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NEUROANATOMIA BRUNA MALTA MEDULA . DEFINIÇÃO • Tubo cilíndrico achatado anteroposteriormente; • Possui 2 dilatações = intumescência cervical (raiz nervosa do plexo braquial) e intumescência lombar (raiz nervosa do plexo lombossacral); • Essas raízes são formadas por pequenos filamentos chamados de filamentos radiculares; • Possui sulcos longitudinais: → sulco mediano posterior; → fissura mediana anterior; → sulco lateral anterior = raízes ventrais dos nervos espinhais; → sulco lateral posterior = raízes dorsais dos nervos espinhais; NA CERVICAL = sulco intermédio posterior se continua como septo intermédio posterior no interior do funículo posterior; • Ao longo da medula possui o ligamento denticulado; • Na sua parte terminal possui: → cone medular; → filamento terminal; → cauda equina; • Substância cinza está dentro da branca, em forma de H: → Possui 3 colunas = anterior, posterior e lateral (só na torácica e parte da lombar); → No centro possui o canal central da medula (canal epêndima) = resquício do tubo neural do embrião; • Substância branca formada por fibras, em sua maioria, mielínicas, que são agrupadas em 3 funículos ou cordões: → funículo anterior = entre fissura mediana anterior e sulco lateral anterior; → funículo lateral = entre os sulcos laterais; → funículo posterior = na parte cervical é dividido em fascículo grácil e cuneiforme. Se comunica com a substância cinza por meio do septo mediano posterior; NERVOS ESPINHAIS • Formados pela raiz ventral e dorsal; • São 31 pares de nervos, sendo 8 cervicais (7 vértebras), 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo; TOPOGRAFIA VERTEBROMEDULAR • Medula termina no nível de L2, abaixo desse nível o canal vertebral vai ter só as meninges e raízes nervosas dos últimos nervos espinhais que estão AO REDOR do cone medular e do filamento terminal, formando então a CAUDA EQUINA; ENVOLTÓRIOS • Aqui teremos a DURA-MÁTER, PIA-MÁTER e ARACNOIDE; • A dura-máter vai ser mais espessa, sendo chamada de PAQUIMENINGE; • As outras 2 serão chamadas de LEPTOMENINGES; Dura-máter • Mais externa, formada por fibras colágenas; • Fica como se fosse um dedo de luva, sendo o SACO DURAL; • Se continua superiormente com a dura-máter cranial e inferiormente termina em um fundo de saco no nível S2; • Ele vai ficar como dedo de luva também nos nervos, se continuando com o tecido conjuntivo deles, o epineuro; Aracnoide • Folheto justaposto à dura-máter; • Possui as trabéculas aracnoides que vão uni-lo à pia-máter; Pia-máter • Mais delicada e mais interna; • Penetra na fissura mediana anterior da medula; • Forma o filamento terminal, que se continua até o hiato sacral; • Quando atravessa o saco dural ela recebe filamentos da dura- máter, formando assim o filamento da dura-máter espinhal. Ao se inserir no periósteo do dorso do cóccix forma o ligamento coccígeo; • Forma o ligamento denticulado, são 2, eles são elementos de fixação da medula. Na parte lateral deles vão ter 21 processos triangulares que vão se inserir na DM e ARC em pontos que se alternam com a emergência dos nervos espinhais; ESPAÇOS ENTRE AS MENINGES • Epidural: → extradural; → está entre a DM e o periósteo do canal vertebral; → possui tecido adiposo e o plexo venoso vertebral interno; • Subdural: → espaço virtual entre a DM e a ARC; → possui pequena quantidade de líquido; • Subaracnoideo: → entre a ARC e a PM; → possui o LCR; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA TELENCÉFALO . SULCOS E GIROS • Sulcos vão determinar os giros; • Esses sulcos aumentam a superfície do cérebro sem considerável aumento em seu volume; • Em cada hemisférios teremos o sulco lateral (de Sylvius) e o sulco central (de Rolando): → sulco lateral = fenda que separa o lobo frontal do temporal, se dirigindo para face dorsolateral do cérebro, terminado em 3 ramos: ascendente, anterior e posterior. O asc e ant são curtos e penetram no lobo posterior. O posterior é mais longo, dirige-se para trás e para cima, terminando no lobo parietal, separa o lobo temporal do frontal e parietal; → sulco central = sulco profundo e contínuo, percorre obliquamente a face dorsolateral do hemisfério, separando o lobo frontal do parietal. Origem: face medial do hemisfério, depois desce em direção ao ramo posterior do sulco lateral, sendo separado por uma prega cortical. Possui 2 giros paralelos: giro pré central (anterior e motor) e um giro pós central (posterior e relacionado com a sensibilidade); LOBOS • Frontal, temporal, parietal, occipital, ínsula (profunda no sulco lateral); FACE DORSO LATERAL: Frontal • Está acima do sulco lateral e adiante do sulco central; • Sulcos: → sulco pré-central = paralelo ao sulco central e dividido em 2 segmentos; → sulco frontal superior = origem na porção superior do sulco pré- central, tendo direção perpendicular a ele; → sulco frontal inferior = origem na porção inferior do sulco pré-central, indo para frente e para baixo; • Giros: → giro pré central = entre o sulco central e o pré central, é a principal área motora do cérebro; → giro frontal superior = acima do sulco frontal superior, medialmente; → giro frontal médio = entre o frontal superior e inferior; → giro frontal inferior = abaixo do sulco frontal inferior, dividido em 3 partes pelos ramos anterior e ascendente do sulco lateral: orbital (abaixo do ramo anterior), triangular (entre o anterior e asc) e opercular (entre o ramo ascendente e o sulco pré-central). Também chamado de GIRO DE BROCA (lado esquerdo) = uma das áreas de linguagem do cérebro; Temporal • Sulcos: → sulco temporal superior = origem próximo ao polo temporal, indo para trás, paralelo ao ramo posterior do sulco lateral, terminando no lobo parietal; → sulco temporal inferior = paralelo ao sulco temporal superior, possui partes descontínuas; • Giros: → giro temporal superior = entre o sulco lateral e temporal superior; → giro temporal médio = entre o sulco temporal superior e temporal inferior; → giro temporal inferior = abaixo do sulco temporal inferior, se limita com o sulco occípito-temporal na face inferior; → giros temporais transversos = vemos quando afastamentos os lábios do sulco lateral, na parte posterior (o giro mais evidente é o temporal transverso anterior = área da audição); Parietal e occipital • Sulcos: → sulco pós-central = quase paralelo ao sulco central, pode ser dividido em 2 segmentos; → sulco intraparietal = variável, geralmente perpendicular ao pós central, estendendo-se para trás para terminar no lobo occipital. É o divisor entre o lóbulo parietal superior e o lóbulo parietal inferior; • Giros: → giro pós-central = área somestésica; → giro supramarginal = lóbulo parietal inferior; está em torno da extremidade do ramo posterior do sulco lateral; → giro angular = está em torno da porção terminal e ascendente do sulco temporal superior; • O lobo occipital apresenta pequenos sulcos e giros nessa vista; Ínsula • Profunda no sulco lateral; • Possui o sulco circular da ínsula, sulco central da ínsula, giros curtos e giro longo da ínsula; FACE MEDIAL Corpo caloso, fórnix, septo pelúcido • Corpo caloso é a maior comissura inter-hemisférica, possui muitas fibras mielínicas; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA • Corpo caloso possui partes: → tronco do corpo caloso; → esplênio do corpo caloso (dilatação posterior do tronco); → joelho do corpo caloso (flexão anterior); → rostrodo corpo caloso (joelho que se afunila); → comissura anterior (onde o rostro termina); → lâmina terminal (une os hemisférios, limite anterior do III V); • Fórnix está abaixo do esplênio do corpo caloso; → possui 2 metades laterais afastadas nas extremidades mas unidas entre si no trajeto; → corpo do fórnix = onde elas se unem; → colunas do fórnix = onde elas se separam anteriormente. Terminam no corpo mamilar, cruzando a parede lateral do III V; → pernas do fórnix (ou pilar) = onde elas se separam posteriormente, ligado pela comissura do fórnice. Penetram no corno inferior do ventrículo lateral, onde se ligam ao hipocampo; • O septo pelúcido está entre o corpo caloso e o fórnix, separando os 2 ventrículos laterais; • Hipocampo = corpo amidaloide, pé do hipocampo, giro dentado, fímbria do hipocampo (+ comissura anterior + fórnice = sistema límbico) Lobo occipital • Sulcos: → sulco calcarino = inicia-se abaixo do esplênio do corpo esplênio e vai em direção ao polo occipital. Nos seus lábios há a área visual = área estriada. Está entre o giro do cíngulo e o giro lingual; → sulco parietoccipital = muito profundo, separa o lobo occipital do parietal, está em ângulo agudo ao sulco calcarino; • Giros: → cúneus = giro complexo, em forma triangular, entre o sulco parietoccipital e o calcarino; → giro occípito-temporal medial = está baixo do sulco calcarino, se continua anteriormente com o giro para-hipocampal no lobo temporal; Lobo frontal e parietal • Sulcos: → sulco do corpo caloso = começa abaixo do rostro do corpo caloso, contorna o tronco e o esplênio, se continuando no lobo temporal como sulco do hipocampo; → sulco do cíngulo = possui curso paralelo ao sulco do corpo caloso. Termina posteriormente em 2 ramos: ramo marginal (curva-se em direção superior) e sulco subparietal (continua posteriormente na direção do sulco do cíngulo); → sulco paracentral = delimita com o sulco do cíngulo e seu ramo marginal o lóbulo paracentral; FACE INFERIOR Lobo temporal • Sulcos: → sulco occípito-temporal = limita o giro temporal inferior com o sulco temporal inferior. Limita, também, o giro occípito-temporal lateral (giro fusiforme) com o sulco colateral; → sulco colateral = inicia-se próximo ao polo occipital, indo para frente, faz a delimitação com o sulco calcarino (giro occipito-temporal medial) e sulco do hipocampo (giro para-hipocampal = sua porção anterior se curva em torno do sulco do hipocampo para formar o úncus); → sulco rinal = sulco colateral pode ser contínuo a ele, separa a parte mais anterior do giro para-hipocampal do resto do lobo temporal; → sulco do hipocampo = origem no esplênio do CC, se continua com o sulco do CC e termina separando o giro para-hipocampal do úncus; • Giros: → giro para-hipocampal = acima deste está o unco, ligado posteriormente ao giro do cíngulo por meio do istmo do giro do cíngulo; → antigo lobo límbico = úncus, giro para-hipocampal, istmo do giro do cíngulo, giro do cíngulo; Lobo frontal • Sulco olfatório = direção anteroposterior; • Medial a esse sulco, continuação do giro frontal superior = giro reto; • Sulcos e giros oribitários; • Rinencéfalo: → BULBO olfatório = dilatação ovoide de substância cinzenta, se continuam posteriormente com o TRATO olfatório. O bulbo recebe os filamentos de nervo I; → Trato olfatório se bifurca formando as estrias olfatórias lateral e medial que vão delimitar o TRÍGONO OLFATÓRIO; VENTRÍCULOS LATERAIS • Cavidades revestidas de epêndima que contém LCR; • Dividem-se em direito e esquerdo; • Se comunicam com o III V por meio do forame interventricular; • Possui 3 cornos = anterior (se projeta no lobo frontal), posterior (occipital) e inferior (temporal); • Todos esses cornos, menos o inferior, possuem o corpo caloso como teto; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA DIENCÉFALO . • Diencéfalo + telencéfalo formam o cérebro que é o prosencéfalo; • Ele é composto pelo = tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo; • Possui íntima relação com o III V; III VENTRÍCULO • É uma cavidade estreita ímpar e mediana; • Se comunica com o IV ventrículo pelo aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos forames interventriculares (de Monro); • Sulco hipotalâmico = se estende do aqueduto cerebral até o forame interventricular; → paredes acima desse sulco são do tálamo; → paredes abaixo são do hipotálamo; • Aderência intertalâmica = trave de substância cinza que une os dois tálamos; • ASSOALHO (de anterior para posterior) = quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo (is a hollow eminence of gray substance situated between the corpora mammillaria behind, and the optic chiasma in front. From the under surface of the tuber cinereum a hollow conical process, the infundibulum) e corpos mamilares (pertencentes ao hipotálamo); • PAREDE POSTERIOR = pequena, formada pelo epitálamo; → estrias medulares do tálamo = parte mais alta da parede lateral do ventrículo // onde se insere a TELA CORIOIDE (TETO); → da tela corioide vai sair os plexos corioides do III V; • PAREDE ANTERIOR = formada pela lâmina terminal, une os dois hemisférios e se dispõe entre o quiasma óptico e a comissura anterior; TÁLAMO • Duas massas de substância cinzenta de cada porção laterodorsal do diencéfalo; • Na extremidade anterior de cada tálamo há TUBÉRCULO ANTERIOR DO TÁLAMO (participa da delimitação do forame interventricular); • Na extremidade posterior, maior que a anterior, há o PULVINAR que se projeta sobre os CORPOS GENICULADOS LATERAL E MEDIAL; → corpo geniculado medial = faz parte da via auditiva; → corpo geniculado lateral = faz parte da via óptica; → esses corpos são parte do METATÁLAMO; • Porção lateral da face superior do tálamo = faz parte do assoalho do ventrículo lateral; • Face medial do tálamo = paredes laterais do III ventrículo; • Face lateral = separada do telencéfalo pela cápsula interna; • Face inferior = continua com o hipotálamo e o subtálamo; • Funções do tálamo: → agregado de núcleos de conexões muito diferentes, o que indica funções também diversas; → as funções sensitivas do tálamo são as mais conhecidas e as mais importantes. Todos os impulsos sensitivos, antes de chegar ao córtex, param em um núcleo talâmico, fazendo exceção apenas os impulsos olfatórios; → não simplesmente retransmite impulsos sensitivos ao córtex, ele os integra e modica-os, ou seja, o córtex só é capaz de interpretar corretamente impulsos modificados pelo tálamo; → motricidade; → comportamento emocional; → memória; → ativação do córtex = através dos núcleos talâmicos inespecíficos e suas conexões com a formação reticular fazendo parte do Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA); HIPOTÁLAMO • Relacionado sobretudo com o controle da atividade visceral • Corpos mamilares = eminências arredondadas de substância cinzenta que estão na parte anterior da face interpeduncular. São estruturas diencefálicas envolvidas com a memória; • Quiasma óptico = parte anterior do assoalho do III V. Recebe as fibras do NII que cruzam em parte, continuam nos tratos ópticos e vão para os corpos geniculados laterais; • Túber cinéreo = área atrás do quiasma e tratos ópticos, entre estes e os corpos mamilares; • Infundíbulo = funil que se prende ao túber cinéreo. Na sua extremidade superior há uma dilatação chamada de eminência mediana do túber cinéreo. Na sua extremidade inferior há o processo infundibular (lobo nervoso da neuro-hipófise); • Funções: → papel regulador sobre o sistema nervoso autônomo e o sistema endócrino; → controle da temperatura corporal = detecta as variações de temperatura do sangue e ativa mecanismos de perda ou conservação de calor; → controle do comportamento emocional = várias áreas pertencem ao sistema límbico; → regulaçãodo equilíbrio hidrossalino e da PA = hormônio ADH; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA → regulação da ingestão de alimentos = centro da fome, situado no hipotálamo lateral, e um centro da saciedade, correspondendo ao núcleo ventromedial; → regulação do sistema endócrino; → geração e regulação do ritmo circadiano = núcleo supraquiasmático; → regulação do sono e da vigília; → integração do comportamento sexual; EPITÁLAMO • Limita posteriormente o III V, acima do sulco hipotalâmico, na transição com o mesencéfalo; • Possui a glândula pineal (epífise) = repousa sobre o teto mesencefálico; • A base do corpo pineal prende-se anteriormente a dois feixes transversais de fibras que cruzam o plano mediano, a comissura posterior e a comissura das habênulas: → comissura posterior: situa-se no ponto em que o aqueduto cerebral se liga ao III ventrículo e é considerada como limite entre o mesencéfalo e diencéfalo; → comissura das habênulas: interpõe-se entre os trígonos das habênulas, situados entre a glândula pineal e o tálamo. Continua anteriormente, com as estrias medulares do tálamo; • A tela corioide do III ventrículo insere-se lateralmente nas estrias medulares do tálamo e posteriormente na comissura das habênulas, fechando, assim, o teto do III ventrículo; • Funções: → habênula = regulação dos níveis de dopamina na via mesolímbica, principal área do prazer do cérebro. Ela pertence ao sistema límbico; → glândula pineal = produção da melatonina, a concentração de melatonina no sangue obedece a um ritmo circadiano, com pico durante a noite. Entretanto, esse ritmo não é intrínseco à pineal, hipotálamo participa também; SUBTÁLAMO • Situado na transição com o mesencéfalo, algumas estruturas mesencefálicas estendem-se até o subtálamo, como o núcleo rubro, a substância negra e a formação reticular, constituindo está a chamada zona incerta do subtálamo; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA MESENCÉFALO . • Junto com a ponte e o bulbo, faz parte do tronco encefálico; • Está entre a ponte e o diencéfalo; • É atravessado pelo aqueduto cerebral; • Teto do mesencéfalo = dorsal ao aqueduto; • Pedúnculos cerebrais = são 2, ventrais ao teto → sua parte dorsal é chamada de tegmento e a sua ventral é chamada de base do pedúnculo ou pilar do cérebro; → há substância negra (possui parte reticular e parte compacta) entre a base e o tegmento = neurônios com melanina; • Presença de 2 sulcos longitudinais: → sulco lateral do mesencéfalo; → sulco medial do pedúnculo cerebral → dele emerge o nervo oculomotor; TETO DO MESENCÉFALO • Possui 4 eminências arredondas, os COLÍCULOS SUPERIORES e os COLÍCULOS INFERIORES; • Caudalmente a cada colículo emerge o nervo troclear, que emerge dorsalmente (único par craniano que faz isso), só depois contornando o mesencéfalo para ficar em posição ventral; • Colículo inferior se liga ao corpo geniculado medial pelo braço do colículo superior = via auditiva; • Colículo superior se liga ao corpo geniculado lateral pelo braço do colículo superior = via óptica / mais fácil achar o corpo geniculado lateral olhando para a extremidade do trato óptico; PENDÚCULOS CEREBRAIS • Delimitam a fossa interpeduncular, que é limitada anteriormente pelos corpos mamilares (diencéfalo), no fundo dessa fossa tem pequenos buracos para a passagem de vasos, sendo chamado de substância perfurada posterior; • Do sulco medial do pedúnculo emerge o nervo troclear; FUNÇÕES • Colículo superior: → recebe fibras que vem da retina e do córtex occipital; → importante para certos reflexos que regulam os movimentos dos olhos; • Colículo inferior: → recebe fibras auditivas; • Áreas pré-tetal = controle reflexo das pupilas; • Base do pedúnculo = possui fibras que descendentes dos tratos corticoespinhal, corticonuclear e corticopontino, que são responsáveis pela motricidade de cada parte do corpo; → lesão aí causa paralisia no lado oposto ao da lesão; • Tegmento: → possui os núcleos dos pares cranianos III (nível do colículo superior), IV (nível do colículo inferior) e V; BULBO . • Também chamado de medula oblonga; • Limite inferior = não há linha de demarcação clara entre ele e a medula, porém considera-se que é um plano horizontal que passa acima do filamento radicular do primeiro nervo cervical = nível do forame magno; • Limite superior = sulco bulbo-pontino; • Possui sulcos que se continuam com os da medula e que delimitam 3 áreas: anterior, lateral e posterior, parecendo continuação dos funículos da medula; ÁREA ANTERIOR DO BULBO • Fissura mediana anterior = ventral, a cada lado dela há a pirâmide (fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula = trato corticoespinhal); • Decussação das pirâmides = caudal, onde as fibras do trato corticoespinhal se cruzam; ÁREA LATERAL DO BULBO • Entre o sulco lateral anterior e o lateral posterior = há a oliva (eminência de substância cinzenta); • Ventral à oliva emergem os filamentos radiculares do nervo hipoglosso (saem do sulco lateral anterior); • Os filamentos radiculares do N IX e X se unem no sulco lateral posterior (os da raiz craniana do nervo acessório também); • Sulco mediano posterior tem seus lábios afastados e ali contribui para a formação dos limites laterais do IV ventrículo; ÁREA POSTERIOR DO BULBO • Continuação do funículo posterior da medula; • Dividido em fascículo grácil e cuneiforme pelo sulco intermédio posterior; • Os fascículos possuem fibras nervosas ascendentes da medula e tubérculos (tubérculo do núcleo grácil [medialmente] e tubérculo do núcleo cuneiforme [lateralmente]); • Esses tubérculos se continuam com o pedúnculo cerebelar inferior; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA PONTE . • Entre o bulbo e o mesencéfalo; • Ventral ao cerebelo; • Repousa sobre a parte basilar do osso occipital e dorso da sela túrcica do esfenoide; • Na sua superfície ventral há o sulco basilar que aloja a artéria basilar; NERVOS • Nervo V emerge no limite entre o pedúnculo médio e a ponte; • Nervo VI emerge entre a ponte e a pirâmide; • Nervo VIII emerge lateralmente ao flóculo do cerebelo; • Nervo VII emerge medialmente ao nervo VIII (entre eles emerge o nervo intermédio que é a raiz sensitiva do VII); CEREBELO . • Dorsal ao bulbo e à ponte; • Contribui para o teto do IV ventrículo; • Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital; • Separado do lobo occipital do cérebro por uma prega da dura- máter denominada tenda do cerebelo; • O cerebelo liga-se as outras estruturas através dos pedúnculos: → Pedúnculo cerebelar inferior: Liga-se à medula e ao bulbo; → Pedúnculo cerebelar médio: liga-se à ponte; → Pedúnculo cerebelar superior: liga-se ao mesencéfalo; • Importante para a manutenção da postura, equilíbrio, coordenação dos movimentos e aprendizagem de habilidades motoras; ANATOMIA • Vérmis = liga as duas grandes massas laterais, os hemisférios cerebelares. Na face dorsal do cerebelo, o vérmis é pouco separado dos hemisférios, porém na face ventral há dois sulcos bem evidentes que separam as partes laterais; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA → partes: túber do verme, pirâmide do verme, úvula do verme, declive, cúlmen, lóbulo central, língula do cerebelo; • Folhas do cerebelo= lâminas finas delimitadas por sulcos de direção transversal; • Fissuras = entre os sulcos mais pronunciados, possuem várias folhas; • Corpo medular do cerebelo = centro de substância branca, de onde saem lâminas que são revestidas pelo córtex cerebelar. No interior do corpo medular existem quatro pares de núcleos de substância cinzenta, que são os núcleos centrais do cerebelo: denteado, interpósito (subdividido em emboliforme e globoso) e o fastigial; LÓBULOS E FISSURAS • A cada lóbulo do vérmis correspondem dois nos hemisférios. São ao todo 17 lóbulos e 8 fissuras; • Lóbulos mais importantes: → Nódulo: é o último lóbulo do vérmis e fica situado logo acima do teto do IV ventrículo; → Flóculo: é um lóbulo do hemisfério, alongado transversalmente e com folhas pequenas situadas logo atrás do pedúnculo cerebelar inferior. Liga- se ao nódulo pelo pedúnculo do flóculo, constituindo o lobo flóculo- nodular (parte do cerebelo responsável pela manutenção do equilíbrio); → Tonsilas: bem evidentes na face ventral do cerebelo, projetando-se medialmente sobre a face dorsal do bulbo; DIVISÃO ANATÔMICA • Os lóbulos do cerebelo podem ser agrupados em estruturas maiores, os lobos separados pelas fissuras posterolateral e prima; • Fissura posterolateral divide o cerebelo em um lobo flóculo- nodular e o corpo do cerebelo. Este, por sua vez, é dividido em lobo anterior e lobo posterior pela fissura prima; DIVISÃO FUNCIONAL • Zona medial: ímpar, correspondendo ao vérmis. Os axônios das células de Purkinje dessa zona projetam-se para o núcleo fastigial e vestibular lateral; • Zona intermédia: paravermiana, de cada lado. Os axônios das células de Purkinje dessa zona projetam-se para o núcleo interpósito; • Zona lateral: correspondendo à maior parte dos hemisférios. Os axônios das células de Purkinje dessa zona projetam-se para o núcleo denteado; VENTRÍCULOS CEREBRAIS . VENTRÍCULOS LATERAIS • Parte central e 3 cornos: → corno anterior = se projeta no lobo frontal; → corno posterior = se projeta no lobo occipital; → corno inferior = se projeta no lobo temporal; • Teto de todas os cornos (menos inferior) = corpo caloso; • Teto do corno inferior = substância branca do hemisfério cerebral; • Plexo corioide da parte central dos ventrículos continua com o do III ventrículo por meio do forame interventricular, acompanhando o trajeto do fórnix para atingir o corno inferior do ventrículo lateral; • Os cornos anterior e posterior não possuem plexos coroides; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA TERCEIRO VENTRÍCULOS • Já foi descrito aqui; QUARTO VENTRÍCULO • Cavidade em forma de losango no rombencéfalo; • Está entre o bulbo e a ponte (ventralmente) e cerebelo (dorsalmente); • Continua caudalmente com o canal central do bulbo; • Continua cranialmente com o aqueduto cerebral (onde se comunica com o III ventrículo); COMUNICAÇÕES • A cavidade do IV ventrículo se prolonga de cada lado para formar os recessos laterais; • Os recessos se comunicam de cada lado com o espaço subaracnoide pelas aberturas laterais do IV ventrículo (forame de Luschka); • Abertura mediana do IV ventrículo (forame de Magendie) = no meio da metade caudal do teto do ventrículo; • Por meio dessas cavidades o LCR, que enche a cavidade ventricular, passa para o espaço subaracnoide; ASSOALHO • Fossa romboide; TETO • Parte cranial = véu medular superior (se estende entre os 2 pedúnculos cerebelares superiores); • Parte caudal = tela corioide (emite projeções muito vascularizadas que se invaginam na cavidade ventricular para formar o plexo corioide do IV ventrículo); → esses plexos produzem LCR que se acumula na cavidade ventricular, daí vão para o espaço subaracnoide pelas aberturas laterais e a mediana do IV ventrículo; NERVOS CRANIANOS . NERVO OLFATÓRIO • Nervo aferente somático especial que inerva a mucosa olfatória (olfativa) na cavidade nasal; • Não possui núcleo; • Saem da cavidade nasal através da placa cribiforme (crivosa) do osso etmoide; • Dentro do cérebro, as fibras do trato olfatório (fita olfativa) se dispersam e acabam no córtex olfatório (córtex piriforme, amígdala, córtex entorrinal); NERVO ÓPTICO • Aferentes somáticas especiais; • Inerva a retina do olho e traz informação visual ao cérebro; • As fibras neurais se originam dos fotorreceptores da retina → disco óptico → formam o nervo óptico → passa pelo canal óptico → na fossa média do crânio, a parte nasal de cada nervo cruza para o lado oposto → formação do quiasma óptico → fibras nervosas então se continuam como as duas vias ópticas; • Não possui núcleo; NERVO OCULOMOTOR • Nervo eferente motor tanto somático (mm. extrínsecos) quanto visceral (mm. intrínsecos); • Possui dois núcleos e dois tipos de fibras eferentes; • Origem = mesencéfalo; • Deixa o crânio através da fissura orbital superior; • Inerva todos os músculos extraoculares, exceto o reto lateral e o oblíquo superior (ESG); músculo ciliar, músculo esfíncter da pupila (EVG); • Núcleos = Núcleo do nervo oculomotor (ESG) e Núcleos acessórios do nervo oculomotor (EVG); NERVO TROCLEAR • Nervo motor somático geral; • Origem = mesencéfalo; • Entra na órbita pela fissura orbital superior; • Inerva o músculo oblíquo superior; NERVO TRIGÊMEO • Contém tanto fibras viscerais especiais, quanto fibras somáticas gerais; • Origem = tronco cerebral, formando o gânglio trigeminal próximo ao ápice da parte petrosa do osso temporal; • Possui 3 ramos = nervo oftálmico, nervo maxilar, nervo mandibular; • Nervo oftálmico sai pela fissura orbital superior; • Nervo maxilar sai pelo forame redondo; • Nervo mandibular sai pelo forame oval; • Nervo oftálmico (dermátomo NC V1) supre o couro cabeludo, órbita e nariz; • Nervo maxilar (dermátomo NV V2) supre a região zigomática e lábio superior; • Nervo mandibular (dermátomo NC V3) inerva a pele da boca, lábio inferior e pele da região mandibular; NERVO ABDUCENTE • Nervo eferente somático geral; • Inerva o músculo reto lateral; • Origem = tronco encefálico; • Sai do crânio pela fissura orbital superior; NERVO FACIAL • Nervo multimodal, que contém tanto fibras gerais como especiais; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA • Origem = sulco bulbo-pontino → raiz primária maior carregando fibras motoras e um nervo intermediário menor carregando fibras sensoriais e parassimpáticas; • Saem da cavidade craniana pelo meato acústico interno (junto com o VIII) e depois seguem pelo canal facial, se juntando, deixam o crânio pelo forame estilomastoieo e passam pela glândula parótida; • Inervação: → Sensorial: ouvido médio, cavidade nasal, palato mole (AVG); dois terços anteriores da língua (AVE); meato acústico externo (ASG); → Motor: lacrimal, submandibular, sublingual, basal, glândulas palatinas (EVG); músculos da mímica facial (EVE); NERVO VESTIBULOCOCLEAR • Nervo aferente somático especial; • Formado por 2 partes: nervo vestibular e nervo coclear; • Origem: porção lateral do sulco bulbo-pontino; • No fundo do meato acústico interno, as duas partes se unem e entram no crânio através do meato acústico interno; • Inervação sensorial: órgão espiral (de Corti), mácula do utrículo, mácula do sáculo, ampolas dos canais semicirculares (ESA); NERVO GLOSSOFARÍNGEO • Nervo multimodal; • Origem = sulco lateral posterior do bulbo (tronco encefálico); • Sai do crânio pelo forame jugular; • Inervação: → Motor: estilofaríngeo e constrictores da faringe (EVE); glândula parótida (EVG) → Sensorial: terço posterior da língua (AVE), ouvido médio, faringe, epiglote (AVG); terço posteriorda língua, palato mole (ASG); NERVO VAGO • Nervo multimodal; • Origem = sulco lateral posterior do bulbo; • Sai do crânio pelo forame jugular; • Inervação: → Motor: vísceras torácicas e abdominais; músculos laríngeos e faríngeos; → Sensorial: epiglote; vísceras torácicas e abdominais, corpo carotídeo; meato acústico externo, pele retroauricular, parte posterior das meninges; • O nervo vago tem dois gânglios, o gânglio superior do nervo vago e gânglio inferior do nervo vago (gânglio nodoso). O primeiro fornece fibras para a função sensorial geral e último dá origem a fibras sensoriais especiais e viscerais; NERVO ACESSÓRIO • Nervo eferente; • Origem = tronco encefálico e da medula espinhal; • Possui uma raiz espinhal (ramo externo/ penetra no crânio pelo forame magno) e outra craniana (ramo interno, se junta depois com o vago), quando se juntam saem pelo forame jugular; • Fibras sensoriais do plexo cervical se juntam ao nervo acessório para transmitir as sensações dos músculos por ele inervados; • Inervação: → Motor: músculos laríngeos, esternocleiodmastoideo, trapézio; NERVO HIPOGLOSSO • Nervo eferente somático; • Origem = sulco lateral anterior do bulbo; • Deixa o crânio pelo canal do hipoglosso; • Inervação: → Motor: músculos intrínsecos da língua, músculos extrínsecos da língua (exceto o palatoglosso); 1° par (olfatório): telencéfalo✓ 2° par (óptico): diencéfalo ✓ 3° e 4° par: tronco encefálico – MESENCÉFALO ✓ 5° a 8° par: tronco encefálico – PONTE ✓ 9° a 12° par: tronco encefálico – BULBO;✓ MENINGES DO CÉREBRO . DURA-MÁTER • Mais superficial, espessa e resistente; • Rico em fibras colágenas, contém vasos e nervos; • Possui 2 folhetos: externo e interno, interno continua com a dura- máter espinhal e externo adere intimamente aos ossos do crânio (funciona como periósteo, porém sem capacidade osteogênica); • Não existe espaço epidural; • Toda a sensibilidade craniana está nela e nos vasos sanguíneos; Pregas • Quando o folheto interno se afasta do externo e se dobra; • Foice do cérebro: → septo vertical mediano; → ocupa a fissura longitudinal do cérebro, separando os 2 hemisférios; • Tenda do cerebelo: → fica como um septo transversal entre os lobos occipitais e cerebelo; → separa a fossa posterior da média do crânio = divide a cavidade em compartimento superior (supratental) e inferior (infratentorial); → incisura da tenda = borda anterior livre que se ajusta ao mesencéfalo; • Foice do cerebelo: → septo vertical mediano; → está abaixo da tenda do cerebelo, entre os 2 hemisférios cerebelares; • Diafragma da sela: → lâmina horizontal que fecha superiormente a sela túrcica, tendo uma abertura para a haste hipofisária; Cavidades • Quando os folhetos se afastam; • Cavo trigeminal ou de Meckel ou loja do gânglio trigeminal = contém o gânglio trigeminal; Seios • Canais venosos revestidos de endotélio situados entre os 2 folhetos; • Lacuna sanguíneas = expansões laterais irregulares (mais frequentes no seio sagital superior); • Sangue que vem das veias do encéfalo e do globo ocular vão para esses seios antes de ir para as jugulares internas; • Seios se comunicam com as veias da superfície externa por meio das veias emissárias que percorrem canalículos e forames; Seios da abóboda • Seio sagital superior: → percorre a margem da inserção da foice do cérebro; → termina na confluência dos seios sagital superior, reto e occipital e início dos seios transversos direito e esquerdo, próximo à protuberância occipital interna; • Seio sagital inferior = está na margem livre da foice do cérebro e termina no seio reto; • Seio reto = está na linha de união entre a foice do cérebro e a tenda do cerebelo, recebe o seio sagital inferior e a veia cerebral magna; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA • Seio transverso = par, de cada lado ao longo da inserção da tenda do cerebelo, indo até a parte petrosa do osso temporal, se tornando o seio sigmoide; • Seio sigmoide = vai do seio transverso até o forame jugular, onde se continua com a veia jugular interna; • Seio occipital = ao longo da margem de inserção da foice do cerebelo; Seios da base • Seio cavernoso: → situado de cada lado do corpo do esfenoide e da sela túrcica; → recebe sangue da veia oftálmica superior e central da retina e algumas outras veias; → drena através do seio petroso superior e inferior e se comunica com o seio cavernoso do lado oposto pelo seio intercavernoso; → é atravessado pela artéria carótida interna, pelo nervo VI e na sua parede lateral pelo nervo IV, III e V1 de V; • Seio intercavernoso: → une os 2 seios cavernosos; → envolve a hipófise; • Seio esfenoparietal = está na face interior da asa menor do esfenoide e desemboca no seio cavernoso; • Seio petroso superior = par, está ao longo da inserção da tenda do cerebelo, na parte petrosa do osso temporal, drena o sangue do seio cavernoso para o seio sigmoide; • Seio petroso inferior = percorre o sulco petroso inferior entre o seio cavernoso e o forame jugular, se lança na veia jugular interna; • Plexo basilar = ocupa a porção basilar do occipital, comunica-se com os seios petroso inferior e cavernoso; ARACNOIDE • Justaposta à dura-máter, separada dela por um espaço virtual chamado de espaço subdural que contém pouco líquido, que serve para lubrificar a superfície de contato entre as 2 meninges; • Se separa da pia-máter pelo espaço subaracnoide que contém LCR; • Possui pequenas trabéculas (trabéculas aracnoides) para se ligar à pia-máter; Cisternas subaracnoides • São dilatações do espaço subaracnoide; • Possuem grande quantidade de LCR; • Cisterna cerebelo-medular (cisterna magna) = liga-se ao IV ventrículo por sua abertura mediana; • Cisterna pontina = ventral à ponte; • Cisterna interpeduncular = fossa interpeduncular; • Cisterna quiasmática = adiante do quiasma óptico; • Cisterna superior = cisterna da veia cerebral magna, está dorsalmente ao teto do mesencéfalo; • Cisterna da fossa lateral do cérebro; Granulações aracnoideas • Tufos que penetram no interior dos seios da dura-máter; • Levam pequenos prolongamentos do espaço subaracnoide, sendo divertículos; • A passagem do liquor pelas granulações se dá por vacúolos; PIA-MÁTER • Mais interna; • Aderida ao encéfalo e à medula, desce ate o fundo dos sulcos cerebrais; • Dá resistência aos órgãos nervosos; • Espaços perivasculares = pia-máter acompanhando os vasos que penetram no tecido nervoso; LCR • Fluido aquoso e incolor; • Função = proteção mecânica do SNC, realiza troca de componentes químicos com os espaços intersticiais (manter estável sua composição), excreção de produtos tóxicos, veículo de comunicação entre diferentes áreas do SNC; • Composição = 0 a 4 leuc por mm3, menos proteínas do que no plasma, V de 100 a 150ml, plexo corioide produz 500ml por dia; • É produzido nos plexos corioides dos ventrículos e também que uma pequena porção é produzida a partir do epêndima das paredes ventriculares e dos vasos da leptomeninge. Existem plexos corioides nos ventrículos e os ventrículos laterais contribuem com maior contingente liquórico, que passa ao III ventrículo através dos forames interventriculares e daí para o IV ventrículo através do aqueduto cerebral; • Através das aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o liquor passa para o espaço subaracnoideo, sendo reabsorvido principalmente pelas granulações aracnoideas que se projetam para o interior da dura-máter. Como essas granulações predominam no eixo sagital superior, a circulação do liquor se faz de baixo para cima, devendo atravessar o espaço entre a incisura da tenda e o mesencéfalo. No espaço subaracnoideo da medula, o liquor desce em direção caudal, mas apenas uma parte volta, pois reabsorção liquórica ocorre nas pequenas granulações aracnoideasexistentes nos prolongamentos da dura-máter que acompanham as raízes dos nervos espinhais; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA IRRIGAÇÃO SNC . • O encéfalo representa apenas 2% da massa corporal, mas ele consome 20% do O2 e recebe 15% do fluxo sanguíneo, refletindo, assim, a alta taxa metabólica do tecido nervoso; • Verificou-se que o fluxo sanguíneo é maior na substância cinzenta do que na substância branca devido a sua maior atividade metabólica; • A resistência cerebrovascular (RSC) depende dos seguintes fatores 1) Pressão Intracraniana 2) Condição da Parede Vascular 3) Viscosidade do Sangue 4) Calibre dos Vasos Cerebrais que é controlado por: * fatores nervosos = fibras do sistema nervoso autônomo * fatores humorais = [CO2] ARTÉRIAS • Artéria carótida interna: → penetra na cavidade craniana pelo canal cartotídeo/carótico, atravessando o seio cavernoso onde descreve uma dupla curva em formato de S, o sifão carotídeo; → perfura a dura-máter e a aracnoide e no início do sulco lateral se divide em seus 2 ramos terminais (A. Cerebral Média e A. Cerebral Anterior); → ramos: oftálmica, comunicante posterior (se anastomosa com a cerebral posterior), corioidea anterior, cerebral média, cerebral anterior; • Artérias vertebrais: → Origem: subclávia; → sobem no pescoço dentro dos forames transversos das vértebras cervicais e perfuram a membrana atlantoccipital e penetram no crânio pelo forame magno; → Percorrem pela face ventral do bulbo e a nível do sulco bulbo-pontino fundem-se em um tronco único que é a artéria basilar; → ramos = artéria espinhal anterior, espinhais posteriores, cerebelares inferiores posteriores (irrigam a porção inferior e posterior do cerebelo); → ramos da artéria basilar: aa. cerebrais posteriores direita e esquerda, cerebelar superior (irriga o mesencéfalo e parte superior do cerebelo), cerebelar inferior anterior (irriga parte anterior da face inferior do cerebelo), a. do labirinto (penetra no meato acústico interno e irriga o ouvido interno), ramos pontinos; POLÍGONO DE WILLIS • Formado pelas artérias carótidas internas e vertebrais; • Desse polígono sairão as artérias cerebrais; • Aa. Comunicantes Posteriores são responsáveis por conectar o sistema carotídeo interno + sistema vertebral; • Essa anastomose é apenas potencial, pois, em condições normais não há passagem significativa do sistema vertebral -> sistema carotídeo interno e vice-versa, assim como também não existe troca de sangue do lado esquerdo -> lado direito; ARTÉRIAS CEREBRAIS • Possuem paredes finas, túnica média com menos fibras musculares, túnica interna mais elástica e tortuosa e os milímetros iniciais são envolvidos por LCR; • Dão ramos corticais (vascularizam o córtex e substância branca subjacente) e centrais (vascularizam o diencéfalo, núcleos da base e cápsula interna); • Artéria cerebral anterior: → distribui-se na parte mais alta da face dorsolateral, ramificando-se desde o lobo frontal até o sulco parietoccipital; • Artéria cerebral média: → vasculariza a maior parte da face dorsolateral de cada hemisfério, abrangendo áreas importantes como a motora, somestésica e o centro da palavra falada; → possui as artérias estriadas que vascularizam o corpo estriado e cápsula interna; • Artéria cerebral posterior: → percorre a face inferior do lobo temporal e o lobo occipital; NEUROANATOMIA BRUNA MALTA DRENAGEM SNC . • Não acompanham as artérias, sendo maiores e mais calibrosas do que elas. As veias vão drenar para os seios da dura-máter para depois ir para a V. jugular interna; • As paredes das veias encefálicas são muito finas e praticamente desprovidas de musculatura. Logo, o sangue corre nelas devido a 3 fatores: Pulsação das Artérias + Gravidade + Aspiração da Cavidade Torácica; • Sistema superficial: → Veias cerebrais superficiais superior = drenam na face medial e metade superior da face dorsolateral e desembocam no seio sagital superior; → Veias cerebrais superficiais inferiores = drenam para a metade inferior da face dorsolateral, desembocam nos seios da base e seio transverso. Exemplo de veia = cerebral média superficial; • Sistema profundo: → drenam os núcleos da base, diencéfalo e grande parte do centro branco medular do cérebro; → Veia cerebral magna / veia de galeno é a mais importante e desemboca no seio reto; IMAGENS EXTRAS .
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