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Seres Vivos III - aula 03

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Seres Vivos III: Diversidade Vegetal
Profa. Msc. Camila Araújo
Plantas vasculares com semente
A evolução das plantas com sementes incluiu três adaptações reprodutivas importantes: a miniaturização de seus gametófitos; o advento da semente como um
estágio disseminável resistente no ciclo de vida; e o surgimento do pólen como agente transportado no ar que carrega os gametas consigo.
As gimnospermas têm sementes “nuas”, geralmente em cones.
As plantas com sementes existentes formam dois clados-irmãos: gimnospermas e angiospermas.
As gimnospermas têm sementes “nuas” expostas em folhas modificadas (esporofilos) que geralmente formam cones (estróbilos) = coníferas. Ex.: pinheiros, sequoias e araucáreas.
As sementes de angiospermas são encerradas em câmaras que amadurecem em frutos.
Plantas vasculares com semente
O ciclo de vida de um pinheiro
O pinheiro é o esporófito; seus esporângios estão localizados em estruturas semelhantes a escamas densamente compactadas em cones.
As coníferas são heterosporadas.
Dois tipos de esporos são produzidos por cones separados: cones polínicos pequenos e cones ovulados grandes.
Em cones polínicos, células chamadas microsporócitos sofrem meiose, produzindo
micrósporos haploides.
Em coníferas, o pólen amarelo é liberado em grandes quantidades e carregado pelo vento.
Enquanto isso, nos cones ovulados, megasporócitos sofrem meiose e produzem
megásporos haploides dentro do óvulo gametófitos femininos (esporângios).
Plantas vasculares com semente
O ciclo de vida de um pinheiro
O pinheiro é o esporófito; seus esporângios estão localizados em estruturas semelhantes a escamas densamente compactadas em cones.
As coníferas são heterosporadas.
Dois tipos de esporos são produzidos por cones separados: cones polínicos pequenos e cones ovulados grandes.
Plantas vasculares com semente
O ciclo de vida de um pinheiro
Em cones polínicos, células chamadas microsporócitos sofrem meiose, produzindo
micrósporos haploides.
Em coníferas, o pólen amarelo é liberado em grandes quantidades e carregado pelo vento.
Enquanto isso, nos cones ovulados, megasporócitos sofrem meiose e produzem
megásporos haploides dentro do óvulo gametófitos femininos (esporângios).
Plantas vasculares com semente
As primeiras plantas com sementes e o surgimento das gimnospermas
Origens das características encontradas em
pinheiros e outras plantas com sementes atuais: Devoniano (há cerca de 380 milhões de anos).
Archaeopteris foi uma árvore heterosporada com um caule lenhoso, mas não possuía sementes.
As primeiras plantas com sementes a aparecerem no registro fóssil datam de 360 milhões de anos atrás.
Plantas vasculares com semente
Os fósseis mais antigos de gimnospermas atuais datam de cerca de 305 milhões de anos atrás.
Viviam em ecossistemas úmidos do Carbonífero ainda dominados por licófitas, cavalinhas, samambaias e outras plantas vasculares sem sementes.
Permiano = clima mais seco
Consequência: licófitas, cavalinhas e samambaias que dominaram os pântanos do Carbonífero foram em grande parte substituídas pelas gimnospermas.
Plantas vasculares com semente
As gimnospermas dominaram os ecossistemas terrestres durante longo tempo da era Mesozoica.
Serviram de suprimento alimentar para dinossauros gigantes herbívoros.
Gimnospermas eram polinizadas por insetos há mais de 100 milhões de anos – a mais antiga evidência de polinização por insetos em qualquer grupo vegetal.
Sucesso das Gimnospermas: sementes e pólen, espessas cutículas e folhas em forma de agulha.
Este fóssil de 110 milhões de anos mostra pólen sobre um inseto.
Plantas vasculares com semente
A diversidade das gimnospermas
De dez filos vegetais, quatro são de gimnospermas: 
Cycadophyta
Ginkgophyta
Gnetophyta 
Coniferophyta
Plantas vasculares com semente
Filo Cycadophyta
As 300 espécies de cicas atuais têm grandes cones e folhas parecidas com as de palmeiras.
Diferente da maioria das plantas com sementes, as cicas têm gametas masculinos flagelados (espermatozoides): descendência de plantas vasculares sem sementes.
Sempre dioicas.
Polinização através de vento ou insetos.
Raízes coraloides: simbiose com cianobactérias fixadoras de N2.
Plantas vasculares com semente
Filo Gnetophyta
Três gêneros: Gnetum, Ephedra e Welwitschia. Algumas espécies são tropicais, enquanto outras vivem em desertos.
Gnetum e Welwitschia: quatro megásporos; sem arquegônios.
Plantas vasculares com semente
Filo Gnetophyta
Ephedra:
distribuição mundial, preferência por
áreas secas, quentes;
plantas lenhosas arbustivas com caules
fotossintéticos;
normalmente dioicas, óvulos e microsporófilos organizados em pequenos estróbilos ao longo dos caules;
polinização: vento, insetos.
Plantas vasculares com semente
Filo Coniferophyta
O maior filo de gimnospermas, consiste em cerca de 600 espécies de coníferas (do latim, conus, cone e ferre, carregar), incluindo muitas árvores enormes.
A maioria das coníferas tem folhas perenes; elas retêm suas folhas ao longo do ano.
Pinheiros: folhas acículas;
Plantas vasculares com semente
Filo Ginkgophyta 
Ginkgo biloba é a única espécie sobrevivente deste filo;
É uma árvore ornamental popular nas cidades, uma vez que tolera bem a poluição atmosférica.
Árvore decídua, folhas com nervuras em
forma de leque.
Origem: China.
plantas dioicas, polinização através do
vento.
Sementes comestíveis.
Angiospermas
As adaptações reprodutivas das angiospermas incluem flores e fruto
Espermatófitas (floríferas).
Estruturas reprodutoras: flores e frutos.
Angiosperma (do grego, angion, recipiente): sementes contidas em frutos.
São as mais diversas e mais amplamente distribuídas de todas as plantas, com mais de 250 mil espécies (cerca de 90% de todas as espécies de plantas).
Angiospermas
Todas as angiospermas são classificadas como um único filo, Anthophyta.
Flor
Estrutura especializada para a reprodução sexuada;
Insetos ou outros animais proporcionam uma polinização mais direcionada.
Uma flor é um eixo especializado que pode ter até quatro tipos de folhas modificadas
(esporofilos) chamadas órgãos florais: sépalas, pétalas, estames e carpelos.
Angiospermas
Sépalas, comumente verdes, que envolvem a flor antes que ela se abra (botão de flor).
Internamente às sépalas estão as pétalas, que são coloridas na maioria das flores.
Sépalas e pétalas: órgãos estéreis.
Dentro das pétalas estão dois tipos de órgãos férteis (produtores de esporos): estames e os carpelos;
Estames: produzem pólen;
Carpelos: produzem megásporos, onde as sementes estão contidas.
Recebe o grão de pólen.
Angiospermas
Algumas não apresentam estames funcionais e outras não têm carpelos funcionais.
Angiospermas
Tendências na evolução das flores
Surgimento das angiospermas: 140 milhões de anos.
Diversidade: pressões seletivas a partir das interações flor-polinizador.
Pressões seletivas associadas com a prevenção do saque de néctar e partes florais por animais “ladrões”.
Quatro tendências gerais podem ser observadas na evolução das flores: 
Simetria bilateral;
Redução do número de partes florais;
Fusão de partes florais; 
Localização dos ovários no interior de receptáculos.
Angiospermas
Tendências na evolução das flores: simetria bilateral
Orientam os insetos (como as abelhas) em seu acesso à flor.
Angiospermas
Tendências na evolução das flores: fusão de partes florais
Aumenta a especificidade de
polinizadores animais que visitam a flor.
Angiospermas
Tendências na evolução das flores: ovários localizados no interior dos receptáculos
Proporciona às sementes proteção ainda maior
durante seu desenvolvimento e, mais tarde, aumentando a dispersão delas por animais. 
Angiospermas
A polinização das flores
Polinizador vivo (biótico) ou não vivo (abiótico).
Aproximadamente 80% de toda a polinização das angiospermas é biótica.
As abelhas são os insetos polinizadores mais importantes.
Muitasflores polinizadas por abelhas, como as do dente-de-leão (Taraxacum vulgare), têm “guias de néctar”, que ajudam os insetos a localizar os nectários, mas somente visíveis aos olhos humanos sob luz ultravioleta.
Angiospermas
Polinização por mariposas e borboletas
Flores com fragrância adocicada: mariposas e borboletas detectam odores.
Flores polinizadas por mariposas geralmente são brancas ou amarelas.
A vela-da-pureza (Yucca sp.) é geralmente polinizada por uma única espécie de mariposa com apêndices que compactam o pólen no estigma.
Angiospermas
Polinização por morcegos
As flores polinizadas por morcegos, como as polinizadas por mariposas, são levemente coloridas e aromáticas, atraindo seus polinizadores noturnos.
O morcego Leptonycteris curasoae yerbabuenae alimenta-se do néctar e do
pólen de flores de agave e de cactos do sudoeste dos EUA e do México.
No forrageio, os morcegos transferem os grãos de pólen de uma planta para outra.
Angiospermas
Polinização por moscas
Muitas flores polinizadas por moscas são avermelhadas e suculentas, com odor que lembra carne podre.
As moscas-varejeiras que visitam a flor-estrela (Stapelia sp.) confundem a flor com um corpo em decomposição e depositam
seus ovos sobre ela.
Nesse processo, as moscas-varejeiras tornam-se encobertas com grãos de pólen, que elas carregam para outras flores.
Quando os ovos eclodem, as larvas não encontram qualquer alimento para consumir e morrem.
Angiospermas
Polinização abiótica pelo vento
As flores de espécies polinizadas pelo vento são muitas vezes pequenas, verdes e inconspícuas, e não produzem néctar nem perfume.
Angiospermas
Polinização por pássaros
As flores polinizadas por pássaros, como as de Aquilegia sp., são geralmente grandes e de cor vermelha ou amarela brilhante, mas têm pouco odor. Uma vez que os pássaros
muitas vezes não têm olfato bem desenvolvido, não houve pressão seletiva que favorecesse a produção de perfume. 
Contudo, as flores produzem néctar açucarado, que ajuda a satisfazer as altas demandas energéticas dos pássaros polinizadores. A função principal do néctar, que é produzido pelos nectários na base de muitas flores, é “recompensar” o polinizador. As pétalas dessas flores são muitas vezes fusionadas, constituindo um tubo floral cuja forma se ajusta ao bico curvado do pássaro. 
Angiospermas
Coevolução
Muitas espécies de plantas floríferas evoluíram com polinizadores específicos.
Coevolução de uma flor e um inseto polinizador. O tubo floral longo de uma espécie de orquídea de Madagascar, Angraecum sesquipedale, coevoluiu com a probóscide de 28 cm de comprimento do seu polinizador, a mariposa Xanthopan morganii praedicta. A denominação da mariposa é uma homenagem à predição da sua existência feita por Darwin.
Angiospermas
Frutos
Muitas espécies de plantas floríferas evoluíram com polinizadores específicos.
Quando as sementes se desenvolvem a partir de óvulos após a fertilização, a parede do ovário se espessa e o ovário amadurece em um fruto.
Ex.: Uma vagem de ervilha é um exemplo de um fruto, com sementes (óvulos maduros, as ervilhas) encerradas no ovário maduro (a vagem).
Os frutos protegem as sementes e auxiliam sua dispersão.
DIVISÃO ANGIOSPERMA (MAGNOLIOPHYTA)
EUDICOTYLEDONEAE
MONOCOTYLEDONEAE
Cotilédones: 2 raro 1, 3 ou 4
Cotilédone:1
Lenhosas ou herbáceas
Herbáceas, às vezes lenhosas
Câmbio interfascicular geralmente presente
Câmbio interfascicular ausente
Com crescimento secundário em espessura
Sem crescimento secundário em espessura
Raiz tipicamente axial
Raiz fasciculada (adventícia)
Caule com feixesvasculares dispostos em círculos
Caulecom feixes vasculares esparsos
Folha geralmente reticulada
Folha geralmente paralelinérveas
Flor tipicamente tetrâmera ou pentâmera
Flor trímera
Pólentrisulcado
Pólenmonosulcado
ORDEM: Cyperales
FAMÍLIA: Cyperaceae
Planta herbáceas, geralmente perenes rizomatosas ou estoloníferas. Caule (colmo ou escapo), geralmente desprovido de nós e tem seção triangular. Folhas alternas, frequentemente rosuladas, lineares ou lanceoladas com bainha bem desenvolvida, desprovida de lígula. Flores em espiguilha, reunidas em espigas, racemos ou panículas. A unidade floral é a espiguilha que consta de um eixo floral protegido na base por um par de glumas estéreis. Flores pequenas, hermafroditas ou unissexuais, geralmente anemófilas. Perianto ausente e representado por pêlos, cerdas ou escamas. Androceu com seis estames. Ovário súpero, tri a bicarpelar e unilocular, encimado por dois a três estigmas plumosos ou não; há um só óvulo no ovário; placentação basilar. Fruto tipo aquênio, sementes ricas em albume amiláceo.
EXEMPLO:
Cyperus rotundus L. - Tiririca
FAMÍLIA: Gramineae (Poaceae)
Ervas anuais ou perenes, em geral rizomatosas e providas de colmo, oco ou cheio. Folhas alternas ou rosuladas, geralmente lanceoladas, com bainha aberta, dotada de lígula e aurículas. A inflorescência elementar é a espiguilha (que consta de um eixo ou ráquila, na base do qual encontram-se duas brácteas estéreis – as glumas. Inflorescência em panícula, espiga composta, ou racimo composto. As flores são geralmente hermafroditas, raramente unissexuais e estão protegidas por duas glumelas, a lema e a pálea. O perianto é ausente ou rudimentar, representado por lodículas em número de duas ou três. Androceu com três às vezes seis, nove estames. Gineceu bicarpelar ou tricarpelar, dois estigmas plumosos, ovário súpero, unilocular, uniovulado. Fruto em geral cariopse; embrião lateral com o cotilédone (escutelo) elíptico. Radícula envolta pela coleorriza e a plúmula pela coleóptila. 
EXEMPLOS:
Avena sativa L. – Aveia
Bambusa arundinacea Retz – Bambu
Cynodon dactylon (L.) Pers. – Capim-de-burro
Digitaria sanguinalis (L.) Scop – Capim-pé-de-galinha
Hordeum vulgare L. – Cevada
Melinis minutiflora Beauv. – Capim-gordura
Oryza sativa L. – Arroz
Saccharum officinarum L. – Cana-de-açúcar
Secale cereale L. – Centeio
Sorghum vulgare Pers. – Sorgo
Triticum aestivum L. – Trigo
Zea mays L. - Milho
Flor de Graminea (Poaceae)
As famílias Cyperaceae e Poaceae, são até certo ponto e a grosso modo, bastantes semelhantes, entretanto existem distinções seguras e claras como as seguintes:
Estrutura
Poaceae
Cyperaceae
CAULE
Colmo,com nós e entrenós bem marcantes e cilíndricos
Escapo não ramificado,sem nós aparentes, triangular
FOLHA
Com bainha abarcante, fendida,com lígulas
Com bainha inteira e sem lígula
ANTERA
Versátil (Dorsefixa)
Basifixa
ESTIGMA
Plumoso
Não plumoso
FRUTO
Cariopse
aquênio
ORDEM: Bromeliales
FAMÍLIA: Bromeliaceae
Plantas herbáceas, geralmente acaules, epífitas. Folhas coriáceas ou carnosas, alternas ou rosuladas, lineares, lanceoladas, de base e margens espinhosas. Flores isoladas ou em inflorescência em espigas e geralmente protegidas por brácteas coloridas. Flores hermafroditas, actinomorfas e heteroclamídeas. Perianto trímero. Androceu com seis estames. Ovário súpero ou ínfero, tricarpelar, trilocular, pluriovular, placentação axial, três estigmas. Fruto cápsula, baga ou infrutescência, semente rica em albume.
EXEMPLOS:
Ananas comosus L. – Abacaxi
Bromelia fastuosa Lindl. - Gravatá
ORDEM: Zingiberales
FAMÍLIA: Musaceae
Plantas de grande porte, herbáceas, até sublenhosas, acaules ou não, rizomatosas, apresentam um pseudocaule. Folhas alternas, dísticas, grandes, inteiras, peninérveas, pecioladas ou embainhadas. Inflorescência em espiga, panícula ou cimeiras reduzidas, envolvidas por brácteas coloridas, espatáceas. Flores hermafroditas ou unissexuais, zigomorfas. Perigônio com dois verticilos, seis tépalas. Estames férteis, cinco, geralmente com um estaminóide, às vezes com seis estames férteis, o estaminóide quando presente, é rudimentar. Ovário ínfero, tricarpelar, trilocular, de uni a pluriovular, placentação axial, estigmas em número de três. Fruto cápsula ou baga, sementes com arilo, ricas em albume, perisperma presente.
EXEMPLOS:
Musaparadisiaca L. var. normales Ok. – Bananeira-da-terra
Musa paradisiaca L. var. sapientum (L.) Ok. – Banana-prata
Heliconia brasiliensis Hook. – Bananeira-do-mato
FAMÍLIA: Zingiberaceae
Plantas herbáceas, aromática, perenes, rizomatosas, acaules ou não. Folhas alternas, em geral dísticas ou rosuladas, invaginantes, pecioladas ou sésseis, limbo linear, lanceolado, oblongo ou elíptico, grande, paralelinérveo, lígula presente entre o limbo e o pecíolo ou entre a bainha. Inflorescência em espiga, panícula, racimo ou com flores solitárias. Flores hermafroditas, raramente unissexuais, zigomorfas, heteroclamídea, envolvidas por brácteas. Perianto tubular em dois verticilos trímeros, em geral a pétala superior é mais desenvolvida que as laterais. Androceu com um só estames fértil. Ovário ínfero, tricarpelar, trilocular, com placentação axial ou unilocular, com três placentas parietais, estigma em geral capitado, estilete longo. Fruto tipo cápsula ou baga, sementes com arilo, ricos em albume, perisperma presente.
EXEMPLO:
 Zingiber officinale Rosc. - Gengibre
SUBCLASSE: Liliidae
ORDEM: Liliales
FAMÍLIA: Liliaceae
Plantas herbáceas, perenes, bulbosas ou rizomatosas. Folhas alternas ou rosuladas, geralmente lanceoladas ou lineares. Às vezes ovais ou cordiformes, sésseis, raramente pecioladas, às vezes suculentas. Inflorescência em racimo, umbela ou monocásio. Flores hermafroditas, raramente unissexuais, actinomorfas ou ligeiramente zigomorfas. Perianto homoclamideo, trímero, e dois verticilos com três tépalas cada um. Androceu com seis estames opostos às tépalas. Ovário ínfero, tricarpelar, trilocular, placentação axial. Fruto cápsula, sementes ricas em albume.
EXEMPLOS:
Allium cepa L. – Cebola
Allium porrum L. – Alho porró
Allium sativum L. – Alho
Allium schoenoprasum L. – Cebolinha
Aloe vulgaris Lam - Babosa
FAMÍLIA: Iridaceae
Plantas herbáceas, perenes, com bulbo ou rizomas. Folhas geralmente rosuladas, lineares, lanceoladas, frequentemente dística, sésseis. Flores isoladas ou em cimosas. Flores hermafroditas, vistosas, zigomorfas ou actinomorfas. Perigônio com seis tépalas e dois verticilos de três peças cada um, livres ou unidas na base. Estames, três, opostos às tépalas externas. Ovário ínfero, tricarpelar, trilocular, placentação axial; estiletes tripartidos. Fruto cápsula, sementes ricas em albume, carnoso, córneo ou cartilaginoso.
EXEMPLOS:
Crocus sativus L. – Açafrão
Gladiolus comunis L. – Palma-de-santa-rita
ORDEM: Orchidales
Familia: Orchidaceae
Plantas herbáceas, perenes, terrestres ou epífitas, rizomatosas ou caulescentes, frequentemente com pseudobulbos, às vezes trepadeiras. Folhas alternas, raramente opostas ou verticilidas, simples, inteiras, elípticas, ovadas ou lineares, mais ou menos suculentas ou coriáceas,em pequeno número, às vezes ausentes. Flores isoladas ou inflorescência em, panículas ou espigas. Flores hermafroditas, raramente unissexuais, zigomorfas. Perigônio composto por seis tépalas, as três externas pouco diferenciadas entre si, das três internas, duas são iguais e a outra, mediana, chamada LABELO, é mais desenvolvida e diferente; o labelo pode ser lobado, franjado, com esporão ou parcialmente soldado à coluna. Androceu com seis estames que nunca se desenvolvem, normalmente apenas um estame é fértil. Ovário ínfero, geralmente retorcido, tricarpelar, unilocular ou trilocular, com muitos óvulos, placentação, em geral, parietal. Fruto cápsula ou baga, sementes minúsculas, sem albume.
EXEMPLOS:
Cattleya bicolor Lindl. – Orquídea
Catteya intermedia Graham – Orquídea
Vanilla planifolia Andreani - Balnilha
ORDEM: Arecales
FAMÍLIA: Arecaceae (Palmae)
Em geral, plantas arborescentes, algumas atingindo grandes alturas. O caule é do tipo estipe, podendo ser cônico ou cilíndrico, armado ou não de espinhos. As folhas são pinadas ou palmadas, com pecíolos longos, quase sempre com bainha abarcante, inteira e larga, armada ou não de espinhos. Em geral, inserem-se em espiral formando um tufo na extremidade do caule (CAPITEL). A prefoliação é do tipo plicada. Inflorescência em geral axilares, grandes, paniculadas e envolvidas por brácteas em forma de quilha (ESPATA) que muitas vezes é lenhosa (CIMBA). Flores numerosas e pequenas, unissexuadas ou raramente andróginas (monóica ou dióicas), trímeras, actinomorfas, heteroclamídeas, raramente homoclamídea. Androceu com seis estames. Estaminódios presentes. Gineceu de ovário súpero, tricarpelar. Fruto drupáceo, seco e fibroso, às vezes carnoso.
EXEMPLOS:
Acrocomia aculeata (Jacq) Lodd – Macaúba
Attalea spp. – Babaçú
Bactris spp. – Pupunha
Cocos nucifera L. – Coco-da-baía
Copermicia prunifera (Miller) H. E. Moore – Carnaúba
Elaeis oleifera (Konth) Cortês – Dendê
Euterpe edulis Mart – Palmito
Euterpe oleracea Mart – Açaí
Raystonea spp. – Palmeira real
ORDEM: Alismatales
FAMÍLIA: Araceae
Plantas terrestres ou epífitas, raramente aquática. O caule nas espécies terrestres é curto e subterrâneo, nas epífitas é comprido e trepador. As raízes são tuberosas nas terrestres e adventícias nas epífitas. As folhas são basais e distribuem alternadamente ao longo do caule nas trepadeiras. São pecioladas, grandes, coriáceas, inteiras ou recortadas ou lobadas. Constituem a exceção entre as monocotiledôneas, quanto a constituição, formato, nervação e coloração distinta nas duas faces. Inflorescência tipo espádice, protegida por uma bráctea (ESPATA). Pode ocorrer TERMÓFORO. As flores são pequenas, sésseis, andróginas ou unissexuais (as masculinas no ápice e as femininas na base da espata). O perianto quase sempre é presente nas flores andróginas e ausente nas unissexuais. Quando presente é constituído por 4 a 6 tépalas, livres ou não. Androceu com 2 a 4 estames. Gineceu de ovário súpero ou ínfero. Com 1 ou vários lóculos, contendo número variável de óvulos. Fruto tipo baga.
EXEMPLOS:
Alocasia spp. – Taioba
Anthurium spp. – Antúrio
Colocasia esculenta (L.) Schott – Inhame
Dieffenbachia amoena Hort – comigo-ninguém-pode
CLASSE EUDICOTYLEDONEAE (MAGNOLIATAE)
SUBCLASSE: Magnoliidae
ORDEM: Magnoliales
FAMÍLIA: Lauraceae
Plantas arbóreas ou arbustivas, exceto no gênero Cassytha (cipós parasitas), com folhas simples alternas, raramente opostas, coriáceas, aromáticas, sem estípulas. Flores geralmente pequenas, hermafroditas, às vezes unissexuais, actinomorfas, geralmente trímeras. Perianto em dois verticilos, homoclamídeos, cujas peças são mais ou menos concrescidas na base, ou inseridos no bordo do eixo floral. Androceu geralmente em três ou quatro verticilos trímeros, às vezes com estaminóides, também trímeros, dotados ou não de glândulas, anteras com deiscência valvar, com duas ou quatro tecas. Ovário súpero, unilocular, uniovular, placentação apical. Fruto drupa, baga ou aquênio. Semente sem albume.
EXEMPLOS:
Laurus nobilis L. – Louro
Nectandra leucothyrsus Meiss. – Canela-sassafrás
Persea americana Mill. – Abacateiro
Sassafras officinale Nees & Eberm. - Sassafrás
SUBCLASSE: Caryophyllidae
ORDEM: Caryophyllales
FAMÍLIA: Nyctaginaceae
Plantas herbáceas, arbustivas ou arbóreas. Folhas opostas, às vezes alternas, simples, inteiras, sem estípulas. Flores monoclamídea, actinomorfas, hermafroditas ou unissexuais, com cinco sépalas coloridas, soldadas entre si. Brácteas ao redor do cálice, livres ou soldadas entre si, às vezes aparentando um cálice. Androceu heterodínamo com um a trinta estames, geralmente com cinco estames livres ou monadelfos. Ovário súpero, unicarpelar, unilocular, uniovular, placentação basal. Fruto aquênio.
EXEMPLO:
Bougainvillea glabra Choisy – Buganvília, Três-marias
FAMÍLIA: Cactaceae
Plantas xerofíticas, de caules simples ou ramificados, geralmente verdes suculentos, roliços, globosos, coluniformes ou achatados. Quando os caules são alados e verdes, semelhantes a folhas, são chamados FILOCLÁDIOS ou CLADÓDIOS. Vegetais com porte de ervas, arbustos, raramente árvores ou trepadores, comsuco aquoso. Folhas alternas, simples, mas geralmente ausentes ou atrofiadas, provavelmente transformadas em espinhos, em cuja axila se encontra uma área com pêlos, chamada de aréola. Flores solitárias, hermafroditas, actinomorfas, raramente zigomorfas. Perianto com peças numerosas. Estames numerosos. Ovário ínfero, de tri a multicarpelar, unilocular, placentação parietal, estigma em número igual ao de carpelos. Fruto baga, com espinhos ou pêlos.
EXEMPLOS: 
Cereus grandiflorus Mill. – Raínha-da-noite
Pereskia aculeata Mill. – Ora-pro-nóbis
Zygocactus truncatus (Haw) Schum. – Flor-de-maio
FAMÍLIA: Sterculiaceae
Árvores, arbustos, ervas e às vezes lianas. Vegetais com canais secretores de mucilagem. Folhas alternas, com estípulas caducas, simples, inteiras. Flores hermafroditas, raramente unissexuais, actinomorfas, às vezes um pouco zigomorfas, pentâmeras, por vezes caulifloras. Cálice com três a cinco sépalas livres ou unidas na base. Corola dialipétala. Androceu em dois verticilos, cinco estames férteis, alternado com cinco estaminóides. Estames livres ou monadelfos, frequentemente há andróforo, anteras bitecas. Ovário súpero, geralmente de tetra a pentacarenpelar e locular, placentação axial, estiletes em número igual ao de carpelos, livres. Fruto cápsula ou baga, sementes com albume abundante.
EXEMPLO:
Theobroma cacao L. - Cacau
FAMÍLIA: Malvaceae
Plantas herbáceas, arbustivas ou raramente arbóreas, possuindo suco mucilaginoso, revestidas de pêlos. Folhas alternas, simples, inteiras, lobadas ou partidas, dentadas ou serradas, palminérveas, estipuladas. Flores solitárias ou em panículas. Flores hermafroditas, raramente unissexuais, actinomorfas, dotadas de calículo ou epicálice, heteroclamídeas, pentâmeras. Cálice gamossépalo. Corola dialipétala. Androceu geralmente polistêmone, estames monadelfos, epipétalos ou não, formando um andróforo, anteras monotecas e grão de pólen geralmente espinhoso. Ovário súpero, de bi a plurilocular e carpelar, placentação axial, estigmas em número igual ou em dobro ao de carpelos. Fruto cápsula .
EXEMPLOS:
Gossypium arboreum L. – Algodoeiro arbóreo ou Mocó
Gossypium barbadense L. – Algodoeiro
Hibiscus esculentus L. – Quiabo
Hibiscus rosa-sinensis L. – Graxa-de-estudante
ORDEM: Lecythidales
FAMÍLIA: Lecythidaceae
Plantas arbóreas com várias folhas simples, inteira, alternas. Flores isoladas ou dispostas em inflorescências paniculadas. Flores hermafroditas, diclamídeas, actinomorfas ou zigomorfas. Receptáculo desenvolvido, cálice gamossépalo com quatro a seis sépalas e corola geralmente com quatro seis pétalas. Androceu polistêmone, estames livres ou soldados na base, monadelfos, estames mais externos transformados em estaminóides, muito numerosos ou ausentes. Ovário ínfero ou semi ínfero, com dois a seis lóculos e carpelos, óvulos numerosos e placentação axial. Fruto em geral pixídio, raramente baga ou drupa. Sementes aladas ou não.
EXEMPLOS:
Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl. – Castanha-do-pará
Couratari estrellensis Raddi - Jequitibá
ORDEM: Violales
FAMÍLIA: Cucurbitaceae
Ervas ou subarbustos, trepadeiras ou rastejantes, com ou sem gavinhas, monóicas ou dióicas. Caules com feixes bicolaterais. Folhas alternas, simples, de inteiras a lobadas ou fendidas. Flores axilares, solitárias, em cachos, panículas. Flores geralmente unissexuais, actinomorfas, diclamídeas, pentâmeras. Cálice gamossépalo com cinco sépalas e corola geralmente gamopétala com cinco pétalas. Androceu com cinco estames, variando de um a cinco. Ovário ínfero, unilocular, e tricarpelar, às vezes com grande desenvolvimento de três placentas parietais carnosas, bífidas por falsos septos. Estilete curto ou longo, com dois ou três ramos, simples ou furcados. Fruto baga, peponídeo. Semente sem albume.
EXEMPLOS:
Citrullus vulgaris Schard. – Melancia
Cucumis melo L. – Melão
Cucumis sativus L. – Pepino
Cucurbita moschata Duch. – Abobora
Luffa cylindrica (L.) Hoem. – Bucha
Sechium edule Sw. - Chuchu
ORDEM: Capparales
FAMÍLIA: Cruciferae (Brassicaceae)
Ervas anuais, bienais ou perenes, raramente subarbusto ou arbusto com folhas simples, as basais rosuladas e as caulinares alternas, raramente opostas, inflorescência em cacho. Flores hermafroditas, em geral actinomorfas, raramente zigomorfas diclamídeas, raramente monoclamídeas. Cálice com as sépalas em dois verticilos, dialissépalo, com quatro sépalas, corola dialipétala, com quatro pétalas, unisseriadas dispostas em cruz. Androceu com seis estames, tetradínamo, geralmente com glândula basais. Ovário supero, séssil, bilocular, por meio de um falso septo, porém completo, unilocular, bicarpelar, gamocarpelar, estigma capitado ou bilobado, óvulos de poucos a muitos e placentação parietal. Fruto síliqua, semente com ou sem albume.
EXEMPLOS:
Brassica alba (L.) Boiss. – Mostarda
Brassica napus L. var. napobrassica (L.) Peterm. – Nabo
Brassica oleracea L. var. acephala DC. – couve
Brassica oleracea L. var. botrytis L. – Couve-flor
Brassica oleracea L. var. capitata L. – Repolho
Nasturtium officinale R. Brown. – Agrião
Raphanus satiivus L. – Rabanete
SUBCLASSE: Rosidae
ORDEM: Rosales
FAMÍLIA: Crassulaceae
Plantas herbáceas, às vezes subarbustivas ou arbustivas. Folhas alternas opostas ou verticiladas, às vezes rosuladas, sésseis ou pecioladas, inteiras ou dentadas, crendas, penadas, fortemente carnosas, limbo achatado ou cilíndrico. Flores em cimeiras ou panículas, axilares ou terminais. Flores hermafroditas, heteroclamídeas, actinomorfas. Cálice e corola com três a vinte peças, frequentemente quatro a cinco, livres ou unidas entre si. Pétalas em número igual ao de carpelos. Androceu diplostêmone ou isostêmone. Gineceu com quatro a cinco carpelos, livres, geralmente o número de pistilo é igual ao número de pétalas. Ovário súpero de um a multicarpelar, unilocular, unicarpelar, placentação parietal; na base do carpelo há uma glândula nectarífera. Fruto em folículo e semente com embrião reto e geralmente com albume carnoso.
EXEMPLO:
Kalanchoe brasiliensis Cambess. – Saião
Kalanchoe pinnata Pers. – Folha-da-fortuna
FAMÍLIA: Rosaceae
Vegetais arbóreo, arbustivos ou herbáceos, eretos. Às vezes trepadores ou estoloníferos, às vezes com espinhos ou acúleos. Folhas simples ou compostas, geralmente alternas, com estípulas persistentes ou caducas e às vezes concrescentes com o pecíolo. Inflorescência variada, definida ou indefinida, ou flor solitária. Flores hermafroditas, raramente unissexuais, actinomorfas, pentâmeras, heteroclamídeas, períginas ou epíginas. Receptáculo característicos, podendo se plano ou levemente côncavo, onde se inserem as sépalas, ou estames. Cálice com cinco sépalas, corola com cinco pétalas , geralmente livres. Estames geralmente numerosos. Ovário ínfero, semi ínfero ou súpero, com um, poucos ou geralmente muitos carpelos., livres entre si. Quando gamocarpelar, apresenta de dois a cinco lóculos e carpelos, com placentação axial ou apical, e tantos estiletes ou estigmas quantos forem os carpelos. Fruto variado, simples, múltiplo, aquênio, folículo, cápsula, pomo, drupa ou baga. Semente geralmente sem albume.
EXEMPLOS: 
Fragaria vesca L. – Morango
Malus sylvestris Mill. – Maçã
Prunus avium L. cerejeira
Prunus persica (L.) Batsch – Pêssego
Pyrus communis L. – Pera
Rosa alba L. – Roseira
 
FAMÍLIA: Leguminosae (Fabaceae)
Vegetais herbáceos, arbustivos, arbóreos, eretos, rastejantes ou trepadores, são plantas que vivem em simbiose com certas bactérias, Rhizobium, capazes de fixar nitrogênio atmosférico. Folhas geralmente alternas, raramente opostas, compostas, às vezes reduzidas a duas ou a um só folíolo, estipuladas, raramente sem estípulas, geralmente com pulvínulos. Alguns gêneros apresentam gavinhas. Inflorescência em racimos, espigas, panículas, às vezes as flores apresentam-se solitárias. Flores hermafroditas, zigomorfas (Caesalpinioideae, Faboideae) ou actinomorfas (Mimosoideae),heteroclamídeas. Perianto pentâmero, às vezes tetrâmero. Cálice usualmente gamossépalo, corola dialipétala, às vezes gamopétala (Mimosoideae); na corola zigomorfa, as cinco pétalas são chamada VEXILO, ASAS e CARENA. Androceu tipicamente com dez estames, ás vezes em menor ou maior número (Mimosoideae), dialistêmone, monadelfo ou diadelfo, às vezes com estaminóides. Ovário súpero, unicarpelar, unilocular, placentação parietal. Fruto em legume, às vezes sâmara, folículo drupáceo.
São vegetais classificados em três subfamílias: Caesalpinioideae, Mimosoideae, Papilionoideae (Faboideae).
SUFAMÍLIA: Mimosoideae
Inga affinis DC. – Ingá
Mimosa pudica L. – Sensitiva
SUBFAMÍLIA: Cesalpinioideae
Bauhinia forficat Link. – Pata-de-vaca
Caeslpinia echinata Lam. Pau-brasil
Caesalpinia peltophoroides Benth. – Sibipiruna
Hymeneae courbaril L. – Jatobá
Tamarindus indica L. – Tamarindo
SUBFAMÍLIA: Papilionoideae (Faboideae)
Arachis hypogaea L. Amendoim
Cajanus cajan (L.) Willsp. – Guandú
Glycine max (L.) Merril. – Soja
Phaseolus vulgaris L. - Feijão
ORDEM: Myrtales
FAMÍLIA: Myrtaceae
Plantas arbustivas ou arbóreas, com folhas geralmente opostas, às vezes alternas, simples, inteiras, coriáceas, geralmente com nervura marginal, sem estípulas e com glândulas translúcidas (canais oleíferos). Caulifloria frequente. Tronco geralmente com ritidoma (esfoliação). Flores hermafroditas, actinomorfas, heteroclamídeas. Perianto tetrâmero ou pentâmero. Cálice persistente. Pétalas livres, caducas, `s vezes inconspícuas ou ausentes(Eucalyptus). Androceu geralmente polistêmone, dialistêmone. Ovário, em geral ínfero, pentacarpelar e pentalocular, variando de uni a multiovular a tantos lóculos quantos forem os carpelos. Estigma indiviso. Fruto baga, cápsula, drupa ou pixídio. 
EXEMPLOS:
Eugenia uniflora L. – Pitanga 
Eucalyptus citriodora Hock. – Eucalipto
Myrcyaria jaboticaba Berg. – Jaboticaba
Psidium guajava L. – Goiaba
ORDEM: Euphorbiales
FAMÍLIA: Euphorbiaceae
Plantas geralmente monóicas, ocasionalmente dióicas; ervas, arbustos, árvores, às vezes trepadeiras; frequentemente latescentes. Folhas ás vezes opostas ou verticiladas, geralmente, alternas, simples, de inteiras e partidas, a compostas, geralmente com estípulas. Inflorescência racemosas ou cimosas, em cachos. Paniculadas, dicásios ou em glomérulos; no gênero Euphorbia, as flores reúnem-se em ciátios. Flores unissexuais, em geral actinomorfas, pentâmeras, heteroclamídeas. As flores são geralmente monoclamídeas, às vezes diclamídeas ou aclamídeas. Flores masculinas, geralmente monoclamídeas, com poucos a muitos estames às vezes reduzidos a um (Euphorbia), livres ou adelfos. Flores femininas, mono ou diclamídeas, com ou sem estaminóides. Ovário súpero, trilocular e tricarpelar, geralmente uniovular por lóculo, raramente biovular; placentação axial, três estiletes distintos, três ou seis estigmas. Fruto, em geral, é uma cápsula tricoca; semente geralmente com carúncula, rica em albume.
EXEMPLOS:
Euphorbia heterophylla L. – Leiteiro
Hevea brasiliensis Muell. Arg. – Seringueira
Manihot esculenta Crantz – Mandioca
Ricinus cummunis L. mamoneira
ORDEM: Sapindales
FAMÍLIA: Rutaceae
Plantas arbustivas, herbáceas ou arbóreas, com folhas alternas, ou opostas, simples ou compostas, sem estípulas, com pontos translúcidos. Flores hermafroditas, raramente unissexuais, actinomorfas, raramente zigomorfas, tipicamente heteroclamídeas, tetrâmeras ou pentâmeras. Sépalas livres ou soldadas na base, corola geralmente dialipétala, às vezes gamopétala. Estames tipicamente em dois verticilos, diplo, oligo, iso ou polistêmone, por vezes com estaminóides; os estames do verticilo externo geralmente oposto às pétalas, o número de estames variando de três a 10, às vezes mais numerosos, livres ou raramente conatos na base, poliadelfos. Disco presente, entre os estames e o ovário. Ovário súpero, geralmente de tetra a pentacarpelar, raramente em maior ou menor quantidade, tipicamente de tetra a pentalocular, óvulos de um a dois ou vários por lóculo; placentação axial; estiletes livres ou unidos. Fruto capsular, baga (hesperídio em Citrus), drupa, esquizocarpo ou sâmara.
EXEMPLO:
Citrus limon (L.) Borm f. – Limão
Citrus reticulata Blanco – Mexerica
Citrus sinensis (L.) Osbeck – Laranja
Ruta graveolens L. – Arruda 
ORDEM: Geraniales
FAMÍLIA: Oxalidaceae
Vegetais herbáceos, raramente arbustos ou árvores; apresentando com frequencia rizomas, bulbos ou tubérculos. Folhas alternas ou rosuladas, geralmente compostas, penadas, palmadas, trifolioladas ou unifolioladas pela redução de folíolos, pecioladas, estipuladas ou não. Flores solitárias ou em cimeiras. Flores hermafroditas, actinomorfas, pentâmeras, geralmente heteroclamídeas. Cálice com cinco sépalas livres. Corola com cinco pétalas livres cinco deles reduzidos a estaminóides, unidos na base, monadelfos. Ovário súpero, geralmente pentacarpelar, pentalocular; placentação axial; pistilo com cinco estiletes livres, persistentes, cinco estigmas, geralmente capitados. Fruto cápsula, raramente baga, semente às vezes arilada.
EXEMPLOS:
Averrhoa carambola L. – Carambola
Oxalis brasiliensis Lodd. – Azedinha, trevo
ORDEM: Umbellales
FAMÍLIA: Umbelliferae (Apiaceae)
Ervas acaules ou caulescentes, frequentemente com canais oleíferos, anuais ou perenes, rizomatosas ou não. Folhas alternas, rosuladas ou opostas, inteiras ou sectadas, sésseis ou pecioladas e invaginantes. Inflorescência em umbela simples ou, protegia por brácteas que constituem o invólucro, ou panícula de glomérulos. Não é raro haver dimorfismo floral na mesma inflorescência as flores periféricas podem ser zigomorfas e as do interior actinomorfas; outras vezes há flores masculinas e hermafroditas na mesma inflorescência. Também ocorrem inflorescência unissexuais no mesmo indivíduo ou em indivíduos diferentes. Flores hermafroditas, actinomorfas, às vezes zigomorfas, pentâmeras. Cálice ou sépalas obsoletas, pouco perceptíveis ou ausentes. Corola dialipétala, pentâmera, pétalas geralmente com ápice inflexo. Androceu isostêmone, alternipétalo. Ovário ínfero, bilocular, com um óvulo por lóculo; placentação apical; os dois estiletes são dilatados na base, formando um estilopódio. Fruto esquizocarpo, diaquênio, sementes com embrião diminuto e albume carnoso.
EXEMPLOS:
Arracacia xanthorrhiza Branc. – Batata-baroa
Daucus carota L. var. sativa DC. – Cenoura
Petroselinum crispum (Mill.) Nym. - Salsa
ORDEM: Polemoniales
FAMÍLIA: Solanaceae
 
Ervas, arbustos, árvores, lianas ou trepadeiras, caule com feixes bicolaterais. Folhas simples, inteiras ou partidas, alternas, raramente opostas. Inflorescência tipicamente cima axilar. Flores hermafroditas, actinomorfas, raramente zigomorfas, pentâmeras. Cálice persistente e acrescente. Corola gamopétala, rotácea, tubulosa. Geralmente de prefoliação plicada, raramente valvar. Androceu isostêmone ou oligotemone; estames alternos os lobos da corola, epipétalos, geralmente cinco, às vezes quatro didínamos ou não, ou somente dois; anteras rimosas, às vezes poricida e coniventes (Solanum). Ovário súpero, bicarpelar, bilocular, raramente unilocular, pluriovular, placentação axial. Fruto baga, drupa ou cápsula; sementes com albume carnoso.
EXEMPLOS:
Capsicum annum L. – Pimentão
Lycopersicon esculentum Mill. – Tomate
Solanum tuberosum L. – Batata-inglesa
FAMÍLIA: Convolvulaceae
Plantas geralmente herbáceas, às vezes lenhosas, podendo ocorrer arbustos e árvores pequenas, embora sejam geralmente trepadeiras; frequentemente latescentes. Folhas alternas, simples de inteiras a lobadas ou cortadas.n Inflorescência em dicásio axilares, cimas reduzidas ou flores solitárias. Flores hermafroditas, actinomorfas, pentâmeras, com bráteas, às vezes formando um invólucro. Cálice persistente, geralmente dialissépalo. Corola gamopétala, campanulada, de prefoliação contorta. Androceu isostêmone; estames epipétalos, alternos com os lobos da corola;filetes de tamanho igual ou desigual. Ovário súpero, bilocular, geralmente bicarpelar, com um a dois óvulos por lóculo; placentação axial; estigma capitado ou dividido em dois, de forma variável. Fruto cápsula, às vezes baga; semente com embrião grande, curvo, com cotilédones plicados e envolvidos por albume duro, cartilaginoso.
EXEMPLOS:
Ipomoea batatas (L.) Poir – Batata-doce
Ipomoea cairica (L.) Sweet. – Campainha, Enrola-semana
FAMÍLIA: Labiatae (Lamiaceae)
Ervas anuais ou perenes, às vezes arbustos e raramente árvores ou lianas, geralmente aromáticas; caule de secção quadrangular. Folhas opostas ou verticiladas, geralmente simples, inteiras, dentadas, lobadas ou pinatifidas. Inflorescências densas, quase sempre axilares, geralmente cimosas, em glomérulos, racimos, espigas, panículas ou flores solitárias. Flores hermafroditas, pentâmeras. Cálice gamossépalo. Corola com cinco lóbulos, zigomorfa, bilabiada. Estames epipétalos, alternos com os lobos da corola, em número de dois ou quatro, em geral didínamos, raramente estaminóides; anteras às vezes modificadas, com uma só teca fértil e a outra abortada transformada em alavanca. Ovário súpero, tetralobado, bicarpelar, bilocular, um óvulo em cada lóculo, placentação basal, estiletes ginobásico, estigma bífido. Fruto esquizocarpo, tetraquênio, incluindo cálice persistentes.
EXEMPLO:
Leonurus sibiricus L. – Cordão-de-frade
Melissa officinalis L. – Erva-cidreira
Mentha spicata L. - Hortelã
ORDEM: Scrophulariales
FAMÍLIA: Bignoniaceae
Árvores, arbustos, trepadeiras, por vezes com gavinhas foliares, raramente ervas. Folhas opostas, raramente alternas, simples ou geralmente compostas, penadas ou bipenadas.flores hermafroditas, pentâmeras. Corola zigomorfa, campanulada ou tubulosa, às vezes bilabiada, de prefoliação imbricada. Androceu geralmente com quatro estames e um estaminóide; estames epipétalos., filetes frequentemente curvos e anteras com tecas divergentes. Ovário súpero, bicarpelar, tipicamente bilocular, raramente unilocular, multiovulado, placentação axial. Fruto cápsula, raramente baga; sementes aladas e compridas, sem albume.
EXEMPLOS:
Jacaranda acutifolia D.Don – Jacarandá
Tecoma chrysotricha Mart. ex DC. – Ipê-amarelo, Ipê-tabaco
Spathodea campanulata Beauv. - Espatódea
ORDEM: Rubiales
FAMÍLIA: Rubiaceae
Árvores, arbustos, ervas ou trepadeiras. Folhas opostas ou verticiladas, simples, geralmente inteiras, com estípulas interpeciolares, às vezes foliáceas. Inflorescência basicamente é um dicásio; os quais agrupados em glomérulos. Flores frequentemente hermafroditas e actinomorfas, tetrâmeras, pentâmeras, hexâmeras ou octômeras. Cálice, às vezes dentiforme ou ausente. Corola gamopétala, de préfoliação variada. Androceu isostêmone, estames epipétalos, alternos com os lobos de corola. Ovário geralmente ínfero e bilocular, podendo variar de uni a decilocular, frequentemente bicarpelar ou de dois a mais carpelos, mais frequentemente com um a dois óvulos por lóculo ou com muitos óvulos por lóculo; placentação geralmente axial. Fruto cápsula, baga ou drupa, sementes com albume abundante, carnoso, raramente cartilaginoso. 
EXEMPLOS:
Coffea arabica L. – Cafeeiro
Genipa america L. - Genipapo
ORDEM: Asterales
FAMÍLIA: Compositae (Asteraceae)
Ervas, arbustos ou, menos comum, trepadeiras, raramente árvores, às vezes, plantas latescentes. Folhas simples, alternas, opostas ou verticiladas, inteiras, dentadas ou de lobadas a cortadas, de forma variada.inflorescência em capítulo, geralmente com brácteas formando um periclínio, re ceptáculo variável, plano, convexo ou côncavo. Flores hermafroditas, inissexuais, ás vezes a inflorescência apresenta também, flores estéreis, pentâmeras, actinomorfas ou zigomorfas, podendo ter ou não brácteas correspondentes chamadas páleas. Cálice geralmente considerado representado pelo papilho, constituido em geral de pêlos, cerdas, escamas ou espinhos, persistentes no fruto e servindo à sua disseminação, de aspecto variável às vezes ausente. A corola pode ter quatro formas: tubulosa, ligulada, bilabiada e filiforme. Os capítulos podem conter flores de sexos variados (masculinas, femininas e hermafroditas). Androceu isostêmone, quase sempre sinântero, formando as anteras, um tubo ao redor do estilete. Ovário ínfero, unilocular, bicarpelar, uniovular, placentação basilar; estilete bífido. Fruto aquênio, semente sem albume.
EXEMPLOS:
Bidens pilosa L. – Picão
Chrysanthemum leucanthemum L. – Margarida
Cichorium endivia L. – Almeirão
Cichorium entybus L. – Chicória
Helianthus anuus L. – Girassol
Lactuca sativa L. - Alface
FAMÍLIA: Agavaceae
Agave americana L. – Pita
Agave sisalana (Engelm.) Perr. – Sisal
Sansevieria trifasciata Prain. var. laurentii M. E. Br. – Espada-de-são-jorge 
FAMÍLIA: Amaranthaceae
Amaranthus spinosus l. - Caruru
FAMÍLIA: Anacardiaceae
Anacardium occidentalis L. – Cajú
Mangifera indica L. – Mangueira
Spondias tuberosa Arruda - Umbu
FAMÍLIA: Annonaceae
Annona muricata L. Fruta-do-conde
FAMÍLIA: Caricaceae
Carica papaya L. – Mamão
FAMÍLIA: Chenopodiaceae
Beta vulgaris L. – Beterraba
Spinacia oleracea L. - Espinafre
FAMÍLIA: Ebenaceae
Dyospyros kalki L. f. - Caqui
FAMÍLIA: Moraceae
Ficus carica L. – Figueira
Morus alba L. – Amoreira-branca
Morus nigra L. – Amoreira-preta
FAMILIA: Passifloraceae
Passiflora edulis Sims. - Maracujá
FAMÍLIA: CARYOCARACEAE
Caryocar brasiliense Camb. - Pequi
FAMÍLIA: LECYTHIDACEAE
Bertholletia excelsa H. B. K. – Castanha-do-pará
FAMÍLIA: VITACEAE
Vitis vinifera L. - Videira

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