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Aula_05_-_D_Tributário_-_Fiscal_2018

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Direito Tributário 
Curso Fiscal 2018 
 Professor: Diego Degrazia 
 
Professor: Diego Degrazia 
www.silviosande.com.br 
Limitações ao poder de Tributar 
 
 
 
IMUNIDADE – DISCIPLINA – LEI COMPLEMENTAR. Ante a Constituição Federal, que 
a todos indistintamente submete, a regência de imunidade faz-se mediante lei 
complementar. 
 
(RE 566622, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 23/02/2017, 
PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-186 DIVULG 22-08-2017 
PUBLIC 23-08-2017) 
 
Tema 
32 - Reserva de lei complementar para instituir requisitos à concessão de imunidade 
tributária às entidades beneficentes de assistência social. 
 
Tese 
Os requisitos para o gozo de imunidade hão de estar previstos em lei complementar. 
 
Superada a questão, resta saber qual é a lei complementar aplicável ao tema da 
materialidade. 
 
Com efeito, na inexistência de norma complementar específica, adotaram-se as regulações 
do Código Tributário Nacional, que, como se sabe, recepcionado foi pela ordem de 1998 
com estatura de lei complementar. 
 
“Importa, ademais, reafirmar que a imunidade tributária deferida às entidades de 
assistência social sem fins lucrativos somente compreende o patrimônio, a renda e os 
serviços relacionados com as suas finalidade essenciais (CF, artigo 150, VI, “c”). Mesmo 
assim, o reconhecimento desse direito está condicionado à observância dos preceitos 
contidos no incisos I a III do artigo 14 do Código Tributário Nacional. Resulta desse modo 
que o favor constitucional não é absoluto e o seu deferimento, mesmo em face dos 
objetivos institucionais da entidade, previstos em seus atos constitutivos (CTN, artigo 14, 
§2º), poderá ser suspenso quando não cumpridas as disposições legais (CTN, artigo 14, 
§1º).” (excerto do voto condutor do Min. Mauricio Correa, por ocasião do julgamento, pelo 
Plenário do STF, do RE 202.700-DF, em 08/11/2001) 
 
 
 
 
 
 Direito Tributário 
Curso Fiscal 2018 
 Professor: Diego Degrazia 
 
Professor: Diego Degrazia 
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Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos 
seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: 
 
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer 
título; 
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos 
institucionais; 
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de 
formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
§1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a 
autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício. 
 
Por derradeiro, convém enfrentar ainda a situação das entidades fechadas de previdência 
complementar. 
 
Com efeito, a imunidade conferida às instituições de assistência social, sem fins lucrativos, 
não alcança todas as entidades privadas de previdência social. 
 
Para que o ponto fique claro, é curial entender a distinção entre Seguridade Social e 
Previdência Social. 
 
A Seguridade Social é termo mais amplo que abarca não só a previdência social, mas 
também a assistência social e a saúde. 
 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa 
dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, 
à previdência e à assistência social. 
 
Com se vê, o artigo 150, VI, c da Constituição apenas menciona, para fins de imunidade, 
as entidades de assistência social. Note que são conceitos distintos. 
 
Até por isso, o STF entende que, regra geral, as entidades de previdência social não estão 
abrangidas pela imunidade ali explicitada, mantendo posição delimitada anteriormente à 
promulgação da Constituição de 1988: 
 
- Entidade de previdência privada. Sendo mantida por expressiva contribuição dos empregados, ao 
lado da satisfeita pelos patrocinadores, não lhe assiste o direito ao reconhecimento da imunidade 
tributária, prevista no art. 19, III, "c", da Constituição de 1967, visto não se caracterizar, então, 
como instituição de assistência social. Recurso extraordinário de que, por maioria, não se conhece. 
(RE 136332, Relator(a): Min. OCTAVIO GALLOTTI, Primeira Turma, julgado em 24/11/1992, DJ 25-
06-1993 PP-12641 EMENT VOL-01709-03 PP-00493 RTJ VOL-00150-02 PP-00597) 
 Direito Tributário 
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 Reavaliando a disciplina com base na Lei Maior vigente, o Supremo manteve o 
entendimento anterior mas com uma exceção: igualou as entidades fechadas de 
previdência complementar privada às entidades de assistência social quando cobertos 
alguns requisitos que as equiparariam, qual sejam, 
 
1) finalidade não lucrativa; 
2) sem qualquer contribuição do empregado. 
 
Note o seguinte julgado a seguir: 
 
IMUNIDADE - ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. Na dicção da 
ilustrada maioria, entendimento em relação ao qual guardo reservas, o fato de mostrar-se 
onerosa a participação dos beneficiários do plano de previdência privada afasta a 
imunidade prevista na alínea "c" do inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal. Incide 
o dispositivo constitucional, quando os beneficiários não contribuem e a mantenedora arca 
com todos os ônus. Consenso unânime do Plenário, sem o voto do ministro Nelson Jobim, 
sobre a impossibilidade, no caso, da incidência de impostos, ante a configuração da 
assistência social (RE 259756, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado 
em 28/11/2001, DJ 29-08-2003 PP-00021 EMENT VOL-02121-17 PP-03493) 
 
 
16. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ Prova: Analista Judiciário - 
Área Judiciária 
Com relação às Imunidades Tributárias, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. A imunidade recíproca não se estende à empresa privada arrendatária de imóvel público, 
quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. 
II. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão 
abrangidos pela imunidade conferida aos templos. 
III. Os aparelhos leitores de livros eletrônicos não estão abrangidos pela imunidade 
tributária conferida aos livros. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) 
 
 a) I, II e III. 
 b) I, apenas. 
 c) II, apenas. 
 d) I e II, apenas. 
 
 
 
 
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17. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: Juiz Substituto 
 
Assinale a alternativa correta. 
 
 a) A imunidade do artigo 150, VI, “b” da Constituição Federal deve ser interpretada 
ampliativamente de modo a incluir todos os imóveis da entidade religiosa, sem restrição, 
uma vez que o Estado Brasileiro, embora laico, garante o exercício da fé religiosa, segundo 
orientação do Supremo Tribunal Federal. 
 
 b) A imunidade prevista no artigo 150, VI, “b” da Constituição Federal de 1988 deve ser 
estendida aos cemitérios de cunho religioso, segundo orientação do Supremo Tribunal 
Federal. 
 
 c) A imunidade conferida aos templos se estende à Maçonaria, em cujas lojas se professa 
culto no sentido empregado pela Constituição Federal, segundo decisão do Supremo 
Tribunal Federal. 
 
 d) A imunidade do artigo 150, VI, “b” da Constituição Federal de 1988 estende-se aos 
cemitérios, ainda que ostentem natureza privada e empresarial, uma vez que ali se 
realizamritos relacionados com a fé religiosa, segundo orientação do Supremo Tribunal 
Federal. 
 
18. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TCM-RJ Prova: Auditor-Substituto de 
Conselheiro 
 
Acerca das imunidades tributárias, é correto afirmar que 
 
a) a imunidade dos templos de qualquer culto abrange o local de culto e também imóveis 
de propriedade da entidade religiosa locados a terceiros, desde que o aluguel reverta 
em benefício da atividade religiosa. 
 b) as entidades fechadas de previdência privada estão amparadas pela imunidade, devido 
à natureza assistencial. 
 
 c) são aplicáveis exclusivamente em relação aos impostos. 
 
 d) a imunidade relativa às operações com petróleo, combustíveis e minerais alcança os 
tributos em geral, compreendendo impostos e contribuições. 
 
 e) a imunidade recíproca beneficia as empresas públicas e sociedades de economia mista. 
 
 
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19. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TCE-CE Prova: Conselheiro Substituto 
(Auditor) 
 
Um cidadão cria uma organização religiosa (igreja), com inscrição no CNPJ e demais órgãos 
competentes, e passa a adquirir bens imóveis (apartamentos de alto padrão e veículos 
automotores importados e de luxo) em nome desta nova organização. Neste caso, sobre a 
incidência de impostos por fatos geradores praticados por esta organização religiosa é 
correto afirmar que 
 
 a) não há incidência de impostos por existir lei federal concessiva de isenção de impostos 
para organização religiosa (templo de qualquer culto). 
 
 b) só haverá imunidade de impostos para patrimônio, renda e serviços relacionados com 
as finalidades essenciais da organização religiosa. 
 
 c) não há incidência de tributos por existir lei federal concessiva de isenção de impostos 
para organização religiosa (templo de qualquer culto). 
 
 d) só haverá imunidade de tributos para patrimônio, renda e serviços relacionados com as 
finalidades essenciais da organização religiosa. 
 
 e) haverá imunidade para todos os tributos relacionados com a organização religiosa 
(templo de qualquer culto). 
 
 
 
 
Imunidade dos livros jornais e periódicos 
(imunidade cultural) 
 
 
 
Imunidade estabelecida no art. 150, VI, d, define que é vedado à União, aos Estados, ao 
DF e aos Municípios instituir impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à 
sua impressão. 
 
Como se vê, tal imunidade além de genérica é eminentemente objetiva, política, 
incondicionada e relacionada aos livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua 
impressão. 
 
 
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A base valorativa de tal imunidade política é a proteção da livre manifestação do 
pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística e científica; da livre 
comunicação e do acesso à informação, todos direitos fundamentais elencados no art. 5° 
da Constituição Federal. 
 
Por estar classificada como imunidade objetiva, não se cobra o imposto em face de 
operações realizadas com seus objetos, como em uma saída de livros por exemplo. Aí não 
irá incidir o ICMS. 
 
Inobstante isso, poderá existir tributação por meio do imposto de renda para a editora 
responsável pelo ato anterior que estava ao abrigo da imunidade. 
 
EMENTA: TRIBUTÁRIO. ANISTIA DO ART. 150, VI, D, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 
IPMF. EMPRESA DEDICADA À EDIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE LIVROS, 
JORNAIS, REVISTAS E PERIÓDICOS. Imunidade que contempla, exclusivamente, veículos 
de comunicação e informação escrita, e o papel destinado a sua impressão, sendo, 
portanto, de natureza objetiva, razão pela qual não se estende às editoras, autores, 
empresas jornalísticas ou de publicidade -- que permanecem sujeitas à tributação pelas 
receitas e pelos lucros auferidos. Conseqüentemente, não há falar em imunidade ao tributo 
sob enfoque, que incide sobre atos subjetivados (movimentação ou transmissão de valores 
e de créditos e direitos de natureza financeira). Recurso conhecido e provido. 
 
(RE 206774, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Primeira Turma, julgado em 03/08/1999, DJ 
29-10-1999 PP-00019 EMENT VOL-01969-03 PP-00432 RTJ VOL-00171-02 PP-00695) 
 
Ademais, como está o objeto abrangido pela imunidade, não pode o intérprete restringir a 
sua aplicação em face de qualquer valoração de seu conteúdo. 
 
 
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Decorre também da redação constitucional a imunidade ao papel destinado a impressão 
dos livros, jornais e periódicos. 
 
Neste quesito, o STF não tem vazado julgamentos tão extensivos. 
 
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Aqui a regra é a limitação da benesse apenas ao papel e aos materiais a ele relacionados, 
como os filmes e papéis fotográficos necessários à impressão de jornais e periódicos. 
 
O ponto de partida dessa interpretação é a expressa menção apenas ao papel no 
dispositivo constitucional. 
 
De qualquer forma, ainda assim, o STF vem entendendo que há certa abrangência no que 
diz com os insumos assimiláveis ao papel, com exceção da “tinta para jornal” 
 
Note a redação da súmula 657: 
 
Súmula 657 
 
A IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 150, VI, "D", DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ABRANGE OS 
FILMES E PAPÉIS FOTOGRÁFICOS NECESSÁRIOS À PUBLICAÇÃO DE JORNAIS E 
PERIÓDICOS. 
 
 
Há, entretanto, julgado isolado, da Primeira Turma do Supremo que entendeu extensiva a 
imunidade aqui estudada. 
 
Nesse caso específico foi deferida a imunidade sobre as peças sobressalentes para 
equipamentos de preparo e acabamento de chapas de impressão offset para jornais, 
contrariando a ideia restritiva anterior. 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Extraia-se da Constituição Federal, em interpretação 
teleológica e integrativa, a maior concretude possível. IMUNIDADE – “LIVROS, JORNAIS, 
PERIÓDICOS E O PAPEL DESTINADO A SUA IMPRESSÃO” – ARTIGO 150, INCISO VI, 
ALÍNEA “D”, DA CARTA DA REPÚBLICA – INTELIGÊNCIA. A imunidade tributária relativa a 
livros, jornais e periódicos é ampla, total, apanhando produto, maquinário e insumos. A 
referência, no preceito, a papel é exemplificativa e não exaustiva. 
 
(RE 202149, Relator(a): Min. MENEZES DIREITO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO 
AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 26/04/2011, DJe-195 DIVULG 10-10-2011 PUBLIC 
11-10-2011 EMENT VOL-02605-01 PP-00101 RTJ VOL-00220-01 PP-00510 RDDT n. 198, 
2012, p. 194-199) 
 
 
 
 
 
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Embargos de Divergência. 
 
Sendo assim, e em face das razõesexpostas, recebo os presentes embargos de 
divergência, para conhecer e dar provimento ao recurso extraordinário interposto pela 
União Federal, ora embargante, em ordem a denegar o mandado de segurança impetrado 
pela empresa contribuinte ora embargada. 
 
No que concerne à verba honorária, revela-se aplicável a Súmula 512/STF, cujo teor foi 
reafirmado pela nova Lei do Mandado de Segurança (Lei nº 12.016/2009, art. 25). 
 
Para finalizar o tema, convém ainda mencionar que em decisão recente, de março de 2017, 
o STF passou a entender que os livros, jornais e periódicos publicados em meio eletrônico 
estão abrangidos pela imunidade do art. 150, Vi, d. 
 
Note, antes porém, a esclarecedora decisão monocrática no RE 416.579/RJ que negava a 
extensão da imunidade. 
 
 
RE 416579 / RJ - RIO DE JANEIRO - 2009 
Dado que o suporte físico que funciona como mídia (“cd-rom”) não se confunde e não pode 
ser assimilado ao papel, o acórdão recorrido contrariou a orientação fixada por esta Corte 
(cf., e.g., o AI 530.958, rel. min. Cezar Peluso, decisão monocrática, DJ de 31.03.2005 e o 
RE 497.028, rel. min. Eros Grau, decisão monocrática, DJe 223 de 26.11.2009). 
 
Como dito acima, em que pese essa visão, tendo em conta a atual situação fática 
existente, com o incremento e a evolução dos meios virtuais de propagação da cultura, o 
STF acabou por reavaliar o tema em repercussão geral: 
 
EMENTA DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA 
COLETIVO. PRETENDIDA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA A RECAIR SOBRE LIVRO ELETRÔNICO. 
NECESSIDADE DE CORRETA INTERPRETAÇÃO DA NORMA CONSTITUCIONAL QUE CUIDA 
DO TEMA (ART. 150, INCISO IV, ALÍNEA D). MATÉRIA PASSÍVEL DE REPETIÇÃO EM 
INÚMEROS PROCESSOS, A REPERCUTIR NA ESFERA DE INTERESSE DE TODA A 
SOCIEDADE. TEMA COM REPERCUSSÃO GERAL. 
 
(RE 330817 RG, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, julgado em 20/09/2012, ACÓRDÃO 
ELETRÔNICO DJe-192 DIVULG 28-09-2012 PUBLIC 01-10-2012 ) 
 
 
 
 
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A nova posição jurisprudencial se coaduna com uma visão teleológica da norma 
imunizatória. E, até por isso, atribui imunidade também aos suportes exclusivos 
para a leitura e armazenamento de livros eletrônicos, como o CD e o e-reader. Note 
a redação extraída do sítio do STF sobre o recente julgado: 
 
Em votação unânime, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que livros 
eletrônicos e os suportes próprios para sua leitura são alcançados pela 
imunidade tributária do artigo 150, inciso VI, alínea “d”, da Constituição 
Federal. Os ministros negaram provimento aos Recursos Extraordinários (REs) 330817 e 
595676, julgados em conjunto na sessão desta quarta-feira (8). Para o colegiado, a 
imunidade tributária a livros, jornais, periódicos e ao papel destinado a sua impressão deve 
abranger os livros eletrônicos, os suportes exclusivos para leitura e armazenamento, além 
de componentes eletrônicos que acompanhem material didático. 
 
Para fins de concurso é MUITO importante fixar as teses delimitadas pela Corte Maior nos 
julgados acima: 
 
RE 330817 RG / RJ - RIO DE JANEIRO 
"A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se ao livro eletrônico 
(e-book), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo". 
 
RE 595676 / RJ - RIO DE JANEIRO 
"A imunidade da alínea d do inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal alcança 
componentes eletrônicos destinados, exclusivamente, a integrar unidade didática com 
fascículos" 
 
 
 
Imunidade das obras musicais e literomusicais 
 
 
Essa é uma inovação trazida pela Emenda Constitucional nº 75/2013. 
 
A referida EC introduziu no texto constitucional a alínea “e” ao inciso VI do art. 150: 
 
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais 
ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas 
brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo 
na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
 
 
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A norma estabelece que não poderão incidir impostos sobre determinados tipos de 
fonogramas ou videofonogramas musicais produzidos no Brasil. Organizando os requisitos 
temos que serão imunes: 
 
1) fonogramas e videofonogramas musicais desde que; 
2) produzidos no Brasil; 
3) contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou; 
4) obras musicais ou literomusicais em geral interpretadas por autores brasileiros; 
5) salvo na replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
 
Como se vê, tal imunidade além de genérica é eminentemente mista, política, 
incondicionada e relacionada a fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no 
Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral 
interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais 
que os contenham. 
 
Há que se ressaltar que a norma imunizante é considerada mista por parte relevante da 
doutrina concurseira, mas que existem vozes divergentes – como a de Eduardo Sabbag 
- que a consideram apenas objetiva com interessantes argumentos: 
 
“Nesse passo, é fácil perceber que a imunidade musical é objetiva, e não subjetiva, 
significando que apenas os objetos afetos à arte musical (fonogramas e videofonogramas; 
CDs e DVDs) serão protegidos e não as próprias pessoas responsáveis pela produção dessa 
arte (v.g., os artistas e grupos musicais).” 
Sabbag, Eduardo. Manual de Direito Tributário – 6ª Edição – São Paulo: Saraiva, 2014. 
Página 386. 
 
Por ser norma relativamente recente no sistema constitucional, não há manifestação 
sobre o tema dos tribunais superiores, estando pendente de julgamento desde 2014 a 
ADI 5058 interposta pelo Estado do Amazonas que alega ser inconstitucional a instituição 
de tal imunidade. 
 
De qualquer forma, algumas ideias são consensuais: é vedada a instituição de impostos 
sobre fonogramas ou videofonogramas musicais contendo obras musicais ou literomusicais 
de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros 
independente do meio de propagação. 
 
Assim, tanto CDs, DVDs, cassetes ou até o disco em vinil estão protegidos pela 
imunidade. 
 
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No caso de transmissão por meio não físico (transferência eletrônica de dados) houve 
certa celeuma, mas atualmente a doutrina entende que também nesses casos não poderá 
haver a incidência de impostos. 
 
Ponto importante para se salientar é a necessária observância da produção da obra se 
dar no território nacional, tanto de obras nacionais quanto de estrangeiras 
interpretadas por autores nacionais. 
 
Para finalizar o tema, crucial entender a parte final do dispositivo que exclui do âmbito da 
imunidade a replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
 
Ou seja, quando da produção pela indústria de CD ou DVD virgem, haverá a incidência 
normal. Note que no caso do vinil ou de fitas cassetes, não há essa exceção. 
 
 
Imunidades específicas. 
 
Sobre o tema em questão, apenas iremos estudar algumas das imunidades assim 
classificadas. Inobstante isso, convém apenas apontar no quadro resumo as diversasimunidades tratadas pela Constituição Federal. 
 
De qualquer forma é curial estar ciente que mesmo quando a Constituição menciona 
“isenção”, “não incidência” e outros termos similares, diante da desoneração constitucional 
temos que classifica-la como imunidade. 
 
 
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Questões 20 a 27 
 
20. Ano: 2018 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Paranavaí – PR Prova: 
Procurador do Município 
Assinale a alternativa correta. 
 
 a) A imunidade tributária referente aos livros, jornais, periódicos e o papel destinado a 
sua impressão, não se aplica ao livro eletrônico. 
 
 b) A imunidade tributária recíproca não pode ser estendida a empresas públicas ou 
sociedades de economia mista prestadoras de serviço público de cunho essencial e 
exclusivo. 
 
 c) A imunidade tributária recíproca não impede a cobrança do Imposto sobre Operações 
Financeiras nas operações financeiras realizadas pelos Municípios. 
 
 d) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal orienta-se no sentido de que a 
imunidade recíproca deve ser reconhecida em favor da Empresa Brasileira de Correios e 
Telégrafos, ainda que o patrimônio, renda ou serviço desempenhado pela Entidade não 
esteja necessariamente relacionado ao privilégio postal. 
 
 e) A imunidade recíproca dos entes federativos abrange os impostos, as taxas e as 
contribuições de melhoria. 
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 Professor: Diego Degrazia 
 
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21. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PGE-SE Prova: Procurador do Estado 
 
Considerando-se as limitações ao poder de tributar previstas no texto constitucional, é 
juridicamente admissível que um ente público estadual institua a cobrança de 
 
 a) ICMS incidente sobre a comercialização de jornais impressos. 
 b) ICMS com alíquotas diferenciadas em razão da ocupação profissional do contribuinte. 
 c) taxa referente a um serviço prestado à União. 
 d) taxa a ser cobrada no mesmo exercício financeiro em que for publicada a lei que a 
instituir. 
 e) IPVA incidente sobre veículos terrestres pertencentes ao poder público municipal e 
utilizados para transportar autoridades. 
 
22. Ano: 2017Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos – SP 
Prova: Procurador 
 
A vedação à incidência de impostos sobre fonogramas e videofonogramas musicais 
produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou 
obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou 
arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias 
ópticas de leitura a laser, consiste no que a doutrina denomina como 
 
 a) isenção. 
 b) remissão. 
 c) imunidade. 
 d) hipótese de não incidência diferida. 
 e) hipótese de incidência diferida. 
 
23. Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Salvador – BA Prova: Técnico de 
Nível Superior II – Direito 
 
A Editora WW Ltda. publica livros impressos e livros eletrônicos (e-books), além de 
comercializar aparelhos eletrônicos especializados em leitura de obras digitais (e-readers). 
O sócio-gerente dessa editora, diante da dúvida quanto à incidência de imunidade 
tributária objetiva sobre os itens por ela publicados e comercializados, consulta Roberto, 
advogado tributarista, a respeito do tema. 
 
Levando em conta a Constituição da República e a jurisprudência consolidada do Supremo 
Tribunal Federal, assinale a opção que apresenta a resposta de Roberto. 
 
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 a) A imunidade objetiva prevista na CRFB/88 abarca livros impressos e livros eletrônicos, 
mas não alcança aparelhos eletrônicos especializados em leitura de obras digitais. 
 
 b) A imunidade objetiva prevista na CRFB/88 abarca apenas e tão somente livros 
impressos. 
 
 c) A imunidade objetiva prevista na CRFB/88 abrange livros impressos, livros eletrônicos e 
aparelhos eletrônicos especializados em leitura de obras digitais. 
 
 d) A imunidade objetiva prevista na CRFB/88 abrange livros eletrônicos e aparelhos 
eletrônicos especializados em leitura de obras digitais. Quanto aos livros impressos, a 
hipótese é de mera isenção legal. 
 
 e) A imunidade subjetiva prevista na CRFB/88 abrange livros impressos, livros eletrônicos 
e aparelhos eletrônicos especializados em leitura de obras digitais. 
 
24. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: Juiz Substituto 
 
Considerando-se o disposto no artigo 150, VI, “d” da Constituição Federal de 1988, 
notadamente a expressão “… e o papel destinado à sua impressão”, é de se concluir 
corretamente que 
 
 a) a imunidade deve ser estendida também aos livros com suportes em CD e outros 
meios eletrônicos, em face das interpretações evolutiva e teleológica. 
 
 b) somente o livro de papel deve ser imune a impostos, uma vez que, operando a 
imunidade como limitação ao poder de tributar de que dotado o Estado, sua interpretação 
há de ser restritiva. 
 
 c) somente o livro de papel é imune a impostos, à vista da cláusula expressa “… e o papel 
destinado à sua impressão”. (artigo 150,VI, “d”, Constituição Federal). 
 
 d) se a Constituição não distinguiu o suporte tecnológico de elaboração de livros, jornais e 
periódicos, não pode o intérprete fazê-lo para o fim de ampliar a imunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
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25. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRF - 2ª REGIÃO Prova: Analista 
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal 
 
Todas as hipóteses referidas nas alternativas a seguir refletem hipótese de imunidade 
tributária. Assinale aquela que contemple imunidade subjetiva e autoexecutável (ou 
incondicional). 
 
 a) Impedimento de instituir impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado 
a sua impressão. 
 
 b) Proibição aos Entes da Federação de instituir impostos sobre patrimônio, renda e 
serviços uns dos outros. 
 
 c) Interdição de instituir imposto sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos 
políticos, inclusive suas fundações. 
 
 d) Vedação à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios de instituir 
impostos sobre templos de qualquer culto. 
 
 
26. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-PI Prova: Juiz Substituto 
 
Atenção: Para responder a questão, considere a seguinte situação hipotética: 
 
Empresa Pecúnia Informática S/A, tem sede em Teresina, Piauí. No regular exercício de 
suas atividades, foi contratada em 2014 pelo Município de São Paulo para prestar serviços 
de informática de janeiro a dezembro de 2015, prevendo-se no contrato o pagamento 
mensal dos valores devidos à empresa contratada. 
 
Um cidadão propõe uma ação popular questionando a lisura da contratação direta, 
formalizada em 2014, entre a empresa Pecúnia Informática S/A e o Município de São Paulo, 
tendo por objeto a prestaçãode serviços de informática. 
 
Segundo o art. 5° , LXXIII da Constituição da República, qualquer cidadão é parte legítima 
para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade 
de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio 
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e 
do ônus da sucumbência. 
 
Considerando os confins da competência constitucional tributária, o dever de não pagar as 
custas judiciais, na hipótese em apreço, decorre de 
 
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 a) anistia. 
 b) isenção. 
 c) imunidade. 
 d) não-incidência. 
 e) remissão. 
 
27. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-RR Prova: Juiz Substituto 
 
Mary, Juan, Cristina e François são quatro amigos que tinham, originariamente, as 
respectivas nacionalidades: americana, mexicana, brasileira e canadense. Eles acabaram de 
se graduar em música, na Juilliard School, de Nova Iorque. 
Em 2010, os quatro músicos decidiram passar o carnaval no Brasil. Os estrangeiros se 
encantaram com a terra, com o povo e, principalmente, com a variedade de sons da 
música brasileira. 
Juan gostou tanto que, em 2011, naturalizou-se brasileiro. François, por sua vez, conseguiu 
visto de residência permanente no Brasil já em 2012. 
Em 2014, Mary produziu, em Belo Horizonte, um CD com canções sertanejas de Marcelo & 
Marcelinho, autores gaúchos, que interpretaram as canções de sua autoria; Juan produziu, 
no Rio de Janeiro, um DVD com melodias do cancioneiro indígena da Amazônia; Cristina 
produziu, na Argentina, um CD com letras e músicas de sua criação e, por fim, François 
produziu, em São Paulo, um CD instrumental com melodias folclóricas medievais de autores 
franceses. 
 
Com base nas informações acima e no que dispõe a Constituição Federal a respeito das 
limitações ao poder de tributar, o ICMS NÃO incide sobre as operações de comercialização, 
no território nacional, do 
 
I. CD produzido por Cristina. 
II. CD produzido por Mary. 
III. DVD produzido por Juan. 
IV. CD produzido por François. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
 a) I, II e IV. c) II e III. e) III e IV. 
 b) I e IV. d) II e IV. 
 
Gabarito 
Dez/Unid 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
1 - - - - - - D B A B 
2 D C C C A B C C - -

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