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Resumo Direito Economico

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1ª AVALIAÇÃO
DIREITO ECONOMICO
Surgimento do Direito econômico:
Primeira Guerra Mundial -> importância da produção econômica para a eficiência das tropas nos campos de batalha. 
Principal característica do Direito Econômico: satisfação das necessidades humanas.
Agente econômico: aquele que produz e consome bens.
Atividade econômica: esforço humano para a produção de bens e serviços cuja finalidade é promover a satisfação das ilimitadas necessidades. 
Em regra, os países têm uma economia de mercado, ou seja, a escolha do que produzir e do que consumir cabe aos próprios agentes econômicos. 
A importância da regulação da atividade econômica advém da necessidade de algumas vezes interferir nas escolhas econômicas para que o bem comum seja alcançado, e não apenas a satisfação de um determinado agente econômico em detrimento dos demais.
Direito econômico: Reunião de normas que regulam a estrutura (Ordem Econômica) e as relações entre os agentes econômicos na realização da atividade econômica, visando ao bem-estar social e utilizando-se, para tanto, do Princípio da economicidade. 
Objeto: A possibilidade do Esatdo interferer na atividade econômcia para ordenar o marcado, nos moldes previamente definidos em sua própria ordem econômica. O estudo das formas de intervenção do Estado na atividade econômica. 
Princípio da Economicidade
Art. 70, CF A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Conceito: Utilização do raciocínio econômico nas decisões jurídicas. 
“O termo ‘economicidade’, quanto ao seu entendimento, portanto, significa a medida do ‘econômico’, sendo este determinado pela ‘valoração jurídica’ dada ao fato de política econômica, pela Constituição.”
“Quanto à ‘função’, a ‘economicidade’ afirma-se como ‘instrumento’ de interpretação e decisão para harmonizar dispositivos ideológicos originariamente passíveis de contradição, porém que adotados e admitidos pelo legislador constituinte passam a ter convivência indiscutível sob pena de resvalar para a admissão de “inconstitucionalidade” da própria Constituição, o que significaria o abalo da Lei Magna em seus próprios alicerces. A ‘economicidade’ no sentido funcional é tratada, pois, como um instrumento hermenêutico que a flexibilidade das opções impõe ao direito moderno de modo geral e, especialmente, nas Constituições correspondentes aos regimes políticos mistos ou plurais, e sobretudo ao Direito Econômico, pela própria natureza político-econômica do seu objeto”.
Não se satisfaz com o controle formal, mas material, o conteúdo tem que estar de acordo com a definição de direito econômico previsto na constituição. É um princípio de alta densidade normativa e se preocupa com o controle material dos atos, quer saber porque decidiu por aqueles gastos.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
O princípio da eficiência é um princípio econômico porque é um princípio básico da economia. Este artigo obriga o poder público a agir com o dinheiro de acordo com uma empresa, ou seja, usar bem o dinheiro.
Eficácia atinge o objetivo, eficiência atinge da melhor forma possível, na economia gastando menos.
Direito do planejamento
A realização da atividade econômica é preestabelecida por uma ordem econômica, que dispõe sobre a estruturam as políticas e os fins desejados. 
A intervenção do Estado é um ato de planejamento. 
Intervenção do Estado no domínio econômico
As normas jurídicas que regulam a atividade econômica resultam do entendimento de que o Estado possui função de equilibrar as forças do mercado, dirigindo-as a uma política que ele próprio desenvolve. 
A ordem econômica tem por finalidade fixar os limites de intervenção do Estado na atividade econômica. 
A intervenção do Estado no domínio econômico, nos Estados capitalistas, é uma exceção. 
Livre-iniciativa e propriedade privada
Reconhecimento de que a exceção significa menor ou maior grau de intervenção.
O intervencionismo estatal é pertinente para garantir a aplicação dos princípios da ordem econômica, o que proporcionará, por exemplo, a Liberdade de explorer a atividade commercial e garantir-se do direito constitucional da livre-inciativa. 
Política econômica
Corresponde ao desenvolvimento de estratégias eficientes em que o Estado cria e utiliza instrumentos de condução de sua política econômica. 
Direito econômico possui a seguinte conformação:
a) característica: economicidade;
b) finalidade: planejamento da atividade econômica;
c) estrutura: proporcionada pelos órgãos públicos;
d) atividade: decorrente da intervenção do Estado no domínio econômico;
e) objetivos: transpostos nas políticas públicas econômicas.
Autonomia do Direito Econômico
Art. 24, CF- Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
 I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
Prevê a competencia concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal para legislar sobre Direito Econômico. 
Essa competencia concorrente estipulada no inciso I do artigo 24, deve ser aplicado apenas quando o tema econômico não esteja incluído na competência privative da União. 
	Normas gerais
	Compete à União
	Norma suplementar
	Compete aos Estados
	Inexistência de Lei federal sobre normas gerais
	Competência legislative plena aos Estados
	Lei federal superveniente sobre normas gerais 
	Suspende a eficácia da Lei estadual, no que for contrário
Art. 30, inc. II, CF – Compete aos Municípios:
II- suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
Exercício do poder do Estado para estruturar e regular a Economia, o mercado -> através de políticas econômicas. 
Normas de Direito Econômico
As normas de Direito Econômico funcionam como instrumentos de coordenação e de subordinação.
Coordenação dos sistemas econômicos que são modelados de forma a funcionarem na busca de alguns resultados determinados e subordinação, pois as leis econômicas são dirigidas a todos que exercem atividade econômica, ainda que de forma não profissional; é o que acontece, por exemplo, quando o Estado delibera um empréstimo compulsório para quem pretende adquirir determinado veículo.
Para caracterizar, deve-se considerar: 
a) conteúdo econômico;
b) viabilização da política econômica adotada;
c) flexibilidades ou mobilidade em razão da sua natureza dinâmica;
d) natureza programática;
e) cumprimento de objetivos predeterminados.
Sistemas de Direito Econômico
Capitalista
Propriedade privada dos meios de produção e do resultado da produção, livre-iniciativa e concorrência dos agentes econômicos
“Liberdade” dos agentes na tomada de decisões econômicas. 
Sistema livre de mercado – quem regula essa Liberdade é o mercado. 
Socialista
O direito de propriedade privada é substituído pela propriedade coletiva dos meios de produção. 
Modelos
Liberal
Os modelos que privilegiam um maior grau de liberdade nas escolhas econômicas são classificados como modelos liberais e podem assumir particularidades distintas de acordo com outros marcadores econômicos e sociais.
De comando
Utilizado no desenvolvimento de regimes de governo autoritários. A atividade econômica não obedece sua lógica natural. 
Planificado
Constituição Econômica
Ordem econômica: Representação estrututal cuja finalidade é organizar a realização da atividade econômica em determinada comunidade. A ordem econômica, na verdade, correspondetambém à coerência do regime de regras criadas para regular determinados aspectos da atividade econômica.
“No conceito de Ordem Econômica constitucional destaca-se o modo de ser jurídico do sujeito econômico, ou seja, a sua função: Função social e política (justiça social e desenvolvimento nacional) – atribuída à atividade produtiva pelo Direito Público”.
“A Constituição econômica se corporifica precisamente no modo pelo qual o Direito pretende relacionar-se com a Economia, a forma pela qual o jurídico entra em interação com o econômico”.
A nossa constituição é dirigente, ela não só organiza o Estado, mas ela dirige a forma de atuação.
Uma constituição pode ser:
❏ Orgânica/ Estatutária: define os estatutos, as relações entre os órgãos, são normas organizacionais, são estatutos da jurisdição;
❏ Dirigente/ Programática: a CF está colocando um programa normativo, isso não se confunde com um plano de governo. O plano de governo tem que estar dentro do que a CF diz, ela coloca as balizas.
Constituições no Brasil:
 CF 1824
Posturas liberais.
Ordem econômica não é tratada de maneira individualizada, mas seus dispositivos constitucionais estão espalhados em alguns de seus títulos. 
CF 1891 
Manteve a ideologia liberal, entretanto em Regime Republicano Federativo. 
Direitos à liberdade, à segurança individual, ao exercício profissional e à propriedade em sua plenitude. 
CF 1934
Passa a regular alguns aspectos da atividade econômica 
Inclusão do título “Da Ordem Econômica e Social”
Proteção aos direitos dos trabalhadores (criação da Justiça do Trabalho)
CF 1937
Influências autoritárias
CF 1946 
Seguiu as tendências do mundo europeu e recuperou sua personalidade democrática dando um cabo ao sistema ditatorial pregado na CF anterior. 
CF 1967
A revolução militar de 1964 deu o primeiro passo para a formação ideológica segundo a qual a segurança é a raiz do desenvolvimento econômico, social e político. 
ORDEM ECONÔMICA NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
A Constituição vigente também é resultado da ideologia de sua época, de forma a instituir o sistema econômico nacional com base em uma economia descentralizada, portanto, o papel do mercado volta a representar importante controle da atividade econômica.
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
Soberania: juridicamente é soberano mesmo, mas economicamente e tributariamente não é.
Cidadania
Dignidade da pessoa humana: é o vetor resultante de todos os demais fundamentos, o objetivo final de todos os demais fundamentos é chegar na dignidade da pessoa humana.
Valores sociais do trabalho + livre iniciativa: no nosso país a liberdade de iniciativa é preservada na constituição, é típico da influência liberal. A constituição tem um caráter liberal, mas com valores sociais, há finalidade social
Os fundamentos da ordem econômica – ou seja, a base de sustentação do sistema econômico – são: a liberdade de empreender ou de explorar a atividade econômica (livre-iniciativa) e a valorização do trabalho humano, que, de certa forma, é um limitador da livre-iniciativa, mas que com ela deve se relacionar para a construção do sistema econômico nacional. 
A existência digna é a principal finalidade da ordem econômica e existe, de acordo com o regulado pela Constituição, quando o objetivo da justiça social é alcançado.
Fundamentos e objetivos 
Fundamentos: 
A valorização do trabalho humano
Liberdade de iniciativa 
Objetivos: 
Existência digna: Art. 1º, CF
Justiça Social
ARTIGOS:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
 I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
Art. 5º - DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
Art. 149º- Intervenção do domínio econômico
Atuação do Estado na Ordem Econômica
Art. 171 CF – Dava benefícios a algumas empresas, discriminando outras (REVOGADO)
Princípio da não-descriminalização previsto na ordem internacional:
Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.
Intervenção do Estado na Ordem Econômica:
Art. 173.CF Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 
O Estado deve achar o meio termo para poder intervir na Ordem Econômica. 
Se o Estado quiser atuar na ordem econômica ele não pode, somente se houver dois pressupostos:
Segurança Nacional
Relevante interesse econômico 
§ 1º - A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;   
a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;   
licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;  
a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;    
os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
Não tem vantagens ou benefícios. 
§ 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
Anti-truste 
Liberdade de iniciativa e valorização do trabalho
Atuação sobre a ordem econômica
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
FiscalizaçãoIncentivo
NORMATIVO REGULADOR: Passa a ser um Estado que não é mais empresário. O Estado tem que fazer riquezas e para isso deve incentivar a entrada de empresas no país e dar uma contraprestação objetiva.

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