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Anafilaxia: Emergência Médica Potencialmente Fatal

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ARACELI THOMAZ – PEDIATRIA 2019 
 
 Emergência médica: 
RAPIDA INSTALAÇÃO + INÍCIO AGUDO + POTENCIALMENTE FATAL 
Geralmente de intensidade LEVE, porém de evolução RÁPIDA (5 a 30 minutos – pico) 
 
Principais sintomas associados: 
1. Cutâneos: Urticária, Angioedema e rubor 
2. Respiratórios: broncoespasmo, edema laríngeo 
3. Cardiovasculares: hipotensão, arritmia, isquemia cardíaca 
4. TGI: náuseas, cólicas abdominais, vômitos e diarreia 
 
 Desencadeada por grande liberação de mediadores químicos produzidos por BASÓFILOS E MASTÓCITOS 
 Anafilxia idiopática ou não alérgica 
Reações anafilactoides: Mimetizam a anafilaxia, porem são mediadas por 
imunoglobulinas E, assim como anafilotoxinas C3A ou C5a 
 Quadro clínico: intenso e autolimitado 
 
 
 
 
 Principais agentes desencadeantes: 
Reações mediadas por IgE 
o Venenos de himenópteros – abelhas, vespas, formigas 
o Alimentos – amendoim, noz, avelã, peixes, frutos do mar 
Principal alergeno de todas as gramíneas – profilina 
Anafilaxia induzida por exercício associado a alimento ocorre quando o paciente se 
exercita dentro de 2 a 4 horas após ingerir o alimento especifico 
[A1] Comentário: Rash mobiliforme, 
prurido palmoplantar, periorbital e em 
couro cabeludo, mucosa labial e do palato 
tbm podem sofrer com o prurido 
[A2] Comentário: Associado à casos 
de maior gravidade 
[A3] Comentário: Risco de morte 
[A4] Comentário: IgE 
[A5] Comentário: Agentes físicos – 
frio, exercício ou drogas 
[A6] Comentário: Pode acontecer de 
ser bifásico – muito comum quando 
originado por alimentos, podendo 
ocorrer de 1 ate 72 horas após evento 
inicial 
[A7] Comentário: Enzimas 
fosfolipases 
[A8] Comentário: Reação de 
hipersensibilidade alimentar pode ser 
grave a ponto de ser desencadeada a 
partir da inalação de partículas de 
alimentos 
[A9] Comentário: Alergia ao polen de 
ambrosia, gramíneas ou arvores – sd 
alérgica oral – prurido orofaringe 
ARACELI THOMAZ – PEDIATRIA 2019 
o Fármacos – penicilina, cefalosporina, sulfonomidas, relaxantes mm nas anestesias 
o Látex 
o Proteínas específicas: 
 Insulina 
 Soro heterólogo – picada de cobra 
o Reações mediadas por complemento 
 Sangue 
 Soro 
 Plasma 
 Igs 
Ativação não imunológica de mastócitos 
o Moduladores do acido araquidônico 
 AAS 
 Ibuprofeno 
 Outros AINES 
o Sulfitos : corantes e conservantes adicionados aos alimentos e algumas medicações 
Reações idiopáticas 
o Exercício isolado 
o Sazonal – estação: polinização das plantas 
o Hipersensibilidade à progesterona de secreção endógena 
 
 Diagnóstico: essencialmente CLÍNICO 
 
 
 Exames laboratoriais 
o Hmg – pouco especifico, alterações como Hmt elevado por hemoconcentração 
o ECG – infradesnivelamento de ST, bloqueio de ramo e arritmias 
o Gasometria – acidose, hipóxia, hipercapnia e acidose 
o RX de tórax – hiperinsuflação 
o Níveis de triptase sérica e histamina urinária podem ser uteis 
 Complicações 
o PNM aspirativa 
o Necrose tubular aguda 
o Descamação da mucosa intestinal 
[A10] Comentário: Reações mais 
graves após aplicação IM ou IV 
Historico de alergia, rinite, asma eczema 
ou atopia não são fatores de risco 
[A11] Comentário: Anticorpos anti-
IgA (provavelmente igE antiga) 
[A12] Comentário: Dosagem de IgE 
especifica não deve ser feita na fase 
aguda, pois o resultado pode ser negativo 
[A13] Comentário: Não muito 
utilizadas na pratica 
ARACELI THOMAZ – PEDIATRIA 2019 
Fatores de risco para ANAFILAXIA FATAL\ QUASE FATAL: idade, reações a amendoim, 
picada de abelha e asma associada. 
CHOQUE ANAFILÁTICO: Choque distributivo, distribuição inadequada do volume 
sanguíneo, com má perfusão de órgãos e tecidos, especialmente do leito vascular 
esplâncnico, os tecidos hipóxicos geram acido lático, levando a uma acidose 
metabólica. 
Choque distributivo  Choque hipovolêmico\cardiogênico 
Alto DC E Baixa RVP  Baixo DC e Alta RVP 
início: choque quente e pulsos periféricos oscilantes  choque frio e pulso fraco 
 
 Tratamento: IMEDIATO E MEDICAMENTOSO (ADRENALINA) 
 
 
 
 
 
[A14] Comentário: Complicação mais 
temida: choque ANAFILÁTICO 
[A15] Comentário: Adolescentes e 
adultos jovens 
ARACELI THOMAZ – PEDIATRIA 2019 
1. Adrenalina 
a. Diluir na proporção de 1:1.000 na dose de 0,01 mg\kg, no máximo de 0,5 mg por via IM 
b. Pode repetir em intervalos de 5 a 10 minutos 
c. Aplicação: porção media anterolateral da coxa 
i. Dose máxima cça – 0,3 mcg 
d. Sugerem: 
i. Em bolo – 5 a 10 mcg --- hipotensão 
ii. O,1 a 0,5 mcg --------------- pcr 
Após aplicação do medicamento, medidas devem ser tomadas: 
i) Adm adrenalina 
ii) Posicionar a vitima em decúbito dorsal com mmii elevados 
iii) Adm O2 
iv) Obter acesso periférico para reposição volêmica, caso necessário. 
 
2. Anti-histamínico 
a. Utilizados quando paciente estiver estabilizado 
b. Difenidramina – VO\IM\EV 
c. Cimetidina – diminui arritmia 
3. Líquidos 
a. Tratamento a hipotensão persistente a Adrenalina – necessário reposição hidreletrolitica com 
solução cristaloide ou SF na dose de 20 a 30 mL\kg na primeira hora de atendimento. 
4. Outros fármacos 
a. Agonistas Beta-adrenergicos – reversão do broncoespasmo 
b. Metilxantinas IV não são recomendadas – alta toxicidade 
c. Corticoesteroide não são benéficos para tto, mas previnem recidivas 
i. Hidrocortisona 100 a 200 mcg – a cada 6 a 8 hs nas primeiras 24h 
 
[A16] Comentário: Hipotensao 
refrataria ao uso de Adrenalina tta com 
vasopressores IVS como vasopressina ou 
dopamina

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