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APOSTILA - HISTÓRIA GERAL - MDM - OTOCH 2017 (1)

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História Geral e do Brasil – Melhores do Mundo36
1. O historiador aprofunda seus conhecimentos sobre a sociedade, utilizando-se da pesquisa e das análises teóricas, dialogando com as diferentes culturas existentes. Nesse sentido, o conhecimento histórico é:
A) importante para facilitar a convivência social, embora esteja restrito às reflexões sobre o passado e a suas culturas.
B) resultado de pesquisas em fontes escritas, nas quais se destaca a objetividade e a neutralidade científicas.
C) determinado pela singularidade das suas regras metodológicas, sem se articularem com outros saberes acadêmicos.
D) constituído de análises que permitem uma troca de conceitos entre os saberes diversos e atualizados.
E) fundamental para fazer uma projeção do futuro, afirmando princípios básicos para a construção das utopias.
2. A História é um saber que busca interpretar os feitos humanos nos mais diversos períodos. Há vários caminhos para a construção da pesquisa histórica que mudam de acordo com as correntes. Nesse sentido, a chamada Escola Metódica:
A) enfatizou a existência de uma verdade histórica, baseada em documentos escritos e na subjetividade do narrador.
B) destacou a importância do depoimento oral e da prioridade dos estudos com base na cultura de cada sociedade.
C) recebeu forte influência das questões científicas da sua época, buscando a construção de um conhecimento objetivo.
D) sofreu influências do movimento romântico, ressaltando a imaginação de cada pesquisador.
E) procurou seguir os caminhos do positivismo de Comte, pesquisando as guerras e as intrigas entre as nações
3. O ofício de historiador tem uma complexidade que ultrapassa a necessidade de reunir e organizar documentos, pois há concepções teóricas fundamentais para se entender as ações humanas. A concepção marxista da história, por exemplo, defende que:
0-0) a sociedade existe em função das relações de trabalho comunitário, sendo o modo de produção capitalista opressivo e contraditório.
1-1) as relações humanas são determinadas por interesses econômicos, não havendo possibilidade de se escapar do seu domínio
nem da sua exploração.
2-2) as desigualdades sociais podem ser superadas pela ação política coletiva, em busca do socialismo e de um mundo sem exploração econômica.
3-3) a sociedade capitalista é marcada pela desigualdade, devido à natureza egoísta e não-histórica do mundo burguês.
4-4) o comunismo significa o fim da sociedade de classes e a extinção da propriedade privada dos meios de produção.
4. As concepções de História influenciam a formação de pesquisadores e suas metodologias.Com o surgimento da Escola dos Annales, novas perspectivas teóricas se estabeleceram. Entre as inovações trazidas por essa Escola, destacam-se:
0-0) a consolidação de uma metodologia baseada em fontes oficiais e escritas, voltadas para a política e a economia.
1-1) a valorização da comunicação com outros saberes, trazendo novas discussões para as questões de pesquisa.
2-2) a prevalência de uma concepção subjetiva do conhecimento, sem lugar para o estudo do social e do econômico.
3-3) a aceitação da multiplicidade de fontes, aumentando o campo de pesquisa dos historiadores e suas problematizações.
4-4) a volta dos princípios da Escola Metódica, tão comuns no início do século XIX, com sua defesa da objetividade.
5. História é a ciência que:
a) estuda os acidentes históricos e geográficos do planeta Terra;
b) se fundamenta unicamente em documentos escritos;
c) estuda os acontecimentos do passado dos homens, utilizando-se dos vestígios que a humanidade deixou;
d) estuda os acontecimentos presentes para prever o futuro da humanidade;
e) estuda a causalidade dos fenômenos físicos e sociais com base no empirismo
6. O conhecimento histórico evoluiu muito no Ocidente. Suas linguagens, teorias e conceitos exigem do historiador uma formação profissional complexa e abrangente.
Sobre a historiografia e sua evolução, é correto afirmar que
a) a História-crônica surgiu no século XIX, influenciada pelo positivismo.
b) o conceito de representação é chave para a História-ciência, especialmente na investigação das realidades econômicas.
c) a análise quantitativa é muito utilizada pela Nova História Social para compreender o cotidiano e os mitos.
d) a ciência da História surgiu na Antigüidade, fruto da criação do método crítico por Heródoto.
e) a perspectiva da História Total foi contribuição do marxismo para a abordagem das estruturas econômico-sociais.
7. Por muito tempo, os historiadores acreditam que deveriam e poderiam reproduzir os fatos "tal como haviam ocorrido". Dentre as características do conhecimento histórico que assim produziam, podemos assinalar corretamente:
a) ao privilegiarem a realidade dos fatos, os historiadores esperavam produzir um conhecimento científico, que analisasse os processos e seus significados.
b) era uma história linear, cronológica, de nomes, fatos e datas, que pretendia uma verdade absoluta, expressão da neutralidade do historiador.
c) como se percebeu ser impossível chegar à verdadeira face do que "realmente aconteceu", todo o conhecimento histórico ficou marcado pelo relativismo total.
d) os fatos privilegiados seriam aqueles poucos que eram amplamente documentados, como as festas populares e a cultura das pessoas comuns.
8.(Enem 2007) 
A pintura rupestre mostrada na figura anterior, que é um patrimônio cultural brasileiro, expressa 
 a) o conflito entre os povos indígenas e os europeus durante o processo de colonização do Brasil. 
b) a organização social e política de um povo indígena e a hierarquia entre seus membros. 
c) aspectos da vida cotidiana de grupos que viveram durante a chamada pré-história do Brasil. 
d) os rituais que envolvem sacrifícios de grandes dinossauros atualmente extintos. 
e) a constante guerra entre diferentes grupos paleoíndios da América durante o período colonial. 
9. (Ufpe) "Já se afirmou ser a Pré-História uma continuação da História Natural, havendo uma analogia entre a evolução orgânica e o progresso da cultura".
Sobre a Pré-História, qual das alternativas a seguir é incorreta?
a) Várias ciências auxiliam o estudo, como a Antropologia, a Arqueologia e a Química.
b) A Pré-História pode ser dividida em Paleolítico e Neolítico, no que se refere ao processo técnico de trabalhar a pedra.
c) Sobre o Paleolítico, podemos afirmar que foi o período de grande desenvolvimento artístico, cujo exemplo são as pinturas antropomorfas e zoomorfas realizadas nas cavernas.
d) O Neolítico apresentou um desenvolvimento artístico diferente do Paleolítico, através dos traços geométricos do desenho e da pintura.
e) Os primeiros seres semelhantes ao homem foram os Australopitecus e o Homem de Java que eram bem mais adaptados que o Homem de Neanderthal.
10. (Ufpe) Na Pré-História encontramos fases do desenvolvimento humano. Qual a alternativa que apresenta características das atividades do homem na fase neolítica?
a) Os homens praticavam uma economia coletora de alimentos.
b) Os homens fabricavam seus instrumentos para obtenção de alimentos e abrigo.
c) Os homens aprenderam a controlar o fogo.
d) Os homens conheciam uma economia comercial e já praticavam os juros.
e) Os homens cultivavam plantas e domesticavam animais, tornando-se produtores de alimentos.
11.(Ufpe) Alguns historiadores afirmam que a História iniciou quando a humanidade inventou a escrita. Nessa perspectiva, o período anterior à criação da escrita é denominado Pré-História. Sobre esse assunto assinale a alternativa correta.
a) A história e a Pré-História só podem se diferenciar pelo critério da escrita. Logo, aqueles historiadores que não concordam com esse critério estão presos a uma visão teológica da História.
b) Esta afirmação não encontra qualquer contestação dos verdadeiros historiadores, pois ela é uma prova irrefutável de que todas as culturas evoluem para a escrita.
c) Os historiadores que defendem a escrita como único critério que diferenciaa História da Pré-História reafirmam a tradição positivista da História.
d) A escrita não pode ser vista como critério para distinguir a História da Pré-História, pois o aspecto econômico é considerado um critério muito mais importante.
e) Os únicos historiadores que defendem a escrita como critério são os franceses, em razão da influência da filosofia 
12.(UFRGS-RS) Foi fator decisivo para a sobrevivência dos povos do período Neolítico:
a) a utilização de metais como cobre e bronze.
b) o nomadismo típico dos povos caçadores e coletores.
c) a revolução agrícola.
d) a revolução urbana e a formação dos impérios tecnocráticos.
e) a formação de religiões monoteístas.
  
13. (FCSCL-SP) Examine as três proposições, julgando se são verdadeiras ou falsas. Em seguida, assinale a alternativa correta.
I. A Pré-História, época compreendida entre o aparecimento do homem sobre a Terra e o uso da escrita, é dividida tradicionalmente em dois períodos: Paleolítico e Neolítico.
II. A domesticação de animais e o surgimento da agricultura ocorreram apenas após a invenção da escrita, posterior, portanto, ao Neolítico.
III. A duração do Paleolítico é bem mais extensa que a do Neolítico, envolvendo níveis técnicos naturalmente mais primitivos.
a) Todas as proposições são verdadeiras.
b) Apenas as proposições I e II são verdadeiras.
c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.
d) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.
e) Todas as proposições são falsas.
14. No período Neolítico, a sociedade conheceu importantes transformações, exceto:
a) a transição para uma economia coletora, pescadora e caçadora;
b)a utilização dos animais como força complementar à do homem;
c)a passagem do estado de selvageria para o de barbárie;
d)o início do processo de sedentarização;
e)o desenvolvimento da agricultura e do pastoreio.
15. Acerca do estágio cultural conhecido como paleolítico , é INCORRETO afirmar que, nesse estágio, registra(m) -se
a) o aparecimento do Homo Sapiens e a descoberta do fogo.
b) a invenção da cerâmica e da metalurgia. 
c) o nascimento da arte com representações de cenas do cotidiano humano nas paredes das cavernas.
d) a aprendizagem do homem na fabricação de facas, agulhas e anzóis de ossos.
e ) o desconhecimento do homem da atividade de plantar e colher.
16. (UECE) - Sobre o papel do rio Nilo na estruturação da sociedade no Egito Antigo, é correto afirmar que:
a) permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade político e o domínio simbólico dos faraós
b) sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em toda a África.
c) suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, uma vez que destruíam as colheitas e provocavam fome generalizada.
d) a capacidade e o volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima cheia.
17.(UFSC) Sobre o Antigo Egito, é correto afirmar que:
01) o rio Nilo foi de suma importância em vários aspectos da vida dos antigos egípcios. Não só a agricultura foi possível devido ao seu ciclo de cheias, como também a noção de tempo cíclico, base do pensamento egípcio, levou à crença na vida após a morte.
02) a construção de pirâmides atendia às necessidades da vida após a morte dos faraós. Esse tipo de construção foi característica da arquitetura funerária durante todo o período do Antigo Egito e só foi possível graças à enorme mão de obra escrava existente desde o Antigo Reino.
04) Os egípcios antigos acreditavam em vários deuses que se relacionavam entre si e formavam seu sistema mitológico.
08) A despeito da influência islâmica, o Egito atual mantém as mesmas crenças religiosas do Antigo Egito.
18. (Vunesp-SP) - Os Estados Teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram, acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque
a) se opunham ao politeísmo dominante na época.
b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio.
c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo mumificado.
d) construíram túmulos, em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade.
e) os camponeses constituíam categoria social inferior.  
19.(UFPE) - Em relação à arte do Egito Antigo, assinale a alternativa correta.
a) Visava à valorização individual do artista.
b) Manifestava as idéias estéticas com representações da natureza, evitando a representação da figura humana.
c) Estava destinada à glorificação do faraó e à representação da vida de além-túmulo.
d) Aproveitava os hieróglifos como ornamentação.
e) Era um arte abstrata de difícil interpretação.  
20. (UFC) - O nome do rei egípcio Amenófis IV (c.1377 a.C. - c.1358 a.C.) está ligado à reforma religiosa que substituiu o culto de Amon-Rá por Áton e determinou o fim do politeísmo. Além do caráter religioso, essa reforma buscava: 
a) limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes.
b) reunificar o Egito, após as disputas promovidas pelos nomarcas.
c) pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos cultos antropomórficos.
d) reunir a população, por meio da religião, para fortalecer a resistência aos hicsos.
e) restabelecer o governo teocrático, após o crescimento da máquina administrativa.
Ver resposta! 
21.(UFPE) - Em relação à religião no antigo Egito, pode-se afirmar que:
a) a religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada do antigo Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às divindades.
b) a religião no antigo Egito, como nos demais povos da Antiguidade, não tinha grande influência, já que estes povos, para sobreviverem, tiveram que desenvolver uma enorme disciplina no trabalho e viviam em constantes guerras.
c) a religião tinha apenas influência na vida da família dos reis, que a usava como forma de manter o povo submetido a sua autoridade.
d) o período conhecido como antigo Egito constitui o único em que a religião foi quase inteiramente esquecida, e o rei como também o povo dedicaram-se muito mais a seguir a tradição dos seus antepassados, considerados os únicos povos ateus da Antiguidade.
e) a religião do povo no antigo Egito era bastante distinta da do rei, em razão do caráter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades antigas tinham, sobretudo por não terem acesso à escola e a outros saberes só permitidos à família real. 
Ver resposta! 
22. (Fatec) "A cidade-estado era um objeto mais digno de devoção do que os deuses do Olimpo, feitos à imagem de bárbaros humanos. A personalidade humana, quando emancipada, sofre se não encontra um objeto mais ou menos digno de sua devoção, fora de si mesma."
                               (Toynbee, Arnold J. HELENISMO, HISTÓRIA DE UMA CIVILIZAÇÃO)
Na antiguidade clássica, as cidades-estados representavam
a) uma forma de garantir territorialmente a participação ampla da população na vida política grega.
b) um recurso de expansão das colônias gregas.
c) uma forma de assegurar a independência política das cidades gregas entre si.
d) uma característica da civilização helenística no sistema político grego.
e) uma instituição política helenística no sistema político grego.
23. (Fei) Atenas foi considerada o berço do regime democrático no mundo antigo. Sobre o regime democrático ateniense, é CORRETO afirmar que:
a) Era baseado na eleição de representantes para as Assembléias Legislativas, que se reuniam uma vez por ano na Ágora e deliberavam sobre os mais variados assuntos.
b) Apenas os homens livres eram considerados cidadãos e participavam diretamente das decisões tomadas na Cidade-Estado.
c) Os estrangeiros e mulheres maiores de 21 anos podiam participar livremente das decisões tomadas nas assembleias da Cidade-Estado.
d) Era erroneamentechamado de democrático pois negava a existência de representantes eleitos pelo povo.
e) A inexistência de escravos em Atenas levava a uma participação quase total da população da Cidade-Estado na política.
24. (Fgv) A Guerra do Peloponeso (431 a.C.- 404 a.C.), que teve importância fundamental na evolução histórica da Grécia antiga, resultou, entre outros fatores, de
a) um confronto econômico entre as cidades que formavam a Confederação de Delos.
b) um esforço da Pérsia para acabar com a influência grega na Ásia Menor.
c) um conflito entre duas ideologias: Esparta, oligárquica, e Atenas, democrática.
d) uma manobra de Esparta para aumentar a sua hegemonia marítima no mar Egeu.
e) uma tentativa de Atenas para fracionar a Grécia em diversas cidades-estado.
25. (Fgv) A Guerra do Peloponeso, ocorrida na Grécia entre 431 e 401 a.C., foi:
a) uma guerra defensiva empreendida pelos gregos contra a invasão dos persas e a ameaça de perda de suas principais praças de comércio do Mar Mediterrâneo;
b) uma luta entre dórios e aqueus na época da ocupação do território grego que resultou na formação das cidades de Esparta e Atenas;
c) uma luta comandada pelas cidades de Esparta e Corinto contra a hegemonia da Confederação de Delos - liderada por Atenas - sobre o território grego;
d) uma guerra entre gregos e romanos, pelo desejo de implantação de uma cultura hegemônica sobre os povos do Oriente Próximo;
e) uma invasão do território grego pelas tropas de Alexandre - O Grande, na época de expansão do Império Macedônico que herdara de seu pai.
26. (Mackenzie) Foram características econômicas e sociais da Cidade-Estado Esparta, no período Arcaico:
a) a posição do indivíduo na comunidade era definida pelo seu grau de parentesco com o patriarca e sua economia era natural e coletivista.
b) as classes sociais ligadas ao comércio, ao mesmo tempo que adquiriam maior poder econômico, procuravam ampliar seu domínio social.
c) a existência de uma oligarquia aristocrática, que monopolizava o poder militar, político e religioso, culturalmente arcaica, sem atividades mercantis.
d) a proibição da escravidão por dívidas pela oligarquia dominante estimulou a vinda para a cidade de artesãos estrangeiros, a fim de promover o comércio e atividades culturais.
e) cidade marítima dominada por camponeses proprietários de minifúndios, que permitia aos estrangeiros, Metecos, a realização de atividades culturais.
27. (Mackenzie) "... andava pelas ruas e praças de Atenas, pelo mercado e pela assembléia indagando a cada um: 'Você sabe o que é isso que está dizendo?', 'Você sabe o que é isso em que você acredita?', ..., 'Você diz que a coragem é importante, mas o que é a coragem?', 'Você acredita que a justiça é importante, mas o que é a justiça?',..., 'Você crê que seus amigos são a melhor coisa que você tem, mas o que é a amizade?'.
Suas perguntas deixavam seus interlocutores embaraçados,... descobriam surpresos que não sabiam responder e que nunca tinham pensado em suas crenças e valores ...
... as pessoas esperavam que ele respondesse, mas para desconcerto geral, dizia: 'Não sei, por isso estou perguntando.' Daí a famosa frase: 'Sei que nada sei' ".
                (Marilena Chauí)
O texto relaciona-se com:
a) a criação dos princípios da Lógica, por Aristóteles, de maneira a formar uma ciência Analítica: A Metafísica.
b) as tragédias de Sófocles, que tinham como tema dominante o conflito entre o indivíduo e a sociedade.
c) a obstinação do historiador Tucídides em descobrir as causas políticas que determinaram os acontecimentos históricos.
d) as preocupações de Eurípedes com os problemas do homem, suas paixões, grandezas e misérias.
e) a filosofia de Sócrates, voltada para as questões humanas, preocupada com as virtudes morais e políticas.
28. (Pucrs) As chamadas Guerras Médicas, contra os persas, no século V. a.C., condicionaram uma série de transformações políticas, econômicas e sociais no mundo grego. Dentre essas transformações é correto apontar
a) a consolidação da hegemonia de Esparta sobre toda a Grécia, em virtude da forte concentração militar produzida por aquela cidade na região do Peloponeso.
b) a relativa decadência comercial de Atenas, que teve sua frota mercante severamente reduzida pelos ataques persas no mar Egeu.
c) a formação da Confederação de Delos, uma liga militar de forças terrestres comandada por Esparta.
d) a intensificação da luta interna entre os partidos democrático e aristocrático em Atenas.
e) a substituição do domínio econômico do setor agrícola pelo comercial, em Esparta.
29. (Udesc) São fontes indispensáveis para o conhecimento dos primeiros tempos daquilo que viria a se constituir na civilização grega os poemas "Ilíada" e "Odisséia", atribuídos a Homero. Seus versos tratam, sobretudo, de episódios e conseqüências relacionadas com a seguinte alternativa:
a) o domínio do fogo ofertado aos homens por Prometeu;
b) a longa guerra contra a cidade de Tróia;
c) a implantação da democracia em Atenas;
d) os combates e batalhas da Guerra do Peloponeso;
e) a conquista da Grécia pelas tropas romanas.
30. (Uece) A respeito da "Liga de Delos", que seria a base do imperialismo ateniense, podemos dizer corretamente:
a) decorreu da aliança de cidades gregas e persas contra, a expansão macedônica
b) pretendia libertar algumas cidades gregas, lideradas pela cidade de Delos, da dominação espartana
c) surgiu de um processo de sujeição ou de domínio exercido por Atenas sobre as demais cidades da Liga
d) definia-se, de início, como uma aliança militar, que previa autonomia para seus participantes, reservando à Atenas o comando das operações
e) mesmo sendo liderada por Atenas, Esparta apresenta grande influência sobre ela.
31. (Ufrn) O mundo grego antigo possuía certa unidade religiosa, embora fosse fragmentado politicamente. Essa religiosidade foi, marcadamente,
a) de natureza cívica, na medida em que os cidadãos cultuavam os deuses da cidade, com celebrações festivas e sacrifícios, nos altares a eles dedicados.
b) acessível a todas as classes sociais por ter característica familiar e monoteísta, com um deus que se manifestava ao povo através de revelação direta e pessoal.
c) portadora de uma ética que considerava sagrado o trabalho manual dedicado às divindades, o que permitia enfrentar a rigidez e a monotonia da vida cotidiana.
d) de caráter julgador, colocando os indivíduos a serviço das divindades e punindo os pecados daqueles que desobedeciam aos deuses ou professavam outras religiões e outros cultos.
e) influenciada pelas conquistas de Alexandre, o Grande pelo Oriente, que propiciou a expansão da cultura grega em detrimento da romana.
32. (Ufrs) Em relação à sociedade espartana, assinale a opção que NÃO corresponde à camada social dos hilotas.
a) Constituíam a massa de população vencida, subjugada e pertencente ao Estado.
b) Enquanto força-de-trabalho, eram expropriados pelos espartanos.
c) Cultivavam a terra com os seus instrumentos de trabalho, pagando uma renda fixa em espécie.
d) Como prevenção de revoltas e frente ao perigoso aumento demográfico que apresentavam, sofriam regularmente os "kriptios", formas de repressão e extermínio realizados por jovens espartanos.
e) Desenvolviam atividades mercantis que lhes possibilitavam acumular pequenas fortunas com as quais compravam títulos de cidadania.
33. (Ufscar) E muitos a Atenas, para a pátria de geração divina, reconduzi, vendidos que foram - um injustamente, o outro justamente; e outros por imperiosas obrigações exilados, e que nem mais a língua ática falavam, de tantos lugares por que tinham errado; e outros, que aqui mesmo escravidão vergonhosa levavam, apavorados diante dos caprichos dos senhores, livres estabeleci.
O texto, um fragmento de um poema de Sólon - arconte ateniense, 594 a.C. -, citado por Aristóteles em "A Constituição de Atenas", refere-se
a) ao fim da tirania.
b) à lei que permitia ao injustiçado solicitar reparações.
c) à criação da lei que punia aqueles que conspiravamcontra a democracia.
d) à abolição da escravidão por dívida.
e) à instituição da Bulé.
34. (Unesp) A civilização grega atingiu extraordinário desenvolvimento. Os ideais gregos de liberdade e a crença na capacidade criadora do homem têm permanente significado. Acerca do imenso e diversificado legado cultural grego, é correto afirmar que:
a) a importância dos jogos olímpicos limitava-se aos esportes.
b) a democracia espartana era representativa.
c) a escultura helênica, embora desligada da religião, valorizava o corpo humano.
d) os atenienses valorizavam o ócio e desprezavam os negócios.
e) poemas, com narrações sobre aventuras épicas, são importantes para a compreensão do período homérico.
35. (Unesp) Dentre os legados dos gregos da Antigüidade Clássica que se mantêm na vida contemporânea, podemos citar:
a) a concepção de democracia com a participação do voto universal.
b) a promoção do espírito de confraternização por intermédio do esporte e de jogos.
c) a idealização e a valorização do trabalho manual em todas suas dimensões.
d) os valores artísticos como expressão do mundo religioso e cristão.
e) os planejamentos urbanísticos segundo padrões das cidades-acrópoles.
36. (Fatec) A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo gerou importantes transformações políticas, econômicas e sociais. 
Dentre elas temos: 
a) fortalecimento da família; desenvolvimento das atividades agropastoris; grande afluxo de riquezas, provenientes das conquistas. 
b) aumento do trabalho livre; maior concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite patrícia. 
c) influência bastante grande da cultura grega; domínio político dos plebeus; grande moralização dos costumes. 
d) fim do trabalho escravo; concentração da plebe no campo; domínio político dos militares. 
e) grande número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da plebe. 
37. (Fgv) O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de grande significado, tendo em vista que 
a) combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e Antioquia. 
b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção de rei-deus. 
c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa. 
d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo. 
e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja. 
38. (Fuvest) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas: 
a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos. 
b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão. 
c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo. 
d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã. 
e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos. 
39. (Mackenzie) Leia o texto: 
"Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...). Lutam e perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam chamados senhores do mundo, não têm um único torrão de terra que seja seu." 
(Tibério Graco - Perry Anderson, PASSAGEM DA ANTIGÜIDADE AO FEUDALISMO, pág. 60) 
Os irmãos Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana, pretendiam: 
a) limitar a área de terras públicas (Ager Publicus) ocupadas por particulares e distribuir as mesmas aos cidadãos pobres. 
b) limitar a área de latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios. 
c) limitar o direito de cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia. 
d) limitar a excessiva expansão territorial derivada de uma prolongada política de conquista e anexação de terras. 
e) limitar a expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas. 
40. (Mackenzie) As Guerras Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram motivadas: 
a) pela disputa pelo controle do comércio no Mar Negro e posse das colônias gregas. 
b) pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo. 
c) pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo. 
d) pela divisão do Império Romano entre os generais romanos e a submissão de Siracusa a Cartago. 
e) pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa. 
41. (Mackenzie) Durante a República Romana, a conquista da igualdade civil e política, os tribunos da plebe e a lei das Doze tábuas foram decorrentes: 
a) da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que afetavam a plebe romana. 
b) da crise do sistema escravista de produção, transformando escravos em colonos e consequente declínio da agricultura. 
c) do elevado poder do exército, que para conter a pressão das invasões bárbaras realizou reformas político-administrativas. 
d) do afluxo de riqueza para Roma devido às conquistas e enfraquecimento da classe equestre. 
e) da elevação do cristianismo que pregava a igualdade de todos os homens. 
42. (Ufscar) Quando a notícia disto chegou ao exterior, explodiram revoltas de escravos em Roma (onde 150 conspiraram contra o governo), em Atenas (acima de 1.000 envolvidos), em Delos e em muitos outros lugares. Mas os funcionários governamentais logo as suprimiram nos diversos lugares com pronta ação e terríveis torturas como punição, de modo que outros que estavam a ponto de revoltar- se caíram em si. 
(Diodoro da Sicília, sobre a Guerra Servil na Sicília. 135-132 a.C.) 
É correto afirmar que as revoltas de escravos na Roma Antiga eram 
a) lideradas por senadores que lutavam contra o sistema escravista. 
b) semelhantes às revoltas dos hilotas em Esparta. 
c) provocadas pela exploração e maltratos impostos pelos senhores. 
d) desencadeadas pelas frágeis leis, que deixavam indefinida a situação de escravidão. 
e) pouco frequentes, comparadas com as que ocorreram em Atenas no tempo de Sólon. 
43.(FUVEST) Politicamente, o feudalismo se caracterizava pela:
a) atribuição apenas do Poder Executivo aos senhores  de terras;
b) relação direta entre posse dos feudos e soberania, fragmentando-se  o poder central;
c) relação entre a vassalagem e suserania entre mercadores e senhores feudais;
d) absoluta descentralização administrativa, com subordinação dos bispos aos senhores feudais;
e) existência de uma legislação específica a reger a vida de cada feudo.
44. (UNIP) O feudalismo:
a) deve ser definido como um regime político centralizado;
b) foi um sistema caracterizado pelo trabalho servil;
c) surgiu como conseqüência da crise do modo de produção asiático;
d) entrou em crise após o surgimento do comércio;
e) apresentava uma considerável mobilidade social.
45.  (UNIP) Sobre o feudalismo, assinale a alternativa correta:
a) A economia era dinâmica, monetária e voltada para o mercado.
b) A sociedade era móvel, permitindo a ascensão social.
c) O poder político estava centralizado nas mãos de um monarca absolutista;
d) A mão-de-obra básica era formada por trabalhadores escravos.
e) As principais obrigações devidas pelos trabalhadores eram a corveia e a talha.
46.(UFRN) Os acontecimentos abaixo constituem as características principais do feudalismo, exceto:
a) Ausência de poder centralizado.
b) As cidades perdem sua função econômica.
c) Instauração da relação vassalagem / suserania.
d) Comércio internacional intenso.
e) Organização do trabalho com base na servidão.
47. Sobre a sociedade feudal é correto afirmar que:
a) Ela era justa, pois todos possuíam os mesmo direitos e deveres.
b) Ela era dinâmica, pois era muito fácil uma pessoa passar de uma camada para outra superior.
c) A maior parte da sociedade era composta por nobres (reis,senhores feudais, cavaleiros).
d) Ela era hierarquizada e com pouca mobilidade social. Havia os que trabalhavam (servos camponeses), os que oravam (clero) e os que guerreavam (nobreza).
48. (FATEC-SP) Uma das características a ser reconhecida no feudalismo europeu é:
a) A sociedade feudal era semelhante ao sistema de castas.
b) Os ideais de honra e fidelidade vieram das instituições dos hunos.
c) Vilões e servos estavam presos a várias obrigações, entre elas, o pagamento anual de capitação, talha e banalidades.
d) A economia do feudo era dinâmica, estando voltada para o comércio dos feudos vizinhos.
e) As relações de produção eram escravocratas.
49.(FASP) Podemos definir o feudalismo, do ponto de vista econômico, como um sistema baseado na produção, tendente à autossuficiência, sendo a agricultura seu principal setor. Politicamente o feudalismo caracterizava-se pela:
a) existência de legislação específica a reger a vida de cada feudo.
b) atribuição do poder executivo à igreja.
c) relação direta entre posse e soberania dos feudos, fragmentando assim o poder central.
d) absoluta descentralização administrativa.
50. (FUVEST) Politicamente, o feudalismo se caracterizava pela:
a) atribuição apenas do Poder Executivo aos senhores de terras;
b) relação direta entre posse dos feudos e soberania, fragmentando-se o poder central;
c) relação entre a vassalagem e suserania entre mercadores e senhores feudais;
d) absoluta descentralização administrativa, com subordinação dos bispos aos senhores feudais;
e) existência de uma legislação específica a reger a vida de cada feudo.
51. (UFJF-MG) O islamismo, religião fundada por Maomé e de grande importância na unidade árabe, tem como fundamento:
a) o monoteísmo, influência do cristianismo e do judaísmo, observado por Maomé entre povos que seguiam essas religiões.
b) o culto dos santos e profetas através de imagens e ídolos.
c) o politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá.
d) o princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte.
e) a concepção do islamismo vinculado exclusivamente aos árabes, não podendo ser professado pelos povos inferiores.
52.(Vunesp) O islamismo, ideologia difundida a partir da Alta Idade Média, em que o poder político confunde-se com o poder religioso, era dotado de certa heterogeneidade, o que pode ser constatado na existência de seitas rivais como:
a) politeístas e monoteístas
b) sunitas e xiitas
c) cristãos e muezins
d) sunitas e cristãos
e) xiitas e politeístas
53. (FGV-SP) A hégira, um dos eventos mais importantes do islamismo e que marca o início do calendário islâmico, corresponde:
a) à entrada triunfal de Maomé em Meca em 630.
b) ao casamento de Maomé com uma rica viúva, dona de camelos.
c) à fuga de Maomé e seus seguidores de Meca para Medina.
d) à revelação de Maomé que lhe foi transmitida pelo arcanjo Gabriel.
e) ao grande incêndio da Caaba em Meca em 615.
54. Leia o texto a seguir: “A gente tem vontade de perder-se em As mil e uma noites, pois sabe que, se entrar nesse livro, é capaz de esquecer nosso pobre destino humano. […] No título de As mil e uma noites existe algo muito importante: a sugestão de que se trata de um livro infinito. E ele é, virtualmente. Os árabes dizem que ninguém pode ler As mil e uma noites até o fim. Não por tédio, mas porque se sente que o livro é infinito. […]”. BORGES, Jorge Luís. Sete noites. São Paulo: Max Limonad, 1983, p. 71-85.
De acordo com o texto, é possível afirmar que:
a) o livro As mil e uma noites é um dos mais confusos livros de literatura já escritos, já que o leitor “se perde” ao lê-lo.
b) os árabes não se acostumaram com o livro As mil e uma noites, por isso não conseguem lê-lo até o fim.
c) a riqueza do livro As mil e uma noites está no fato de ele ser infinito, no sentido de oferecer leituras ilimitadas sobre os temas de que trata.
d) os árabes julgam que As mil e uma noites é uma obra de boa qualidade por ter sido escrita por chineses.
e) o autor, Jorge Luís Borges, abomina As mil e uma noites, pois é um livro infinito.
55.Puccamp) Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar encontrou numa carta de Flaubert esta frase: "Quando os deuses tinham deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento único na história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho". Os deuses pagãos nunca deixaram de existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. Quem quer ficar sozinho num mundo que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia?
           
(Luiz Fernando Veríssimo. Banquete com os deuses)
A compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o pensamento medieval, cujo pressuposto é
a) o antropocentrismo: a valorização do homem como centro do Universo e a crença no caráter divino da natureza humana.
b) a escolástica: a busca da salvação através do conhecimento da filosofia clássica e da assimilação do paganismo.
c) o panteísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o Universo, infinito, é parte da substância divina.
d) o positivismo: submissão do homem aos dogmas instituídos pela Igreja e não questionamento das leis divinas.
e) o teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística medieval, que considera Deus o centro do Universo.
56. (UFPA) Nas relações de suserania e vassalagem dominantes durante o feudalismo europeu, é possível observar que:
a) a servidão representou, sobretudo na França e na península Ibérica, um verdadeiro renascimento da escravidão conforme existia na Roma imperial.
b) os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam juridicamente os servos que trabalhavam nos campos dos que produziam nas cidades.
c) mesmo dispondo de grandes propriedades territoriais, os suseranos eclesiásticos não mantinham a servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre.
d) o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos. O imposto da mão morta, por exemplo, era pago pelos herdeiros de um servo que morria para que continuassem nas terras pertencentes ao suserano.
e) as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e servos eram de origem muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa Ocidental.
57. (Cesgranrio) Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo Reino Português, podemos afirmar que:
a) a conquista de Ceuta marcou o início da expansão, ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do empreendimento.
b) a conquista da Baía de Argüim permitiu a Portugal montar uma feitoria e manter o controle sobre importantíssima rota comercial intra-africana.
c) a instalação da feitoria de São Paulo de Luanda possibilitou a montagem de grande rede de abastecimento de escravos para o mercado europeu.
d) o domínio português de Piro e Sidon e o conseqüente monopólio de especiarias do Oriente Próximo tornaram desinteressante a conquista da Índia.
e) a expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da Madeira, após 1510, aumentou o preço dos escravos, tanto nos portos africanos, quanto nas praças brasileiras.
58. (Cesgranrio) O descobrimento do Brasil foi parte do plano imperial da Coroa Portuguesa, no século XV. Embora não houvesse interesse específico de expansão para o Ocidente,...
a) a posse de terras no Atlântico ocidental consolidava a hegemonia portuguesa neste Oceano.
b) o Brasil era uma alternativa mercantil ao comércio português no Oriente.
c) o desvio da esquadra de Cabral seguia a mesma inspiração de Colombo para chegar às Índias.
d) a procura de terras no Ocidente foi uma reação de Portugal ao Tratado de Tordesilhas, que o afastava da América.
e) essa descoberta foi mero acaso, provocado pelas intempéries que desviaram a esquadra da rota da Índia.59. (Ufpe) Portugal e Espanha foram, no século XV, as nações modernas da Europa, portanto pioneiras nos grandes descobrimentos marítimos. Identifique as realizações portuguesas e as espanholas, no que diz respeito a esses descobrimentos.
1. Os espanhóis, navegando para o Ocidente, descobriram, em 1492, as terras do Canadá.
2. Os portugueses chegaram ao Cabo das Tormentas, na África, em 1488.
3. Os portugueses completaram o caminho para as Índias, navegando para o Oriente, em 1498.
4. A coroa espanhola foi responsável pela primeira circunavegação da Terra iniciada em 1519, por Fernão de Magalhães. Sebastião El Cano chegou de volta à Espanha em 1522.
5. Os portugueses chegaram às Antilhas em 1492, confundindo o Continente Americano com as Índias.
Estão corretos apenas os itens:
a) 2, 3 e 4;
b) 1, 2 e 3;
c) 3, 4 e 5;
d) 1, 3 e 4;
e) 2, 4 e 5.
60. (Cesgranrio) Com a expansão marítima dos séculos XV/XVI, os países ibéricos desenvolveram a idéia de "império ultramarino" significando:
a) a ocupação de pontos estratégicos e o domínio das rotas marítimas, a fim de assegurar a acumulação do capital mercantil;
b) o estabelecimento das regras que definem o Sistema Colonial nas relações entre as metrópoles e as demais áreas do "império" para estabelecer as idéias de liberdade comercial;
c) a integração econômica entre várias partes de cada "império" através do comércio intercolonial e da livre circulação dos indivíduos;
d) a projeção da autoridade soberana e centralizadora das respectivas coroas e sobre tudo e todos situados no interior desse "império";
e) a junção da autoridade temporal com a espiritual através da criação do Império da Cristandade.
61. (Cesgranrio) Foram inúmeras as conseqüências da expansão ultramarina dos europeus, gerando uma radical transformação no panorama da história da humanidade.
Sobressai como UMA importante conseqüência:
a) a constituição de impérios coloniais embasados pelo espírito mercantil.
b) a manutenção do eixo econômico do Mar Mediterrâneo com acesso fácil ao Oceano Atlântico.
c) a dependência do comércio com o Oriente, fornecedor de produtos de luxo como sândalo, porcelanas e pedras preciosas.
d) o pioneirismo de Portugal, explicado pela posição geográfica favorável.
e) a manutenção dos níveis de afluxo de metais preciosos para a Europa.
62. (Fei) O processo de expansão marítima da Península Ibérica iniciou-se ainda nos fins da Idade Média. A Espanha, ainda dividida e tendo parte de seu território ocupado pelos mouros "andou atrás" de Portugal. Podemos afirmar que foram fatores decisivos do pioneirismo português em termos expansionistas EXCETO:
a) o processo de centralização política e administrativa precoce do país, a partir da Revolução de Aviz
b) a presença de uma nobreza fortalecida que, a partir dos impostos feudais, propiciou o capital necessário à empreitada expansionista
c) a formação de quadros preparados para as grandes aventuras marítimas na Escola de Sagres
d) o contato e o aproveitamento da cultura moura por parte dos portugueses
e) o incentivo governamental à expansão
63. (Fuvest) No processo de expansão mercantil europeu dos séculos XV e XVI, Portugal teve importante papel, chegando a exercer durante algum tempo a supremacia comercial na Europa. Todavia "em meio da aparente prosperidade, a nação empobrecia. Podiam os empreendimentos da coroa ser de vantagem para alguns particulares (...)"
                               (Azevedo, J. L. de, ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO, Livraria Clássica Editora, pág.180)
Ao analisarmos o processo de expansão mercantil de Portugal concluímos que:
a) a falta de unidade política e territorial em Portugal determinava a fragilidade econômica interna.
b) a expansão do império acarretava crescentes despesas para o Estado, queda da produtividade agrícola, diminuição da mão-de-obra, falta de investimentos industriais, afetando a economia nacional.
c) a luta para expulsar os muçulmanos do reino português, que durou até o final do século XV, empobreceu a economia nacional que ficou carente de capitais.
d) a liberdade comercial praticada pelo Estado português no século XV levou ao escoamento dos lucros para a Espanha, impedindo seu reinvestimento em Portugal.
e) o empreendimento marítimo português revelou-se tímido, permanecendo Veneza como o principal centro redistribuidor dos produtos asiáticos, durante todo o século XVI.
64. (Pucmg) O expansionismo marítimo europeu, nos séculos XV-XVI, gerou uma autêntica "Revolução Comercial", caracterizada por, EXCETO:
a) incorporação de áreas do continente americano e africano às rotas tradicionais do comércio.
b) ascensão das potências mercantis atlânticas, como Portugal e Espanha.
c) afluxo de metais preciosos da América para o Oriente, resultante do escambo de mercadorias.
d) deslocamento parcial do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico.
e) perda do monopólio do comércio de especiarias por parte dos italianos.
65. (Pucmg) Os descobrimentos dos Tempos Modernos constituíram-se num desdobramento da Expansão Ultramarina. Nesse contexto, a América era, EXCETO:
a) o filho esperado que permitia aos ibéricos formalizar seus sonhos.
b) propriedade dos reis ibéricos, por direito divino, antes mesmo de ser descoberta.
c) uma oportunidade para os ibéricos transplantarem seus valores culturais.
d) um desafio para os ibéricos transformarem as suas visões imagéticas em realidade.
e) o Paraíso que se identificava com os valores de igualdade e liberdade dos ibéricos.
66. (Uece) A descoberta de novas terras por navegadores portugueses e espanhóis alimentou a imaginação dos europeus e fomentou uma visão paradisíaca do novo mundo. Com respeito a esta "visão do paraíso" nos trópicos, é correto afirmar:
a) os europeus esperavam encontrar monstros e outras entidades mitológicas, o que se confirmou na presença de animais pré-históricos e seres humanos estranhos.
b) os temores com relação ao inesperado levavam muitas vezes os europeus a demonstrar uma violência desumana contra os nativos do chamado Novo Mundo.
c) as descrições dos novos territórios, com suas florestas exuberantes e seus pássaros exóticos, vinham confirmar as expectativas de descoberta do Paraíso na Terra.
d) o encontro com seres de uma nova cultura, em um ambiente natural diferente, criou um clima propício ao entendimento mútuo e ao respeito pela vida humana, como era pregado pelos religiosos europeus.
67. (Uerj) O mundo conhecido pelos europeus no século XV abrangia apenas os territórios ao redor do Mediterrâneo. Foram as navegações dos séculos XV e XVI que revelaram ao Velho Mundo a existência de outros continentes e povos.
Um dos objetos dos europeus, ao entrarem em comunicação com esses povos, era a:
a) busca de metais preciosos, para satisfazer uma Europa em crise
b) procura de escravos, para atender à lavoura açucareira nos países ibéricos
c) ampliação de mercados consumidores, para desafogar o mercado saturado
d) expansão da fé cristã, para combater os infiéis convertidos ao protestantismo
68. (Uff) No ano de 1998 comemoraram-se os quinhentos anos da chegada de Vasco da Gama às Índias, fato considerado como um dos marcos das grandes navegações e descobrimentos que antecederam a descoberta e a colonização do "Novo Mundo".
Assinale a opção que revela uma característica da colonização espanhola na América.
a) Criação de Universidades por toda a área de colonização com o propósito de ilustrar as elites indígenas americanas para consolidar o domínio colonial.
b) Redirecionamento da política colonial no Novo Mundo tendo como fato determinante o florescimento do comércio com as Índias.
c) Exploração da mão-de-obra negra escrava por meio de instituições como o "repartimiento" com o objetivo de atender às demandas de produtos primários da Europa.
d) Divisão do território ocupado em sesmariais com o intuito de extrair maior volume de prata e ouro do subsolo.
e) Fundação de uma rede de cidades estendida por toda a área ocupada, formando a espinha dorsal dosistema administrativo e militar.
69. (Unesp) "A conquista de Ceuta foi o primeiro passo na execução de um vasto plano, a um tempo religioso, político e econômico. A posição de Ceuta facilitava a repressão da pirataria mourisca nos mares vizinhos; e sua posse, seguida de outras áreas marroquinas, permitiria aos portugueses desafiar os ataques muçulmanos à cristandade da Península Ibérica."
                (João Lúcio de Azevedo. "Época de Portugal econômico: esboços históricos".)
De acordo com o texto, é correto interpretar que:
a) a expansão marítima portuguesa teve como objetivo expulsar os muçulmanos da Península Ibérica.
b) a influência do poder econômico marroquino foi decisiva para o desenvolvimento das navegações portuguesas.
c) o domínio dos portugueses sobre Ceuta era parte de um vasto plano para expulsar os muçulmanos do comércio africano e indiano.
d) a expansão marítima ibérica visava cristianizar o mundo muçulmano para dominar as rotas comerciais africanas.
e) o domínio de territórios ao norte da África foi uma etapa fundamental para a expansão comercial e religiosa de Portugal.
70. (Unitau-SP) São características do mercantilismo:
a) livre cambismo, fomento às indústrias, balança comercial favorável
b) fomento às indústrias, tarifas protecionistas, metalismo, leis de mercado
c) livre cambismo, pacto colonial, intervencionismo estatal
d) monopólio, livre cambismo, tarifas protecionistas, metalismo
e) balança comercial favorável, metalismo, tarifas protecionistas, intervencionismo estatal.
71.(PUC) Na obra O Príncipe , Maquiavel defendia o absolutismo como forma de consolidar e fortalecer o Estado. Entre seus argumentos destaca-se:
a) a necessidade de o governante cercar-se de bons conselheiros, com os quais dividiria o poder; b) a idéia de que somente a lei moral e religiosa limitaria os poderes do rei
c) a constante utilização da guerra como meio de demonstrar a força do Estado;
d) o reconhecimento de que todos os meios utilizados para defender os interesses do governante e do Estado seriam justificados;
e) o princípio da constante mudança das instituições , para que elas se adequassem sempre às novas situações.
72. (Cesgranrio) A frase de Luiz XIV, "L'Etat c'est moi" (O Estado sou eu), como definição da natureza do absolutismo monárquico, significava:
a) a unidade do poder estatal, civil e religioso, com a criação de uma Igreja Francesa (nacional);
b) a superioridade do príncipe em relação a todas as classes sociais, reduzindo a um lugar humilde a burguesia enriquecida;
c) a submissão da nobreza feudal pela eliminação de todos os seus privilégios fiscais;
d) a centralização do poder real e absoluto do monarca na sua pessoa, sem quaisquer limites institucionais reconhecidos;
e) o desejo régio de garantir ao Estado um papel de juiz imparcial no conflito entre a aristocracia e o campesinato.
73. (Faap) Principalmente a partir do século XVI vários autores passam a desenvolver teorias, justificando o poder real. São os legistas que, através de doutrinas leigas ou religiosas, tentam legalizar o Absolutismo. Um deles é Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a segurança do país que governa. Para isso deve usar de todos os meios disponíveis, pois que "os fins justificam os meios." Professou suas ideias na famosa obra:
a) "Leviatã"
b) "Do Direito da Paz e da Guerra"
c) "República"
d) "O Príncipe"
e) "Política Segundo as Sagradas Escrituras"
74. (FGV) O mercantilismo correspondeu a:
a) um conjunto de práticas e ideias econômicas baseadas em princípios protecionistas.
b) uma teoria econômica defensora das livres práticas comerciais entre os diversos países.
c) um movimento do século XVII que defendia a mercantilização dos escravos africanos.
d) uma doutrina econômica defensora da não intervenção do Estado na economia.
e) uma política econômica, especificamente ibérica, de defesa de seus interesses coloniais.
75. (UFV) Mercantilismo é um termo que foi criado pelos economistas alemães da segunda metade do século XIX para denominar o conjunto de práticas econômicas dos Estados europeus nos séculos XVI e XVII. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO indica uma característica do mercantilismo.
a) Busca de uma balança comercial favorável, ou seja, a superação contábil das importações pelas exportações.
b) Intervencionismo do Estado nas práticas econômicas, através de políticas monopolistas e fiscais rígidas.
c) Crença em que a acumulação de metais preciosos era a principal forma de enriquecimento dos Estados.
d) Aplicação de capitais excedentes em outros países para aumentar a oferta de matérias-primas necessárias à industrialização.
e) Exploração de domínios localizados em outros continentes, com o objetivo de complementar a economia metropolitana.
76. (Enem)
(...) Depois de longas investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela fixa rodeada de planetas que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama. Que, além dos planetas principais, há outros de segunda ordem que circulam primeiro como satélites em redor dos planetas principais e com estes em redor do Sol. (...) Não duvido de que os matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem dar-se ao trabalho de tomar conhecimento, não superficialmente, mas duma maneira aprofundada, das demonstrações que darei nesta obra. Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos da Escritura (sagrada), a que torçam o sentido, desprezarei os seus ataques: as verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos. (COPÉRNICO, N. De Revolutionibus orbium caelestium)
Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca em um navio sem leme nem bússola. Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de fazer de um caso uma regra geral, experimente-o duas ou três vezes e verifique se as experiências produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação humana pode se considerar verdadeira ciência se não passa por demonstrações matemáticas. (VINCI, Leonardo da. Carnets)
O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo moderno é
a) a fé como guia das descobertas.
b) o senso crítico para se chegar a Deus.
c) a limitação da ciência pelos princípios bíblicos.
d) a importância da experiência e da observação.
e) o princípio da autoridade e da tradição.]
77.  Leia atentamente os relatos a seguir:
"O pintor que trabalha rotineira e apressadamente, sem compreender as coisas, é como o espelho que absorve tudo o que encontra diante de si, sem tomar conhecimento".
“Experiência, mãe de toda a certeza”
“Só o pintor universal tem valor”
São trechos de Leonardo da Vinci, personagem destacada do Renascimento. Neles, o autor exalta compreensão, experiência, universalismo, valores que marcaram o:
a) Teocentrismo, como princípio básico do pensamento moderno.
b) Epicurismo, em alusão aos princípios dominantes na Idade Média.
c) Humanismo, como postura ideológica que configurou a transição para a Idade Moderna.
d) Confucionismo, por sua marcada oposição ao conjunto dos conhecimentos orientais.
e) Escolasticismo, dado que admitia a fé como única fonte de conhecimento.
78. (UEL)
O Renascimento, amplo movimento artístico, literário e científico, expandiu-se da Península Itálica por quase toda a Europa, provocando transformações na sociedade. Sobre o tema, é correto afirmar que:
a) o racionalismo renascentista reforçou o princípio da autoridade da ciência teológica e da tradição medieval.
b) houve o resgate, pelos intelectuais renascentistas, dos ideais medievais ligados aos dogmas do catolicismo, sobretudo da concepção teocêntrica de mundo.
c) nesse período, reafirmou-se a ideia de homem cidadão, que terminou por enfraquecer os sentimentos de identidade nacional e cultural, os quais contribuíram para o fim das monarquias absolutas.
d) o humanismo pregou a determinação das ações humanas pelo divino e negouque o homem tivesse a capacidade de agir sobre o mundo, transformando-o de acordo com sua vontade e interesse.
e) os estudiosos do período buscaram apoio no método experimental e na reflexão racional, valorizando a natureza e o ser humano.  
79 . (Uff 2007) 
O quadro de Leonardo da Vinci revela uma das facetas do grande artista do Renascimento que durante a vida transformou sua experiência de mundo em arte, sempre pronto a inovar. 
Essa criatividade levou Leonardo da Vinci a ser conhecido como um homem que 
a) transformou a arte da escultura ao expressar através dela a grandeza da vida espiritual. 
b) abdicou de sua riqueza para se dedicar à pintura de personagens da Corte de Florença. 
c) se envolveu com a natureza, com a sociedade e com todos os ramos de artes, de modo tão intenso que passou a ser conhecido como um artista-cientista. 
d) se dedicou às artes e às ciências através da teoria do direito divino, aplicada nos seus exercícios de anatomia. 
e) participou de várias sociedades secretas que tinham por objetivo reescrever os textos bíblicos com o intuito de apresentar a verdadeira face de Jesus. 
80. (Espcex (Aman) 2011) As transformações culturais ocorridas na Europa dos séculos XIV a XVI ficaram conhecidas como Renascimento. Foram características deste movimento: 
a) Misticismo e tentativas de reinterpretar o cristianismo. 
b) Teocentrismo e recuperação de línguas clássicas (latim e grego). 
c) Individualismo e utilização de novos recursos como a perspectiva no desenho e na pintura. 
d) Racionalismo e críticas ao período conhecido como Antiguidade Clássica. 
e) Antropocentrismo e rejeição de temas religiosas nas produções artísticas. 
81.  (Espcex (Aman) 2011) As transformações culturais ocorridas na Europa dos séculos XIV a XVI ficaram conhecidas como Renascimento. Foram características deste movimento: 
a) Misticismo e tentativas de reinterpretar o cristianismo. 
b) Teocentrismo e recuperação de línguas clássicas (latim e grego). 
c) Individualismo e utilização de novos recursos como a perspectiva no desenho e na pintura. 
d) Racionalismo e críticas ao período conhecido como Antiguidade Clássica. 
e) Antropocentrismo e rejeição de temas religiosas nas produções artísticas. 
82.  (Enem 2011) Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento. 
SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984. 
O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre 
a) fé e misticismo. 
b) ciência e arte. 
c) cultura e comércio. 
d) política e economia. 
e) astronomia e religião.
83. (PUC-RIO 2007) À EXCEÇÃO DE UMA, as alternativas abaixo apresentam de modo correto características do Renascimento. Assinale-a.
A)  O retorno aos valores do mundo clássico, na literatura, nas artes, nas ciências e na filosofia.
B)  A valorização da experimentação como um dos caminhos para a investigação dos fenômenos da natureza.
C)  A possibilidade de uma estreita relação entre os diferentes campos do conhecimento.
D)  O fato de ter ocorrido com exclusividade nas cidades italianas.
E)  O uso da linguagem matemática e da experimentação nos estudos dos fenômenos da natureza.
84. (PUC-RIO) Sobre o conjunto de ideias que marcou o Renascimento é correto afirmar que
:a) a Renascença contribuiu para o reforço de valores humanistas em toda a Europa. A valorização do Homem como “medida para todas as coisas” se tornou uma ideia importante para os pensadores renascentistas.
b) as ideias dos pensadores renascentistas tornaram-se populares, influenciando movimentos revolucionários. Esses ideais seriam retomados no século XIX pelos socialistas.
c) os pensadores do Renascimento recuperaram ideias da Antiguidade clássica,estando de acordo com as orientações religiosas da Igreja Romana.
d) a Igreja Católica, como principal compradora de obras de arte, se tornou uma defensora das ideias renascentistas.
e) como movimento intelectual, o Renascimento provocou uma ruptura na Igreja,dividida a partir de então em Igreja Ortodoxa e Igreja Romana.
85.  (UFES) A imagem do “Homem Vitruviano” é uma representação elaborada no final do século XV por Leonardo da Vinci e exprime o antropocentrismo e a harmonia das formas que caracterizaram as obras artísticas do período renascentista. Sobre o renascimento, não é correto afirmar que:
A - um dos seus principais fundamentos intelectuais foi o Humanismo, concepção segundo a qual o homem deveria ser valorizado como o epicentro do mundo e da história, como havia ocorrido na Antiguidade Clássica.
B - o estudo do homem e da natureza, nesse período, fundamentava-se no espírito crítico, o que possibilitou o desenvolvimento do pensamento científico, como se comprova na defesa da teoria heliocêntrica por Nicolau de Cusa e Nicolau Copérnico.
C - os homens da época tenderam a valorizar a produção artística e intelectual das civilizações do Oriente Médio, especialmente a egípcia e a mesopotâmica, pela conexão que estas guardavam com a história hebraica descrita na Bíblia.
D - um dos seus maiores expoentes foi Leonardo da Vinci, um modelo do intelectual renascentista, pelo fato de se ter dedicado a múltiplas áreas do conhecimento, como, por exemplo, à Anatomia, à Física e à Botânica, além de à Pintura.
E - o termo “Renascimento” designa uma modalidade de expressão intelectual urbana e burguesa originária da Península Itálica, que se constituiu a partir do sincretismo entre a Cultura Clássica e a tradição judaico-cristã.
86.Segundo Martinho Lutero:
a) As boas obras e a fé são necessárias para a salvação.
b) Somente as boas obras é capaz de levar o homem a salvação.
c) A fé sem obras não oferece a salvação.
d) Apenas a fé pode salvar o homem. 
e) Não precisa ter fé e boas obras para alcançar a salvação.
87. (Mackenzie) O Rei Henrique VIII, aclamado defensor da fé pela Igreja Católica, rompeu com o Papa Clemente VII em 1534, por:
a) opor-se ao Ato de Supremacia que submetia a Igreja Anglicana à autoridade do Papa.
b) rever todos os dogmas da Igreja Católica, incluindo a indissolubilidade do sagrado matrimônio, através do Ato dos Seis Artigos.
c) aceitar as 95 teses de Martinho Lutero, que denunciavam as irregularidades da Igreja Católica.
d) ambicionar assumir as terras e as riquezas da Igreja Católica e enfraquecer sua influência na Inglaterra.
e) defender que o trabalho e a acumulação de capital são manifestações da predestinação à salvação eterna como professava Santo Agostinho.
88. (Cesgranrio) No contexto dos diversos conflitos religiosos que eclodiram na Europa, ao longo do século XVI, identificamos a convocação pela Igreja Católica, a partir de 1545, do Concílio de Trento. Dentre suas determinações, destacamos corretamente o (a):
a) reconhecimento da autoridade política e teológica da Igreja anglicana frente ao papado, encerrando os conflitos provocados na Inglaterra devido à luta de Henrique VIII contra o Vaticano.
b) fim do clero regular como solução para conter os abusos cometidos pela Igreja, tais como a venda de indulgências e sacramentos.
c) oficialização da doutrina calvinista que admitia o lucro comercial como uma dádiva divina e não mais como um pecado usurário, como um novo dogma católico.
d) submissão da Igreja católica aos Estados imperiais laicos e a validade da livre interpretação da Bíblia.
e) reafirmação da hierarquia eclesiástica católica e a reativação do tribunal do Santo Ofício da Inquisição.
89. (Cesgranrio) Os movimentos reformistas religiosos que surgiram na Europa moderna, entre os séculos XV e XVI, variaram em seus fundamentos e prática frente aos dogmas religiosos instituídos pela Igreja Católica. Marque a opção que relaciona corretamenteum desses movimentos reformistas com seu fundamento doutrinário.
a) O humanismo defendeu a extinção do Papado como necessária para o desenvolvimento de uma nova religião baseada na tolerância e no respeito às crenças religiosas individuais.
b) O luteranismo condenou a doutrina da predestinação e a livre interpretação das escrituras sagradas.
c) O calvinismo, em sua concepção moral, valorizou o trabalho e justificou o lucro, formulando uma doutrina que correspondia às necessidades de uma moral burguesa.
d) O anglicanismo instituiu uma doutrina protestante, cuja hierarquia eclesiástica subordinava o poder temporal dos monarcas à autoridade divina dos Papas.
e) O Concílio  de Trento promoveu uma reformulação dos dogmas religiosos católicos, disciplinando o clero e restringindo sua autoridade aos assuntos ligados à fé cristã.
90. (Fuvest) "Depois que a Bíblia foi traduzida para o inglês, todo homem, ou melhor, todo rapaz e toda rapariga, capaz de ler o inglês, convenceram-se de que falavam com Deus onipotente e que entendiam o que Ele dizia".
Esse comentário de Thomas Hobbes (1588-1679)
a) ironiza uma das consequências da Reforma, que levou ao livre exame da Bíblia e à alfabetização dos fiéis.
b) alude à atitude do papado, o qual, por causa da Reforma, instou os leigos a que não deixassem de ler a Bíblia.
c) elogia a decisão dos reis Carlos I e Jaime I, ao permitir que seus súditos escolhessem entre as várias igrejas.
d) ressalta o papel positivo da liberdade religiosa para o fortalecimento do absolutismo monárquico.
e) critica a diminuição da religiosidade, resultante do incentivo à leitura da Bíblia pelas igrejas protestantes.
91. (G1) João Calvino defendia que alguns homens já nascem salvos pela vontade de Deus e que o indício dessa salvação, seria o acúmulo de riquezas através das virtudes e do trabalho.
Tal princípio ia de encontro aos interesses da burguesia. 
O texto acima refere-se:
a) à livre interpretação da Bíblia.
b) à predestinação.
c) às indulgências.
d) à simonia.
e) ao Ato de Supremacia.
92. (PUC-MG) Em 1517 começa, no Sacro Império Romano-Germânico, o movimento de reforma liderado por Martinho Lutero, que defendia:
a) a fé como elemento fundamental para a salvação dos indivíduos.
b) o relaxamento dos costumes dos membros da Igreja daquela época.
c) a confissão obrigatória, o jejum e o culto aos santos e mártires.
d) o princípio da predestinação e da busca do lucro por meio do trabalho.
e) o reconhecimento do monarca como chefe supremo da Igreja.
93. (UEL) Dentre os fatores que contribuíram para a difusão do Movimento Reformista Protestante, no início do século XVI, destaca-se
a) o cerceamento da liberdade de crítica provocado pelo Renascimento Cultural.
b) o declínio do particularismo urbano que veio a favorecer o aparecimento das Universidades.
c) o abuso político cometido pela Companhia de Jesus.
d) o conflito político observado tanto na Alemanha como na França.
e) a inadequação das teorias religiosas católicas para com o progresso do capitalismo comercial.
94.  A Reforma Protestante, iniciada por Lutero, foi um movimento  de mudanças sociais de caráter fundamentalmente religioso, com importantes desdobramentos políticos e econômicos. No que se refere aos princípios políticos e religiosos, o luteranismo defendia a:
A - submissão da Igreja ao Estado e a valorização da fé individual
B - implementação de políticas econômicas na Europa e a quebra da autoridade religiosa
C - jurisdição real sobre terras da Igreja e a cobrança de impostos sobre esse patrimônio;
D - extinção das rendas feudais e a oposição às pregações morais do clero;E - cessação do poder político-administrativo da Igreja sobre os reinos e o fim da condenação da usura
95. A Reforma Protestante, iniciada por Lutero, foi um movimento de mudanças sociais de caráter fundamentalmente religioso, com importantes desdobramentos políticos e econômicos. No que se refere aos princípios políticos e religiosos, o luteranismo defendia a:
A - submissão da Igreja ao Estado e a valorização da fé individual;
B - implementação de políticas econômicas na Europa e a quebra da autoridade religiosa;
C - jurisdição real sobre terras da Igreja e a cobrança de impostos sobre esse patrimônio;
D - extinção das rendas feudais e a oposição às pregações morais do clero;
E - cessação do poder político-administrativo da Igreja sobre os reinos e o fim da condenação da usura
Questão 96
(UFRJ) Leia o texto a seguir:
Um dos períodos [da história do México] mais riscados, apagados e emendados com maior fúria tem sido o da Nova Espanha. [...] A Nova Espanha não se parece com o México pré-colombiano nem com ao atual. E muito menos com a Espanha, embora tenha sido um território submetido à coroa espanhola.
PAZ. O. Sóror Juana Inés de la Cruz: As artimanhas da fé. São Paulo: Mandarin, 1998.
Sobre a sociedade colonial construída em Nova Espanha, é correto afirmar:
a) se apoiava, como na sociedade colonial brasileira, em uma visão bipolar entre senhores europeus de um lado e escravos africanos de outro, visto que os indígenas haviam sido quase absolutamente exterminados no processo de conquista por doenças ou pela violência do colonizador.
b) se distinguia de outras sociedades coloniais, pois as diferenças sociais presentes nela eram de classe e não de cunho étnico: não importava a cor da pele para a determinação de um lugar social, mas as posses de um indivíduo.
c) se tratava, como em outras sociedades coloniais, de uma sociedade de superiores e de inferiores que, entretanto, reconhecia os mestiços, filhos de senhores brancos com mulheres indígenas, como fazendo parte da elite política local, sendo chamados criollos.
d) recaíam, exclusivamente, os privilégios da sociedade colonial sobre a minoria branca que apresentava, contudo uma divisão interna entre aqueles brancos nascidos na Europa, ocupantes dos cargos de nível superior, e aqueles nascidos na América, ocupantes de posições claramente secundárias na hierarquia social.
e) se constituía em uma sociedade com uma estrutura hierárquica bem clara, em cuja base se encontravam os grupos desprovidos de quaisquer direitos sociais: índios e negros africanos, ambos trabalhando como escravos e sendo tratados exclusivamente como mercadoria, vendidos e comprados em grandes mercados nas principais cidades mexicanas.
Questão 97
Leia o texto abaixo e responda posteriormente ao que é pedido.
“Nos anos 1575-1600, Potosí produziu talvez a metade de toda a prata hispano-americana. Tal profusão de prata não teria vindo à tona sem a concomitante abundância de mercúrio de Huancavélica, que naqueles mesmos anos estava também produzindo como nunca havia feito. Outro estimulante para Potosí foi claramente a mão de obra barata fornecida através da mita de Toledo.”
BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina. in: América Latina Colonial. v. 2. São Paulo: Edusp, 1999. p. 141.
Como indicado no texto, os espanhóis utilizaram um sistema de trabalho denominado mita, que consistia:
a) no trabalho obrigatório e temporário, mobilizando mão de obra indígena geralmente escolhida por sorteio entre as tribos, sendo deslocada para qualquer região da colônia.
b) no emprego de tribos inteiras de indígenas, dirigidas por seus chefes naturais, assegurando ainda a instrução cristã dos envolvidos.
c) no trabalho compulsório e permanente de escravos que chegavam ao porto de Toledo.
d) em contratos de servidão realizados entre espanhóis e astecas.
e) em um sistema de servidão por dívidas, pois com a desintegração da economia tradicional indígena, esses foram obrigados a adquirir produtos vindos da Europa.
Questão 98
Leia o texto abaixo:
“Aqueles que foram de Espanha para esses países (e se têm na conta de cristãos) usaram de duas maneiras gerais e principais para extirpar da face da terra aquelas míseras nações. Uma foi a guerra injusta, cruel, tirânica e sangrenta. Outra foi matar todos aqueles que podiam ainda respirar ou suspirar e pensar em recobrara liberdade ou subtrair-se aos tormentos que suportam, como fazem todos os senhores naturais e os homens valorosos e fortes; pois comumente na guerra não deixam viver senão mulheres e crianças: e depois oprimem-nos com a mais horrível e áspera servidão a que jamais tenham submetido homens ou animais.”
LAS CASAS, Frei Bartolomeu de. O paraíso destruído. Brevíssima relação da destruição das Índias [1552]. Porto Alegra: L&PM, 2001.
O trecho do texto de Las Casas aponta o processo de dizimação das populações indígenas americanas por parte dos espanhóis. Além da guerra, os processos de trabalho e o controle disciplinar imposto resultaram na morte de milhões de habitantes nativos da América. Dentre os processos de trabalho impostos aos indígenas e que resultaram em sua mortandade, destaca-se:
a) a escravidão imposta a eles, semelhante a dos africanos levados à América para trabalhar na extração de metais.
b) a encomienda, um processo de trabalho compulsório imposto a toda uma tribo para executar serviços agrícolas e extrativistas.
c) o assalariamento, pago em valores muito baixos e geralmente em espécie.
d) a parceria, onde os indígenas eram obrigados a trabalhar na agricultura e nas minas, destinando dois terços da produção aos espanhóis.
Questão 99
Observe a imagem abaixo:
Gravura de Potosí, localizada no Vice-reino do Peru, durante a colonização espanhola
Potosí foi um dos principais locais de exploração de riquezas naturais utilizadas pela coroa espanhola durante a colonização da América. Em Potosí, os espanhóis fizeram com que os indígenas extraíssem cerca de metade:
a) do ouro explorado nas Américas.
b) do mercúrio necessário à obtenção da prata.
c) do sal comercializado na Europa.
d) dos diamantes que enriqueceram a coroa espanhola.
e) da prata conseguida pelos espanhóis na América.
100. Os indígenas da América:
A - viviam pacificamente no interior dos grandes impérios pré-colombianos (Inca, Maia e Asteca) até a chegada dos europeus, que destruíram as comunidades indígenas e dizimaram milhões de pessoas. 
B - atravessaram conflitos em todos os períodos conhecidos de sua história, das lutas contra a dominação dos grandes impérios pré-colombianos à resistência frente aos europeus conquistadores e aos estados independentes. 
C -  conseguiram autonomia política após as independências nacionais, pois as repúblicas hispano-americanas permitiram o retorno à vida comunitária, suprimiram os tributos e o trabalho forçado. 
D - mantiveram-se livres na área de colonização portuguesa, mas foram escravizados nas regiões de colonização espanhola e inglesa, tornando-se a principal mão-de-obra na agricultura e mineração. 
E - unificaram-se atualmente em amplos movimentos de libertação que visam recuperar as formas de vida e de trabalho do período pré-colombiano e restaurar a autonomia das antigas comunidades.
101.  (UFMS) A respeito da história e da organização sociocultural, política e econômica dos astecas, é correto afirmar que: 
1 - antes do aparecimento do chamado Império Asteca, não existiu na Mesoamérica outro império, pois, até o século XIV da Era Cristã, prevaleceu a instauração de uma série de Cidades-Estados independentes, com estrutura social simples e igualitária;
2 - unidade social básica dos astecas era o altépetl, a comunidade aldeã que detinha a propriedade coletiva da terra, formando a base da administração e da tributação da Confederação Asteca. Também
havia o calpulli, nome dado às comunidades que constituíram os bairros de Tenochtitlán;
4 - cerca de um século depois da queda do Império Tolteca e de sua capital Tula, ocorrida no século XIII da Era Cristã, os astecas fundaram Tenochtitlán e a cidade que gradualmente passou a impor hegemonia
sobre outras Cidades-Estados. Da aliança entre Tenochtitlán e as cidades de Texcoco e Tlacopán, ocorrida na primeira metade do século XV, foi formada a confederação conhecida como Tríplice Aliança;
8 - a sociedade asteca foi um exemplo de sociedade igualitária e sem conflitos internos, na qual a economia era planejada em seus mínimos detalhes e não havia a exploração dos camponeses por parte do Estado;
16 - no cume da hierarquia asteca estava o Tlatoani, o monarca, um soberano que, por princípio, era uma espécie de chefe militar das comunidades astecas.
SOMATÓRIA (____)
102.  (UFES) "Os astecas (azteca) ou mexicanos (mexica) dominavam com esplendor a maior parte do México quando os conquistadores espanhóis ali chegaram, em 1519. Sua língua e sua religião tinham-se imposto sobre imensas extensões de terra desde o Atlântico até o Pacífico e das regiões áridas setentrionais até a Guatemala. O nome de seu soberano Motecuhzoma era venerado ou temido de uma ponta a outra daquele vasto território. Seus comerciantes com suas caravanas de carregadores percorriam o país em todos os sentidos. [...] Em Tenochtitlán (México), sua capital, a arquitetura e a escultura haviam alcançado um impulso extraordinário, enquanto o luxo crescia no vestuário, à mesa, nos jardins e na ourivesaria." SOUSTELLE, J. A civilização asteca. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987: 7.) São características da civilização asteca, exceto:
A - A unidade social básica era o calpulli, comunidade residencial com direitos comuns sobre a terra e uma organização interna de tipo administrativo, judiciário, militar e fiscal.
B - Tenochtitlán, a capital asteca, segundo a tradição, fundada em 1325, era o centro de um comércio de longa distância e pólo de atração para artesãos e vendedores, tendo-se convertido em uma das maiores cidades do mundo a expansão do poderio asteca.
C - A economia era de base agrícola e fundamentada na cultura do milho e do feijão, sendo o cultivo por chinampas (pequenas ilhas artificiais construídas mediante o acúmulo de lama e plantas aquáticas junto às margens pantanosas dos lagos), a técnica mais inovadora empregada na agricultura irrigada.
D - A sociedade asteca era dominada por uma dupla hierarquia: a dos dignitários (indivíduos investidos de altas funções militares ou civis) e a dos sacerdotes, sendo que no ápice encontramos o rei (Huey Tlatoani), cujo cargo era eletivo.
E - A monarquia asteca, embora possuísse origem divina, era constantemente desafiada pela população rural por conta da sobrecarga de tributos exigidos, razão pela qual, quando da chegada de Cortez ao México, Tenochtitlán era palco de uma violenta guerra civil liderada por camponeses dos distritos vizinhos.
103. (Ufv) O Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I (1750-1777), foi o responsável por uma série de reformas na economia, educação e administração do Estado e do império português, inspiradas na filosofia iluminista e na política econômica do mercantilismo, cabendo a ele a expulsão dos padres jesuítas da Companhia de Jesus dos domínios de Portugal.
O Marquês de Pombal foi um dos representantes do chamado:
a) Despotismo Esclarecido.
b) Socialismo Utópico.
c) Socialismo Científico.
d) Liberalismo.
e) Parlamentarismo Monárquico.
104. (Cesgranrio) Entre os séculos XVI e XVIII ocorreram diversas transformações culturais na Europa ocidental. Assinale a seguir a opção que identifica corretamente uma dessas transformações:
a) o desenvolvimento do pensamento científico, nos séculos XVII e XVIII, baseava-se na crítica, no empirismo e no naturalismo.
b) o movimento reformista, no século XVI, caracterizou-se por uma unidade de pensamento e práticas nos diversos países nos quais se difundiu.
c) a Contrarreforma, expressa no Concílio de Trento, entre 1545 e 1563, alterou os dogmas católicos a partir de um enfoque humanista, que extinguiu os Tribunais da Santa Inquisição.
d) o Iluminismo, no século XVIII, baseando-se no racionalismo, criticou os fundamentos do poder da Igreja, apoiando os princípios do poder monárquico absoluto.
e) o Liberalismo econômico, na segunda metade do século XVIII, criticava o sistema colonial, defendendo a manutenção dos monopólios como geradores de riqueza da sociedade.
105. (Faap) "A população, quando não controlada,

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