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O que é uma CIPA

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¹Pós graduando por EaD em Segurança do trabalho pelo Centro Universitário Cesumar – 
UniCesumar, Graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Uberaba – Uniube. 
 
² Pós doutorado UFRJ, Doutora em Ciências (química biológica) pela UFRJ, Mestre em Ciências 
Biológicas (química biológica) pela UFRJ, graduada em biologia pela UNIRIO. 
 
 
O QUE É UMA CIPA? 
 
 
JOSÉ DONIZETE DUTRA DE FARIAS-¹ 
CAROLINA GALVÃO SARZEDAS-² 
 
 
RESUMO 
 
 
A primeira pergunta que surge na cabeça de um trabalhador quando ouve falar pela 
primeira vez sobre CIPA é “o que é CIPA?” Uma das primeiras atitudes a ser 
tomada quando se planeja a criação de uma Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes - CIPA, é explicar de forma clara o que é, para que serve, quais as 
vantagens de ter uma CIPA e, de forma que todos os trabalhadores da empresa e 
principalmente aqueles que decidirem fazer parte dessa comissão, tenham o 
conhecimento da importância, das finalidades, das obrigações e mais do que tudo, 
tenham a consciência de que não estão fazendo parte daquele grupo somente para 
garantir uma estabilidade de emprego. Assim como, no período de escolha dos 
candidatos, os eleitores também tenham a consciência de escolher aqueles que 
apresentem características compatíveis com as atividades a que serão submetidos 
durante a gestão que farão parte. Ser um membro de CIPA é para quem se 
preocupa com a preservação da segurança e da saúde, sua e de toda a equipe de 
trabalhadores, da organização que representa e com isso, também estará 
preservando a saúde da própria empresa que visa ter um grupo de trabalho que 
além de trabalhar de forma segura, também saibam da importância de preservar 
sua saúde e segurança e dos companheiros de trabalho. 
 
Palavras-chave: Segurança. Saúde. Trabalho. Comissão. Empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Durante a revolução industrial, os trabalhos eram feitos por operários sem 
nenhum tipo de treinamento e as máquinas eram montadas sem equipamentos de 
proteção contra acidentes. Os trabalhadores não eram protegidos de 
contaminações e sem nenhum tipo cuidados quanto à postura, o resultado, foi a 
ocorrência de doenças e acidentes graves e fatais com um índice muito elevado. A 
partir daí, começaram a surgir movimentos que deram início a formação de 
comissões destinadas a preservar a saúde e a segurança dos trabalhadores. No 
Brasil a industrialização demorou a chegar, mas quando veio, os problemas 
começaram a aparecer da mesma forma, e quem se preocupava em preservar a 
saúde e a segurança dos trabalhadores precisou correr atrás de tomar providências 
para tentar contornar esse problema formando grupos que debatessem métodos 
em defesa da segurança do trabalho. 
Este artigo tem como objetivo descrever de forma clara e sucinta, os 
principais assuntos que dizem respeito a Comissão Interna de Prevenção de 
Acidente - CIPA, visando principalmente esclarecer as dúvidas mais frequentes dos 
trabalhadores iniciantes que ainda não conviveram com atividades que incluam 
participar de trabalhos direcionados a prevenção de acidentes. 
O contexto do artigo mostra a origem da CIPA, o que levou trabalhadores e 
sindicatos a formalizar a ideia de criar comissões para atuar na defesa da saúde e 
segurança dos trabalhadores. Fazendo com que os empregadores também 
percebessem que a CIPA, de alguma forma traga resultados vantajosos para a 
empresa. É descrito aqui, as providências que precisam ser tomadas para dar início 
à criação de uma CIPA, desde a criação da comissão eleitoral para dar início as 
inscrições de quem se dispõe a se candidatar, a seleção dos representantes do 
empregador, treinamento dos futuros representantes e posterior atividades que 
essa equipe precisa desenvolver durante a gestão que estarão ingressando. 
As pesquisas para a realização do trabalho são feitas através de livros atuais 
e escritos por autores confiáveis e nas páginas do Ministério do Trabalho e 
Emprego - MTE, mais precisamente na Norma Regulamentadora NR 5 porque 
grande parte das informações sobre Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
- CIPA, são encontradas nessa NR. 
 
 
3 
 
2 O QUE É E PARA QUE SERVE A CIPA 
 
CIPA é uma comissão formada por um grupo de trabalhadores, titulares e 
suplentes, sendo uma parte designada pelo empregador para representá-lo e a 
outra parte, eleitos por escrutínio secreto para representar os trabalhadores. É uma 
comissão interna por ser destinada a atuar exclusivamente para uma determinada 
empresa, de prevenção por ter a função de realizar trabalhos voltados a preservar 
a saúde do trabalhador e prevenir de riscos, de acidentes que são ocorrências que 
interfiram no andamento do trabalho, causando atrasos, lesões ou mortes, 
(GOMIDE, 2019). 
A NR 5 descreve que CIPA “tem como objetivo a prevenção de acidentes e 
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente 
o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador”, (NR 
5 p 1). 
A atuação da CIPA torna-se cada vez mais importante dado o elevado 
número de acidentes de trabalho que ainda ocorrem nos ambientes de trabalho de 
parte das empresas brasileiras. 
Ribeiro, cita que o alto índice de acidentes do trabalho que acontece no 
Brasil ainda é preocupante, e em consequência disso as pessoas estão se 
conscientizando da importância da prevenção de acidentes e as empresas vem 
tomando as providências necessárias para que as Normas Regulamentadoras 
sejam atendidas. E ainda, mantém uma equipe de profissionais que se dediquem 
a providenciar tudo que for necessário para que as NRs sejam respeitadas. A CIPA 
faz parte disso porque foi criada para que os membros da comissão atuem de todas 
as formas na intenção de preservar a segurança dos trabalhadores, (Ribeiro, 2014). 
Para tentar diminuir as ocorrências de acidentes do trabalho, é preciso que 
os profissionais como os Técnicos, Engenheiros de Segurança do Trabalho, 
Enfermeiros, Médicos do Trabalho e também os membros da Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes trabalhem em conjunto, com o objetivo de conscientizar 
os trabalhadores da importância de seguir corretamente as recomendações 
contidas nas NRs que foram criadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego com o 
objetivo de cumprir a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. 
 
 
 
4 
 
2.1 BREVE HISTÓRICO DA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO 
Segundo Oliver, a CIPA começou a ser escrita nos meados do século XVIII 
a partir de Revolução industrial da Inglaterra, onde os acidentes e lesões originados 
de maquinários eram muitos. No Brasil junto com a CIPA veio a implantação da 
Segurança do Trabalho em 10 de novembro de 1944 e a primeira portaria para 
regulamentar as comissões internas foi em junho de 1945. Daí para frente, outras 
portarias foram criadas, mas só em 1978 surgiu a portaria 3.214 que revogou as 
portarias anteriores e, de acordo com a Lei nº 6.514 regulamentou 28 Normas 
Regulamentadoras - NR. 
Nessa época, a criação das comissões foi essencial para zelar pela saúde 
física do trabalhador, estimulando os assuntos sobre prevenção de acidentes, 
lembrando que naquele tempo não existiam programas de prevenção como: 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, Programa de 
Gerenciamento de Riscos - PGR, Programa de Controle Médico Ocupacional - 
PCMSO e etc. 
Oliveira descreve passo a passo como se regulamentou e se tornou 
obrigatória a criação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidente: 
“Em 1977, publicou-se a Portaria n° 3.456, de 3 de agosto de 1977, promovendo 
a quarta regulamentação da CIPA. Essa portaria promoveu profundas 
modificações no funcionamento da CIPA:i) passou a exigir a constituição da 
CIPA em estabelecimentos industriais com 50 empregados ou mais, ao invés de 
100 empregados; ii) determinou que os membros da CIPA deveriam ser eleitos 
por escrutínio secreto; iii) estabeleceu que a distribuição dos membros da CIPA 
ocorreria de acordo com o número de empregados do estabelecimento industrial; 
e iv) passou a exigir cursos de treinamentos em prevenção de acidentes para os 
membros da CIPA. Finalmente, a Portaria n° 3.214, de 8 de junho de 1978, 
aprovou as vinte e oito Normas Regulamentadoras (NR), do Capítulo V, Título II, 
da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do 
Trabalho. Dentre as NR aprovadas, destaca-se a NR-05 que disciplinou o 
funcionamento da CIPA e revogou todas as disposições legais anteriores. 
Importante destacar que a NR-05 manteve o limite de 50 empregados para a 
constituição da CIPA, obrigou a realização de treinamento dos membros da CIPA 
com carga horária mínima de 12 horas e criou a estabilidade temporária de 
emprego para o membro titular dos empregados na CIPA”. (Oliveira, 2018 p10). 
5 
 
Ribeiro, destaca que com o aumento da industrialização e o fim da 
escravidão no Brasil as empresas começaram a desenvolver seus trabalhos com o 
uso da mão-de-obra, sem a existência de legislações de proteção aos 
trabalhadores. Como as condições de trabalho eram severas e extremamente 
agressivas, havia números incontáveis de acidentes graves, que em muitos casos 
terminavam em óbitos de operários. Nas primeiras décadas do século XX os 
acidentes chegavam a atingir níveis alarmantes, e as empresas, com o objetivo de 
frear as organizações sindicais, passaram a liberar o surgimento das primeiras 
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Ribeiro, 2014). 
 
2.2 CONSTITUIÇÃO DA CIPA 
Para constituir uma comissão Interna de Prevenção de Acidentes Oliveira, 
cita: 
“Atualmente, a obrigatoriedade da CIPA encontra-se regida nos artigos 163, 164 
e 165 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e disciplinada pela Norma 
Regulamentadora NR-05 (CIPA) e Norma Regulamentadora NR-18, item 18.33 
do Ministério do Trabalho. Devem constituir e manter CIPA, de acordo com o 
dimensionamento previsto no Quadro I da NR-05, as empresas privadas, 
públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e 
indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem 
como instituições que admitam trabalhadores como empregados”. (Oliveira, 
2018, p. 9). 
Mesmo havendo normas e leis que obrigam a implantação de CIPA nas 
empresas, precisa ser lembrado que é importante que os empregadores e os 
trabalhadores reconheçam os benefícios que essa comissão pode trazer tanto para 
a empresa como para a equipe de trabalho. 
A NR 05 determina que a CIPA deve ser constituída “por estabelecimento, e 
mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de 
economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições 
beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições 
que admita trabalhadores como empregados”, (NR 5 p 1). 
Os empregadores farão a escolha dos titulares e suplentes que 
representarão a empresa. Os representantes dos empregados serão escolhidos 
pelos próprios empregados, através de eleições de candidatos a membros que 
6 
 
serão escolhidos pelos que voluntariamente se candidatarem sem influência de 
sindicatos ou qualquer outra parte. 
O período de gestão de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
– CIPA é de um ano e cada membro poderá se reeleger somente mais uma vez, o 
empregador poderá indicar quantas vezes quiser seus representantes. 
 
 
2.3 ATRIBUIÇÕES E FUNCIONAMENTO DA CIPA 
 
São muitas as atribuições citadas na NR 5, e a equipe escolhida para fazer 
parte da comissão deve estudar detalhadamente cada uma delas para que possam 
ser escolhidas aquelas que serão prioridades a serem colocadas em prática, aqui 
serão citadas e comentadas as atribuições mais relevantes: 
 criar uma comissão que conte com uma assessoria do SESMT, se houver, 
consultas aos demais trabalhadores para buscar identificar os possíveis 
riscos do processo de trabalho, analisando se o risco é pequeno, médio ou 
grande para depois montar o mapa de risco e fixar em locais de fácil 
visualização; 
 os membros da CIPA devem fazer parte da equipe que vai implementar um 
controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da 
avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; 
 outra comissão terá a responsabilidade de programar e realizar 
periodicamente, vistorias nos locais de trabalho para verificar as condições 
de segurança no ambiente de trabalho de cada departamento da empresa; 
 o Presidente da CIPA deverá programar reuniões ordinárias mensais para 
discutir e avaliar se foram cumpridas as metas que foram fixadas em seu 
plano de trabalho como também procurar encontrar formas de eliminar 
situações de risco que foram identificadas; 
 também deve ser programado a realização, uma vez por ano com o apoio 
do SESMT, onde houver, ou do Técnico de Segurança do Trabalho a 
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT onde 
serão realizadas palestras e orientações aos colaboradores sobre saúde e 
segurança do trabalho; 
 serão convocadas reuniões extraordinárias se houver denúncia de situação 
de risco grave e iminente que deixe claro a necessidade de aplicação de 
7 
 
medidas corretivas de emergência, essas denúncias podem partir da CIPA 
ou dos trabalhadores, podem revelar situações de danos aos empregados 
como também à empresa; 
 solicitar ao SESMT, se houver, ou ao empregador, a paralização de máquina 
ou setor que por ventura se considere haver risco grave ou iminente a 
segurança e a saúde dos trabalhadores; 
 no prazo mínimo de 60 dias antes do término do mandato em curso, o 
empregador deverá convocar eleições para escolha dos novos 
representantes dos empregados para mais uma gestão, a CIPA escolherá 
uma comissão eleitoral onde poderá fazer parte qualquer empregado que 
não pretenda ser candidato, os empregados que se inscreverem terão 
garantia de emprego desde a data da inscrição e, quem for eleito 
representante ou suplente, até um ano após concluir o mandato, depois 
escolhidos quem representará os empregados, o empregador designará 
quem vai representar; 
 depois de concluída a escolha dos componentes da comissão, todos 
deverão ser convocados para o treinamento a ser promovido pela empresa 
antes da posse, onde serão estudados assuntos como: 
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho como também dos riscos 
originados do processo produtivo, esse item tem o objetivo de mostrar 
aos trabalhadores a importância de uma boa organização no trabalho e 
a atenção para manter um ambiente de trabalho seguro; 
b) métodos para investigar e analisar acidentes e doenças do trabalho, é 
importante destacar que a investigação deve ser participativa para buscar 
as causas intervenientes, visando eliminá-las ou criar barreira protetoras; 
c) noções de acidentes e doenças do trabalho por se expor a riscos no 
ambiente de trabalho; 
d) noções sobre a Síndrome de imunodeficiência Adquirida – AIDS, e as 
medidas de segurança que devem ser tomadas nesse caso; 
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à 
segurança e saúde do trabalho; 
f) estudo dos princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas do 
controle dos riscos; 
g) atuar com o objetivo de organizar a CIPA e tratar de outros assuntos 
necessários ao exercício das atribuições da comissão; 
8 
 
 uma dasmais importantes atividades a ser exercidas por membros da CIPA 
é a investigação de acidentes que deve ser praticada de preferência por uma 
comissão especial que tenha o objetivo de levantar dados através de 
entrevistas, reuniões, evidências de campo, documentos, análise de efeitos 
e consequências, buscando todas as informações capazes de propiciar a 
reconstrução dos fatos que causaram o acidente. 
Esses são alguns dos fatores que podem mostrar o quanto é importante a 
existência de equipes voltadas se empenhar na busca de condições de trabalho 
seguro para o quadro profissional da empresa. 
 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Neste estudo foi possível se conhecer o máximo possível sobre Comissão 
Interna de Prevenção de Acidentes, desde as causas que impuseram o surgimento 
de ideias que fizeram que alguns grupos passassem a se organizar para formar 
comissões com a finalidade de criar condições de trabalho que possibilitassem mais 
segurança e preservação da saúde dos trabalhadores e batalhar para que isso 
pudesse passar a ser legal e aceito pelos empregadores. A meta deste artigo é 
esclarecer aos empregados e empregadores o que a CIPA pode trazer de 
benefícios para ambos os lados fazendo assim que os trabalhadores entendam que 
o mais importante em fazer parte dessa equipe não é a garantia de emprego e os 
patrões entendam que a atuação da CIPA não é apenas para beneficiar os 
empregados porque protegendo a saúde deles, a empresa também estará evitando 
prejuízos causados por acidentes ou má saúde de seus colaboradores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
REFERÊNCIAS 
 
GOMIDE, Waner Luis. Treinamento de Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes – CIPA. Curso de 20 horas realizado nos dias 29, 30 e 31/05/2019. 
 
MINISTÉRIO DO TRABALHO. Normas Regulamentadoras. 
<http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-
regulamentadoras>. Acesso em 04/05/2019. 
OLIVEIRA, Uanderson Rébula de. CIPA - Fundamentos, legislação comentada e 
documentos técnicos (Página 10). eBook Kindle. 2018. 
OLIVER, Rodrigo. CIPA: Conheça a História Completa. 
https://prolifeengenharia.com.br/a-historia-da-cipa/. Acesso em 19/05/2019. 
 
RIBEIRO, Marcelo Leandro. CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) 
– Manual Prático para elaboração e funcionamento da CIPA. eBook Kindle. 2014.

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