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Podcast Técnicas e tecnologias para a gestão de

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Podcast 
Disciplina: Estratégias de Gerenciamento de Gente 
Título do tema: Técnicas e tecnologias para a gestão de 
processos estratégicos 
Autoria: Janaina P. R. Firmino 
Leitura crítica: Tatiana Dornelas de Oliveira 
 
Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre racionalizar as decisões, 
tornando o dia a dia da gestão de gente mais objetivo sempre que for 
necessário. Você já teve a experiência de ter trabalhado exaustivamente 
durante uma semana e ter a sensação disse que não fez tantas coisas assim? 
Muitas vezes ficamos envolvidos com a rotina do dia a dia, atendendo 
demandas e correndo atrás de processos e nem sempre temos o registro 
daquilo que estamos realizando. Imagine a seguinte situação: de uma hora 
para outra a gestão da empresa nos solicita informações sobre o status de 
algum projeto ou o quanto conseguimos evoluir o andamento de uma tarefa e 
não temos esse número para apresentar. 
Caímos no famoso pensamento de William Deming, renomado guru da área 
da Qualidade que diz assim: não se gerencia aquilo que não se mede. 
A intenção dessa conversa é alertar para a importância de se trabalhar com 
algum sistema de métricas tanto de produtividade quanto de desempenho - e 
claro - relacionadas aos objetivos estratégicos da organização. 
Aprender a trabalhar com indicadores permite que as sensações ou 
percepções sobre as ações realizadas (que são subjetivas) não sejam mais os 
termômetros para guiar a gestão na prática. 
A partir do momento que determinamos o que será registrado e medido, tais 
dados ganham um caráter objetivo pois eles podem ser organizados e 
estruturados de uma maneira lógica gerando informações claras e confiáveis 
para fundamentar análises e decisões. 
Existe uma tendência da Alta Gestão que é de um comportamento ansioso e 
apressado e que se este comportamento estiver alinhado às tomadas 
decisórias totalmente intuitivas, o resultado poderá embasar decisões muito 
ruins, ou seja, inadequadas para aquele momento 
Ainda que a pessoa que decide possua expertise, ou seja, ela tem 
conhecimentos específicos do que faz, possui experiência na área, ainda 
assim, se não dispor de informações objetivas para analisar situações 
complexas, poderá causar problemas graves como consequências destas 
decisões. 
 
A intuição e a expertise são importantes no mundo das decisões, porém não 
são suficientes. É aí que está a relevância do uso de técnicas que tecnologias 
disponíveis para a gestão de gente ou mesmo a gestão de qualquer área 
organizacional. Essas tecnologias permitem racionalizar o processo decisório 
porque oferecem meios para coletar, organizar e estruturar dados e 
informações além de servir como meio de comunicação e divulgação de 
informações relevantes à gestão estratégica. 
Para cada organização existe um cenário. Há empresas que possuem pessoas 
talentosas com competências e com disponibilidade para se desenvolver e 
aprender a lidar com indicadores, tecnologias..., porém nem sempre investem 
na estrutura adequada para isso. Há outras realidades em que a empresa 
possui a estrutura física e de softwares, porém não possui um quadro de 
pessoas competentes ou dispostas para lidar com essa demanda: a da 
estratégia gerenciamento de gente, isto é, o monitoramento. 
Também há o cenário em que a empresa possui estrutura adequada e pessoas 
competentes para atuar de modo estratégico, porém, a alta gestão não 
compreende a importância deste nível de gestão e não apoia as equipes. 
Esta realidade é bastante comum em micro e pequenas empresas, na gestão 
de empresas familiares e também algumas empresas públicas ou de terceiro 
setor. Já em empresas de grande porte, se não existe o emprego de técnicas 
de tecnologias para o gerenciamento de gente considerando ou 
acompanhamento mínimo de indicadores como por exemplo: rotatividade, 
absenteísmo, custo salários e horas extraordinárias, então o gerenciamento 
de pessoas praticamente não existirá. 
Isso não quer dizer que a empresa está fazendo um trabalho estratégico. 
Acompanhar esses indicadores citados agora medem a performance a 
operação da empresa. Se a gestão se dedica a definir objetivos estratégicos e 
se esses indicadores forem utilizados com a perspectiva de desempenho, 
então a empresa estará utilizando técnicas para o gerenciamento estratégico 
de gente. 
O que difere uma gestão operacional de uma gestão estratégica é a intenção 
de conhecer a performance da empresa e das suas pessoas através de 
informações objetivas, consistentes e práticas que oferecerão os parâmetros 
necessários para as tomadas decisórias sempre em prol de atingir os objetivos 
definidos sejam eles de longo, médio ou curto prazos. 
Isso vale para a organização de uma maneira geral, como também vale para 
a área da gestão de gente incluindo a suas subáreas. A maneira mais efetiva 
de gerenciar resultados é medindo. 
Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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