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Microencapsulação de Óleos Essenciais e Antocianinas Carolina Campos Maloper Fernanda Ramalho Procópio Flávia Souza Almeida Juliana Dias Maia Maria Isabel Landim Neves Outubro 2016 Conteúdo da apresentação Introdução Óleos essenciais Antocianinas Importância da encapsulação Aplicações Industriais Pesquisas Conclusão Microencapsulação- Breve histórico Anos 30 National Cash Register Co., Dayton COACERVAÇÃO 1940 Patentes com metais, processo a vácuo 1954 Primeira aplicação comercial: papel carbono 1955 Pesquisas Partículas abrasivas adesivos Anos 50 Professor de farmacologia Recobrimento de comprimidos www.revista-fi.com Food ingredientes Brasil No 25 – 2013 A microencapsulação a serviço da indústria alimentícia Microencapsulação Breve histórico 2005 Propriedades de liberação Fonte de ingredientes e propriedades novas 1933 Polímeros material de parede Ativo como núcleo www.revista-fi.com Food ingredientes Brasil No 25 – 2013 A microencapsulação a serviço da indústria alimentícia Anos 50 1ª aplicação na área de alimentos, Texas Óleos essenciais Anos 70 Tecnologia de empacotamento com finas coberturas poliméricas Microencapsulação Processo que aprisiona uma substância (agente ativo) em outro material (parede) produzindo partículas. Microcápsula e microesferas Proteção, facilitar manuseio, controlar liberação, mascarar odor e sabor, dispersão uniforme Material de parede • Material encapsulado • Matriz a ser aplicado • Finalidade • Eficiência de encapsulação • Estabilidade Gouin, 2004 Desai & Park, 2005 Definição e Características Formados por componentes aromáticos e voláteis Metabólitos secundários de plantas 2 ou 3 componentes majoritários (20-70%) ~ 20-60 compostos Aroma característico Obtenção: flores, brotos, sementes, folhas, galhos, frutas e raízes de plantas Bakkali & Idaomar 2008 Definição e Características Fatores que interferem na produção de OE: • Sazonalidade • Fontes geográficas • Temperatura • Nutrição • Luminosidade • Horário da coleta 3000 óleos essenciais são conhecidos e 300 são comercialmente importantes Mercado de aromas e fragrâncias Morais, 2009 Bakkali & Idaomar 2008 Obtenção dos óleos essenciais http://www.oleosessenciais.org/metodos-de-extracao-de-oleos- essenciais/ Destilação a vapor Extração supercrítica Enfleurage (Flores) Prensagem a frio (frutos cítricos) Hidrodestilação. Estrutura química e Exemplos Terpenos, sesquiterpenos, fenólicos, fenilpropanoicos, alifáticos não terpenos Sara Burt, 2004. Propriedades Antioxidantes Antivirais Antimicrobianos Antitoxigênicos Inseticidas Antiparasitas Aromatizante Propriedades relacionadas com a função dos compostos nas plantas Bakkali & Idaomar 2008 Fonte: http://www.opc-1-2-3.com/polyphenol-classification.html Definição e Características Antocianinas (Grego: anthos = flor, e kianos = blue) Grupo mais importante de pigmentos vegetais Alta gama de coloração Mais de 600 tipos Yousuf et al. 2016 Cavalcanti et al. 2011 Figura: Extrato Repolho Roxo em soluções com diferentes valores de pH. Fonte:www.abq.org.br/cbq/2012/trabalhos/7/1 276-14534.html Definição e características Estruturas polihidroxiladas ou polimetoxiladas, derivadas do cátion flaviliuim ou do cátion 2-fenilbenzopirilium (agliconas) Antocianinas são antocianidinas ligadas a açucares Cavalcanti et al., 2011. C6-C3-C6 Obtenção das Antocianinas (I) EXTRAÇÃO: Extração com solvente (metanol acidificado, etanol e acetona) Requer etapa adicional de purificação: Coextração de substâncias como açucares, ácidos orgânicos e proteínas (II) PURIFICAÇÃO: SPE (Extraction in Solid Phase); L-L (Extraction Liquid-Liquid); CCC(Countercurrent Chromatography); MPLC (Medium Pressure Liquid Chromatography); HPLC (High Performance Liquid Chromatography). Yousuf et al. 2016 Castaneda-Ovando et al. 2009 “Food Grade” Antocianinas: Extração e Purificação Yousuf et al. 2016 Material Extração Adição de Solvente Concentração PurificaçãoLavagemSolventes Outros Flavonóides Antocianina interesse Propriedades - Atividades biológicas Atividade Antioxidante Atividade anti-inflamatórias Antimutagênicas e anticancerígenas Reduz o risco de doenças cardíacas e neurológicas Atua no alívio de alergias Tratamento de úlcera e função cognitiva Cavalcanti et al. 2011 Yousuf et al. 2016 Biodisponibilidade Baixa biodisponibilidade (< 1%) Ingestão ocorre em diferentes matrizes alimentares Glicosídeos: apresentam diferentes taxas de absorção Atividade Antioxidante in vitro x Atividade Antioxidante in vivo Biodisponibilidade: proporção de um determinado nutriente que é digerida, absorvida e metabolizada pelo organismo. Yousuf et al. 2016 Absorção complexa Estabilidade Fatores pH Tempera tura Concentra ção Luz Oxigênio Outros compostos Cavalcanti et al. 2011 Castaneda-Ovando et al. 2009. Figura: Avaliação da Concentração de antocianinas de polpa de açai no tempo, em diferentes temperaturas de exposição. Fonte: Embrapa, 2007. Porque encapsular óleos essenciais? Liberação controlada Devido suas propriedades antimicrobianas e flavor desejável Proteção Evitar reação com outros componentes do alimento e com O2, luz e umidade Mascarar sabor Evitar que o óleo prejudique sensorialmente o alimento Nedovic, V. et al., 2011. Intensificar flavor Evitar evaporação OE são voláteis Manter aroma e sabor de produtos Porque encapsular antocianinas? Liberação controlada Devido suas propriedades biológicas Nedovic, V. et al., 2011. Liberação apenas no local de atuação Manter estabilidade Muitos fatores afetam sua estabilidade, como pH e temperatura Devido sua baixa biodispon ibilidade Proteção Evitar reação com outros componentes do alimento e com O2, luz, e umidade Microencapsulação de Óleo essencial Bakry et al, 2016. Microencapsulação de Antocianinas Robert Fredes , 2015. APLICAÇÕES INDUSTRIAIS Tagra Biotechnologies Tel-Chai, Israel Criada em 1998 Desenvolve ingredientes microencapsulados para as indústrias cosméticas e farmacêuticas http://tagra.com/mapplication/anti-aging-anti-wrinkle/ GRASP Curitiba, Brasil Criada em 2001 Solução em nutrição animal Gado de corte e de leite Suínos e frangos http://www.grasp.ind.br/?page_id=1330 Safeeds Sede Alvorada, Brasil Criada em 2004 Aditivos não medicamentosos e alimentos funcionais para nutrição animal http://www.safeeds.com.br/site/index.html?lang=pt Symrise Alemanha Criada em 2003 Fornecedor global de fragrâncias, aromas, princípios ativos para cosméticos, ingredientes funcionais, bem como soluções sensoriais e nutricionais www.symrise.com Óleos Essenciais 1 Analisar a composição do óleo essencial de semente de mostarda Determinar a atividade antimicrobiana do mesmo contra micro-organismos de origem alimentar Otimização da eficiência da genipina como agente reticulante Estudo das propriedades físico-químicas e estabilidade do óleo essencial microencapsulado Objetivos Metodologia Diclorometano 5 horas Secagem Extração do óleo essencial Análise cromatográfica Análise antimicrobiana Obtenção das microcápsulas (coacervação)Caracterização das microcápsulas Estudo da estabilidade das microcápsulas Resultados Composição química Resultados Atividade antimicrobiana Resultados Eficiência da Genipina como agente reticulante Diâmetro médio Diâmetro médio agente reticulante a) Microcápsulas sem genipina b) Microcápsulas com genipina Maioria = 5 – 10 µm Dm = 6,080 µm Resultados Microscopia óptica fluorescente Microcápsulas do tipo reservatório, esféricas. Microscopia eletrônica de varredura (A e B) sem genipina (C e D) com genipina (E e F) superfície com genipina Resultados Retenção do óleo essencial nas micropartículas Umidade relativa Temperatura Óleos Essenciais 2 Objetivos Determinar a composição química dos OE’s e estudar o efeito do solvente na quantificação; Avaliar a atividade antimicrobiana do OE, e dos componentes timol e carvacrol, livres e encapsulados Avaliar o efeito combinado dos antimicrobianos timol e carvacrol Estudar a ação antimicrobiana do OE microencapsulado após 3 meses de estocagem Metodologia I • Extração do OE • Composição química por GC-MS usando metanol e pentano II • Microencapsulação dos OE’s por spray drying (SD) • Microencapsulação de timol e carvacrol por SD • Tamanho e morfologia III • Atividade antimicrobiana (AA) • Análise do efeito combinado timol e carvracol • AA após 3 meses de estocagem Metodologia Microencapsulação • Material de parede: 28,6% de amido modificado • Material ativo: 16% de óleo essencial emulsionado em tween 80 • Condições de atomização por spray drying: TE = 190 °C TS = 100 – 110 °C • Condições de estocagem do produto: 4°C protegido da luz www.buchi.com Resultados Composição química diferente de cada espécie e solvente Componentes totais Majoritário MXO EUO MXO EUO Metanol 56 51 timol α-pineno Pentano 57 41 timol α-terpineno Resultados Composição química diferente de cada espécie e solvente Resultados Tamanho das partículas de 3 a 8 µm Efeito combinado de atividade antimicrobiana de thymol e carvacrol = 1,03 Resultados Resultados Óleos Essenciais 3 Encapsular voláteis Prolongar a vida útil Objetivos Encapsular os óleos essenciais separadamente em pérolas de quitosana em duas concentrações e verificar a EE Aplicar os sachês com as micropartículas em embalagem do morango Avaliar as qualidades física e sensorial e a respiração dos morangos na embalagem Determinar o efeito inibitório das micropartículas dos dois óleos contra Botrytis cinerea em ágar batata e na embalagem comercial Metodologia CG dos óleos essenciais Óleos essenciais (0,25 e 0,125 g/sachê) + quitosana + tween Gotejamento com seringa em solução de NaOH Seleção, sanitização e embalagem dos morangos 6 tratamentos Estocagem a 7 °C durante 10 - 14 dias Avaliação da qualidade física e sensorial Inibição em ágar Resultados Compostos majoritários: linalol no óleo de lavanda (38,31%) e timol no óleo de tomilho vermelho (53,67%) Diâmetro médio das pérolas: 0,63 mm Eficiência de encapsulação: 64% para óleo de lavanda e 84% para o óleo de tomilho vermelho As micropartículas com óleos não inibiram totalmente o crescimento do fungo em ágar, mas reduziram o tamanho da expansão ao comparar com as pérolas sem recheio. Para o óleo de lavanda, a maior concentração foi melhor, mas para o tomilho não houve diferença entre a concentração testada. Resultados Perda de peso dos morangos: variou ao longo do armazenamento, mas o sachê com as micropartículas enriquecidas com óleo de tomilho vermelho em alta concentração foi o melhor para prevenir a redução do peso a fração volátil dos sachês com óleos teve afinidade com a camada externa hidrofóbica dos morangos, impedindo a saída de água. Resultados Efeito das partículas com óleo sobre os morangos: • aumento da vida útil dos morangos, pois diminuiu o amadurecimento devido à estabilidade no teor de sólidos solúveis e na acidez, entretanto • maior taxa de respiração (produção e consumo de O2 e CO2) • evitou queimaduras nos morangos (ácido lático) • redução da luminosidade Resultados Aroma do tomilho com o morango é incompatível segundo o consumidor Os aromas volatilizados da micropartícula formaram uma barreira na superfície do morango – menor perda de peso, menos respiração, mas menor aceitação Antocianinas 1 Hidrossolúveis Géis Objetivos Estudar a influência de diferentes tipos de materiais de parede (MD+GA - 3:1, MD+GE - 3:1, MD) e diferentes proporções de recheio/material de parede na EE Investigar as propriedades físico-químicas das partículas produzidas (umidade, higroscopicidade, aglomeração, índice de solubilidade em água, densidades aparente e absoluta, porosidade, fluidez, microscopia eletrônica de varredura) Metodologia Extração das antocianinas por refluxo Propriedades físico-químicas do extrato (pH, cor, SS, umidade, acidez, antocianinas totais) Mistura do recheio com o material de parede (12, 25, 35 e 50%) Microencapsulação (spray drying) 150 ºC ar de entrada 100 ºC ar de saída EE, umidade, higroscopicidade, grau de aglomeração, solubilidade, flotabilidade, densidade, porosidade, microscopia Metodologia de superfície de resposta Todos os tratamentos obtiveram eficiência de encapsulação > 86%, entretanto a mistura entre MD+GA na proporção de 25% foi a melhor • A molécula de GA deixa o cátion flavilium menos vulnerável ao ataque nucleofílico • A mistura MD+GE apresentou maior teor de antocianinas na superfície da partícula menor eficiência de encapsulação As propriedades físico- químicas das partículas produzidas com MD+GA foram melhores Esferas individuais contendo o pigmento dentro da região periférica das microcápsulas. A parte central era ocupada por um vazio devido à expansão durante a atomização Resultados Antocianinas Continuaçã o do artigo 1 2 Objetivos Avaliar a estabilidade das antocianinas microencapsuladas: efeito de diferentes materiais de parede (MD+GA - 3:1, MD+GE - 3:1, MD), a 20, 30, 40 e 50% de UR) a ~ 25 ºC, com ou sem luz e a 4, 25, 35 e 42 °C por 90 dias Substituir corante sintético pelas antocianinas microencapsuladas provenientes de barberry (corante natural) como aplicação em geleia de morango em pó em diferentes concentrações (3, 5 e 7%) Realizar a análise sensorial e físico-químicas das geleias e análise física dos pós de geleia Metodologia Extração das antocianinas Microencapsulação (spray drying) Estabilidade no armazenamento Teor de antocianinas a cada 14 dias Cinética (taxa de degradação, valor de meia vida e energia de ativação) Produção das geleias (acidificação) Análise físico química e sensorial da geleia Análise físico- química da geleia e da geleia em pó Resultados Cinética da estabilidade durante o armazenamento Com o aumento da temperatura, a velocidade de degradação cresceu, mas em menor proporção nas micropartículas A microencapsulação proporcionou aumento da estabilidade e do tempo de meia-vida das antocianinas Todos >1, indicando que o aquecimento promove a degradação aquecimento Quanto maior a energia de ativação, maior a sensibilidade da reação ao aquecimento Resultados Influência da umidade relativa na degradação das antocianinas durante a estocagem: quanto maior a quantidade de água, maior a mobilidade molecular e, consequentemente,maior facilidade para a reação ocorrer As amostras encapsuladas expostas à luz apresentaram maior quantidade de antocianinas do que a amostra não encapsulada o processo de microencapasulação conseguiu proteger as partículas da degradação da luz Resultados Análise sensorial da geleia – escala hedônica de 5 pontos Pouca variação Resultados A solubilidade da amostra de geleia sem antocianinas foi melhor Não houve diferença físico-química nas geleias com os diferentes materiais de parede avaliados Houve diferença na sinérese e na cor das geleias mas na textura não A intensidade da cor vermelha foi maior na amostra com corante sintético e dentre as geleias com antocianinas, não houve diferença entre o tipo de material de parede Antocianinas 3 Problemática Antocianinas apresentam baixa estabilidade às condições ambientais; durante o processamento; estocagem e consumo Técnicas convencionais apresentam desvantagens: • Pouco controle do tamanho e da morfologia • Degradação e perda da atividade biológica • Baixa eficiência de encapsulação • Baixo rendimento na precipitação Objetivos RESS x Gelificação iônica RESS GI Uso de CO2 como solvente e etanol como co-solvente Material encapsulante: PEG (Polietilenoglicol) Uso de alginato-Ca Rapid Expansion Supercritical Solution Encapsular antocianinas da casca de jabuticaba pelo método RESS e comparar com o método tradicional (gelificação iônica) Aumentar a solubilidade do PEG no CO2 supercrítico Equipamento Extrato Encapsulante Co-solvente P e T Estado Supercrítica Equilíbrio + Dissolução CO2 Atomização Patm Encapsulação CO2 -10ºC Recipiente pré-expansão Condições operacionais • Pressão: 10-35 MPa • Temperatura: 313,15 K e 323,15 K Método • Extração de antocianinas por PLE • Encapsulação por REES • Encapsulação por Gelificação Iônica • Análise de antioxidante • Cinética de degradação extrato puro e encapsulado (Luz + T) • Estudos de liberação em tampão HCl/KCl – (pH=1,4) • Eficiência de encapsulação • Análise térmica dos extratos livres e encapsulados (DSC) Métodos Resultados Análise antioxidante: Não houve perda da atividade antioxidante durante o processo RESS Resultados Cinética de degradação: Ambos sistemas foram menos influenciados pelo ambiente do que o extrato livre (T= 25ºC + Luz; T= 25ºC e T= 4ºC) • Após 14 dias, o extrato encapsulado por RESS mostrou maior taxa de degradação que por GI Extrato livre RESS Gelificação Iônica Pr ov áv el e rro ex pe rim en ta l Resultados Liberação das antocianinas (pH=1,4 e T= 37ºC) • RESS: A liberação completa ocorreu dentro de 15 min • GI: A liberação foi mais rápida na 1ª hora e após 150 min ainda havia antocianina nas partículas Encapsulação por RESS Encapsulação por GI Resultados Eficiência de encapsulação: • RESS: 79,78% • GI: 98,67% Gelificação Iônica 2,8 mm < d partículas< 3,2 mm Resultados DSC: o sistema PEG/antocianina foi apenas uma mistura física dos compostos, sem interações químicas, enquanto que para o sistema alginato-Ca, ocorre interações químicas Por isso cápsula feita por RESS teve maior taxa de degradação!!! Conclusões Método convencional: maior eficiência de encapsulação Encapsulação proporcionou maior estabilidade a luz e temperatura O processo RESS não alterou atividade antioxidante da antocianina Encapsulação por gelificação iônica mais estável A taxa de liberação do extrato encapsulado por Ca-alginato foi mais lenta e incompleta Interações com Alginato Sistema Ca-alginato pode ser usado para liberação controlada Antocianinas 4 Objetivos Amora • Rico em Flavonoides (ANTOCIANINAS) instáveis Proteção com microcápsulas lipossomas Quitosana Spray Drying • Vesículas em bicamada • Sistema de liberação segmentado • Instáveis em suspensão prolongada Aumentar a estabilidade do lipossoma • Layer by layer • Conversão em forma seca Chocolate • Propriedades funcionais • Consumidor mais exigente Maltoextrina Chun, Choi, Min, & Weiss,,2013 Laye, McClements, & Weiss,,2008 Materiais e Métodos Extrato de amora Separação de fase: Sulfato de amônia e Etanol Lipossoma + quitosana Determinação dos fenólicos total Determinação das antocianinas Spray dryingDigestão in vitro Adição das microcápsulas ao chocolate Karadag et al., (2013) Gibis, Zeeb, and Weiss, (2014) McDougall, Dobson, Smith, Blake, and Stewart, (2005) Wu et al. (2011) Caracterização dos lipossomas (BME) -Black Mulberry Extract Resultados Resultados Caracterização dos lipossomas (BME) -Black Mulberry Extract Resultados Influencia da adição de quitosana nas propriedades do lipossoma [Quitosana] Tamanho da partícula Resultados Karadag et al, 2013 Influencia da adição de quitosana nas propriedades do lipossoma Resultados Karadag et al, 2013 Influencia da adição de quitosana nas propriedades do lipossoma Resultados Karadag et al, 2013 Resultados Conteúdo fenólico Dentro dos lipossomos • Maior eficiência de encapsulação: 84,7% extrato a 0,05% • Concentração de 0,2% de extrato (76,8%) usado nos demais teste Menor acessibilidade após revestimento de quitosana Revestimento Reduz as interações dos compostos fenólicos com ingredientes na fase aquosa envolvente Lipossomas Primários (mg/L) Lipossoma + Quitosana(mg/L) Intactos 80,5 ± 7,19 60,23 ± 3,21 Triton X-100 108,0 ± 7.00 85,00 ± 1,61 Gibis et ai. 2012 Resultados Conteúdo fenólico Gibis et ai. 2012 Resultados Spray drying Maltodrextrina Quitosana Camada protetora: aumenta a espessura e altera a carga Floculação Karadag et al., 2013 Resultados Spray drying Karadag et al., 2013 Resultados Spray Drying Morfologia do pó • Propriedades visco-elásticas da matriz da parede • Polímero disperso • Velocidade de secagem e propriedades Estruturas esféricas com algumas rugas e dentes na superfície • As altas taxas de evaporação pele ao redor da gota devido solidificação da parede; • Formação rápida da parede sobre um gota muito grande; • Expansão pode levar ao colapso da partícula Resultados Shen & Quek , 2014. Peres et al., 2011. Morfologia do pó lipossomas + extrato cobertos com quitosana lipossomas sem extrato cobertos com quitosana Resultados Shen & Quek , 2014. Peres et al., 2011. Resultados Efeito do spray drying na estabilidade Proteção da camada de quitosana e secagem por spray drying Condições mais suaves • Total de polifenós 96% • Antocianinas 94% Condições menos suaves • Maiores perdas Lipossoma+ quitosana + extrato Extrato total de polifenóis 69,23 ± 5,1% 42,82 ± 4,3% antocianinas 56,19 ± 4,8% 39,94 ± 4,1% Fang e Bhandari 2011 Ersus and Yurdagel 2007 Resultados Digestão gastrointestinal in vitro Lipossoma preserva as suas atividades biológicas: • estabilização e proteção contra a degradação • aumenta a biodisponibilidade de compostos fenólicos • contribui para a melhoria da sua captação celular Sessa, Tsao, Liu, Ferrari, & Donsì, (2011). Resultados Adição ao chocolate Conclusão Chocolate foi fortificada com antocianinas 76,8% • Depende da temperatura conchagem e do pH Estudos em andamento : enriquecimento de alimentos com outros bioativos encapsulados É necessário mais estudos para avaliar o armazenamento dos lipossomas durante o armazenamento Em conclusão, os resultados são bastante interessantes para a indústria dealimentos e farmacêutica Técnicas de encapsulação A escolha do método de microencapsulação é orientada pelas propriedades do material encapsulado, do encapsulante e pelo seu propósito da aplicação Spray drying: a mais usada para microencapsulação; Extrusão: útil para compostos termo lábeis; Coacervação complexa: alto rendimento de encapsulação; Lipossomas: capaz de encapsular substâncias hidro e lipofílicas, seja na bicamada lipídica ou no compartimento aquoso interior. Nedovic, V. et al, 2011. Gibbs, F. et al. 1999. Novos conceitos alimentares Melhorias tecnológic as Bem- estar Aliment o x Comid a Saúde Novos produto s Micro enncapsulação Referências Anvisa (2007). Informe Técnico nº. 26, de 14 de junho de 2007. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/alimentos/informes/26_140607.htm >Acesso: 05/10/2016 Anvisa (2007). RDC Nº 2, DE 15 DE JANEIRO DE 2007. Disponível em:< www.cidasc.sc.gov.br/inspecao/files/2012/08/resolução- 2_2007.pdf>Acesso: 05/10/2016. Bakkali, F. & Idaomar, M., 2008. Biological effects of essential oils – A review. , 46, pp.446–475. BAKRY, A. M.; ABBAS, S.; ALI, B.; MAJEED, H.; ABOUELWAFA, M. Y.; MOUSA, A.; LIANG, L. Microencapsulation of Oils: A Comprehensive Review of Benefits, Techniques, and Applications. Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety, v. 15, 2016. Bakry, A.M. et al., 2016. Microencapsulation of Oilsௗ: A Comprehensive Review of Benefits , Techniques , and Applications. , 15. Burt, S., 2004. 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