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 É a preparação de consistência líquida, sólida ou 
intermediária, obtida a partir de material animal 
ou vegetal.
 O material utilizado na preparação de extratos 
pode sofrer tratamento preliminar, tais como, 
inativação de enzimas, moagem ou 
desengorduramento. Abreviatura: ext.
 Preparado: percolação, maceração ou outro 
método adequado e validado, utilizando como 
solvente álcool etílico, água ou outro solvente 
adequado. 
 Após a extração, materiais indesejáveis podem 
ser eliminados.
 Preparações extemporâneas
http://nutribrazil.com/tipos-de-chas-e-infusoes.html
http://saude.sapo.pt/saude-medicina/medicina-
natural/artigos-gerais/infusoes.html
Para fins de padronização, são 
adotadas as seguintes medidas de 
referência:
I - colher das de sopa: 15 mL / 3 
g;
II - colher das de sobremesa: 10 
mL / 2 g;
III - colher das de chá: 5 mL / 1 g;
IV - colher das de café: 2 mL / 0,5 
g;
V - xícara das de chá ou copo: 150 
mL;
VI - xícara das de café: 50 mL; e
VII - cálice: 30 mL.
 É a preparação líquida obtida de drogas 
vegetais por extração com líquido apropriado 
ou por dissolução do extrato seco 
correspondente, em que, uma parte do 
extrato, corresponde a uma parte, da droga 
seca utilizada na sua preparação. 
 Abreviatura: ext. flu.
http://www.cosfito.com.br/
 É a preparação de consistência pastosa obtida 
por evaporação parcial de solvente utilizado 
na sua preparação. 
 Solventes: álcool etílico, água, ou misturas 
alcoól etílico/água em proporção adequada. 
 Concentração: no mínimo, 70% de resíduo 
seco (p/p).
 Abreviatura: ext. mole
 É a preparação sólida; obtida por evaporação 
do solvente utilizado na sua preparação. 
 Apresenta, no mínimo, 95% de resíduo seco, 
calculado como porcentagem de massa.
 Podem ser adicionados de materiais inertes 
adequados. Os extratos secos padronizados 
têm o teor de seus constituintes ajustado 
pela adição de materiais inertes adequados 
ou pela adição de extratos secos obtidos com 
o mesmo fármaco utilizado na preparação.
 Abreviatura: ext. seco
http://www.apispharmamt.com.br/0cfit
o.html
 Contém frações aromáticas intactas (óleos 
essenciais) e hidrossolúveis (taninos, 
mucilagens, etc) de maneira perfeitamente 
assimilável. 
 Contém concentrações próximas a 50% de 
peso de planta fresca.
 São solúveis em água e produzem uma 
solução translúcida ou ligeiramente turva.
 Glicóis: glicerina, propilenoglicol
 É a preparação alcoólica ou hidroalcoólica 
resultante da extração de drogas vegetais ou 
animais ou da diluição dos respectivos 
extratos. É classificada em simples e 
composta, conforme preparada com uma ou 
mais matérias-primas. A menos que indicado 
de maneira diferente na monografia 
individual, 10 mL de tintura simples 
correspondem a 1 g de droga seca.
 São soluções saturadas de óleos essenciais 
ou outras substâncias aromáticas em água. 
 Possuem odor característico das drogas com 
as quais são preparadas, recebendo, também, 
o nome delas.
 Os extratos podem ser padronizados em 
termos de concentração do solvente; teor de 
constituintes, ou de resíduo seco. Se 
necessário podem ser adicionados 
conservantes inibidores do crescimento 
microbiano. Devem apresentar teor de 
princípios ativos e resíduos secos prescritos 
nas respectivas monografias.
 Transferir 2 mL ou 2 g de extrato para pesa-
filtros ou placa de Petri, medindo, 
aproximadamente, 50 mm em diâmetro e 30 
mm de altura. 
 Evaporar até secura em banho-maria e 
dessecar em estufa a 100 - 105 ºC, por 3 
horas. 
 Deixar esfriar em dessecador, sobre 
pentóxido de fósforo e pesar.
 Calcular o resíduo seco em porcentagem 
sobre a massa ou sobre o volume.
 Pesar, em placa de Petri medindo, 
aproximadamente, 50 mm em diâmetro e 30 
mm de altura, 0,50 g de extrato seco 
finamente pulverizado. 
 Dessecar em estufa a 100 - 105 °C por 3 
horas. Deixar esfriar em dessecador, sobre 
pentóxido de fósforo e pesar. 
 Calcular o resíduo seco em porcentagem 
sobre a massa.
 Determinação do teor de substâncias ativas 
e/ou grupo de substâncias presentes nas 
drogas vegetais e extratos, limite minímo 
aceitável
◦ Fatores envolvidos na variação do teor:
 Época e local de coleta
 Formas de cultivo
 Condições climáticas
 Idade do material vegetal
 Período e condições de armazenamento
 Identificar marcador(es) e/ou princípio (s) 
ativo (s);
 Definir a concentração do(s) marcador(es) 
e/ou princípio (s) ativo (s);
 Definir uma técnica para a quantificação de 
marcador(es) e/ou princípio (s) ativo (s);
 Definir um método produtivo que permita a 
correção do extrato a partir da concentração 
de seu(s) marcador(es) e/ou princípio (s) ativo 
(s)
http://www.ache.com.br/Research/pesquisa-inovacao-fitomedicamentos.aspx
 Determinado pelo processo de destilação por 
arraste de vapor.
◦ Teor da Cinnamomum cassia 
(L.) J. Presl (canela-da-china): 
casca seca contendo no mínimo 
1,0% de óleo volátil.
Farm. Bras. 5° ed., 
2010
 Solução amostra: dissolver 0,2 mL do óleo 
volátil de alecrim em 1 mL de n-hexano.
 Solução padrão: dissolver 10 mg de canfeno, 
50 μL de 1,8-cineol (eucaliptol), 50 mg de 
cânfora, 30 mg de acetato de bornila e 10 mg 
de borneol em 10 mL de n-hexano.
Cromatograma ilustrativo obtido com o óleo 
volátil de Rosmarinus officinalis L por 
cromatografia gasosa acoplada a detector de 
massas.
 Tintura: 10,0% (p/v), por percolação ou 
maceração, utilizando etanol a 60,0% (v/v) 
como líquido extrator. 
 Contém, no mínimo, 0,01% de alcalóides 
totais expressos em boldina.
 Doseamento em alcalóides totais pelos 
métodos:
◦ Titulação
◦ Cromatografia a líquido de alta eficiência (CLAE)
• Barnes J, Anderson LA, Phillipson JD. Fitoterápicos. 3º ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2012.
• Farmacopéia Brasileira. 5° ed. Brasília: Anvisa/Fiocruz, 
2010.
• Resolução RDC No- 14, de 31 de março de 2010. DOU Nº 
63, 5 de abril de 2010. Dispõe sobre o registro de 
medicamentos fitoterápicos.
• Resolução RDC Nº 10, de 9 de março de 2010. Dispõe 
sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras providências
• Schenkel EP (Org.) et al. Farmacognosia: da planta ao 
medicamento. Cláudia Maria Oliveira Simões. 6. ed. Porto 
Alegre:UFRGS, 2007.

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