Relatório do Projeto de Estradas

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Turma 3001
RELATÓRIO DO PROJETO 
Dimensionamento de um Pavimento Flexível
Bianca do Carmo da Silva
Junho / 2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RECIFE
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DIMENSIONAMENTO DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL
Bianca do Carmo da Silva
 Relatório realizado para a Disciplina “Estradas – CCE 1033”
 , sob Coordenação do Professor Alisson Caetano.
Recife
2019
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO................................................................................................................... 3
1.1 ÁREA E TEMA................................................................................................................. 3
1.2 OBJETIVOS...................................................................................................................... 3
1.3 JUSTIFICATIVA............................................................................................................... 3
2.DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 4
2.1 DOCUMENTOS FORNECIDOS...................................................................................... 4
2.2 RESULTADOS.................................................................................................................. 4
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................... 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... 11
�
INTRODUÇÃO
O presente relatório é elaborado no âmbito da disciplina de Estradas, tem como propósito o estudo e compreensão dos critérios e desenvolvimento do dimensionamento das espessuras das camadas de um pavimento flexível pelo método de Murilo Lopes a partir de dados fornecidos na questão.
ÁREA E TEMA
O tema deste relatório é: “Dimensionamento de um Pavimento Flexível” e quanto a área adotada: “Pavimentação Rodoviária”.
OBJETIVOS
Procurei atingir certo objetivo, tal como: definir as espessuras das camadas do pavimento, elaborar um desenho esquemático (em corte) para representação das camadas, relacionar todos os critérios para atingir o resultado.
JUSTIFICATIVA
O pavimento flexível tem por objetivo resistir e distribuir os esforços oriundos do tráfego, gerando um trabalho em conjunto em todas as camadas por isso é importante a elaboração correta do seu dimensionamento pois produzirá a distribuição do carregamento em parcelas aproximadamente equivalentes sobre as bases. Assim, assegurando comodidade, segurança e melhores condições de rolamento quanto ao conforto do usuário.
DESENVOLVIMENTO
A metodologia utilizada para a elaboração deste relatório foram a partir da consulta de documentos e memória de cálculos.
DOCUMENTOS FORNECIDOS 
Os documentos fornecidos a fim da composição deste trabalho foram: slides, deduções de cálculos na sala de aula, anotações e livros.
RESULTADOS
Os resultados estão expostos na memória de cálculo abaixo aonde estão representados os valores de todos os elementos para o dimensionamento total do pavimento flexível ao final encontra-se um desenho esquemático das espessuras das camadas.
MEMÓRIA DE CÁLCULO
CÁLCULO DO NÚMERO N
Cálculo do volume total de veículos - Vt
V0 = QUOTE ,V²-127.(f+e). = = 245 veículos/dia
Vt = 365.P. QUOTE ,V²-127.(f+e). = 365.10. QUOTE ,V²-127.(f+e). = 365.10. QUOTE ,V²-127.(f+e). = 365.10. QUOTE ,V²-127.(f+e). = 365.10. QUOTE ,V²-127.(f+e). = 365.10.279,3 = 365.2793 = 
1.019.445 veículos
Cálculo do fator de eixo - FE
FE = ∑ ( NE x %NE ) = (2 . 0,68) + (3 . 0,27) + ( 4 . 0,05) =
2,37
Fator de carga – FC
	Eixo Simples
	%
	FE
	Equivalência
	< 5 
	4
	-
	-
	5
	12
	0,15
	1,8
	6
	14
	0,30
	4,2
	7
	15
	0,70
	10,5
	8
	12
	1,00
	12,0
	9
	10
	2,00
	20,0
	10
	8
	3,50
	28,0
	12
	5
	12,00
	60,0
	14
	4
	25,00
	100,0
	Eixos em tandem(D)
	-
	-
	-
	20
	9
	20,00
	180,0
	Eixos em tandem(T)
	-
	-
	-
	30
	7
	20,88
	146,16
	Somatório
	
	
	562,66
	Os valores de FE para o cálculo do Fator de Carga foram consultados no ábaco e na tabela de fatores de equivalências.
FC = = = 5,6266
Cálculo do fator de Veículo – FV
FV = 2,37. 5,6266 = 13,33
Cálculo do número N
N = VT . FV . F.R
Tomando-se FR = 1,4 para a região em questão, altura média de chuva 1300 mm, teremos:
N = 1.019.445 x 13,33 x 1,4 = 19.024.882,59 = 1,90.107
	A partir da tabela de espessura mínima de revestimento betuminoso para o valor de N acima a espessura considerada para o revestimento é de 10 cm.
CÁLCULO DO CBR DE PROJETO
1ª tentativa
Média aritmética do ensaio de CBR 
= = 
= = 9,59%
Desvio padrão da amostragem
Б = = ∑ ( xi - )² = ( 8,5 – 9,59 ) ² + ( 8,7 – 9,59 ) ² + ( 9 – 9,59 ) ² + ( 10 – 9,59 ) ² + ( 9,2 – 9,59 ) ² + ( 8,7 – 9,59 ) ² + ( 18 – 9,59 ) ² + ( 8,1 – 9,59 ) ² + ( 9,7 – 9,59 ) ² + ( 9,8 – 9,59 ) ² + ( 8,4 – 9,59 ) ² + ( 8,7 – 9,59 ) ² + ( 8,6 – 9,59 ) ² + ( 9,7 – 9,59 ) ² + ( 9,6 – 9,59 ) ² + ( 8,8 – 9,59 ) ² = 1,1881 + 0,7921 + 0,3481 + 0,1681 + 0,1521 + 0,7921 + 70,7281 + 2,2201 + 0,0121 + 0,0441 + 1,4161 + 0,7921 + 0,9801 + 0,0121 + 0,0001 + 0,6241 = 80,2696
n – 1 = 16 – 1 = 15
Б = = = 2,31 %
Intervalo de confiança
 ± z. б = ± 2,5. 2,31 = ± 5,775 = 3,8115 < x < 15,365
		Nessa situação, o valor do CBR nº 18 ficou fora do intervalo, portanto os cálculos foram refeitos sem o mesmo. 
2ª tentativa
Média aritmética do ensaio de CBR 
= = 
= = 9,03%
Desvio padrão da amostragem
Б = = ∑ ( xi - )² = ( 8,5 – 9,03 ) ² + ( 8,7 – 9,03 ) ² + ( 9 – 9,03 ) ² + ( 10 – 9,03 ) ² + ( 9,2 – 9,03 ) ² + ( 8,7 – 9,03 ) ² + ( 8,1 – 9,03 ) ² + ( 9,7 – 9,03 ) ² + ( 9,8 – 9,03 ) ² + ( 8,4 – 9,03 ) ² + ( 8,7 – 9,03 ) ² + ( 8,6 – 9,03 ) ² + ( 9,7 – 9,03 ) ² + ( 9,6 – 9,03 ) ² + ( 8,8 – 9,03 ) ² = 0,2809 + 0,1089 + 0,0009 + 0,9409 + 0,0289 + 0,1089 + 0,8649 + 0,4489 + 0,5929 + 0,3969 + 0,1089 + 0,1849 + 0,4489 + 0,3249 + 0,0529 = 4,8935
n – 1 = 15 – 1 = 14
Б = = = 0,5912 %
Intervalo de confiança
 ± z. б = ± 2,5. 0,5912 = ± 1,4780 = 7,552 < x < 10,508
		Nessa situação, nenhum dado ficou fora do intervalo de confiança. 
Cálculo do CBR de Projeto - CBRp
CBRp = - = 9,03 - = 9,03 - = 9,03 – 0,1969 = 8,83 = 8%
CÁLCULO DAS ESPESSURAS DAS CAMADAS
	Os coeficientes de equivalência estrutural adotas foram os seguintes:
Revestimento Betuminoso – Kr = 2,00
Camada Granular Base – Kb = 1,00
Camada Granular Sub-Base – Ksb = 1,00
Camada Granular Reforço do Subleito – Kref = 1,00
Inequações para dimensionamento do pavimento flexível
Os valores encontrados para h20 = 27 cm, h10 = 47 cm e h8 = 64 cm.
RKr + BKb ≥ 27 cm = 10.2 + B.1,00 ≥ 27 cm = B ≥ 27 – 20 ≥ 7 cm 
Adota-se 15 cm pois é a espessura mínima para camadas granulares.
RKr + BKb + SBKsb ≥ 47 cm = 10.2 + 15.1 + SB.1 ≥ 47 cm = SB ≥ 47 – 35 ≥ 12 cm 
Adota-se 15 cm pois é a espessura mínima para camadas granulares. E para não deixar negativo o valor da espessura do reforço do subleito.
RKr + BKb + SBKsb + REFKref ≥ 53 cm = 10.2 + 15.1 + 15.1 + REF.1 ≥ 53 cm = REF ≥ 53 – 50 ≥ 3 cm 
Adota-se 15 cm pois é a espessura mínima para camadas granulares.
DESENHO ESQUEMÁTICO DAS ESPESSURAS DAS CAMADAS
Revestimento em CBUQ 10,00 cm
Base de brita graduada 15,00 cm
Sub-base macadame hidráulico 15,00 cm
Reforço do Subleito em areia 15,00 cm
Espessura Total Real 55,00 cm
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivodemonstrar o passo a passo para compor o dimensionamento de um pavimento flexível através do método de Murilo Lopes, o qual necessita-se de diversos fundamentos e raciocínio para atingir a solução.
Além disso, ficou bem entendido a importância do cálculo para a pavimentação pois garante que se tenham rodovias de qualidade, mitigando os problemas estruturais e funcionais e aumentando a durabilidade da superfície de rolamento.
Portanto, conclui-se que os objetivos deste relatório foram atingidos pois através dos aportes teóricos alcançou-se a uma conclusão mais aproximada da proposta de pesquisa como a definição das dimensões da estrutura e representação ilustrativa da mesma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LUCAS. Índice de Suporte Califórnia (CBR). 2010. Disponível em: < http://geotecniaefundacoes.blogspot.com/2010/06/indice-de-suporte-california-cbr.html > Acesso em: 08 jun. 2019.
SILVA, Alisson C.. Cálculo do CBR de projeto. 2019. 06 slides.
SILVA, Alisson C.. Cálculo do número “N”. 2019. 19 slides.
SILVA, Alisson C.. Dimensionamento de pavimentos flexíveis. 2019. 17 slides.
VETEC ENGENHARIA. A importância das contagens de tráfego para projetos de pavimentos. 2016. Disponível em: < http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/docs/SeminariosPdf/11.AimportnciadaContagemdeTrfegoparaosProjetosRodoviriosProjetosdePavimentosAndraArantesSeveri15.06.2016.pdf >. Acesso em: 08 jun. 2019.
VIANA, Hélio M.F.. Exemplo do dimensionamento de pavimento flexível rodoviário pelo método do DNER (atual DNIT). 2018. Disponível em: < https://engcivil20142.files.wordpress.com/2018/03/notas-de-aula-tc3b3picos-le-10-paviment.pdf >. Acesso em: 09 jun. 2019.