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Marubozus e «Spinning Tops» (10-11-2001 4:21:23 PM por MultiplicadorTRADER) Ainda mais "potentes" que as candlesticks longas, são os seus congêneres denominados Marubozus (pretos e brancos). Um Marubozu não tem sombras, nem superior nem inferior, e o máximo e o mínimo igualam a abertura e o encerramento da sessão. Um Marubozu branco forma-se quando o mínimo da sessão é o preço de abertura e quando o máximo é o preço de fechamento, o que indica que os compradores controlaram o preço desde a primeira até à última transação. Um Marubozu preto forma-se quando o máximo da sessão é igual à abertura e quando o mínimo da sessão iguala o fecho. Isto indica precisamente o contrário, ou seja, que o preço é controlado desde o início da sessão pelos vendedores. Sombras compridas vs Sombras curtas ··A sombra superior e inferior das candlesticks podem fornecer informação valiosa acerca de uma sessão. As sombras superiores representam o máximo da sessão e as sombras inferiores representam o mínimo da sessão. Candlesticks com sombras compridas mostram que o trading passou muito para além da abertura e do encerramento da sessão. As "candlesticks" com uma sombra superior comprida e com uma sombra inferior curta evidenciam que os compradores dominaram durante a sessão e que conseguiram puxar o preço. No entanto, os vendedores no final da sessão levaram "a sua avante" e forçaram os preços a encerrar longe dos máximos intraday. Com as candlesticks com longas sombras inferiores e curtas sombras superiores, passa-se exatamente o contrário: os vendedores dominaram a sessão fazendo cair os preços, mas à medida que novos mínimos intraday eram atingidos, os compradores começaram a tomar posições acabando por puxar para cima o preço de fecho, e dando origem à sombra inferior comprida. As candlesticks com sombras inferiores e superiores, simultaneamente compridas e com um pequeno corpo real são denominadas "spinning tops". Uma candle com uma única sombra representa uma inversão de tendência ao longo da sessão, enquanto que uma um "spinning top" é sinônimo de indecisão. O pequeno "corpo real" (quer preto quer branco) mostra que uma pequena variação entre a abertura e o fecho e as sombras compridas indicam que tanto os "bulls" como os "bears" estiveram ativos durante a sessão. Apesar de a sessão ter aberto e fechado com pouca variação, a volatilidade foi elevada entre esses dois momentos. Nem compradores nem vendedores poderiam ganhar alguma vantagem e o resultado foi quase nulo. Depois de uma grande subida ou depois de uma grande candle branca, um "spinning top" indica fraqueza entre os "bulls" e uma mudança potencial ou interrupção na tendência. Após um longo declínio ou depois de uma candle preta comprida, um "spinning top" mostra que os "bears" estão «a perder gás» e tal como no caso anterior, a tendência pode estar prestes a inverter. Ficamos por aqui na introdução dos conceitos mais básicos das candlesticks japonesas. Para a semana abordaremos um dos tipos de candlestick mais importantes que existe: o Doji. Candlesticks - Introdução (10-11-2001 4:16:03 PM por MultiplicadorTRADER) História Os japoneses começaram a utilizar a análise técnica para transacionarem no longínquo século XVII. Apesar de ser muito diferente da iniciada por Charles Dow em cerca de 1900, muitas de "traves mestras" eram muito similares. O "o quê" (os preços) era muito mais importante do que o "porquê" (notícias, resultados, etc...). Toda a informação conhecida está refletida no preço. Os compradores e os vendedores fazem os preços baseados nas suas expectativas e emoções (medo, ganância...). Os mercados flutuam e o preço atual pode não refletir o valor real da empresa. Os conceitos de análise técnica introduzidos pelos japoneses estão relacionados mais com a visualização da informação a nível de preços do que propriamente análise técnica. A base da análise técnica japonesa são as "candlesticks" (velas), cujo desenvolvimento remonta ao século XIX. Muito do conhecimento nesta área é atribuído a um lendário comerciante de arroz, Sakata. Formação As "candlesticks" são formadas com o uso de quatro preços, o de abertura, o máximo, o mínimo e o preço de fecho. Sem os preços de abertura, os gráficos de "candlesticks" são impossíveis de desenhar. Se o encerramento é superior à abertura, uma "candle" transparente (normalmente branca) é disposta e caso o encerramento seja inferior à abertura então uma "candle" preenchida (normalmente preta) é disposta em cima do gráfico. A parte preenchida da "candlestick", seja ela preta ou branca é denominada de "corpo" (também designada como "corpo real"). As longas linhas finas acima e abaixo do corpo, representam o máximo e o mínimo e são denominadas de "sombras" (em inglês também designadas de "wicks" e "tails"). O máximo é marcado pelo topo da sombra superior e o mínimo é marcado pelo fundo da sombra inferior. Quando comparadas com os tradicionais gráficos de barras, um gráfico de "candlesticks" mostra inúmeras vantagens. Mais atraentes em termos visuais, e de mais fácil interpretação. Cada "candlestick" mostra mais claramente os movimentos de preço. Um trader pode comparar imediatamente a relação entre a abertura e o fecho assim como entre o máximo e o mínimo. A relação entre a abertura e o fecho é considerada vital e é a essência das "candlesticks". As candles brancas indicam pressão compradora e a as candles pretas indicam pressão vendedora. Corpos Compridos vs curtos Em termos gerais, quanto mais comprido for o corpo, mais intensa é a pressão compradora ou vendedora. Analogamente, as candles curtas indicam um movimento reduzido de preços e representam consolidação. As candlesticks longas brancas mostram uma forte pressão compradora e quanto mais longa for, mais distante está o preço de fecho do preço de encerramento. Isto indica que os compradores foram bastante agressivos. Mas atenção, apesar de as candlesticks brancas compridas serem normalmente "bullish", o significado mais real está dependente da sua posição no contexto mais amplo da análise técnica. Depois de grandes e longas quebras, uma candle branca comprida pode marcar um ponto de viragem potencial ou nível de suporte. Se as compras se tornarem muito agressivas depois de uma grande subida pode significar que há um clima "bullish" excessivo e que se assistiu a um "buying clímax". As candlesticks pretas e compridas evidenciam pressão vendedora e quanto maior for a candle preta, maior é essa pressão. Quanto mais comprida for, mais abaixo da abertura se encontra o fecho. Isto indica que os preços diminuíram significativamente desde a abertura e que os vendedores foram agressivos. Depois de uma longa subida, uma candlestick preta comprida pode antecipar uma inversão de tendência ou marcar uma resistência. Depois de uma extensa diminuição de preços, pode indicar o fim dessa mesma descida, o intitulado "panic selling". No próximo artigo começaremos a abordar os casos de candlesticks mais importantes, como os marubozus, e faremos também uma abordagem às características das "sombras". «Bandeiras e bandeirolas» (09-28-2001 4:44:24 PM por MultiplicadorTRADER) As "flags" e as "pennants" ("bandeiras" e "bandeirolas") são formações de continuação de curto prazo que marcam uma pequena consolidação antes do continuação do movimento prévio. Estas formações são usualmente precedidas por um avanço acentuado ou declínio com forte volume, e marcam o ponto médio do movimento. Movimento acentuado: para ser considerado um padrão de continuação, deverá existir evidência de uma tendência prévia bem marcada. Estes movimentos de subida ou descida ocorrem, normalmente,com volumes fortes e podem conter "gaps". Este movimento representa a primeira etapa de uma subida/descida significativa e o a "flag/pennant" é apenas uma pausa. "Flagpole": o "flagpole" é a distância do primeiro "breakout" de resistência ou suporte até ao máximo ou mínimo da "flag/pennant". O movimento de subida/descida acentuado que forma o "flagpole" deveria quebrar uma linha de tendência ou nível de resistência/suporte. A linha que vai desde o "break" até ao máximo da "flag/pennant" forma o "flagpole". "Flag": a "flag" é um retângulo pequeno cuja inclinação é oposta à da tendência anterior. Os movimentos de preço estão contidos entre duas linhas paralelas. "Pennant": um "pennant" é um triângulo simétrico que começa largo e que converge à medida que as formações amadurecem (como um cone). A inclinação é, normalmente, neutra. Por vezes, não existirão reações específicas aos "máximos" e "mínimos" do qual se desenharão as linhas de tendência e os movimentos de preço deverão ser contidos dentro das linhas de tendência convergentes. Duração: as "bandeiras" e as "bandeirolas" são formações de curto prazo que podem durar entre uma de doze semanas. Existem alguns debates acerca da duração destas formações e 8 semanas é considerado um prazo demasiado grande. A duração deve situar-se entre uma e quatro semanas. Uma vez que a "flag" dura mais de 12 semanas fica classificada como um retângulo. Um "bandeirola" de mais de 12 semanas tornar-se-ia num triângulo simétrico. A fiabilidade das formações que duram entre 8 e 12 semanas é debatível. "Break": para uma bullish "bandeira" ou "bandeirola", uma subida acima da resistência assinala que a subida prévia à "bandeira" vai continuar. Para uma "bandeira" ou "bandeirola" "bearish", uma quebra abaixo do suporte assinala que a descida prévia vai continuar. Volume: o volume deverá ser elevado durante a subida ou descida que forma o "flagpole". Volume elevado fornece legitimidade ao movimento brusco e repentino que cria o "flagpole". Uma subida/descida do volume acima/abaixo do nível de resistência/suporte dá credibilidade e validade à formação e aumenta a probabilidade de continuação. Alvos: o comprimento do "flagpole" pode ser aplicado à quebra da resistência ou suporte da "flag/pennant" para estimar o avanço ou declínio. Apesar de as "bandeiras" e "bandeirolas" serem formações muito comuns, as linhas de identificação não devem ser encaradas com ligeireza. É importante que as "bandeiras" e "bandeirolas" sejam precedidas por um forte avanço ou declínio. Sem este movimento forte, a credibilidade da formação torna-se dúbia e as transações podem ser mais arriscadas. Movimento acentuado: depois de consolidar por três meses, a ação quebrou a resistência dos 56 e iniciou uma forte subida com o acompanhamento do volume. A ação subiu de 56 para 76 em 4 semanas. (Nota: é também possível que uma pequena "bandeirola" formada no início de Maio com resistência perto dos 62.25). "Flagpole": a distância desde o "breakout" nos 56 até ao máximo de 76 da "bandeira" formam o "flagpole". "bandeira": o movimento de preços estava contido entre duas linhas de tendência paralelas que se inclinavam para baixo. Duração: de um máximo de 76 até ao "breakout" nos 72.25, a "bandeira" durou 23 dias. "Breakout": o primeiro "breakout" da linha superior da "bandeira" ocorreu a 21 de Junho sem qualquer aumento de volume. No entanto, o título fez um "gap" de subida uma semana mais tarde e encerrou forte com volumes acima da média (setas vermelhas) Volume: recapitulando - o volume subiu devido ao forte avanço para formar o "flagpole", contraiu durante a formação da "bandeira" e subiu logo após a o "breakout". Alvos: o comprimento da "flagpole" era de 20 e foi aplicado ao "breakout" (72.25) para projetar um alvo de "92.25". «Chávena e Asa» (09-28-2001 4:34:54 PM por MultiplicadorTRADER) Tal como vimos há duas semanas, existem dois tipos de formações, as de inversão e a de continuação. Entre as formações de inversão, encontram-se o "Bump and Run", o "duplo topo", o "duplo fundo", a "cabeça e ombros", a "cabeça e ombros invertida", o "falling wedge", o "rising wedge", o "topo arredondado", o "triplo topo" e o "triplo fundo". Entre os padrões de continuação encontramos o "Cup with Handle", as "Flags" e "Pennants", os "triângulos simétrico", os "triângulos ascendentes", os "triângulos descendentes", os "canais de tendência", os "retângulos", e as "measured moves" ("bull" e "bear"). A maior parte destas formações já foram explicadas em artigos anteriores deste rubrica, pelo que nos falta apenas fazer referência para às formações "Cup with Handle", "Flag", "Pennant" e "measured moves" ("bull" e "bear"). No entanto, para além da explicação destas formações, realizaremos sempre, ao longo das próximas 5 semanas atualizações aos artigos anteriores relativos a formações. Neste artigo explicaremos a "cup with handle". A "cup with handle" (chávena com asa) é uma formação de continuação "bullish", que se distingue por um período de consolidação seguido por um "breakout". Tal como o próprio nome indica, existem dois períodos na formação: a "chávena" e a "asa". A "chávena forma-se após uma subida e assemelha-se a um fundo arredondado. Quando se completa o período de formação da "chávena", os preços começam a transacionar em tendência lateral, e a "asa" é formada. Um "breakout" subseqüente do intervalo de preços que define a "asa" assinala a continuação da tendência de alta anterior. Tendência: Para ser classificada como formação de continuação, deverá existir uma tendência de alta anterior. Essa tendência deverá ser uma tendência de médio prazo (alguns meses) e não muito recente. Quanto mais recente for essa tendência, menor é a probabilidade de subida acentuada. "Chávena": A "chávena" deve ser em forma de "U" e deverá parecer-se a um "fundo arredondado". Um fundo em forma de "V" não se insere no âmbito desta formação. Quanto mais suave for a forma do "U" maior é a relevância do suporte do fundo do "U". A formação perfeita deveria ter máximos iguais em ambos os lados da chávena, mas nem sempre isso acontece. Profundidade da "chávena": idealmente, a profundidade da "chávena" deve ser de 1/3 ou menos da subida anterior. No entanto, em mercados voláteis, a retração deverá variar de 1/3 a 1/2 e em situações extremas pode chegar a 2/3. "Asa": depois dos valores mais altos no lado direito da "chávena", existe um pequeno «pullback» que forma a "asa". Por vez, esta asa assemelha-se a uma "flag" ou "pennant" (a ver no próximo artigo) com inclinação negativa, por outras é apenas uma curto "pullback". A "asa" representa a consolidação final que antecede o grande "breakout" e pode retroceder até 1/3 do avanço da "chávena" antes deste "breakout". Quanto menor for esta retração, mais "bullish" é a formação e significante é o "breakout". Por vezes, é prudente esperar para que o preço ultrapasse a linha de resistência estabelecida pelo topo da "chávena". Duração: a "chávena" pode durar entre 1 e 6 meses, e por vezes mais tempo em gráficos semanais. A "asa" pode durar entre 1 semana e 4 semanas. Volume: deverá existir uma subida substancial de volume no "breakout" acima da resistência da "asa". Alvo: a subida projetada pode ser estimada através da medição da distância entre o pico direito e a base da "chávena". Tal como na maioria das formações, é mais importante capturar a essência da formação do que os pormenores. A "chávena" é uma consolidação em forma de U e a "asa" é um curto "pullback" seguido de um "breakout" com volume ascendente. Tendência: esta ação estabelece a tendência "bullish" avançando de 10 para cima de 30 em cerca de 5 meses. O títulofaz um máximo em Março e depois começa a consolidar e a recuar. "Chávena": o declínio de Abril é acentuado, mas o mínimo estendem-se por um período de 2 meses formando o fundo arredondado da "chávena", que marca o período de consolidação. Notem também que o suporte é encontrado nos mínimos de Fevereiro de 1999. Profundidade: O mínimo da "chávena" é uma retração de 42% da anterior subida. Depois da subida em Junho e Julho, a ação fez um pico nos 32.69 completando a "chávena" (seta vermelha). "Asa": Outro período de consolidação iniciou em Julho iniciando a formação da "asa". Existe um decréscimo acentuado em Agosto que causou a retração superior a 1/3 do avanço da "chávena". Contudo, há uma recuperação rápida e a ação transacionou novamente nas fronteiras do "asa" em cerca de uma semana. Duração: A "chávena" durou cerca de três meses e "asa" cerca de 1 mês e meio. Volume: No início de Setembro de 2000, a ação quebrou os limites da resistência da "asa" com um "gap" de subida e com um incremento no volume transacionado (seta verde). Para além disto, o Chaikin Money Flow disparou para cima de +20%. Alvo: O avanço projetado após o "breakout" era de cerca de 9 acima de 27. Nos meses seguintes, este título cotou facilmente acima dos 36. Formações - Introdução (09-18-2001 12:16:05 PM por MultiplicadorTRADER) Existem dezenas de milhar de participantes do mercado que compram e vendem ativos financeiros por diversas razões: expectativa de ganho, medo de incorrer em perdas, motivos fiscais, cobertura de risco, "stop-loss", "price-targets", Análise Fundamentalista, análise técnica, recomendações de casas de corretagem e financeiras... Tentar perceber as razões porque os participantes compram e vendem ativos pode ser um processo assustador. As chamadas formações ("chart patterns") colocam a compra e a venda em perspectiva ao consolidarem as forças da procura e da oferta num quadro conciso. Ainda mais importante é a ajuda que, em conjunto com a análise técnica, as formações dão na identificação do vencedor da batalha entre os "bulls" e os "bears". A análise de formações pode ser usada para a realização de previsões de curto e de longo prazo, podendo a informação ser "intraday", diária, semanal e mensal, sendo que os padrões podem tomar lugar apenas um dia, ou até vários anos. Muito do conhecimento da identificação e análise de formações data de 1932, quando Richard Schabacker escreveu "Technical Analysis and Stock Market Profits", o livro que serviu de base para a análise moderna de formações. Em "Technical Analysis of Stock Trends", Edwards e Magee consideram que a maior parte dos conceitos do seu livro se baseia nos do já citado. A análise de padrões pode parecer acessível, mas não é, de todo, uma tarefa simples. Schabacker afirma: "A ciência da leitura de gráficos não é, no entanto, tão fácil como a mera memorização de certas formações e recordar o que normalmente se prevê quando estas acontecem. Qualquer gráfico de ações é uma combinação de inúmeras formações e a sua análise cuidada depende de estudo constante, experiência e conhecimentos de indicadores tanto técnicos como fundamentais e, acima de tudo, habilidade para pesar indicadores que dão sinais contrários, de forma a ter uma perspectiva global dos seus pormenores assim como no reconhecimento de qualquer fórmula." Apesar de Schabacker se referir à "ciência da leitura de gráficos", a análise técnica é mais arte do que ciência. Adicionalmente, o reconhecimento de formações pode ser aberto a interpretações subjetivas e que podem estar sujeitas a diferentes pontos de vista. Para evitar conclusões errôneas deve-se confirmar o "output" da formação identificada com outros indicadores técnicos, de forma que chegar a uma conclusão coerente. Nunca existem duas formações exatamente idênticas, apesar da sua natureza poder ser similar. "Breakouts" falsos, leituras enviesadas e exceções à regra fazem parte da educação. Estudo constante e cuidadoso é o necessário para que uma análise de um gráfico seja bem sucedida. Na tabela acima, o ativo quebrou a resistência de uma inversão "head and shoulders" (cabeça e ombros). Apesar de a tendência ser agora "bearish", a análise deve continuar a confirmar essa tendência. Alguns analistas podem ter classificado o gráfico acima como uma formação "head and shoulders" com a "neckline" (linha de pescoço por volta de 17.50. Se esta análise é robusta permanece aberto a debate . Apesar de o ativo ter quebrado esse suporte, os "pull backs" foram constantes. Esta "recusa" poderia ter sido interpretada como um sinal de força e justificado uma reavaliação da formação presente. Os dois grupos dominantes As duas premissas básicas da análise técnica são: - os preços seguem tendências; - a história repete-se. Uma tendência de alta indica que os "bulls" e, portanto a procura controla, e uma tendência de baixa é sinônimo de que as forças da oferta ("bears") prevalecem. No entanto, os preços não seguem a mesma tendência indefinidamente e quando o outro "prato da balança do poder começa a pesar mais" assiste-se à existência de formações. Certas formações como canais paralelos denotam a presença de uma forte tendência. Contudo, a grande maioria das formações cai em dois grandes grupos: as de inversão e as de continuação. As formações de inversão indicam uma mudança na tendência e podem ser subdivididas em dois tipos: de topo e de fundo. As formações de continuação indicam uma pausa na tendência e que a direção anterior vai ser retomada passado um período de tempo. Só porque uma formação se forma após um movimento de subida ou descida significativo, não é, por si só, sinônimo de inversão. Muitas formações, tais como retângulos, podem ser classificados como formações de inversão ou de continuação. Dependo muito da ação prévia do preço, do volume e de outros indicadores à medida que a formação evolui. É na identificação destas diferenças que a ciência da análise técnica se transforma em arte. Escalas: «semi-log» ou aritmética (09-07-2001 5:08:40 PM por MultiplicadorTRADER) A partir deste artigo vamos dedicar-nos a explicar melhor alguns conceitos e curiosidades sobre a análise de gráficos de cotações, nomeadamente sobre padrões e formações, clarificando um pouco artigos já realizados, mas cuja interpretação pode ser dúbia. Mas, antes disso, no presente artigo o nosso objetivo é chamar a atenção de todos os leitores para um aspecto que consideramos ser de extrema importância na análise de gráficos de preços - o tipo de escala usada no eixo dos Y´s (o preço). Existem dois tipos: o aritmético e o logarítmico. Uma escala aritmética dispõe 10 pontos que distam o mesmo uns dos outros, independentemente do nível de preço. Cada unidade de medida é a mesma ao longo da escala. Se uma ação sobe de 10 para 80 num período de 6 meses, o movimento de 10 para 20 vai ter a mesma distância vertical do que o movimento de 70 para 80. Apesar de tal ser verdade em termos meramente absolutos, não o é em termos relativos. Enquanto que a subida de 10 para 20 é de 100%, a subida de 70 para 80 é de apenas 14.28%. Uma escala logarítmica mede os movimentos de preços em termos percentuais. Uma subida de 10 para 20 representaria uma subida de 100%. Uma subida de 20 para 40 também ascenderia a 100%, tal como um avanço de 40 para 80. Todas estas subidas apareceriam com a mesma distância vertical numa escala logarítmica. A maior parte dos programas de gráficos referem-se à escala logarítmica como escala "semi-log scale", já que o eixo dos X´s (tempo) é disposto aritmeticamente. O gráfico acima ilustra a diferença de escalas para o mesmo título. Na "semi-log", a distânciaentre 50 e 100 é a mesma que entre 100 e 200. No entanto, ma aritmética, a distância entre 100 e 200 é significativamente maior do que a distância entre 50 e 100. Quais são as vantagens de ambas as escalas: - As escalas aritméticas são úteis quando o preço varia pouco, ou seja, quando o título transaciona num "range" apertado. - As escalas aritméticas podem ser úteis para gráficos e "trading" de curto prazo. Os movimentos de preços (particularmente para ações) são dispostos em termos absolutos (de euros, por exemplo) e refletem movimentos de euros por euros. - As "semi-log scales" são úteis quando o preço se movimentou significativamente, tenha esse movimento ocorrido no curto ou no longo prazo. - As linhas de tendência tendem a ser mais fiáveis na escala semilogarítmica, ou seja, o mínimos/máximos tocam mais vezes na linha de tendência de subida/descida. - As escalas semilogarítmicas podem são úteis numa análise de longo prazo, já que colocam em perspectiva as subidas/quebras acentuadas de preços. - As ações e outros ativos são comparados com base em indicadores relativos como, por exemplo, o PER. Tendo isto em mente, também fará sentido comparar os movimentos de preço de diferentes ativos com base em variações percentuais. Com estas linhas apenas pretendemos chamar a atenção para a possibilidade de relativizar em termos gráficos as grandes variações de preços. Entendemos, no entanto, que a análise de gráficos com a escala aritmética é bastante mais intuitiva e levanta menos dúvidas do que aqueles gráficos que utilizam a escala logarítmica. Teoria das Ondas de Elliot (08-31-2001 3:26:12 PM por MultiplicadorTRADER) R. N. Elliot acreditava que os mercados se moviam em "ondas" bem definidas pelas quais se previa a sua direção. Em 1939, Elliot detalhou a sua "Wave Theory", que afirma que os preços das ações "são decididos" por ciclos que residem nos números de Fibonacci (1-2-3-5-8-13- 21...). Mais especificamente, Elliott acreditava que o mercado se movia em cinco ondas distintas quando sobe e em 3 distintas quando desce. A forma básica dessas ondas é apresentada em baixo. As ondas 1, 3 e 5 representam o "impulso", ou menores ondas positivas num grande movimento de subida. As ondas 2 e 4 representam a "correção", ou menores ondas positivas numa tendência "bullish". As ondas A e C representam as ondas negativas menores num grande movimento de quebra, enquanto que a onda B representa o único movimento de subida num momento "bearish". Elliott propunha que a existência das ondas em diversos níveis, demonstrando que existiam ondas dentro de ondas. Significa isto que o gráfico acima representa não apenas o padrão da primeira onda, mas também o que acontece entre os pontos 2 e 4. O diagrama abaixo mostra que as ondas primárias poderiam ser desmultiplicadas em ondas menores. A "Elliot Wave theory" atribui nomes às ondas em ordem descendente de tamanho: Grand Supercycle Supercycle Cycle Primary Intermediate Minor Minute Minuette Sub-Minuette As ondas maiores determinam a tendência vigente no mercado e as ondas menores determinam tendências intermédias. Esta é uma forma similar de determinação de tendências principais e secundárias, que são utilizadas na teoria de Dow. Elliot providenciou inúmeras variações na onda principal, e deu particular importância à média dourada, 0.618, como um nível significativo para o "retracement". Transacionar utilizando os padrões de "Elliot Wave" é bastante simples. O "trader" identifica a onda principal ou "supercycle", e entra longo e posteriormente vende ou coloca-se curto quando a inversão é determinada. Continua-se a ter esta postura à medida que os ciclos vão encurtando e se completam até que a onda principal ressurge. O problema está na identificação dos ciclos onde se encontra o mercado e entre os analistas técnicos surgem muitas discussões a este propósito. Aqui está um exemplo clássico de um ciclo de Elliot: Zig Zag (08-24-2001 4:46:17 PM por MultiplicadorTRADER) O ZigZag não é propriamente um indicador, mas um meio de filtragem de ruídos aleatórios e comparação de movimentos de preço relativos. O ZigZag pode ser utilizado para reconhecer mudanças de preços mínimos e ignorar as movimentações que não respeitem os critérios. Os movimentos de preço mínimo são estabelecidos em termos percentuais e podem ser calculados com base no preço de fecho ou na diferença entre o máximo e o mínimo. Um ZigZag estabelecido em 10% com base em barras OHLC traça uma linha que apenas inverte depois de uma mudança de 10% ou superior de um máximo para um mínimo. Todos os movimentos menores do que 10% seriam ignorados. Se uma ação transacionar de um mínimo de 100 para um máximo de 109, o Zig Zag não traça uma linha porque o movimento é menor do que 10%. Se a ação subisse para um máximo de 110, então o ZigZag traçaria uma linha de 100 até 110. Se a ação continuasse a subir até aos 112, esta linha seria estendida para 112 (100 para 112). O ZigZag não inverteria até que a ação descesse 10% ou mais, do seu novo máximo. Caso esse máximo fosse 112, a ação teria de cair 11.2 pontos para os 100.8, de forma a que o ZigZag invertesse e desplotasse uma nova linha. Usos do Zig Zag Filtro: a volatilidade e as flutuações diárias de preços podem dar origem a movimentos erráticos ou ruído aleatório. O ZigZag pode ser usado para filtrar este ruído. Se os movimentos de preço inferiores a 5% forem considerados insignificantes, então o ZigZag pode ser estabelecido nos 5% e todos os movimentos inferiores a 5% serão ignorados. Elliott Wave: O ZigZag pode ser utilizado para identificar ondas nas contagens de Elliott. (Nota: o objetivo deste artigo não é explicar a Teoria das Ondas de Elliott (Elliott Wave Theory), mas simplesmente ilustrar métodos de uso do ZigZag. Elliott Wave No exemplo acima o Zig Zag foi estabelecido nos 15%. Todos os movimentos de preço de 15% ou superiores foram "desenhados" e todos os inferiores a 15% foram ignorados. Uma grande subida tomou lugar em Outubro de 1999, formando uma estrutura de 5 ondas que durou até meados de 2000. Dentro desta grande estrutura, outras ondas menores também podem ser decifradas. Retracements: O ZigZag pode ser usado para medir retrações (retracements). Depois de um avanço, é comum uma ação retrair-se uma porção do seu avanço com uma correção. Depois de um declínio, é comum um ativo reagir à quebra com um pequeno "rally". De acordo com a Teoria de Dow, as retrações de 1/3, 1/2 e 2/3 são as mais prováveis. Baseado nos números de Fibonacci, os retracements de 38.2% ou 61.8% são os mais significativos. Retracements Durante a subida de 34 para 55, o ativo corrigiu duas vezes (ondas 2 e 4) e cumpriu os dois "retracements" de Fibonacci: 0.618 e 0.786. O mais importante número de Fibonacci é talvez 0.618, que é a "média dourada". A raiz quadrada de 0.618 é 0.786 (78.6%), outro número de Fibonacci usado frequentemente por Scott Carney. Em Março de 2000, o título caiu 79.8% do seu avanço da onda 1 (oval a vermelho). Desde o mínimo de Março de 2000, a ação subiu 1.70 vezes o seu anterior declínio e formou a onda 3, que está perto do 1.618 de Fibonacci. A correção na onda 4 retraiu 67.6% do avanço da onda 3. Ainda que 67.6% e 79.8% não sejam os exatos "retracements" de Fibonacci, são valores aproximados o suficiente de 61.8% e de 78.6% para merecerem atenção. Proteções: O ZigZag pode ser usado para medir movimentos de preço primários. Em oposição à correção ou rally, um movimento de preço primário é uma movimento de preço no mesmo sentido da tendência. Em vez de retrair uma porção do movimento anterior, os movimentosprimários estendem-se para além do máximo ou mínimo anteriores. Muitos analistas que usam as ondas de Elliott e sequências Fibonacci projetam o comprimento de um avanço ou declínio multiplicando um rácio para um "retracement" prévio. Se o anterior declínio (correção) fosse de 50 pontos e um especialista de Fibonacci procurasse novos máximos no avanço subseqüente, a projeção poderia ser 1.618 vezes o movimento anterior, ou 81 pontos (50 x 1.618 = 81). Os 81 pontos seriam acrescentados ao início do avanço para um "price target". O Zig Zag traça uma linha baseada numa variação percentual mínima no preço. A mudança de preço pode basear-se no preço de fecho, no máximo, no mínimo, na abertura e em alguns programas pode até basear-se na diferença entre o máximo e o mínimo. StochRSI (08-17-2001 5:37:28 PM por MultiplicadorTRADER) Desenvolvido por Tushard Chande e por Stanley Kroll, o StochRSI é um oscilador que mede o nível do RSI relativamente ao seu "range" durante um determinado período de tempo. O indicador usa o RSI como base e aplica-lhe a fórmula dos indicadores estocásticos. O resultado é um oscilador que varia entre 0 e 1. De acordo com estes dois autores, o RSI pode situar-se abaixo de 20/30 e acima de 70/80 durante largos períodos de tempo sem se encontrar em situação "oversold"/"overbought". Assim, para aumentarem a sensibilidade na forma que como o RSI fica "overbought" ou "oversold" foi criado o StochRSI. Tal como sabemos, o RSI é um oscilador de "momentum" que comprar a magnitude dos ganhos, com a magnitude das perdas em determinado título, durante um certo período de tempo. Os indicadores estocásticos são também osciladores de "momentum", mas que comparam o preço de fecho relativamente aos preços máximos e mínimos de um determinado período de tempo. As fórmulas dos indicadores são as seguintes: RSI = 100 - (100/((1+ ganhos totais/n)/(perdas totais/n)) Estocástico: %K = 100 x ((Preço de fecho mais recente - mínimo (n))/ (Máximo (n) - Mínimo (n)) %D = média móvel simples de 3 períodos do %D StochRSI = (RSI (n) - Mínimo do RSI (n))/(Máximo do RSI (n) - Mínimo do RSI (n))) Das fórmula acima, podemos verificar que o StochRSI é o estocástico aplicado ao RSI, ou seja, é um indicador do RSI e não do preço. No entanto, tal fato não impede o indicador de dar sinais válidos para entrar no mercado. Quando o RSI estabelece um novo mínimo para um determinado número de períodos, o StochRSI terá um valor de 0 e quando faz um novo máximo, assumirá o valor 100. Uma leitura de 0.20 significará que o atual RSI está 20% acima do valor mais baixo do período ou 80% abaixo do valor mais elevado do período. Um valor de 0.80 significa que o atual RSI está 80% acima do nível mais baixo do período ou 20% abaixo do nível mais elevado. Existem vários tipos de sinais: "Crossovers overbought e oversold": Se uma tendência de alta está claramente identificada em determinado ativo, então um sinal de compra seria gerado quando o "StochRSI" avança de "oversold" (abaixo de 0.20) para cima de 0.20. Analogamente, se um "downtrend" está perfeitamente identificado, então um sinal de compra seria gerado quando o StochRSI cai para baixo da zona "overbought", ou seja, desce de 0.80. "Crossovers" da linha central: alguns traders procuram por cortes da linha 0.50 (a linha central) para confirmar os sinais e reduzir o perigo de inversões. Uma subida de uma zona oversold para cima de 0.50 constituiria um sinal de compra que não seria anulado quando passasse para baixo de 0.50. Analogamente, uma quebra de uma zona "overbought" para baixo de 0.50 constituiria um sinal de venda, que apenas seria anulado quando este subisse para cima de 0.50. Divergências positivas e negativas: Uma divergência positiva seguida de uma ascensão acima de 0.20 constituiria um sinal de compra e uma divergência negativa seguida de um declínio abaixo de 0.80 funcionaria como um sinal de venda. Falhas: Caso se assista ao despoletar de sinais que falham (o valor desce de 0.80, mas passado um dia volta a subir, por exemplo) os autores dos indicadores aconselham ao encerramento de posições. Forte tendência: Tal como em diversos osciladores, o StochRSI pode ficar "overbought" (ou "oversold") e permanecer nesse estado durante muito tempo. Uma subida cima de 0.80 pode indicar que o título está "overbought", mas também pode querer dizer que o título segue uma clara tendência de alta. O mesmo raciocínio pode aplicar-se a títulos "oversold". Exemplo No exemplo acima, a ação fez um pico em Junho de 1999 e entrou posteriormente num claro "downtrend". De acordo com os seus autores, o StochRSI seria o indicador mais apropriado para tomar decisões de venda, dadas as condições. Cada vez que o StochRSI sobe acima de 0.80, uma situação "overbought" ocorreria. Quando um indicador desce do seu nível "overbought" (cai para baixo de 0.80), um sinal de venda seria dado. Entre Março e Junho, o indicador despoletou 4 sinais de venda; cerca de um por mês. O sinal de venda de Julho não foi reconhecido porque houve uma possível mudança na tendência. À medida que o título foi fazendo novos mínimos, o "downtrend" permaneceu intacto. Um mínimo maior no fim de Junho foi seguido por uma máximo maior em Julho o que questionou a força e a validade do "downtrend". Quando o máximo maior tomou lugar, o sinal do StochRSI poderia requerer ajustamentos para proteção contra inversões. Tentar comprar o título em subidas acima de níveis "oversold" provaria ser uma estratégia errada. Houve retrocessos em Março e Maio que resultariam em algumas más compras. Esta instabilidade na zona por volta de 0.20 poderia ter levado ao despoletar de sinais de encerramento de posições curtas de forma prematura. Quando uma ação está em tendência de quebra, é, por vezes, prudente subir o nível do sinal de forma a obter sinais de compra (ou encerramento de posições curtas) mais fiáveis. Neste caso, um "trader" poderia ter considerado que o sinal de compra (ou fecho de posição) apenas se daria caso o StochRSI subisse acima de 0.50. Este procedimento eliminaria os falsos sinais de Março e Maio. Conclusão É importante lembrar que o StochRSI é um indicador de outro indicador. A sua função é prever novos extremos no RSI antes mesmo desse indicador atingir esses valores. Como é um indicador de outro indicador é ainda mais afastado do preço e, portanto, muito sensível, sendo por isso propenso a falsos sinais, especialmente se for utilizado incorretamente. Tal como noutros indicadores, o StochRSI deveria ser usado conjuntamente com outros indicadores. Oscilador de Chaikin (08-10-2001 4:33:57 PM por MultiplicadorTRADER) O "Chaikin Oscillator" (Oscilador de Chaikin) é um indicador que assenta nas mesmas premissas da linha Acumulação/Distribuição, que já cobrimos em artigo anterior. A premissa básica deste indicador reside no fato de o grau de pressão compradora ou vendedora pode ser determinado pela localização do encerramento da sessão face aos respectivos mínimos máximos do período correspondente. Existe pressão compradora quando uma ação encerra na metade superior do range do período (dia, semana, mês, trimestre) e há pressão vendedora quando uma ação encerra na metade inferior do range do período. O Oscilador de Chaikin é simplesmente o MACD aplicado à linha de acumulação-distribuição, ou seja, calcula-se a diferença entre as médias móveis exponenciais de 3 e 10 dias da linha Acumulação/Distribuição. Tal como o histograma do MACD é um indicador que dá sinais com "cross-overs" de médias móveis. Muitos dos sinais do MACD são aplicáveis ao Oscilador de Chaikin, com a nuance de se aplicarem à linha de Acumulação/Distribuição e não ao ativo em si. Aconselhamospor isso a consulta do artigo sobre o MACD de forma a relembrar quando e como se assistem aos vários sinais como divergências positivas e negativas. Tal como o MACD injeta características de "momentum" às médias móveis, o Oscilador de Chaikin também o faz relativamente à linha de Acumulação/Distribuição. Se observarmos o gráfico acima podemos confirmar que movimentos desta linha são normalmente precedidos da correspondente divergência no Oscilador de Chaikin. Como se pode observar a partir do gráfico, a divergência negativa no Oscilador de Chaikin antecipou a fraqueza que se abateu na linha Acumulação/Distribuição. Esta é uma divergência caracterizada pela falta de picos distintivos para formar a divergência. O Oscilador de Chaikin fez um máximo cerca de uma semana antes do máximo da linha Acumulação/Distribuição e deu um sinal "bearish" (cruzamento da linha central) 2 semanas depois. Quando o oscilador é negativo, o momentum oara a linha de Acumulação/Distribuição é negativo ou "bearish", o que acabaria por se refletir na cotação da ação. A divergência positiva de Agosto no Oscilador de Chaikin antecipou o forte avanço na linha Acumulação/Distribuição. Esta divergência foi mais longa do que a divergência "bearish". Este tipo de divergência caracteriza-se pela existência de dois picos bastante visíveis. O momentum "bullish" ou positivo foi confirmado quando o Oscilador de Chaikin formou um "cross-over" "bullish" em finais de Agosto. Há dois tipos de sinais "bullish" gerados pelo Oscilador de Chaikin: divergências positivas e "crossovers" da linha central. Porque o Oscilador de Chaikin é um indicador de outro indicador, é prudente esperar pela confirmação da divergência positiva pelo cruzamento "bullish" de médias móveis. A tabela seguinte constitui um excelente exemplo de divergência positiva que foi posteriormente confirmada pelo cruzamento da linha central. A divergência positiva é forte e pronunciada. Quando se usa um indicador de um indicador, é preferível "assimilar" sinais fortes. O "crossover bullish" da linha central ocorreu no Oscilador de Chaikin antes de a Linha Acumulação/Distribuição ter efetuado um novo máximo. No ponto do cruzamento da linha central (a linha verde feita a pontos), a cotação da ação também quebrou a resistência, confirmando assim o sinal bullish dado pela divergência positiva. Tal como no caso dos sinais "bullish", o Oscilador de Chaikin também gera 2 tipos de sinais "bearish": a divergência negativa e o "crossover bearish" da linha central. Os dois sinais em simultâneo representam também uma garantia da sua fiabilidade. O seguinte gráfico mostra um sinal "bearish" recente que coincidiu com uma quebra de um suporte a nível de preço da ação. Podemos também confirmar que a divergência negativa não é tão acentuada como a positiva no gráfico anterior, mas é detectável. As divergências que cobrem longos períodos de tempo são, por vezes, difíceis a nível psicológico, já que uma pessoa nunca sabe qual o momento certo para entrar no título. É simples verificar os efeitos no preço do Oscilador de Chaikin e da Linha Acumulação/Distribuição neste exemplo. As linhas a azul marcam o período no qual a ação estava a andar de lado (13 dias). No entanto, muitos dos encerramentos neste período estavam abaixo do ponto médio da sessão, sendo que alguns ficaram inclusivamente perto do mínimo "intraday". Durante esse período quer o Oscilador de Chaikin, quer a Linha de Acumulação/Distribuição registraram um forte declínio. O "crossover bearish" da linha central coincidiu com a quebra da linha de tendência na Linha de Acumulação/Distribuição e com a quebra do suporte do preço. O Oscilador Chaikin é um bom indicador para acompanhar com a Linha Acumulação/Distribuição, mas é por vezes de difícil interpretação. As médias móveis são ambas relativamente curtas e serão, portanto, mais sensíveis a mudanças na Linha Acumulação/Distribuição. Apesar de a sensibilidade ser importante, deve-se ter bastante cuidado a interpretar o indicador, que nunca deve ser utilizado isoladamente. Oscilador de preço (07-27-2001 5:40:59 PM por MultiplicadorTRADER) O Oscilador de Preço é um indicador baseado na diferença entre duas médias móveis e é expresso ou em percentagem ou em termos absolutos, de acordo com as preferências do utilizador. As médias móveis usadas para calcular o oscilador de preço podem ser exponenciais, ponderadas ou simples e o número de períodos do cálculo pode variar. Para dados diários, médias móveis de período longo são preferíveis de modo a filtrarem a normal aleatoriedade associada a dados diários. Para dados semanais, que filtram desde logo alguma dessa aleatoriedade, as médias móveis mais curtas podem ser mais apropriadas. Adicionalmente, uma média móvel do indicador pode ser utilizada como "trigger" à semelhança do MACD. Nas explicações seguintes usaremos as abreviaturas OPP (PPO em inglês) e OPA (APO em inglês) para explicar o Oscilador de Preço Percentual e o Oscilador de Preço Absoluto, respectivamente. Oscilador Preço Absoluto (OPA) O OPA é a subtração da média móvel mais longa à média móvel mais curta. Por exemplo: MME10 (média móvel exponencial de 10 períodos) menos a MME30 (média móvel exponencial de 30 períodos. O gráfico que resulta deste cálculo forma o oscilador que flutua acima e abaixo de 0, conforme as diferenças entre as médias móveis. Se a média móvel mais curta está acima da média móvel mais longa então o indicador é positivo. Caso a média móvel de período mais longo seja superior à de período mais curto, então o indicador será negativo. Nota: o MACD também é calculado através da diferença absoluto e teoricamente também pode ser calculado com quaisquer dois períodos definidos pelo utilizador, mas é tipicamente calculado utilizando as médias móveis exponenciais de 12 e 26 dias. Oscilador Preço Percentual (OPP) The Oscilador de Preço Percentual é o resultado da subtração da média móvel de período mais longo à média móvel de período mais curto que é posteriormente dividida pela média móvel de período mais curto {(MME10 - MME30)/ MME10} Esta fórmula retorna a diferença dentre as duas médias móveis como uma percentagem da média móvel de período mais curto. Diferenças entre o OPP e o OPA O OPP e o OPA geram muitas vezes os mesmo sinais e assumem, normalmente a mesma forma. Todos os "crossovers" da média móvel de período mais longo pela média móvel de período mais curto ocorrem ao mesmo tempo. No entanto, porque a forma das linhas não é exatamente igual, poderão existir discrepâncias. Esta análise ilustra algumas dessas diferenças. 1 - O círculo verde mostra que o OPP formou um máximo mais baixo em Dezembro enquanto que o OPA forma um novo máximo. 2 - Em finais de Dezembro, o OPA continuou mais elevado enquanto que o PPO começou a "andar de lado". (setas a vermelho). 3 - No início de Janeiro, o OPP fez um novo mínimo, um dia antes do mínimo do OPA. Há duas razões principais para utilizar o OPP contra o OPA. 1 - Com o OPP é possível comparar dois osciladores de preços de ativos diferentes. Um valor do PPO de +5% significa que a MME de período mais curto é 5% superior que a média móvel de período mais longo. Esta leitura em termos relativos é comparável com outro ativo, independentemente do preço desse ativo. O OPP para o segundo ativo do gráfico seguinte só atingiu máximos de 3% enquanto que o do Nasdaq Composite subiu acima de 7%. 2 - O OPP representa melhor a relação entre as duas médias móveis exponenciais. A diferença entre as duas médias móveis é mostrada em relação à média móvel mais curta. Isto permite comparações entre diferentesperíodos, independentemente do preço. Com OPA, quanto mais elevado for o preço de um ativo, maiores são os extremos do oscilador. Com o PPO, uma comparação entre um ativo em diferentes períodos de tempo é possível caso o preço da ação seja de 10 ou de 100. O Histograma OPP O OPP diário, com o uso de médias móveis exponenciais de 12 e 26 dias é muito similar ao MACD, que também usa as mesmas médias móveis. O OPP mede a diferença entre as duas médias móveis como uma percentagem da média móvel mais curta. Como o OPP e o MACD são muito similares, o conceito do histograma MACD pode ser aplicado ao OPP. O histograma OPP mostra a diferença entre o OPP e a média móvel exponencial de 9 dias do OPP. Os valores deste cálculo são apresentados em histograma de forma a que os "crossovers" e divergências sejam facilmente identificáveis. Os mesmo princípios que se aplicam ao histograma MACD aplicam-se neste caso. O OPA é exatamente o mesmo que o MACD. Se o valor do OPP é maior do que a sua média móvel exponencial de 9 dias, então o valor do histograma será positivo. Analogamente, se o valor do OPP é menor do que o valor da sua MME9, então o valor do histograma PPO será negativo. Outros aumentos ou decréscimos no gap entre o OPP e a sua MME9 serão refletidos no histograma OPP. Aumentos bruscos no histograma OPP indicam que o a subir mais rapidamente do que a sua MME9, logo a o momento "bullish" está a fortalecer-se. Diminuições bruscas no histograma OPP indicam que o OPP está a cair mais rapidamente do que a sua MME9 - o momento "bearish" está a fortalecer. Desvio-padrão (07-27-2001 5:33:05 PM por MultiplicadorTRADER) O desvio-padrão é um indicador estatístico de volatilidade. Mede a dispersão de valores de uma amostra (os preços de fecho de 20 sessões de determinado ativo, por exemplo) em torno da sua média. A dispersão é a diferença entre o valor de um determinado dado da amostra e a sua média. Quanto maior for essa diferença, maior será o desvio-padrão e, portanto maior será a volatilidade. Quanto mais perto o preço de fecho estiver da sua média, menor será o valor do desvio-padrão e menor será a volatilidade. O cálculo do desvio-padrão é baseado no número de períodos escolhido. Vinte dias é um período bastante usual, dado que representa o número de dias úteis do mês. Os passos para o cálculo deste indicador são os que se seguem: - calcular o preço médio, que é soma dos preços dos 20 períodos a dividir pelo número de períodos (2246.06/20 = 112.30); - para cada período, subtrair o preço médio ao preço de fecho, obtendo assim o desvio para cada período (-3.30, -9.24...); - calcular o quadrado de cada desvio, obtendo assim o quadrado dos desvios (10.89, 85.38…); - realizar a soma dos quadrados dos desvios (921.4551); - dividir a soma dos quadrados dos resíduos por 20 (921.4551/20 = 46.0728). - calcular a raiz quadrada da média da soma dos quadrados dos resíduos, o que nos dá precisamente o desvio-padrão (6.7877). De acordo com a seguinte tabela, podemos observar que o desvio-padrão muda à medida que o tempo avança, dado que utilizamos os 20 dados anteriores ao cálculo. Portanto, cada vez que acrescentamos um dado à tabela, eliminamos o dado mais antigo. Interpretação: Como podemos observar, após longos períodos de consolidação, ou seja, em alturas reduzido movimento de preços, o desvio padrão cai. Repare que nos finais de Dezembro e Março, o ativo transacionava num intervalo de preços, o que levou à redução da volatilidade. A partir de Março, quando os preços explodiram, a volatilidade também aumentou. Já neste ativo, apesar de os preços serem idênticos aos do ativo anterior, os desvios-padrão são também maiores. Até final de Dezembro, o desvio-padrão estava abaixo de 5. Após a subida acentuada de Dezembro, o desvio-padrão subiu cima de 15. Desde então, ficou-se pelo 10 e nos períodos mais avançados no tempo ficou acima de 17. Conclusão: este ativo é bem mais arriscado do que o primeiro, logo pode possibilitar resultados maiores (quer negativos, quer positivos) a quem o transacionei. Conclusão: Sendo um indicador bastante básico, o desvio-padrão não é um indicador que aponte claramente se deve apostar na compra ou na venda de determinado ativo. É antes um valioso testemunho da volatilidade de um título. Uma conclusão a retirar deste indicador pode ser: "Se o ativo tem um desvio-padrão reduzido, a volatilidade é baixa. Ou seja, pode estar próximo um movimento acentuado e brusco de preços, portanto é melhor assumir uma posição (longa ou curta) depois de analisar a situação." Recordo-me bem dos tempos em que a Cimpor não saía dos 16 euros (entre Junho de 1999 e Maio de 2000), tempos em que a volatilidade do título era tão reduzida, que tornavam os títulos da cimenteira dos menos atrativos do mercado. Em menos de 1 ano a cotação da Cimpor mais que duplicou... TRIN (07-20-2001 7:11:12 PM por MultiplicadorTRADER) Desenvolvido por Richard Arms, o TRIN, ou "índice Arms" é um indicador de detecção de inversão de tendência, ao determinar zonas "overbought" e "oversold". Devido ao seu método de cálculo, o TRIN reage inversamente ao mercado, ou seja, a subida deste índice indica uma situação "bearish" e quebra uma situação "bullish". Por vezes pode observar-se a escala do TRIN invertida de forma a facilitar a sua interpretação. O TRIN é o rácio subidas/descidas dividido pelo rácio volume das subidas/volume das descidas: ((Nº de títulos que encerraram positivos/Nº de títulos com encerramento negativo) / (volume dos títulos que encerraram positivos/volume dos títulos que encerraram negativos)) Exemplos: No primeiro exemplo, os rácios eram iguais e o TRIN era 1, o que indica uma situação de indefinição, com o volume a entrar em títulos que registravam valorizações virtualmente igual ao que entrava em ações em quebra. No segundo exemplo, o rácio volume de descida/volume de descida não se manteve ao mesmo ritmo do que o rácio nº de subidas/nº de descidas e o TRIN subiu acima de 1. Quando tal acontece, significa que o volume a afluir mais rapidamente a ações que descem do que a ações que sobem. No exemplo final, o TRIN está abaixo de 1, indicando precisamente o contrário. As interpretações para este indicador têm evoluído. O próprio criador deste índice usa-o para detectar condições de topo ou fundo no mercado. Este considera que o mercado está "overbought" quando a média móvel simples de 10 dias do TRIN desce abaixo de 0.8 e "oversold" quando se move acima de "1.2". Outras interpretações procuram considerar a direção e o valor absoluto do TRIN de forma a determinar divergências "bullish" e "bearish". No gráfico a seguir pode confirmar estas interpretações. Preço por volume (07-13-2001 5:28:41 PM por MultiplicadorTRADER) "Preço pelo Volume" é um histograma horizontal disposto em cima do gráfico de preços. As barras do histograma estão dispostas da esquerda para a direita no gráfico. O comprimento de cada barra é definido pela soma dos volumes dos dias em que o ativo teve preços de encerramento no "range" vertical de cada barra do histograma. No gráfico abaixo, cada barra de "Preço pelo Volume" tem um limite vertical de 5 pontos. A maior barra é a que tem como limites 27.5 e 32.5. O comprimento da barra é determinado pela soma das barras de volume dos dias em que o encerramento ocorreu entre 27.5 e 32.5. A cor verde aponta para o volume dos dias em que o preço subiu e a cor vermelha aponta para o volume dos dias em que o preço caiu. Interpretação Este indicador não dá qualquer sinal de compra ou venda, mas antes uma idéia geral sobreos preços que o ativo tem tendência a cotar mais dias ou que geram maiores volumes de transação. Este é um ponto importante, dado que o volume é um dos indicadores mais importantes de confirmação de movimentos de preço. Indicador e Oscilador Aroon (07-10-2001 9:51:47 AM por MultiplicadorTRADER) Desenvolvido por Tushar Chande em 1995, o Aroon é um sistema que pode ser utilizado para determinar se um ativo financeiro está a seguir uma tendência, se está "a andar de lado" e caso se verifique a existência de uma tendência, quão forte ela é. "Aroon" significa "luz da madrugada" em sânscrito e Chande escolheu este nome em função do objetivo do indicador - revelar o início de uma nova tendência. O indicador Aroon é constituído por duas linhas, a Aroon de subida e a Aroon de descida. O oscilador Aroon é apenas uma linha definida como a diferença entre as anteriores. As três têm um único parâmetro - o número de períodos usados no cálculo. Dado que, quer a linha Aroon de subida e a Aroon de descida variam entre 0 e 100, o Oscilador Aroon varia de -100 a +100, sendo o 0, a linha de sinal. Metodologia O método de cálculo de uma linha Aroon de subida de determinado nº de períodos consiste na determinação do período de tempo (em %) que o preço demora a atingir um novo máximo (fecho) compreendido nesse período. Quando o ativo estabelece novos máximos para esse período, a linha Aroon de subida assumirá o valor 100. Se, pelo contrário, o ativo se trocar a valores mais baixos cada dia que passa, a linha Aroon de subida terá o valor de zero. A linha Aroon de descida é calculada da forma análoga, mas tendo os novos mínimos como base. A fórmula da linha Aroon de subida é: [ (número de períodos) - (número de períodos desde o encerramento mais alto relativo ao número de períodos) ] / (número de períodos) x 100 A fórmula da linha Aroon de descida é: [ (número de períodos) - (número de períodos desde o encerramento mais baixo relativo ao número de períodos) ] / (número de períodos) x 100 Exemplo: Considere uma linha Aroon de subida de 10 períodos numa tabela diária. Se o preço mais elevado dos últimos 10 dias ocorreu há seis dias (4 desde o início do período de 10 dias), a linha Aroon de subida terá o valor de 40 ((10-6)/10) x 100). Se o encerramento mais baixo do mesmo período aconteceu há 1 dia (i.e. no dia 9), a linha Aroon de descida seria de 90 ((10- 1)/10 x 100). Interpretação O seu criador advoga que quando as linhas Aroon (de subida e de descida) assumem valores cada vez mais baixos e próximos é sinal de que assistimos a um período de consolidação e de que não existe uma clara tendência (ver consolidação no gráfico). Quando a linha Aroon de subida cai para baixo de 50, é sinal de que a atual tendência perdeu o seu balanço de subida. Similarmente, se a linha Aroon de descida cair abaixo de 50, a atual tendência de quebra também perdeu "momentum". Valores acima de 70 indicam uma forte tendência na mesma direção da tendência evidenciada pela linha Aroon (ou de subida ou de descida). Valores abaixo de 30 indicam que se prepara a existência de uma forte tendência na direção oposta à da tendência atual (ver gráfico). O Oscilador Aroon assinala a proximidade de uma tendência de subida quando está acima de zero e a proximidade de uma tendência "bearish" se desce abaixo de zero. Quanto mais longe estiver de zero mais forte é a tendência. CBOE Volatility Index (VIX) (03-27-2001 2:18:10 AM por MultiplicadorTRADER) Introduzido em 1993 pelo Chicago Board Options Exchange, o VIX não é mais do que uma medida ponderada da volatilidade implícita em 8 opções de compra e venda (OEX put and call options). Mais concretamente, o peso atribuído a essas 8 opções de compra e venda (ou 8 «puts» e «calls») é definido de acordo com o tempo restante e com a posição das mesmas, ou seja, «in the money» ou «out of the money». O resultado obtido dá lugar a uma hipotética opção composta, a qual se encontra «at-the-money» e sob um prazo de 30 dias até expirar - recorde-se que uma opção «at-the-money» significa que o preço de exercício e o preço do ativo se igualam. Conclui-se, desta forma, que o VIX representa a volatilidade implícita nesta (hipotética) opção composta. Exemplo: Aplicação: Como que a acompanhar a evolução das opções transacionadas, o VIX é atualizado diariamente, podendo ser utilizado numa base de «intraday», diária, semanal ou mensal para medir o grau de volatilidade implícita, bem como para analisar as expectativas que se vão formando no mercado. Habitualmente, o VIX tem uma relação inversa com o mercado, razão pela qual os gráficos utilizados na sua representação são ilustrados com a escala invertida: os valores mais baixos ficam em cima e os mais altos em baixo. Por outras palavras, o valor do indicador aumenta quando o mercado está em declínio e diminui quando o mercado está em expansão. Chegou agora a altura de referir um ponto importante, o enviezamento «bullish» existente no mercado de ações. O que significa isto? Quando o mercado de ações se encontra numa fase de expansão, os investidores acreditam que o risco é menor do que quando o mercado se encontra em queda. Quanto mais elevado for o risco percepcionado pelos investidores, maior será também a volatilidade implícita e o preço das respectivas opções, particularmente as opções de venda. Por esta razão, a volatilidade implícita não se refere à amplitude dos movimentos dos preços, mas sim ao risco implícito subjacente ao mercado de ações. É também por isso que a quantidade procurada de opções de venda aumenta quando o mercado está em declínio, fazendo subir o preço das opções e os níveis de volatilidade implícita. A partir da explicação dada até este momento, facilmente se conclui que a comparação entre a evolução do VIX e a do mercado permite algumas pistas importantes relativamente à direção e duração das tendências. Assim, quanto mais avançar o VIX, maior será o pânico no mercado; quanto menores forem os valores assumidos pelo indicador, maior satisfação existirá no mercado. Precisamente para avaliar o grau de pânico ou de satisfação, o VIX é muitas vezes utilizado como um indicador contrário. De que forma? Valores muito baixos indicam um elevado grau de satisfação e são vistos como sinais «bearish». Por sua vez, valores extremamente elevados – os quais ocorrem habitualmente depois de uma descida acentuada e sob um ambiente ainda bastante «bearish» - sugerem uma forte ansiedade ou pânico entre os investidores, sendo interpretados como sinais «bullish». Note-se que os sinais «contrários» gerados pelo VIX e pelo mercado nos permitem também formar expectativas relativamente ao curto prazo. Assim, um forte sentimento de satisfação ou «overly bullish» é interpretado como «bearish» pelos defensores da teoria do contrário – os «contrarians». Pela mesma lógica, um sentimento de pânico generalizado ou «overly bearish» é visto como «bullish». Se o mercado se encontra numa fase de acentuado declínio e o VIX permanece inalterado ou diminui em valor, podemos ser levados a acreditar que o declínio ainda se vai manter por mais algum tempo. Da mesma forma, se o mercado está em forte expansão e o VIX aumenta em valor, isso poderá significar que o crescimento verificado poderá ainda persistir. Vejamos agora o gráfico acima apresentado e a relação «inversa» entre o VIX e o mercado, traduzido pelo índice S&P 100: A aplicação de uma média móvel de 10 dias (10-day SMA) permite harmonizar a tendência de ambos e concluir que, nos últimos 3 anos (entre Outubro de 1997 e Setembro de 2000), o VIX registrou 4 valores (ver setas verdes) acima de 30, os quais são associados a uma tendência excessivamente «bearish»/de pânico e a uma volatilidade implícitamuito elevada. Por sua vez, os 3 registros (ver setas vermelhas) abaixo de 20 indicam uma excessiva satisfação/tendência «bullish» e uma volatilidade implícita bastante reduzida. Repare-se, finalmente, que uma vez registrados aqueles valores extremos, o sinal de confirmação é dado pelo regresso do VIX ao intervalo compreendido entre os valores acima de 20 e abaixo de 30. Williams %R (03-21-2001 11:44:47 AM por MultiplicadorTRADER) Desenvolvido por Larry Williams, o Williams %R (também conhecido por %R) é um indicador muito utilizado para medir níveis «overbought» e «oversold». Na prática, o seu funcionamento é semelhante ao do oscilador estocástico, na medida em que nos permite conhecer a relação entre o valor de fecho e o intervalo [máximo;mínimo] verificado num determinado período de tempo. A escala de valores vai de zero (0) até (-100), correspondendo os níveis «overbought» ao intervalo (0;-20) e os níveis «oversold» ao intervalo (-80;-100). Pelo que até aqui foi dito, facilmente se deduz que: a. Quanto mais próximo do topo da escala estiver o valor de fecho, mais próximo de zero (logo, mais elevado) estará o indicador; b. Quanto mais afastado do topo (ou mais próximo da base) estiver o valor de fecho, mais perto de -100 (logo, menor) estará o indicador; c. Se o valor de fecho igualar o máximo do intervalo, então o indicador será igual a zero (valor máximo). Pela mesma lógica, se o valor de fecho igualar o mínimo do intervalo, então o indicador assumirá o valor mínimo (-100). Fórmula: %R = [(maior dos máximos–valor de fecho)/(maior dos máximos–menor dos mínimos)*(-100)] Habitualmente, o Williams %R é calculado com base em 14 observações/períodos, quer seja a um nível de «intraday», diário, semanal ou até mensal. Porém, tal como já foi referido anteriormente, o número de períodos e a duração dos mesmos pode e deve ser adequado às características próprias de um determinado ativo. Antes de continuarmos, devemos ter em atenção um aspecto crucial relativamente à interpretação dos valores encontrados: «overbought» não significa necessariamente que se deve vender, bem como «oversold» não significa que estejamos em boa altura para comprar. Na verdade, um ativo poderá estar em tendência de queda, registrar um nível considerado «oversold» e aí permanecer enquanto o preço continua a descer. Por outro lado, mal um ativo atinja níveis «overbought» ou «oversold», os investidores deverão esperar por um sinal que confirme uma inversão nos preços. Para isso, pode ser utilizado (mas não só) um método muito simples: aguardar que o Williams %R cruze (para cima ou para baixo) o nível (-50). Vejamos atentamente o gráfico anterior, a partir do qual podemos salientar alguns aspectos sobre a aplicação do Williams %R a 14 e a 28 dias: a. O %R a 14 dias mostra-se muito volátil e propício a sinais falsos; b. O %R a 28 dias é menos sensível aos valores observados e por isso mais fiável; c. Quando o indicador a 28 dias se move para níveis «overbought» ou «oversold», verificamos que aí permanece por um período de tempo prolongado enquanto as ações prosseguem a sua tendência; d. Surgem alguns sinais relevantes (no caso do %R a 28 dias) se optarmos por esperar por uma confirmação, ou seja, por um movimento para cima ou para baixo de (-50). Average True Range (03-13-2001 12:15:03 PM por MultiplicadorTRADER) Desenvolvido por J. Welles Wilder, o Average True Range (ATR) é um indicador utilizado para medir a volatilidade de um ativo. Mais concretamente, o ATR não identifica a tendência (crescente ou decrescente) dos preços, nem sequer a sua duração, mas apenas o nível de variação dos mesmos, i.e., o grau de volatilidade. Wilder definiu também a «true range» (TR), ou seja, a amplitude de variação, como a maior das seguintes diferenças: a. O máximo atual menos o mínimo atual; b. O valor absoluto da diferença entre o máximo atual e o valor de fecho anterior; c.O valor absoluto da diferença entre o mínimo atual e o valor de fecho anterior; Assim, se a diferença entre máximo e mínimo for grande, tudo indica que será utilizada como «true range». Se tal não acontecer, poder-se-á recorrer a uma das outras fórmulas, especialmente se o valor de fecho for maior do que o máximo atual (ou menor do que o mínimo). A imagem anterior permite-nos analisar 3 situações distintas em que a TR não seria determinada pelo intervalo [máximo;mínimo]: a. Depois de um «gap» positivo, formou-se uma diferença entre mínimo e máximo muito reduzida. Por esta razão, a TR foi determinada pela diferença absoluta entre o máximo atual e o valor de fecho anterior. b. O intervalo [máximo;mínimo] encontrado após um «gap» negativo é também reduzido, pelo que a TR foi determinada pela diferença absoluta entre o mínimo atual e o valor de fecho anterior. c. Embora o valor de fecho pertença ao intervalo de variação anterior, a diferença atual entre máximo e mínimo é, de fato, muito pequena – menor até do que a diferença absoluta entre o máximo e o valor de fecho anterior, sendo esta a fórmula utilizada para determinar a TR. Geralmente, a aplicação do ATR compreende 14 períodos (ou um período de 14 dias), podendo o indicador ser calculado numa base «intraday», diária, semanal ou mensal. Vejamos, a este propósito, o seguinte exemplo (calculado numa base diária): como seria de esperar, o primeiro valor TR encontrado não é mais do que a diferença entre o máximo e o mínimo da sessão inicial, sendo o ATR a 14 dias determinado pela média dos TRs registrados nos últimos 14 dias. Para calcularmos o próximo ATR a 14 dias, bastaria (de acordo com o método descrito por Wilder) realizar os seguintes passos: a. Multiplicar o ATR a 14 dias imediatamente anterior por 13; b. Adicionar o valor TR mais recente; c. Dividir por 14; Exemplo: Na folha de cálculo acima ilustrada, podemos encontrar o primeiro valor TR (1.9688 corresponde à diferença entre máximo e mínimo) e também o primeiro ATR a 14 dias (3.6646 é igual à média dos 14 valores TR iniciais). Seguem-se outros valores ATR calculados a partir do procedimento descrito anteriormente. Vejamos agora o gráfico anterior, baseado nos valores registrados (na folha de cálculo) entre 23 de Outubro e 7 de Dezembro de 2000, e a forma como são calculados os valores para os dias 15 e 16: a. Dia 15: ATR = = 3.713 b. Dia 16: ATR = = 3.7536 O gráfico anterior permite-nos visualizar a aplicação prática do ATR: os níveis extremos (máximos e mínimos) podem significar pontos de inflexão ou o início de uma nova tendência no preço das ações. Sendo um mero indicador da volatilidade, o ATR não consegue prever a direção dessa tendência. Níveis ATR elevados podem traduzir um período de forte «trading», enquanto que níveis reduzidos poderão corresponder a períodos de «trading» fraco. Finalmente, refira-se que os valores ATR elevados resultam, geralmente, de descidas/subidas acentuadas e não poderão persistir por períodos de tempo muito prolongados. Nota final: na medida em que o ATR demonstra a volatilidade em níveis absolutos, depressa nos apercebemos que as ações mais baratas terão níveis ATR mais baixos do que os títulos mais caros. Por exemplo, uma ação cotada em 10$ (USD) teria um valor ATR muito inferior a uma ação cujo preço ascendesse aos 200$. Por esta razão, dever-se-á ter algum cuidado no momento de fazer comparações entre níveis ATR de diferentes ativos, ou até do mesmo ativo se tiverem ocorrido variações muito grandes no preço da ação. Percentage Volume Oscillator (PVO) (03-13-2001 12:05:44 PM por MultiplicadorTRADER) Conceito: o «Percentage Volume Oscillator» (PVO) não é mais do que a diferença percentualentre 2 médias móveis de volume. Mais concretamente, o cálculo deste indicador é feito através da seguinte fórmula: Volume Oscillator (%) - PVO = [(Vol 12day EMA - Vol 26day EMA)/Vol 12day EMA] x 100 Note-se que as médias móveis exponenciais (EMA) a 12 e 16 dias foram utilizadas apenas a título exemplar. Na verdade, o número de dias pode ser ajustado por forma a corresponder a períodos mais curtos ou mais longos. Note-se também que, pela própria descrição da fórmula, o PVO assumirá um valor máximo de 100 não havendo, porém, qualquer valor mínimo. Na verdade, o valor absoluto não é muito importante para aquilo que estamos a analisar – importa, isso sim, conhecer a direção e os movimentos cruzados para cima ou para baixo da linha central/neutra. Aplicação: existem 3 maneiras diferentes através das quais o PVO pode ser utilizado para detectar períodos em que o volume se expande ou contrai: a. «Centerline Crossovers» - o PVO flutua para cima e para baixo da linha central (nível zero). Assim, quando o PVO é positivo, uma EMA curta será superior a uma EMA longa; quando é negativo, uma EMA curta será inferior a uma EMA longa. Por outro lado, um PVO acima de zero significa que os níveis de volume são, de um modo generalizado, superiores à média; pela mesma lógica, um PVO abaixo de zero permite identificar níveis de volume levels inferiores à média. b. «Directional Movement» - as direções em que se movimenta o PVO permitem retirar (visualmente) uma conclusão imediata sobre os padrões de volume: um PVO crescente significa que os níveis de volume estão a aumentar, enquanto um PVO decrescente mostra que os mesmos estão a diminuir. c. «Moving average crossovers» - a última variável do PVO dá origem a uma linha de tendência/sinal. Quer isto dizer que, por exemplo, um PVO(12,26,9) contém uma média móvel exponencial a 9 dias, bem como um histograma representativo da diferença existente entre o PVO e a sua EMA a 9 dias. Quando o PVO se move para cima da sua linha, podemos concluir que, de um modo generalizado, os níveis de volume estão a crescer, e vice-versa. Refira-se, antes de mais, que os movimentos descritos pelo PVO são completamente distintos dos movimentos dos preços, podendo ser correlacionados para se inferir sobre os níveis de pressão de compra ou venda: uma subida dos preços combinada com um reforço do PVO seria interpretada como um aumento do volume, enquanto que uma quebra no preço do ativo, em conjunto com um declínio do PVO, levar-nos-ia a concluir que os níveis de volume estariam a decrescer. Nota: sendo definido por 3 variáveis, o PVO poderá assumir, por exemplo, os seguintes valores: PVO(12,26,9): a 1ª variável refere-se à EMA de volume curta, a 2ª refere-se à EMA de volume longa e, por último, a 3ª diz respeito à linha de sinal (podendo também assumir uma posição curta ou longa). Da diferença entre o PVO e a sua linha de sinal resulta o histograma (a área sólida acima e abaixo de zero). Aqueles que não quiserem utilizar o histograma, terão apenas que igualar a 3ª variável a 1. No gráfico anterior, podemos encontrar 2 PVOs diferentes: o primeiro encontra-se na parte superior e é definido pela expressão PVO (12,26,9); o segundo encontra-se na parte inferior e contém uma variável final igual à unidade, PVO (5,60,1). Quando isto acontece, verificamos que não existe qualquer linha de sinal ou histograma. Se olharmos atentamente para o gráfico, podemos facilmente reparar que entre Agosto e Setembro as ações foram negociadas entre os 15 e os 21 dólares, período em que o PVO permaneceu (quase sempre) abaixo de zero. Assistiu-se a uma pequena recuperação com o avanço registrado no final de Agosto, mas os títulos nunca ultrapassaram a sua «trading range». Quando, em Outubro, as ações começaram finalmente a subir, o PVO moveu-se para terreno positivo deixando uma marca bem acentuada (veja-se a linha verde). Este avanço, plenamente confirmado pelo aumento dos níveis de volume e pela quebra da resistência, viria a consistir um fortíssimo sinal de compra. Relativamente ao exemplo anterior, verificamos que, embora as linhas dos PVOs descrevam movimentos muito semelhantes, existem algumas diferenças importantes entre o PVO «standard» (12,26,9) e o PVO definido como (5,60,1): a. Enquanto o PVO (12,26,9) ultrapassou o nível +20 no final de Outubro, o PVO (5,60,1) superou o nível +50; b. No início do referido mês (ver linha vermelha 1), o PVO (5,60,1) passou para terreno negativo mas o PVO (12,26,9) permaneceu acima de zero; c. No início de Dezembro (ver linha vermelha 2), o PVO (5,60,1) avançou mais rapidamente para terreno positivo do que o PVO (12,26,9); As diferenças assinaladas prendem-se, essencialmente, com a EMA curta associada a ambos os PVOs. De fato, uma EMA de volume a 5 dias é muito mais sensível do que uma EMA a 12 dias. Por outras palavras, as médias móveis mais curtas são bastante mais voláteis e, por isso, mais sujeitas a «crossovers» na linha centra/neutra. Refira-se, finalmente, que os períodos de volume acima da media podem também ser confirmados pelas barras de volume que excedam a média móvel exponencial a 60 dias (ver elipse verde em Outubro). Rabbitt Q-StockRank (03-06-2001 12:37:26 PM por MultiplicadorTRADER) O Q-Rank é um indicador formado a partir da combinação de 9 modelos de análise técnica e fundamental. Os valores resultantes da sua aplicação variam entre 1 (mínimo) e 99 (máximo) – assim, uma ação com um Q-Rank de 99 contém uma combinação ideal de características/qualidades que a tornam superior a 99% do total de ações analisadas. Este método compreende 2 componentes que, em conjunto, permitem conhecer melhor as qualidades (de uma ação) determinantes para o cálculo do Q-Rank: o Technical Sub-rank (TSR) e o Earnings Sub-rank (ESR). Na prática, seríamos tentados a comprar ações com um Q-Rank superior a 70 e a não comprar se o Q-Rank for inferior a 50. Decomposição O Technical Sub-Rank (TSR) recorre a 4 modelos/indicadores: 1. O indicador de força relativa (relative strength) compara a performance de cada ação (em termos de preço) ao longo dos últimos 4 trimestres com o conjunto de todas as outras ações em análise. Desta forma, se uma ação atinge uma força relativa de 99, isso significa que a performance registrada nos últimos quatro trimestres superou 99% do universo Q-Rank. Note- se, porém, que o desempenho verificado no último trimestre tem um peso reforçado. 2. O indicador de inversão do retorno (return reversal) destina-se apenas às transações de curto prazo e reflete a tendência das ações em atingirem níveis «overbought» ou «oversold». Na prática, os títulos que tenham retornos mais elevados nas últimas 2 semanas são pontuados «desfavoravelmente» porque tendem a inverter os ganhos/a «under-perform» nas 2 semanas subseqüentes; valores acima dos 90 sugerem uma potencial «out-performance» de curto prazo. 3. O rácio preço/média móvel a 200 dias é utilizado para identificar a tendência de uma ação; é positivo acima de 120% e negativo abaixo de 90%. 4. Finalmente, o modelo de combinação industrial analisa a atratividade da indústria (à qual pertence a empresa em estudo) a partir dos resultados anunciados (e posteriores revisões), de uma série de rácios (preço/cash-flow e preço/vendas, entre outros) e do montante de dividendos. O Earnings Sub-rank (ESR) agrega características de crescimento e valor, as quais se podem dividir em 4 categorias: 1. Earnings surprise: é a diferença entre a mais recente divulgação dos resultados e as estimativas consensuais formadas no mercado; 2. Earnings Revision: compara a última variação mensal dos ganhos esperados pelo mercado com as previsões a um ano feitas pelas empresas;
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