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A CASA DO TERROR

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A CASA DO TERROR
Eu morava com meu marido na cidade de Antônio Carlos, mas tivemos que nos mudar. Fomos para uma casa em um sítio e adoramos o lugar. Na segunda semana da mudança, após nos instalarmos, comecei a ouvir barulhos esquisitos como gritos, mas meu marido falou que podiam ser árvores e esquilos. Não acreditei.
No dia seguinte, quando ele saiu para trabalhar, fui limpar a casa e assim que entrei na sala, notei que pela parede escorria uma ''gosma''. Quando meu marido voltou, aquela gosma ainda estava lá, chamei ele correndo, mas assim que ele chegou na sala, não tinha mais nada. Ele falou que eu devia estar nervosa. Estava, na verdade, me chamando de louca! E eu tentei esquecer.
Mais um dia se passou, e novamente a gosma apareceu. Fiquei com muita raiva, sentia como se a casa estivesse brincando comigo. Então gritei muito e senti o ''fogo da raiva'' subir. Quebrei uma tábua do assoalho e de repente, minhas fotos e móveis começaram a pegar fogo. Com raiva continuei a arrancar tábuas e o lustre caiu em minha cabeça. Desmaiei. Quando acordei estava ao lado de meu marido, ele estava me ajudando. A expressão do rosto dele era de pavor, ao ver tudo destruído me perguntou o que havia acontecido, respondi que era culpa da casa. Ele não falou nada... Hoje estou em um hospício, mas garanto que não sou louca!

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