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Resumo Flavonoide e Taninos FARMACOGNOSIA

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Flavonoides e Taninos 
Felipe Carvalho 
Flavonoides 
 Um dos grupos fenólicos mais importantes e diversificados entre os produtos de origem 
vegetal 
 Geralmente possuem 15 átomos de carbono em seu núcleo fundamental: duas fenilas 
ligadas por uma cadeia de três carbonos. 
 
 São frequentemente oxigenados 
 Forma livre: agliconas ou genina 
 Forma conjugada com açúcares: heterosídeos que podem ser O-heterosídeos ou C-
heterosídeos 
 Servem de proteção para vegetais contra a incidência de UV e visível e para micro-
organismos (insetos, fungos, vírus e bactérias) 
 Antioxidantes (sistema todo conjugado → estabiliza carga negativa) 
 Marcador taxonômico 
 Sua via biossintética é mista: proveniente do ácido chiquímico + acetil-CoA. 
 Sua origem biossintética é o 4-cumaroil-CoA + 3x Malonil-CoA → chalcona 
 
 
 
 
 
 
 
 
A diferença de subclasses de flavonoides se dá pelo anel C e possuem 6 classificações 
químicas. 
 
⚫ Chalconas: anel C aberto na posição 1-2 
⚫ Flavanonas: se caracterizam pela ausência de dupla ligação entre os C2 e C3 (redução) 
⚫ Flavonas: se formam a partir de uma oxidação das flavanonas e possuem ligação dupla 
entre C2-C3 
⚫ Flavonois: ligação dupla entre C2-C3 com OH em C3 
⚫ Di-hidroflavonóis: ausência de ligação dupla entre C2 e C3 com OH em C3. Ex: 
Flavanonol 
⚫ Isoflavonóides: anel B (arila) ligado em C3. 
 
Flavonas mais abundantes: Apigenina e Luteolina (livres ou conjugadas = heterosídeo). 
Flavonóis são flavonas hidroxiladas na posição 3. 
 
Apigenina é indicada para indivíduos com stress oxidativo; prevenção e tratamento de 
doenças neurodegenerativas e prevenção e tratamento do câncer. 
Flavonóis mais abundantes: Galangina e Quercetina 
 
 
 
Flavonóides O-heterosídeos mais comuns: Rutina e Cinarosideo 
 
 
Quercetina 
 
 
 
Galangina 
 
PS: o termo Rutenosídeo configura uma ramnose pendurada na glicose, ligado no 
O da forma livre (aglicona). Como exemplo temos a rutina. 
Exemplo de droga vegetal: 
• Pata de vaca: Bauhinia fortificata Link. 
→ Parte utilizada: folhas 
→ Estruturas químicas: Flavonoides (ex: quercetina, kaempferol) 
→ Usos medicinais: Hipoglicemiante e Atividade Antioxidante 
Benefícios da Quercetina: 
→ Atividade antioxidante → Inibição de Enzimas 
→ Sinergia com a vitamina C → Inibe produção de histamina 
→ Aumenta a resistência à alergias → Previne arteriosclerose 
 
Flavonóides C-heterosídeos: a ligação é feita entre os carbonos C1 do açúcar 
(anomérico) + 1 ou 2C do anel A do flavonoide (sempre o C6 e/ou C8). 
 
 
Principal característica química: são resistentes a hidrólise ácida 
Exemplo de droga vegetal: 
• Maracuja: Passiflora sp. (P. edulis Sims e P.alata Curtis) 
→ Farmacógeno: partes aéreas (folhas) 
→ Composição química: majoritariamente di-C-heterosídeos de flavonas (ex: vitexina) 
→ Propriedades farmacológicas: atividade sedativa, ansiolítica, antiespasmódica e anti-
inflamatória 
 
 
 
Antocianos 
 São em grande parte responsáveis pelas cores laranja, rosa, vermelho, violeta e azul 
das pétalas de flores e frutos de vegetais superiores 
 Pigmentos antociânicos são responsáveis pela cor vermelha de sucos de frutas e vinhos 
 As antocianidinas (forma livre) podem apresentar-se de forma mais estável na forma 
de heterosídeos, chamadas ANTOCIANOSÍDEOS. 
 Os açúcares são localizados na maior parte dos casos nas posições C-3 e C-5 do núcleo 
flavílio. 
 
Principal função: atração de insetos e de pássaros (polinização) e aves (dispersão de 
sementes); inibidores do crescimento de larvas de insetos; corantes alimentares; atividade 
anti-inflamatória 
Camelia sinensis → chá verde → catequinas (epicatequina e epigalocatequina) → forte 
ação antioxidante 
 
Isoflavonoides 
 Possuem distribuição restrita 
 C-heterosídeos são raríssimos 
 São formados como os demais flavonoides, via chalconas e comportam-se como 
fitoalexinas (substâncias produzidas em resposta a um agente patogênico). 
 
Propriedades biológicas: 
• atividade estrogênica (isoflavona) 
• atividade antifúngica e antibacteriana (fitoalexinas) 
Exemplo de drogas vegetais: 
• SOJA: Glycine max 
→ Estruturas químicas: Isoflavonas (ex: genisteína, daidzeína) 
Benefícios das Isoflavonas: 
→  colesterol LDL (atuam em receptores β-estrogênicos hepáticos, através do 
favorecimento do catabolismo de colesterol: empregado na hipercolesterolemia) 
→  risco de doenças cardiovasculares (reduz a propensão para formação de placas de 
ateroma por vasodilatação); 
→  pressão sanguínea 
→ efeito estrogênico:  efeitos da menopausa e incidência de osteoporose 
• Fitoestrógenos → substâncias naturais, não esteroidas, que mimetizam a forma do 
estradiol. As isoflavonas são utilizadas como repositor hormonal. 
 
→ efeito anticancerígeno:  incidência de câncer de mama e próstata 
 
Biflavonoides 
→ Geralmente são dímeros de flavonas e flavanonas 
 
Propriedades farmacológicas dos flavonoides: ANTIOXIDANTES 
→ Contribui para a prevenção de importantes patologias, como por exemplo doenças 
cardiovasculares, envelhecimento e cânceres, através do sequestro de espécies reativas de 
oxigênio (ERO). 
→ Quercetina e os derivados glicosídicos são efetivos INIBIDORES da peroxidação 
lipídica (degradação oxidativa de lipídeos), impedindo o desenvolvimento da 
aterosclerose e entupimento arterial. Os flavonoides protegem os lipídeos contra o dano 
oxidativo pela capacidade de reduzir os radicais livres oxidantes (superóxidos, hidroxilas 
e etc) pela doação de um átomo de H. 
→ A atividade antioxidante depende de 2 fatores: 
• O Anel B precisa ter hidroxilas em orto 
• O Anel C precisa de uma ligação dupla em 2,3 conjugada com o grupo cetona e hidroxila 
em 3, para possibilitar a deslocalização do elétron pelo anel B 
 
A partir disso pode-se inferir que ISOFLAVONAS NÃO POSSUEM atividade 
antioxidante. 
Habilidade de quelar e estabilizar íons metálicos (Fe2+ e Cu+1) está relacionada com a 
inibição da geração de radicais livres. Os metais são quelados em posições específicas 
dos diferentes anéis do núcleo flavonoídico (geralmente C3 e C5). 
 
OBS: Quanto maior a quantidade de hidroxilas, maior a capacidade antioxidante. 
 
Outras drogas vegetais clássicas: 
• Arnica: Arnica montana L 
→ Farmacógeno: capítulos florais 
→ É um fitocomplexo: sua ação farmacológica se dá pela presença de vários princípios 
ativos, dentre os principais estão os flavonoides e as lactonas sesquiterpênicas. 
→ Possui propriedades analgésicas e anti-inflamatórias 
→ Uso externo: traumatismo, lesões, hematomas, picadas de insetos, gengivite e etc 
 Não é indicado o uso interno pois pode causar ulcera gástrica e/ou toxidez no SN. O 
uso interno da Arnica é tóxica. Principal responsável: helenalina 
→ Altamente alergênica (arnica é um forte sensibilizante – lactonas sesquiterpênicas 
estão envolvidas nas alergias de contato, através do grupamento metilênico) 
→ Advertência: uso prolongado sobre a pele lesada, provocam, com bastante frequência 
dermatites com edema. 
⚫ PROVA: Por que a arnica não pode ser utilizada via oral? 
→ Por causa das lactonas sesquiterpênicas que são tóxicas (causam dermatite). Acredita-
se que o grupamento metilênico é o causador da toxidez. 
 
• Calêndula/Maravilha: Calêndula oficinalis L. 
→ Farmacógeno: capítulos florais 
→ É um fitocomplexo: sua ação farmacológica se dá pela presença de vários princípios 
ativos, dentre os principais estão os flavonoides glicosídicos, triterpenóides (importantes 
para atividade anti-inflamatória) e saponinas.→ Uso externo: tratamento da acne, contusões, irritações cutâneas, queimaduras, 
contusões, picadas de insetos, tratamento de feridas com difícil cicatrização. 
 Uso interno restrito: regula do ciclo menstrual, combate os sintomas dolorosos, 
antiespasmódica 
 
• Ginkgo: Ginkgo biloba L. 
→ Farmacógeno: folhas 
→ Composição química: lactonas terpênicas (ginkgolidos); sesquiterpenos (bilobalida); 
flavonoides (heterosídeos de flavonóis e biflavonoides: bilobetina); diterpenos. 
→ EGB: extrato padronizado que contém os princípios ativos contidos nos medicamentos 
Tanakan e Tebonin. 
→ Uso terapêutico: distúrbios circulatórios; aumenta circulação venosa cerebral e das 
extremidades (vasodilatador arteriolar); Inibe PAF (fator de agregação plaquetária – 
lactonas terpênicas); regula o tônus e elasticidade de vasos sanguíneos; prevenção do 
AVC em idosos; propriedades antioxidantes no cérebro (retina e sistema cardiovascular 
– atividade de captação de radicais livres pelos flavonoides) 
→ Os gincolídeos A e B + Bilobalídeo → Protegem as células do SNC de danos durante 
períodos de isquemia → Tratamento de Insuficiência cérebro-vascular 
 
 
• Cardo-de-leite/Cardo Santo: Silybum marianum (L.) Gaertn. 
→ Farmacógeno: frutos e sementes maduros 
→ Composição química: flavolignóides – silimarina → hepatoprotetora (regeneração 
tecidual via estimulação do DNA hepático; regeneração e proliferação de hepatócitos 
danificados), flavonoides e etc. 
Silimarina e silibina – Mecanismo hepatoprotetor: O alvo da ação protetora sem dúvida 
é a membrana lipídica. O forte poder antioxidante dessas duas substâncias frente à 
peroxidação lipídica pode explicar o efeito protetor frente a diferentes agentes 
hepatotóxicos. Além disso, bloqueiam os sítios e ligação de toxinas no fígado. 
 
⚫ PROVA: Marcadores de cada planta: 
→ Cardo santo: flavolignoides → SOJA: Isoflavonas 
→ Passiflora: C-heterosídeos → Arnica: Lactonas sesquiterpênicas 
→ Ginkgo: lactonas terpênicas/biflavonoides? 
 
Taninos 
 São substâncias fenólicas 
 Solúveis em H2O, porém formam complexos insolúveis associados a proteínas, 
alcaloides e etc. 
 Facilmente oxidáveis (enzimas vegetais ou metais) 
 Precipita proteínas → efeito antimicrobiano e antifúngico 
 Responsável pela adstringência nos frutos 
 Distribuição: 
• Taninos condensados: amplamente distribuídos em plantas lenhosas, principalmente 
em cascas, sementes e folhas. 
• Taninos hidrolisáveis: marcador taxonômico → elagitaninos 
 Metabolismo secundário: 
• Taninos condensados: via do ácido chiquímico + Acetil-CoA 
• Taninos hidrolisáveis: via do ácido chiquímico → ácido gálico → tanino hidrolisável 
 Classificação: 
• Taninos condensados: oligômeros e polímeros formados pela policondensação de duas 
ou mais unidades de flavan-3-ol 
• Taninos hidrolisáveis: poliol central, com as funções hidroxilas esterificadas com ácido 
gálico → galotaninos e elagitaninos 
Taninos condensados 
 
 
“Protoantocianidina” → pigmentos avermelhados (classe das antocianidinas), após 
degradação com ácido mineral (inorgânico), diluído a quente. Possui rica diversidade 
estrutural. 
 
Taninos hidrolisáveis 
→ Galotaninos: são ésteres de ácido gálico 
 
 
 
“Galo” → sistema 
benzoil c/ 3 OH 
→ Elagitaninos: são muito mais frequentes e são formados através do acoplamento 
oxidativo de uma ou mais unidades de HHDP-D-Glicose. 
 
 
 
 
 
Propriedades farmacológicas: 
 As atividades farmacológicas e biológicas são devidas, a pelo menos três 
características gerais que são comuns em maior ou menor grau aos dois grupos de taninos: 
1- Complexação com íons metálicos 
2- Atividade antioxidante e sequestradora de radicais livres 
3- Habilidade de complexar com outras moléculas (proteínas e polissacarídeos) 
 São bastante utilizados em diarreias, hipertensão arterial, hemorragia, feridas, 
queimaduras, problemas estomacais (náuseas, azia, gastrite), processos inflamatórios, 
problemas renais e urinários. 
 São hemostáticos (capacidade de coagulação sanguínea rápida, evitando hemorragias) 
 Usado como antídoto de intoxicações por drogas alcaloídicas 
 
Atividade adstringente: 
Via interna: efeito antidiarreico e antisséptico 
Via externa: impermeabilizam camadas mais expostas da pele e mucosas 
 
Possível ligação que causa adstringência (está no estudo dirigido) 
Atividade cicatrizante: 
Auxiliam no processo de cura de feridas, queimaduras e inflamações, formando uma 
camada protetora sobre a pele ou mucosa danificada, que se dá pela complexação 
tanino-poteína e/ou polissacarídeo. 
Atividade antimicrobiana: 
Possuem três hipóteses para o mecanismo de ação inibitório sobre bactérias e fungos: 
1- Os taninos inibem as enzimas de bactérias e fungos (por se ligarem a proteínas) e/ou 
complexando com o substrato dessas enzimas. Exemplo são as glicosiltransferases 
que catalisa a formação de dextranas (sedimentam nos dentes, formando placas e 
cáries) 
2- Agem sobre as membranas dos m-o, modificando o metabolismo 
3- Complexação dos taninos com íons metálicos, que são co-fatores enzimáticos, 
reduzindo a disponibilidade de íons essenciais para o metabolismo dos m-o. 
 
Atividade antiviral: ↑ atividade contra Herpes simplex. 
• Quanto maior o número de grupos galoilas ou hexa-hidroxidifenoilas (taninos 
hidrolisáveis) 
• Quanto maior o grau de condensação (taninos condensados) 
Atividade mitogênica: 
• Promoção da proliferação de células epiteliais de pelo → tratamento da calvície 
Atividade anti-inflamatória: 
• Impede degranulação de mastócitos → reduz edema 
Atividade antioxidante: 
• Captadores de radicais livres → interceptam O2 ativo → formação de radicais estáveis 
• Possui importância na prevenção e tratamento destas doenças causadas pela peroxidação 
de lipídeos 
 
APLICAÇÃO INDUSTRIAL 
• Adstringentes (principalmente os hidrolisáveis) 
 vinhos, sucos de frutas e chás 
 flavan-3-óis, proantocianidinas e antocianidinas (condensados) → sabor e aparência 
do vinho 
• Curtimento do couro 
 Transformação da pele animal em couro → curtimento 
curtimento: ligações entre fibras de colágeno na pele animal → resistência ao calor, água 
e abrasivos; evita degradação enzimática, putrefação. 
Drogas vegetais: 
• Hamamélis: Hamamelis virginiana L. 
• Composição química: mistura complexa de taninos hidrolisáveis e condensados 
• Propriedades: 
 tratamento de doenças do sistema venoso. Ex: hemorroidas 
 agente hemostático em hemorragias internas e externas 
 adstringente na cura de feridas, queimaduras e inflamações 
 Possui atividade: antiviral contra Herpes simplex tipo 1; diminuição da formação de 
radicais de ânion superóxido; anti-inflamatória; antimutagênica 
 Hamamelitano (cascas): inibidor do fator de necrose tumoral de células endoteliais 
→ efeito anti-hemorrágico 
• Noz-de-Galha: Quercus infectoria G. Olivier 
 Principal componente: ácido tânico 
 Usado na indústria de curtumes e corantes 
• Espinheira-Santa: Maytenus ilicifolia Reissek e Maytenus aquifolium Mart. 
 Principais componentes: taninos condensados (grupo das catequinas), além de 
alcaloides, terpenos, entre outros 
 Usado popularmente contra o câncer de pele 
 Externamente usada como cicatrizante e anti-séptica. 
 
PRÁTICA FLAVONOIDES E TANINOS 
 Flavonoides são o maior grupo de constituintes fenólicos naturais encontrados na 
natureza → usados como marcadores quimiossistemáticos 
 Ocorrem no estado livre ou, mais comumente, como O-glicosídeos, embora exista 
um número considerável de C-glicosídeos. 
 Apigenina: marcador de flavonoidesDrogas vegetais: 
Maracujá azedo - Passiflora edulis Sims (Passifloraceae) – folhas 
Características organolépticas: As folhas possuem sabor adocicado e odor 
característico. 
Características morfológicas: folhas simples, glabra (sem tricomas), sem lobos, 
margem serrilhada, sub-corináceas (não se quebra facilmente), possui um par de 
nectários extraflorais, possui nervação digitinérvea. 
Maracujá doce - Passiflora alata Curtis (Passifloraceae) – folhas 
Características organolépticas: As folhas possuem sabor fortemente amargo e odor 
característico. 
Características morfológicas: folhas simples, glabras, subcorináceas, margem lisa, 
possui dois pares de nectários extraflorais. Difere de Passiflora edulis, pois esta 
apresenta folha trilobada, margem lisa, nervação palminérvea. 
Análise quantitativa:

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