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TRABALHO ILG - PERSAS

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ETEC Lauro Gomes
Persas 
 Cássia Donato Silvestre, 03
1ºU
São Bernardo
2020
Civilização Persa 
A Civilização Persa teve seu florescimento por volta do ano 2000 a.C., na região das atuais planícies iranianas. Esse florescimento ocorreu conjuntamente a outros povos, os medos. Por volta do ano 550 a.C., Ciro, o Grande, o primeiro rei persa a ter grande destaque, conquistou o reino da Média e promoveu a unificação dos reinos dos dois povos, os medos e os persas. Teve início com Ciro o império que durou cerca de duzentos anos.
Ciro permaneceu mais de vinte anos no poder, tempo em que promoveu a expansão do Império em direção à Ásia Menor, conquistando a região da Lídia e marchando em direção às cidades-estado gregas situadas na atual Turquia. Seus domínios também englobavam boa parte do Oriente Médio, como a Fenícia e a Síria, que foram por ele anexadas.
Em 539 a.C., Ciro libertou os judeus do cativeiro da Babilônia, ordenado por Nabucodonosor, permitindo que esse povo regressasse à sua terra de origem. Foi ainda com Ciro que começou um dos aspectos mais acentuados dos governantes persas: uma espécie de “política ecumênica” e tolerante que se caracterizava pelo respeito às culturas dos povos conquistados, sem imposição de crenças ou de hábitos.
O sucessor de Ciro foi seu filho Cambises, que governou de 529 a 522 a.C. Como Cambises morreu sem deixar herdeiros, Dario I, com o apoio de nobres persas, passou a ocupar o trono imperial após debelar uma tentativa de usurpação. Dario foi um dos mais poderosos imperadores da antiguidade. Durante seu reinado, o império Persa passou por um esplendor ainda maior do que na época de Ciro, sobretudo em razão das grandes construções de engenharia, entre elas, as estradas que ligavam as principais cidades do império, como Pasárgada, Susa e Persépolis.
Ruínas de Persépolis nas planícies iranianas
A forma de administração dos persas tinha com característica principal as satrapias, que consistiam em províncias, em organismos locais, cujos governadores, chamados sátrapas, eram responsáveis por cuidar da região segundo as orientações do rei. Para que as satrapias se mantivessem fiéis ao poder central, havia funcionários de confiança do imperador, conhecidos como “olhos e ouvidos do rei”, que eram encarregados de fiscalizar os sátrapas.
Além disso, os persas, sob o governo de Dario I, desenvolveram um sofisticado sistema de impostos unificado, que abrangia todas as satrapias, cujo controle era feito a partir da moeda criada por esse monarca, o dárico.
A história da civilização persa também esteve intimamente associada à das cidades-estado gregas. Foram contra os persas que os gregos travaram as famosas Guerras Greco-Pérsicas ou Guerras Médicas (que remetem aos povos medos, como os persas eram conhecidos pelos gregos). Desde Dario I, passando por Xerxes, até Dario III (o último rei persa), que persas e gregos enfrentavam-se. Sempre foi um desejo persa conquistar a região da Hélade (como era conhecida a Grécia Antiga). A batalha de Salamina, ocorrida em 480 a.C., foi a mais importante daquelas travadas entre gregos e persas, haja vista que a marinha ateniense, liderada por Temístocles, conseguiu o grande feito de deter o avanço do poderoso exército de Xerxes.
O último grande imperador persa, Dario III, teve também a mesma pretensão de seus antecessores. Porém, a civilização persa foi submetida ao maior império da Antiguidade antes do Império Romano: o império que foi fundado pelo herdeiro da cultura grega, Alexandre da Macedônia, também conhecido como Alexandre, O Grande, que derrotou Dario III e estendeu os domínios de seu império sobre toda a região do antigo império Persa.
LOCALIZAÇÃO E ORIGEM PERSA
Os antigos persas habitavam o sul do território do atual Estado do Irã, mais precisamente no planalto iraniano entre Mesopotâmia e a Índia. Irã, inclusive, é o segundo nome oficial pelo qual a Pérsia é reconhecida globalmente
 HISTÓRIA DOS PERSAS
Os persas viviam às margens do golfo pérsico no sul do atual Irã e por milênios foram subjugados por diferentes povos, como os Medos, Assírios e Babilônicos. Eram nômades e viviam divididos em tribos ou clãs.
 Nasce o império persa
Aproximadamente em 559 a.C., quando os persas se encontravam sob domínio dos Medos, o aquemênida Ciro II, que era um rei vassalo do império da Média, revoltou-se contra o frágil rei Astíages, destronando-o e habilmente transformando a Pérsia na mandachuva da região.
Ciro, de modo absurdamente rápido, deu início a uma série de reformas internas e expansão territorial que acabaria por criar a primeira superpotência do mundo, o Império da Pérsia.
Tamanha a força desse império que todos os povos, livres ou não, da Mesopotâmia e da Península Arábica foram dominados. Fenícios, assírios, hebreus, babilônicos e tantas outras civilizações agora se encontravam em regime de servidão à Pérsia. Logo o rico Egito Antigo também seria dominado pelos persas.
Ciro, o Grande (? – 529 a.C.)
Ciro II se tornou famoso por sua política incomum à época. Curioso destacar desde já que Ciro é o único gentio (pagão, idólatra, para os “cristãos”) a ser chamado de messias na Bíblia. Ciro teria sido ungido e enviado por Jeová, o Deus dos Hebreus, para libertar seu povo do Cativeiro da Babilônia.
O soberano [Ciro] persa revelou magnanimidade diante dos reis e povos vencidos. Astíages, Creso e Nabônide foram tratados liberalmente. As populações tiveram seus sentimentos e crenças religiosas respeitadas: devolveram-se às respectivas cidades as estátuas divinas que Nabônide havia trazido para a Babilônia; aos judeus exilados não só foi permitida a volta à Palestina e a construção do tempo, mas também restituíram-se os vasos de ouro e de prata encontrados no tesouro real [babilônico] e provenientes do antigo templo de Jerusalém [destruído pelos babilônios]. (GIORDANI, 1969, p. 275, acréscimo nosso)
Assim, Ciro, o Grande, um dos mais competentes conquistadores da História, edificou as bases do império que acabara de criar e que muito ainda cresceria, mostrando todo o esplendor e riqueza da cultura dos persas.
Dario, o Grande (550 a.C. – 486 a.C)
O período de maior esplendor da Pérsia Antiga teria ocorrido durante o reinado de Dario I. Dario dividiu o império em regiões administrativas (satrápias) para melhor aproveitamento do seu potencial.
Também houve o grande desenvolvimento das cidades, do comércio, do direito e a construção de palácios e monumentos imponentes, mostrando toda a suntuosidade da civilização persa. Os povos orientais, inclusive, ainda hoje são famosos pela sofisticação e acabamento de suas construções.
Dario, que também foi aclamado como Dario, o Grande, era um exímio guerreiro e administrador, mas, para o Ocidente, ficou infelizmente mais conhecido por ter perdido a primeira das Guerras Médicas contra os gregos, fato consumado na famosa Batalha de Maratona em 490 a.C..
 Xerxes, o Rei dos reis (518 a.C. – 465 a.C.)
Filho de Dario I e neto de Ciro II, Xerxes I também era um guerreiro formidável. Herdou o trono com a missão de vingar a derrota de seu pai para os gregos. Falando em números, a força de invasão persa teria sido a maior da Antiguidade e Idade Média, algo com aproximadamente 250 mil soldados.
Entretanto, erros táticos e o suposto temperamento de Xerxes teriam minado seu próprio exército, que recebeu o golpe final na Batalha Naval de Salamina, quando as frotas persas foram arrasadas pelas birremes gregas lideradas por Temístocles em 29 de setembro de 480 a.C..
Uma das batalhas mais famosas da história também se deu em 480 a.C., quando um dos reis espartanos, Leônidas, o Leão de Esparta, liderou a histórica resistência suicida na chamada Batalha das Termópilas. Esparta, curiosamente, possuía dois reis.
Após a derrota para os gregos, Xerxes I teria ficado tão arrasado que teria desistido de modo absoluto da vida militar, passando a administrar seu vasto império, cuidando principalmente das suas principais cidades.
 Alexandre, o Grande, conquista o império persa
O império persa ruiu aproximadamenteem 330 a.C. após uma série de vitórias quase inacreditáveis dos macedônicos contra o rei persa, Dario III. Grânico, Isso e Gaugamela, as grandes batalhas vencidas pelas poderosas falanges macedônica.
Juventude de Pela, da Macedônia e todos os povos da Grécia […], juntem-se aos seus soldados e confiai-vos a mim, para que nos movamos contra os bárbaros e nos libertemos da submissão persa, já que, como gregos, nós não devemos ser escravos de bárbaros.
 POLÍTICA
Para administrar um império tão vasto e complexo, mantendo-o sempre sob uma forte centralização política, uma série de inovações, como satrápias, estradas e um eficiente sistema de correio, foram elaborados e disponibilizados por todo o império.
Satrápias
Devido à vastidão do império, fez-se por bem dividir as regiões para facilitar a administração. Cada divisão da Pérsia era chamada de Satrápia (foram mais de 20) e seus governantes conhecidos por sátrapas, cuja função principal era a arrecadação de impostos.
Ao lado de cada sápatra figurava alguém de confiança do rei persa (“os olhos e ouvidos do rei”), que fiscalizava e espionava em seu nome. Esse “alguém de confiança” representa bem o rígido controle político exercido pelos persas.
Correio eficiente
Um inovador e sofisticado sistema de comunicação foi criado, destacando-se o qual passava pela Estrada Real Persa. Essa estrada possuía milhares de quilômetros e tinha várias outras estradas menores, possibilitando o rápido deslocamento de mensageiros, caravanas de comerciantes e tropas.
Essa rápida comunicação era invejada por diversos outros povos e teria inspirado os romanos na criação do seu sistema postal. Os persas também faziam uso extensivo do eficiente e ainda mais veloz pombo-correio.
 Unidades militares em locais estratégicos
Importante destacar a existência de aparatos militares em localidades estratégicas para intervenção, fazendo valer a lei do imperador ora sufocando eventuais rebeliões ora espionando supostos sápatras desleais.
 Tolerância aos vencidos
Apesar de toda a rigidez da política, era de praxe esperar um bom grau de tolerância por parte dos persas para com os povos conquistados. A tolerância, principalmente a religiosa, tratava-se de uma característica destacada na sua cultura, algo bem incomum para os padrões da época.
À época as conquistas eram avassaladoras e se destruíam civilizações inteiras, tendo geralmente como resto apenas uma parte da população que era escravizada. Quando se tinha sorte, poderia ocorrer a conversão do conquistado aos costumes e crenças do conquistador, ainda com possibilidade de se pagar tributos e se tornando cidadãos de segunda classe.
Em contrapartida, o povo conquistado se sujeitava à tributação persa (entrega de materiais preciosos ou mesmo moedas), ao apoio militar e, quando solicitado, a governar determinada região como sápatra.
Essa tolerância iniciada por Ciro II, ainda que camuflada de estratégia política, tornou-se um modelo para governantes posteriores, como Alexandre, o Grande.
 Estrada Real Persa
A Estrada Real Persa era utilizada para rápido o envio e recebimento de mensagens e se estendia por milhares de quilômetros com centenas entrepostos, onde os mensageiros podiam trocar de cavalo, descansar ou simplesmente repassar a mensagem a outro mensageiro, que imediatamente sairia no mesmo galope até o posto seguinte. A distância entre cada entreposto seria de aproximadamente 25 km.
Dependendo da distância, algumas mensagens, que poderiam levar meses para chegar ao seu destino, não duravam mais que algumas semanas. Essa estrada também facilitava a marcha do exército que rapidamente se deslocava por todo o império.
SOCIEDADE DOS PERSAS
Sociedade estamental
A sociedade persa é definida como estamental, aquela caracterizada pela rigidez, imobilidade social. Ou seja, o indivíduo terá sua posição (hierarquia) definida na sociedade de acordo com a sua origem familiar.
Exemplo: nasceu na classe dos artesãos, como artesão morrerá, assim como seus descendentes. Apenas em situações raras e extraordinários se tem a quebra dessa caracterização da sociedade civil persa.
Valorização dos soldados persas
Os soldados persas tinham grande valor para o império, visto que representavam o pilar de sustentação de sua sociedade. Eram bem treinados, remunerados e respeitados, também sendo temidos por sua própria população.
Para manter um império tão vasto e repleto de povos diferentes sob a mesma bandeira, os persas conseguiram a façanha de montar um poderoso exército que em seu auge teria alcançado os 300 mil soldados. Um número absurdamente grande para a época e que demandava o recrutamento de soldados de todos os recantos do império.
Algumas referências antigas, como a do grego Heródoto, indicam milhões de soldados, mas as referências atuais desacreditam um número tão estrambolicamente expressivo para os padrões da época. Importante apontar que os persas também faziam o uso de elefantes de guerra e outras feras em suas fileiras.
ECONOMIA DOS PERSAS
 Artesanato e comércio terrestre
Eram excelentes artesãos, destacando-se os tecidos, a tapeçaria e vidraçaria de sua cultura, que impulsionaram um forte comércio terrestre. Uma verdadeira “frota” de centenas de milhares de camelos, dromedários e afins teriam sido utilizados no comércio.
Costumeiramente eram os povos conquistados, principalmente os fenícios, babilônios e hebreus, que faziam o comércio, tendo os persas dado preferência às atividades agrícolas. A atividade comercial não era bem vista por diversos povos da Antiguidade, como gregos, egípcios e os próprios persas.
 Agricultura
A agricultura representava pequena parte da economia devido ao solo pouco produtivo da região que habitavam, sendo mais comum a comercialização de produtos agrícolas a partir da compra e venda a outros povos, como o do chamado “Celeiro da Antiguidade”, o Egito.
Dárico, a primeira moeda internacional
Os persas conseguiram um feito notório para a economia da época, quando conseguiram padronizar a moeda de modo “internacional”. Chamada de dárico, a moeda levou o nome do seu criador, Dario I. Essa padronização demonstrou o status e poderio do império, além de obviamente facilitar o comércio entre os mais diferentes povos.
CONCLUSÃO 
Pode-se concluir que a primeira maior civilização da humanidade, os persas, foi capaz de se tornar a superpotência que foi a partir da sua organização. A civilização persa foi uma das mais importantes da antiguidade oriental e construiu um dos impérios mais impressionantes já vistos, a construção desse império foi fundamentada em estratégias militares e sua organização política. Assim como na atual logística, os persas possuíam meios de agilizar o funcionamento dos seus serviços, como as estradas persas, que por ser um meio rápido de comunicação postal foi fundamental para o crescimento dessa sociedade. Atualmente, pode-se traçar um paralelo entre os persas e a evolução da logística, pois a forma como se organizavam demonstra um uso extremamente elaborado da lógica para a solução de problemas.
BIBLIOGRAFIA 
https://m.historiadomundo.com.br/persa/civilizacao-persa.htm
https://incrivelhistoria.com.br/persas-historia-caracteristicas/

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