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Saúde Coletiva

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UnA-SUS | UNIFESP 
Curso de Especialização em Saúde da Família . turma 1 . 2010-2011 
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A Influência da Escolaridade na prevalência da Cárie 
 
Renata dos Santos Braga - Cirurgiã Dentista 
UBSF Jardim São José - Município de Suzano. 
 
 
 
Resumo – Esse trabalho avaliou a importância das mães no cuidado com a saúde da 
criança, assim como a possibilidade de fatores socioeconômicos interferirem na 
etiopatogenicidade das doenças bucais e no nível de conhecimento das famílias. 
 
Descritores: Saúde Bucal. Odontopediatria. Escolaridade. Mães. Cárie Dentária. 
 
Introdução 
O acompanhamento no desenvolvimento da criança cabe quase sempre à figura 
da mãe, que tem como responsabilidade prover e educar seu filho, transmitindo-lhe a 
necessidade do auto cuidado e de regras essenciais para a vida. 
Se tal figura se torna tão importante para a construção do caráter e 
responsabilidades, é de suma importância que essa “orientadora” saiba transferir às 
necessidades, por exemplo, a higiene oral. 
Os questionamentos que norteiam esta pesquisa remetem a uma investigação 
criteriosa da relação materno-infantil, no campo da epidemiologia social, e suas 
consequências, capazes ou não de condicionar o aparecimento da doença cárie em 
crianças. 
A cárie dental está associada a condições sociais, econômica, política e 
educacional, e não apenas de interações biológicas no meio bucal. Fatores como falta de 
higiene oral, hábitos alimentares e colonização bacteriana são pontos de partida para tal 
doença. 
No plano individual, o processo de instalação da cárie no órgão dental apresenta 
natureza etiológica multifatorial com aspectos relacionados ao hospedeiro, ao substrato 
(dieta) e ao microrganismo (1). 
O Ministério da Saúde vem criando artifícios para prover a população de métodos 
para diminuição do índice da cárie, baseados na fluoretação das águas de abastecimento 
público, pelo uso de dentifrícios fluoretados por grande parte da população e pela 
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ampliação do acesso às ações coletivas de saúde bucal, nas quais se inserem os 
Procedimentos Coletivos (PC), realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) (2). 
O avanço das pesquisas, em relação à cárie dental nas últimas décadas, permitiu 
melhor compreensão acerca do processo de desenvolvimento e progressão da doença, 
bem como a possibilidade de controle da sua evolução nos estágios mais precoces de 
instalação do processo carioso. 
Nada existe de mais simples, econômico e confortável para atingirmos tais 
objetivos do que a prevenção das doenças bucais, já que o mecanismo curativo envolve 
processos mais avançados, não adequadamente efetivos e em muitos casos, facilitando a 
recorrência da doença.(3). 
 A motivação mediante a educação e conscientização é a única proposta 
viável para diminuição da incidência das doenças bucais.(4). 
 
Objetivo 
 
O presente trabalho tem como objetivo colocar em evidência a relação entre o nível 
de escolaridade das mães e a prevalência de cárie nas crianças. 
 
Métodos 
 O objeto desse estudo são artigos publicados que têm como população alvo 
às crianças brasileiras em idade escolar de diferentes classes sociais e mães de diversos 
níveis de escolaridade, levando em consideração o pouco acesso à orientação de higiene 
oral. 
 Trata-se de revisão bibliográfica realizada por meio de levantamento nas seguintes 
bases de dados: LILACS, Scielo e BVS. Foram utilizados como descritores: Saúde Bucal. 
Odontopediatria. Escolaridade. Mães. Cárie Dentária. Foram incluídos artigos publicados 
no período de 2003 a 2010, em língua portuguesa. 
 
Resultados 
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Conforme tabela 1, verifica-se que existe diferença significante entre o nível de 
escolaridade da mãe e a existência de lesão de cárie nas crianças. 
 
Tabela 1 – Distribuição de artigos localizados nas bases de dados LILACS (2003-2010), 
Scielo (2003-2010) e BVS (2003-2010). 
 
 Título do Artigo Autores Resultados Recomendações/Conclusões 
 1.Fator socioeco- 
nômico e o grau de 
conhecimento das 
mães em relação à 
saúde bucal de 
bebês(5). 
 Theodoro 
DS, 
Gigliotti 
MP, 
Oliveira 
TM, Silva 
SMB, 
Machado 
MAAM. 
A análise estatística 
mostrou correlação 
estatisticamente 
significante para R= 
0,04 entre o grau de 
conhecimento das 
mães sobre saúde 
bucal e o nível 
socioeconômico. 
O nível educacional, bem 
como o nível sócio-
econômico da família, mais 
especificamente o da mãe, 
tem uma relação direta com 
o nível de saúde da criança. 
2. Relação entre o 
nível de 
escolaridade de 
mães e percepção 
sobre saúde de 
bebês (6). 
 
Gigliotti 
MP, 
Theodoro 
D, Oliveira 
TM, Silva 
SMB, 
Machado 
MAAM. 
A análise estatística 
mostrou correlação 
significante para 
R=0,50 e p=0,000003 
entre grau de 
conhecimento das 
mães sobre 
saúde bucal e nível de 
escolaridade. 
Existe pouco conhecimento, 
por parte da população 
estudada, no que concerne 
aos cuidados odontológicos 
do bebê e esta ausência 
de conhecimento está 
intimamente relacionada 
com o nível de escolaridade 
das mães. 
3. Cárie dentária e 
determinantes 
sociais de saúde 
em escolares 
do município de 
Piracicaba – SP(7). 
Catani DB, 
Meirelles 
MPMR, 
Sousa 
MLR. 
 
Crianças cujas mães 
tinham até 5 anos de 
educação formal 
tinham 1,73 vezes 
mais chances de ter 
cárie dentária do que 
aquelas que tinham 
mães com nível 
superior de 
escolaridade. 
História de cárie está 
associada ao nível 
socioeconômico, aos 
hábitos individuais de saúde 
bucal e ao não acesso ao 
serviço odontológico. Na 
dentição permanente, 
parece estar mais fortemente 
associada a fatores sócio-
econômicos. 
4.Percepção 
Materna Sobre a 
Higiene Bucal de 
Bebês: Um 
Estudo no Hospital 
Alcides Carneiro, 
Campina Grande-
PB (8). 
Cruz AAG, 
Gadelha 
CGF, 
Cavalcanti 
AL, 
Medeiros 
PFV. 
 
Quanto ao grau de 
escolaridade, 
observou-se 
que 62,5% das mães 
possuíam o ensino 
fundamental 
incompleto, 13,7% o 
ensino médio 
Faz-se necessária à 
implementação de ações 
preventivas e educativas em 
saúde, especialmente a 
Odontológica, envolvendo 
não somente os pais ou 
familiares e seus filhos, mas 
todos os profissionais 
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completo, 11,3% o 
ensino fundamental 
completo, 8,8% o 
ensino médio 
incompleto e 1,2% 
relataram ser 
analfabetas. Apenas 
2,5% das mães 
entrevistadas 
possuíam formação 
superior. 
comprometidos com a 
promoção de saúde de uma 
Criança. 
5.Cárie dentária 
entre escolares do 
meio rural de 
Itaúna (MG), 
Brasil(9). 
Abreu 
MHNG, 
Pordeus 
IA, Modena 
CM. 
A escolaridade média 
dos pais, em anos de 
estudo formal, foi 
baixa, sendo igual a 
3,62 (± 2,31) entre os 
homens e 4,14 (± 2,41) 
entre as mulheres. 
A escolaridade mais alta da 
mãe esteve associada com 
maior prevalência de cárie 
na dentição permanente 
6. Conhecimento 
de mães de 
diferentes classes 
sociais sobre 
saúde bucal no 
município de Cocal 
do Sul (SC) (10). 
 
 
Campos L 
I; Bottan 
ER; Birolo 
JB, BiroloII; 
Silveira 
EG, 
Schmitt 
BHE. 
A maioria das mães 
classificou-se como 
portadora de um nível 
médio de 
conhecimento sobre 
saúde/higiene bucal. 
No entanto, ao analisar 
esse aspecto em 
função da classe 
socioeconômica, 
verificou-se que à 
medida que decresce a 
classe socioeconômica 
aumenta o percentual 
de portadoras de baixo 
nível de conhecimento.As ações de educação em 
saúde bucal devem envolver 
prioritariamente os grupos 
menos favorecidos 
socioeconomicamente, tendo 
em vista que ações de 
educação têm o potencial de 
superar possíveis barreiras 
culturais ou educacionais 
7. Aspectos sócio-
dentais e de 
representação 
social 
da cárie dentária 
no contexto 
materno-infantil (11). 
Fadel CB, 
Saliba NA. 
 
Comparando as mães 
(que não precisam de 
tratamento 
odontológico) de níveis 
de escolaridade básica 
e superior as 
porcentagens 
apresentadas são 15,1 
e 1,5 %, 
respectivamente. 
Inserção social materna 
desfavorável implica na 
maior ocorrência da doença 
cárie na criança, sendo que 
número de filhos, 
escolaridade e renda foram 
as variáveis que apontaram 
significância estatística. 
8. Relação entre 
doença cárie e 
gengivite e 
Santos MF, 
Andrighetto 
AG, Lamas 
Para verificar o 
impacto da 
escolaridade do 
É necessário conhecer 
fatores de risco, adequar os 
cuidados de saúde, 
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condições 
socioeconômicas 
dos usuários da 
creche comunitária 
centro infantil 
Murialdo (12). 
 
AE, 
Dockhorn 
DM. 
 
 
Cuidador na saúde 
bucal das crianças 
foram cruzadas as 
informações e 
verificou-se que 100% 
das crianças com seis 
ou mais dentes 
cariados eram 
cuidadas por 
indivíduos com 
baixa escolaridade (1º 
grau incompleto ou 
analfabetos), enquanto 
todas as crianças 
cuidadas por 
indivíduos que 
completaram 
no mínimo 1º grau 
possuíam ceod abaixo 
de cinco. 
reorientar gastos em 
prevenção, respeitar o 
princípio da equidade 
9. Determinantes 
sociais e biológicos 
da cárie dentária 
em crianças de 6 
anos de idade: um 
estudo transversal 
aninhado numa 
coorte 
de nascidos vivos 
no Sul do Brasil (13). 
Pere MA, 
Latorre 
MRDO, 
Sheiham A, 
Peres KG, 
Barros FC. 
Hernandez 
PG, Maas 
AMN, 
Romano 
AR, Victora 
CG. 
Escolaridade materna 
abaixo ou igual a 8 
anos, renda familiar 
menor que 6 salários 
mínimos, não 
frequentar pré-escola e 
consumo de doces 
pelo menos uma vez 
ao dia aos 6 anos de 
idade foram fatores de 
risco à cárie. 
Os fatores de risco sociais, 
como baixa escolaridade 
materna e baixa renda 
familiar, não frequentar a 
pré-escola e dieta 
inadequada são comuns à 
cárie dentária e outras 
doenças e agravos infantis. 
10. Avaliação de 
variáveis 
socioeconômicas 
na prevalência 
de cárie e fluorose 
em municípios com 
e sem fluoretação 
das águas de 
abastecimento (14). 
Guerra LM, 
Pereira AC, 
Pereira 
SM, 
Meneghim 
MC. 
As variáveis 
escolaridade dos pais, 
tipo de água ingerida e 
atividade de cárie 
foram indicadores de 
risco para cárie, 
enquanto gênero e 
renda, indicadores de 
risco para fluorose. 
Variáveis socioeconômicas, 
como número de pessoas 
que moram na casa, 
escolaridade do pai(em 
anos-estudo),posse de 
automóvel e renda familiar 
foram associadas 
significativamente com o 
problema. 
 
 
 
 
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Discussão 
 
O reconhecimento da cárie dentária como uma doença infectocontagiosa, permite 
uma atitude por parte das mães, de modo a impedir a propagação da doença ou evitá-la, 
pois através do conhecimento da causa a cuidadora se torna capaz de mudar a história 
da doença no Brasil, através da mudança de hábitos e da perpetuação do seu 
conhecimento para seus filhos. 
A visão da família deve ser mudada, como também dos profissionais, permitindo 
que o conhecimento seja levado não só pelo profissional cirurgião dentista, mas também 
o pediatra ou enfermeiro que acompanha a criança. 
Através da proposta de avaliação de risco social feita por meio da escala de 
Coelho, são usadas sentinelas com a intenção de pontuar o risco familiar. Dentre essas 
sentinelas estão o analfabetismo, crianças menores de seis meses e relação de 
morador/cômodo (15). 
Conforme o artigo Abreu MHNG, Pordeus IA, Modena CM, 2004.Há uma 
divergência em relação aos valores, pois no meio rural há o acesso apenas ao ensino 
fundamental, para a continuidade aos estudos é necessário o deslocamento para o meio 
urbano. Os autores esclarecem que, devido a esse contato, há uma mudança na vida 
como também nos hábitos alimentares, deixando-se de consumir alimentos caseiros e 
dando lugar a alimentação mais rica em sacarose. Isso leva ao aumento o risco à cárie. 
Tal transformação no ambiente coloca em contradição a idéia inicial, porém é bem 
justificada. 
Os demais autores (5,6,7,8,10)confirmam a tese da relação direta ente a incidência da 
doença e a escolaridade da mãe. 
Segundo Ferreira e Gaíva (2001), a educação em saúde pode ser considerada 
como essencial à manutenção e prevenção da saúde. De acordo com as autoras, a 
educação odontológica da mãe/responsável é fator determinante para a saúde bucal 
futura da criança, e que a família serve como modelo, assim como auxilia a criança a 
cuidar de seus dentes. (16) 
 
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Conclusões 
 
É necessário ampliar as discussões sobre o nível de conhecimento da população 
com relação a essas questões, levando em conta que um baixo nível de conhecimento 
pode gerar práticas que favoreçam o aparecimento da doença. 
Devo aumentar a conclusão? 
 
 
Agradecimentos 
 
Orientadora Kelly Pereira Cocca e o Tutor Vladen Vieira que contribuíram para a 
construção do artigo. 
 
Referências bibliográficas 
 
1.Tommasi AF. (Org.). Diagnóstico em Patologia Bucal. 2 ed. Curitiba: Pancast, 1989. 
 
2.Freitas SFT (Org.). Historia social da carie dentaria. Bauru: EDUSC, 2001. 
3. NOWAK, A.J., CASAMASSINO, P.S. Using anticipatory guindace to provide early 
dental intervention. J Amer Dent Ass, v.126, n.8, 
P.1156-1163, Aug., 1995. 
 
4.Couto JL, Couto RS, Duarte CA. Motivação do paciente. RGO 1992; 40(2): 143-50. 
 
5.Theodoro DS,Gigliotti MP,Oliveira TM,Silva SMB,Machado MAAM. Fator 
socioeconômico e o grau de conhecimento das mães em relação à saúde bucal de bebês. 
Odontologia Clín-Científ 2007;6(2):133-7. 
(seguir a formatação dessas referências, que estão em estilo Vancouver). 
Não entendi! 
 
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6.Gigliotti MP, Theodoro D, Oliveira TM, Silva SMB,Machado MAAM. Relação entre nível 
de escolaridade de mães e percepção sobre saúde bucal de bebês. Salusvita, Bauru, v. 
26, n. 2, p. 65-73, 2007. 
 
7.tani DB, Meirelles MPMR, Sousa MLR. Carie dentaria e determinantes sociais de saúde 
em escolares do município de Piracicaba – SP. Rev Odontol UNESP. 2010; 39(6): 344-
350. 
 
8Cruz AAG, Gadelha CGF, Cavalcanti AL, Medeiros PFV. Percepção Materna Sobre a 
Higiene Bucal de Bebês: Um Estudo no Hospital Alcides Carneiro, Campo Grande-PB. 
Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 4, n. 3, p. 185-189, set./dez. 2004. 
 
9Abreu MHNG, Pordeus IA, Modena CM. Cárie dentária entre escolares do meio rural de 
Itaúna (MG), Brasil. Rev Pan-americana de Saúde Pública, vol.16 no.5 Washington Nov. 
2004. 
 
10. 1Campos L I; Bottan ER; Birolo JB, BiroloII; Silveira EG, Schmitt BHE .Conhecimento 
de mães de diferentes classes sociais sobre saúde bucal no município de Cocal do Sul 
(SC).RSBO (on line), vol.7.nº 3, set. 2010. 
 
11.Fadel CB, Saliba NA. Aspectos sócio-dentais e de representação social da cárie 
dentária no contexto materno-infantil. RGO, Porto Alegre, v.57, n.3,p 303-309,jul/set.2009. 
 
12. Santos MF, AndrighettoAG, Lamas AE, Dockhorn DM. Relação entre Doença cárie e 
gengivite e condições socioeconômicas dos usuários da creche comunitária centro infantil. 
Boletim da Saúde | Porto Alegre | Volume 18 | Número 1 | Jan./Jun. 2004. 
 
13. Peres MA, Latorre MRDO, Sheiham A, Peres KG, Barros FC. Hernandez PG, Maas 
AMN, Romano AR, Victora CG. Determinantes sociais e biológicos da cárie dentária em 
crianças de 6 anos de idade: um estudo transversal aninhado numa coorte de nascidos 
vivos no Sul do Brasil. Rev. Bras. Epidemiol. Vol.6, Nº 4,2003. 
 
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14. Guerra LM, Pereira AC, Pereira SM, Meneghim MC. Avaliação de variáveis 
socioeconômicas na prevalência de cárie e fluorose em municípios com e sem fluoretação 
das águas de abastecimento. Rev Odontol UNESP. 2010; 39(5): 255-262. 
 
15. Coelho FLG, Savassi LCM. Aplicação de Escala de Risco Familiar como instrumento 
de priorização das Visitas Domiciliares. http://www.ufmg.br. 
 
16. Ferreira, A. R. C.; Gaíva, M. A. M. Atenção odontológica para bebês: percepção de 
um grupo de mães. J Brás Odontopediatr Odontol Bebê, Curitiba, v. 4, n. 22, p. 485-
489,nov./dez. 2001.

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