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CAPÍTULO 4
LegisLação e TribuTos Federais – empresas 
TribuTadas peLo Lucro presumido e Lucro 
arbiTrado - pis e coFiNs
A partir da concepção do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes 
objetivos de aprendizagem:
 3 Conhecer o tratamento legal para as empresas tributadas pelo lucro presumido 
e arbitrado. 
 3 Compreender e aplicar a forma de tributação das empresas tributadas pelo 
lucro presumido e arbitrado. 
 3 Conhecer legislação específica que trata do PIS e da COFINS. 
 3 Compreender e aplicar a forma de aplicação e cálculos do PIS e da COFINS. 
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 Contabilidade Tributária
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LegisLação e TribuTos Federais – empresas TribuTadas peLo 
Lucro presumido e Lucro arbiTrado - pis e coFiNs
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 Capítulo 4 
coNTexTuaLização
No Capítulo 3 você conheceu as formas de apuração do Lucro Real e, 
conheceu também, as empresas que estão obrigadas à apuração do Lucro 
Real. No entanto, as empresas não obrigadas à tributação pelo lucro real 
poderão optar pelo recolhimento do Imposto de Renda e Contribuição Social 
por meio do Lucro Presumido.
Neste Capítulo 4 então, vamos verificar as regras e exemplos de cálculos 
para esta forma de tributação assim como, você conhecerá o tratamento 
legal e as formas de apuração do Imposto de renda e Contribuição Social 
das empresas tributadas pelo lucro presumido ou ainda pelo lucro arbitrado. 
Conhecerá também, o tratamento legal e as formas de cálculo do PIS e da 
COFINS das empresas em geral.
empresas TribuTadas peLo Lucro presumido
De acordo com Oliveira (2005), a apuração trimestral do IRPJ com base no 
lucro presumido constitui uma forma de tributação simplificada a ser exercida 
pelas empresas de modesto porte desde que não estejam obrigadas, no ano 
calendário, à complexa apuração trimestral do IRPJ baseada no lucro real, 
que pressupõe uma escrituração contábil capaz de apurar o resultado fiscal do 
trimestre, antes do último dia útil do mês subsequente. 
a) Opção pelo lucro presumido
Conforme as regras estabelecidas pelo Regulamento do Imposto de 
Renda e demais atos legais encontrados no sitio da Receita Federal do Brasil 
(http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2005/PergResp2005/
pr517a555.htm), a opção pela tributação com base no lucro presumido deverá 
ser manifestada com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto 
apurado no primeiro trimestre do ano-calendário, observando o seguinte:
a) a pessoa jurídica que iniciar atividade a partir do segundo trimestre poderá 
manifestar a opção com o pagamento da primeira quota ou quota única do 
imposto relativo ao período de apuração do início de atividade;
b) a partir de 1999, a opção pela tributação com base no lucro presumido foi 
definitiva em relação a todo o ano-calendário.
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 Contabilidade Tributária
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De acordo com o Art. 527 do RIR/2004, a pessoa jurídica que optar pela 
tributação com base no lucro presumido deverá manter:
a) escrituração contábil nos termos da legislação comercial;
b) livro de registro de inventário, no qual deverão constar registrados os 
estoques existentes no término do ano-calendário;
c) em boa guarda e ordem, enquanto não tiver decorrido o prazo 
decadencial e não forem prescritas as eventuais ações que lhes sejam 
pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios por legislação fiscal 
específica, bem como os documentos e demais papéis que serviram de base 
para a escrituração comercial e fiscal. 
b) Determinação do lucro presumido
O lucro presumido será determinado mediante a aplicação, sobre a receita 
bruta de vendas de mercadorias e/ou de prestação de serviços, percebida em 
cada trimestre, dos percentuais constantes da tabela utilizada para cálculo do 
IRPJ por estimativa.
Nota:
1ª) As pessoas jurídicas que exploram atividades imobiliárias (compra e venda, 
loteamento, incorporação e construção de imóveis) não podem optar pelo 
lucro presumido enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as 
quais haja registro de custo orçado. Desde que não haja esse impedimento 
podem optar pelo lucro presumido, observando-se o seguinte:
a) considera-se receita bruta o montante efetivamente recebido em cada 
período de apuração, relativo às unidades imobiliárias vendidas;
b) determina-se o lucro presumido aplicando-se, sobre o valor das receitas 
recebidas no período, o percentual de 8%.
(Fonte: http://www.mmugnol.com.br/lucro_presumido.php. Acesso em fevereiro de 2011)
O lucro presumido será 
determinado mediante 
a aplicação, sobre 
a receita bruta de 
vendas de mercadorias 
e/ou de prestação de 
serviços, percebida 
em cada trimestre, dos 
percentuais constantes 
da tabela utilizada para 
cálculo do IRPJ por 
estimativa.
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Lucro presumido e Lucro arbiTrado - pis e coFiNs
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 Capítulo 4 
Percentuais aplicáveis sobre a receita bruta
Espécies de atividades geradoras da receita
Percentuais
aplicáveis
sobre a receita
•	Revenda,	para	consumo,	de	combustível	derivado	de	petróleo,	álcool	
etílico	carburante	e	gás	natural.
1,6%
•	Venda	de	mercadorias	ou	produtos	(exceto	revenda	de	combustíveis	
para	consumo).
8%
•	Transporte	de	cargas.
•	Serviços	hospitalares.
•	Atividade	rural.
•	Industrialização	com	materiais	fornecidos	pelo	encomendante.
•	Atividades	imobiliárias.
•	Qualquer	outra	atividade	(exceto	prestação	de	serviços),	para	a	qual	não	
esteja	previsto	percentual	especifico.
•	Construção	por	empreitada,	quando	houver	emprego	de	materiais	pró-
prios,	em	qualquer	quantidade.
•	Serviços	de	transporte	(exceto	o	de	cargas).
16%
•	Serviços	(exceto	hospitalares,	de	transporte	e	de	sociedades	civis	de	
profissões	regulamentadas)	prestados	com	exclusividade	por	empresas	
com	receita	bruta	anual	não	superior	a	R$	120.000,00	(*).
•	Instituições	financeiras	e	entidades	a	elas	equiparadas.
•	Serviços	em	geral,	para	os	quais	não	esteja	previsto	percentual	especi-
fico,	inclusive	os	prestados	por	sociedades	civis	de	profis-sões	regula-
mentadas.
32%
•	Intermediação	de	negócios.
32%
•	Administração,	locação	ou	cessão	de	bens	imóveis,	móveis	e	direitos	de	
qualquer	natureza.
•	Factoring.
•	Construção	por	empreitada,	quando	houver	emprego	unicamente	de	
mão-de-obra,	ou	seja,	sem	o	emprego	de	materiais.
(*) Se a receita bruta ultrapassar o limite anual de R$ 120.000,00, a empresa ficará 
sujeita ao percentual normal de 32%, retroativamente ao mês de janeiro do ano em curso, 
impondo-se o pagamento das diferenças de imposto, apuradas em cada mês, até o último 
dia útil do mês subsequente ao da verificação do excesso, sem acréscimo (art. 3º, §§ 2º a 
6º, da IN SRF nº 93/97).
No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado 
sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual. 
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 Contabilidade Tributária
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c) Acréscimo dos ganhos de capital e demais receitas ou resultados
Na apuração do Lucro Presumido, além do percentual aplicado sobre as 
atividades especificas desenvolvidas pela empresa, deverão ser somados 
a base de cálculo do imposto também, todos os outros ganhos de capital e 
demais rendimentos recebidos de terceiros.
Ao valor determinado de acordo com os procedimentos anteriores 
deverão ser adicionados os ganhos de capital e demais receitas ou resultados, 
percebidos no trimestre e, que não fizeram parte do valor total da receita bruta 
mensal de vendas e prestação de serviços, inclusive:
• rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de 
aplicações financeiras de renda variável;
• juros remuneratórios do capital próprio pagos por outra pessoa jurídica da 
qual a empresa seja sócia ou acionista; 
• variações monetárias ativas.
d)Cálculo do imposto trimestral
O imposto de renda calculado pelo lucro presumido deverá ser na forma 
trimestral e será calculado mediante a aplicação às seguintes regras:
• da alíquota normal de 15% sobre a totalidade da base de cálculo;
• da alíquota adicional de 10% sobre a parcela da base de cálculo que 
exceder ao limite de R$ 60.000,00 ou, no caso de início de atividades, ao 
limite correspondente à multiplicação desse valor pelo número de meses 
do período de apuração.
e) Deduções do imposto trimestral 
Existem empresas especificamente prestadoras de serviços, que terão o 
Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) pelo tomador do serviço prestado 
e, existem empresas que por algum equivoco, recolheu indevidamente ou a 
maior em algum período o IRPJ e Contribuição Social. Estes fatos, quando 
ocorrerem poderão ser deduzidos do Imposto remanescente a ser recolhido.
O imposto de renda 
calculado pelo lucro 
presumido deverá ser 
na forma trimestral.
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Lucro presumido e Lucro arbiTrado - pis e coFiNs
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 Capítulo 4 
Na apuração do imposto de renda presumido trimestral 
poderão ser deduzidos os seguintes valores: o Imposto de 
Renda pago ou retido na fonte sobre receitas computadas na 
determinação da sua base de cálculo e o saldo de imposto pago a 
maior ou indevidamente em períodos anteriores.
Para complementar os seus conhecimentos acesse o sitio da 
Receita Federal do Brasil: (Fonte:http://www.receita.fazenda.gov.br/
pessoajuridica/dipj/2000/orientacoes/determinacaolucropresumido.
htm. Acesso: fevereiro 2011)
f) Contribuição social no lucro presumido 
As pessoas jurídicas submetidas à tributação do IRPJ com base no lucro 
presumido ficam sujeitas também à apuração trimestral da Contribuição Social 
sobre o Lucro. A forma de cálculo da contribuição social corresponderá à 
mesma forma de cálculo do lucro real por estimativa.
Exemplificando: Atividade: Uma empresa obteve as seguintes receitas no 
primeiro trimestre do ano em curso: venda de mercadorias R$ 20.000, revenda 
de combustível R$ 20.000 e receitas financeiras de R$500. 
• Imposto de Renda: R$1.600 (20.000 X 8%) mais R$320 (20.000 X 1,6% 
mais R$500 de receitas financeiras somando R$2.420. 
• Valor do Imposto de Renda: R$2.420 X 15% = R$363.
• Contribuição Social: R$4.800 (20.000 + 20.000 X 12%) mais R$500, 
somando R$5.300.
• Valor da Contribuição Social: R$5.300 X 9% = R$477 
As pessoas jurídicas 
submetidas à 
tributação do IRPJ 
com base no lucro 
presumido	ficam	
sujeitas também à 
apuração trimestral da 
Contribuição Social 
sobre o Lucro. A 
forma de cálculo da 
contribuição social 
corresponderá à 
mesma forma de 
cálculo do lucro real 
por estimativa.
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 Contabilidade Tributária
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Atividade de Estudos: 
Uma empresa possui as seguintes receitas no segundo 
trimestre do ano em curso:
Vendas	de	Mercadorias R$	50.000 Serviços	em	Geral R$	20.000
Receitas	Financeiras R$	3.000 Ganho	na	Venda	do	Imobilizado R$	5.000
Pede-se: Baseando-se nestes dados vamos calcular o IRPJ e a 
Contribuição Social pelo lucro presumido. 
IRPJ
Receita R$ % Base de Cálculo
Venda	de	mercadorias
Serviços	em	Geral
Receitas	Financeiras
Ganho	na	venda	do	imobilizado
Total
 ____________________________________________________
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO
Receita R$ % Base de Cálculo
Venda	de	mercadorias
Serviços	em	Geral
Receitas	Financeiras
Ganho	na	venda	do	imobilizado
Total
 ____________________________________________________
empresas TribuTadas peLo Lucro arbiTrado
Apesar das empresas estarem obrigadas ou não à tributação através 
do Lucro Real, e se não através do Lucro Presumido, ocorrem fatores que 
desclassificam estas formas de tributação e obrigam a empresa a apurar o 
Lucro de forma Arbitrária. 
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Lucro presumido e Lucro arbiTrado - pis e coFiNs
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 Capítulo 4 
De acordo com Oliveira (2005), dentre as formas previstas na legislação 
para determinar trimestralmente o lucro a ser tributado pelo IRPJ, consta 
aquela em que o lucro será arbitrado pelo fisco, por meio de procedimentos de 
ofício, ou pelo próprio contribuinte (autoarbitramento). 
O RIR no seu artigo 530, determina que serão tributadas pelo lucro 
arbitrado as empresas em que a escrituração a que estiver obrigado o 
contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou 
deficiências que a tornem imprestável para identificar a efetiva movimentação 
financeira, inclusive bancária, ou para determinação do lucro real, como: 
• o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e 
documentos da escrituração comercial e fiscal, ou deixar de apresentar 
o Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a movimentação 
financeira, inclusive bancária, quando optar pelo lucro presumido e não 
mantiver escrituração contábil regular; 
• o contribuinte optar indevidamente pelo lucro presumido; 
• o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de 
escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do 
comitente, residente ou domiciliado no exterior; 
• o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis 
recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir, totalizar, por 
conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário; 
• o contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais 
e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas 
pela legislação fiscal, nos casos em que o mesmo se encontre obrigado 
ao lucro real. 
As pessoas jurídicas, cujas filiais, sucursais ou controladas 
no exterior não dispuserem de sistema contábil que permita a 
apuração de seus resultados, terão os lucros decorrentes de 
suas atividades no exterior determinados, por arbitramento, 
segundo as disposições da legislação brasileira (IN SRF no 213, 
de 2002, art. 5o). 
De acordo com 
Oliveira (2005), 
dentre as formas 
previstas na legislação 
para determinar 
trimestralmente o 
lucro a ser tributado 
pelo IRPJ, consta 
aquela em que o 
lucro será arbitrado 
pelo	fisco,	por	meio	
de procedimentos 
de ofício, ou pelo 
próprio contribuinte 
(autoarbitramento). 
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 Contabilidade Tributária
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Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta, quando 
conhecida, são os mesmos aplicáveis para o cálculo da estimativa mensal 
e do lucro presumido, acrescidos de 20%, exceto quanto ao fixado para as 
instituições financeiras (RIR/1999, arts. 532 e 533):
Atividades Percentuais
Atividades	em	geral	(RIR/1999,	art.	532) 9,6%
Revenda	de	combustíveis 1,92%
Serviços	de	transporte	(exceto	transporte	de	carga)	 19,2%
Serviços	de	transporte	de	cargas 9,6%
Serviços	em	geral	(exceto	serviços	hospitalares)	 38,4%
Serviços	hospitalares	 9,6%
Intermediação	de	negócios 38,4%
Administração,	locação	ou	cessão	de	bens	e	direitos	de	qualquer	
natureza	(inclusive	imóveis)
38,4%
Factoring 38,4%
Bancos,	instituições	financeiras	e	assemelhados 45%
Fonte: Secretaria da Receita Federal do Brasil,2010 
coNTribuição para FiNaNciameNTo da 
seguridade sociaL (coFiNs)
Conforme Oliveira e outros (2003, p. 229), 
A Confins – antigo Finsocial – foi instituída pela Lei 
Complementar nº70, de 30 de dezembro de 1991. Trata-
se, na realidade, da contribuição social para financiamento 
da seguridade social, nos termos do inciso I do art. 195 da 
Constituição Federal, um tributo que incide sobre o calor 
do faturamento mensal das pessoas jurídicas ou a elas 
equiparadas. 
São contribuintes da Contribuição para Financiamento da Seguridade 
Social (COFINS) as pessoas jurídicas de direitoprivado em geral, inclusive 
as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto 
as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do 
SIMPLES.
São contribuintes da 
Contribuição para 
Financiamento da 
Seguridade Social 
(COFINS) as pessoas 
jurídicas de direito 
privado em geral, 
inclusive as pessoas a 
elas equiparadas pela 
legislação do Imposto 
de Renda, exceto as 
microempresas e as 
empresas de pequeno 
porte submetidas ao 
regime do SIMPLES.
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Lucro presumido e Lucro arbiTrado - pis e coFiNs
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 Capítulo 4 
a) Base de cálculo e alíquota da COFINS
A base de cálculo da COFINS é composta por todas as receitas 
operacionais da empresa somadas as receitas não operacionais, tais como, 
outros ganhos eventuais, entre outras.
A alíquota da COFINS para as empresas em geral é de 3% (três por 
cento) sobre a base de cálculo e a base de cálculo da contribuição é a 
totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica (inclusive as variações 
monetárias ativas - sobre as receitas de variações cambiais, sendo irrelevante 
o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as 
receitas, excluídos:
I - o IPI, nas empresas contribuintes desse imposto;
II - as vendas canceladas e os descontos concedidos incondicionalmente;
III - o ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador de serviços 
na condição de substituto tributário;
IV - as reversões de provisões operacionais e recuperações de créditos 
baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas, o 
resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio 
líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo 
custo de aquisição, que tenham sido computados como receita;
V - os valores que, computados como receita, tenham sido transferidos para 
outra pessoa jurídica, observadas as normas regulamentadoras expedidas 
pelo Poder Executivo;
VI - a receita decorrente da venda de bens do ativo permanente;
VII - as receitas decorrentes dos recursos recebidos a título de repasse, 
oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista;
VIII - as receitas da exportação de mercadorias para o exterior;
IX - as receitas dos serviços prestados à pessoa física ou jurídica residente ou 
domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas;
X - as receitas do fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou 
consumo de bordo em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, 
quando o pagamento for efetuado em moeda conversível;
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 Contabilidade Tributária
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XI - as receitas do transporte internacional de cargas ou passageiros;
XII - as receitas auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades 
de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de 
embarcações pré-registradas no Registro Especial Brasileiro (REB);
XIII - as receitas do frete de mercadorias importadas entre o País e o exterior 
pelas embarcações registradas no Registro Especial Brasileiro (REB);
XIV - as receitas de vendas realizadas pelo produtor-vendedor às empresas 
comerciais exportadoras nos termos do Decreto-lei nº 1.248/72 e alterações 
posteriores, desde que destinadas ao fim específico de exportação para o 
exterior;
XV - as receitas de vendas, com o fim específico de exportação para o exterior, 
a empresas exportadoras, registradas na Secretaria de Comércio Exterior 
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio;
XVI - as receitas próprias das entidades sem fins lucrativos, imunes ou isentas;
XVII - nas sociedades cooperativas (art. 15 da MP nº 1.858-11/99 e Ato 
Declaratório SRF nº 70/99):
a) os valores repassados aos associados, decorrentes da comercialização de 
produto por eles entregue à cooperativa;
b) as receitas de venda de bens e mercadorias a associados que sejam 
vinculados diretamente à atividade econômica desenvolvida pelo associado 
e que seja objeto da cooperativa;
c) as receitas decorrentes da prestação, aos associados, de serviços 
especializados, aplicáveis na atividade rural, relativos a assistência técnica, 
extensão rural, formação profissional e assemelhadas;
d) as receitas decorrentes do beneficiamento, armazenamento e 
industrialização de produção do associado;
e) as receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos rurais contraídos 
com instituições financeiras, até o limite dos encargos a estas devidos;
XVIII - o faturamento correspondente à vendas de materiais e equipamentos, 
assim como a prestação de serviços decorrentes dessas operações, 
efetuadas diretamente à Itaipu Binacional (AD SRF nº 74, de 10.08.99);
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 Capítulo 4 
XIX - a parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária 
dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função 
das taxas de câmbio, submetida à tributação, segundo o regime de 
competência, relativa a períodos compreendidos no ano-calendário de 
1999, excedente ao valor da variação monetária efetivamente realizada, 
ainda que a operação correspondente já tenha sido liquidada (art. 31 da 
MP nº 1.858-11/99).
Nas operações realizadas em mercados futuros, considera-se receita 
bruta o resultado positivo dos ajustes diários ocorridos no mês.
Nas operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo 
Banco Central do Brasil, considera-se receita bruta a diferença positiva entre o 
preço de venda e o preço de compra da moeda estrangeira.
Na determinação da base de cálculo da contribuição, poderão ser 
deduzidas as despesas de captação de recursos incorridos pelas pessoas 
jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos: 
a) imobiliários nos termos da Lei nº 9.514/97; 
b) financeiros observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário 
Nacional.
Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o assunto 
acesse o sitio da Receita federal do Brasil, onde você encontrará 
todas as regras e legislações relacionadas ao assunto: http://www.
receita.fazenda.gov.br/Legislacao/LegisAssunto/PisPasCofFin/
PisPasCofFin.htm
 
b) Empresas com filiais – apuração e pagamento centralizado
Nas empresas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das 
contribuições serão efetuados, obrigatoriamente, de forma centralizada, pelo 
estabelecimento matriz (art. 15 da Lei nº 9.779/99).
Nas empresas 
que	tenham	filiais,	
a apuração e o 
pagamento das 
contribuições 
serão efetuados, 
obrigatoriamente, de 
forma centralizada, 
pelo estabelecimento 
matriz (art. 15 da Lei nº 
9.779/99).
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 Contabilidade Tributária
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programa de iNTegração sociaL – pis
Conforme Oliveira e outros (2003, p.235), 
A contribuição para o Programa de Integração Social 
(PIS) foi criada pela Lei Complementar nº7, de 7 de 
setembro de 1970. A contribuição para o Programa de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), 
por sua vez, foi criada pela Lei Complementar nº8, de 3 
de dezembro de 1970. 
As pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela 
legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas, as sociedades 
de economia mista, suas subsidiárias e as pessoas jurídicas a que se refere 
o § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, devem apurar a 
contribuição para o PIS/PASEP – Faturamento/Receita Bruta, nos termos das 
Leis nº 9.701, nº 9.715 e nº 9.718, de 17, 25 e 27 de novembro de 1998, e pela 
Medida Provisória nº 1.807, de 29 de janeiro de 1999, e reedições. 
São contribuintesdo PIS/PASEP - Faturamento as pessoas jurídicas 
de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do 
Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas 
públicas e sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as 
microempresas e as empresas de pequeno porte ao regime do SIMPLES.
a) Base de cálculo e alíquota do PIS
A base de cálculo do PIS/PASEP - Faturamento é a totalidade das receitas 
auferidas pela pessoa jurídica (inclusive as variações monetárias ativas), 
sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil 
adotada para as receitas, excluídos os valores cuja exclusão é admitida para 
efeito de determinação da base de cálculo da COFINS.
A alíquota da contribuição para o PIS/PASEP – Faturamento/Receita 
Bruta é de 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento), exceção feita para 
o caso das contribuições devidas pelas instituições financeiras e equiparadas, 
referidas no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991 e no AD SRF nº 39, 
de 1999, cuja alíquota prevista era de 0,75% (setenta e cinco centésimos por 
cento) para os fatos geradores ocorridos em janeiro de 1999.
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Lucro presumido e Lucro arbiTrado - pis e coFiNs
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 Capítulo 4 
b) Instituições financeiras, seguradoras e equiparadas
As instituições financeiras, empresas de seguros privados e demais 
entidades submetidas à competência normativa do Banco Central e da 
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), inclusive as sociedades 
corretoras de seguro, sujeitam-se à contribuição na base de 0,65% sobre as 
suas receitas podendo efetuar nestas as mesmas exclusões ou deduções 
admitidas para efeito de determinação da base de cálculo da COFINS.
c) Entidades sem fins lucrativos
As entidades sem fins lucrativos são entidades formadas pela sociedade 
civil e surgem para suprir as deficiências do Estado ou para desempenhar 
atividades abrangidas por ele. Estas entidades representam o terceiro setor e 
por serem entidades de amparo ao estado, não possuem a finalidade de lucro, 
logo, não são tributadas. 
No entanto, estas entidades sem fins lucrativos, são definidas também 
como empregadoras pela legislação trabalhista, inclusive fundações, e assim, 
calcularão a contribuição devida ao PIS/PASEP na base de 1% sobre a folha 
de pagamento de salários do mês.
Exemplificando: Vamos calcular o PIS e a COFINS de uma empresa 
tributada pelo Lucro Presumido que obteve as seguintes receitas em um 
determinado mês: vendas de Mercadorias R$50.000, vendas canceladas 
R$3.000, outras receitas R$1.000 e ganhos a venda do imobilizado R$2.000.
• Base de cálculo: 
Vendas	de	Mercadorias 50.000
(-)Vendas	Canceladas (3.000)
Outras	Receitas 1.000
=	Base	de	Cálculo 48.000
PIS	devido	(48.000	X	0,65%) 312
COFINS	devido	(48.000	X	3%) 1.440
Obs.: O ganho na venda do imobilizado não faz parte da base de cálculo 
do PIS e da COFINS. 
As entidades sem 
fins	lucrativos	são	
entidades formadas 
pela sociedade civil e 
surgem para suprir as 
deficiências	do	Estado	
ou para desempenhar 
atividades abrangidas 
por ele. Estas 
entidades representam 
o terceiro setor e por 
serem entidades de 
amparo ao estado, não 
possuem	a	finalidade	
de lucro, logo, não são 
tributadas. 
86
 Contabilidade Tributária
86
Atividade de Estudos: 
Calcular o PIS e a COFINS de uma empresa tributada pelo 
Lucro Presumido que obteve as seguintes receitas em um 
determinado mês:
Vendas	de	Mercadorias $		100.000 Serviços	em	Geral $	50.000
Vendas	Canceladas $						5.000 Receitas	Financeiras $	1.000
Ganhos	na	Venda	do	Imobilizado $				20.000 Descontos	Obtidos $	4.000
Receita – Base de Cálculo PIS 0,65% COFINS 3%
Vendas	de	Mercadorias
(-)	Vendas	Canceladas
Ganhos	na	Venda	do	Imobilizado
Receitas	Financeiras
Serviços	em	Geral
Descontos	Obtidos
TOTAL A PAGAR
cáLcuLo do pis da coFiNs – Não-
cumuLaTivos
As empresas tributadas pelo lucro presumido tributam o PIS e a COFINS 
de forma cumulativa, ou seja, o tributo calculado é definitivo sem a opção de 
compensação ou restituição, com a aplicação da alíquota de 0,65% de PIS e 
3% de COFINS. Já por sua vez as empresas tributadas pelo lucro real tributam 
o PIS e COFINS de forma não cumulativa, utilizam as alíquotas de 1,65% de 
PIS e 7,6% de COFINS, alíquotas maiores do que do lucro presumido, no 
entanto tais tributos podem ser compensados com o PIS e COFINS incidentes 
os custos e despesas consumidos pela empresa. 
A partir de 1º de dezembro de 2002, com a Lei nº 10.637/2002, acabou a 
cumulatividade do PIS/PASEP às empresas optantes pelo regime de tributação 
pelo lucro real. Destacamos também que, com a Lei nº 10.833/2003, para as 
empresas optantes pelo lucro real, a partir de 1º de fevereiro de 2004, acabou 
a cumulatividade da COFINS sobre a receita bruta.
As empresas 
tributadas pelo lucro 
presumido tributam 
o PIS e a COFINS 
de forma cumulativa, 
ou seja, o tributo 
calculado	é	definitivo	
sem a opção de 
compensação ou 
restituição, com a 
aplicação da alíquota 
de 0,65% de PIS e 3% 
de COFINS. 
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LegisLação e TribuTos Federais – empresas TribuTadas peLo 
Lucro presumido e Lucro arbiTrado - pis e coFiNs
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 Capítulo 4 
a) Base de cálculo e alíquota
A base de cálculo do PIS não-cumulativo e da COFINS não-cumulativa é 
o faturamento mensal, que compreende a receita bruta da venda de bens e 
serviços nas operações em conta própria e alheia e todas as demais receitas 
auferidas pela pessoa jurídica (artigo 4º da IN nº 404/2004).
Não integram a base de cálculo de que trata o artigo referido acima, as 
receitas:
a) isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou decorrentes 
de vendas de produtos sujeitos à alíquota zero;
b) não-operacionais, decorrentes da venda de ativo permanente;
c) auferidas pela pessoa jurídica substituída, na revenda de mercadorias em 
relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na 
condição de substituta tributária;
d) de venda dos produtos de que trata a Lei nº 9.990, de 21 de julho de 2000, 
a Lei nº 10.147, de 21 de dezembro de 2000, a Lei nº 10.485, de 3 de 
julho de 2002, o art. 2º da Lei nº 10.560, de 13 de novembro de 2002, e 
arts. 49 e 50 da Lei nº 10.833, de 2003, ou quaisquer outras submetidas à 
incidência monofásica da contribuição;
e) referentes à vendas canceladas e a descontos incondicionais concedidos; 
e à reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como 
perda, que não representem ingresso de novas receitas, resultado positivo 
da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e lucros e 
dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, 
que tenham sido computados como receita.
A contribuição não incide sobre as receitas decorrentes das operações de 
(artigo 6º da IN nº 404/2004):
a) exportação de mercadorias para o exterior;
b) prestação de serviços para pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior 
com pagamento em moeda conversível;
c) vendas a empresa comercial exportadora, com o fim específico de exportação; 
d) vendas de materiais e equipamentos, bem assim da prestação de serviços 
decorrentes dessas operações, efetuadas diretamente a Itaipu Binacional.
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 Contabilidade Tributária
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O valor devido da COFINS será calculada, aplicando-se a alíquota de 7,6% 
(artigo 7º da IN nº 404/2004) sobre a base de cálculo indicada anteriormente. 
Para o PIS, será calculada a alíquota de 1,65% sobre a mesma base de cálculo.
b) Créditos no cálculo do PIS e COFINS não-cumulativos
Do valor apurado de PIS e COFINS não-cumulativos, a pessoa jurídica 
poderá descontar créditos mediante a aplicação da alíquota de 1,65% para oPIS e 7,6% para a COFINS sobre o valor:
a) de bens adquiridos no mês para revenda, exceto em relação às mercadorias 
e aos produtos adquiridos às quais a contribuição seja exigida da empresa 
vendedora (substituição tributária) ou submetidos à incidência monofásica 
do PIS;
b) de bens e serviços adquiridos no mês utilizados como insumo na fabricação 
de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive 
combustíveis e lubrificantes;
c) dos aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, incorridos no mês e 
pagos à pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa;
d) das despesas financeiras, incorridas no mês, decorrentes de empréstimos, 
financiamentos e contraprestações de operações de arrendamento 
mercantil de pessoas jurídicas, exceto de optantes pelo SIMPLES;
e) dos encargos de depreciação de máquinas e equipamentos adquiridos 
para utilização na fabricação de produtos destinados à venda, bem como, 
a outros bens incorporados ao ativo imobilizado;
f) dos encargos de depreciação e amortização de edificações e benfeitorias 
em imóveis de terceiros, quando o custo, inclusive de mão de obra, tenha 
sido suportado pela locatária;
g) dos bens recebidos no mês em devolução, cuja receita de venda tenha 
integrado faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada conforme o 
disposto da Lei nº 10.637/2002; e da energia elétrica consumida no mês 
nos estabelecimentos da pessoa jurídica.
h) Exemplificando: Vamos calcular o PIS e a COFINS não-cumulativo de 
uma empresa tributada pelo Lucro Real que obteve as seguintes receitas, 
custos e despesas em um determinado mês: vendas de mercadorias 
R$10.000, custos e despesas R$ 4.000.
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LegisLação e TribuTos Federais – empresas TribuTadas peLo 
Lucro presumido e Lucro arbiTrado - pis e coFiNs
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 Capítulo 4 
Receita – Base de Cálculo PIS 1,65% COFINS 7,6%
Vendas	de	Mercadorias $		10.000 	$		165 $	760
(-)	Custos	e	Despesas	utilizados	
nas	atividades	da	empresa
$		4.000 ($		66) ($		304)
PIS E COFINS A PAGAR $ 99 $ 456
Atividade de Estudos: 
Atividade: Calcular o PIS e a COFINS não-cumulativo de 
uma empresa tributada pelo Lucro Real que obteve as seguintes 
receitas e despesas em um determinado mês:
Vendas	de	Mercadorias $		200.000
Custos	e	Despesas	utilizados	nas	atividades	da	empresa $		100.000
Receita – Base de Cálculo PIS 1,65% COFINS 7,6%
Vendas	de	Mercadorias
(-)	Custos	e	Despesas	utilizados	
nas	atividades	da	empresa
PIS E COFINS A PAGAR
aLgumas coNsiderações
Neste capítulo tratamos da tributação das empresas pelo Lucro Presumido 
e Lucro Arbitrado, tratamos ainda, da tributação das empresas no que se refere 
ao PIS e COFINS cumulativo e não cumulativo que estão inseridos tanto na 
tributação pelo Lucro Real, como Presumido ou Arbitrado. No próximo capítulo 
vamos estudar a tributação das empresas optantes pelo Simples Nacional.
No próximo capítulo iremos conhecer o tratamento legal para as empresas 
optantes pelo Simples Nacional, além de compreender como é calculado o 
imposto devido de uma empresa que está inserida no Simples; será abordado 
também, o tratamento legal para as entidades imunes destes impostos. 
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 Contabilidade Tributária
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reFerêNcias
BRASIL. Lei nº 5.172/66, de 25 de outubro de 1966.
BRASIL. Regulamento do Imposto de Renda (RIR). Decreto nº 3.000 de 26 
de março de 1999.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial. 
6.ed. São Paulo: Atlas: 2006. 
OLIVEIRA, Luis Martins de et al. Manual de contabilidade tributária. 2. ed. 
São Paulo: Atlas, 2003.
OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade tributária. São Paulo: Saraiva 
2005.
PADOVEZE, Luís Clóvis. Introdução à contabilidade: com abordagem para 
não contadores. São Paulo: Thompson, 2006.

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