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Anatomia - Sistema Nervoso

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CRÂNIO
O neurocrânio é a caixa óssea do encéfalo e das membranas que o revestem, as meninges cranianas. O neurocrânio em adultos é formado por uma série de oito ossos: quatro ossos ímpares centralizados na linha mediana (frontal, etmoide, esfenoide e occipital) e dois pares de ossos bilaterais (temporal e parietal).
O viscerocrânio (esqueleto facial) compreende os ossos da face. O viscerocrânio forma a parte anterior do crânio e consiste nos ossos que circundam a boca (maxila e mandíbula), nariz/cavidade nasal, e a maior parte das órbitas (cavidades orbitais). O viscerocrânio é formado por 15 ossos irregulares: três ossos ímpares centralizados ou situados na linha mediana (mandíbula, etmoide e vômer) e seis ossos pares bilaterais (maxilas; conchas nasais inferiores; e zigomáticos, palatinos, ossos nasais e lacrimais).
A parte superior do crânio é atravessada por quatro suturas: sutura coronal (entre os ossos frontal e parietais), sutura sagital (entre os dois parietais), sutura lambdoide (entre os parietais e o occipital) e sutura escamosa (entre o parietal e o temporal).
Alguns pontos antropométricos: bregma (ponto de união das suturas sagital e coronal); lambda (ponto de união das suturas sagital e lambdoide); ptério (ponto de união dos ossos parietal, frontal, esfenoide e temporal).
Vista superior da base do crânio
A face superior da base do crânio tem três grandes depressões situadas em diferentes níveis: as fossas anterior, média e posterior do crânio, que formam o assoalho côncavo da cavidade do crânio. A fossa anterior do crânio está
situada no nível mais alto, e a fossa posterior está no nível mais baixo.
FOSSA ANTERIOR
Limites: face interna do osso frontal (anterior); asa menor do osso esfenoide (posterior).
Ossos: Frontal, Esfenoide e Etmoide
Forames:
· Forame Cego – passagem da veia emissária nasal para o seio sagital superior (1% da população).
· Lâmina cribriforme – Passagem do I Par Craniano
FOSSA MÉDIA
Limites: asa menor do osso esfenoide (anterior); borda superior da porção petrosa dos temporais (posterior) e o dorso da sela turca do esfenoide (posterior medial).
Ossos: Esfenoide e Temporal
Forames:
· Canal Óptico – Passagem do II Par Craniano e Artéria Oftálmica
· Fissura Orbitária Superior – Passagem dos pares cranianos III, IV, V¹ e VI; veia oftálmica
· Forame Redondo – Passagem do V² Par Craniano
· Forame Oval – Passagem do V³ Par Craniano, artéria meníngea acessória, nervo petroso menor
· Forame Espinhoso – Passagem da Artéria e Veias Meníngeas Médias
· Forame Lacerado – Passagem do nervo petroso maior
· Canal Carotídeo – Passagem da artéria carótida interna
FOSSA POSTERIOR
Limites: borda superior da porção petrosa dos temporais (anterior) e dorso da sela do osso esfenoide (anterior central); face interna do osso occipital – protuberância occipital interna (posterior).
Ossos: Temporal e Occipital
Forames:
· Meato Acústico Interno – Passagem dos pares cranianos VII (se exterioriza pelo forame estilomastoideo) e VIII
· Forame Jugular – Passagem dos pares cranianos IX, X, e XI; artéria meníngea posterior; seio sigmoide; (apenas na parte inferior do crânio: veia jugular interna)
· Canal do Hipoglosso – Passagem do nervo hipoglosso (XII par craniano)
· Canal Condilar – Inconstante
· Forame Magno – Passagem do bulbo, meninges, líquor, artérias vertebrais, raízes espinhais do nervo acessório.
O SNC é formado pelo ENCÉFALO e pela MEDULA ESPINHAL, que estão contidos dentro da caixa craniana e do canal da coluna vertebral, respectivamente. Ele funciona como um sistema controlador e integrador do SN, recebendo impulsos sensitivos do SNP e formulando respostas para esses impulsos.
No SNC existem as chamadas substâncias cinzenta e branca. A substância cinzenta é formada por corpos de neurônios (+células da glia); e a substância branca, por axônios mielinizados (+células da glia). Com exceção do bulbo e da medula, a substância cinzenta ocorre mais externamente; e a substância branca, mais internamente.
Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa craniana, protegendo o encéfalo; e coluna vertebral, protegendo a medula espinhal) e por membranas fibrosas denominadas meninges, situadas sob a proteção esquelética: dura-máter (mais externa), aracnoide (média) e pia-máter (mais interna). Entre as meninges aracnoide e pia-máter, há um espaço preenchido por um líquido denominado líquido cefalorraquidiano ou líquor.
O ENCÉFALO corresponde ao cérebro (telencéfalo e diencéfalo), cerebelo e tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo).
O telencéfalo inclui os hemisférios cerebrais e os núcleos da base. Os hemisférios cerebrais, separados pela
foice do cérebro na fissura longitudinal do cérebro, dividido em dois hemisférios (direito e esquerdo) pela fissura longitudinal.
Os dois hemisférios cerebrais são unidos por uma larga faixa de fibras comissurais, o corpo caloso.
Os hemisférios cerebrais possuem cavidades, os ventrículos laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o III ventrículo pelos forames interventriculares.
O córtex cerebral (substância cinzenta) apresenta depressões denominadas sulcos, que delimitam os giros cerebrais (circunvoluções). A existência dos sulcos permite um considerável aumento de superfície sem grande aumento de volume cerebral e sabe-se que cerca de dois terços da área ocupada pelo córtex cerebral estão “escondidos” nos sulcos.
Os sulcos ajudam a delimitar os lobos cerebrais, que recebem sua denominação de acordo com os ossos do crânio com os quais se relacionam. Assim, temos os lobos frontal, temporal, parietal e occipital. Além desses, existe a ínsula, situada profundamente no sulco lateral e que não tem relação imediata com os ossos do crânio.
OBS: Em qualquer hemisfério, os dois sulcos mais importantes são o sulco lateral e o sulco central. O sulco lateral separa o lobo frontal do lobo temporal. O sulco central separa o lobo parietal do frontal, e é ladeado por dois giros paralelos, um anterior, o giro pré-central (localizado no lobo frontal, estando relacionado com a motricidade), e outro posterior, o giro pós-central (localizado no lobo parietal, estando relacionado com a sensibilidade).
Lobo frontal: aqui estão áreas responsáveis pelo controle motor (giro pré-central) e planejamento consciente (área pré-frontal).
Entre o sulco central e o sulco pré-central, está o giro pré-central, onde se localiza a principal área motora do cérebro (área 4 de Brodmann).
O giro frontal inferior do hemisfério cerebral esquerdo é denominado giro de Broca (área 44 e parte da 45 de Brodmann), responsável pela atividade motora relacionada com a expressão da linguagem.
O giro frontal inferior é subdividido em três partes: orbital, triangular e opercular. A parte opercular (Área 44 de Brodmann) e a parte triangular (Área 45 de Brodmann), juntas, constituem a área de Broca.
Lobo temporal: tem centros importantes de memória e audição.
O assoalho do sulco lateral é parte do giro temporal superior. A porção posterior desse assoalho é atravessada pelos giros temporais transversos, dos quais o mais evidente, o giro temporal transverso anterior, é importante, já que nele se localiza a área auditiva primária (áreas 41 e 42 de Brodmann).
OBS: Parte do giro temporal superior (área 22 de Brodmann), juntamente com parte do giro angular (área 39 de Brodmann) e do giro supramarginal (área 40 de Brodmann), constituem a Área de Wernicke, responsável pela recepção e interpretação da linguagem (área auditiva secundária).
Lobo Parietal: aqui estão áreas responsáveis pela sensibilidade somática geral.
Entre os sulcos central e pós-central fica o giro pós-central, onde se localiza a área sensitiva somestésica primária (áreas 3, 2 e 1 de Brodmann) – sensibilidade somática geral (dor, pressão, tato, etc.).
Lobo Occipital: está todo, direta ou indiretamente, relacionado com a visão. O lobo occipital ocupa uma porção relativamente pequena da face súpero-lateral do cérebro, onde apresenta pequenos sulcos e giros irregulares e inconstantes. Os principais sulcos e girosdesse lobo são visualizados na face medial do cérebro. Nos lábios do sulco calcarino, localiza-se a área visual sensitiva primária (área 17 de Brodmann).
Lobo da ínsula: A ínsula tem duas partes, anterior e posterior, separadas pelo sulco central e muito diferentes em sua estrutura e funções. O córtex insular anterior está envolvido com funções relacionadas às emoções; o córtex insular posterior encontra-se relacionado com as áreas gustativas e sensoriais viscerais.
OBS: Opérculo: estrutura que serve de tampa ou cobertura.
Sulcos na vista medial
Giros na vista medial
Giros e sulcos na vista inferior
Giros e sulcos na vista inferior
Áreas de projeção (áreas primárias)
· Área motora primário: parte posterior do giro pré-central (área 4 de Brodmann).
· Área somestésica primária: giro pós-central (áreas 3, 2 e 1 de Brodmann).
· Área visual primária: lábios do sulco calcarino (área 17 de Brodmann).
· Área auditiva primária: giro temporal transverso anterior (áreas 41 e 42 de Brodmann).
· Área vestibular primária: lobo parietal (próxima à área somestésica correspondente à face); orientação espacial.
· Área gustativa primária: porção inferior do giro pós-central (próximo à ínsula).
· Área olfatória primária: parte anterior do úncus e giro para-hipocampal.
Núcleos da base
Na base do telencéfalo, em meio a substância branca, ocorrem massas de substâncias cinzenta – os núcleos da base (claustrum, corpo amigdaloide ou amigdala, núcleo caudado, putâmen e globo pálido) – que estão, em conjunto, envolvidos no controle do movimento. Além disso, embora os núcleos da base, em especial o corpo estriado (núcleo caudado + putâmen + globo pálido), continuem a ser estruturas predominantemente motoras, eles também estão envolvidos em várias funções não motoras, relacionadas a processos cognitivos, emocionais e motivacionais. O putâmen e o globo pálido, em conjunto, constituem o núcleo lentiforme.
OBS: Essas estruturas controlam a atividade motora por meio da regulação de impulsos neuromotores que facilitam sua atividade tônica, auxiliando o planejamento e a execução de movimentos.
OBS: A substância nigra tem ação subsidiária no controle da ação motora, tendo como neurotransmissor a dopamina.
OBS: Cápsula Interna: contém a grande maioria das fibras que saem ou entram no córtex cerebral. Estas fibras formam um feixe compacto que separa o núcleo lentiforme, situado lateralmente, do núcleo caudado e tálamo, situados medialmente.
 
Corpo caloso: é a maior das comissuras inter-hemisféricas, sendo, portanto, o maior feixe de fibras do SNC. Faz a conexão entre áreas corticais simétricas dos dois hemisférios, com exceção das do lobo temporal.
Fórnix: emergindo abaixo do esplênio do corpo caloso e arqueando-se em direção à comissura anterior. No ponto em que as pernas do fórnix se separam, algumas fibras passam de um lado para o outro, formando a comissura do fórnix. Essa comissura faz conexão entre os dois hipocampos.
Septo pelúcido: estende-se entre o corpo caloso e o fórnix. Separa os dois ventrículos laterais.
O diencéfalo é uma estrutura ímpar e mediana, podendo ser vista apenas na face inferior do cérebro. É compreendido pelas seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, as quais todas estão relacionadas com o III ventrículo.
a) Tálamo – Os tálamos são duas massas volumosas de substância cinzenta, de forma ovoide, dispostas uma de cada lado da porção laterodorsal do diencéfalo, acima do sulco hipotalâmico. Os dois ovoides talâmicos estão unidos pela aderência intertalâmica e relacionam-se medialmente com o III ventrículo e lateralmente com a cápsula interna.
É responsável pela integração sensorial e motora, isto é, o tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral; o córtex, por sua vez, envia informações motoras para o tálamo que, então, vai distribui-las pelo corpo. Todas os impulsos sensitivos, antes de chegar ao córtex, passam em um núcleo talâmico, fazendo exceção apenas os impulsos olfatórios. Relaciona-se também com o comportamento emocional (conexões com a área pré-frontal) e com a memória (conexões com os núcleos mamilares do hipotálamo).
b) Hipotálamo – É uma estrutura relativamente pequena do diencéfalo, constituída de substância cinzenta, se dispõe nas paredes do III ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico, que o separa do tálamo. Lateralmente é limitado pelo subtálamo, posteriormente pelo mesencéfalo. É o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. Ele faz ligação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. Além disso, também integra o sistema límbico.
c) Epitálamo – Localizado na parte superior e posterior do diencéfalo, constitui a parede posterior do III ventrículo. Contém a habênula (regulação dos níveis de dopamina na via mesolímbica, principal área de prazer do cérebro) e a glândula pineal, que é seu elemento mais evidente. A glândula pineal secreta melatonina, hormônio responsável pelo controle do sono e vigília (ciclo circadiano) e também por controle gonadal.
d) Subtálamo – Pequena área situada na parte posterior do diencéfalo. Compreende a zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo. Limita-se superiormente com o tálamo, lateralmente com a cápsula interna e medialmente com o hipotálamo. Tem função motora (controle de movimento).
Tronco encefálico
O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo.
O tronco encefálico se divide em: mesencéfalo, situado cranialmente; bulbo, situado caudalmente; e ponte, situada entre ambos.
Mesencéfalo – relaciona-se com centros auditivos e visuais
· Entre o diencéfalo e a ponte.
· Atravessado por um estreito canal, o aqueduto cerebral, que comunica o III ao IV ventrículo.
· A parte do mesencéfalo situada dorsalmente ao aqueduto é o teto do mesencéfalo; ventralmente ao teto estão os pedúnculos cerebrais.
· Na parte mais dorsal dos pedúnculos temos o tegmento; na parte mais ventral, a base do pedúnculo. O tegmento é separado da base por uma área de substância negra.
· Do sulco medial de cada pedúnculo cerebral emerge o nervo oculomotor (III par craniano).
· Em vista dorsal, o teto do mesencéfalo apresenta 4 eminências arredondadas: os colículos superiores e os inferiores.
· Caudalmente a cada colículo inferior emerge o nervo troclear (IV par craniano)
Ponte
· Entre o mesencéfalo e o bulbo.
· É um centro condutor de fibras nervosas ascendentes e descendentes que ligam o encéfalo à medula. Participa, ainda, de algumas atividades bulbares, interferindo no controle da respiração, além de ser um centro de transmissão de impulsos para o cerebelo.
· Emergem, a partir da ponte, os pares de nervos cranianos V (trigêmeo – entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio), VI (abducente – no sulco bulbo-pontino), VII (facial – no sulco bulbo-pontino) e VIII (vestíbulo-coclear – no sulco bulbo-pontino).
Bulbo ou medula oblonga
· Situado abaixo da ponte (limite superior = sulco bulbo-pontino); tem forma de um tronco cuja extremidade menor continua caudalmente com a medula espinhal. Considera-se o forame magno como limite entre bulbo e medula.
· O bulbo é um local de cruzamento de fibras nervosas.
· Controle das funções autônomas (vida vegetativa). É o centro cardiorrespiratório; controla reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de engolir.
· Emergem, a partir do bulbo, os pares de nervos cranianos IX (glossofaríngeo – sulco lateral posterior do bulbo), X (vago – sulco lateral posterior do bulbo), XI (raiz craniana do nervo acessório – sulco lateral posterior do bulbo) e XII (hipoglosso – sulco lateral anterior do bulbo, adiante da oliva).
Cerebelo
· Situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, contribuindo para a formação do teto do IV ventrículo.
· Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital, estando separado do lobo occipital por uma prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo.
· Liga-seà medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar inferior e à ponte e mesencéfalo pelos pedúnculos cerebelares médio e superior, respectivamente.
· Anatomicamente, distingue-se no cerebelo uma porção ímpar e mediana, o vérmis, ligado a duas grandes massas laterais, os hemisférios cerebelares.
· Assim como o cérebro, apresenta um córtex constituído de substância cinzenta que envolve um centro de substância branca (o corpo medular do cerebelo).
· Principais funções: manutenção do equilíbrio e da postura, controle do tônus muscular, controle dos movimentos voluntários, aprendizagem motora e funções cognitivas específicas.
Vascularização Encefálica
Dois pares de artérias vascularizam o encéfalo: as artérias carótidas internas (sistema carotídeo interno, ou anterior) e as artérias vertebrais (sistema vértebro-basilar, ou posterior) originadas no pescoço, onde, entretanto, não dão nenhum ramo importante, sendo, pois, especializadas para a irrigação do encéfalo.
A artéria carótida interna se origina da artéria carótida comum (bifurcação na altura da cartilagem tireóidea, entra no crânio pelo canal carotídeo (porção petrosa do osso temporal) e vai suprir as estruturas internas do mesmo.
Principais ramos da artéria carótida interna (após perfurar a dura-máter):
· Artéria oftálmica – irriga o bulbo ocular e formações anexas;
· Artéria comunicante posterior – anastomosa-se com a artéria cerebral posterior (ramo da a. basilar), contribuindo para a formação do polígono de Willis;
· Artéria coroídea anterior – irriga os plexos coroides, parte da cápsula interna, trato óptico, etc.;
· Artérias cerebrais anteriores e médias – se subdividem em ramos menores superficiais e profundos, rumo a estruturas internas.
As artérias vertebrais originam-se da porção proximal das artérias subclávias, sendo seu primeiro ramo de cada lado. Ascendem no pescoço passando pelos forames transversos das vértebras cervicais e entram no crânio pelo forame magno.
Ao nível do sulco bulbo-pontino, as artérias vertebrais se unem para formar a artéria basilar.
A artéria basilar, por sua vez, percorre a face ventral da ponte, no sulco basilar, e origina os ramos: artérias cerebelares inferiores anteriores (irrigam a porção anterior da face inferior do cerebelo), as artérias cerebelares superiores (irrigam o mesencéfalo e face superior do cerebelo), artérias do labirinto (irrigam orelha interna), e termina nas duas artérias cerebrais posteriores (direita e esquerda).
O Polígono de Willis (círculo arterial do encéfalo) é uma anastomose arterial de forma poligonal e está situado no espaço subaracnóideo da base do cérebro. É formado pelas porções proximais das artérias cerebrais anteriores e médias e artérias cerebrais posteriores, pela artéria comunicante anterior e pelas artérias comunicantes posteriores direita e esquerda.
As artérias cerebrais anteriores, médias e posteriores dão ramos corticais e ramos centrais. Os ramos corticais destinam-se à vascularização do córtex e da substância branca subjacente. Os ramos centrais emergem do círculo arterial do cérebro, ou seja, da porção proximal de cada uma das artérias cerebrais e das artérias comunicantes, e penetram perpendicularmente na base do cérebro e vascularizam o diencéfalo, núcleos da base e cápsula interna.
Artérias cerebrais anteriores: vão irrigar o polo frontal, os giros orbitais, área septal, pré-cúneo, parte da cápsula interna e núcleos da base.
Artérias cerebrais médias: os ramos corticais (terminais) vão irrigar a maior parte da face súpero-lateral dos hemisférios cerebrais. Os ramos centrais (perfurantes) vão irrigar partes principais dos núcleos da base, cápsula interna e tálamo.
Artérias comunicantes posteriores: vão irrigar partes da cápsula interna e partes do diencéfalo.
Artérias cerebrais posteriores: vão irrigar a face medial do lobo occipital, parte caudal do lobo parietal, face inferior do lobo temporal e esplênio do corpo caloso.
Artéria Cerebral Anterior: irriga a parte medial e súpero-lateral (mais alta) de cada hemisfério; polo frontal.
Artéria Cerebral Média: irriga a face súpero-lateral de cada hemisfério; polo temporal; lobo da ínsula.
Artéria Comunicante Anterior: círculo arterial do cérebro.
Artéria Cerebral Posterior: irriga a parte inferior do cérebro; polo occipital.
Artéria Comunicante Posterior: irriga trato óptico, pedúnculo cerebral, cápsula interna, tálamo.
Correlacionando com o homúnculo de Penfield:
Artéria Cerebral Anterior: distribuição medial; irriga regiões do cérebro que controlam as funções motoras e sensitivas para os membros inferiores, bem como motivação e juízo.
Artéria Cerebral Média: extensa distribuição cortical lateral; irriga regiões do cérebro que controlam as funções sensitivas e motoras para os membros superiores e a face; bem como personalidade e motivação. Irriga a ínsula.
Artéria Cerebral Posterior: distribuição occipitotemporal; irriga as regiões do cérebro que controlam as aferências visuais e o processamento visual do nível superior.
Drenagem venosa do encéfalo
A drenagem venosa do encéfalo é realizada por dois sistemas de veias:
a) Sistema venoso superficial – é constituído por veias que drenam o córtex e a substância branca subjacente, anastomosam-se amplamente na superfície do cérebro, onde formam grandes troncos venosos, as veias cerebrais superficiais, que desembocam nos seios da dura-máter.
· Grupo cerebral superior (veia anastomótica superior – de Trolard) → Seio sagital superior
· Grupo cerebral médio (veia cerebral média – de Sylvius) → Seio cavernoso
· Grupo cerebral inferior (veia anastomótica inferior – de Labbé) → Seios cavernoso e transverso)
b) Sistema venoso profundo – compreende veias que drenam o sangue de regiões situadas profundamente no cérebro, como diencéfalo e grande parte do centro branco medular do cérebro. É formado por diversas veias que drenam para duas tributárias principais: veia cerebral interna e veia basilar; ambas se unem para formar a veia cerebral magna (de Galeno), que drena para o seio reto.
As veias drenam para os seios venosos da dura-máter, que são canais venosos cuja parede é formada pela dura-máter, recobertos internamente por endotélio. A via final comum de drenagem venosa é a veia jugular interna.
O que drena?
· Seio sagital superior: área cortical externa e extra craniana (couro cabeludo).
· Seio sagital inferior: área profunda encefálica
· Seio reto: seio sagital inferior e veia de galeno (veia cerebral magna)
· Seio cavernoso: veia oftálmica superior, veia facial*, veia central da retina.
· Seio occipital: cerebelo
· Seio transverso: seio petroso superior, confluência dos seios, polo occipital e parietal.
· Seio sigmoide: seio transverso e polo temporal.
*A veia facial é desprovida de válvulas, podendo drenar tanto para a veia jugular interna como para a veia oftálmica superior (que desemboca no seio cavernoso). Por esta razão, infecções no chamado “triângulo perigoso da face” podem ser disseminadas para as meninges e para o encéfalo, via sistema venoso.
O SNC é envolvido por membranas conjuntivas denominadas MENINGES, e que são três: dura-máter, aracnoide e pia-máter. A aracnoide e a pia-máter, que no embrião constituem um só folheto, por vezes, são consideradas como uma formação única, a leptomeninge (ou meninge fina), distinta da paquimeninge (ou meninge espessa), constituída pela dura-máter.
DURA-MÁTER
Meninge mais superficial, espessa e resistente. É muito vascularizada (artéria meníngea média) e ricamente inervada (diferentemente das outras meninges; toda sensibilidade intracraniana se localiza na dura-máter e nos vasos sanguíneos, responsáveis, assim, pela maioria das dores de cabeça).
A dura-máter do encéfalo difere da dura-máter espinhal por ser formada por dois folhetos (externo e interno), dos quais apenas o interno continua com a dura-máter espinhal.
O folheto externo adere intimamente ao osso (periósteo do endocrânio), sem capacidade osteogênica o que impossibilita a formação e calos ósseos.
Como a dura-máter é aderida aos ossos do crânio, não existe no encéfaloum espaço epidural, como na medula. Em certos traumas ocorre o descolamento do folheto externo da dura-máter da face interna do crânio e a formação de hematomas epidurais.
Em algumas áreas do encéfalo, o folheto interno da dura-máter destaca-se do externo para formar pregas que dividem a cavidade craniana em compartimentos que se comunicam amplamente.
As principais pregas da dura-máter do encéfalo são: foice do cérebro (separa os dois hemisférios), tenda do cerebelo (separa a fossa posterior da fossa média; divide a cavidade craniana em supratentorial e infratentorial), foice do cerebelo (separa os dois hemisférios cerebelares) e diafragma da sela (protege a hipófise; tem um pequeno orifício para passagem da haste hipofisária).
Os seios da dura-máter são canais venosos revestidos de endotélio e situados entre os dois folhetos que compõem a dura-máter encefálica, ou apenas entre folheto interno (ex.: seio sagital inferior). O sangue proveniente das veias do encéfalo e do globo ocular é drenado para os seios da dura-máter e destes para as veias jugulares internas. 
ARACNOIDE
Justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo pequena quantidade de líquido necessário à lubrificação das superfícies de contato das duas membranas. 
A aracnoide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo, que contém o líquido cefalorraquidiano (líquor), havendo ampla comunicação entre o espaço subaracnóideo do encéfalo e da medula.
A profundidade do espaço subaracnóideo é variável, sendo muito pequena no cume dos giros e grande nas áreas onde parte do encéfalo se afasta da parte craniana (ex.: sulcos). Formam-se assim, nessas áreas, dilatações do espaço subaracnóideo, as cisternas subaracnóideas, que contém grande quantidade de líquor.
OBS: Principais cisternas subaracnóideas:
· Cisterna cerebelobulbar posterior (“magna”): vai da face inferior do cerebelo à face posterior do bulbo, onde se liga ao IV ventrículo. Aqui se faz a punção de líquor em crianças.
· Cisterna pré-pontina: localizada anteriormente à ponte.
· Cisterna interpeduncular: localizada na fossa interpeduncular;
· Cisterna quiasmática: localizada anteriormente ao quiasma óptico
· Cisterna colicular (quadrigeminal): localizada posteriormente aos colículos do mesencéfalo, entre o esplênio do corpo caloso e a superfície superior do cerebelo; contém a grande veia cerebral (magna) e a glândula pineal.
Em alguns pontos a aracnoide forma pequenos tufos que penetram no interior dos seios da dura-máter, constituindo as granulações aracnóideas, que são estruturas adaptadas à absorção do líquor.
PIA-MÁTER
A pia-máter é a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanha, descendo até o fundo dos sulcos cerebrais.
A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, uma vez que o tecido nervoso é de consistência muito mole. A pia-máter acompanha os vasos que penetram no tecido nervoso a partir do espaço subaracnóideo, formando a parede externa dos espaços perivasculares. 
LÍQUOR – LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
O líquor é um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares, além de ocupar o canal central da medula. A função primordial do líquor é a proteção mecânica do sistema nervoso central, constituindo um eficiente mecanismo amortecedor dos choques que frequentemente atingem o SNC. 
Existem plexos coroides nos ventrículos laterais e no teto do III e IV ventrículos. Os ventrículos laterais contribuem com o maior contingente liquórico, que passa ao III ventrículo pelos forames interventriculares (Monro) e daí ao IV ventrículo através do aqueduto mesencefálico. Por meio das aberturas medianas (Magendie) e laterais (Luschka) do IV ventrículo, o líquor formado no interior dos ventrículos ganha o espaço subaracnóideo, sendo reabsorvido, sobretudo através das granulações aracnóideas que se projetam no interior dos seios da dura-máter, pelas quais chega à circulação geral sistêmica. Como essas granulações predominam no seio sagital superior, a circulação do líquor no espaço subaracnóideo se faz de baixo pra cima, devendo, então, atravessar o espaço entre a incisura da tenda e o mesencéfalo. No espaço subaracnóideo da medula, o líquor desce em direção caudal, mas apenas uma parte volta, pois há absorção liquórica nas pequenas granulações aracnóideas nos prolongamentos da dura-máter que acompanham as raízes dos nervos espinhais.
Importante: Sistema Ventricular do Encéfalo
O sistema ventricular do encéfalo consiste em dois ventrículos laterais e os terceiro e quarto ventrículos medianos unidos pelo aqueduto do mesencéfalo. O LCR, secretado principalmente pelos plexos corióideos dos ventrículos,
preenche essas cavidades encefálicas e o espaço subaracnóideo do encéfalo e da medula espinal.
Os ventrículos laterais, o primeiro e o segundo ventrículos, são as maiores cavidades do sistema ventricular e ocupam grandes áreas dos hemisférios cerebrais. Cada ventrículo lateral abre-se, através de um forame interventricular, para o terceiro ventrículo. O III ventrículo, uma cavidade em forma de fenda entre as metades direita e esquerda do diencéfalo, é contínuo em sentido póstero-inferior com o aqueduto do mesencéfalo, que une o terceiro e o quarto ventrículos.
O IV ventrículo, piramidal, na parte posterior da ponte e bulbo, estende-se em sentido ínfero-posterior. Inferiormente, afila-se até formar um canal estreito que continua até a região cervical da medula espinal como o canal central.
O LCR drena do quarto ventrículo para o espaço subaracnóideo através de uma abertura mediana única e um par de
aberturas laterais. Essas aberturas são os únicos meios pelos quais o LCR entra no espaço subaracnóideo. Em caso de obstrução, o LCS se acumula e os ventrículos se distendem, comprimindo os hemisférios cerebrais.
NERVOS CRANIANOS
Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. Os 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo com sua origem aparente, no sentido rostrocaudal.
De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados em motores, sensitivos ou mistos.
I. NERVO OLFATÓRIO – É um nervo sensitivo; tem a função de olfação; sua origem se dá no bulbo olfatório (localizado no lobo frontal/telencéfalo); passa pela lâmina cribriforme do etmoide.
II. NERVO ÓPTICO – É um nervo sensitivo; tem a função de visão; sua origem se dá no quiasma óptico (localizado no diencéfalo); chega até o crânio pelo canal óptico.
III. NERVO OCULOMOTOR – É um nervo motor; tem a função de motricidade dos músculos ciliares, esfíncter da pupila e grande parte dos músculos extrínsecos do bulbo do olho; sua origem se dá nos sulcos mediais dos pedúnculos cerebrais (mesencéfalo); passa pela fissura orbital superior.
IV. NERVO TROCLEAR – É um nervo motor; tem a função de motricidade do músculo oblíquo superior do bulbo do olho; sua origem se dá nos colículos inferiores do teto do mesencéfalo; passa pela fissura orbital superior.
V. NERVO TRIGÊMEO – É um nervo misto; é responsável pelos movimentos da mastigação e percepções sensoriais da face, seios da face e dentes; tem origem na ponte; é dividido em três ramos: oftálmico (passa pela fissura orbital superior), maxilar (passa pelo forame redondo) e mandibular (passa pelo forame oval).
VI. NERVO ABDUCENTE – É um nervo motor; desempenha a motricidade do músculo reto lateral do bulbo do olho; sua origem se dá no sulco bulbo-pontino (ponte); passa pela fissura orbital superior.
VII. NERVO FACIAL– É um nervo misto; possui uma raiz motora (dá inervação motora aos músculos cutâneos da cabeça e pescoço) e outra sensorial gustativa; sua origem se dá no sulco bulbo-pontino (ponte); passa pelo meato acústico interno e se exterioriza pelo forame estilomastoídeo.
VIII. NERVO VESTÍBULO COCLEAR – É um nervo sensitivo; o ramo vestibular é responsável pela condução de estímulos referentes à mudança de posição da cabeça sobre o pescoço(equilíbrio), e o ramo coclear é responsável pela condução de estímulos referentes à audição; sua origem é no sulco bulbo-pontino (ponte); penetra no osso temporal pelo meato acústico interno, mas não sai do crânio.
IX. NERVO GLOSSOFARÍNGEO – É um nervo misto; responsável pela inervação motora do músculo estilofaríngeo e por percepções gustativas na porção posterior da língua e sensoriais da faringe, laringe e palato; sua origem se dá no sulco lateral posterior do bulbo (bulbo); passa pelo forame jugular. 
X. NERVO VAGO – É um nervo misto; tem percepções sensoriais na faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome, além de ser responsável pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais; sua origem se dá no sulco lateral posterior do bulbo (bulbo); passa pelo forame jugular.
XI. Nervo acessório – É um nervo motor; dá controle motor para a faringe, laringe, palato, músculo esternocleidomastóideo (músculo da face lateral do pescoço, na região anterolateral) e trapézio; sua origem se dá no sulco lateral posterior do bulbo (bulbo); passa pelo forame magno e pelo forame jugular.
XII. Nervo hipoglosso – É um nervo motor; responsável pela inervação motora de todos os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua (com exceção do músculo palatoglosso); sua origem se dá no sulco lateral anterior do bulbo (adiante da oliva); passa pelo canal do hipoglosso.
Resumo:
Telencéfalo: I (sensitivo)
Diencéfalo: II (sensitivo)
Mesencéfalo: III (motor) e IV (motor)
Ponte: V (misto), VI (motor), VII (misto) e VIII (sensitivo)
Bulbo: IX (misto), X (vago), XI (motor) e XII (motor)
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