Buscar

APOSTILA ADMINISTRAÇÃO DE REDES LINUX

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 170 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 170 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 170 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO: 
 
ADMINISTRAÇÃO DE REDES LINUX 
 
 
 
 
 
AUTORIA: 
 
RENATO BENEZATH CABELINO RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Módulo De: Administração de Redes Linux 
Autoria: Renato Benezath Cabelino Ribeiro 
 
 
Primeira edição: 2009 
1ª Revisão: 2016 
 
 
CITAÇÃO DE MARCAS NOTÓRIAS 
 
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo deste módulo. mais do que 
simplesmente listar esses nomes e informar quem possui seus direitos de exploração ou 
ainda imprimir logotipos, o autor declara estar utilizando tais nomes apenas para fins 
editoriais acadêmicos. 
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, exclusivamente na aplicação didática, 
beneficiando e divulgando a marca do detentor; sem a intenção de infringir as regras básicas 
de autenticidade de sua utilização e direitos autorais. 
E por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrônicos, os quais foram 
analisados em pesquisas de laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram 
expostas ao comércio livre editorial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
O Linux é um sistema operacional criado em 1991 por Linus Torvalds, na época um 
estudante de ciências da computação na universidade de Helsinki, Finlândia. O sistema 
segue o padrão POSIX, que é o mesmo usado por vários sistemas UNIX. Assim, 
conhecendo o Linux, o aluno não encontrará muita dificuldade em operar outros sistemas, 
do tipo UNIX, como por exemplo, FreeBSD, HPUX, SunOS, dentre outros. 
 
 
 
Linus Torvalds iniciou o desenvolvimento do Linux como um projeto particular, escrevendo o 
sistema Minix criado por Andrew S. Tanenbaum. Depois de algumas semanas sendo o único 
participante do projeto, Linus convidou outras pessoas para ingressarem no 
desenvolvimento de ―um Minix melhor que o Minix‖, enviando a seguinte mensagem: 
 
"Você suspira pelos bons tempos do Minix-1.1, quando os homens eram homens e 
escreviam seus próprios "utilitários de periféricos" ? 
A presentação 
 
 
 
4 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Você está sem um bom projeto em mãos e deseja trabalhar num S.O. que possa modificar 
de acordo com as suas necessidades ? 
Acha frustrante quando tudo funciona no Minix? Chega de noite ao computador para 
conseguir que os programas funcionem ? esta mensagem pode ser exatamente para você. 
Como mencionei a um mês, estou trabalhando numa versão independente de um S.O. 
similar ao Minix para computadores AT-386. Ele está, finalmente, próximo do estado em que 
poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você espera), e eu estou disposto a 
disponibilizar o código fonte para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02 ..., contudo eu 
tive sucesso ao executar bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compressão etc." 
 
Atualmente pode-se encontrar uma versão do sistema operacional Linux operando em 
diversas plataformas: Intel x86, Intel x64, Intel IA-64, ARM, IBM PowerPC, SUN UltraSparc, 
ARM, Hitachi SH-x, Zilog, MIPS Rx000, Alpha 21x64, Motorola 680x0, Mainframes, 
Supercomputadores, GPS, Telefones Celulares, e várias outras. 
A primeira distribuição do Linux era literalmente proibida de ser comercializada, devendo ser 
entregue gratuitamente aos interessados. Com a liberação das primeiras versões nos anos 
de 1991 e 1992 a licença de distribuição foi alterada, mantendo-se basicamente a restrição 
de que qualquer distribuição do Linux ser entregue com o código fonte ―aberto‖, isto é, 
podendo ser lido, alterado e recompilado, por quem quisesse. 
 
 
 
 
5 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Aprender a utilizar o sistema operacional Linux em um ambiente de Rede de Computadores, 
instalando e configurando um servidor de rede. 
 
 
Introdução; As distribuições do Linux; Instalação e Personalização; Instalação de Programas; 
Manpages - Documentação Interna; Gerenciamento de Processos; Arquivos de Log; 
Administração de Usuários e Grupos; Permissões de Acesso; Agendamento de Tarefas; 
Cópia de Segurança dos Arquivos; Protocolo TCP-IP; Configuração da Rede; Ferramentas 
TCP-IP; Iptables - Proteção do Servidor; SSH - Conexão Remota com Segurança; Servidor 
de Rede DHCP; Servidor de Banco de Dados; Servidor WWW; Monitoramento do Servidor; 
Certificação. 
 
 
Mestre em Informática (2015) pela UFES, Especialista em Telecomunicações e 
Gerenciamento de Redes pela UVV (2003) - Vitória e Bacharel em Ciência da Computação 
(2001) pela FAESA. Atua como Coordenador de TI e Professor da Coordenadoria de 
engenharia Elétrica do IFES – Campus Vitória. Possui experiência na área de Ciência da 
Computação, com ênfase em Telecomunicações, Gerenciamento de Redes, Multimídia e 
Segurança da Informação. 
O bjetivo 
E menta 
S obre o Autor 
 
 
6 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
UNIDADE 1 ........................................................................................................... 8 
As Distribuições Do Linux .................................................................................. 8 
UNIDADE 2 ......................................................................................................... 11 
Instalação 01 – Início ....................................................................................... 10 
UNIDADE 3 ......................................................................................................... 19 
Instalação 02 – Instalação do sistema servidor base....................................... 19 
UNIDADE 4 ......................................................................................................... 44 
Personalizando o ambiente .............................................................................. 44 
UNIDADE 5 ......................................................................................................... 49 
Gerenciamento de pacotes 1 ........................................................................... 49 
UNIDADE 6 ......................................................................................................... 52 
Gerenciamento de pacotes 2 ........................................................................... 52 
UNIDADE 7 ......................................................................................................... 49 
Gerenciamento de pacotes 3 ........................................................................... 49 
UNIDADE 8 ......................................................................................................... 58 
Manpages = Documentação Interna ................................................................ 58 
UNIDADE 9 ......................................................................................................... 64 
Gerenciamento De Processos 1 ...................................................................... 64 
UNIDADE 10 ....................................................................................................... 68 
 Gerenciamento De Processos 2 ...................................................................... 68 
UNIDADE 11 ....................................................................................................... 72 
 Configuração do layout do teclado ...................................................................72 
 
S UMÁRIO 
 
 
7 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
UNIDADE 12 ....................................................................................................... 77 
Arquivos De Log ............................................................................................... 77 
UNIDADE 13 ....................................................................................................... 82 
Administração De Usuários 1 ...................................,,...................................... 82 
UNIDADE 14 ....................................................................................................... 86 
Administração De Usuários 2 ........................................................................... 86 
UNIDADE 15 ....................................................................................................... 89 
Permissão de Acesso 1 .................................................................................... 89 
UNIDADE 16 ....................................................................................................... 92 
Permissão de Acesso 2 .................................................................................... 92 
UNIDADE 17 ....................................................................................................... 96 
Agendamento De Tarefas 1 ............................................................................. 96 
UNIDADE 18 ....................................................................................................... 99 
 Agendamento De Tarefas 2 ............................................................................. 99 
UNIDADE 19 ..................................................................................................... 103 
 Cópia de Segurança de Arquivos .................................................................. 103 
UNIDADE 20 ..................................................................................................... 106 
 Protocolo TCP/IP ........................................................................................... 106 
UNIDADE 21 ..................................................................................................... 112 
 Configuração de Rede 2 ................................................................................ 112 
UNIDADE 22 ..................................................................................................... 116 
 Ferramentas TCP/IP ...................................................................................... 116 
UNIDADE 23 ..................................................................................................... 122 
 Proteção do Servidor ..................................................................................... 122 
UNIDADE 24 ..................................................................................................... 128 
Conexão Remota Com Segurança 1 ............................................................. 128 
 
 
8 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
UNIDADE 25 .......................................................................................... ........... 132 
 Conexão Remota Com Segurança 2 ............................................................. 132 
UNIDADE 26 ..................................................................................................... 135 
Servidor De Rede DHCP ............................................................................... 135 
UNIDADE 27 ..................................................................................................... 140 
Servidor De Banco De Dados ........................................................................ 140 
UNIDADE 28 ..................................................................................................... 145 
Apache – Servidor WWW .............................................................................. 145 
UNIDADE 29 ..................................................................................................... 149 
Monitoramento do Servidor ........................................................................... 149 
UNIDADE 30 .................................................................................................... 158 
 Certificação Linux ......................................................................................... 158 
GLOSSÁRIO ..................................................................................................... 165 
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 166 
 
 
 
9 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
As Distribuições do Linux 
Objetivo: Conhecer o desenvolvimento do Linux, algumas características desse sistema e as 
versões existentes. 
1. Introdução 
Um sistema Linux nunca foi entregue ―sozinho‖, contendo apenas o sistema operacional. 
Desde o início eram criadas versões chamadas ―distribuições‖, que continham além do 
Sistema Operacional Linux (o chamado kernel do Linux), uma série de aplicativos e 
utilitários. 
Algumas empresas, e grupos de desenvolvedores, passaram a entregar (gratuitamente ou 
por um preço) o sistema operacional Linux, e cada CD passou a ser chamado de uma 
Distribuição Linux. As principais distribuições disponíveis no Brasil são: Red Hat, Novel 
SuSE, Conectiva, Librix, Insignea, Kurumin, Ubuntu. 
No final da década de 1990, praticamente 90% das distribuições do Linux eram utilizadas em 
Servidores. Atualmente, as distribuições são desenvolvidas para serem utilizadas em 
Computadores Pessoais ou Servidores, sendo que algumas permitem que se escolha qual 
tipo de computador será utilizado. Assim, o primeiro cuidado que se deve ter é na escolha da 
distribuição que será instalada no Servidor. 
 
 
 
U NIDADE 
 
1 
 
 
10 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
2. Distribuições 
A tabela 1 mostra uma comparação, em algumas das distribuições mais importantes no 
Brasil: 
Distribuição 
Versão 
Estável Kernel Empresa País Cliente Servidor 
Origem da 
distribuição 
Reconhecimento 
de Periféricos 
Fedora 22 2.8 Red Hat EUA SIM SIM RedHat Alta 
openSuSE 13.2 2.8 Novell ALE SIM SIM RedHat Alta 
Ubuntu 
14.04.3 2.8 Canonical AF.S. SIM 
SIM 
Debian Alta 
Slackware 14.1 2.8 - EUA SIM SIM Slackware Alta 
Debian 8.1.0 2.8 - EUA SIM SIM Debian Alta 
Tabela 1: Comparação das distribuições Linux 
3. Não são distribuições Linux 
Uma consideração a ser feita, e que algumas pessoas confundem é que, alguns sistemas 
compatíveis com o padrão POSIX não são uma distribuição Linux, dentre as quais se 
destaca: 
• BSD e FreeBSD (e suas distribuições); 
• Mac OS X, derivado dos sistemas NeXT e Apple System 9; 
• BeOS; 
• AmigaOS; 
• SUN Solaris e SUN OpenSolaris. 
 
 
11 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
4 Ambiente de Estudo 
Para o estudo deste Módulo podem ser utilizadas diversas estratégias: 
1) Instalação completa em um computador de teste; 
2) Instalação compartilhada em um computador com MS-Windows, tendo 2 sistemas 
operacionais; 
3) Instalação em uma Máquina Virtual. 
Este Módulo foi escrito utilizando a distribuição Ubuntu Linux 14.04 LTS 64 Bits1 , instalada 
em uma máquina virtual criada no aplicativo Oracle VirtualBox, que é um aplicativo gratuito 
para criação de máquinas virtuais. Outra opção de máquina virtual é o VMWare Workstation.1 http://ubuntu.mirror.pop-sc.rnp.br/mirror/ubuntu-releases/14.04.3/ubuntu-14.04.3-server-amd64.iso 
 
 
12 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Instalação 01 - Início 
Objetivo: Aprender os passos necessários para instalar o programa de para-virtualização 
Oracle VirtualBox. 
 
Instalação do Oracle VirtualBox 
Primeiramente, devemos instalar o Oracle VirtualBox para que possamos instalar o sistema 
operacional servidor utilizado nessa Unidade. Para tanto, realize o download da versão mais 
atualizada do aplicativo, disponível no sítio Internet do fabricante2. 
DICA1: Lembre-se de realizar o download da versão adequada ao seu sistema operacional 
desktop. 
DICA2: O sistema operacional Windows 10 não é oficialmente suportado como sistema 
operacional hospedeiro. 
Após o término da instalação do Oracle VirtualBox, será preciso criarmos uma máquina 
virtual com os seguintes requisitos: 
 Memória RAM: 1GB 
 Sockets de Processador / Núcleos: 1 
 Tamanho do disco rígido: 8GB 
 Desativar recursos de áudio (afinal, estamos trabalhando com SERVIDOR!!) 
 
 
2 https://www.virtualbox.org/wiki/Downloads 
U UNIDADE 
 
2 
 
 
13 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 1: Tela inicial do Oracle VirtualBox. 
Para a criação da máquina virtual que iremos utilizar no decorrer dessa Unidade, clique na 
opção para criar uma nova máquina virtual e siga as etapas descritas a seguir. 
 
 
14 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 2: Primeira etapa do assistente. 
Após o preenchimento das opções iniciais (nome da máquina virtual, tipo do sistema 
operacional e respectiva versão), avance para a próxima etapa, clicando no botão Continuar. 
A seguir, defina a quantidade de memória RAM para essa máquina virtual. O VirtualBox, 
automaticamente, recomenda uma quantidade de memória RAM, de acordo com as 
escolhas do sistema operacional e respectiva versão. Respeitando o valor já pré-definido, 
ajuste a quantidade de memória de acordo com seu desejo. 
Lembre-se que esse quantitativo de memória RAM será consumido da memória física do 
computador quando a máquina virtual estiver em operação. Portanto, não defina uma 
quantidade de memória que não estará disponível. 
 
 
15 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 3: Definição da memória RAM para a máquina virtual. 
Clique em Continuar para avançar para a próxima etapa do assistente de criação da 
máquina virtual, onde será definida a configuração do disco rígido virtual. 
 
 
16 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 4: Escolha do disco rígido virtual. 
Seguindo a mesma recomendação indicada na configuração da memória RAM, vamos 
definir o disco rígido virtual que para a configuração. Aqui você pode escolher entre: criar um 
novo disco ou reutilizar um disco rígido virtual existente. Para a configuração que estamos 
realizando, escolha a opção para criar um novo disco virtual e clique na opção Criar. 
Nesse momento, o VirtualBox questiona acerca do tipo de disco rígido virtual que se deseja 
criar. Observe que as opções apresentadas fazem referencia a outros programas de 
virtualização disponíveis no mercado (VMware, Parllels Desktop e QEMU). 
Vamos escolher a opção VMDK (Virtual Machine Disk) para criarmos o disco rígido virtual 
por este ser um padrão compatível com a maioria dos programas de virtualização. 
Clique em Continuar para a próxima etapa do assistente. 
 
 
17 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 5: Definição do tipo de disco rígido virtual. 
Nessa etapa, iremos definir como o VirtualBox irá gerenciar o disco rígido que estamos 
criando. Duas opções estão disponíveis: alocação dinâmica ou tamanho fixo. 
A opção Alocação Dinâmica permite que o VirtualBox aumente o tamanho do disco virtual 
por demanda, ou seja, na medida que a ocupação do disco no sistema operacional 
virtualizado ocorra, o VirtualBox irá crescer o tamanho do arquivo que representa o disco 
rígido virtualizado. Esse aumento ocorrerá até o tamanho definido em sua configuração. 
Já na opção Tamanho Fixo, o VirtualBox tentará alocar o espaço para o arquivo que 
representa o disco virtual imediatamente. 
Para continuarmos com o assistente de criação da máquina virtual, escolha a opção 
Dinâmica e clique no botão Continuar. 
 
 
 
18 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 6: Gerenciamento do disco virtual. 
Agora, defina um nome e o tamanho desejado para a criação do disco rígido virtual. Fique 
atento à definição do nome do arquivo quando a utilização de caracteres especiais. 
Mantenha o padrão recomendado pelo seu sistema operacional. 
O VirtualBox já traz, por padrão, as opções preenchidas de acordo com as informações 
definidas nas etapas anteriores. Você pode alterar essas opções conforme desejar. Lembre-
se das recomendações já informadas: não defina um tamanho que disco rígido que não 
estará disponível fisicamente no seu sistema operacional hospedeiro. 
Além disso, de acordo com o sistema de arquivos que o local de destino estiver formatado, 
não será possível criar discos virtuais de tamanhos muito grandes. 
 
 
 
19 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Ao final do assistente de criação da máquina virtual, você terá uma tela semelhante à 
apresentada na Figura a seguir. 
 
 
20 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 7: Máquina Virtual criada pelo assistente. 
Pronto! Agora já podemos iniciar a instalação do sistema operacional servidor Ubuntu Linux. 
 
 
 
21 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Instalação 02 - Instalação do sistema servidor base 
Objetivo: Aprender os passos necessários para instalar o Ubuntu Linux em um computador 
habilitado para o Servidor 
 
Instalação do Ubuntu Server 14.04.3 LTS 64 Bits 
O primeiro passo para a instalação é baixar a versão estável mais atualizada e colocá-lo no 
computador que será utilizado. Essa é a versão mais recente, e contém uma série de 
pacotes prontos para serem utilizados. Tanto em um computador de escritório (ou 
doméstico), quanto em um Servidor de Rede. 
De forma que não gravamos um CD/DVD com o arquivo que foi realizado o download da 
imagem de instalação, precisamos editar as configurações da nossa máquina virtual para 
que seja possível utilizar esse arquivo como um CD/DVD virtual. 
Para tanto, edite as configurações da máquina virtual recém criada, selecionando a mesma 
na listagem do VirtualBox e, posteriormente no botão que representa uma ―engrenagem‖ 
(Settings). 
Na tela que surgir, clique no ícone STORAGE. Em seguida, escolha a opção da unidade de 
CD/DVD Empty que está em Controller:IDE. Na opção Atributos, clique no ícone do CD/DVD 
ao lado direito da opção CD/DVD Drive: IDE Secondary. 
 
Figura 8: Configuração da imagem de instalação na máquina virtual. 
U UNIDADE 
 
3 
 
 
22 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Escolha a opção Chose a Vitual CD/DVD Disk File ... e localize o arquivo de imagem de 
instalação que você fez o download. Em seguida, clique em OK para confirmar as escolhas 
dessa configuração. O VirtualBox retornará para a tela inicial. Para iniciar o processo de 
instalação do Ubuntu Linux, clique no botão START. 
 
Figura 9: Escolha do idioma para o processo de instalação. 
Utilizando as setas direcionais do tecladoou o mouse, escolha o idioma que será usado no 
processo de instalação. Para a instalação em andamento foi escolhido o idioma Português 
do Brasil. Confirme sua opção pressionando ENTER ou clicando com o mouse na opção 
desejada. 
 
 
 
23 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 10: Tela inicial do assistente de instalação. 
 
Uma vez definido o idioma de instalação, escolha a opção Instalar o Ubuntu Server para 
prosseguir com o assistente. 
 
 
 
 
 
24 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Agora, o assistente de instalação questiona acerca do idioma para o sistema operacional e, 
consequentemente, utilizará esta escolha para o resto do processo das etapas do processo 
de instalação. Escolha a opção Portuguese (Brazil) utilizando as setas direcionais e 
confirme sua escolha pressionando ENTER. 
 
Figura 11: Escolha do idioma para o sistema operacional. 
O assistente de instalação irá alertar acerca da tradução para o idioma escolhido. Confirme 
essa opção. 
 
 
25 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 12: Escolha do País do idioma definido. 
Confirme também a escolha para o País de origem do idioma definido na etapa anterior. 
Lembre-se que essas escolhas definirão o idioma do sistema operacional que iremos utilizar. 
Na próxima etapa, o assistente de instalação irá questionar acerca do layout de teclado a ser 
utilizado. Teclados com ç serão detectados como BR. 
 
 
 
26 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
Figura 13: Definição do layout de teclado. 
Escolha a opção Não pressionando ENTER e, na próxima tela, confirme o País de origem 
Português (Brasil). 
 
 
 
 
27 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
Figura 14: Escolha do País para o layout de teclado. 
A seguir, será preciso confirmar o layout de teclado definido para essa máquina que irá 
funcionar o sistema operacional servidor. Observe que há vários layouts diferentes. 
Considerando que o teclado utilizado está no padrão ABNT, escolha a opção Português 
(Brasil). 
 
 
 
28 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
Figura 15: Confirmação do layout de teclado. 
Após confirmar essa escolha, o sistema passa à próxima etapa da instalação que é a de 
detecção do hardware, conforme configurações definidas para a máquina virtual no 
VirtualBox. Essa etapa é automatizada e não depende da interação do instalador. 
A seguir, o assistente de instalação caminha para a etapa onde devemos definir o nome do 
computador para esse sistema operacional. Lembre-se de que esse nome não deve conter 
 
 
29 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
caracteres especiais nem espaços. Na prática, devemos seguir um padrão já existente no 
ambiente em que o servidor será inserido. Caso esse padrão não exista, devemos definir 
uma nomenclatura para a identificação padronização dos servidores. Para a presente 
instalação foi definido o nome SRV-ADM-ESAB. Após informar o nome definido, selecione 
Continuar para avançar à próxima etapa do assistente de instalação. 
 
Figura 16: Definição do nome do host para o servidor virtual. 
 
 
 
30 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Na etapa que segue, devemos definir as informações de usuário para uma conta que terá 
direitos administrativos no servidor. Primeiramente, o assistente pergunta o nome completo 
para a nova conta. 
 
Figura 17: Definição das informações da conta de usuário administrativo. 
A seguir, o assistente questiona acerca do nome de login a ser definido para essa conta. 
Cabe ressaltar que esse nome seque as mesmas regras que foram apresentadas para a 
 
 
31 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
nomenclatura do nome do computador. Para a presente etapa, foi definido o nome de login 
como administrador. Após a confirmação do nome de login, selecione Continuar. 
 
Figura 18: Definição do nome de login para a conta administrativa. 
Na sequência, devemos definir uma senha para essa credencial. Lembre-se das regras de 
segurança da informação e evite utilizar senhas triviais. Além disso, essa credencial terá 
direitos administrativos no sistema, ou seja, pode executar diversas tarefas que uma 
credencial comum, normalmente, não pode. Defina uma senha a seu critério, respeitando as 
 
 
32 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
melhores práticas de segurança da informação. Confirme a senha digitada na próxima ao 
avançar. 
 
Figura 19: Confirmação da senha digitada. 
Ainda sobre a conta de login, o assistente de administração questiona acerca da segurança 
a ser aplicada para a pasta pessoal dessa credencial. Aqui você pode definir se a referida 
pasta será criptografada ou não. Caso escolha pela criptografia, o sistema irá requerer uma 
 
 
33 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
chave de criptografia que será utilizada na segurança. Para essa etapa, não iremos 
criptografar a pasta pessoal. 
 
Figura 20: Configuração da segurança na pasta pessoal. 
Na etapa seguinte, o assistente de instalação tentará determinar um servidor de horários 
para o ambiente. Essa definição é fundamental para o funcionamento do servidor tendo em 
vista que toda sua atividade, que é registrada em logs de eventos, utilizará essa 
configuração (principalmente quando estamos em horário de verão). Logo, o sistema solicita 
 
 
34 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
a escolha de um fuso horário. Em nosso Estado (ES), devemos escolher a opção padrão 
que é o fuso horário de São Paulo. 
 
Figura 21: Definição do sistema de horário para o servidor. 
Após confirmar as opções de fuso horário, avançamos para as configurações de 
particionamento do disco rígido virtual. O particionamento manual em sistemas Linux 
necessita de conhecimentos mais detalhados sobre como esse sistema operacional 
 
 
35 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
organiza suas partições. Nessa instalação, utilizaremos as opções padrões do sistema para 
tal configuração. 
 
Figura 22: Configuração de particionamento do disco rígido virtual. 
Escolha a opção Assistido – usar o disco inteiro e configurar LVM e pressione ENTER 
para avançar. O sistema solicita confirmação da escolha, informando que todo o conteúdo 
do disco escolhido será apagado. Na prática, em um ambiente onde houver mais de um 
 
 
36 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
disco rígido, você deve ter certeza do disco que escolheu para a instalação. Para essa 
instalação, confirmaremos a escolha pois temos certeza de que esse disco é o correto. 
 
Figura 23: Confirmação da escolha do disco para instalação. 
Novamente, o sistema solicita confirmação das opções definidas. Escolha SIM para avançar 
no processo de instalação. Caso ainda não tenha certeza, escolha NÃO e redefina suas 
opções de particionamento para o sistema. 
 
 
37 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 24: Solicitação de confirmação para as definições de particionamento de disco. 
Após a devida confirmação, você pode definir o tamanho da partição a ser criada, segundo 
as opções das etapas anteriores. Caso deseja utilizar todo o espaço livre disponível no disco 
escolhido, escolha a opção Continuar. Caso contrário, defina um tamanho a ser utilizado. 
Para a instalação corrente,utilizaremos todo o espaço livre disponível e que definimos no 
início da Unidade (8GB). 
 
 
38 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 25: Definição do espaço livre a ser utilizado para o particionamento definido. 
A seguir, o assistente de instalação solicita confirmação final para aplicar as configurações 
definidas anteriormente. Caso não tenha certeza do que escolheu, selecione NÃO e redefina 
suas opções. Para a instalação corrente, vamos confirmar as opções escolhendo a opção 
SIM. 
 
 
 
 
39 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 26: Confirmação final das definições de particionamento do disco virtual. 
Na sequência, o assistente de instalação inicia a cópia dos arquivos base do sistema 
operacional Ubuntu Linux. Essa etapa é automatizada e não requer a intervenção do 
instalador. O tempo necessário para essa tarefa leverá alguns minutos, dependendo da 
origem da instalação (CD/DVD, pendrive, arquivo ISO, etc). 
Durante o processo, o assistente questiona sobre a configuração de acesso à Internet. Caso 
você esteja em um ambiente corporativo, pode ser necessária a configuração de proxy para 
 
 
40 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
que o sistema possa realizar o download de conteúdos de atualização. Caso contrário, 
selecione Continuar para avançar, deixando as informações de proxy em branco. 
 
Figura 27: Configurações de proxy para acesso a Internet e download de atualizações. 
Com essas informações o sistema irá configurar o ambiente para que seja possível acesso 
aos repositórios de manutenção da distribuição que estamos utilizando. É fundamental que 
essas configurações sejam informadas corretamente. Caso contrário, o sistema operacional 
ficará impedido de acessar os repositórios de conteúdo do sistema. 
 
 
41 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Na sequência, o assistente questiona acerca de como proceder com as atualizações do 
sistema operacional. É uma boa prática configurar essa opção para instalações automáticas 
de segurança a fim de se manter o sistema operacional sempre atualizado. A opção de 
atualização manual é uma tarefa avançada e deve ser escolhida por administradores 
experientes. 
 
Figura 28: Opções de atualização de segurança do sistema operacional. 
 
 
 
42 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Ao confirmar a escolha de atualização do sistema operacional, o assistente avança para a 
etapa de seleção de softwares adicionais para o servidor. Inicialmente, escolheremos 
apenas o software OpenSSH server o qual utilizaremos para acesso remoto ao servidor 
virtual. As demais opções serão abordadas nas Unidades que seguem. Selecione Continuar 
para avançar. 
 
Figura 29: Softwares adicionais para o servidor. 
 
 
43 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Logo, o assistente de instalação irá prosseguir com o processo e irá instalar o resto dos 
componentes necessários para o funcionamento do servidor. 
Por fim, você deve escolher como o carregador de inicialização (GRUB) deve ser instalado. 
Escolha SIM para confirmar a opção padrão das instalações Linux. 
 
Figura 30: Localização do gerenciador de inicialização GRUB. 
Após essa etapa, o assistente de instalação finaliza seu processo e solicita reinicialização do 
sistema. Para isso, escolha a opção Continuar. 
 
 
44 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 31: Etapa final da instalação do sistema operacional. 
Caso o processo de instalação tenha ocorrido com sucesso, o sistema será reinicializado e o 
servidor entrará em produção. 
 
 
 
 
45 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 32: Servidor virtual pronto para operação e configuração. 
 
 
 
46 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
Personalizando o ambiente 
Objetivo: Conhecer os passos necessários para configurar inicia das opções necessárias para 
a operação do servidor instalado. 
 
Configuração da Interface de Rede 
A primeira atividade de configuração a ser realizada em um servidor de rede é a 
configuração da interface de rede local. Inicialmente, essa interface vem configurada 
automaticamente, ou seja, a configuração de endereçamento IP para o servidor está 
automática. 
Em um ambiente de produção, nenhum servidor de rede deve possuir essa configuração 
automática, afinal de contas ele é um equipamento SERVIDOR. Além disso, caso esse 
endereço de rede seja alterado por algum motivo, como que os CLIENTES irão localizar os 
serviços providos por esse servidor? Portanto, a primeira atividade é a configuração do 
endereço de rede IP manual para todas as interfaces de rede que foram instaladas nesse 
servidor. 
A configuração manual de endereços IP requer que o administrador (você!) tenha realizado, 
previamente, o plano de endereçamento que será utilizado no ambiente onde o servidor será 
inserido. Esse plano contém todas as informações que devem ser seguidas na configuração 
do ambiente de rede (endereços IP estáticos, endereços IP dinâmicos, máscara de subrede, 
gateway padrão, endereço IP do servidor de nomes de domínio, etc). 
U NIDADE 
 
4 
 
 
47 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Essas informações servirão para podermos configurar, posteriormente, outros serviços 
básicos desse servidor, tais como: serviço de nomes de domínio (DNS) e serviço de 
configuração automática de hosts (DHCP). 
Para iniciarmos o processo de configuração da interface de rede de nosso servidor, faça 
login no servidor com as credenciais que foram criadas no processo de instalação (Unidade 
3). 
 
Figura 33: Login no servidor para configuração de rede. 
Observe que o prompt do usuário que foi efetuado login: administrador@srv-adm-esab:˜$ 
 
 
48 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
No sistema operacional Linux, isso indica que o usuário conectado não possui direitos 
administrativos para realizar configurações no sistema. Porém, nosso usuário faz parte do 
grupo de administradores. Logo, para dar continuidade na configuração de rede, precisamos 
executar as configurações como tal. Nesse caso, precisamos do comando sudo su. 
O comando sudo su permite que possamos nos conectar como outro usuário para 
executarmos comandos no sistema. Nesse caso, o usuário é o su (super user ou root). 
Lembre-se de que o super usuário no sistema Linux pode executar qualquer comando no 
sistema. Por padrão, essa credencial vem desativada no sistema e somente pode ser 
acessada por meio do comando sudo. A senha desse usuário é a mesma que definimos na 
instalação. 
 
Figura 34: Habilitação do super usuário para a configuração do ambiente de rede. 
 
 
49 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Na sequencia, precisamos editar o arquivo de configuração das interfaces de rede. Na 
presente distribuição Linux (Ubuntu), esse arquivo se localiza no seguinte local: 
/etc/network 
O arquivo que precisamos editar possui o nome interfaces e localiza-se no diretório 
informado acima. Para editar o arquivo interfaces, vamos utilizar um editor de textos do 
sistema chamado nano. Logo, para realizar a ação, devemos digitar: 
nano /etc/network/interfaces 
 
Figura 35: Edição do arquivo de configuração de rede. 
 
 
50 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Altere as informações de configuração do arquivo interfacespara as configurações abaixo: 
iface eth0 inet static 
address 10.0.2.3 
netmask 255.255.255.0 
gateway 10.0.2.2 
dns-nameserver 8.8.8.8 
Salve o arquivo pressionando as teclas CTRL + O, confirmando o nome do arquivo. Em 
seguida, pressione CTRL + X para sair e retornar ao sistema. Reinicie o servidor com o 
comando: 
# shutdown –r now 
Após o processo de reinicialização, faça login novamente no sistema para verificarmos se as 
configurações de rede foram executadas com sucesso. Para tanto digite o comando abaixo: 
# ifconfig 
 
Figura 36: Verificando as configurações de rede. 
 
 
51 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Pronto! Com as configurações de rede ativas, podemos continuar as demais configurações 
previstas no presente documento. 
 
 
Gerenciamento de Pacotes 1 
Objetivo: Conhecer o gerenciamento de pacotes no Ubuntu Linux. 
 
1 Introdução 
No Linux, e em diversos sistemas operacionais, tudo que se faz é com o auxílio de 
programas. Os programas possuem instruções específicas para a realização de tarefas, 
como o Open Office Writer que é um editor de textos ou o Dolphin, o gerenciador de 
arquivos do KDE. Esses dois exemplos são de programas ―grandes‖ e complexos, mas 
existem programas mais simples, como o TAR, que é um programa para a compactação de 
arquivos. 
No Linux todos os utilitários, aplicativos, comandos e servidores (daemons), são programas. 
Alguns programas são utilizados para iniciar outros programas, como o Bash Shell. Outros 
são utilizados para finalizar todos os programas, como o Shutdown. 
O gerenciador de instalação denomina ―pacote‖ todos os programas do Linux, assim, neste 
módulo, deste ponto em diante, será utilizado o termo Pacote, para se referir a qualquer 
programa instalável no Linux. 
O nome pacote surgiu do fato de que o arquivo de instalação não contém apenas uma única 
informação, mas um conjunto de informações que serão utilizadas para auxiliarem o 
U NIDADE 
 
5 
 
 
52 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
processo de instalação do programa. O pacote pode conter: arquivos de configuração, 
arquivos de documentação, manuais, arquivos com código fonte, programas executáveis, e 
outras informações. 
Em cada distribuição Linux que utiliza a instalação através de pacotes DEB (que seguem a 
linha do DEBIAN, como o caso do Ubuntu), existe um arquivo no diretório ―/etc/apt‖ chamado 
“sources.list”, que contém a listagem de repositórios oficiais da distribuição os quais serão consultados quando 
solicitarmos a instalação de programas e utilitários. Um cache dos programas e utilitários já instalados pode ser 
localizado no caminho /var/cache/apt. O conteúdo original do arquivo sources.list pode ser visualizado na 
Figura 37 abaixo. 
 
 
Figura 37: Conteúdo do arquivo sources.list do Ubuntu Linux 14.04. 
Conforme observado, a estrutura do arquivo aponta o repositório padrão do Ubuntu Linux 
onde temos entradas para os pacotes já compilados (.DEB) e para os códigos-fonte. Caso o 
administrador não deseje que o gerenciador de pacotes realize buscas nos repositórios de 
códigos-fonte, suas respectivas entradas devem ser comentadas no arquivo sources.list. 
ATENÇÃO: Nem o repositório Universe ou o Multiverse contém pacotes oficialmente 
suportados. Em particular, talvez não seja seguro atualizar para estes pacotes. 
Várias fontes de pacotes estão disponíveis, às vezes, oferecendo apenas um pacote, como 
no caso de fontes de pacotes fornecido pelo mantenedor de uma única aplicação. Você deve 
 
 
53 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
ser cuidadoso quando usar fontes não padrão de pacotes. Pesquise a fonte e pacotes 
cuidadosamente antes de executar qualquer instalação. Algumas fontes e seus respectivos 
pacotes podem deixar seu sistema instável ou mesmo inabilitá-lo de fazer alguma operação. 
 
Ao se editar o arquivo de fontes, devemos observar as primeiras linhas de texto onde é 
possível identificar a versão corrente do sistema em execução (desde que o arquivo seja o 
original do sistema). O trecho a seguir apresenta essas informações de nosso sistema: 
# deb cdrom:[Ubuntu 14.04.3 _Trusty Tahr_ - Beta amd64 (20150805)]/ trusty main 
restricted 
 
Outra forma de se identificar a versão do sistema em execução é por meio do comando 
lsb_release. No prompt de comandos do sistema, digite o seguinte comando: 
$ lsb_release -a 
 
 
Figura 38: Resposta do comando lsb_release. 
 
 
 
54 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Gerenciamento de Pacotes 2 
Objetivo: Manter a base de dados de pacotes atualizada e localizar pacotes. 
 
1 Introdução 
Atualmente, as principais distribuições Linux incluem um utilitário que auxilia a instalação dos 
pacotes, tornando esta tarefa muito simples. No caso do Ubuntu, este utilitário é chamado de 
APT (Advances Packaging Tool)3. 
 
2 O utilitário apt 
Primeiramente, devemos atualizar a listagem de programas dos repositórios por meio do 
comando: 
apt-get update 
Esse comando irá consultar a listagem de repositórios do arquivo sources.list informado 
anteriormente e, em cada repositório, irá verificar se há alterações nos conteúdos 
comparado ao que ele possui em cache local (/var/cache/apt). Caso haja alterações, ele 
recupera essas informações e atualiza a base de dados local. 
Lembre-se: para a execução do utilitário APT, é necessário estarmos em modo de super 
usuário. Caso ainda não esteja, habilite esse modo com o comando sudo su. 
 
3 Mais informações sobre o APT podem ser encontradas em: 
http://manpages.ubuntu.com/manpages/trusty/pt/man8/apt-get.8.html 
U NIDADE 
 
6 
 
 
55 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
Figura 39: Atualização da base de dados do APT. 
Uma vez que a base de dados dos repositórios foi atualizada, podemos localizar pacotes 
que podem ser instalados para o servidor. Para tanto, devemos utilizar o comando: 
# apt-cache search <palavra-chave> 
onde <palavra-chave> deve ser substituído pelo nome (completo ou parcial) do pacote que 
se deseja localizar. 
Por exemplo, se desejarmos localizar um pacote que contenha a palavra browser, 
deveríamos fornecer o comando: 
 
 
56 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
# apt-cache search browser 
É recomendado que se atualize a base de dados do APT antes da instalação dos 
programas. Caso a base local esteja obsoleta, pode ocorrer de o APT não localizar o 
programa desejado. 
Não é necessário saber todo o nome do pacote que se deseja instalar. Podemos informar, 
parcialmente, o nome do pacote. Uma forma ágil de localizarmos o pacote correto para a 
instalação é através do comando Porém, quanto menos informações forem informadas, mais 
resultados de possíveis candidatos serão retornados. 
A seguir, você aprenderá a instalar pacotes de programas no sistema operacional e rede 
Ubuntu Linux. 
 
 
 
57 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Gerenciamento de Pacotes 3 
Objetivo: Instalar pacotes no sistema operacional servidor de rede Ubuntu Linux. 
 
1 Introdução 
A partir desse ponto, o você já pode realizar instalações de pacotes de programas em seu 
servidor Ubuntu Linux. Fique atento às informações que foram descritas nos capítulos 
anteriores para que pacotes desnecessários não sejam instalados no servidor. 
Para a continuidade dos trabalhos, utilizaremos o utilitário APT para realizar instalações de 
pacotes de programas. Sempre que necessárioinstalar novos pacotes, você pode recorrer a 
esse capítulo para relembrar as instruções necessárias para essa tarefa. 
Em resumo, podemos dizer que existem três formas de instalar programas no Linux: 
1. Usar o apt-get ou outro gerenciador de pacotes para instalar pacotes próprios da 
distribuição em uso. Esta é a forma mais simples e menos passível de problemas, 
que você usa sempre que possível. 
2. Programas com instaladores próprios, destinados a funcionar em várias distribuições. 
Eles também são simples de instalar, mas não tão simples quanto usar o apt-get. 
Muitos programas são distribuídos apenas desta forma, como o VMware. 
3. Instalar o programa a partir do código fonte, o que pode ser necessário no caso de 
aplicativos pouco comuns, que não estejam disponíveis de outra forma. 
U NIDADE 
 
7 
 
 
58 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
O apt-get é uma ferramenta extremamente poderosa e prática Ele pode ser encontrado não 
apenas no Debian, Ubuntu e no Kurumin, mas em outras distribuições baseadas no Debian, 
como o Xandros, Memphis e até mesmo no Linspire. Ferramentas como o urpmi, do 
Mandrake, o synaptic, do Conectiva e o yum, do Fedora também são baseados nele. 
 
2 Instalação de programas 
Conforme descrito no Capítulo anterior, para usar o apt-get, o primeiro passo é rodar o 
comando "apt-get update", que faz com que o apt-get verifique todos os repositórios 
referenciados no arquivo sources.list e baixe a lista com os pacotes disponíveis em cada 
repositório referenciado. Para instalar pacotes, você deve digitar o comando: 
# apt-get install <nome_do_pacote> 
onde <nome_do_pacote> deve ser substituído pelo nome do programa que se deseja 
instalar. Por exemplo, caso desejamos instalar o programa de monitoramento de portas de 
comunicação, poderíamos entrar com o seguinte comando: 
# apt-get install nmap 
Após a confirmação do comando acima, você deve ver uma tela semelhante à da Figura 40 
a seguir. Veja que o apt-get cuida de toda a parte ―complicada‖ do processo de instalação 
de programas, analisando as dependências necessárias para que o programa informado na 
linha de comando possa ser instalado. 
ATENÇÃO: quando a instalação de programas ocorre a partir do código-fonte, o 
administrador deve instalar TODAS as dependências necessárias antes da instalação do 
programa desejado. Caso contrário, o sistema operacional irá ―reclamar‖ as dependências. 
 
 
 
59 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 40: Instalação do utilitário NMAP. 
Verifique se as informações apresentadas pelo apt-get estão de acordo com o desejado e 
confirme a instalação do programa. A partir desse ponto, o apt-get irá realizar o download 
das dependências (caso existam) e do programa a ser instalado. Ao final, irá instalar o 
mesmo no sistema operacional e, então, o administrador poderá continuar seu trabalho. 
 
 
 
60 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Documentação: manpages 
Objetivo: Conhecer o sistema de documentação e ajuda do sistema operacional Ubuntu Linux 
 
1 Introdução 
Uma das características mais conhecidas dos sistemas Unix e similares, incluindo o Linux, é 
a existência de um programa que contém uma grande documentação sobre o sistema Unix, 
e seus programas utilitários. 
Esse programa é chamado de MANPAGE, que e a junção das palavras manual e pages 
(páginas). Este programa é um ―utilitário de documentação‖, e é organizado em páginas, e 
cada página faz uma referência a algum dos muitos utilitários existentes nos sistemas Unix. 
 
2 Utilização 
Para utilizar o utilitário de documentação, digite o comando ―man‖, de manual, na linha de 
comando do sistema, e o programa que será verificado: 
 $ man unix 
 
U NIDADE 
 
8 
 
 
61 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Figura 41: Documentação e ajuda do sistema. 
 
O utilitário manpage apresenta uma vasta documentação sobre vários programas, funções, 
utilitários e termos em geral. A apresentação da documentação obedece um padrão, mas 
em alguns casos este padrão não é seguido. 
Em relação ao idioma, grande parte da documentação é traduzida para os disversos idiomas 
existentes no mundo, mas isso não acontece em todos os casos. A maior parte da 
documentação, não traduzida, está em inglês. 
 
 
 
62 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
3 Formato De Apresentação 
A documentação é apresentada em um formato próprio, dividindo o texto em alguns tópicos. 
Os principais tópicos são: 
Nome: contém o nome do programa, ou função, ou utilitário, ou termo e, em alguns casos, 
contém também uma lista de termos associados, seguida de uma rápida descrição de uma 
ou duas linhas. 
Sinopse: apresenta o contexto de utilização do programa ou função ou utilitário. 
Descrição: contém uma descrição explicando o funcionamento do programa e algumas de 
suas características. 
Exemplos: explicações para a utilização e melhorar o entendimento da documentação. 
Veja também: mostra alguns casos extras, de termos que estão associados à 
documentação que está sendo vista. 
 
Alguns casos poderão incluir outros tópicos, diretamente relacionados ao programa que está 
sendo visto ou incluídos pelo autor do texto da documentação: Opções de Entrada, Opções 
de Formatação, Ambiente, Defeitos Conhecidos, Arquivos, Autor, Histórico, Registro, dentre 
outros. 
4 Seções Do Manpages 
Em alguns casos existirá mais de uma documentação para um determinado termo. Isto 
acontece porque alguns comandos são utilizados tanto na linha de comando do Unix quanto 
em programas de computador, como acontece com o comando ―printf‖. 
A documentação do manpages é dividida em Seções, e cada seção irá tratar de um caso 
específico de utilização daquele comando. Existem várias seções disponíveis para o 
 
 
63 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
manpages, dependendo de qual sistema está em uso. A tabela 1 mostra as seções 
presentes nas principais distribuições Linux e em algumas versões do Unix System IV: 
Tabela 1: Seções presentas na manpages de algumas distribuições Linux 
Seção Tipo De Conteúdo 
1 Comandos próprios do sistema, executados na linha de comando 
2 Chamadas para o Sistema Operacional 
3 Biblioteca de Funções da linguagem C 
4 Arquivos Especiais (exemplo: unidades de dispositivo) 
5 Formato de Arquivos 
6 Jogos e Protetores de Tela 
7 Seção Geral 
8 Administração de Sistema e Daemons 
 
No Unix System V algumas seções são diferentes, mas este sistema é pouco utilizado, então 
não será abordado. Alguns poucos sistemas, tanto Unix quanto Linux, podem possuir 
algumas seções extras: 
Tabela 2: Seções extras do manpages. 
Seção Tipo de Conteúdo 
0 Biblioteca de Cabeçalho da linguagem C 
9 Rotinas do Núcleo do Sistema 
n Comandos TCL/TK 
 
 
64 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
x Servidor de Interface X Window 
p Comandos POSIX 
 
Exemplos de utilização: 
 $ man printf 
 
 $ man fork 
 
 $ man nfs 
 
 
 $ man tcp 
 
 
 $ man ipconfig 
 
 
 
 
65 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 $ man http 
 
 
Para acessar a descrição desejada, basta informar o número desta ao executar o utilitário 
―manpages‖: 
 $ man 3 printf 
 
 
 
 
 
66 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Gerenciamento de Processos1 
Objetivo: Conhecer o gerenciamento e controle de programas em execução no Linux. 
 
1 Introdução 
Um processo, na maioria dos sistemas operacionais, é o nome dado a um programa em 
execução. No Linux, tanto os comandos, quanto utilitários e aplicativos, são todos 
considerados processos. Existe uma série de utilitários que auxiliam o gerenciamento dos 
processos em execução, permitindo que o usuário tenha o controle sobre eles. Nesta 
Unidade serão mostradas algumas características dos processos no Linux, e algumas 
ferramentas de manipulação de processos. 
 
2 Características de um Processo 
Todos os processos são programas em execução gerenciados pelo sistema operacional. 
Para realizar este gerenciamento, os processos são criados com características que serão 
utilizadas e manipuladas durante a sua execução. 
Dentre as principais características destacam-se: 
• Proprietário: usuário que iniciou a execução do programa que originou o processo; 
Estado: indica o estado de execução do processo, os mais comuns são: 
o D (Aguardando) processo espera a liberação de algum recurso; o R 
(Executando) processo realizando alguma tarefa; o S (Parado) alguma tarefa 
U NIDADE 
 
9 
 
 
67 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
interrompeu a execução do processo; o Z (Zumbi) o processo finalizou, mas 
ainda permanece carregado na memória. 
• Prioridade: indica a prioridade de execução do processo por um valor numérico. 
Quanto menor o valor, maior é a prioridade de execução; 
• Comando: comando que originou a execução do processo. 
3 Comando Top 
O comando TOP é utilizado para mostrar os processos em execução no computador. A 
Figura 42 mostra uma apresentação deste comando: 
 
Figura 42: Visualizando processos com o comendo TOP. 
 
 
68 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Através do comando TOP pode-se visualizar uma série de características dos processos em 
execução, e escolhê-las para serem exibidas na tela. O TOP permanece em execução 
continua, isto é, após a exibição dos processos em execução, o comando continua em 
execução, atualizando as informações sobre os processos até o momento em que o usuário 
queira finalizar o TOP. Na figura 2 as características escolhidas foram as seguintes: 
 
Tabela 3: Características apresentadas pelo comando TOP. 
 Característica Descrição 
 PID Número de identificação para o processo. 
 UID Número de identificação do usuário que iniciou o 
processo. 
 
 
 
USER Nome do usuário que iniciou o processo. 
PR Prioridade do Processo. 
 TIME Tempo de execução. 
 RES Quantidade de memória utilizada. 
 VIRT Imagem Virtual. 
 Flags Flags de execução. 
 Time+ Tempo de execução ―extendido‖, inclui os segundos. 
 %CPU Percentual de utilização do Processador. 
 %MEM Percentual de utilização da Memória. 
 S Estado do Processo. 
 COMMAND Comando que originou o processo. 
 
 
 
 
69 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Para visualizar todas as opções de características que poderão ser visualizadas pelo TOP, 
basta pressionar a tecla ―f‖ de Fields, que significa Campos. 
O ‖top‖ também nos permite a manipulação dos processos por meio de comandos 
interativos. Veja abaixo alguns dos comandos interativos mais importantes do ‖top‖. 
 ‖k‖ - Finaliza, ou seja, ―mata‖ um processo. 
 ‖m‖ - Ativa/Desativa a exibição de informações da memória. 
 ‖M‖ - Ordena os processos pelo uso da memória residente. 
 ‖N‖ - Ordena os processos pelos seus PIDs. 
 ‖P‖ - Ordena os processos pelo uso da CPU (este é o padrão). 
 ‖ESPAÇO‖ - Atualiza imediatamente a visualização do quadro de processos. 
 ‖h‖ - Exibe a ajuda dos comandos interativos do ‖top‖. 
 ‖q‖ - Abandona o comando ‖top‖. 
 
 
 
 
70 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Gerenciamento de Processos 2 
Objetivo: Conhecer o gerenciamento e controle de programas em execução no Linux. 
 
1 Introdução 
Existem diversos comandos no sistema operacional Ubuntu Linux que podem ser utilizados 
para visualizar e manipular processos. Cada administrador utiliza o utilitário que mais está 
familiarizado em seu dia-a-dia. Na continuidade dos estudos sobre processos, iremos 
conhecer outro utilitário – o PS. 
 
2. Comando Ps 
O comando PS é semelhante ao comando TOP; a diferença é que o TOP permanece em 
execução continua e o comando PS não. O comando PS mostra os processos executados, e 
suas características, no instante em que o comando é acionado, como pode ser visto na 
Figura 43: 
 
Figura 43: O comando PS. 
U NIDADE 
 
10 
 
 
71 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
As colunas exibidas pelo comando PS podem ser escolhidas pelo usuário, utilizando as 
opções extras do comando. Para a opção ―u‖ são exibidas as colunas: 
USER: Número de identificação do usuário; 
PID: Número de identificação do processo; 
%CPU: Percentual de utilização do processador; 
%MEM: Percentual d utilização da memória; 
VSZ: Memória Virtual (Disco-Rígido); 
RSS: Memória Residente (RAM); 
TTY: Terminal ou Console de inicialização do processo; 
STAT: Status do processo; 
START: Hora de início do processo; 
TIME: Tempo de execução; 
COMMAND: Linha de comando do processo. 
 
Figura 44: O comando PS com a opção -u. 
 
As principais opções do comando PS são: 
 $ ps -AjF: exibe todos os processos em execução no computador; 
 
 
72 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 $ ps -f u <usuário>: exibe todos os processos de <usuário>, se for deixado em 
branco, exibe os processos do usuário atual. 
 $ ps aux : para apresentar todos processos sendo executados, de todos usuários, 
incluído o nome do usuário a qual o processo pertence, mesmo os desvinculados de 
TTYs. 
 
3 Comando Kill 
O comando KILL é utilizado para enviar um sinal a um processo. Um sinal é um comando 
especial enviado a um processo em execução. Os possíveis sinais são: 
• STOP: inativa temporariamente a execução de um processo; 
• CONT: reativa um processo que recebeu o sinal STOP; 
• SEGV: informa erros de memória; 
• TERM: ordena o término da execução de um processo; 
• ILL: informa erros de execução de instruções; 
• KILL: mata um processo que parou de responder. 
O comando KILL geralmente é utilizado para encerrar a execução de um processo que 
apresentou algum erro de execução e não poderá finalizar corretamente. Mas também pode 
ser utilizado em programas que estão consumindo muito tempo, ou muitos recursos do 
computador. 
 
 
 
 
73 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FÓRUM I 
Em ambientes corporativos, Windows Server e Linux são as escolh as mais realizadas, 
havendo quase uma disputa direta entre ambos. Linux é escolhido , entre outras razões, pelo 
Custo/Benefício. E o Windows, dentre os vários motivos, também conta com a mesma 
característica a seu favor. 
Vamos refletir e debater: 
Como é po ssível que dois sistemas apresentem como ponto forte o Custo/Benefício ? Como 
esta análise é feita em cada um deles? 
Antes de dar continuidade aos estudos é fundamental que você acesse sua SALA 
DE AULA e faça a Atividade 1 no ―link‖ ATIVIDADES. 
 
 
74 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
Configuração do Layout do Teclado 
Objetivo: Realizar a alteração do layoutdo teclado quando necessário. 
 
1 Introdução 
Apesar de termos determinado o layout de teclado na instalação do sistema operacional, 
pode ser necessário alterá-lo em outro momento por qualquer motivo. Nessa unidade iremos 
conhecer como realizar essa tarefa utilizando o utilitário dpkg-reconfigure. 
 
2 Alterando o layout do teclado 
 Para realizar a alteração do layout do teclado é necessário executarmos esse procedimento 
como usuário administrador. Se você ainda não o fez, entre com o comando sudo su na 
linha de comandos do sistema operacional e informa respectiva senha, quando necessário. 
Após essa etapa, utilizaremos o utilitário de gerenciamento de pacotes do Ubuntu Linux, o 
dpkg-reconfigure, para podermos realizar a reconfiguração das opções relacionadas com o 
idioma e afins. No prompt de comandos do sistema operacional, devemos entrar com o 
seguinte comando: 
 
# dpkg-reconfigure keyboard-configuration 
 
DICA: Para maiores detalhes com o uso desse utilitário do sistema, consulte sua manpages 
por meio do comando man dpkg-reconfigure. 
U NIDADE 
 
1 1 
 
 
75 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
O primeiro passo é definirmos o tipo do teclado que está em uso. Essa etapa é fundamental 
para o processo uma vez que cada fabricante de teclado dispõe as teclas de uma maneira 
diferente. A Figura 45 a seguir apresenta essa etapa. 
 
 
Figura 45: Escolha do modelo do teclado em uso. 
O tipo de teclado Genérico 105 teclas é o perfil do teclado ABNT2, o padrão no Brasil. Caso 
não tenha certeza de qual é o seu tipo de teclado, escolha essa opção. Para teclados 
 
 
76 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
padrão Americano, escolha a opção em destaque. A seguir, iremos definir o layout das 
teclas de acordo com o país do teclado. Para teclados padrão ABNT, devemos escolher 
Portugues (Brasil). Já para teclados padrão internacional, devemos escolher Inglês (EUA). 
 
Figura 46: Escolha do País de origem do teclado. 
No meu caso, estou utilizando um teclado padrão americano. Logo, minha escolha foi a que 
está em destaque na Figura 46. Escolha a opção que corresponde ao seu teclado. 
 
 
77 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
A seguir, devemos definir dentro do país escolhido, o layout a ser aplicado nas 
configurações. Observe que há várias layouts possíveis. Mais uma vez, escolha a opção que 
corresponde ao seu teclado. Para os teclados padrão ABNT2 (o país escolhido foi Portugues 
– Brasil), escolha o layout padrão. Já no caso dos teclados Americanos, escolha a opção em 
destaque na Figura 47. 
 
Figura 47: Escolha do layout das teclas. 
 
 
 
78 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
Por fim, o assistente de configuração retorna ao seu menu principal. Nenhuma configuração 
adicional precisa ser realizada e, portanto, basta que você confirme as configurações 
realizadas para que as alterações sejam aplicadas (OK). 
 
Figura 48: Configuração final do layout de teclado. 
 
 
 
79 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
Arquivos de Log 
Objetivo: Conhecer o registro de atividades realizadas pelo sistema e a detecção de ocorrência 
de falhas em processos. 
1 Introdução 
Quando um processo executa uma tarefa de maneira errada, por erro no código ou por falha 
em algum equipamento, é desejável que alguma informação referente a esse erro seja 
passada ao usuário do sistema, para que o mesmo possa corrigir o erro (quando for no 
código) ou evitá-lo (quando for em um equipamento). 
Os arquivos de Log são utilizados para auxiliar o usuário nesta tarefa de detecção de erros 
na execução dos processos. Quando um processo não consegue completar uma tarefa com 
sucesso, ou seja, há uma falha na execução da tarefa, algumas informações são gravadas 
para que o usuário possa avaliar o que aconteceu durante a execução daquela tarefa. 
A principal ferramenta no Linux para a gravação dos arquivos de Log é o utilitário SYSLOG. 
 
2 Syslog 
O SYSLOG realiza a tarefa de gravar mensagens referentes 
a: 
 Execução de processos; 
 Mensagens do kernel. 
 
U NIDADE 
 
12 
 
 
80 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
Este utilitário é dividido em 3 módulos: 
• rsyslogd: daemon responsável pelo Log dos processos; 
• OpenLog: conjunto de funções para serem utilizadas em programas que serão 
gerenciados pelo SYSLog; 
• Logger: utilitário de linha de comando, que permite interagir com o SYSLog 
modificando algumas características da gravação dos Log's. 
O mais importante dos 3 módulos é o rsyslogd que fará o controle e gravação dos Log's dos 
processos. 
3 rsyslogd 
O rsyslogd é o daemon responsável por capturar os Log's de todos os processos, inclusive 
do kernel. Geralmente os arquivos de Log são gravados no diretório ―/var/log‖, mas esse 
local pode variar de uma distribuição para outra. 
Os arquivos de Log são gravados geralmente com o nome do processo que gerou o Log 
seguido da extensão ―.log‖: 
Tabela 4: Alguns arquivos de log. 
Arquivo Descrição 
boot.log Informações sobre a inicialização do sistema. 
auth.log Informações sobre autenticação. 
Kern.log Logs gerados pelo kernel. 
syslog Logs de mensagens gerais. 
 
 
 
81 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
4. Visualizando o Log 
Uma das maneiras mais utilizadas para visualizar um arquivo de Log é através do comando 
TAIL, como pode ser visto na Figura 49: 
 
Figura 49: Trecho do arquivo de log syslog. 
5 Configuração Do SYSLOG 
A configuração do RSYSLOG é realizada utilizando-se o arquivo ―/etc/rsyslog.d/50-
default.conf‖. A sintaxe básica deste arquivo é a seguinte: 
 
 
82 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 recurso.ação arquivo 
Os ―recursos‖ são identificados para a gravação das mensagens. Os programas utilizados no 
sistema utilizarão alguns destes recursos, e quando for um recurso que está em 
monitoração, um Log será gravado no arquivo especificado. No RSYSLOG existem 21 
recursos, os mais utilizados são: 
Tabela 5: Recursos disponíveis no RSYSLOG. 
Recurso Programas que utilizam 
kern Kernel do Linux 
user Programas do usuário 
mail Servidor de Correio 
daemon Daemon's inicializados 
auth Programas de Autenticação e Segurança 
cron CRON 
syslog O próprio SYSLOG 
* Todos os programas serão monitorados. 
 
As ―ações‖ especificam o momento em que o Log será gravado: 
 
Tabela 6: Ações que resultam em Log. 
Recurso Descrição 
emerg Emergência crítica 
alert Situação de emergência momentânea 
crit Condições críticas 
err Erro de execução 
warn Situação de advertência 
 
 
83 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
notice Situação para investigação 
info Informação 
debug Depuração de programas 
* Qualquer situação 
 
Por exemplo: 
• user.* /var/log/user.log: gravará todas as mensagens de um usuário no arquivo 
/var/log/user.log. Ex: login do usuário, inicialização de aplicativos, erros, etc. 
• kern.warn /var/log/kernel/warnnings.log: gravará todas as mensagens de advertência 
originadas pelo kernel no arquivo /var/log/kernel/warnnings.log. 
Ex: falha ao iniciar processo. 
 Para não acumular excesso de informação de Log, o Linux realiza a substituição dos Log's 
antigos, utilizando o programa LOGROTATE. O arquivo de configuração é o /etc/logrotate.conf. 
 
 
 
84 
Copyright© 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
Administração de Usuários 1 
Objetivo: Conhecer a administração de contas de usuários no Linux. Criar e gerenciar usuários 
do servidor. 
 
1 Introdução 
A principal tarefa de um administrador de Servidor é o Gerenciamento de Usuários. Os 
usuários serão cadastrados para acessarem o Servidor, de acordo com regras 
estabelecidas. Estas regras definirão, por exemplo, quais arquivos serão acessíveis por um 
determinado usuários; os equipamentos que serão utilizados; os horários que o usuário 
poderão conectar-se ao Servidor, entre outras. 
Nesta Unidade serão vistos alguns comandos e utilitários que permitirão ao administrador 
gerenciar os usuários. Através do Terminal de Comandos: 
o Gerenciamento de Usuários: useradd, userdel, usermod, passwd; 
o Gerenciamento de Grupos: groupadd, groupdel, groupmod; 
 
As informações dos usuários são armazenadas nos seguintes arquivos: ―/etc/shadow‖ e 
―/etc/passwd‖. As informações referentes aos grupos são armazenadas no arquivo: 
―/etc/group‖. 
Esses arquivos são visados por intrusos, os chamados hackers, que buscam informações e 
senhas de usuários, para terem acesso à todos os dados armazenados nos servidores. 
U NIDADE 
 
13 
 
 
85 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
A seguir, serão mostradas as maneiras de se administrar Usuários e Grupos no Ubuntu 
Linux, pelo Terminal de Comandos. 
 
2 Gerenciando Usuários 
Através do Terminal de Comandos, pode-se utilizar vários comandos de administração dos 
usuários. Estes comandos permitem criar, apagar e modificar as informações referentes a 
usuários e grupos. 
 
2.1 Adicionando um Usuário 
Para adicionar usuários através do Terminal de Comandos, utiliza-se o comando ―useradd‖. 
A sintaxe deste comando é a seguinte: 
 
Figura 50: Sintaxe do comando USERADD. 
Tabela 7: Principais opções do comando “useradd”. 
Opção Descrição 
-c Comentário, geralmente associado ao nome completo do usuário. 
-d Diretório de utilização do usuário. O padrão é o ―/home‖, mas 
pode ser qualquer outro. 
 
 
86 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
-g Grupo associado ao usuário. O grupo deve ser criado antes do 
usuário. 
login Nome utilizado para o login do usuário. 
 
 Se o grupo não for informado, então será criado um grupo com o mesmo nome do usuário, 
e o usuário será associado a ele. Para adicionar o usuário ―ricardo‖, pertencente ao grupo 
―administradores‖, digita-se o comando: 
 $ useradd -c ―Administrador Linux ESAB.‖ admesab -g adm 
 
Após a utilização do comando ―useradd‖, deve-se utilizar o comando ―passwd‖, para se criar 
uma senha para o usuário, e assim permitir que o mesmo tenha acesso ao sistema. Para 
tanto, entre com o comando: 
 $ passwd admesab 
 
2.2 Removendo um Usuário 
Para remover um usuário pelo Terminal de Comandos, basta digitar o comando ―userdel -r 
<usuario>‖: 
 $ userdel -r admesab 
Figura 6: Remoção de usuário 
 
O comando userdel remove o usuário, e a opção ―-r‖ removerá o diretório do usuário. Se ela 
não for passada, o diretório do usuário deverá ser removido manualmente. 
 
 
 
 
 
87 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
2.3 Modificando Um Usuário 
A modificação dos dados de um usuário pelo Terminal de Comandos é feita com o comando 
usermod. Este comando é muito semelhante ao comando useradd, tendo a mesma sintaxe: 
 $ usermod [-c comment] [-d home_dir] [-e expire_date] 
 [-f inactive_days] [-g initial_group] 
 [-G group[,...]] [-m [-k skeleton_dir]] [-o] 
 [-p passwd] [-s shell] [-u uid] login 
 
As opções são as mesmas do comando useradd e a alteração será imediata. 
2.4 Alterando a Senha de um Usuário 
A alteração da senha poderá ser feita pelo comando passwd. Se a alteração da senha for 
feita pelo próprio usuário, e o mesmo utilizar o comando passwd, serão necessários 3 
passos: 
1) Informar a senha atual; 
2) Informar a nova senha; 
3) Repetir a nova senha. 
 
 
 
 
88 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
Administração de Usuários 2 
Objetivo: Criar e gerenciar grupos de usuários no servidor. 
 
1 Introdução 
Em um ambiente de rede de computadores temos a necessidade de organizar as contas de 
usuários em grupos. A organização em grupos é fundamental para a manutenção do 
sistema e das políticas de segurança e controle de acesso ao sistema e serviços. 
2 Adicionando um Grupo 
Para adicionar um grupo, pelo Terminal de Comandos, utiliza-se o comando groupadd 
<grupo> , onde <grupo> é o nome do grupo que se deseja criar. 
 
 $ groupadd admesab 
 
Opcionalmente pode-se informar o número de identificação do grupo, com a opção ―-g 
NUM‖, da seguinte maneira: $ groupadd -g 2009 fiscal. 
2.1 Removendo um Grupo 
Para remover um grupo, deve-se verificar se o mesmo não possui nenhum usuário 
associado a ele. Se um grupo não contiver nenhum usuário, então poderá ser removido do 
sistema. Para remover um grupo pelo Terminal de Comandos, utiliza-se o comando 
―groupdel <grupo>‖. Uma listagem dos grupos existentes no servidor pode ser obtida 
U NIDADE 
 
14 
 
 
89 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
listando o conteúdo do arquivo /etc/group. Observe que esse arquivo não deve ser editado 
manualmente. Qualquer criação/ remoção de grupos deve ser feita pelos utilitários 
informados nessa Unidade. 
 
Figura 51: Listagem de grupos padrão do servidor. 
 
 
 
90 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
2.2 Modificando um Grupo 
Para modificar um grupo pelo terminal de comandos utiliza-se o comando groupmod. É 
possível modificar-se o Número de Identificação do grupo, com a opção ―-g‖, ou o Nome do 
grupo, com a opção ―-n‖: 
 $ groupmod -g 1001 -n admlinuxesab admesab 
 
O comando anteior modificará o grupo admesab, renomeando-o para admlinuxesab. A 
Figura apresenta o resultado da operação de manutenção do grupo. 
 
Figura 52: Grupo ADMLINUXESAB modificado. 
 
 
91 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
 
 
Permissões de Acesso 1 
Objetivo: Conhecer o acesso à arquivos e diretórios em ambiente com vários usuários. 
 
1 Introdução 
Uma das características dos sistemas Unix, também presente no Linux, é a capacidade de 
gerenciamento de múltiplos usuários no sistema. Essa característica define um sistema 
como sendo Multiusuário. 
Em sistemas multiusuário, os arquivos e diretórios passam a pertencer a usuários 
específicos, ou a grupos de usuários. O Linux possui a capacidade de classificar a maneira 
como um arquivo ou diretório será acessado pelos usuários do sistema. Esta classificação é 
dividida em 3 partes: 
• Proprietário do arquivo: classificação para o usuário que possui controle total sobre 
o arquivo, sendo geralmente o criador do arquivo; 
• Grupo de usuários: classificação para os usuários que compartilham o mesmo grupo 
do proprietário do arquivo; 
• Todos os usuários: classificação feita a todos os usuários do sistema. 
 
U NIDADE 
 
15 
 
 
92 
Copyright © 2016, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil 
 
2 Organização Do Acesso 
Quando um usuário é criado no Linux, um grupo deverá ser definido para este usuário. Se o 
grupo não for definido, então um grupo com o mesmo nome do usuário será criado e 
associado ao usuário. Se não houver necessidade de integração entre os usuários,

Outros materiais