Buscar

Constituição e tributação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ordem econômica 
e financeira
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar a ordem econômica e financeira na sistemática constitucional.
  Explicar os princípios constitucionais regedores da ordem econômica 
e financeira.
  Reconhecer as hipóteses de intervenção do Estado na ordem econômica.
Introdução
A ordem econômica está presente na Constituição Federal e regula as 
relações dos indivíduos com o sistema econômico adotado pelo Estado. 
No Brasil, é assegurada a todos a livre iniciativa de qualquer atividade 
econômica, independentemente da autorização de órgãos públicos, 
desde que observadas as regras legais.
Neste capítulo, você estudará a ordem econômica e financeira na 
sistemática constitucional, bem como os princípios constitucionais que 
a regem. Para finalizar, você conhecerá as hipóteses de intervenção do 
Estado nessa ordem.
Sistemática constitucional
A constituição econômica é o conjunto de preceitos e instituições jurídicas que 
garantem os elementos defi nidores de determinado sistema econômico para, 
assim, estabelecer uma forma de organização e funcionamento da economia. 
Devido a isso, tais preceitos e instituições jurídicas constituem uma ordem 
econômica, que é a parte da norma constitucional responsável por regular 
as relações dos indivíduos com o sistema econômico adotado pelo Estado.
Cap_16_Ordem_economica_fincanceira.indd 1 23/03/2018 14:51:14
A República Federativa do Brasil, como Estado Democrático de Direto 
que é, possui características de Estado liberal e também de Estado social, 
mantendo a harmonia entre livre iniciativa e justiça social e impondo con-
dições para a estrutura jurídica pátria. Dessa maneira, a ordem econômica 
e financeira é fundamentada pela valorização do trabalho humano e pela 
livre iniciativa, assegurando a todos vida digna, conforme os ditames da 
justiça social.
No Brasil, é assegurada a todos a livre iniciativa de qualquer atividade 
econômica, independentemente da autorização de órgãos públicos, desde que 
observadas as regras legais. Todavia, os investimentos de capitais estrangeiros 
são disciplinados na legislação, e a exploração da atividade econômica pelo 
Estado só será permitida quando necessária à segurança nacional ou ao inte-
resse coletivo. Cabe ao Estado exercer as funções de fiscalização, incentivo 
e planejamento do desenvolvimento nacional.
No Brasil, a ordem econômica é disciplinada por um conjunto de princípios 
(Figura 1) previstos na Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), cujo 
art. 170 afirma que:
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre 
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os 
ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I — soberania 
nacional; II — propriedade privada; III — função social da propriedade; 
IV — livre concorrência; V — defesa do consumidor; VI — defesa do meio 
ambiente; VII — redução das desigualdades regionais e sociais; VIII — 
busca do pleno emprego; IX — tratamento favorecido para as empresas de 
pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e 
administração no País.
Tendo o Estado o objetivo de normatizar e regular as atividades econômicas, podemos 
inferir que a atuação estatal na economia se legitima apenas para a proteção dos 
princípios constitucionais dessa ordem. Logo, a intervenção do poder público é 
fundamental para sanar dúvidas que possam futuramente afetar a ordem econômica 
do País.
Ordem econômica e financeira2
Cap_16_Ordem_economica_fincanceira.indd 2 23/03/2018 14:51:14
Figura 1. Princípios da ordem econômica.
Fonte: Lenza (2016, p. 1519).
Princípios constitucionais que regem 
a ordem econômica e financeira
No seu art. 170, a Constituição Federal do Brasil (BRASIL, 1988) traz as 
características da ordem econômica brasileira. De acordo com esse artigo, 
a ordem econômica é fundamentada na valorização do trabalho humano e 
na livre iniciativa, assegurando a existência digna em conformidade com os 
ditames da justiça social. Para garantir esses direitos, a Constituição impõe 
o cumprimento dos seguintes princípios (BRASIL, 1988):
1. Soberania nacional — garantindo a não intervenção do sistema econô-
mico no Estado, esse princípio visa impedir a intervenção em assuntos 
da economia nacional.
2. Propriedade privada — é um dos principais direitos defendidos pelo 
sistema jurídico pátrio e, além de ser um princípio da ordem econômica, 
o direito de propriedade privada é respaldado como direito fundamental 
e garantido pelo art. 5º, XXII, da Constituição.
3Ordem econômica e financeira
Cap_16_Ordem_economica_fincanceira.indd 3 23/03/2018 14:51:14
3. Função social da propriedade — esse princípio destaca à prevalência 
do interesse social sobre o individual, podendo o Estado impor limi-
tações ao direito de propriedade como forma de garantir a supremacia 
do interesse social. Está presente no art. 5º, XXIII, da Constituição.
4. Livre concorrência — tem por objetivo equilibrar a concorrência desleal, 
impondo limites ao sistema capitalista. Está presente no art. 173, § 4º, da 
Constituição e garante que a lei reprimirá o abuso do poder econômico 
que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e 
ao aumento arbitrário dos lucros, permitindo a geração de patrimônio 
e renda pela iniciativa privada. Sem liberdade de iniciativa o Estado 
tende a ficar estagnado.
5. Defesa do consumidor — previsto pelo art. 5º, XXXII, da Constituição, 
é direito fundamental que o Estado promová , na forma da lei, a defesa 
do consumidor. É regulado pelo Código de Defesa do Consumidor e 
estabelece normas de proteção e defesa de ordem pública e interesse 
social, impedindo assim a sobreposição do interesse mais forte na 
relação consumerista.
6. Defesa do meio ambiente — visa à proteção do meio ambiente, inclusive 
mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos 
produtos e serviços e dos seus processos de elaboração e prestação. A 
defesa do meio ambiente é uma condicionante da ordem econômica.
7. Redução das desigualdades regionais e sociais — está no art. 3º, III, 
da Constituição, sendo o princípio que prima pela igualdade social, 
tornando um dos princípios parâmetros a serem seguidos pela ordem 
econômica. Corroborada pela seguridade social, a redução das desi-
gualdades é a principal característica do Estado social na busca de 
uma existência mais igualitária. Assim, a economia deve operar como 
ferramenta de redistribuição das riquezas e da diminuição das dife-
renças sociais.
8. Busca do pleno emprego — previsto pelo ar. 7º da Constituição, pre-
coniza a valorização do trabalho humano como forma de possibilitar 
o acesso ao mercado de trabalho a todos os que possuam condições de 
exercer alguma atividade laborativa. É um dos princípios fundamen-
tais, pois defende os valores sociais do trabalho e a proteção dada aos 
trabalhadores contra os interesses econômicos individualistas.
9. Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte — empresas 
de pequeno porte devem ser protegidas com incentivos específicos 
para que não sejam suplantadas pelas empresas de grande porte em 
Ordem econômica e financeira4
Cap_16_Ordem_economica_fincanceira.indd 4 23/03/2018 14:51:15
um ambiente capitalista de concorrência, observando os requisitos do 
art. 170, IX, da Constituição.
10. Empresas públicas, sociedades de economia mista e monopólio — 
previstos do art. 170 ao art. 181 da Constituição, a ordem econômica 
assegura que o Estado delimite certas áreas de exploração, monopólios 
e concessões, garantindo, assim, a necessidade de exploração direta 
pelo Estado de atividade econômica vinculada à segurança nacional 
ou a relevante interesse coletivo.
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é um conteúdo obrigatório do marco regulatório 
constitucional. A nossa Constituinte regulou várias limitações ao SFN que o poder 
constituinte derivadoalterou em seguida com a edição da Emenda Constitucional 
nº. 40, de 29 de maio de 2003 (BRASIL, 2003). Com a referida emenda, restou apenas 
o texto do caput do art. 192, sendo revogados todos os seus incisos e parágrafos. 
Esse texto dispõe que o SFN está estruturado de maneira a promover o desen-
volvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade (BRASIL, 
2003). Para que isso ocorra, ele deverá ser regulado por leis complementares que 
tratem de todas as partes que integram esse sistema, abrangendo as cooperativas 
de crédito e, inclusive, a participação do capital estrangeiro nas instituições que 
integram o SFN. A maior mudança apresentada foi a exclusão do § 3º, que limitava 
em 12% ao ano a taxa de juros. Como não houve lei complementar para regular tal 
norma, ela nunca foi aplicada.
Hipóteses de intervenção do Estado na ordem 
econômica e financeira
Ainda que a Constituição Federal de 1988 tenha previsto uma economia des-
centralizada, regulada pelo mercado, ela também autorizou a intervenção do 
Estado no domínio econômico sob a condição de agente normativo e regulador, 
direta ou indiretamente. Dessa maneira, o Estado pode intervir com a fi nalidade 
de exercer as funções de fi scalização, incentivo e planejamento indicativo ao 
setor privado, de acordo com a observância aos princípios constitucionais da 
ordem econômica. A ordem econômica pode, assim, estar sujeita a uma ação 
de caráter normativo e regulador do Estado. 
5Ordem econômica e financeira
Cap_16_Ordem_economica_fincanceira.indd 5 23/03/2018 14:51:15
Quando a atuação Estatal for direta, quer dizer que atuará na economia do País, seja 
em regime de monopólio ou de atuação com empresas do setor privado. Quando a 
intervenção for indireta, o Estado atuará de maneira a prevalecer o princípio da livre 
concorrência, evitando abusos como os decorrentes de cartéis, dumping, etc.
O art. 173 da Constituição (BRASIL, 1988) trata das hipóteses em que se 
autoriza o Estado a atuar diretamente na área econômica em atividades co-
merciais ou industriais. Deve-se perceber que a atuação do Estado nessa esfera 
é sempre atípica, uma vez que o domínio econômico é o reino da iniciativa 
privada e a atuação típica do Estado é de caráter regulatório e fiscalizatório, 
como esclarece o art. 174 (BRASIL, 1988). Esse artigo versa sobre as funções 
próprias do Estado na esfera econômica, afirmando que ele pode atuar em 
caráter excepcional diretamente no domínio econômico por meio de entidades 
da administração indireta quando a sua intervenção for necessária devido a 
imperativos de segurança nacional ou de interesse público relevante.
Posto isso, a União apresenta algumas restrições sobre o regime de mo-
nopólio, estabelecidas pelo art. 177 da Constituição (BRASIL, 1988). Esse 
regime pode ser instaurado por ela apenas sobre (BRASIL, 1988): 
  a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo, gás natural e outros hidro-
carbonetos fluidos; 
  a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; 
  a importação e a exportação dos produtos e derivados básicos resultantes 
das atividades anteriormente previstas; 
  o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de 
derivados básicos de petróleo produzidos no País; 
  o transporte por meio de conduto do petróleo bruto, seus derivados e 
gás natural de qualquer origem; 
  a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrializa-
ção e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com 
exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização 
poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme o caput 
do art. 21, XXIII, b e c, da Constituição.
Ordem econômica e financeira6
Cap_16_Ordem_economica_fincanceira.indd 6 23/03/2018 14:51:15
No entanto, em determinadas atividades, o monopólio da União é permitido 
caso contrate as atividades com empresas estatais ou privadas, não havendo 
exceção do monopólio quanto aos minérios e minerais nucleares e derivados, 
já que o caput do art. 177, V, que a eles se refere, não foi mencionado no § 1º 
(BRASIL, 1988).
Essas hipóteses de atuação permitem ao Estado intervir na iniciativa 
privada. Todavia, a atuação estatal só se justifica como exceção à liberdade 
individual nos casos expressamente permitidos pela Constituição e na forma 
que a lei estabelecer. O modo de atuação varia conforme o objeto, o motivo 
e o interesse público a amparar. A interferência pode ir desde a repressão 
a abuso do poder econômico até as medidas mais atenuadas de controle do 
abastecimento e de tabelamento dos preços, sem excluir outras formas de 
atuação que o Poder Público julgar adequadas a cada caso.
O essencial é que as medidas interventivas estejam previstas em lei e sejam executadas 
pela União ou por seus delegados legalmente autorizados. Assim, o Estado poderá ser 
um agente econômico e também disciplinador da economia, intervindo com duas 
formas de ingerência na ordem econômica: a participação e a intervenção. É assim 
que se constituem os instrumentos pelos quais o poder público ordena, coordena e 
atua na observância dos princípios da ordem econômica.
A atuação do Estado como agente normativo ou regulador deve respeitar os 
princípios regedores da ordem econômica, fundada na valorização do trabalho 
humano e na livre iniciativa, visando assim assegurar a todos uma existência 
digna, conforme os ditames da justiça social. Dentro dessa possibilidade de 
regulação da ordem econômica, o texto constitucional estabeleceu, no art. 149 
(BRASIL, 1988), a competência exclusiva da União de instituir contribuições 
de intervenção no domínio econômico, cuja natureza jurídica é tributária. 
A intervenção do Estado no domínio econômico, apresentada nos arts. 173 
e 174 da Constituição Federal (BRASIL, 1988), é de caráter excepcional, 
sendo a ideologia adotada pelo texto constitucional a definição de como essa 
intervenção deverá operar.
7Ordem econômica e financeira
Cap_16_Ordem_economica_fincanceira.indd 7 23/03/2018 14:51:15
Um exemplo de apoio às empresas de pequeno porte foi a edição da Lei Complementar 
nº. 123, de 14 de dezembro de 2006 (BRASIL, 2006), que institui o Estatuto Nacional 
da Microempresa (ME) e da Empresa de Pequeno Porte (EPP). Especificamente, essas 
empresas devem ser constituídas sob as leis brasileiras e ter a sua sede e administração 
no País. Isso porque o art. 179 da Constituição (BRASIL, 1988) dispõe que a União, os 
estados, o Distrito Federal e os municípios dispensarão às microempresas e às empresas 
de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando 
incentivá-las por meio da simplificação das suas obrigações administrativas, tributárias, 
previdenciárias e creditícias ou pela eliminação ou redução dessas pela lei. É o caso, 
por exemplo, do Simples Nacional, regime tributário simplificado instituído para as 
micro e pequenas empresas.
1. Assinale a alternativa que 
contém um princípio da ordem 
econômica e financeira.
a) Princípio da legalidade.
b) Função social da propriedade.
c) Princípio da irretroatividade.
d) Princípio da intervenção mínima.
e) Princípio da ofensividade.
2. A nossa Constituinte determinou 
diversas limitações ao sistema 
financeiro, que foram depois 
alteradas pelo poder constituinte 
derivado. Qual norma 
editou essas alterações?
a) Lei nº. 7.942, de 16 de 
junho de 1986.
b) Emenda Constitucional nº. 
40, de 29 de maio de 2003.
c) Lei nº. 8.137, de 27 de 
dezembro de 1990.
d) Código Tributário Nacional.
e) Código Civil.
3. O conjunto de preceitos e 
instituições jurídicas que garantem 
os elementos definidores de um 
determinado sistema econômico é:
a) o Estado liberal.
b) o Estado social.
c) o Ministério da Fazenda.
d) o Comitê de Política Monetária.
e) a Constituição econômica.
4. A intervenção do Estado no domínio 
econômico possui caráter:
a) habitual.
b) excepcional.
c) regular.
d) de competência privativa.
e) de competência derivada.
5. O princípio das empresaspúblicas, 
das sociedades de economia 
mista e do monopólio é:
a) a ordem econômica assegura 
que o Estado delimite certas 
áreas de exploração, monopólios 
e concessões, garantindo, 
assim, a necessidade de 
exploração direta pelo Estado de 
atividade econômica vinculada 
Ordem econômica e financeira8
Cap_16_Ordem_economica_fincanceira.indd 8 23/03/2018 14:51:17
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
Brasília, DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 14 dez. 2016.
BRASIL. Emenda Constitucional nº. 40, de 29 de maio de 2003. Brasília, DF, 2003. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc40.htm>. 
Acesso em: 08 mar. 2018.
BRASIL. Lei Complementar nº. 123, de 14 de dezembro de 2006. Brasília, DF, 2006. Dis-
ponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm>. Acesso 
em: 08 mar. 2018.
LENZA, P. Direito Constitucional esquematizado. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
Leituras recomendadas
MORAES, A. Direito Constitucional. 33. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
SARLET, I. W.; MARINONI, L. G.; MITIDIERO, D. Curso de Direito Constitucional. 5. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2016.
SZEZERBICKI, A. S. Os princípios gerais da ordem econômica brasileira: avanços e efetivi-
dade desde a Constituição Federal de 1988. [S.l.]: Eptic, 2014. Disponível em: <http://
eptic.com.br/wp-content/uploads/2014/12/textdisc6.pdf>. Acesso em: 07 mar. 2018.
TORRES, R. L. Tratado de Direito Constitucional, Financeiro e Tributário: o orçamento na 
Constituição. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2000. v. V.
TRINDADE, A. Manual de Direito Constitucional. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
à segurança nacional ou a 
relevante interesse coletivo.
b) o Estado promoverá, na forma 
da lei, a defesa do consumidor.
c) a prevalência do interesse social 
sobre o individual, podendo 
o Estado, impor limitações 
ao direito de propriedade 
como forma de garantir a 
supremacia do interesse social.
d) a garantia da não intervenção 
do sistema econômico no 
Estado, este princípio visa 
impedir a intervenção em 
assuntos da economia nacional.
e) o equilíbrio da concorrência 
desleal, impondo limites 
ao sistema capitalista.
9Ordem econômica e financeira
Cap_16_Ordem_economica_fincanceira.indd 9 23/03/2018 14:51:18
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc40.htm
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm
http://eptic.com.br/wp-content/uploads/2014/12/textdisc6.pdf
Cap_16_Ordem_economica_fincanceira.indd 10 23/03/2018 14:51:18
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:

Outros materiais