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Civilização Persa
A civilização persa foi uma das mais expressivas civilizações da Antiguidade. A Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, num extenso planalto onde hoje corresponde ao Irã, localizado entre o golfo Pérsico e o mar Cáspio. Ao contrário das regiões vizinhas, possuía poucas áreas férteis. Esta civilização estabeleceu-se no território por volta de 550 a.C..
Através de Ciro, que era um príncipe persa, realizou a dominação do Reino da região da Média e, assim, deu início à formação de um bem-sucedido reinado que durou cerca de vinte e cinco anos. Nesse período, este talentoso imperador também conquistou o reino da Lídia, a Fenícia, a Síria, a Palestina, as regiões gregas da Ásia Menor e a Babilônia.
O processo de expansão iniciado por Ciro foi continuado pela ação do imperador Dario, que dominou as planícies do rio Indo e a Trácia. Nesse momento, dada as grandes proporções assumidas pelo território persa, Dario viabilizou a ordenação de uma geniosa reforma administrativa. Pelas mãos de Dario, os domínios persas foram divididos em satrápias, subdivisões do território a serem administrados por um sátrapa.
Localização
O planalto do Irã, região montanhosa e desértica, situada a leste do Crescente Fértil, entre a Mesopotâmia e a Índia, foi povoado pelos medos e pelos persas.
A princípio, os persas eram dominados pelos medos. Essa situação se inverteria por volta de 550 a.C. Nessa época, sob o comando de Ciro, os persas dominaram os medos e passaram a controlar a região.
Esses domínios seriam ainda ampliados nos governos posteriores a Ciro: Cambises conquistou o Egito em 525 a.C.; Dario I dominou a Ásia até o vale do rio Indo e também uma pequena parte da Europa, onde se localizavam algumas colônias gregas.
Dario e depois seu sucessor, Xerxes, tentaram conquistar ainda a região da atual Grécia, mas fracassaram. Em 330 a.C., o Império Persa foi conquistado por Alexandre Magno, da Macedônia.
Administração 
Os Persas eram muito parecidos com os Egípcios, porque sua sociedade era muito complexa como a destes. Era bem organizada. Eles conquistavam outros povos para expandir seu império. Um dos únicos povos que eles não conseguiram conquistar foram os gregos, que não deixaram que eles expandissem seu império.
          Eles também eram severos na administração. No reinado de Dario I, eles conseguiram alcançar sua expansão máxima por causa por causa da conquista da Trácia e parte da Índia. Dividiram o império em vinte províncias chamadas satrapias, cada uma com seu administrador chamado sátrapa.
           Estes sápatras eram muito autoritários, mas Dario I fez uma espécie de sistema vigilância para controlá-los.  
Religião persa
A religião persa era dualista (existência do bem e do mal) e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo. Essa religião foi criada por Zoroastro ou Zaratustra, um grande profeta e líder espiritual. Para os seguidores dessa religião, Ormuzd (força do bem) e Arimã (força do mal) estavam sempre em conflito. Mas, no fim dos tempos, o bem venceria o mal.
Cultura
Na arte, os persas receberam grande influência dos egípcios e dos mesopotâmicos. Fizeram construções em plataformas e terraços, nas quais utilizaram tijolos esmaltados em cores vivas.
No plano religioso, distinguiram-se por uma religião que ainda hoje é praticada em algumas partes do mundo: o zoroastrismo. Seu fundador, Zoroastro (daí o nome da religião), viveu entre 628 e 551 a.C.
De acordo com os princípios básicos do zoroastrismo, existem duas forças em constante luta: o bem e o mal. O deus do bem é Ormuz, que não é representado por imagens e tem como símbolo o fogo; o deus do mal é Arimã, representado por uma serpente.
Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que, no dia do Juízo Final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso.
Muitos dos valores do zoroastrismo acabaram sendo adotados por outras religiões. No cristianismo, por exemplo, encontram-se presentes as ideias de Juízo Final e paraíso e a dicotomia entre bem e mal.
Essa religião baseava-se na sinceridade entre as pessoas  e foi transcrita no livro sagrado Avesta. O imperador era quase um deus , pois, segundo a crença , governava por ordem de deus.
Arte
A arte persa foi a mais pura manifestação de poder do Império Persa. Representada através da construção de grandiosas estruturas arquitetônicas (palácios e túmulos), contando com luxuosas decorações construídas para a exaltação dos grandes monarcas e dos grandes chefes persas.
A arte persa recebeu grande contribuição dos estilos mesopotâmicos e egípcios. A arquitetura persa teve, contudo, caráter bastante original na harmoniosa combinação dos elementos estrangeiros, no luxo da decoração e na grandiosidade das estruturas, porém não podemos considerar a arquitetura persa como uma arte popular. A arquitetura persa foi, sobretudo, uma criação dos reis para a sua própria exaltação. Um exemplo de tamanha glorificação é a cidade de Persépolis, hoje Irã, construída em 520 a.C., que foi uma das grandes capitais do Império Persa.
pintura
Na pintura destaca-se a arte dos artistas do Império Sassânida. Os milionários costumavam decorar as paredes dos palácios com pinturas imponentes. As peças decorativas consistiam especialmente em vasos de ouro e prata além de joias trabalhadas. Os altos-relevos, assim como as pinturas, também decoravam as paredes dos palácios e retratavam aspectos da grandeza e poder do imperador.
A arquitetura ganhou evidência e teve influência dos gregos e dos egípcios, embora os persas tenham desenvolvido um estilo bastante peculiar. Destacam-se os palácios, os templos religiosos e as tumbas.
Escultura
Os artistas persas esculpiram lindas esculturas, usando ouro, prata e pedras decorativas. Estas peças eram encomendadas por reis e serviam para, principalmente, ornamentar os luxuosos palácios. Em alguns palácios, os imperadores ordenavam a produção de gigantes esculturas retratando o próprio imperador, numa forma de demonstrar todo seu poder.
Os relevos decorativos também estavam presentes nestes palácios, assim como as pinturas. Estes relevos e pinturas retratavam, principalmente, aspectos sociais que mostravam a grandeza do império e do poder do imperador.
Temas da vida cotidiana dos nobres como, por exemplo, cerimônias religiosas dos persas também apareciam nestas pinturas presentes nos palácios.
Outra temática muito presente nas pinturas, esculturas e relevos, que decoravam os palácios, eram as grandes vitorias e conquistas militares realizadas pelos imperadores persas.
Escrita
Os persas povos indoeuropeus escreviam da direita para esquerda, e sua letra era cursiva(a mão) de maneira única.essa era uma de suas características que os marcavam muito.
Principais imperadores 
Principais Reis e Imperadores Persas e período de reinado:
 
- Ciro I (entre 600 e 580 a.C.)
 
- Cambises I (entre 580 e 559 a.C.)
 
- Ciro II, o grande (entre 559 e 530 a.C.)
 
- Cambises II (entre 530 e 522 a.C.)
 
- Dario I (entre 521 e 486 a.C.)
 
- Xerxes I (entre 485 e 465 a.C.)
 
- Artaxerxes I (entre 465 e 424 a.C.)
 
- Xerxes II (reinou no ano de 424)
 
- Sogdiano (entre 424 e 423 a.C.)
 
- Dario II (entre 423 e 405 a.C.)
 
- Artaxerxes II (entre 404 e 359 a.C.)
 
- Artaxerxes III Oco (entre 358 e 338 a.C.)
 
- Artaxerxes IV (entre 338 e 336 a.C.)
 
- Dario III (entre 336 e 330 a.C.)

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