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Causa para a queda de Roma: inflação, anarquia militar, o fim do expansionismo, fragmentação do exército, enfraquecimento de fronteiras, crise do escravismo, crise do colonialismo e as invasões bárbaras. Formação do feudalismo foi a mistura entre elementos bárbaros e romanos. Os Francos (povo bárbaro) chegaram e conquistaram a Gália em 479 com o líder franco Meroveu. Os francos inicialmente tinham uma política fragmentada, faziam agricultura de subsistência e tinham como base o paganismo. Em 496, Clóvis (neto de Meroveu) estabelece uma aliança com a Igreja Católica e diz que os bárbaros francos se converteriam ao catolicismo em troca de que a Igreja deixasse os francos governarem em região católica, assim a Igreja ganharia fiéis, apoio político e militar e Clovis poder. Esse processe fundamentou o feudalismo, visto que juntou elementos bárbaros com elementos romanos. Primeira dinastia: dinastia Merovingia (496 - 791). Características: política fragmentada pelo comitatus (futura suserania e vassalagem), assim, o rei não controlava o exército. Os reis merovingios eram chamados de reis indolentes, posto que não conseguiam controlar o exército. Nessa época quem mandava eram os mordomos, que ajudavam o rei a governar e acabaram governando no lugar do rei. Até que um mordomo chamado Pepino transforma o cargo de mordomo em vitalício e hereditário. Após sua morte, seu filho Carlos Martel foi responsável por impedir a expansão mulçumana (batalha de Poatier) - consolidou o poder militar doa mordomos. Após sua morte, seu filho Pepino o Breve, se aproveitando do prestigio militar depõe o último rei merovingio - Pepino o Breve seria o novo rei. Segunda dinastia: dinastia Carolingia Pepino o Breve começa um processo de expansão expulsando os barbaros ostrogodos da península itálica. Ele assina um documento 'Patrimonio de S. Pedro' dando a Igreja Católica uma grande porção de terras no centro da Itália - os Estados Pontifícios. Pepino estabelece o benefício, ele pega terras que a Igreja não estava usando e dá para a nobreza, em troca os nobres pagariam o dizimo para a Igreja. Assim, a Igreja teria renda e os nobres teriam terras. Após a morte de Pepino o Breve, seu filho Carlos Magno fica no poder e cria titulos de nobreza (exemplo: condes cuidam dos condado, os marqueses cuidam das marcas etc), assim ele está ampliando as relações de suserania e vassalagem, visto que esta dando mais titulos aos nobres. O poder do rei aumentou mas ainda não possui todo o poder sobre o exercito. Carlos Magno em 800 é coroado pelo Papa como Imperador do Novo Império Romano do Ocidente (investidura do Papa - a Igreja tinha mais poder) - Império Carolingio. Carlos Magno propõe a Igreja a recuperação do patrimônio cultural greco romano - Renascimento Carolingio - isso deu origem ao monopolio da Igreja sobre o conhecimento. Assim, há o imperador mas o poder de fato esta com o exercito e com a Igreja, o Imperador recorre a Igreja em busca de legitimidade. Carlos Magno morre e seu filho Luís o Piedoso assume o poder. Luís o Piedoso cresceu sobre os moldes da Igreja, o que deu mais poder a Igreja. Novas invasões: majiares, vikings, piratas mulçumanos. Morre Luis o Piedoso e há disputa (conflitos internos) pelo trono entre seus filhos: Carlos o Calvo, Luis o Germanico e Lotario. Com os conflitos internos ha a desestabilidade, o enfraquecimento e as possibilidade de invasões. Em meio a isso, a Igreja Catolica faz uma intervenção com o "Tratado de Verdum" em que propos dividir o Imperio Carolingio em 3 reinos - depois com a morte de Lotario (meio), há a França Ocidental (Carlos - França) e a Oriental (Luis - Sacro Imp. R. Germanico). Porem a terras da Igreja não foram divididas e a Igreja se tornou a maior proprietária de terras da Europa - poder mais fragmentado. Portanto, a Igreja possuía poder intelectual, poder religioso, poder sobre as terras dos nobres (beneficio) e Estados Pontificios. Fim do século 9. - Queda de Roma. - Invasão dos bárbaros Francos na Galia pelo líder Meroveu. - Clóvis (neto de Meroveu) faz acordo com a Igreja em troca de governar sobre as terras. A Igreja aceita contanto que os francos virassem catolicos - Igreja teria apoio politico, militar e fiéis e Clóvis poder politico. -Formação do feudalismo: elementos barbaros + elementos romanos. --Dinástia Merovingia: reis indolentes. - Mordomo Pepino eleva os cargos de mordomo para vitalicio e hereditario. - Mordomo Carlos Martel impede a expansão mulçumana: força militar. - Mordomo Pepino o Breve. --Dinástia Carolingia: - Mordomo Pepino o Breve depõe o ultimo rei merovingio e se torna rei. A fim de dar mais terras aos nobres assina o "Patrimônio de São Pedro" dando terras exclusivas (Estados Pontificios) para a Igreja a fim da Igreja liberar territorios não ultilizados (beneficio). Pepino e Breve dá essas terras aos nobres, mas os nobres pagam o dízimo sobre a produção nas terras para a Igreja. - Rei Carlos Magno cria titulos de nobreza e com isso fortalece o exercito. --Império Carolingio: Imperio Romano do Ocidente. - Carlos Magno coroado pelo Papa como Imperador (investidura). Propôs para Igreja o "Renascimento Carolingio" - monopólio da Igreja sobre o conhecimento. - Luis o Piedoso. - Disputa pelo trono entre Carlos o Calvo, Lotario e Luis o Germânico. - Igreja propõe o "Tratado de Verdum" para dividir o Imperio em 3. - Morre Lotario e o Imperio fica dividido entre França Ocidental (Carlos) e França Oriental (Luis). - Porem a terras da Igreja não foram divididas e a Igreja se tornou a maior proprietaria de terras da Europa: poder religioso, poder sobre o conhecimento, poder sobre as terras (Estados Pontificios e beneficio).
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