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Energia Elétrica: Termonuclear

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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Catarinense - Campus Videira
Evolução e as fases do desenvolvimento técnico 
da produção de energia no Brasil e no mundo
Energia Elétrica: Termonuclear
Videira
2016
Gabriela Coppini, Mariana Coppini e Vinicius Vian
Energia Elétrica
Termonuclear
Trabalho de pesquisa apresentado ao Curso de Agropecuária do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Catarinense Campus Videira, como requisito à obtenção do grau de aprovação no componente curricular de Geografia.
 	
Professora: Solange Vieira.
 
 
Videira
 2016
Introdução
Há séculos, o homem vem utilizando energia gerada de muitas fontes. Primeiramente ele usou sua própria energia (energia corporal) e a da luz solar, depois explorou combustíveis lenhosos para cozinhar os alimentos, se aquecer, entre outras funções básicas. No mesmo contexto utilizou a tração animal para desempenhar atividades na agricultura e transportar pessoas, a força da água e do vento que possibilitou a locomoção entre continentes, como a expansão marítima no século XV a XVIII. 
Mais tarde, com os progressos técnicos desenvolveram-se novas formas de energia para tornar o trabalho humano mais eficiente, como força das máquinas alimentadas com lenha, carvão, petróleo e energia nuclear. Descobrir e saber utilizar a energia possibilitou o homem progredir de uma vida primitiva para uma civilizada. Hoje a utilização da energia é essencial para desempenhar desde as questões mais básicas no consumo doméstico, como desenvolver as fábricas, a agricultura, o comércio, entre outros setores da indústria. 
A energia elétrica é uma das formas de energia mais utilizadas em todo o mundo. Ela pode ser gerada por hidrelétricas - usando a força da água -, por usinas eólicas – utilizando o potencial do vento -, e também por usinas termonucleares – que consiste na energia obtida através da fissão dos átomos de urânio-. Essas três formas de energia são produzidas por uma turbina, que gira em torno do seu eixo, transformando essa energia cinética em energia elétrica. 
Este trabalho traz como objetivo aprofundar o estudo da energia elétrica do tipo termonuclear, explicando entre outros aspectos, a sua evolução histórica, o contexto atual, a produção e o consumo, o potencial mundial e brasileiro, os pontos positivos e negativos do uso da energia termonuclear, como também a relação do uso dessa energia com as crises energéticas no Brasil. 
Desenvolvimento
A energia termonuclear, também chamada de atômica ou nuclear, é obtida através da fissão do núcleo do átomo de determinado elemento, principalmente o urânio e plutônio. A energia produzida na quebra do átomo do elemento urânio libera uma quantidade considerável de energia na forma de energia cinética dos fragmentos como o estrôncio e o xenônio (Figura 1), que em geral são radioativos. 
Figura 1: Fissão do urânio em estrôncio e xenônio.
Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWr4AK/fu ndamentod-das-reacoes-cadeia-explosivos-quimicos>.
 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA E CONTEXTO ATUAL
2.1.1 ORIGEM 
	 No final do século XIX e início do século XX houve a realização de pesquisas sobre a estrutura do átomo, desde então tornou-se possível o uso da energia nuclear para gerar a eletricidade.
	Em 1896, o francês Henri Becquerel descobriu a radioatividade no elemento urânio. Já Pierre Curie e Marie Curie descobriram vários elementos químicos e muitos deles eram radioativos (como o rádio, o polônio e o tório) e assim mostraram que o urânio não era o único que emitia radioatividade. Mostraram também que as partículas que constituíam alguns tipos de radiação vinham do interior dos átomos.
	Ao longo da década de 1910, os trabalhos de Rutherford e Frederick Soddy comprovaram a existência da divisão do átomo, que culminou com a descoberta do núcleo atômico em 1911, por Rutherford. A fissão nuclear foi descoberta por Otto Hahn, Lise Meitner e Fritz Strassman, em 1938-1939, processo fundamental para a geração da energia nuclear.
	Logo após a descoberta de Hahn, Meitner e Strassman, eclodiu a segunda Guerra Mundial, nos anos 1939 a 1945, com isso os estudos sobre energia nuclear voltaram-se para a construção de armas nucleares para uso na Guerra. Ao término da Guerra houve a construção de reatores para as usinas nucleares, sendo que o primeiro reator foi construído em 1942 pelo físico Enrico Fermi.
	Em junho de 1954 a Rússia inaugurou a primeira usina nuclear do mundo (Figura 2), em Obninsk, uma pequena cidade próxima de Moscou, sendo que a usina foi usada para fins civis e militares. Obninsk foi a primeira usina nuclear a ser desativada corretamente.
Figura 2: Primeira usina nuclear do mundo – Moscou. 
Disponível em: <http://manhattanmenswear.blogspot. com.br/2010/10/russia-vai-construir-usina-nuclear-na.html>.
	
O Reino Unido inaugurou em 1956 a primeira usina nuclear totalmente comercial, na cidade de Calder Hall. Houve um grande aumento do número de usinas nucleares, principalmente em países industrializados. Contudo, a partir dos anos 70 houve um período estagnação da construção de novas usinas termonucleares para fins comerciais, devido ao fato da ocorrência de acidentes nucleares e também dos elevados custos de construção dessas usinas. 
2.1.2 SURGIMENTO DA EXPLORAÇÃO, RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE E COM AS CRISES ECONOMICAS ENERGÉTICAS E MUNDIAIS.
Na década de 1970 houve crises internacionais relacionadas ao petróleo, e posteriormente uma crise energética. Esses fatores culminaram na busca de fontes alternativas de geração de eletricidade. Em meio a isso, a energia nuclear passou a ser vista como uma boa alternativa, recebendo numerosos investimentos. Em apenas duas décadas, a produção mundial de energia termonuclear passou de uma participação de 0,1% para 17%. 
As usinas termonucleares proporcionaram um grande desenvolvimento da sociedade, devido ao fato de podê-la transferir para outros locais, cuja matéria-prima é escassa. Por exemplo, a principal matéria prima das termonucleares é o urânio, sendo que esse não é encontrado em todos os países, então é possível extraí-lo de um local e transferir para o outro que não tenha, assim podendo gerar esse tipo de energia nesses lugares. Ao contrário das hidrelétricas que não se torna possível transferir grande quantidade de água para outros países para produzir energia. 
“Com a evolução da humanidade e a qualidade de vida das pessoas, a demanda de energia aumenta e com isso os países estão buscando a expansão do seu potencial energético. A energia nuclear ingressa como um fator importante nesta evolução, isso é justificado pelo aumento dos preços dos combustíveis fósseis, enquanto vários estudos vêm demonstrando que a energia nuclear pode ser competitiva com as energias provenientes do gás e carvão tanto em custo, em segurança e em preservação do meio ambiente.” (VIEIRA, Gustavo - 2010). 
Tendo em vista o progresso da população e o aumento constante da preocupação dos países com o meio ambiente, buscou-se aperfeiçoar o uso de uma das principais fontes de energia elétrica, a energia nuclear. A crise energética mundial futuramente irá acontecer, pois progressivamente vai se acabando os recursos naturais e há uma grande pressão para que as emissões de tóxicos na atmosfera sejam diminuídas. Outra questão está ligada com as reservas mundiais de petróleo no Oriente Médio, onde os conflitos ameaçam muito a segurança do abastecimento energético mundial. Por isso se buscam novos meios para manter o abastecimento de energia no mundo sem prejudicar o meio ambiente e sem depender de recursos de outras nações, que poluam e que possam entrar em escassez. Neste contexto entra a energia nuclear, a qual apresenta grandes vantagens, e vem se tornando opção de energia alternativa para muitos países. 
PRODUÇÃO, CONSUMO E POTENCIAL MUNDIAL E BRASILEIRO.
2.2.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ATÔMICA
A principal matéria prima na produção deenergia termonuclear é o urânio, ponto positivo para o Brasil, pois possui a 6ª maior reserva mundial de urânio, localizadas principalmente no Ceará, Paraíba, Minas Gerais e Goiânia. 
Após a descoberta de uma jazida é realizado o seu beneficiamento, onde o urânio é extraído do minério, purificado e concentrado com um sal de cor amarela – conhecido como yellowcake-. Após isso ocorre a conversão desse “yellowcake”, que nada mais é que o óxido de urânio, em hexafluorido de urânio, este sendo um composto gasoso. Para ser enriquecido e transformado em combustível o hexafluorido de urânio é processado em centrífugas nucleares.
Esse gás é submetido a rotação em com velocidades extremas, e os átomos de urânio mais pesados (U-238) se concentram no alto da centrífuga, e os mais leves (U-235) ficam no centro. O gás do centro é enviado para uma nova centrífuga, que refaz o processo sucessivamente, para assim aumentar o grau de concentração de urânio. 
O processo de fabricação inicia-se transformando novamente o gás em pó de dióxido de urânio, este pó é prensado em pastilhas, que será utilizado para a produção do elemento combustível para os reatores das usinas. Para o bom aproveitamento de uma usina termonuclear, o combustível deve apresentar o urânio-235 em uma proporção entre 2 a 3%. 
Uma usina termonuclear é formada basicamente por três fases: a primária, a secundária e a refrigeração (Figura 3). 
 
Figura 3: Esquema de Funcionamente de uma usina nuclear. 
Disponível em: <http://www.eletronuclear.gov.br/Saibamais/Esp a%C3%A7odoConhecimento/Pesquisaescolar/EnergiaNuclear.aspx>.
O reator nuclear é um equipamento onde se realiza uma reação de fissão nuclear. Fissão nuclear ocorre quando um átomo é bombardeado com nêutrons, geralmente o urânio U-235. Então, esse átomo ficará com uma massa maior, tornando-se instável. Por causa dessa instabilidade, ele se dividirá em dois novos átomos e mais alguns nêutrons. Esses nêutrons livres vão se chocando em outros átomos, gerando uma reação em cadeia.
Para gerar calor, as usinas nucleares utilizam a fissão nuclear. Dentro do reator, várias varetas que contém o material radioativo são fissionadas, liberando assim muito calor. Este calor irá aquecer a água (que deve ser pura) que fica dentro do reator. Ela pode chegar á 1500°C a uma pressão de 157atm. Essa água quente seguirá por tubos, até chegar ao vaporizador, depois voltará ao reator, assim completando o circuito primário.
Outra quantidade de água será fervida no vaporizador, pelo calor de tubos onde passam a água extremamente quente do reator. O vapor gerado irá sair por canos, onde ficam localizadas as turbinas e o gerador elétrico. As pás das turbinas serão giradas pelo vapor d’água em grandes velocidades, produzindo corrente elétrica. Depois que o vapor executar sua função, ele segue para o condensador, onde vai virar água novamente e retornar ao vaporizador. Este é o chamado circuito secundário.
É necessário que seja abastecido de água fria para que o condensador transforme o vapor do circuito secundário em água, sendo que essa água fria pode vir de rios e lagos próximos. Esta água fica quente ao passar pelo condensador, assim necessitando ser resfriada nas torres de resfriamento. Este é o  circuito terciário e só então a energia que é gerada através de todo o processo de fissão nuclear chega às residências por redes de distribuição de energia elétrica.
As usinas operam cem por cento do tempo, e são desligadas apenas uma vez por ano para recargar o reator, essas paradas para recarga duram trinta dias. Para a execução de todos esses processos, a usina nuclear possui vários sistemas de segurança, que entram em ação automaticamente em casos de emergência. O principal deles é o sistema que neutraliza a fissão nuclear dentro do reator. São centenas de barras que mesmo absorvendo nêutrons livres, não se dividem. Há também órgãos internacionais, que são responsáveis por vistoriar periodicamente as usinas nucleares, em busca de irregularidades, falhas, entre outros.
POTENCIAL E CONSUMO MUNDIAL E BRASILEIRO 
A energia nuclear é de grande importância para a atualidade e também para o futuro, sendo que é responsável por cerca de 17% do fornecimento da energia mundial (Figura 4). 
 
	
 
 
Figura 4: Geração de energia elétrica por diferentes fontes em 2008.
Disponível em: < http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap8.pdf >.
Há algumas desvantagens das usinas nucleares, porém elas continuam em expansão em todo o mundo. Os maiores produtores e consumidores são os Estados Unidos, a França e o Japão vêm logo atrás, pois dependem muito dessa tecnologia para manter suas infraestruturas (Figura 5).
	
Figura 5: Tabela dos maiores produtores e consumidores mundiais de energia nuclear em Terawatt-hora (2010).
Disponível em: Geografia Geral e do Brasil – Espaço Geográfico e Globalização – Volume 3.
No mundo todo existe um total de 439 reatores nucleares, distribuídos por 31 países, segundo dados da AIEA de 2007 (Figura 6), e 36 novas unidades sendo construídas em 15 outros países. Como observado na tabela acima (figura 5), os Estados Unidos é o maior produtor de energia termonuclear do mundo, gerando 30,4% da produção mundial, nele também se concentra o maior número de unidades (104), mas foi a França que demonstrou maior dependência da produção nuclear: quase 76% da energia total produzida
.
Figura 6: Dez países com maior número de centrais nucleares 
e potência instalada em 2007.
Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/arquivos/ PDF/atlas_par3_cap8.pdf >.
A França é o país mais dependente da energia nuclear e é o segundo maior produtor. Após os acidentes nucleares ocorridos no Japão, países como Alemanha, Itália e Suíça, adotaram políticas para diminuir a utilização de energia nuclear. Entretanto, para a França isso se torna difícil, pois além de ser muito dependente desse tipo de energia, tem o fator econômico com a perda de muitos empregos, sendo que o setor nuclear gera aproximadamente 100 mil empregos diretos e 400 mil indiretos, o que equivale a 2% do total de empregos do país.
No mapa abaixo (Figura 7) pode-se perceber que a Ásia, juntamente com a América do Norte, são os maiores consumidores de energia nuclear, totalizando 100 a 850 TWh no ano de 2007.
Figura 7: Total do consumo de energia nuclear no mundo em 2007.
Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap8.pdf >.
	A produção de energia nuclear é bastante irregular no mundo todo. No mapa abaixo (Figura 8) podemos perceber uma grande diferença de produções entre os países, países como Estados Unidos, França e Japão, cuja produção está acima de 500 TWh, já países como o Brasil, a Argentina e a Índia a produção está abaixo de 25 TWh, e países como a Austrália, Angola e Arábia Saudita não possuem alguma produção de energia termonuclear.
 
Figura 8: Produção de energia elétrica nuclear em 2010
Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?
aula=41373>.
A perspectiva, segundo a International Energy é de que haja um crescimento da geração nuclear no mundo de 31% até o ano de 2030, devido o aumento dos preços de combustíveis e da aplicação do Protocolo de Kyoto. Em 2014, a energia nuclear foi a quarta maior fonte mundial geradora de eletricidade, a qual contribuiu com quase 17% do fornecimento de eletricidade no mundo.
A maior usina termonuclear do mundo está localizada no Japão (Figura 9). Possui 7 reatores com capacidade total de aproximadamente 8.000 megawatts, atendendo quase 3% da eletricidade total do Japão. A segunda maior usina esta localizada na Coréia do Sul, possui 6 reatores e sua capacidade é de 5.875 MW. A Coréia do Sul recebe 32% da sua eletricidade a partir da energia termonuclear. 
Figura 11: Usina Kashiwazaki-Kariwa, no Japão.
Disponível em: <http://gigantesdomundo.blogspot.com.br/2013/06/As-10-maiores-usinas-nucleares-do-mundo.html>.BRASIL
Desde 1960 o Brasil começou a investir em energia nuclear, primeira usina termonuclear foi inaugurada em 1974, localizada na Central Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, chamada de Angra I (figura 10), com potência instalada de 657 MW. Em 1980, iniciou-se a construção da usina de Angra II, que foi finalizada em 2001, esta com potência instalada de 1.350 MW. Atualmente, a Angra III está em construção e também com previsão de 1.350 MW. 
Figura 10: Usina Termonuclear - Angra I.
Disponível em: < http://oglobo.globo.com/economia/petroleo-e-energia/usina-nuclear-angra-1-desligada-apos-falha-em-condensador-15380240>.
As razões da escolha dessa localização se dão principalmente pela proximidade dos grandes centros consumidores - Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo-, assim podendo fornecer energia através de linhas curtas. Outra razão é a proximidade do mar que é essencial para o processo de produção e a facilidade de acesso para os componentes pesados. 
As usinas de Angra I e Angra II representam cerca de 45% da energia consumida no estado do Rio de Janeiro e por aproximadamente 2,7% da produção total de energia elétrica no país, com a construção de Angra III esse índice chegará a 4% em média. Já em nível de consumo, resulta aproximadamente 12,4 TWh, um total de 0,9% em escala mundial (Figura 11) em 2007. 
Figura 11: Consumo de energia do Brasil em escala mundial.
Disponível em: <http://callegariarquitetura.com.br/textos/callegari_energia_meio_
ambiente%20_e_desenvolvimento.pdf>.
	Em 2014, houve um período de escassez de chuva, em meio a isso as duas usinas nucleares brasileiras geraram em média 2.018 MW no mês de setembro, a maior produção da história, o que equivale a 3,4% de toda a produção de energia do país. 
Os resíduos radioativos gerados por Angra I e II são todos monitorados e identificados, porém podem apresentar riscos, pois não possuem um depósito definido.
O primeiro complexo para a extração e beneficiamento do urânio no Brasil foi instalado no município de Caldas, em Minas Gerais, no ano de 1982, juntamente com ele teve início o desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear no Brasil. A extração do concentrado de urânio é realizada hoje na unidade de beneficiamento das Industrias Nucleares Brasileiras, localizada no sudoeste do estado da Bahia. 
O Brasil, juntamente com os Estados Unidos e Rússia, são os três países que dominam o ciclo de enriquecimento do urânio e que possuem reservas em seu território. Este é um ponto muito importante para cada vez mais no país se desenvolver as termonucleares, pois assim o Brasil dispõe das usinas, detêm o conhecimento tecnológico e possui a matéria-prima básica dentro do território nacional, o que diminui muito o custo de produção. 
2.2.3 EVOLUÇÃO DA ENERGIA NUCLEAR
As pesquisas da radiação dos elementos atômicos e de suas transformações foram desenvolvidas principalmente de 1895 a 1945, com intuito militar da Segunda Guerra Mundial. De 1939 a 1945 o desenvolvimento estava focado nas construções de bombas atômicas. Após 1945 reduziu-se a atenção sobre as bombas, entretanto ainda há grandes estudos. De 1956 em diante, o foco era outro: a evolução de tecnologias confiáveis para a geração de energia elétrica nas usinas nucleares.
Durante a Guerra houve grande desenvolvimento de armas nucleares, sendo que muitas tecnologias foram desenvolvidas ao longo dos anos. A diferença da construção das armas nucleares e da energia nuclear está no enriquecimento do urânio. O urânio retirado da natureza tem somente cerca de 0,7% de urânio-235. O enriquecimento implica que o urânio-238 seja separado e que se aumente a quantidade de urânio-235. Se o objetivo é produzir energia elétrica a proporção de urânio-235 não precisa de ser superior a 5%, ou seja, a divisão do átomo ocorre lentamente. Já para produzir armas atômicas, o urânio tem de ser enriquecido no mínimo a 90% e a fissão do átomo ocorre bruscamente, assim dá-se uma explosão criando a bomba atómica.
O primeiro reator nuclear a produzir eletricidade foi feito nos Estados Unidos a partir de um pequeno experimento. Este reator foi ligado em dezembro de 1951. Em geral, os primeiros reatores nucleares não produziam muita energia, dificilmente passando dos 30 MW.
A primeira usina elétrica nuclear do mundo usou reatores refrigerados a gás, sendo que foi construída em Calder Hall e entrou em funcionamento em 1956. A produção de eletricidade de Calder Hall é de 180MW, entretanto esse tipo de reator passou por aperfeiçoamentos em cada uma das novas usinas que se construíram. Já hoje, depois de avançados estudos e pesados investimentos, uma usina nuclear tem capacidade de produção de 8.000 megawatts. 
2.2.4 IMPORTÂNCIA HOJE DO USO DAS TERMONUCLEARES
Com o crescimento global do consumo energético houve muitos esforços para aumentar a geração de energia em todo o mundo. A energia nuclear é de grande importância, pois tem uma das melhores taxas de geração de calor entre as fontes térmicas e não emite gases do efeito estufa.
Apesar do alto custo de implantação, funcionamento e conservação a energia termonuclear é um dos recursos utilizados em vários países quando a produção hidrelétrica se esgotar e houver a carência de combustíveis fosseis. Com a crise do petróleo, o mundo obrigou-se a conceber novas formas de energia, a fim de diminuir a excessiva dependência com relação ao petróleo, ao gás natural e ao carvão mineral. 
	A energia termonuclear, se comparadas a outras, se sobressai em muitos fatores. Os combustíveis fosseis são os principais emissores dos gases que provocam o efeito estufa, a energia solar e eólica são de exploração cara e com capacidade limitada, os recursos hidráulicos tem muitas limitações, além de causar muitos impactos no meio ambiente. Já a energia nuclear é uma das formas mais limpas de se obter energia, pois não emite nenhum gás causador de efeito estufa ou da chuva ácida.
	Devido a muitos fatores, a energia termonuclear, torna-se uma boa opção para a produção de eletricidade, capaz de colaborar para atender à demanda energética do mundo moderno com eficácia.
PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA PRODUÇÃO E USO DESSA ENERGIA
A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, por exemplo, nos países que não possuem recursos naturais para obtenção de energia, ela assume extrema importância. Além disso, essa energia não utiliza combustíveis fósseis, nem libera gases estufas, e não depende dos fatores climáticos (ventos, chuvas) como também dos fatores geográficos (relevo). 
Existe uma grande disponibilidade de urânio na natureza, e esse é bem aproveitado no processo de geração de energia, tendo enorme potencial energético, pois apenas duas partículas de urânio podem suprir a energia elétrica de uma residência por um mês. Quando se compara o custo de produção de todas as fontes térmicas, a que utiliza o urânio é a que possui menor custo (figura 12). Sem contar que o Brasil possui uma das maiores reservas de urânio do mundo, com 309 mil toneladas identificadas em apenas uma parcela do território brasileiro (INB, 2001), essa quantia é suficiente para suprir 32 usinas nucleares equivalentes a Angra 3 por toda sua vida útil.
Figura 12: Conteúdo energético dos principais combustíveis. Disponível em: <http://www.eletronuclear.gov.br/Portals/0/RIMAdeAngra3/04_usin as.html>. 2011. 
A energia atômica em comparação com a geração hidrelétrica, apresenta grande vantagem, pois não necessita o alagamento de áreas enormes para a formação de reservatórios, assim evitando a perda de áreas de reservas naturais ou de terras agriculturáveis, como também a remoção de comunidades das áreas que são alagadas. 
As usinas termonucleares são responsáveis por uma grande polêmica e geram desconfiança com relação a falta de segurança, a destinação do lixo atômico, além da possibilidade de ocorrerem acidentes, a combinação desses fatores gera a reprovação da utilização da energia nuclear por grande parte da população. 
A energia termonucleartambém possui muitas outras desvantagens, uma delas é o  lixo radioativo, pois os elementos contidos no combustível queimado, principalmente os produtos de fissão, demoram muito tempo para se transformarem em outros elementos, sendo que apresentam alta radioatividade, por isso devem ser armazenado em locais seguros e isolados, porém demandam altos investimentos e processos de segurança. 
Os rejeitos de nível baixo e médio são guardados em depósitos provisórios ou permanentes, no Brasil, existem depósitos provisórios em centros de pesquisa nuclear no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Já o lixo de alta radioatividade, vai sendo empilhado em piscinas de resfriamento cercadas por muitas barreiras de aço, chumbo e concreto. Contudo, o grande problema está que ninguém sabe ao certo o que acontecerá com esse lixo atômico, sendo impossível garantir 100% de segurança. 
O custo de instalação e operação de uma usina termonuclear também é bastante elevado, pois a tecnologia empregada e a mão-de-obra especializada encarecem muito no processo. 
No ecossistema das regiões litorâneas essas usinas podem causar problemas, pois a água utilizada no resfriamento dos reatores é lançada no mar e estas são aquecidas. Outra desvantagem é ser uma energia não renovável, sendo que o recurso utilizado se esgotará futuramente.
Um problema relacionado com a energia nuclear é, em alguns casos, a sua má utilização, sendo usada para a fabricação de bombas nucleares. Vários países do mundo possuem esta tecnologia, sendo que Estados Unidos e a Rússia possuem os maiores arsenais nucleares do mundo.
Uma das maiores desvantagens das termonucleares é que são muito mais perigosas, pois utilizam fontes primárias radioativas. A probabilidade de ocorrer acidente nuclear é bem pequena, porém existe, visto que qualquer falha humana ou técnica poderá causar uma catástrofe sem volta. Os acidentes nesses tipos de usinas são de altíssimo perigo para as pessoas que habitam próximas a elas, pois o risco de contaminação tanto em pessoas, como no solo, água e animais são elevados, e leva centenas de anos para que ocorra a completa descontaminação do local afetado. 
A maior catástrofe nuclear ocorreu em Chernobyl (Figura 13), na Ucrânia, em 26 de abril de 1986, quando um reator da usina apresentou problemas técnicos, liberando uma nuvem radioativa, com cerca de 70 toneladas de urânio e 900 de grafite, que se espalhou por toda a atmosfera. O acidente é responsável pela morte de milhares de pessoas e atingiu o nível 7, o mais grave da Escala Internacional de Acidentes Nucleares (INES). O combustível nuclear queimou durante 10 dias, fazendo com que três quartos da Europa fossem contaminados.
Figura 13: Usina Nuclear de Chernobyl após o acidente.
Disponível em: < http://www.estudopratico.com.br/acidente-nuclear-de-chernobyl/>.
Para combater as chamas, vários trabalhadores foram enviados para o local após a explosão do reator, e sem equipamentos adequados, morreram. A solução foi construir uma estrutura de concreto, aço e chumbo, para cobrir a área da explosão, porém até hoje o local é nocivo devido a grande radiação presente. 
	O segundo maior acidente nuclear, que atingiu o nível 5 da INES, foi o ocorrido em 28 de março de 1979, na central nuclear de Three Mile Island. Localizada na Pensilvânia, a usina sofreu superaquecimento devido a um problema mecânico, mas não chegou a explodir, pois os técnicos optaram pela liberação de vapor e gases. Um dia depois do acidente, um grupo de ecologistas mediu a radioatividade em volta da usina. Sua intensidade era oito vezes maior que a letal. Cerca de 140 mil pessoas foram retiradas das proximidades. 
Houve também um acidente nuclear no Japão em 11 de março de 2011, ocasionada por um terremoto de 9 pontos da Escala Richter, causando estragos na usina nuclear Daiichi, em Fukushima. Houve explosão em três dos seis reatores da usina, que deixaram escapar radiação. O acidente foi classificado no nível 5 da INES pelas autoridades japonesas. 
Atualmente já existem sistemas de segurança bastante elevados, com objetivo de tentar minimizar e evitar falhas, tanto por parte humana, como por parte técnica.
RELAÇÃO DO USO DESSA ENERGIA COM AS CRISES ENERGÉTICAS NO BRASIL DE 2000 ATÉ OS DIAS ATUAIS
A crise energética de 2000 estava ligada principalmente à falta de planejamento no setor e também a ausência de investimentos em geração e distribuição de energia. Nos mandatos de Fernando Henrique Cardoso, realizou-se uma série de privatização de várias empresas estatais, nas quais se encontravam as empresas de distribuição de energia, que são essenciais ao planejamento econômico do país. Juntamente com o aumento contínuo do consumo de energia, graças ao crescimento populacional e ao aumento de produção pelas indústrias, outro fator que contribuiu para agravar a situação foi o fato de que mais de 90% da energia elétrica brasileira era produzida por usinas hidrelétricas, que necessitam de chuva para manter o nível adequado de seus reservatórios. Entretanto, naquele ano houve uma escassez de chuva e o nível de água dos reservatórios das hidrelétricas estava baixo. Além disso, a ausência de linhas de transmissão impediu o governo de transferir energia de onde havia sobra para locais onde havia falta de eletricidade.
Em frente a isso, o governo teve que preparar um plano, acionando as termelétricas. A partir de 1º de julho de 2001, os consumidores tiveram que cortar 20% do consumo de eletricidade, caso contrário, teriam um aumento no valor da energia, tiveram também que trocar as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes e retirar da tomada os eletrodomésticos no período noturno. 
A partir de 2003, parte dos problemas no setor energético foi amenizada com a expansão das linhas de transmissão de energia, além da diminuição da dependência brasileira das hidrelétricas com a maior utilização das usinas termelétricas (Figura 14). 
Figura 14: Aproveitamento das termelétricas, dados de 2014.
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/03/dossie-energia-e-crise-no-brasil.html>.
Nota-se então, que com a crise de 2000, o Brasil percebeu que deveria ampliar suas formas de obtenção de energia e expansão das linhas de transmissão. Com isso as usinas termelétricas ganharam mais espaço e a energia termonuclear se desenvolveu, nesse período houve o término da construção da usina termonuclear de Angra II, e projeto de construção da Angra III e esta, quando concluída, adicionará 1.350 MW ao sistema elétrico nacional, aumentando 2% a oferta, o que representa o dobro da economia de energia obtida com o horário de verão.
As usinas termonucleares ainda não são expressivas no Brasil porque o país possui muitos recursos energéticos que ainda não foram aproveitados. Mas o Brasil objetiva, principalmente, dominar a tecnologia da geração de energia nuclear, em vista também da sua importância para a segurança nacional e para o futuro do país. Os planos de diversificação da matriz elétrica brasileira preveem a construção de 4 a 8 usinas nucleares no Nordeste e no Sudeste do Brasil até 2030, com o objetivo de produzir mais 5 MW de energia nuclear. Porém, ainda assim, este tipo de energia forneceria apenas 5% de todo o consumo elétrico do país. 
Considerações Finais
O grande desafio da atualidade é a busca de novas fontes de energia, sem que prejudique o meio ambiente. No mundo todo o uso de combustíveis fósseis ainda é predominante, porém eles degradam muito e não são renováveis. Diante disso, a energia nuclear é uma boa alternativa a ser utilizada no mundo inteiro, pois é considerada uma fonte de energia limpa e abundante, mas ainda necessita ganhar a confiança da população.
Com as crises energéticas que ocorreram as usinas termonucleares começaram a ganhar força, se mostrando uma alternativa viável de energia. Muitos estudiosos afirmam que esse tipo de energia é a energia do futuro, porém poderá extinguir a vida na terra, se utilizada damaneira incorreta ou até mesmo por falhas técnicas. 
Pode-se concluir a partir da realização deste trabalho que desde a descoberta da fissão nuclear em 1938, a qual foi o passo inicial para se produzir esse tipo de energia, as usinas termonucleares se desenvolveram em vários países e estão em progressiva expansão. A utilização desse tipo de energia passou por altos e baixos desde a sua descoberta, por exemplo, nas crises energéticas houve um significativo aumento da sua utilização. Por outro lado, após alguns acidentes nucleares, uma grande parcela da população se posicionou contra a produção de energia termonuclear, deixando-a de lado em relação às outras fontes. 
Mesmo com algumas desvantagens, a energia termonuclear será a solução para a crescente demanda de energia mundial, pelo fato do urânio ser sua principal fonte de matéria-prima e se encontrar abundante em todo o planeta. É visto então, que a melhor alternativa é investir na segurança da produção de energia nuclear e do armazenamento do seu lixo tóxico, para assim maximizar a segurança, como também reduzir o medo e desconfiança das pessoas. 
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