Buscar

Acidente por peçonhentos DT 2019

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Disciplina de DOENÇAS TROPICAIS – UniSL, 
APRESENTA: 
ANIMAIS PEÇONHENTOS 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Brenda Rockfeller, Danilo Azevedo, Jackson Alves, Karine Veloso, Thiago Cabral. 
Direitos autorais: Fotos-Desenhos; Vetorização de imagens: Flavio Aparecido Terassini e Danilo Rabel Azevedo. 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
Para saber mais, 
confira: VÍDEOS SURPRESA 
 
QUEM SÃO ESTES ANIMAIS? 
ESCORPIÃO PRETO 
Tityus metuendus 
ARANHA ARMADEIRA 
Proneutria fera 
COBRA CASCAVEL 
Cratalus durissus 
ABELHA AFRICANIZADA 
Apis melifera 
ARRAIA 
Potamotrygon sp. 
FORMIGA-CABO-VERDE 
Paraponera clavata 
PICAM PARA 
SE DEFENDER 
E PARA SE ALIMENTAR 
ANIMAIS VENENOSOS 
LARGATA DE FOGO 
SAPOS 
RÃS 
PERERECAS 
BAIACU 
PORQUE ELES PICAM? 
Tipos de dentições 
de serpentes 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Alis Regina, Flávia Albuquerque, Lucas Queiroga, Noéli Cristina, Vladimir Gonçalves e Vytor Hugo. 
Direitos autorais Fotos: Flávio Aparecido Terassini e Symon de Albuquerque. ; Desenhos: Os autores. 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini 
Para saber mais, 
 confiram os VÍDEOS: 
Dentição Áglifa Dentição Opistóglifa 
Dentição Solenóglifa Dentição Proteróglifa 
Não peçonhentas. 
Bactérias na saliva. 
Veneno de baixa toxicidade. 
Bactérias na saliva. 
São peçonhentas. 
Bactérias + VENENO 
São peçonhentas. 
VENENO NEUROTÓXICO 
Boa constrictor (Jiboia) 
Eunectes murinus (Sucuri) 
Phrynonax poecilonotus (Papa-ovo) 
Com fosseta labial 
Sem dentes 
principais 
Philodryas veridissima (Cobra verde) 
Philodryas veridissima Philodryas veridissima 
Sem fosseta 
loreal 
Presa Opistóglifa 
Soro: antibotrópico 
se necessário 
Com fosseta 
loreal 
Dente: Solenóglifa 
Soro: antibotrópico-laquético 
Lachesis muta 
(Surucucu Pico-de-Jaca) 
Bothrops atrox (Jararaca) 
Crotalus durissus (Cascavel) 
Sem fosseta 
loreal 
Olho minúsculo 
Soro: antielapídico 
Micrurus lemniscatus 
(Coral) 
Micrurus albicinctus 
(Coral) 
Micrurus surinamensis 
(Coral) 
Dente: Proteróglifa 
Soro: antibotrópico 
Soro: anticrotálico 
COMO IDENTIFICAR ACIDENTE OFÍDICO 
CAUSADO PELO GÊNERO Bothrops spp. JARARACAS 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Ana Carolina Fachinello; Anna Karolina Gomes; Heloísa Magnoler; Igor Matheus Pinho; Marianna Manfroi; Rafael C. Puttin. 
Direitos autorais: Fotos: Saymon Albuquerque; Desenho – Ana Carolina Rimoldi Fachinello e Heloísa Magnoler Alencar da Silva. 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
Para saber mais, confira: 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA SERPENTE: 
 
• Dentição: Solenóglifa; 
• Fosseta loreal presente; 
• Cabeça triangular; 
 
• Coloração cinza ou verde; 
• Ponta da cauda lisa (filhotes branca); 
• Atinge até 1.40m. 
Narinas Fosseta Loreal 
Olhos 
Coloração cinza 
e/ou esverdeada 
CLASSIFICAÇÃO DO ACIDENTE: 
 
LEVE: Dor e edema de até 1 segmento. Hemorragia 
discreta ou ausente. coagulopatia presente ou 
ausente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODERADO: Dor e edema de 2 segmentos, podendo 
ser acompanhado de hemorragias locais ou sistêmicas 
(gengivorragia, epistaxe e hematúria). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRAVE: Além dos sintomas anteriores, edema duro no 
segmento acometido, equimoses e bolhas. Possível 
isquemia local, hipotensão arterial, choque, oligoanúria 
ou hemorragias intensas. 
TRATAMENTO 
 
• Soro Antibotrópico (SAB), Antibotrópico-
laquético (SABL) ou Antibotrópico-Crotálico 
(SABC); 
• Analgesia e hidratação; 
• Antibioticoterapia se infecção; 
• Profilaxia vacinal (Tétano); 
• acompanhar evolução; 
COMPLICAÇÕES : 
Amputação; 
 
 
 
 
 
Hematúria; 
 
 
 
 
 
Abscesso; 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICA DO VENENO: 
 
Proteolítico, hemorrágico e coagulante 
Síndrome Compartimental; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Necrose. 
 
 
 
 
Identificação de acidentes 
por serpentes: Lachesis muta 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Edy Williams; Hannah Almeida, Hugo Araújo, Karim Abdo; Levi Almeida; Síssy Melo. 
Foto por Saymon Albuquerque e Flávio Ap. Terassini; desenhos por Síssy Melo. 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
Para saber mais, confira: 
Nomes populares: surucucu, surucucu-pico-de-jaca, 
surucucu-de-fogo ou surucutinga. 
Tamanho: Em média 3,5 metros de comprimento. 
Aspectos físicos e características: 
 - Presença de fosseta loreal; 
 - Dentição solenóglifa; 
 - Cauda com escamas arrepiadas no final (esporão); 
 - Causam cerca de 3% dos acidentes ofídicos no Brasil; 
 - Habitam as grandes florestas tropicais; 
Acidente moderado: 
 - Dor local; 
 - Edema local e ascendente; 
 - Hemorragia local e sistêmica; 
 - Diarreia e vômitos (vagal); 
 - Cólica; 
 - Bradicardia. 
Acidente grave: 
 - Todos os sintomas anteriores; 
 - Bolhas e necrose local; 
 - Hemorragia sistêmica intensa; 
 - Choque hipovolêmico. 
Soroterapia: Antilaquético ou Antibotrópica-laquética: 
10 (moderado) a 20 (grave) ampolas. 
- Realizar fasciotomia quando necessário. 
- Seguir sempre as recomendações do manual do Ministério da 
Saúde. 
ACIDENTES POR CASCAVEL 
(Crotalus durissus) 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Componentes: DE JESUS, Aline Tavares; BOAS, Amanda Nascimento Vilas; FRARI, Camila Kucharski; 
AMARAL; Emanuelle Candida; PEDROSO; Luan Miranda; SIMON, Stefany Loures Fidelis. 
Direitos autorais: Fotos; Flávio Aparecido Terassini. Desenhos; Brendo Barros. 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
Para saber mais, confira: VÍDEO - SORO 
TROUXE O ANIMAL? Sim ( ) Não ( ) 
NÃO TROUXE O ANIMAL: OBSERVAR SINAIS LOCAIS 
AÇÃO NEUROTÓXICA 
 Ausente ou tardia (leve), 
 Discreta ou evidente (moderada), 
 Evidente (grave). 
Vermelha 
grave moderado leve 
AÇÃO COAGULANTE 
 Pode haver hemorragia discreta. 
 Mordedura evidente. 
 Sem bolha ou necrose. 
 Sem edema e sem dor local. 
ACÃO MIOTÓXICA: 
FACE MIASTÊNICA 
TRATAMENTOS: 
MANITOL 
20% PARA INDUZIR 
DIURESE OSMÓTICA 
Leve: 5 ampolas 
Moderado: 10 ampolas 
Grave: 20 ampolas 
SORO 
FISIOLÓGICO 
HIDRATAÇÃO 
{0,9%} 
EXAME DE URINA EXAME DE SANGUE 
Verificar tempo de 
coagulação 
Fonte: Ministério da Saúde 
PRESA SOLENÓGLIFA 
ESCAMA SUPRAOCULAR e FOSSETA LOREAL 
CAUDA 
SORO 
ANTI-CROTÁLICO 
COR da URINA 
GRUPO: Amanda Rodrigues; Bruna Bentes; Isabel Gomes; Joseane Brasil; Renata Giacomelli 
COMO IDENTIFICAR UM ACIDENTE 
POR COBRA CORAL - ELAPIDAE 
FUI PICADO! O QUE FAZER? 
COMO TER CERTEZA QUE É COBRA CORAL? 
TROUXE O ANIMAL? 
 ( ) SIM ( ) NÃO 
FALSA 
OLHOS MINÚSCULOS + DENTIÇÃO 
COMO FICA A PICADA? 
• FERIDAS PEQUENAS 
• 2 FUROS PRÓXIMOS 
DISTÂNCIA DE 2 CM 
• SEM HEMORRAGIAS 
O QUE O PACIENTE VAI SENTIR? 
QUAL O TRATAMENTO? 
• odos os acidentes são considerados graves; 
• oro: anti-elapídico – 10 ampolas; 
• Para acidentes com insuficiência respiratória: medidas de 
suporte vital – Medicação de suporte – Seguir protocolo MS 
Orientação: Prof. Flávio Aparecido Terassini 
 |ACIDENTE POR COBRA CORAL| |CAPTURAR A COBRA OU TIRAR UMA 
FOTO| 
|PROCURAR ATENDIMENTO MÉDICO| 
|IDENTIFICAR O TIPO DE COBRA| 
|RECEBER 
TRATAMENTO|Desenhos: Lorena Almeida 
Fotos: Saymon De Albuquerque 
VÔMITOS EM CASOS MAIS GRAVES, PODE LEVAR À 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA. 
PARA SABER MAIS ACESSE O QR CODE: 
É VERDADEIRA 
OLHOS ENORMES 
Ação neurotóxica 
PTOSE PALPEBRAL 
DISCIPLINA: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional 
Acidente OFÍDICO 
O que fazer? 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional 
Autores: Adriano Negrão Zingra, Araceli Perin Carniel, Fernanda Silva Evaristo de Freitas, Ester Pinto de Oliveira Galvão, Grícia Aparecida Rodrigues de Souza e Rafaela 
Marcele Bressan Barboza. 
Direitos autorais das imagens: Autoria própria (grupo). 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
 
 
Para saber mais, confira: 
 
ERRADO CERTO 
 
PREVENÇÃO 
Não usar soro 
“Específico pessoa” 
Não aplicar café ou 
outros contaminantes 
Lavar o local com água 
e sabão 
Não tomar bebidas 
alcoólicas ou tóxicos 
Não perfurar a lesão 
Não sugar a 
lesão 
Não cortar a lesão 
Manter o paciente 
hidratado 
Procurar imediatamente 
o hospital mais próximo 
Não fazer garrotes ou torniquetes 
Evitar colocar a 
 mão em buracos 
Usar equipamentos 
de proteção 
Vedar frestas e 
paredes 
Evitar pisar em buracos 
ou folhas amontoadas 
Deitar o paciente e elevar o 
membro com a lesão 
Se possível levar, ou 
tirar foto do animal 
Evitar deixar lixos 
amontoados ou abertos 
Para saber 
mais: 
 
Veja o vídeo 
 
 MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO E MANEJO 
DE SERPENTES PEÇONHENTAS 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Gabrielle Queiroz da Silva, Paulo de Tarso dos Santos Junior e Stivegson Herisson Bernard Alencar Moraes. 
 Direitos autorais: Fotos Flavio Terassini, Desenhos Autorais. 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
Para saber mais, 
confira: 
Jararaca 
(Bothrops atrox) 
Vive em matas, porém se adapta 
muito bem as áreas urbanas e 
próximas à cidade. Podem ser 
agressivas de molestadas. Cores 
diversas. 
Cascavel 
(Crotalus durissus) 
Habita áreas abertas, como 
campos e cerrados. Possui um 
chocalho na ponta da cauda, 
formado por diversos guizos. 
Coral Verdadeira 
(Micrurus surinamensis) 
Olhos minúsculos. Cabeça 
redonda. Aneis circulam o corpo 
toto. Cauda curta. São Ofiofagas. 
Vevem no solo da floresta ou 
dentro d’água. 
Usar botas de cano alto, 
perneira ou botinas. 
Surucucu-pico-de-jaca 
(Lachesis muta) 
É a maior serpente peçonhenta 
das Américas. Podendo 
ultrapassar os 4 metros de 
comprimento. Vivem em florestas 
e áreas preservadas. 
Sempre usar luvas para manipular folhas, 
lixo, lenha, etc. Nunca colocar a mão em 
buracos, mesmo com luvas. 
Para manuseio de serpentes, 
sempre utilize ganchos. 
Jamais tente segurar uma 
serpente peçonhenta com a 
mão. 
Como reconhecer um acidente por 
serpente jiboia e sucuri? 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Giovanni Rotundo Bueno; Ramão G. Chimenes; Rafael M. Zanforlin; Leonardo Vasconcelos; Mateus A. Lerner; Marcos Vinícius 
Direitos autorais: Fotos; Flávio Aparecido Terassini e Saymon de Albuquerque Desenhos: Ramão Gustavo Chimenes 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini 
Para saber mais, 
Confira os vídeos: 
 
 
 
 
Fig. 04: Exemplo de mordida de cobra áglifa – Jiboia ou sucuri Fig. 05: Exemplo de ataque por estrangulamento - Constricção 
 Podem causar dor, dormência, vermelhidão, inchaço, 
febre, sensação de queimação e até mesmo a 
transmissão de várias bactérias 
 Acidentes por picada de jiboia e sucuri não apresentam 
risco de morte, todavia, é essencial procurar um hospital. 
 O ataque é caracterizado pela lesão contendo a marca 
dos vários dentes dessas cobras (veja na figura 04). 
 Esse tipo de serpente mata suas presas através de 
estrangulamento (fig. 05). 
Jiboia: Boa constrictor Sucuri: Eunectes murinus 
Tratamentos: 
 Sintomático e de suporte: analgésicos, se necessário; 
 
 Cuidados locais rotineiros (assepsia), profilaxia antitetânica, 
observação da evolução do quadro (principalmente em crianças). 
 
Jiboia Sucuri 
Quem são os 
Artrópodes peçonhentos 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Francione Pariz, Heitor Lucas, Jackson Dyogenes, Lucas Donadon, Márcio Marques, Matheus Bernardes 
Direitos autorais: Fotos; Flávio Aparecido Terassini e Saymon Albuquerque. Desenhos; Autoria de Matheus Bernardes 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini 
Para saber mais, confira: 
O que é um artrópode peçonhento? 
São aqueles que produzem veneno e 
possuem um aparelho inoculador 
(dentes, ferrões ou aguilhões). 
Aguilhão de 
um escorpião. 
Artrópodes mais comuns e perigosos 
Artrópodes mais comuns e perigosos 
Escorpião preto (Tityus obscurus) Aranha armadeira (Phoneutria fera) 
Lacraia gigante (Scolopendra viridicornis) 
Taturana ou laggarta-de-fogo 
Aranha caranguejeira 
Pamphobeteus crassifemur 
Tucandira (Paraponera clavipes) Marimbondo ou caba 
O que não fazer em caso de acidente 
Não sugar o veneno 
Não amarrar no local da 
ferida 
Não aplicar nenhuma 
substância na ferida 
 COMO IDENTIFICAR UM ACIDENTE 
 POR ESCORPIÃO AMARELO 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Cleber Queiroz, Gabriel Aurélio, Luciana Mamedio, Maria Alice e Raquel Panta 
Direitos autorais: Fotos: Flávio Aparecido Terassini Desenhos: Maria Alice Lima Silva 
Orientador:Flávio Aparecido Terassini 
-Pode chegar a 7cm de comprimento. 
-São somente fêmeas - hermafroditas. 
-> Telson 
Escorpião Amarelo (Tityus serrulatus) 
Possui serrilhas nos 3° 
e 4° anéis da cauda. 
A cauda, patas e garras 
de cor amarelo-claro 
Cefalotorax 
(tronco) escuro 
Sinais e Sintomas: 
LEVE 
Dor, parestesia e edema local. 
MODERADO 
GRAVE 
Sintomas anteriores + convulsão, 
bradicardia, insuficiência cardíaca, 
EPA e choque. 
Os acidentes ocorrem 
principalmente nas mãos e nos pés 
Telson 
Náuseas, vômitos, sudorese, 
sialorréia. 
Dor local intensa 
Agitação, taquipnéia 
e taquicardia. 
Caracteristicas: 
Conduta médica após a picada 
GRAVE 
Tratamento sintomático: 
 
Administração de analgésicos 
conforme manual do Ministério 
da Saúde. 
 
 - Observação de 6 à 12hrs. 
 Usar soroterapia: 4 à 8 
ampolas de antiescorpiônico 
ou soro antiaracnídico. 
LEVE 
 
Administração de analgésicos 
conforme manual do Ministério 
da Saúde. 
 - Observação de 6 à 12hrs. 
MODERADO 
Para saber mais, veja o 
vídeo a seguir 
Se necessário, usar soro. 
 
Acidente com escorpião preto 
(Tityus metuendus; T. obscurus; T. paraenses) 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Acadêmicos: Jackellyne A. De Carvalho; Milena L. M. Vasconcellos; Thairan T. Skiba; Thayná B. Santos; Vanderli B. Amaecing. 
Direitos autorais: Fotos: Flávio Aparecido Terassini e Saymon de Albuquerque; Desenhos: Thairan T. Skiba. 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
Para saber mais, 
confira: 
Escorpião preto com filhotes nas costas Escorpião preto adulto 
Eritema e edema / 
Dor em queimação / 
em pontada 
Mal estar / 
Hiper ou 
hipotermia 
Taquicardia 
Cefaleia 
Midríase 
Miose 
Sialose 
LEVE 
SINAIS E SINTOMASAPÓS FERROADA 
GRAVE 
EXAMES LABORATORIAIS: em casos moderados e graves: 
eletrocardiograma, radiografia de tórax, glicemia, amilasemia, 
hemograma, dosagem de potássio e sódio, CPK, AST, EAS, ureia e 
creatinina. 
TRATAMENTO: seguir protocolo clínico do Ministério da Saúde. 
 
MODERADO 
Náuseas 
Evacuações 
líquidas e 
frequentes 
Como identificar um 
acidente por aranha armadeira 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Acadêmicos: Aline M. R. C. Gahyva; Daiane C. Menezes; Dimitria A. Bidá; Mateus F. Freires, Mateus R. Lima; Tainah S. Coutinho; Thaloa F. Beduschi. 
Direitos autorais: Fotos: Flávio Aparecido Terassini; Desenhos: Thaloa F. Beduschi; 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini 
Para saber mais, confira: 
• Pelos de coloração marrom; 
• Pontos brancos pelas patas; 
• Queliceras avermelhadas ou alaranjadas; 
• Erguem as patas dianteiras para ataque; 
• Conhecida como aranha das bananas. 
IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS 
Lesão característica Edema localizado 
Náusea/vômito Taquicardia Crise epilética 
Equimose 
Priapismo em 
crianças 
CONDUTAS: 
Quadro leve: sedativo e analgésico para dor e 
observação. 
Quadro grave: soro antiaracnídeo e 
acompanhamento. 
Armadeira: Phoneutria fera 
Quadro leve 
Quadro grave 
Identificação de acidentes 
por viúva-loira 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes dos componentes: Anderson Silva; Arielly Setúbal; Bruno Simões; Davi Souza; Jonas Leandro Moentke. 
Fotos por: Arielly Setúbal e Flávio Aparecido Terassini. 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
Para saber mais, confira estes vídeos: 
Características: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e sintomas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vermelhidão Dor abdominal Tremores Sudorese 
• Tratamento: apenas sintomáticos. 
 
• Obs: O Ministério da Saúde, a partir de 2018 não indica 
mais o tratamento soroterápico antiaracnídico para este 
tipo de envenamento. 
-Mancha alaranjada em 
formato de ampulheta 
no ventre abdominal; 
 
-Abdome globoso; 
 
-Manchas pretas nas 
articulações das patas. 
 
Latrodectus geometricus 
ARANHA MARROM 
Loxoceles spp. 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Arthur Luiz; Jair Frota; Jefferson Macedo; Lorran Lopes; Pedro Struthos; Vinícius Giacomelli. 
Direitos autorais fotos e desenhos: Jeffersson Dantas;Lorran Lopes; Vinícius Giacomelli. 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
CARACTERÍSTICAS: Aproximadamente 1 cm de corpo e até 3 cm de envergadura de perna, não são 
agressivas e parecem inofensivas. Possuem coloração marrom. Vivem dentro de casas. 
COMO IDENTIFICAR A LESÃO: 
Leve: 
-Lesão incaracterística: 
*Bolha serosa 
*Edema 
*Rubor 
*Calor 
-Sem alteração laboratorial 
Moderado: 
-Lesão característica ou sugestiva: 
*Dor em queimação; 
*Lesões hemorrágicas; 
*Enduração; 
-Rash cutâneo e petéquias; 
-Sem alteração laboratorial. 
 
Grave: 
 
-Dor em queimação e necrose; 
-Anemia aguda e icterícia; 
-Alteração laboratorial sugestivo de 
hemólise. 
Mais informações: 
Tratamento: MS 
Aranha marrom - Vídeo 
Trouxe o animal? ( ) Sim ( ) Não 
Acidentes com 
Aranha caranguejeira 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Felipe Gabriel, Gustavo Araújo, Rebeca Maia, Patrícia Lima, Rafaela Vasconcelos, Natalie Sant'Anna 
Direitos autorais: Acadêmicos 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini 
Para saber mais, confira: 
• Coceira devido 
pelos urticantes 
• Dor no local 
• Inflamação 
da córnea 
• Hiperemia local 
• Espasmos 
musculares 
 
 Acidente com ARTRÓPODE 
 O que fazer? 
 
NÃO FAZER CERTO 
PREVENÇÃO 
Lavar o local com 
agua e sabão 
Manter o paciente 
hidratado 
Procurar imediatamente 
o hospital mais próximo 
Preservar os inimigos naturais como 
galinhas, sapos e lagartos 
Evitar colocar a mão em 
buracos 
Sacudir blusas e sapatos 
antes de colocar 
Vedar frestas e 
paredes 
Colocar telas de 
proteção em ralos 
Usar compressas frias para alivio da dor 
(não é garrote) 
Se possível levar, 
ou tirar foto do animal 
ERRADO 
Não usar soro 
“Específico pessoa” 
Não aplicar café ou 
outros contaminantes 
Não tomar bebidas 
alcoólicas ou tóxicos 
Não perfurar a lesão 
Não fazer garrotes ou torniquetes 
Não sugar a 
lesão 
Não cortar a lesão 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Autores: Adriano Negrão Zingra, Araceli Perin Carniel, Fernanda Silva Evaristo de Freitas, Ester Pinto de Oliveira Galvão, Grícia Aparecida Rodrigues de 
Souza e Rafaela Marcele Bressan Barboza. 
Direitos autorais das imagens: Autoria própria (grupo). Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
 
 
Para saber 
mais: 
 
Veja o vídeo 
 
Tocandira ou Tucandira 
Paraponera clavata 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Bruno do Carmo; Erica Maia; Fellipe de Almeida; Brendo Kedson; Max William. 
Direitos autorais: Bruno do Carmo (fotos); Max William (desenhos). 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
2 CM 
Sinais e sintomas 
(Perigo de morte) 
Pode causar choque anafilático 
Mais informações 
ACIDENTES COM ABELHAS E 
MARIMBONDOS 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Andréia Oliveira, Adriana Dominitini, Alcilane Tames, Isis Castro, Lorena B. De Moura, Priscila Cardoso, Rhuana Ximenes 
Direitos autorais dos Desenhos: Maria Luísa Cordeiro Foto: Saymon Albuquerque 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini 
Para saber mais, confira: 
ABELHAS 
Ordem: Hymenoptera 
Família: Apidae 
O Ferrão fica preso 
MARIMBONDO 
Ordem: Hymenoptera 
Família: Vespidae 
O Ferrão NÃO fica preso 
LEVE 
Dor local 
Coceira 
Vermelhidão 
 
MODERADO 
Inchaço 
GRAVE 
Anafilaxia 
Náuseas 
Sudorese 
Tremores 
TRATAMENTO: Sintomáticos. 
Seguir Manual de Acidentes por Animais 
Peçonhentos/ Ministério da Saúde 
 
 
 Acidente com ABELHAS e VESPAS 
O que fazer? 
ERRADO CERTO 
Não usar soro 
“Específico pessoa” 
Não retirar os ferrões 
com pinça 
Não tomar bebidas 
alcoólicas ou tóxicos 
Não perfurar 
a lesão 
Não sugar a 
lesão 
Não cortar a 
lesão 
Raspar os ferrões 
com lâmina 
Manter o paciente 
hidratado 
Procurar imediatamente 
o hospital mais próximo 
Se possível levar alguns 
animais que atacaram 
Não fazer garrotes ou torniquetes 
Deixar a remoção 
para profissionais 
treinados 
Evitar aproximação 
do ninho 
Evitar caminhar ou correr 
na rota das abelhas 
PREVENÇÃO 
Evitar som alto ou 
perfumes muito fortes 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Autores: Adriano Negrão Zingra, Araceli Perin Carniel, Fernanda Silva Evaristo de Freitas, Ester Pinto de Oliveira Galvão, Grícia Aparecida Rodrigues de 
Souza e Rafaela Marcele Bressan Barboza. 
Direitos autorais das imagens: Autoria própria (grupo). Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
 
 
Para saber 
mais: 
 
Veja o vídeo 
 
Acidentes por 
Lagarta de Fogo 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes dos componentes:Fernanda Eirado; Ingrid Tabosa; Kimberlly Nava; Laís Sousa; Patrícia Aoyama; Pedro Henrique Braga 
Direitos autorais: Fotos: Saymon Albuquerque e Flávio Terassini Desenhos: Patrícia Aoyama 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini 
Para saber mais, confira os vídeos: 
ACIDENTES POR LACRAIAS 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Adna Carolynne G. Santana; Alcides A. L. Neto; Carolina G. Garcia; Carolina P. Abreu; Sabrina R. Kottwitz; Vanessa F. Gonçalves. 
Direitos autorais: Fotos: Flávio Aparecido Terassini; Desenhos: Sabrina Roberto Kottwitz 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini 
Para saber mais, 
confira: 
 1 par de antenas 
 1 Par de forcípulas  Onde estão as glândulas da 
peçonha que é o aguilhão, o aparelho inoculador do 
veneno; 
 São rápidas, achatadas e carnívoras. 
HABITAT 
 Locais úmidos, sob pedras, 
folhas ou no próprio solo; 
 
 Possui hábitos noturnos. 
SINAIS E SINTOMAS APÓS PICADA 
 
- Dor forte; 
- Inchaço no local da 
picada; 
- Febre; 
- Calafrios; 
- Dois pontos de 
inoculação no local da 
ferida. 
 
TRATAMENTO: Sintomáticos 
 
SEGUIR AS ORIENTAÇÕES DO MINISTÉRIO 
DA SAÚDE 
 
Lacraia gigante: Scolopendra viridicornis 
Acidentes por arraias 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Nomes componentes: Amanda Negri, Bruna Couto, Carla Beatriz, Gabriela Valim, Natiely Almeida e Viviane Batista 
Direitos autorais: Fotos; Desenhos; Saymon Albuquerque e Amanda Negri 
Orientador: Flávio Aparecido Terassini 
Para saber mais, confira: 
Tratamento: 
 
• Não há um antiveneno específico 
para acidentes por arraias. Pode-se 
utilizar água morna para aliviar a dor 
intensa; 
• Procurar atendimento médico o 
mais rápido possível para fazer uma 
abordagem terapêutica baseada no 
uso de analgésicos e anti-
inflamatórios. 
• Realizar antibioticoterapia. 
Características das lesões: 
 
• Ferimento com intensa reação 
inflamatória formando de inicio 
eritema e edema; 
• Evolução lenta para uma úlcera 
profunda; 
• Dor intensa; 
• Complicações sistêmicas como 
náuseas, vômitos, depressão 
respiratória, fasciculação muscular e 
convulsões. 
 
As arraias de água doce (Potamotrygon motoro) são peixes 
peçonhentos que possuem de 1 a 3 ferrões de dentina 
localizados na cauda que contém glândulas de mucosas, com 
veneno e bactérias. 
 Acidente com PEIXES 
 O que fazer? 
 
ERRADO CERTO 
 
Não usar soro 
“Específico pessoa” 
Não aplicar café ou 
outros contaminantes 
Lavar o local com agua e 
sabão 
Não tomar bebidas 
alcoólicas ou tóxicos 
Não perfurar a lesão 
Não cortar 
a lesão 
Se possível levar, ou tirar 
foto do animal 
Manter o paciente 
hidratado 
Procurar imediatamente 
o hospital mais próximo 
Não fazer garrotes 
ou torniquetes 
Manusear cuidadosamente os 
peixes 
Colocar luvas de proteção 
para manusear 
Evitar banhos em águas 
com piranhas, candirus e 
outros perigosos 
Usar compressas para alivio da dor 
(não é garrote) 
PREVENÇÃO 
Disciplina: Doenças Tropicais – Turma XXIV - 5º Período de Medicina São Lucas Educacional. 
Autores: Adriano Negrão Zingra, Araceli Perin Carniel, Fernanda Silva Evaristo de Freitas, Ester Pinto de Oliveira Galvão, Grícia Aparecida Rodrigues de 
Souza e Rafaela Marcele Bressan Barboza. 
Direitos autorais das imagens: Autoria própria (grupo). Orientador: Flávio Aparecido Terassini. 
 
 
Para saber 
mais: 
 
Veja o vídeo 
 
(69) 99269 6916 
 
Prof. Flávio 
Se ainda tiver dúvidas para identificação de qualquer Animal 
ou acidente por Peçonhento? 
 
Contato: 
@Marca registrada

Continue navegando