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PERSAS, FENÍCIOS E HEBREUS
Luana, Artur e Marielli – 111 A
PERSAS
INTRODUÇÃO
Os Persas construíram, sem dúvidas, uma das mais importantes civilizações da Antiguidade. Esse povo vivia nas regiões ao leste da Mesopotâmia, onde hoje é atualmente o Irã. A região tinha o nome de Pérsia até 1935, quando o esse foi alterado. Com contribuições significativas para os avanços da humanidade, o povo persa conquistou a Babilônia, Egito, Reinos da Lídia, Fenícia, Síria, Palestina e regiões gregas da Ásia Menor.
DESINVOLVIMENTO 
 Origens do império Persa
As origens da antiga Pérsia remontam a 2000 a.C., quando grupos nômades - entre eles, os persas - vindos do centro e do norte da Asia instalaram-se no planalto iraniano. Em 559 a.C., os persas unificaram-se em torno da figura de um líder e exímio estrategista militar, que ficou conhecido como Ciro, o Grande, por causa das suas conquistas: a submissão de outros povos, a ampliação do território e a formação do Império Persa. 
Após a morte de Ciro e algumas disputas internas, um líder de nome Dario assumiu o poder em 522 a.C. Além de recuperar domínios perdidos, Dario expandiu ainda mais o Império Persa, sob o qual passaram a viver cerca de 10 milhões de pessoas com línguas, costumes e religiões diferentes.
 Para controlar toda essa população, Dario estabeleceu um sistema unificado de impostos, um código de leis, um sistema monetário único e uma excelente rede de estradas e correios que interligava as várias regiões do império, facilitando os deslocamentos pelo território. A principal estrada ficou conhecida como Estrada Real, entre as cidades de Susa e Sardes. Mas Dario conheceu também derrotas, principalmente a partir de 514 a.C., quando tentou expandir seus domínios para a Grécia. Nessa empreitada, os persas foram vencidos pelas cidades-estados gregas nas Guerras Médicas, ou Greco-Pérsicas. Com a derrota persa, as cidades gregas tornaram-se por certo tempo a principal força do Mediterrâneo oriental. Em 331 a.C., Alexandre, o Grande, rei da Macedônia, que já dominava a Grécia, derrotou Dario III e conquistou o Império Persa.
Guerras Persas
Guerras Persas ou Guerras Medas são designações dadas aos conflitos bélicos entre os antigos gregos e o Império Aquemênida durante o século V a.C., de 499 até 449 a.C. A colisão entre o mundo político fragmentado dos gregos (aqueus, jônios, dórios e eólios) e o enorme império dos persas começara pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor, quando as colônias gregas da região, especialmente Mileto, tentaram livrar-se do domínio persa.
 Esta região da Jônia era colonizada pela Grécia, mas durante a expansão persa em direção ao Ocidente, Ciro, o Grande conquistou-a em 547 a.C.. Lutando para governar as cidades independentes jônicas, os persas nomearam tiranos para governar cada uma delas. Isso provaria ser a fonte de muitos problemas tanto para os gregos quanto para os persas.
Em 499 a.C., o tirano de Mileto, Aristágoras, embarcou em uma expedição para conquistar a ilha de Naxos com o apoio dos persas.[2] Fracassando no seu intento, e antecipando a sua remoção do cargo, Aristágoras incitou toda a Ásia Menor helênica a entrar em rebelião contra os persas. As colônias, lideradas por Mileto e contando com a ajuda de Atenas e Erétria, promoveram uma revolta, dando início à revolta jônica, que duraria até 493 a.C., e progressivamente atraindo mais regiões para o conflito.
Essas revoltas levaram o xá aquemênida Dario, o Grande, a lançar seu poderoso exército sobre a Grécia continental, dando início às Guerras Médicas. O que estava em jogo era o controle do comércio marítimo na região.
 Inicialmente, os persas venceram os gregos na Batalha das Termópilas e na Batalha de Artemísio, permitindo-os invadir a maior parte da Hélade e incendiar Atenas. A frota ateniense, porém, comandada por Temístocles, conseguiu destruir a frota persa na Batalha de Salamina e mudou o rumo da guerra. No ano seguinte, comandado pelo espartano Pausânias, a confederação helênica entrou na ofensiva, derrotando decisivamente o exército persa na Batalha de Plateias e pondo fim à invasão. Os gregos aliados abateram o resto da marinha de guerra aquemênida na Batalha de Mícale e expulsaram as guarnições pérsicas de Sestos (479 a.C.) e Bizâncio (478 a.C.).
Após a retirada persa da Europa e da vitória grega em Mícale, a Macedônia e os estados da cidade da Jónia recuperaram sua autonomia. Com o decorrer do tempo e das ações do general Pausânias no cerco de Bizâncio, muitas das cidades-estado gregas reconstituíram a aliança anti-persa em torno da liderança ateniense, denominada de Liga de Delos. Esta continuou com a série de operações militares contra a Pérsia pelas próximas três décadas, começando com a expulsão das guarnições adversárias restantes no continente europeu. Na Batalha do Eurimedonte, em 466 a.C., a Liga ganhou uma dupla vitória à qual finalmente garantiu a liberdade para todas as cidades jônicas. No entanto, o seu envolvimento na revolta egípcia por Inaro II contra Artaxerxes I resultou em uma derrota desastrosa, e novas campanhas foram suspensas. Uma frota grega foi enviada para Chipre em 451 a.C., mas pouco foi conquistado, e, quando esta se retirou, as guerras greco-persas chegaram ao fim. Algumas fontes históricas sugerem que o fim das hostilidades foi marcado por um tratado de paz entre Atenas e o Império Aquemênida: a Paz de Cálias.
Cultura e religião persas
Na arte, os persas receberam grande influência dos egípcios e dos mesopotâmicos. Fizeram construções em plataformas e terraços, nas quais utilizaram tijolos esmaltados em cores vivas.
No plano religioso, distinguiram-se por uma religião que ainda hoje é praticada em algumas partes do mundo: o zoroastrismo. Seu fundador, Zoroastro (daí o nome da religião), viveu entre 628 e 551 a.C.
De acordo com os princípios básicos do zoroastrismo, existem duas forças em constante luta: o bem e o mal. O deus do bem é Ormuz, que não é representado por imagens e tem como símbolo o fogo; o deus do mal é Arimã, representado por uma serpente.
Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que, no dia do Juízo Final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso.
Muitos dos valores do zoroastrismo acabaram sendo adotados por outras religiões. No cristianismo, por exemplo, encontram-se presentes as ideias de Juízo Final e paraíso e a dicotomia entre bem e mal.
Essa religião baseava-se na sinceridade entre as pessoas e foi transcrita no livro sagrado Avesta. O imperador era quase um deus, pois, segundo a crença, governava por ordem de deus.
Os persas construíram grandes obras arquitetônicas e seus seus palácios, além de7 grandes, eram bastante luxuosos. Os mosaicos e as pinturas retratam os feitos dos imperadores assim como os deuses.
Ainda hoje, a cultura persa é famosa pelos belos tapetes persas reconhecidos em todo o mundo. Seus desenhos elaborados formam um labirinto geográfico ou com elementos da natureza.
CONCLUSÃO 
Na arte, os persas receberam grande influência dos egípcios e dos mesopotâmicos. Fizeram construções em plataformas e terraços, nas quais utilizaram tijolos esmaltados em cores vivas.
No plano religioso, distinguiram-se por uma religião que ainda hoje é praticada em algumas partes do mundo: o zoroastrismo. Seu fundador, Zoroastro, viveu entre 628 e 551 a.C.
Os persas construíram grandes obras⁸ arquitetônicas e seus seus palácios, além de7 grandes, eram bastante luxuosos.
As origens da antiga Pérsia remontam a 2000 a.C., quando grupos nômades - entre eles, os persas - vindos do centro e do norte da Asia instalaram-se no planalto iraniano. Em 559 a.C., os persas unificaram-se em torno da figura de um líder e exímio estrategista militar, que ficou conhecido como Ciro, o Grande, por causa das suas conquistas: a submissão de outros povos, a ampliação do território e a formação do Império Persa.
Após a morte de Ciro e algumas disputas internas, um líder de nome Dario assumiu o poder em 522 a.C.
FENÍCIOSINTRODUÇÃO
Os fenícios fazem parte de uma das mais importantes civilizações da Antiguidade – a civilização fenícia.
Viviam no Norte da Palestina, entre o Mar Mediterrâneo e o território que hoje corresponde ao Líbano, Síria e Israel.
Os fenícios são conhecidos como o povo do mar. Isso porque eles foram grandes mercadores marítimos e contribuíram para o desenvolvimento da Astronomia.
DESINVOLVIMENTO
 Por volta de 3000 a.C., a região onde atualmente localiza-se o Líbano - um país do Oriente Médio situado entre a Síria, Israel e o mar Mediterrâeo - foi ocupada por um povo de origem semita que se autodenominava cananeus, uma vez que a região era conhecida pelo nome de Canaã. Os cananeus construíram seus aldeamentos principalmente às margens do Mediterrâneo onde, devido à intensa atividade comercial, formaram-se diversas cidades portuárias, como Biblos, Ugarite Tiro.
As cidades cananeias tinham idioma e hábitos culturais semelhantes, seja, detinham autonomia política e administrativa.
 Eram geralmente governadas por monarcas, em torno dos quais se encontravam a aristocracia (comerciantes e proprietários de terras) e uma elite religiosa muito influente. Boa parte da população dessas cidades era formada por marinheiros e trabalhadores especializados na fabricação de joias, vidros, tecidos e outros produtos. mas não estavam unificadas em um único reino. Eram cidades-estados, ou pelo mar, com o tempo, os cananeus passaram também a estabelecer relações mercantis com outras populações mediterrâneas. Por volta de 2500 a.C., algumas cidades cananeias haviam se transformado em verdadeiros entrepostos comerciais, onde se encontravam mercadores vindos de diferentes regiões. Esse foi, por exemplo, o caso da cidade de Biblos, que se tornou o principal centro distribuidor do papiro fabricado no Egito. Como a comunicação entre as cidades-estados era feita principalmente.
Os fenícios eram um povo preponderantemente comerciante. Para crescer e prosperar, optaram pela expansão marítima, através do mar Mediterrâneo. Entre os fatores que permitiram a expansão marítima desse povo destaca-se seu grande conhecimento náutico. Os fenícios conheciam as correntes marítimas, o voo das aves marinhas, as rotas de migração de várias espécies de peixes e os ventos de cada região. Com essas informações, podiam afastar-se do litoral e atingir regiões longínquas (veja o mapa a seguir, com as navegações fenícias). Com as intensas atividades comerciais dos fenícios, vários lugares em que paravam para descansar ou se abastecer acabaram se transformando em cidades fenícias. Exemplos são as cidades de Cirene, Lepsis, Oea (Trípoli) e principalmente Cartago, fundada no século VIII a.C., no norte da África. Graças às relações comerciais mantidas com outros povos, os fenícios passaram por um crescente processo de miscigenação étnica e cultural, por meio do qual assimilaram aspectos culturais, artísticos e religiosos dos habitantes de outras regiões, como os egípcios e os egeus. A partir do século IX a.C., a Fenícia entrou em decadência, sofrendo invasões de vários povos: os assírios foram os primeiros. Depois, babilônios, persas e gregos dominaram sucessivamente a região entre os séculos VII a.C. e IV a.C. Em 64 a.C., Roma incorporou as cidades fenícias aos seus domínios, transformando-as em parte da província da Síria. A civilização. fenícia chegava ao fim, mas sua herança iria se perpetuar graças, sobretudo, a uma das maiores invenções da humanidade: o alfabeto.
CONCLUSÃO
Os Fenícios são um povo, em sua concepção moderna, tal como temos que considerá-los, um agregado de pessoas que podem diferenciar-se por sua raça e procedência, porém, que assumem um caráter homogêneo por compartilhar um mesmo espaço geográfico, um idioma, um processo histórico e cultural.
HEBREUS
INTRODUÇÃO
O povo hebreu, ou hebraico, também conhecidos como israelitas ou judeus, faz parte de uma das mais importantes civilizações da Antiguidade – a civilização hebraica.
Esse povo que inicialmente vivia na Mesopotâmia, era um povo nômade e vivia em busca de solo favorável para a criação do seu gado.
DESINVOLVIMENTO
Origens dos hebreus
Os hebreus eram um povo nômade, pastores organizados em pequenos clãs ou tribos que, há milhares de anos, disputavam poços de água e terras de pastagem com outros povos do Oriente Médio. O hebraico falado por eles era uma língua semita, com origem na Mesopotâmia. O primeiro registro não bíblico da existência dos hebreus é de cerca de 1220 a.C. e trata-se de um relato egípcio sobre a dominação do faraó Mineptah sobre eles. Documentos arqueológicos comprovam sua presença na região da Palestina somente a partir de 1230 a.C.
 A Bíblia como fonte Uma das principais fontes de estudo do povo hebreu é o Velho Testamento, um dos livros da Bíblia. Segundo a primeira parte desse texto, os hebreus descendem de Abraão. líder patriarca que vivia na cidade mesopotâmica de Ur e que teria recebido uma ordem de Deus para conduzir seu povo até a Terra Prometida, também chamada de Canaã ou Palestina (identifique a cidade de Ur e a Palestina no mapa da página 99). Mais tarde, no decorrer do século XX a.C., um longo período de seca e fome teria obrigado os hebreus a deixar Canaã para se fixar no Egito, onde foram escravizados pelos faraós. No século XV a.C., eles teriam fugido do Egito liderados por Moisés, profeta escolhido por Deus para conduzir o povo hebreu de volta a Canaã. Depois de quarenta anos de travessia no deserto, os hebreus teriam chegado à Palestina. Apesar das divergências de datas entre a historiografia e o Velho Testamento, a Bíblia pode ser usada como referência nos estudos de História. Junto com outras fontes, ela nos permite reconstruir a história dos hebreus e recuperar costumes de civilizações antigas, padrões de comportamento, mitos das regiões, etc.
 Os juízes e o monoteísmo
 Quando os hebreus se estabeleceram na Palestina, sua organização social baseava-se em um sistema comunitário, sem forma de governo definida. Os líderes surgiam apenas em momentos de maior necessidade, por exemplo, durante as guerras. Na falta de uma centralização política e administrativa, cabia a um conselho de anciões, liderado por um juiz, o papel de orientar e aconselhar a população em questões específicas. Os juízes eram também chefes militares em momento de necessidade e tinham autoridade religiosa. Na tentativa de unificar as tribos hebraicas e reforçar o sentimento de identidade, os juízes passaram a resgatar uma aliança que teria sido feita entre lavé (seu deus) e Abraão - aquele que, segundo a Bíblia, teria conduzido os hebreus de Ur, na Mesopotâmia, à Palestina. Segundo os juízes, os hebreus teriam sido escolhidos por Iavé para habitar a região da Palestina. Mas para isso eles deveriam se unir e abandonar as antigas práticas politeístas. Essa busca pelo sentimento de identidade e pela união foi mais uma etapa para o nascimento do judaísmo, que é como a religião hebraica também se tornou conhecida.
 As doze tribos 
Por volta de 1010 a.C., os hebreus unificaram suas tribos e forma- ramo reino de Israel, cujo primeiro rei foi Saul. Coube a seu sucessor, Davi (1006 a.C.-966 a.C.), a tarefa de expulsar da Palestina um dos povos rivais: os filisteus. Após escolher Jerusalém – cidade que teria sido fundada por povos semitas em cerca de 2600 a.C. - para capital do reino, Davi dividiu Israel em doze províncias (ou tribos, como eram denominadas tradicionalmente). Com Salomão (966 a.C.-926 a.C.), filho de Davi, o reino de Israel conheceu sua fase de esplendor. É dessa época a construção do Templo de Jerusalém, também conhecido como Templo de Salomão. Com a morte de Salomão, eclodiram diversos conflitos, e o reino foi dividido em dois: o reino de Israel, reunindo as dez tribos do norte; e o reino de Judá, formado pelas duas tribos do sul (veja o mapa da página seguinte).
O judaísmo e o nascimento do monoteísmo ético A crise social que se alastrou na sociedade hebraica após a morte de Salo- mão fez com que, no século VIII a.C., os profetas tivessem uma ação intensa na sociedade.Profetas eram as pessoas às quais eram atribuídos os dons de revelar os sonhos, prever o futuro, falar em nome de Deus, etc. Bastante respeitados pelo povo, eles criticavam principalmente a atitude dos hebreus ricos e poderosos. Argumentavam que, mais do que oferendas, cultos e ado- rações, Iavé desejava que as pessoas praticassem a justiça, fossem boas, ajudassem os pobres, os órfãos e os necessitados. Foram esses ensinamentos, princípios e crenças que, de fato, consolidaram o judaísmo como a primeira religião monoteísta ética da história. Ou seja, além de defender a existência de um único deus, essa religião também passou a defender preceitos morais e éticos, algo que influenciou boa parte das religiões que vieram posteriormente, como o cristianismo e o islamismo. Mesmo tendo seu território ocupado por outros povos e sendo obriga- dos a se dispersar pelo mundo em 135 d.C. - evento conhecido como Diáspora -, os judeus mantiveram vivo o sentimento de identidade. Somente em 1948 eles retornaram para o mesmo território, quando ONU criou o Estado de Israel.
CONCLUSÃO
A sociedade atual pode conter inúmeros traços das civilizações antigas. Muitas vezes, estes traços envolvem a esfera religiosa da sociedade, como é o caso de religiões modernas que podem ter sido influenciadas pelo zoroastrismo dos persas ou pelo judaísmo dos hebreus; mas também pode envolver a linguística: os alfabetos atuais são o resultado de transformações de centenas de anos de alfabetos antigos, muitas vezes derivados do alfabeto criado pelos fenícios.

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