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generalidades ORIGEM DO SN: Ectoderme (folheto embrionário mais externo) Placa neural (espessamento central) > sulco neural > goteira neural > tubo neural (central) > crista neural (lateral) Ausência e excesso de ácido fólico prejudicam o fechamento do tubo neural TUBO NEURAL: Lâminas alares (posteriores, curtas): neurônios sensoriais/aferentes Lâminas basais (anteriores, longas): neurônios motores/eferentes Sulco limitante: separa as regiões de sensibilidade (posterior) e motricidade (anterior) Lâmina do teto: plexos corióides Lâmina do assoalho: sulco mediano do IV ventrículo (na fossa romboide) VESÍCULAS PRIMORDIAIS: Prosencéfalo (anterior): telencéfalo e diencéfalo Mesencéfalo (médio): mesencéfalo Rombencéfalo (posterior): metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo) A porção mais posterior do tubo neural, além do rombencéfalo, irá originar a medula espinal Cérebro: telencéfalo + diencéfalo Tronco encefálico: bulbo + ponte + mesencéfalo Apenas a flexura cervical permanece nos adultos ESTRUTURAS SEGMENTARES: há sobreposição de porções semelhantes; de acordo com a filogenética SNP: nervos e gânglios SNC: medula espinal e tronco encefálico Substância cinzenta é interna e substância branca é externa ESTRUTURAS SUPRA-SEGMENTARES: não há sobreposição de porções semelhantes; filogenética SNC: cérebro e cerebelo Substância cinzenta é externa e substância branca é interna CRITÉRIOS FUNCIONAIS: SN Somático: parede, membros, voluntariedade, meio externo, tato, pressão, dor, propriocepção, m. estriado esquelético, controle consciente Aferente: do órgão sensorial ao SNC Eferente: do SNC ao órgão efetor (mm.) SN Visceral: glândulas, vísceras, involuntariedade, mm. liso e estriado cardíaco, controle inconsciente Aferente: informa o estado e distensão da víscera. EX: seio carótico (baro e quimo) Eferente: age sobre a víscera; compõe o SN Autônomo Simpático e Parassimpático medula espinal Estrutura segmentar oriunda da porção mais posterior do tubo neural Estrutura simples e menos modificada que se estende de C1 à L2 e não preenche todo o canal vertebral da coluna, além de ser menor em mulheres Filamento terminal: fixa o cone medular na base do cóccix Intumescências cervical e lombar: entrada e saída de fibras com maior calibre para os MMSS e MMII Dinossauros não possuem intumescência cervical, logo, não possuem os MMSS bem desenvolvidos Baleias não possuem nenhuma intumescência, logo, não possuem membros desenvolvidos Sulcos e fissuras: fissura mediana anterior, sulco póstero-lateral, sulco ântero-lateral, sulco mediano posterior e sulco intermédio posterior (apenas na porção cervical) SULCO ÂNTERO-LATERAL: Raiz anterior/ventral: fibras nervosas de neurônios multipolares e motores/eferentes > estimula vísceras e mm. SULCO PÓSTERO-LATERAL: Raiz posterior/dorsal: fibras nervosas de neurônios pseudounipolares e sensoriais/aferentes > estímulos da pele Há formação de gânglios espinais, pois os corpos celulares dos neurônios pseudounipolares estão fora da substância cinzenta do SNC CANAL CENTRAL: remanescente da luz do tubo neural, circundado por uma pequena quantidade de células tronco que promovem neurogênese; circulação de líquico cerebrospinal (LCE) ou lícor; contínuo com o canal central do bulbo PORÇÃO TORÁCICA: Funículo anterior: substância branca entre a fissura mediana anterior e o sulco ântero-lateral Funículo lateral: substância branca entre os sulcos ântero e póstero-lateral Funículo posterior: substância branca entre os sulcos póstero-lateral e mediano posterior Cornos/colunas anterior, posterior e lateral: substância cinzenta Cornos laterais estão presentes apenas na porção torácica e no início da porção lombar > região de onde sai a parte simpática da inervação visceral (a parte parassimpática é realizada pelo n. vago) PORÇÃO CERVICAL: Funículos anterior, lateral e posterior e cornos anterior e posterior Funículo posterior: fibras aferentes/sensoriais da ME ao SNC Fascículo grácil: medial; entre os sulcos mediano posterior e intermédio posterior Fascículo cuneiforme: lateral; entre os sulcos póstero-lateral e intermédio posterior Fascículos grácil e cuneiforme são separados pelo sulco intermédio posterior Trato espinotalâmico (dor) Funículo anterior: trato corticospinal (motor) PORÇÕES LOMBAR E SACRAL: não há correspondência entre vértebra e medula, pois a ME termina em L2 SEGMENTOS MEDULARES: partes da ME que fazem conexão com as raízes nervosas dos nn. espinais; não há separação evidente Raiz: conjunto de radículas (axônios) 31 pares de nn. espinais e 31 segmentos medulares Gregory Back 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo A partir do 4º mês do desenvolvimento embrionário, as vértebras crescem mais que a ME, logo, os nn. aumentam de tamanho longitudinalmente para conseguir atravessar os forames intervertebrais CAUDA EQUINA: fibras nervosas alongadas que precisam atravessar os forames intervertebrais a partir de L3 até o hiato sacral Entre C2 e T10: nº da vértebra + 2 = nº do segmento medular EX1: C6 está alinhada com o segmento medular C8 EX2: C7 está alinhada com o segmento medular T1 Entre T11 e T12 estão presentes todos os segmentos lombares (5) Em L1 estão presentes todos os segmentos sacrais (5) Lesões em segmentos cervicais ou torácicos altos podem provocar tetraplegia Lesões em segmentos cervicais altos (C1, C2) podem provocar óbito Lesão medular: os movimentos e reflexos (arco reflexo) continuam, porém não há controle, ou seja, a resposta da dor não é enviada ao encéfalo e a ME tenta parar o estímulo nocivo ENVOLTÓRIOS MEDULARES: meninges (tc. conj.) Paquimeninge: dura-máter (DM) Leptomeninges: aracnoide-máter (AM) e pia- máter (PM) Dura-máter (DM): Forma o saco dural (envoltório completo na ME); muitas fibras colágenas Contínua com a DM do encéfalo, porém a DM encefálica passa a possuir dois folhetos (interno e externo) Estende-se até S2, envolvendo a cauda equina Seus prolongamentos laterais se fundem com o epineuro de nn. que saem pelos forames intervertebrais Aracnoide-máter (AM): Formada por uma camada contínua que acompanha a DM e por trabéculas aracnoideas que se estendem até a PM pelo espaço subaracnóideo Pia-Máter (PM): Aderida ao tecido nervoso Acompanha sulcos e fissuras Filamento terminal: do cone medular ao periósteo da base do cóccix, perfura o saco dural e passa a ser revestido apenas pela DM > partes pial + dural Ligamentos denticulados: projeções laterais que fixam a ME à PM e AM para manter a sua posição; entre as raízes anterior e posterior Espaço extra/epidural: preenchido por tc. adiposo e pelo plexo venoso vertebral interno Anestesia epidural: anestésico se difunde pela gordura; perfura-se o lig. amarelo Espaço subdural: potencial, pois pode ser evidente em situações de lesão Espaço subaracnóideo: presença de líquido cerebrospinal (LCE) ou lícor Anestesia raquidiana: anestésico se difunde pelo lícor presente entre L2 e S2; nn. da pelve, do períneo e do MMII ficam dormentes; o indivíduo permanece acordado Punção lombar: coleta de lícor no espaço entre L2 e S2 tronco encefálico Estrutura vital e segmentar oriunda do mesencéfalo e do rombencéfalo, subdividida em bulbo, ponte e mesencéfalo Abriga os núcleos cardiomotores e respiratórios Emergência de10 pares de NC, exceto dos nn. olfatório (I) e óptico (II) bulbo Estrutura oriunda do mielencéfalo (parte do rombencéfalo) Delimitações anatômicas: superior ao 1º par de nn. espinais (nível do forame magno) e inferior ao sulco bulbopontino (anterior) e pedúnculo cerebelar inferior (posterior) Sulcos e fissuras: fissura mediana anterior, sulco ântero-lateral, sulco póstero-lateral, sulco mediano posterior e sulco intermédio posterior Fissura mediana anterior termina no forame cego, que é fechado nos adultos Possui os funículos da ME Abriga os centros reflexos cardíacos, vasomotores e rítmicos respiratórios PIRÂMIDES: entre a fissura mediana anterior e o sulco pré-olivar; 90% das fibras motoras/eferentes descendentes passam por elas, como o trato corticospinal (via do neocerebelo) Decussação das pirâmides: parte das fibras do lado direito cruzam sobre a fissura mediana anterior para o lado esquerdo e vice-versa, a fim de não comprometer completamente a simetria bilateral e seus antímeros Hemiparalisias e hemiparaplegias OLIVAS: entre os sulcos pré e retro-olivar, que são contínuos, respectivamente, aos sulcos ântero- lateral e póstero-lateral; porém, nem sempre ocupam todo o espaço entre os sulcos laterais Complexo olivar inferior: neurônios motores que recebem informações do córtex cerebral, da ME e do núcleo rubro e enviam para o cerebelo, a fim de provocar modificações neuronais que servirão para aprendizado motor N. hipoglosso (XII) emerge, aparentemente, do sulco ântero-lateral Nn. glossofaríngeo (IX) e vago (X) e raiz craniana do n. acessório (XI) emergem, aparentemente, do sulco póstero-lateral PORÇÃO FECHADA (1/2 inferior): continuação do canal central da ME = canal central do bulbo Fascículos grácil (medial) e cuneiforme (lateral): fibras axônicas ascendentes de neurônios sensoriais; separados pelo sulco intermédio posterior Tubérculos grácil (medial) e cuneiforme (lateral): corpos celulares de neurônios sensoriais somáticos, formando núcleos de 3ª Gregory Back ordem com informações para o tálamo; continuam com o pedúnculo cerebelar inferior PORÇÃO ABERTA (1/2 superior): assoalho do IV ventrículo (fossa romboide), que se estende até o pedúnculo cerebelar inferior (fibras axônicas que conectam o bulbo ao cerebelo) ponte Estrutura oriunda do metencéfalo (parte do rombencéfalo) Apoiada no clivo da parte basilar do occipital e no dorso da sela turca do esfenoide Delimitações anatômicas: superior ao sulco bulbopontino e inferior ao pedúnculo cerebral do mesencéfalo Abriga o centro respiratório Pedúnculo cerebelar médio: fibras axônicas que conectam a ponte ao cerebelo; cobre os pedúnculos cerebelares superior e inferior Emergência aparente do n. trigêmeo (V) Sulco basilar: depressão formada pela A. basilar (união das AA. vertebrais) Sulco bulbopontino: emergência aparente dos nn. abducente (VI), facial-intermédio (VII) e vestibulococlear (VIII) N. abducente (VI) é central, entre a ponte e as pirâmides do bulbo N. facial intermédio (VII) é medial ao NC VIII N. vestibulococlear (VIII) é lateral ao NC VII e emerge próximo ao flóculo do cerebelo Ângulo ponto-cerebelar: extremidade lateral do sulco bulbopontino Compressão de nervos pode causar perda da audição, do equilíbrio, da abdução do bulbo do olho e de parte do movimento da face mesencéfalo Estrutura oriunda do mesencéfalo Superior à ponte e inferior ao diencéfalo É separado do cérebro por um plano que passa, transversalmente, pelos corpos mamilares do hipotálamo e pela comissura anterior do telencéfalo Abriga a formação reticular, a qual processa automaticamente sensações aferentes e comandos motores eferentes; auxilia a manter a consciência; alguns fármacos agem nesse núcleo para induzir o coma Aqueduto do mesencéfalo: conecta o III ventrículo ao IV ventrículo; separa o pedúnculo cerebral do teto do mesencéfalo PEDÚNCULO CEREBRAL: parte anterior do mesencéfalo; realiza conexão com o córtex cerebral motor e com o tálamo Base do pedúnculo cerebral: parte anterior do pedúnculo cerebral, formada por fibras nervosas longitudinais Substância negra: substância com neurônios dopaminérgicos que possuem melanina; separa a base do pedúnculo cerebral do tegmento do mesencéfalo; regula a atividade dos núcleos da base Parkinson: degeneração dos neurônios da substância negra > pré-disposição genética + ação de agrotóxicos Tegmento do mesencéfalo: parte posterior do pedúnculo cerebral, formada por corpos celulares e pelos núcleos rubros (motores; controlam involuntariamente o tônus muscular e a posição dos membros) Fossa interpeduncular: depressão entre os pedúnculos cerebrais; emergência aparente do n. oculomotor (III); limitada pelos corpos mamilares Substância perfurada posterior: parede perfurada na fossa interpeduncular por ramos das AA. cerebral posterior e comunicante posterior TETO DO MESENCÉFALO: parte posterior do mesencéfalo Colículo superior: conecta-se ao corpo geniculado lateral do metatálamo pelo braço do colículo superior = ÁREA VISUAL Colículo inferior: conecta-se ao corpo geniculado medial do metatálamo pelo braço do colículo inferior = ÁREA AUDITIVA Emergência aparente do n. troclear (IV), o qual é o único NC que emerge posteriormente Pedúnculo cerebelar superior: fibras axônicas que conectam o mesencéfalo ao cerebelo; sai principalmente do colículo superior e dos núcleos rubros iv ventrículo ASSOALHO (FOSSA ROMBOIDE): Formado pela porção aberta do bulbo e pela porção posterior da ponte Limite ínfero-lateral: pedúnculos cerebelares inferiores e tubérculos grácil e cuneiforme Limite súpero-lateral: pedúnculos cerebelares superiores Recessos laterais (com aberturas laterais, próximas ao flóculo do cerebelo) e abertura mediana: abrem-se no espaço subaracnóideo Sulco mediano: oriundo da lâmina do assoalho; é contínuo com o canal central do bulbo e com o aqueduto do mesencéfalo Eminência medial: entre o sulco mediano e o sulco limitante; possui, centralmente, o colículo facial (núcleo do n. abducente e fibras motoras do n. facial) Lateralmente ao sulco limitante estão as estruturas sensoriais (oriundas das lâminas alares) e, medialmente, as estruturas motoras (oriundas das lâminas basais) Trígono do n. hipoglosso: núcleo motor, inferior à eminência medial e medial ao trígono do n. vago Trígono do n. vago: núcleo motor dorsal e sensorial, inferior à eminência medial e lateral ao trígono do n. hipoglosso Funículo separativo delimita a área postrema, que estimula o vômito Área vestibular: possui os núcleos vestibulares do n. vestibulococlear (VIII), que promovem equilíbrio; ínfero-lateral ao sulco limitante, próxima aos recessos laterais Estrias medulares do IV ventrículo: atravessam transversalmente a área vestibular Gregory Back Locus ceruleus: área azulada, com núcleos noradrenérgicos que estimulam o sono; súpero- lateral ao sulco limitante; direção ao aqueduto do mesencéfalo TETO: ½ superior: véu medular superior ½ inferior: véu medular inferior, nódulo do cerebelo e tela corióidea do IV ventrículo (PM + plexo corióide) Plexo corioide: franjas da tela corioidea; produz LCE; formado pelo epitélio ependimário e por capilares sanguíneos; oriundo da lâmina do teto O afastamento dos lábios do sulco mediano posterior forma os limites laterais do IV ventrículo cerebelo Estrutura supra-segmentar oriunda do metencéfalo (parte do rombencéfalo) É separado do lobo occipital do telencéfalopelo tentório do cerebelo e é apoiado na fossa cerebelar da base do crânio Estrutura exclusivamente motora, com ação inconsciente sobre a coordenação motora (o desempenho por meio de tentativas gera padrões que ficam gravados no cerebelo) Recebe informações do bulbo e da ME pelo pedúnculo cerebelar inferior, da ponte pelo pedúnculo cerebelar médio e do mesencéfalo pelo pedúnculo cerebelar superior Age sobre o equilíbrio, postura, tônus muscular e coordenação motora Verme do cerebelo: parte mediana que separa o cerebelo em hemisférios cerebelares direito e esquerdo (massas laterais) Folhas do cerebelo são separadas por sulcos e fissuras do cerebelo Substância cinzenta: córtex cerebelar e núcleos Núcleo fastigeal (medial), núcleos interpostos (globoso e emboliforme) e núcleo denteado (lateral) = núcleos motores/eferentes Substância branca: corpo medular e lâminas brancas do cerebelo DIVISÃO ANATÔMICA: não-funcional Hemisfério cerebelar é dividido em lóbulos: Tonsila, flóculo, quadrangulares anterior e posterior, semilunar, biventre, grácil Tonsilas possuem importância clínica (herniação das tonsilas), pois podem comprimir o bulbo no forame magno após uma coleta errônea de lícor na cisterna lombar (diminuição extrema da pressão no canal medular) = danos neurológicos e lesões iatrogênicas Verme do cerebelo é divido em 10 lóbulos: Língula, asa, central, cúlmen, declive, folha, túber, pirâmide, úvula e nódulo DIVISÃO ONTOGENÉTICA: processos do período embrionário até a fase adulta Fissura póstero-lateral: 1ª a surgir Lóbulo flóculo-nodular: anterior; 1º a surgir O restante é o corpo do cerebelo Fissura primária: 2ª a surgir; + profunda Divide o corpo do cerebelo em lobos anterior e posterior Fissura horizontal: sulco pronunciado que divide horizontalmente o corpo do cerebelo DIVISÃO FILOGENÉTICA: divisão funcional que leva em conta a evolução ao longo das espécies Arquicerebelo (“vestibulocerebelo” ou “cerebelo vestibular”): bem desenvolvido nos ciclóstenos (lampreia) = equilíbrio na água; + primitivo Lóbulo flóculo-nodular Mantém o equilíbrio, pois recebe informações do vestíbulo e dos canais semicirculares da orelha interna Mecanismo: o n. vestibulococlear (VIII) realiza sinapse nos núcleos vestibulares da área vestibular da fossa romboide, enquanto os axônios dos neurônios de 2ª ordem chegam até o córtex cerebelar por meio do pedúnculo cerebelar inferior; após processar a informação da posição da cabeça, ocorre sinapse no núcleo do fastígeo e os axônios percorrem o pedúnculo cerebelar inferior até a ME e os músculos através dos tratos vestíbulospinal e retículospinal pela parte anterior da ME Paleocerebelo (“espinocerebelo” ou (“cerebelo espinal”): Lobo anterior e verme do cerebelo Mantém o tônus muscular, a propriocepção (fusos musculares e órgãos tendinosos de Golgi) e a postura Mecanismo: o feixe de fibras espinocerebelar sobe pela parte posterior da ME, passa pelos pedúnculos cerebelares inferior e superior até o córtex cerebelar; ocorre sinapse nos núcleos interpostos (globoso e emboliforme); após processar a informação desejada, as fibras saem pelo pedúnculo cerebelar superior até o mesencéfalo, realizam sinapse no núcleo rubro do tegmento do mesencéfalo e se direcionam aos músculos através do trato rubrospinal pela parte anterior da ME Neocerebelo (“cerebrocerebelo” ou “cerebelo cortical”): Hemisférios cerebelares Mantém a coordenação motora e recebe informações do córtex cerebral Mecanismo: a informação surge no córtex cerebral e é direcionada à ponte; as fibras pontocerebelares passam pelo pedúnculo cerebelar médio até o córtex cerebelar; ocorre sinapse no núcleo denteado e a informação percorre o pedúnculo cerebelar superior até o tálamo, o qual organiza a informação e a direciona para o córtex cerebral motor; a informação desce pela substância branca (coroa radiada e cápsula interna) através dos tratos corticospinal e corticobulbar até a ME diencéfalo Estrutura supra-segmentar oriunda do prosencéfalo Coberto quase totalmente pelo telencéfalo, exceto em sua porção inferior Subdividido em tálamo, hipotálamo, epitálamo, metatálamo e subtálamo Gregory Back Abriga o III ventrículo, situado entre as metades do diencéfalo Comissura posterior demarca a transição entre diencéfalo e mesencéfalo TÁLAMO: Núcleo de substância cinzenta, conectado com o seu par pela aderência intertalâmica, a qual atravessa o III ventrículo Tubérculo anterior do tálamo é a extremidade anterior, próxima do forame interventricular, enquanto a extremidade posterior é denominada pulvinar do tálamo Subdividido em núcleos talâmicos pela lâmina medular interna (substância branca), os quais são conectados a uma região específica do córtex cerebral Organiza as informações (sensoriais, motoras e límbicas) e as encaminha para a região própria do córtex cerebral > “secretária do córtex cerebral” Funções: sensibilidade, motricidade, comportamento emocional e ativação do córtex cerebral Parte súpero-lateral é revestida por epêndima (lâmina afixa), pois faz parte do assoalho do ventrículo lateral Tela corioide do III ventrículo se fixa na estria medular do tálamo, em sua borda súpero- medial, para formar o teto do III ventrículo Estria medular do tálamo se estende até a área septal do telencéfalo para processar emoções (via límbica) Separa-se lateralmente dos núcleos caudado e lentiforme do telencéfalo pela cápsula interna (substância branca) Sulco hipotalâmico entre tálamo (superior), hipotálamo (ínfero-medial) e subtálamo (ínfero- lateral) HIPOTÁLAMO: Sua função é o controle visceral, de forma que libera hormônios liberadores ou inibidores produzidos nos núcleos para atuarem em glândulas Núcleo arqueado: produz e secreta leptina, que provoca a sensação de saciedade > anorexia Corpos mamilares: eminências arredondadas de substância cinzenta na face inferior; relacionados ao sistema límbico, pois o fórnice do telencéfalo os conectam ao hipocampo Quiasma óptico: cruzamento de parte das fibras dos nn. ópticos (II) que continuam nos tratos ópticos até os corpos geniculados laterais Trato óptico: conjunto de fibras nervosas dos nn. ópticos (II) que são conduzidas aos corpos geniculados laterais Túber cinéreo: região de substância cinzenta entre o quiasma óptico e os corpos mamilares Infundíbulo: fixa-se no túber cinéreo e na glândula hipófise Glândula hipófise: situada na fossa hipofisial da sela turca e conectada ao túber cinéreo pelo infundíbulo Adeno-hipófise (anterior): recebe hormônios liberadores ou inibidores do hipotálamo pelo plexo capilar das VV. porta-hipofisárias na eminência mediana e libera um hormônio estimulante de outra glândula = porta hipotalâmico-hipofisário Neuro-hipófise (posterior): constituída por neurônios dos núcleos supra-óptico e paraventricular; recebe os hormônios vasopressina (antidiurético, ADH) e ocitocina, produzidos no hipotálamo e transportados até a neuro-hipófise por meio do transporte anterógrado via cinesina nos axônios = trato hipotalâmico-hipofisário Tumor na hipófise pode causar cegueira, pois pode pressionar o quiasma óptico EPITÁLAMO: Situado posteriormente, no final do sulco hipotalâmico Glândula pineal: secreta o hormônio melatonina quando começa a escurecer, a fim de induzir o sono; situada entre os colículos superiores do mesencéfalo Núcleo supraquiasmático: relógio biológico que contribui no ciclo circadiano por meio da liberação de hormôniosespecíficos Fixa-se pelas comissuras habenular (superior) e posterior (inferior) > comissuras são vários axônios atravessando de um lado para outro Recesso pineal entre as comissuras habenular e posterior Trígonos habenulares: relacionados às emoções e ao núcleo accumbens (sensações prazerosas de reforço positivo); súpero-lateral à glândula pineal; continuam lateralmente com a estria medular do tálamo, a qual conecta a área septal do telencéfalo aos núcleos habenulares do diencéfalo METATÁLAMO: Situado na transição entre o teto do mesencéfalo e diencéfalo e inferior ao pulvinar do tálamo Corpo geniculado lateral: conectado ao colículo superior do mesencéfalo por meio do braço do colículo superior e ao trato óptico do hipotálamo = VIA ÓPTICA Corpo geniculado medial: conectado ao colículo inferior do mesencéfalo por meio do braço do colículo inferior = VIA AUDITIVA Dica: seguir o trato óptico para encontrar o metatálamo e os colículos Não faz parte das paredes do III ventrículo SUBTÁLAMO: Situado lateralmente ao hipotálamo e inferiormente ao tálamo; na transição entre o tegmento do mesencéfalo e o diencéfalo; é anterior em relação ao metatálamo Não faz parte das paredes do III ventrículo Limitado lateralmente pela cápsula interna Núcleos: Subtalâmico: regula a coordenação, logo, lesões podem causar hemibalismo e/ou Coreia de Huntington Campos perizonais (Forel) Zona incerta Gregory Back iii ventrículo FORAMES INTERVENTRICULARES: conectam o III ventrículo aos ventrículos laterais AQUEDUTO DO MESENCÉFALO: conecta o III ventrículo ao IV ventrículo PAREDE ANTERIOR: estruturas do telencéfalo Lâmina terminal Comissura anterior PAREDE POSTERIOR: estruturas do epitálamo Glândula pineal Comissuras habenular e posterior PAREDE SUPERIOR (TETO): estruturas do tálamo Estria medular do tálamo Tela corioidea do III ventrículo PAREDE INFERIOR (ASSOALHO): estruturas do hipotálamo Quiasma óptico Infundíbulo e glândula hipófise Túber cinéreo Corpos mamilares PAREDE LATERAL: tálamo e hipotálamo RECESSOS: prolongamentos da cavidade Anteriores: supra-óptico e do infundíbulo Posteriores: suprapineal e pineal Importância cirúrgica telencéfalo Estrutura supra-segmentar oriunda do prosencéfalo Substância cinzenta: córtex cerebral e núcleos da base Substância branca: centro branco medular do cérebro Fissura longitudinal do cérebro: divide os hemisférios cerebrais > o corpo caloso constitui o assoalho e impede a separação completa dos hemisférios Sulcos do cérebro adjacentes delimitam os giros do cérebro, que servem para aumentar o córtex cerebral e, ao mesmo tempo, diminuem o volume do cérebro para encaixá-lo na cavidade craniana Polos: frontal (arredondado), temporal e occipital (pontiagudo) Faces: súpero-lateral, inferior e medial LOBOS: Frontal: superior ao sulco lateral e anterior ao sulco central Temporal: delimitado pela linha imaginária que sai do meio do sulco parietoccipital em direção ao sulco lateral; ínfero-lateral Parietal: delimitado pela linha imaginária que delimita o lobo temporal; súpero-medial Occipital: limitado anteriormente pelo sulco parietoccipital e, na face súpero-lateral, por uma linha imaginária que une o fim do sulco parietoccipital à incisura pré-occipital Insular: profundo ao sulco lateral SULCO LATERAL (de Sylvius): direção póstero- superior na face súpero-lateral Ramos anterior, ascendente e posterior Separa o lobo temporal dos lobos frontal e parietal SULCO CENTRAL (de Rolando): inicia na fissura longitudinal do cérebro e segue ântero-inferiormente Separa os lobos frontal e parietal Separa os giros pré-central (motor) e pós-central (sensorial) LOBO FRONTAL: personalidade e comportamento Giro pré-central: entre os sulcos central e pré- central; homúnculo motor Sulco pré-central: paralelo ao sulco central Giro frontal superior: superior ao sulco frontal superior Sulco frontal superior: entre os giros frontais superior e médio Giro frontal médio: inferior ao sulco frontal superior Sulco frontal inferior: entre os giros frontais médio e inferior Giro frontal inferior: entre os sulcos frontal inferior e lateral Partes: orbital, triangular e opercular Giro frontal inferior do hemisfério esquerdo constitui a Área de Broca (palavra falada) Afasia de Broca: dificuldade de articular e iniciar a fala > a pessoa aparenta ser gaga Armazena informações da articulação da fala, ou seja, de como falar as palavras O antímero direito é relacionado à visão espacial Transtornos de personalidade estão relacionados ao lobo frontal, principalmente na área do córtex pré-frontal LOBO PARIETAL: córtex associativo Giro pós-central: entre os sulcos central e pós- central; homúnculo sensorial Sulco pós-central: paralelo ao sulco central Lóbulo parietal superior: superior ao sulco intraparietal Sulco intraparietal: entre os lóbulos parietais superior e inferior Lóbulo parietal inferior: inferior ao sulco intraparietal Giro supramarginal: extremidade do sulco lateral Giro angular: extremidade do sulco temporal superior Área de Vernicke: situada nos giros supramarginal e angular Armazena informações dos sentidos e significados das palavras Afasia de Vernicke: a articulação da fala não é comprometida, porém a fala não tem sentido nenhum A circuitaria da fala (áreas de Broca e de Vernicke) passa, também, pelo giro temporal transverso anterior, que constitui a área da audição, logo, a fala necessita da audição O lobo parietal do hemisfério direito constitui o córtex associativo de articulação visoespacial, utilizado em situações como durante o ato de calcular o tempo para atravessar a rua LOBO TEMPORAL: memória temporária Giro temporal superior: entre os sulcos lateral e temporal superior Sulco temporal superior: entre os giros temporais superior e médio Giro temporal médio: entre os sulcos temporais superior e inferior Gregory Back Sulco temporal inferior: entre os giros temporais médio e inferior Giro temporal inferior: entre os sulcos temporal inferior e occipitotemporal Giros temporais transversos anterior e posterior: profundos ao sulco lateral Giro temporal transverso anterior constitui o centro cortical da audição LOBO INSULAR: Giros longos da ínsula: posteriores ao sulco central da ínsula Sulco central da ínsula: sulco longitudinal entre os giros longos e curtos da ínsula Giros curtos da ínsula: anteriores ao sulco central da ínsula Sulco circular da ínsula: sulco que separa o lobo insular do restante do telencéfalo FACE MEDIAL: Corpo caloso: maior comissura inter- hemisférica que une os hemisférios simetricamente Rostro: anterior; próximo à comissura anterior Joelho: curva anterior Tronco: maior parte; superior Esplênio: posterior e dilatado Sulco do corpo caloso: superior ao corpo caloso; continua como sulco hipocampal Giro do cíngulo: entre os sulcos do corpo caloso e do cíngulo Controle emocional (sistema límbico) Istmo do giro do cíngulo: conecta o giro do cíngulo ao giro parahipocampal Sulco do cíngulo: superior ao giro do cíngulo Sulco paracentral: entre o giro frontal medial/superior e o lóbulo paracentral Ramo marginal: entre o lóbulo paracentral e o pré-cúneo Sulco subparietal: entre o giro do cíngulo e o pré-cúneo Lóbulo paracentral: sensorial e motor referenteàs pernas e aos pés, pois está no final dos giros pré e pós-central Sulco parietoccipital: entre o pré-cúneo e o cúneo; separa o lobo parietal do occipital Sulco calcarino: entre o cúneo e o giro occipitotemporal medial Ao seu redor, constitui-se o centro cortical da visão Fórnice: fibras de projeção entre o telencéfalo e o diencéfalo; une os corpos mamilares do hipotálamo ao hipocampo; látero-superior ao III ventrículo Coluna: extremidade anterior afastada; relacionada aos corpos mamilares Corpo: porção unida das colunas e pilares Pilar: extremidade posterior afastada; relacionado ao hipocampo Comissura do fórnice: fibras entre os pilares do fórnice Septo pelúcido: entre o corpo caloso e o fórnice; separa os cornos frontais dos ventrículos laterais Área septal: inferior ao rosto do corpo caloso; relacionada às sensações de prazer; drogas (ansiolíticos, antidepressivos) agem nessa área, aumentando os receptores de serotonina Comissura anterior: próxima ao rostro do corpo caloso; parede anterior do III ventrículo Lâmina terminal: inferior à comissura anterior; parede anterior do III ventrículo LOBO TEMPORAL NA FACE INFERIOR: Apoia-se na fossa média da base do crânio e no tentório do cerebelo Sulco hipocampal: entre o lobo temporal, o diencéfalo e o tronco encefálico; continua como sulco do corpo caloso Sulco colateral: entre os giros parahipocampal e occipitotemporais medial e lateral Sulco occipitotemporal: entre os giros occipitotemporal lateral e temporal inferior Giro parahipocampal: entre os sulcos hipocampal e colateral; anterior Unco: curvatura ântero-medial do giro parahipocampal; relacionado à olfação, pois realiza conexão com o trato olfatório por meio das estrias olfatórias Giro occipitotemporal medial: entre os sulcos hipocampal e colateral; posterior Giro occipitotemporal lateral: entre os sulcos colateral e occipitotemporal; ínfero-medial ao giro temporal inferior LOBO FRONTAL NA FACE INFERIOR: Giros e sulcos orbitais: irregulares e relacionados à impulsividade Sulco olfatório: superior ao trato e bulbo olfatórios; lateral à fissura longitudinal do cérebro Giro reto: entre a fissura longitudinal do cérebro e o sulco olfatório Bulbo olfatório: recebe os filamentos dos nn. olfatórios (I) por meio dos forames da lâmina cribriforme; continua posteriormente como trato olfatório sobre o sulco olfatório Trato olfatório: continuação do bulbo olfatório sobre o sulco olfatório; bifurca-se posteriormente para formar as estrias olfatórias medial e lateral Estria olfatória medial: relaciona-se com o unco contralateral (do lado oposto) por meio da comissura anterior Estria olfatória lateral: relaciona-se com o unco ipsilateral (do mesmo lado) Trígono olfatório: região entre as estrias olfatórias medial e lateral Substância perfurada anterior: entre o trígono olfatório e o quiasma óptico; região perfurada por ramos das AA. cerebrais anterior e média (AA. estriadas) e comunicante anterior HIPOCAMPO: interno ao lobo temporal Função: forma novas memórias e define o que será consolidado e armazenado no córtex cerebral Constituído por arquicórtex Amnésia anterógrada: perda de memórias do presente, curto prazo Amnésia retrógrada: perda de memórias do passado As informações são transmitidas do hipocampo ao córtex cerebral durante o sono REM Relaciona-se aos corpos amigdaloides e aos pilares do fórnice Gregory Back Fímbria do hipocampo: conecta o hipocampo aos pilares do fórnice; borda medial Giro denteado: neurogênese ao longo da vida por meio da estimulação de informações novas Pé do hipocampo: extremidade anterior LOBO LÍMBICO: Giro do cíngulo + istmo do giro do cíngulo + giro parahipocampal + unco + corpos amigdaloides + hipocampo + fórnice + corpos mamilares Corpos amigdaloides (“amígdalas”): relacionados à ansiedade e ao medo; anteriores ao hipocampo NÚCLEOS DA BASE: Núcleo caudado: núcleo motor grande que acompanha o formato dos ventrículos laterais; programação de movimentos; formado por cabeça, corpo e cauda; cauda termina no corpo amigdaloide Núcleo lentiforme: núcleo motor lateral ao núcleo caudado e medial ao claustro; subdividido Putame: lateral e mais escuro Globo pálido: medial mais claro Globo pálido e putame são separados pela lâmina medular lateral Corpo amigdaloide: anterior ao hipocampo; extremidade da cauda do núcleo caudado Núcleo claustro: lateral ao núcleo lentiforme e medial ao córtex insular; relacionado, supostamente, à visão Núcleo accumbens: conexão entre a cabeça do núcleo caudado e o putame; relacionado às emoções, aos reforços positivo e negativo (recompensas) e à dependência de drogas Reforço positivo: aumenta-se os receptores de dopamina, a fim de repetir o comportamento Núcleo de Meynert: inferior à comissura anterior; entre a substância perfurada anterior e o globo pálido; relacionado às funções psíquicas mais elaboradas (armazenamento de memórias), à vigília e à atenção Alzheimer: degeneração intensa do núcleo Corpo estriado: núcleo caudado + núcleo lentiforme Estriado ou estriado dorsal: núcleo caudado + putame Estriado ventral: núcleo accumbens Cápsula interna: substância branca entre os núcleos caudado e lentiforme e o tálamo Ramo anterior, joelho e ramo posterior Somatotopia: cada parte manda informação de diferentes partes do corpo Segue superiormente como coroa radiada (acima do núcleo lentiforme) Cápsula externa: substância branca entre os núcleos lentiforme e claustro Cápsula extrema: substância branca entre o claustro e o córtex do lobo insular CENTRO BRANCO MEDULAR DO CÉREBRO: Fibras de projeção: conexão entre áreas superiores e inferiores EX: fórnice, cápsula interna, coroa radiada Fibras de associação: conexão entre áreas de mesmo nível Inter-hemisféricas: unem áreas simétricas dos dois hemisférios cerebrais. EX: corpo caloso e comissuras Intra-hemisféricas: unem áreas dentro de um mesmo hemisfério cerebral. EX: fascículo do cíngulo (frontal + temporal), fascículo longitudinal superior (frontal + parietal + occipital), fascículo longitudinal inferior (occipital + temporal), fascículo uncinado (frontal + temporal) e fibras arqueadas (unem giros adjacentes) ventrículos laterais Forames interventriculares: conectam os ventrículos laterais ao III ventrículo Subdivididos em corno frontal, parte central, corno occipital e corno temporal CORNO FRONTAL: anterior aos forames interventriculares Parede superior (teto): corpo caloso Parede inferior (assoalho): cabeça do núcleo caudado Parede lateral: cabeça do núcleo caudado Parede medial: septo pelúcido PARTE CENTRAL: Parede superior (teto): corpo caloso Parede inferior (assoalho): corpo do fórnice, tálamo, tela corióidea e corpo do núcleo caudado Parede medial: septo pelúcido Possui plexo corióide CORNO OCCIPITAL: todas as paredes são formadas pelo corpo caloso, principalmente pelo esplênio CORNO TEMPORAL: Parede superior (teto): substância branca do lobo temporal Parede inferior (assoalho): hipocampo e eminência colateral Parede medial: cauda do núcleo caudado e corpo amigdaloide Possui plexo corióide meninges Membranas conjuntivas que revestem o SN Doenças: meningite e meningiomas (tumores) Paquimeninge: dura-máter (DM) Leptomeninges: aracnoide-máter (AM) e pia-máter (PM) DURA-MÁTER (DM): Espessa, mais externa e acompanha as curvaturas do crânio Encefálica: possui dois folhetos Folheto externo ou periostal: aderido ao crânio; não possui capacidade osteogênica para evitar calos ósseos que poderiam comprimir o tecido nervoso Folheto interno ou meníngeo: voltado à AM Geralmente, são aderidos, exceto nos casos das pregas e seios Espinal: possui apenas o folheto interno Espaço extra ou epidural: espaço potencial em condições patológicas entre a DM e o crânio ou corpo das vértebras Gregory Back Na ME, existe naturalmente e é preenchido por tecido adiposo e pelo plexo venoso vertebral interno Pregas da DM: formadas quando o folheto interno se separa do folheto externo Foice do cérebro: situada na fissura longitudinal do cérebro entre os hemisférios cerebrais Foice do cerebelo: situada entre os hemisférios cerebelares, na região do verme do cerebelo Tentório do cerebelo: entre o lobo occipital do telencéfalo e o cerebelo; separa a fossa posterior da base do crânio da fossa média; divide em regiões supra e infratentorial; incisura do tentório é situada na borda anterior e se ajusta ao mesencéfalo Diafragma da sela: teto da sela turca; cobre a glândula hipófise Cavidades: formadas quando o folheto interno se destaca do folheto externo para formar as pregas da DM Seios: formados por endotélio e sangue venoso, comportando-se como veias Cavidade trigeminal: formada pelo gânglio trigeminal do n. trigêmeo (V) Seios da abóbada do crânio: recebem o sangue do encéfalo e do bulbo do olho (por meio das VV. oftálmicas inferiores) e drenam para as VV. jugulares internas; as VV. emissárias atravessam os forames inconstantes do crânio e chegam até o couro cabeludo Seio sagital superior: maior; borda fixa da foice do cérebro Seio sagital inferior: borda livre da foice do cérebro; continua como seio reto sobre o tentório do cerebelo Seio occipital: margem fixa da foice do cerebelo Seio transverso: margem fixa do tentório do cerebelo Seio sigmoide: continuação do seio transverso Confluência dos seios: situada na região da proeminência occipital interna; segue pelo seio transverso e, posteriormente, pelo seio sigmoide até o forame jugular, onde drena para a V. jugular interna Seios da base do crânio: Seio esfenoparietal: situado na borda da asa menor do esfenoide; drena para o seio cavernoso Seio cavernoso: situado lateralmente à sela turca; recebe o sangue dos seios esfenoparietal e intercavernosos anterior e posterior, além das VV. central da retina e oftálmica superior; drena para os seios petrosos superior e inferior; é atravessado pela parte cavernosa da A. carótida interna, pelos nn. oculomotor (III), troclear (IV) e abducente (VI) e pelo ramo oftálmico (V1) do n. trigêmeo (V) Seio intercavernoso anterior: anterior à sela turca; drena para o seio cavernoso Seio intercavernoso posterior: posterior à sela turca; drena para o seio cavernoso Seio petroso superior: recebe o sangue do seio cavernoso e o conduz ao seio sigmoide até o forame jugular, onde drena para a V. jugular interna; ao longo da inserção do tentório do cerebelo Seio petroso inferior: recebe o sangue do seio cavernoso e o conduz diretamente à V. jugular interna; entre o seio cavernoso e o forame jugular Plexo basilar: comunica-se com os seios petroso inferior e cavernoso e drena para o plexo venoso vertebral interno Importância clínica: aneurisma da A. carótida interna > há mistura de sangue e compressão de nn. e da V. central da retina, causando exoftalmia = exame de fundo de olho Importância clínica: a meningite pode ser causada ao se espremer espinhas no triângulo perigoso da face, pois a V. angular se anastomosa com a V. oftálmica inferior ARACNÓIDE-MÁTER (AM): Acompanha a DM Trabéculas aracnóideas são projeções no espaço subaracnóideo Espaço subdural: espaço potencial em condições patológicas entre DM e AM Espaço subaracnóideo: espaço repleto de líquido cerebrospinal (LCE) ou lícor entre AM e PM Cisternas subaracnóideas: regiões de afastamento entre AM e PM, ou seja, é uma dilatação do espaço subaracnóideo Cisterna magna: é a principal cisterna; situada inferiormente ao cerebelo > é usada para coleta de lícor (entre o occipital e o atlas) Cisterna colicular: posterior ao teto do mesencéfalo, entre o esplênio do corpo caloso e o cerebelo Cisternas ponto-cerebelar (entre bulbo e ponte), interpeduncular (na fossa interpeduncular do mesencéfalo), V. Jugular interna Seio sigmoide Seio transverso Confluência dos seios Seio sagital superior Seio reto Seio sagital inferior Seio occipital Gregory Back quiasmática (anterior ao quiasma óptico) e da fossa lateral do cérebro (no nível do sulco lateral do telencéfalo) Granulações aracnóideas: projeções nos seios da DM, onde há passagem de lícor para se misturar com o sangue venoso; granulações calcificadas formam as fovéolas granulares do crânio Sangue venoso: sangue não-oxigenado + lícor + linfa Existem, também, na saída dos nn. espinais O lícor vai para a região de maior pressão osmótica Principalmente no seio sagital superior PIA-MÁTER (PM): É aderida ao tecido nervoso, contendo-o; acompanha os sulcos e fissuras do encéfalo Recebe prolongamentos dos astrócitos (glia limitante) para formar a membrana pioglial Acompanha AA. que penetram o tecido nervoso nos espaços perivasculares (prolongamentos do espaço subaracnóideo) a fim de amortecer as pulsações e não lesionar o tecido nervoso LÍQUIDO CEREBROSPINAL (LCE) OU LÍCOR: Preenche os ventrículos, o canal central da ME e o espaço subaracnóideo Função: amortecimento, proteção, suspensão (diminuição do peso do cérebro de acordo com o Princípio de Arquimedes) e nutrição Renovado a cada 8h Possui maior concentração de cloreto e menor concentração de proteínas em comparação com o sangue É produzido pelos plexos corióideos e secretado pelo epitélio ependimário Circulação lenta de baixo para cima Ventrículos laterais > forame interventricular > III ventrículo > aqueduto do mesencéfalo > IV ventrículo Abertura mediana > medula espinal Aberturas laterais > cérebro Hidrocefalia: aumenta-se o perímetro encefálico (expansão por meio dos fontículos nas crianças) e há dilatação dos ventrículos, causando compressão do tc. nervoso Comunicante: excesso de produção e diminuição da reabsorção Não-comunicante: produção sem circulação e reabsorção, pois há obstrução de canais > drenagem por cateter Drenagem para a V. jugular interna, para o átrio direito ou para a cavidade peritoneal Hipertensão intracraniana: causada por tumores, hematomas ou compressão das VV. jugulares internas; intensas dores de cabeças = exame de fundo de olho para verificar se a V. central da retina está sendo comprimida vascularizaçao Cérebro utiliza muita glicose e oxigênio Fluxo sanguíneo: rins > coração > cérebro O centro respiratório (bulbo) é o último a sofrer lesão neuronal > último teste a ser realizado para verificar morte cerebral Fluxo sanguíneo cerebral é diretamente proporcional à pressão arterial, logo, maior pressão arterial é positiva para o cérebro Substância cinzenta recebe maior fluxo sanguíneo Regiões com maior intensidade de sinapses recebem maior fluxo sanguíneo Acidentes vasculares cerebrais (AVC) são 90% causados por obstruções arteriais Há perda da consciência quando o fluxo sanguíneo cessa por 7 segundos e lesão neuronal quando cessa por 5 minutos 𝐹𝑆𝐶 = 𝑃𝐴 − 𝑃𝑉 𝑅𝐶𝑉 FSC: fluxo sanguíneocerebral PA: pressão arterial PV: pressão venosa RCV: resistência cerebrovascular (resistência que os vasos sanguíneos oferecem ao fluxo sanguíneo) MEDULA ESPINAL: Drenagem arterial A. espinal anterior: ramo da A. vertebral; desce até o cone medular através da fissura mediana anterior; vasculariza a coluna vertebral e os funículos anterior e laterais da ME AA. espinais posteriores: ramos das AA. vertebrais ou cerebelares posteriores inferiores; vasculariza a coluna vertebral e o funículo posterior da ME AA. espinais: ramos de AA. sistêmicas; atravessam os forames intervertebrais dando ramos segmentares medulares (longos, chegam até a ME) e radiculares (curtos, não chegam até a ME) Drenagem venosa: VV. espinais anterior e posterior e radiculares anterior e posterior drenam para os plexos venosos vertebrais interno (situado no espaço epidural) e externo (fora do canal vertebral) até o sistema ázigo e as VV. lombares ascendentes Plexo venoso vertebral interno recebe a drenagem do plexo basilar ENCÉFALO: Os vasos possuem maior quantidade de fibras elásticas para tornar a pulsação mais suave, além de serem mais tortuosos e adentrarem nos espaços perivasculares A. CARÓTIDA INTERNA: bifurcação da A. carótida comum que adentra no crânio pelo canal carótico e atravessa o seio cavernoso no sulco carótico; é contida numa bainha com a V. jugular interna e o n. vago (X) A. oftálmica: passa pelo canal óptico junto com o n. óptico (II); irriga o seio frontal, as células etmoidais, a parte anterior do couro cabeludo, o dorso do nariz e o bulbo do olho A. corióidea anterior: irriga os plexos corióideos e a cápsula interna AA. hipofisárias: irrigam a glândula hipófise A. comunicante posterior: une-se com a A. cerebral posterior A. cerebral anterior: passa pela fissura longitudinal do cérebro e se direciona Gregory Back para a face medial do telencéfalo até o sulco parietoccipital A. comunicante anterior: une-se com a A. cerebral anterior do lado oposto Obstrução: diminui a sensibilidade e motricidade dos MMII, pois deveria irrigar o homúnculo motor e sensorial = paralisia e perda da sensibilidade A. cerebral média: passa pelo sulco lateral e se direciona para a face súpero- lateral do telencéfalo, até o sulco parietoccipital; território cortical extenso Obstrução: afeta áreas da fala, da audição e do equilíbrio e causa hemiplegia da face e do corpo, exceto dos MMII A. VERTEBRAL: ramo da A. subclávia; atravessa os forames transversários das vértebras cervicais até entrar no forame magno A. espinal anterior AA. espinais posteriores A. cerebelar inferior posterior: irriga a porção póstero-inferior do cerebelo e a porção lateral do bulbo A. basilar: união das AA. vertebrais no nível do sulco bulbopontino A. BASILAR: percorre o sulco basilar da ponte A. cerebelar inferior anterior: irriga a porção anterior da face inferior do cerebelo AA. do labirinto (labirínticas): irrigam a orelha interna; atravessam o meato acústico interno junto com os nn. vestibulococlear (VIII) e facial (VII) AA. da ponte (pontinas): irrigam a ponte A. cerebelar superior: irriga o mesencéfalo e a porção superior do cerebelo A. cerebral posterior: irriga o lobo occipital e a face inferior do lobo temporal; obstruções podem causar cegueira CÍRCULO ARTERIAL DO CÉREBRO (POLÍGONO DE WILLIS): Circunda o quiasma óptico e o túber cinéreo Permite a continuação do fluxo sanguíneo após ocorrência de obstruções, pois há redirecionamento do sangue (circulação colateral) AVC continua acontecendo mesmo com a existência do CAC devido à alta concentração de obstruções, ao menor calibre dos vasos e às imensas variações anatômicas Ramos corticais: vascularizam a superfície do córtex cerebral e a substância branca por meio dos sulcos Ramos centrais ou perfurantes: vascularizam o tecido nervoso Substância perfurada anterior: penetram ramos das AA. cerebrais anterior e média (AA. estriadas são ramos da A. cerebral média, que vascularizam o corpo estriado e a cápsula interna) e comunicante anterior; irrigam o quiasma óptico e o hipotálamo Substância perfurada posterior: penetram ramos das AA. cerebral posterior e comunicante posterior; irrigam o mesencéfalo, o subtálamo e o hipotálamo Círculo: comunicante anterior > cerebral anterior > cerebral média > comunicante posterior > cerebral posterior > cerebral posterior > comunicante posterior > cerebral média > cerebral anterior > comunicante anterior DRENAGEM VENOSA: veias sem válvulas, variáveis, muito numerosas (maior leito venoso), acomodam muito sangue (distensíveis), circulação lenta, pressão venosa pequena, não-acompanhantes Forças: gravidade, inspiração (pressão negativa do tórax faz o sangue descer) e pulsação arterial Sistema venoso profundo: VV. talamoestriada superior e corióidea se unem para formar a V. cerebral interna, que se une com a V. cerebral interna do lado oposto para formar a V. cerebral magna, que desemboca no seio reto Sistema venoso superficial: situado nos sulcos e no espaço subaracnóideo; VV. cerebrais superficiais superior (seio sagital superior), média (sulco lateral, seio cavernoso) e inferior (seio transverso) Gregory Back
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