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Patinagem-Valfrido

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INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS – IAESB
FACULDADE SÃO FRANSCISCO DE BARREIRAS – FASB	
CURSO: AGRONOMIA
HÉLIO APARECIDO DE BRITO
	
DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR EM RELAÇÃO A PATINAGEM DA RODA MOTRIZ COM E SEM EMPLEMENTO AGRICOLA
BARREIRAS – BA
JUNHO DE 2019
HÉLIO APARECIDO DE BRITO
DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR EM RELAÇÃO A PATINAGEM DA RODA MOTRIZ COM E SEM EMPLEMETO AGRICOLA
Trabalho com teor teórico, apresentado à Faculdade São Francisco de Barreiras, como pré-requisito curricular da matéria de máquinas e mecanização agrícola, do Professor Valfrido Brito, do curso Bacharel em Engenharia Agronômica.
	
	
BARREIRAS – BA
JUNHO DE 2019
INTRODUÇÃO
 O solo cultivável brasileiro, como fator de produção, demanda a manutenção e a garantia de sua perenidade. Logo, é indispensável mecanização das operações agrícolas deve corresponder às necessidades pedológicas e fitotécnicas. Entretanto, o tráfego de máquinas dentro de uma área agrícola tem provocado alterações significativas no solo no que diz respeito à compactação. Em vista disso, há necessidade de direcionar o projeto, a escolha e o manejo dos equipamentos agrícolas e os normas de produção, visando obter níveis de compactação ao longo do perfil do solo que não sejam limitativos ao desenvolvimento da cultura, maximizando custos de produção e tornando o manejo mais eficiente (MAZIERO et al, 2005). 
 O domínio sobre os processos pelos quais a compactação do solo pode ser modificada e controlada, bem como a forma de determiná-la, é essencial para uma agricultura precisão. O tráfego de pneus em solos agrícolas difere do tráfego em rodovias, o solo agrícola apresenta resistência às cargas aplicadas por pneus sem exceder o limite elástico e sem deformar-se permanentemente. A forma e a extensão dessas deformações dependem sobretudo das propriedades físicas do solo e do pneu. De acordo com Soehne (1958), o efeito de compressão do pneu do trator tende a concentrar-se na linha central do rasto.
O desempenho de um trator agrícola pode ser comprometido desde a má calibragem até a utilização de pneus com desgastes excessivo. 
 Soane et al. (1981) citam que a pressão da inflação, o tamanho do pneu e a resistência da carcaça controlam a distribuição de força sobre a área de contato com o solo, que é influenciado primariamente pela sua resistência inicial.
O tipo de construção do pneu também pode determinar maior ou menor compactação do solo. Os pneus radiais, devido à disposição das lonas, tornam os flancos mais flexíveis, por isso obtêm maior área de contato que o pneu de construção diagonal. Esses dois tipos de pneus, verifica se, respectivamente quanto ao radial, aumento da área de contato e diminuição da pressão aplicada ao solo, marcas quando indefinidas indica patinagem excessiva, neste caso, a lastração deve ser aumentada. O objetivo da aula pratica foi observar, o efeito da patinagem da roda motriz de um trator agrícola, e suas influencias no solo e no desempenho operacional. 
MATERIAIS E MÉTODOS
→ Trator;
→ implemento 
→ Fita métrica;
→ Marreta;
→ Estaca de madeira;
→ Marcadores. 
 Os principais objetivo da patinação é trazer economia no manejo do solo e aumentar a produção. O pneu deve patinar para que, o esforço do trator seja reduzido no eixo tornando a operação mais suave, evitando assim o desgaste prematuro nos rodados. As principais regras praticas é a observação das marcas, quando indefinidas indica patinagem excessiva, neste caso, a lastração deve ser aumentada, marcas claramente definidas mostra que não há patinagem, orienta-se que o peso do trator deva ser diminuído, quando as bordas dos rastros dos rodados estiverem bem definidas, justifica que o índice de patinagem está correto. O recomendado pelo fabricante é que o índice tenha entre 5% e 20% podendo variar muito de acordo com a textura do solo cultivável. 
 COMO OBTER O INDICE DE PATINAGEM 
 Em um procedimento para saber o índice, é feito marcações no pneu traseiro. Quando o trator for tracionado, deve ser observado se a tração esta acoplada, com o auxílio de ferramentas como; marretas e estacas de madeira. É fixado ao solo paralelamente a marca feita anteriormente no pneu, em seguida deve-se movimentar o trator em torno de 10 voltas após isso, o trator deve ser parado e fazer uma nova marcação no solo, no mesmo percurso com a utilização do arado, é preciso proceder da mesma maneira contando o número de voltas até chegar na marca final, se na última volta o pneu não completar toda o giro foi estimado em forma decimal. Nesse exemplo o pneu girou 11 voltas, mais 60% da outra volta, o que totaliza 11.60, o que corresponde 16% de patinagem. 
 A patinagem quando não está de forma adequada, ela proporciona maior consumo de combustível, influencia na compactação do solo e no desgaste prematuro dos pneus e do sistema de engrenagem do trator agrícola. A faixa ideal de patinagem pode variar de 5% a 20%. O que irá dizer se a patinagem esta excessiva será, o tipo de pneu do trator, assim como o tipo de solo que esse trator está operando. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto fica evidente que é necessário conhecer o efeito de patinagem de um trator agrícola, desde seus índice de patinação consumo de combustível e desgaste mecânicos, reduzindo gastos excessivo com manutenção e solo compactado, o que impede o desenvolvimento fenológico das plantas. A patinação é fundamental para reduzir o esforço do trator evitando danos na engrenagem do trator, por isso a patinação traz como benefício, melhor manejo e maior produtividade, para uma agricultura de precisão e sustentável agregando ao produtor maior rentabilidade. 
 REFERÊNCIAS
GABRIEL FILHO, A.; LANÇAS, K. P.; GUERRA, S. P. S.; PAULA, C. A.; MONTEIRO, L. A. UMEB – Unidade móvel para ensaio na barra de tração. Engenharia Agrícola, v. 28, n. 4, p. 782-789, out/dez. 2008.
LANÇAS, K. P. Elementos básicos para adequação de conjuntos mecanizados. In: MONTEIRO, L. A.; SILVA, P. R. A. Operação com tratores agrícolas. Botucatu: Edição dos autores, 2009. p. 59-74.
MONTEIRO, L. A.; LANÇAS, K. P.; MASIERO, F. C. Conjuntos: Adição de lastro e quando colocar. Panorama Rural, Ribeirão Preto, SP, n. 125, p. 50-55, jul. 2009b.
MAZIERO, J. V. G.; MIALHE, L. G.; CORRÊA, I. M.; YANAI, K.; MENEZES, J. F. M. Efeito da patinagem da roda motriz de um trator agrícola na compactação do solo. XI ENGENHARIA AGRÍCOLA Bragantia vol. 56 n. 1 Campinas 1997.
SOANE, B.D.; BLACKWELL, P.S.; DICKSON, J.W. & PAINTER, D.J. Compaction by agricultural vehicles: a review II. Compaction under tyres and other running gear. Soil & Tillage Research, Amsterdam, 1:373-400, 1981.
SOEHNE, W. Fundamentals of preassure distribution and soil compaction under tractor tires. Agricultural Engineering, St. Joseph, 276-290, 1958.

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