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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO SEMINÁRIOS DE IMUNONUTRIÇÃO - O USO DE IMUNONUTRIENTES NA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Andressa Bernardo Guimarães Fagundes Carolina Rodrigues Dona Eliza Helena Eliete da Silva Florença Maria Borges Uberlândia, MG 2017 ANDRESSA BERNARDO GUIMARÃES FAGUNDES CAROLINA RODRIGUES DONA ELIZA HELENA ELIETE DA SILVA FLORENÇA MARIA BORGES SEMINÁRIOS DE IMUNONUTRIÇÃO - O USO DE IMUNONUTRIENTES NA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Trabalho apresentado ao módulo de Nutrição Clínica IV do Curso de Nutrição da Universidade Federal de Uberlândia Discente: Profª. Drª. Georgia das Graças Pena Uberlândia, MG 2017 1. INTRODUÇÃO A etiologia da doença inflamatória intestinal (DII) é uma denominação genérica que engloba várias entidades patológicas, sendo as mais comuns: retrocolite ulcerativa inespecífica (RCUI) e doença de Crohn (DC), que acometem o trato gastrointestinal, podendo causar diarreia, dor abdominal e perda de peso, bem como sintomas sistêmicos como mal-estar, anorexia, emagrecimento e febre; Todavia são comumente associadas à desnutrição protéico-energética (DPE). (MAHMUD N, Weir DG,2001). A causa dessas doenças é multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais, além da microbiota intestinal e a resposta imune dos pacientes. A patogênese das DII está ligada a alterações do sistema imunológico digestivo, que desencadeia respostas inflamatórias inadequadas, graves e prolongadas em indivíduos geneticamente predispostos (BURGOS MGPA, 2008). Dentre os aspectos ambientais, encontram-se os fatores dietéticos e, sugere-se que, dietas com baixo teor de fibras e altos conteúdos de açúcar, gordura animal (MAHMUD N, WEIR DG,2001), gorduras totais, ácidos graxos poliinsaturados ômega-6 e carnes, podem constituir fatores de risco para estas doenças. Propõe-se também que o consumo de sucos, frutas cítricas e vegetais poderia reduzir o risco de desenvolvimento tanto de DC quanto de RCUI, bem como o aleitamento materno (HOU JK,2011). O diagnóstico destas patologias é estabelecido após avaliação do quadro clínico, em concordância com evidências endoscópicas, laboratoriais, radiográficas e achados histopatológicos. Observa-se que a doença de Crohn (DC) pode acometer qualquer parte do trato gastrointestinal, da boca ao ânus, no entanto, frequentemente os segmentos do íleo terminal e cólon são os mais acometidos. O quadro clínico vai depender da região comprometida e do fenótipo predominante da doença, que pode ser: inflamatório, estenosante ou penetrante. Já a retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) se limita ao acometimento do cólon exclusivamente. (DIESTEL, C.F,2012). A nutrição adequada contribui para o melhor prognóstico dos pacientes e tem como objetivo o controle dos sintomas, a prevenção e a correção da desnutrição e das deficiências específicas de nutrientes e alterações nos níveis de oligoelementos, reduzindo as sequelas em longo prazo, incluindo o déficit de crescimento em crianças e a osteoporose em adultos (O’SULIVAN M,2006). Estudos recentes têm sugerido que alguns nutrientes podem estar envolvidos na modulação da resposta imune, porém ainda há dúvidas sobre as indicações, a constituição da dieta a ser utilizada e a eficácia dos probióticos e os ácidos graxos ômega 3 e outras intervenções nutricionais. A tabela 1 fornece as manifestações mais comumente encontradas em cada doença. 2. OBJETIVO Revisar a literatura de forma sistemática para verificar as possíveis associações entre imunomodulação dietética e parâmetros inflamatórios das doenças inflamatórias intestinais. 3. METODOLOGIA Foram utilizados como base de dados os sites: PubMed, Scielo, Google Acadêmico, utilizando as seguintes palavras-chaves: “microbiota”, “imunonutriente intestinal”, “inflammatory bowel diseases”, “randomized controlled trial”, “intestinal immunomodulation”, “immunonutrients inflammatory disease”, “Crohn's disease”, abrangendo os artigos publicados em língua portuguesa e inglesa. Foram incluídos ensaios clínicos nos quais tenha sido avaliado a modulação da microbiota intestinal por algum componente dietético que apresente desfecho clínico associado ás DIIs. 4. RESULTADOS DA REVISÃO DA LITERATURA Autor/ Ano/ Revista Desenho do estudo Doença Tamanho da amostra (n) Imunonutrie nte (s) utilizado (s) Via Duração Resultados Principais Feagan, et. al, American Medical Association. 2008 Estudo randomizad o, duplamente cego, controle por placebo Doença de Crohn EPIC-1 363(180 receberam ômega-3, 186 receberam placebo) EPIC-2 375(189 receberam ômega-3, 190 receberam placebo). Ácidos graxos livres de ômega-3 Via oral 1 ano A taxa de recidiva em 1 ano em EPIC-1 foi de 31,6% em pacientes que receberam omega-3 ácidos graxos livrese 35,7% naqueles que receberam placebo. Correspondente valores Para EPIC-2 foram 47,8% e 48,8%. Bartels, et. al, Inflammopharm acology. 2014 Estudo sazonal, controle por placebo Doença de Crohn 10 pessoas Vitamina D3 Via oral 26 semana s Comparados com os valores basais, LPS-amadureceu Mo-DC exibiu expressão reduzida de CD80 e reduziu produção de citocinas IL-10, IL- 1b e IL-6, 26 semanas de suplementação oral de vitamina D3. Tratamento com Placebo não afetou marcadores de maturação, produção de citocinas, ou o MLR. Steed, et. al, Alimentary Pharmacology and Therapeutics. 2010 Ensaio randomizad o, duplo- cego, controlado por placebo Doença de Crohn ativa 70 pessoas Simbiótico Via oral 03 e 06 meses Uma redução significativa ocorreu na expressão de TNF- a no grupo simbiótico em 3 meses (P = 0,041), mas a redução não foi significativa aos 6 meses (P = 0,330), sem diferenças significativas observadas em comparação ao grupo placebo. Bueno- Hernandez N, Minerva Gastroenterologi ca e Dietologica - Minerva Medica - Estudo piloto duplo- cego, randomizad o Retocoli te Ulcerati va 20 Pacientes Ácido graxo Omega-7 (ácido cis- palmitoleico ) Via oral 08 Semana s O ácido Cis- palmitoleico como coadjuvante parece diminuir a atividade inflamatória através do aumento da expressão de Journals. 2017 HNF4α e HNF4γ em pacientes com Retocolite Ulcerativa. Akobeng AK, Cochrane Database Syst Rev. 2016 Triagem randomizad a controlado Doença de Crohn 42 Pacientes Glutamina Via parenteral 04 Semana s Evidência insuficiente para permitir conclusões sobre a eficácia e segurança da glutamina para indução de remissão na doença de Crohn.Suplementação de glutamina pode não ser benéfica na doença de Crohn ativa. Scolapio JS ,Journal of paraenteral and enteral nutrition. 1999 Randomiza do, duplo cego, cruzado, controlado com placebo Sindrom e do intestino curto 8 Pacientes Hormonio do Cresciment o e glutamina Via oral 21 dias Redução do peso corporal Aumento MM Sem aumento na absorção de macronutrientes e fluidos Desenv. De edema periférico Não parece ser sustentável uma vez interrompido. Furrie et al, GUT, 2005 Ensaio clínico randomizad o RCU ativa 18 pessoas I (n = 9): Cápsula gelatinosa de (B longum 2x1011)+ sachê com FOS 6g BID (oligofrutose + inulina) C(n = 9): Cápsula de amido de batata +sachê com maltodextrin a 6g BID 04 semana s ↑ das defesinas (↑ mRNA do hBD2) ↓ inflamação (↓de marcadores inflamatórios- TNF α, IL-1α, PCR) ↓Atividade da doença (↓HBI - 44,44% dos pacientes entraram em remissão) Uchiyama K, Inflamm Bowel Dis. 2010. Ensaio clínico randomizao DC inativa; RCU inativa n1 = 20 n2 = 230 ω3/ω6 Via oral 72 semana s A intervenção com ω3 significativamente aumentou a proporção de ω3/ω6 (EPA/AA) através de uma diminuição do nível de ω6 na membrana dos eritrócitos e aumento do nível de ω3. Entre os pacientes RCU e DC, a proporção ω3/ω6 no grupo de remissão foi significativamente mais elevados. Belluzzi, et. al, The New England Journal of Med. 1996 Ensaio clínico duplo-cego randomizad o e placebo controlado Doença de Crohn 78 pacientes (39 em cada grupo) Preparação de óleo de peixe com revestiment o entérico Via oral 1 ano – 3 capsula s por dia de 500mg cada Após 1 ano, 23 dos 39 pacientes do grupo de óleo de peixe (59%) estavam em remissão e no grupo placebo apenas 10 dos 39 pcts. Indicadores de inflamação houve uma diminuição significativa. Sood et. al, Clinical Gastroenterolog y and Hepatology 2009. Estudo randomizad o, duplo- cego,control ado por placebo Retocoli te ulcerativ a ligeiram ente a modera d amente ativa 84 pacientes: 55 pacientes grupo VSL #3 29 paciente grupo placebo Preparação probiótica de VSL #3. Via oral, com a preparação diluída em copo de água fria ou iogurte. 12 semana s 2x por dia O VSL # 3 levou a uma diminuição de 50% na UCDAI na 6ª semana e remissão clínica na 12ª semana significativamente nos pacientes com UC ligeiramente a moderadamente ativa do que placebo. Ockenga, et. al, European Journal of Clinical Nutrition. 2005 Estudo randomizad o ,grupo controlado Doença de Crohn e Retocoli te ulcerativ a 24 pacientes adultos com DII ativa – doença de crohn e retocolite ulcertativa NPT enriquecida com glutamina 49 meses - Usado NPT de 7 a 14 dias. A suplementação de glutamina não exerceu nenhum efeito específico sobre a atividade da doença, manifestações secundárias e não reduziu os padrões anti- inflamatórios terapi a durante o período de estudo. 5. DISCUSSÃO O foco da Terapia Nutricional é a recuperação do estado nutricional e a manutenção do suporte nutricional adequado dos pacientes (LOCHS, 2010). O cuidado nutricional é de extrema importância, já que a perda de peso é recorrente principalmente entre pacientes hospitalizados e pode levar a complicações como desnutrição e deficiências alimentares, tanto de micronutrientes como de macronutrientes. Além disso, pacientes desnutridos apresentam recuperação e cicatrização mais lenta após cirurgia, aumentando o tempo de internação e os gastos hospitalares (SULLIVAN, MORAIN, 2006). A imunonutrição corresponde aos efeitos de nutrientes específicos tais como, a arginina, glutamina, ácidos graxos, nucleotídeos e elementos próbioticos e prébioticos sobre a função imunológica. Estes nutrientes têm apresentado propriedades terapêuticas importantes, com efeitos na resposta inflamatória e, quando inseridos em uma dieta convencional, podem amenizar os agravos (FLORA, DICHI, 2006). A nutrição enteral (NE) na DC em atividade, bem como no pré-operatório e na fase de remissão da doença, proporciona melhora do estado nutricional e da qualidade de vida (LOCHS et. al, 2006), além disso, é indicada em casos em que a alimentação oral não é possível. Entre seus benefícios, pode induzir a remissão da doença intestinal, recuperar a composição corporal, atuar na cicatrização de lesões da mucosa e reduzir níveis de citocinas inflamatórias (BANNERJEE et. al, 2004) Na fase ativa da doença, é necessária a restrição de lactose, pois apesar de o leite não possuir fibras, produz alto teor de resíduos intestinais através da fermentação bacteriana da lactose. A quantidade de lactase na borda em escova diminui pela lesão celular e a presença de diarreia exacerba as perdas de lactase intestinal. A presença na luz intestinal de lactose não digerida pode causar diarreia osmótica, que pode exacerbar o processo diarreico de origem exsudativa (MULLER, 2003). Segundo Diestel et. al, (2012) o tratamento deste pacientes, pode ser empregada dieta com produtos lácteos de baixo teor de lactose e, se necessária, suplementação com a enzima lactase em cápsulas, que auxiliará a digestão de refeições contendo leite e derivados. Waitzberg, (2006) verificou que sintomas inflamatórios específicos podem ser suavizados pelo uso de AG ômega-3 em na doença de Crohn e retocolite ulcerativa. Uma dieta rica em os ácidos gordos w-3 (ácido eicosapentaenoico), frequentemente encontrados nos óleos de peixe, resulta numa substituição parcial do ácido araquidónico nas membranas celulares e na consequente diminuição de fatores inflamatórios. Estes ácidos gordos têm, portanto, a capacidade de diminuir a produção de citocinas pró-inflamatórias pelos macrófagos, ecosanóides inflamatórios e moléculas de adesão e de reduzirem a quimiotaxia de monócitos e macrófagos. Diversos estudos realçam o efeito imunomodulador e anti-inflamatório dos ácidos gordos n-3. (CALDER, 2001) Em revisão sistemática publicada por Turner et. al (2011), foram analisados 6 estudos com DC e 3 estudos com RCUI em remissão clínica e acompanhamento por 6 meses, incluindo suplementação de qualquer forma de w-3. Houve redução significativa do risco de recidiva nos pacientes com DC no prazo de 1 ano (p=0,03), mas esse resultado não foi observado na RCUI (p=0,96). Os autores concluíram que faltam dados que garantam o uso do w-3 como forma de manter a remissão, tanto na RCUI como na DC. Um dos fatores que contribui para o desenvolvimento da DC é uma alteração da microflora intestinal, com diminuição da biodiversidade e aumento dos microrganismos patogênicos, então a utilização de probióticos pode ser eficaz. São suplementos orais de microrganismos vivos que modificam a flora intestinal e são benéficos ao hospedeiro (RIBEIRO, 2009). A manipulação da microbiota usandoantibióticos é uma estratégia terapêutica comum e, recentemente, alguns estudos têm demonstrado resultados promissores (ainda não conclusivos) com o uso dos probióticos (THOMPSON- CHAGOYAN, 2005). O efeito benéfico dos probióticos nas DII está, possivelmente, relacionado à redução de proliferação de bactérias patogênicas, tornando o ambiente intestinal menos antigênico, levando à diminuição das citocinas pró- inflamatórias, incremento de citocinas anti-inflamatórias, normalização da permeabilidade intestinal e modulação da resposta imune do epitélio intestinal (BAI; OUYANG, 2006). Em estudo realizado por Venturi et. al, (1999) sobre probióticos na RCUI, a maioria dos pacientes que recebeu VSL#3 como probiótico permaneceu em remissão da doença. Kühbacher et. al, (2006) mostraram que o consumo diário de VSL#3 elevou a quantidade e a diversidade das bactérias anaeróbias e reduziu a flora fúngica em pacientes com bolsite, que é o termo utilizado para descrever a presença de inflamação da bolsa construída durante intervenção cirúrgica utilizando parte do íleo terminal, para que o paciente permaneça com um reservatório intestinal, mesmo que artificial, após a retirada completa do cólon e da maior parte do reto (PAWELKA et. al, 2015). A glutamina é o aminoácido não essencial mais encontrado no corpo humano. Fornece energia para linfócitos e enterócitos, porém, resultados de meta- análise mostram que apesar dos benefícios relatados como diminuição das infecções hospitalares entre os pacientes críticos, não houve diminuição da mortalidade. Além disso, dosagens acima de 0,5g/Kg/dia aumentaram a mortalidade nesses pacientes. Portanto, a suplementação de glutamina em pacientes críticos é controversa e pode ser influenciada pela população estudada, pelo tipo de nutrição e pela dosagem da glutamina (CHEN et. al, 2014). A vitamina D, que é derivada principalmente através da produção na pele após a exposição à luz solar, pode ser um fator de ambiental. Os pacientes com DRC têm níveis mais baixos de soro de 25-hidroxi vitamina D (25OHD) do que os indivíduos saudáveis (Joseph et. al, 2009). Quando a doença de crohn encontra-se ativada ela se associa a baixos níveis de 25OHD (Jorgensen et. al, 2013). Níveis de vitamina D previstos mais elevadas reduzem o risco de CrD (Ananthakrishnan et. al, 2012), e um estudo relatou que a suplementação de vitamina D3 em pacientes CRD induz uma tendência para uma taxa de recaída reduzida (Jorgensen et. al, 2010). Assim, 25OHD parece desempenhar um papel tanto incidência CrD e taxa de recaída. Na doença de crohn, a inflamação intestinal é caracterizada por infiltração de linfócitos T. As células dendríticas anormais (DC) podem ser um elemento- chave na atividade da doença de crohn, assim, as DC mediam e controlam as respostas dos linfócitos. Deste modo as DC são mais maduras e produzem citoquinas pró-inflamatórias (Niess 2008). E a forma biologicamente ativa da vitamina D, 1,25-dihy- vitamina D3 droxy (1,25-D3), afeta a função DC, reduzindo a citocina IL-12 e reduzindo a expressão dos marcadores de maturação, o que torna menos DC capaz de induzir uma resposta de células T (Penna; Adorini, 2000). Com os estudos mais recentes encontrados podemos observar com algumas evidencias que há uma melhora na atividade inflamatória inicial e aumento de massa magra, porém sem aumento na absorção de macronutrientes segundo Bueno-Hernandez N e Akobeng AK. O ácido Cis-palmitoleico parece diminuir a atividade inflamatória através do aumento da expressão de HNF4α e HNF4γ em pacientes com Retocolite Ulcerativa, já a glutamina resultou na redução do peso corporal, aumento da massa magra, e sem aumento na absorção de macronutrientes e fluidos juntamente com o desenvolvimento de edema periférico. Visto estes fatores através da revisão realizada que não há evidencias suficientes para fazer a utilização destes imunomoduladores estudados no paciente com doenças inflamatórias intestinais e necessitam mais estudos para a conclusão de que se deve ou não ser indicados. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluímos então que ainda são necessários estudos para podermos fornecer para indivíduos com doenças inflamatórias intestinais algum tipo de imunonutriente com total segurança. Alguns estudos mostram que há uma melhora da inflamação, outros uma redução da atividade da doença de base, porém os mesmos não evidenciam fatores suficiente para permitir conclusões sobre a eficácia e segurança dos imunomoduladores na Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa ou na Síndrome do intestino curto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Venturi A, Gionchetti P, Rizzello F, Johansson R, Zucconi E, Brigidi P, et al. Impact on the composition of the faecal flora by a new probiotic preparation: preliminary data on maintance treatment of patients with ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther. 1999;13(8):1103-8. http://dx.doi.org/10.1046/j.1365- 2036.1999.00560.x. PMid:10468688. Kühbacher T, Ott SJ, Helwig U, Mimura T, Rizzello F, Kleessen B, et al. Bacterial and fungal microbiota in relation to probiotic therapy (VSL#3) in pouchitis. Gut. 2006;55(6):833-41. http://dx.doi.org/10.1136/ gut.2005.078303. PMid:16401690. Pawelka D, Bednarz W, Krawczyk Z, Rzeszutko M, Olewinski R, Czopnik P. 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