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Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 1 Termodinâmica Unidade 1 – Introdução Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 2 Plano de ensino • 1.1 - Conceitos básicos de termodinâmica e suas aplicações • 1.2 - Grandezas físicas e sistema de unidades • 1.3 - Escalas de temperatura • 1.4 – Energia: o conceito de trabalho • 1.5 – Energia: calor e trabalho • 1.6 - Primeira lei da termodinâmica • 1.7 - Conversão de energia • 1.8 - Eficiência Unidade 1 – Termodinâmica Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 3 Objetivos • Apresentar as principais grandezas físicas relevantes ao estudo da termodinâmica. • Introduzir o conceito de energia e formas de conversão de energia. • Apresentar os mecanismos de transferência de calor. • Definir o conceito de trabalho e eficiência. • Apresentar as implicações da conservação da energia. Unidade 1 – Fundamentos da termodinâmica Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 4 1.1 – Conceitos básicos de termodinâmica Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 5 Sistemas e volumes de controle • Um sistema é definido como uma quantidade de matéria ou região do espaço escolhido para estudo. A massa ou a região fora do sistema é chamada de vizinhança. • A superfície real ou imaginária que separa o sistema da sua vizinhança é chamado de fronteira. A fronteira é a superfície em contato tanto com o sistema quanto com a vizinhança. Matematicamente, a fronteira tem espessura zero, ou seja, não pode conter massa ou ocupar lugar no espaço. A fronteira de um sistema pode ser fixa ou móvel. • Sistema fechado: tem massa fixa. Ou seja, pode apenas ter interações na forma de calor e trabalho. Não existe fluxo de massa através da fronteira. Entretanto, sua fronteira pode ser fixa ou móvel. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 6 Sistemas e volumes de controle • Um sistema aberto, ou volume de controle, é um sistema que permite fluxo de massa através de sua fronteira (além das eventuais interações de calor trabalho). Volumes de controle são utilizados para modelagem matemática de diversos equipamentos de engenharia tais como bombas, compressores, turbinas e etc. Assim como os sistemas fechados, os volumes de controle podem ter fronteiras fixa ou móveis. • Qualquer região do espaço pode ser escolhida como um volume de controle. Tipicamente, a correta seleção do volume de controle pode facilitar muito a solução do problema. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 7 Propriedades de um sistema • Propriedades são características que definem o estado termodinâmico de um sistema. • Algumas propriedades termodinâmicas conhecidas são temperatura, pressão, volume e densidade. Outras não tão famosas incluem viscosidade, energia interna, entalpia, entropia e etc. • As propriedades podem ser classificadas como propriedades intensivas ou propriedades extensivas. a) Propriedades intensivas: não dependem da massa do sistema. Exemplos incluem temperatura, pressão e densidade. b) Propriedades extensivas: são propriedades que dependem da extensão do sistema. Exemplos incluem massa total, energia total e volume. • Dividir o sistema em questão em dois ajuda a avaliar se um propriedade é intensiva ou extensiva. • Propriedades extensivas expressas por unidade de massa são amplamente conhecidas como propriedades específicas (ex: volume específico, v [m3/kg]). Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 8 Estado termodinâmico e equilíbrio • Um sistema em repouso, não passando por nenhuma mudança, pode ter suas propriedades medidas em toda sua extensão, o que fornece um conjunto de propriedades termodinâmicas que permitem determinar o estado termodinâmico do sistema. • Quando as propriedades de um sistema são as mesmas em toda sua extensão (ou seja, não existem gradientes de propriedades no sistema), diz-se que o sistema encontra-se em equilíbrio termodinâmico. • Existem diferentes formas de equilíbrio (e todas devem ser garantidas para o equilíbrio termodinâmico seja válido). Equilíbrio térmico, quando não há gradientes de temperatura; equilíbrio mecânico, quando não há gradientes de força no sistema; equilíbrio de fase, quando não há mais alteração da massa das fases; equilíbrio químico, quando a composição não mais se altera. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 9 Postulado de estado • A determinação de um estado termodinâmico não exige o conhecimento de todas as propriedades simultaneamente. Um vez que um número mínimo de propriedades é determinada, o estado termodinâmico está completamente definido. O número mínimo de propriedades que determina completamente o estado termodinâmico de uma substância compressível simples é dado pelo postulado de estado. O estado de uma substância compressível simples é completamente determinado por duas propriedades termodinâmicas intensivas independentes (1). (1) Válido na ausência de forças externas tais como gravitacional, magnética, tensão superficial. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 10 Postulado de estado • Um sistema é chamado de compressível simples na ausência de forças externas tais como campos elétricos, magnéticos, gravitacionais assim como na ausência de tensão superficial. • No caso da presença de uma das forças externas, uma propriedade adicional deve ser fornecida (na presença de campos gravitacional, a altura z deve ser conhecida). • Duas propriedades são consideradas independentes se uma propriedade pode ser variada enquanto a outra é mantida constante. Por exemplo, temperatura e volume específico são sempre independentes. Por outro lado, temperatura e pressão são independentes apenas no caso de sistemas monofásicos. • Em sistemas em transição de fase (ebulição, condensação, solidificação) temperatura e pressão são dependentes, ou seja T = f(p) durante o processo de mudança de fase. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 11 Processos e ciclos • Toda mudança que altere o estado de equilíbrio de um sistema recebe o nome de processo termodinâmico (ex: compressão, expansão, aumento/redução de temperatura). • A série de pontos que descrevem os estados termodinâmicos durante um processo é conhecida como caminho. • Para descrever completamente um processo termodinâmico, você deve determinar seus estados inicial, final bem como os pontos intermediários da trajetória do processo. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 12 Processos e ciclos • Um processo termodinâmico realizado de uma maneira infinitamente lenta é dito como um processo quasi-estático ou de quasi- equilíbrio. • Um processo quasi-estático pode ser visto como um processo extremamente lento, onde há tempo suficiente para que o sistema se ajuste internamente, permitindo assim que as mudanças de estado ocorram simultaneamente em todo o sistema, sem a presença de gradientes. • Um processo de compressão quase-estático garante que a pressão no interior do cilindro aumente homogeneamente por todo o sistema, não havendo assim forças não balanceadas. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 13 Processos e ciclos • Mas por que estudar processos de quasi-equilíbrio? • Esse tipo de processo é uma idealização de um processo real e não uma representação fidedigna do mesmo. Muitos processos reais se aproximam de um processo quasi- estático com erros insignificantes. • O interesse do engenheiro nesse tipo de processo se dá principalmente pela facilidade de análise (matemática principalmente). Além disso, esse tipo de processo representa o trabalho ideal de muitas máquinas térmicas e sendo assim, serve de referência para avaliação da eficiência de processosreais. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 14 Processos e ciclos • Processos termodinâmicos são tipicamente representados em função da variação da suas propriedades em um diagrama (P-V, P-T e etc). • Esses diagramas indicam uma série de estados de equilíbrio e dessa forma tem seus pontos definidos no diagrama, cujo processo é representado por uma linha cheia. • Processos de não equilíbrio não podem ser representados por um único estado termodinâmicos em um diagrama de propriedade. Dessa forma, tais processos são representados por linhas pontilhadas que ligam o estado inicial ao estado final. • O prefixo iso-, é utilizado para designar processos onde uma das propriedades permanece constante: isobárico (pressão constante), isocórico (volume constate), isotérmico (temperatura constante). Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 15 Processos em regime permanente • Os termos permanente e uniforme são tipicamente usados em engenharia. • O termo permanente significa sem variação no tempo, em oposição ao termo transiente, com varia com o tempo. • Por sua vez, o termo uniforme significa sem alteração espacial. • Um grande número de processos de engenharia pode ser representados por processos em regime permanente (ex: bombas, compressores, turbinas). • Por fim, um sistema é dito operar em um ciclo termodinâmico quando, ao final de todos os processos, o sistema retorna ao seus estado original. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 16 Lei zero da termodinâmica • A lei zero da termodinâmica declara que se dois corpos estão em equilíbrio termodinâmico com um terceiro corpo, estes estão necessariamente em equilíbrio térmico entre si. • Por mais simples que esta declaração possa parecer, ela é a base para a medição de temperatura e não pode ser deduzida de outras leis da termodinâmica. • Substituindo o terceiro corpo por um termômetro, pode-se rescrever a lei zero da seguinte forma: Dois corpos estão em equilíbrio térmico entre si se estes possuem a mesma temperatura, mesmo que não estejam em contato. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 17 1.2 – Grandezas físicas e suas unidades Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 18 Dimensões e unidades Dimensão é a medida de uma quantidade física. Unidade é uma maneira de atribuir um valor à dimensão. ❑ Existem sete dimensões primárias (fundamentais ou básicas): massa, comprimento, tempo, temperatura, corrente elétrica, quantidade luminosa, quantidade de matéria. Todas as dimensões não primárias (Joule, W, Pa ...) são derivadas da combinação das sete unidades fundamentais. ❑ Uma mesma unidade, pode ter diferentes prefixos que representam sua ordem de grandeza. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 19 Dimensões e unidades Algumas grandezas expressas por unidades secundárias do sistema internacional: • Força: é uma unidade secundária cuja unidade é derivada do “princípio de conservação do momento”, também conhecido como segunda lei de Newton ou “lei da inércia”. Sua unidade no SI é o N (newton), definido como a força para acelerar 1 kg à 1 m/s2. • Pressão: representa a força normal exercida em um plano expressa por unidade de área. Sua unidade no SI é Pa (Pascal). Um Pascal representa Pa = N/m2. • Peso: massa de um corpo multiplicada pela aceleração da gravidade. Tem unidade de força. É tipicamente utilizado de maneira equivocada como sinônimo de massa. Sua unidade no SI é N (newton). • Trabalho: é uma forma de energia. Pode ser definido como Força x distância. Assim como outras formas de energia. Sua unidade no SI é N.m (newton-metro), porém mais conhecido como joule (J). Um joule J = N.m. • Potência: representa trabalho por unidade de tempo. Sua unidade no SI é o W (watt). Um W representa W = J/s. • Calor: energia térmica em movimento. Sua unidade no sistema internacional é o W (watt). Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 20 Homogeneidade dimensional “apples and oranges do not add” ❑ Em engenharia, todas as operações devem respeitar homogeneidade dimensional. Ou seja, todos os termos de uma equação devem estar expressos nas mesmas unidades. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 21 1.3 – Escalas de temperatura e o conceito de pressão Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 22 Escalas de temperatura • A maioria das escalas de temperatura são baseadas em alguns estados facilmente reproduzíveis tais como ponto de congelamento e ebulição da água. • Entretanto, na ciência termodinâmica, é desejável uma escala de temperatura que seja independente de qualquer substância. Essa escala é conhecida como escala termodinâmica de temperatura, em SI representada pela unidade K (kelvin). A menor temperatura termodinâmica (zero absoluto) assume o valor de 0 K (273,15 °C) • Outras escalas de temperatura incluem Celsius (°C), Rankine (R) e Fahrenheit (°F). Ponto de gelo (0°C): temperatura de equilíbrio da mistura gelo, água e ar saturado à 1 atm. Ponto de vapor (100°C): temperatura de equilíbrio da mistura água e vapor de água saturado à 1 atm. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 23 Pressão • Pressão é uma grandeza escalar definida como a força exercida por um fluido por unidade de área. Sua unidade no sistema internacional (SI) é o Pascal (Pa) onde 1 Pa = 1 N/m2. • A unidade pascal representa um valor muito pequeno em aplicações típicas de engenharia. Por esse motivo, seus múltiplos kilopascal (kPa) e megapascal (MPa) são tipicamente utilizados. • Outras unidades de pressão comumente utilizadas na prática são bar, atmosfera padrão, kilograma-força por centímetro quadrado. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 24 Pressão • Pressão absoluta: é a pressão total medida em um determinado ponto sendo medida em relação ao vácuo absoluto. • Pressão manométrica: é a diferença entre a pressão absoluta e a pressão atmosférica local. A pressão manométrica pode ser tanto positiva quanto negativa. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 25 Variação de pressão com altura • A pressão em um fluido sujeito a um campo gravitacional irá aumentar na direção do campo. • A pressão aumenta com a profundidade devido ao peso extra das camadas superiores aplicado nas camadas inferiores. • Uma expressão para variação da pressão com a profundidade pode ser obtida da aplicação de um balanço de força em um elemento de fluido sujeito a um campo gravitacional. • Ou seja, a diferença de pressão entre dois pontos de um fluido com densidade constante é proporcional a distância vertical entre eles. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 26 Variação de pressão com altura • A pressão em um fluido sujeito a um campo gravitacional irá aumentar na direção do campo. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 27 1.4 – Energia e o conceito de trabalho Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 28 Energia • Energia pode ser expressa em uma variedade de formas tais como energia térmica, mecânica elétrica, química e nuclear. • Energia pode ser transferida de/para sistema fechado em duas formas: calor e trabalho. Se transferida através de um gradiente de temperatura é calor, senão é trabalho causado por uma força aplicada ao longo de uma distância. • Para volumes de controle, energia também pode ser transferida na forma de fluxo de massa. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 29 Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 30 Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 31 Formas de energiaa) Total (E): energia associada a todo o volume de controle (massa total) e é tipicamente expressa em [J]. b) Energia específica (e): energia total (E) por unidade de massa (m), cuja unidade é expressa tipicamente em [J/kg] • A termodinâmica não fornece nenhuma informação a respeito do valor absoluto da energia total, apenas trata de sua variação. • Pode-se atribuir o valor da energia total de um sistema o valor zero (E=0) em um ponto arbitrário em um ponto conveniente que servirá de referência para as variações de energia. • A energia total de um sistema pode ser descrita através das suas diferentes formas: térmica, mecânica, cinética, potencial, elétrica, magnética, química, nuclear. Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 32 A termodinâmica trata da variação da energia entre estados de referência. Não existe informação sobre energia absoluta. As principais formas de energia podem ser classificadas como: a) Macroscópica: a energia que o sistema possui como um todo, em respeito a um referencial inercial. Ex: energia potencial e energia cinética. b) Microscópica: forma de energia associada a estrutura e ao nível de agitação das moléculas. É independente de referencial externo. A soma de todas as parcelas de energia microscópica é chamada de energia interna (U). Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 33 FORMAS MICROSCÓPICAS DE ENERGIA (Energia Interna, U) Podem ser classificadas como: São as formas de energia associadas a estrutura e ao nível de agitação das moléculas. São formas de energia independentes de um referencial externo. a) Sensível: associada ao grau de agitação das moléculas. b) Latente: associada a energia de ligação entre moléculas. c) Química: associada a energia de ligação entre átomos. d) Nuclear: associada ao energia de ligação do núcleo do átomo. Do ponto de vista de engenharia, qual a principal diferença entre as energias cinéticas macroscópica e microscópica (o/d)? Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 34 FORMAS MACROSCÓPICAS DE ENERGIA São formas macroscópicas de energia aquelas associadas ao movimento ou a influência de forças externas tais como gravidade, magnetismo, eletricidade ou tensão superficial. a) Energia cinética (KE): associada ao movimento de translação de um corpo. b) Energia potencial (PE): associada a influências de forças externas como por exemplo a aceleração da gravidade. Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 35 FORMAS MACROSCÓPICAS DE ENERGIA Desconsiderando os termos de menor relevância (tensão superficial, magnetismo e etc), a energia macroscópica total de um sistema pode ser expressa como: ou para o formato específico: Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 36 FORMAS MACROSCÓPICAS DE ENERGIA • A maioria dos sistemas fechados permanecem estacionários (V = 0) e portanto não apresentam variação de energia cinética. • Sistemas fechados cuja velocidade e elevação do centro de gravidade permanecem constantes durante todo processo são chamados de sistemas estacionários. • Volumes de controle tipicamente envolvem fluxo de massa através de suas fronteiras. Uma maneira de considerar a transferência de energia por advecção é através do conceito de vazão mássica [kg/s]. Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 37 FORMAS DINÂMICAS DE INTERAÇÃO DE ENERGIA As formas de energia apresentadas até então são “contidas” pelo sistema. Por outro lado, as formas dinâmicas de interação de energia são identificadas na fronteira do sistema ou do volume de controle. a) Para um sistema fechado: calor e trabalho. b) Para um sistema aberto (volume de controle): calor e trabalho & advecção Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 38 ENERGIA MECÂNICA Forma de energia que pode ser convertida em diretamente e integralmente em trabalho mecânico através da aplicação de um mecanismo ideal (ex: turbina ideal) ❑ Bombas: transferem energia mecânica para um fluido elevando sua pressão/altura/velocidade. ❑ Turbina: extraem trabalho de um fluido reduzindo sua energia mecânica. Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 39 ENERGIA MECÂNICA Forma de energia que pode ser convertida em diretamente e integralmente em trabalho mecânico através da aplicação de um mecanismo ideal (ex: turbina ideal) ❑ Energia mecânica específica: ❑ Variação de energia mecânica específica: Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 40 ENERGIA MECÂNICA Forma de energia que pode ser convertida em diretamente e integralmente em trabalho mecânico através da aplicação de um mecanismo ideal (ex: turbina ideal) ❑ Variação da potência mecânica total: ❑ Potência mecânica total: Formas de energia Termodinâmica – Prof. Adriano F. Ronzoni UN1 – Introdução 41 Exemplo 1 – Uma usina eólica conta com ventos de 8,5 m/s. Determine (a) energia específica, (b) energia total para uma massa de ar de 10 kg, (c) potência associada a uma hélice de 12 m de envergadura, (d) considerando uma eficiência de 36,0%, quantas turbinas são necessárias para suprir uma potência elétrica fornecida de 150 kW. Formas de energia
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