Informática. Centro de Educação Tecnológica de 
Sergipe - CEFET-SE. Ed. 1
a
. 2007, 59p. 
MOURA, Chateaubriand Vieira (b). Estudo Dirigido de Desenho Geométrico, 
Técnico e Arquitetônico. Curso Técnico em Construção Civil - Modular. Centro 
de Educação Tecnológica de Sergipe - CEFET-SE. Ed. 15
a
. 2007, 139p. 
MOURA, Chateaubriand Vieira (c). Estudo Dirigido de Desenho Geométrico e 
Técnico. Curso Técnico Integrado em Construção Civil. Centro de Educação 
Tecnológica de Sergipe - CEFET-SE. Ed. 1
a
. 2007, 148p. 
PINTO, Nilda Helena S. Corrêa. Desenho Geométrico. São Paulo: ed. Moderna, 
vol. 1, 2, 3 e 4, 1ª edição, 1991. 
PUTNOKI, José Carlos. Elementos de Geometria e Desenho Geométrico. São 
Paulo: ed. Scipione, vol. I e 2 , 1ª edição, 1989. 
REIS, Jorge Henrique de Jesus. Apostila: Desenho Geométrico. Universidade do 
Estado do Pará-UEPA. Pará, 2007.

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