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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ALISON JUNIOR PEDRAL DO IMPÉRIO RA: B7020B-7
GABRIELA SAIANI AMOROSO RA: T359BD-6
JOSIANE DE OLIVEIRA RA: B68260-4
JENEFER PRISCILA FERREIRA RA: B720BF-9
LETICÍA MAYARA FABRÍCIO PRATTI RA: B60HGF-1
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
RIBEIRÃO PRETO
2017
ALISON JUNIOR PEDRAL DO IMPÉRIO RA: B7020B-7
GABRIELA SAIANI AMOROSO RA: T359BD-6
JOSIANE DE OLIVEIRA RA: B68260-4
JENEFER PRISCILA FERREIRA RA: B720BF-9
LETICÍA MAYARA FABRÍCIO PRATTI RA: B60HGF-1
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA
Relatório de Visita Técnica apresentado a disciplina Técnicas e Economia de Transportes, como requisito parcial de avaliação da Atividade Prática Supervisionada (APS), para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Prof. Dr. Marcelo Augusto Amâncio.
RIBEIRÃO PRETO
2017
“A menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma como nos acostumamos a ver o mundo”. 
(Albert Einstein)
RESUMO
O presente trabalho tem a finalidade de falar sobre transporte intermodal. Realizamos uma visita a usina São Martinho, com o intuito de fazer uma pesquisa de campo sobre como funciona a integração dos meios de transportes intermodais. 
Esse tipo de transporte representa o movimento de mercadorias que utiliza dois ou mais modos de transporte, sem manipular a mercadoria nos intercâmbios de modo. O termo intermodalidade corresponde a um sistema em que dois ou mais modos de transporte interveem no movimento de mercadorias de uma forma integrada.
A intermodalidade e a multimodalidade são operações que se realizam pela utilização de mais de um modal de transporte. Isto quer dizer transportar uma mercadoria do seu ponto de origem até a entrega no destino final por modalidades diferentes.
A intermodalidade caracteriza-se pela emissão individual de documento de transporte para cada modal, bem como pela divisão de responsabilidade entre os transportadores. Na multimodalidade, ao contrário, existe a emissão de apenas um documento de transporte, cobrindo o trajeto total da carga, do seu ponto de origem até o ponto de destino. 
Reunimos assim que, a principal vantagem do transporte intermodal consiste em combinar as potencialidades dos diferentes modos de transporte. Desta combinação podem resultar importantes reduções dos custos econômicos, segurança rodoviária, poluição, consumo de energia, redução do tráfego rodoviário, permitindo assim que caso seja utilizado o modo ferroviário ou marítimo, que o transporte seja efetuado ao fim de semana ou de noite, com segurança.
Palavra-chave: transporte intermodal.
ABSTRACT
The present work has the purpose of talking about intermodal transport. We visited the São Martinho plant, with the purpose of conducting a field research on how the integration of intermodal transport means works.
This type of transport represents the movement of goods using two or more modes of transport, without manipulating the goods in mode exchanges. The term intermodality corresponds to a system in which two or more modes of transport intervene in the movement of goods in an integrated way.
Intermodality and multimodality are operations carried out by the use of more than one type of transport. This means transporting goods from their point of origin to delivery at the final destination by different modes.
Intermodality is characterized by the individual issuance of a transport document for each modal, as well as the division of responsibility between transporters. In multimodality, on the other hand, there is the issuance of only one transport document, covering the total route of the cargo, from its point of origin to the point of destination.
Thus, the main advantage of intermodal transport is to combine the potential of different modes of transport. This can lead to significant reductions in economic costs, road safety, pollution, energy consumption and reduction of road traffic, so that if the rail or sea mode is used, transport is carried out on weekends or at safety.
Keyword: intermodal transport
INFORMAÇÕES GERAIS VISITA TÉCNICA
Grupo São Martinho – Pradópolis/SP (Zona Rural).
 Orientado pelos profissionais: Henrique Ziani de Cerqueira Luz - Encarregado do setor de Qualidade Industrial; e Cicero Dias Ferreira (Mineiro) – Operador de Processo.
 Atendendo à solicitação do professor Dr. Marcelo Augusto Amâncio, da disciplina Técnicas e Economia de Transportes, apresento a seguir relatório das atividades desenvolvidas durante visita a usina São Martinho. Visita realizada no dia 17 de novembro de 2017, com duração de 3 horas. (Figura 1)
Figura 1 Visita Técnica.
Objetivos
Conhecer na pratica o que foi estudado na disciplina Técnicas e Economia de Transportes.
Conhecer a integração de transporte de açúcar como matéria prima.
Desenvolvimento
Fomos recebidos pelo Henrique Luz, que gentilmente aceitou nossa solicitação para a vista técnica. A usina conta com 4 setores: Manutenção, Extração, Qualidade e Produção.
A visita foi realizada no setor de produção, onde fomos recebidos pelo Mineiro que nos guiou pelo setor, orientando seu funcionamento.
O setor conta com uma sala de comando onde se operam através de programas computacionais que operam algumas maquinas que transportam açúcar para armazéns. O setor conta com 5 armazéns que foram projetados para uma carga estimada de 100000 toneladas, porém tem um dos armazéns que está com um armazenamento de 108000 toneladas de açúcar, o setor é considerado como o maior em sistema de armazenagem da América Latina. Logo, foi explicado como funciona o monitoramento e acionamento de esteiras e elevadores(canecas) que são utilizados para transportar o açúcar para os armazéns, onde caminhões internos da usina são carregados no local da produção de açúcar e descarregam em canais que são ligados as esteiras e aos elevadores. Estes elevadores e as esteiras também são utilizadas para transportar o açúcar do armazém para abastecer vagões e caminhões que iram transportar para a porto de Santos, onde serão encaminhados através de navios para seu destino final. O açúcar VHP “Very High Polarization” (polarização muito alta), é utilizado como matéria prima para a produção de açúcar refinado, mistura para concreto, entre outros. Geralmente são encaminhados para Europa, Oriente Médio e Ásia Oriental. (Figura 2)
 Figura 2 Armazém.
Foi implantado no começo do ano de 2016 um sistema onde são liberados jatos de água no momento em que acontece o carregamento de caminhões e vagões, para que se possa ser tirado o açúcar em um estado muito fino (pó), pois pode se tornar um material explosivo.
Com o Mineiro, vimos, ainda, a parte subterrânea dos armazéns, onde estão localizadas as esteiras que são utilizadas para o transporte do açúcar estocado. Sendo assim totalmente satisfatória para entendimento do funcionamento dessa deslocação.
Vimos na visita o momento do carregamento de um caminhão, onde podemos também observar o acionamento dos jatos de água, onde são eliminados os açúcares que está em estado de pó, como comentado anteriormente.
Logo após, fomos até a parte onde estavam os vagões, que no momento da visita já estavam todos abastecidos.
Algumas informações extras foram dadas, como por exemplo, o trem conta com número de vagões de 74 a 80; cada vagão tem a capacidade de carga de 70 a 100 toneladas; e que leva cerca de 12 horas para que um trem inteiro seja carregado. (Figura 3)
 Figura 3 Vagões. 
Também obtemos a informação de que 60% do plantio de cana de açúcar são de propriedade da usina e 40% são de fornecedores. A usina também compra o açúcar que é produzido em usinasde menor porte. 
HISTÓRIA DO GRUPO
A história do Grupo São Martinho teve início na Itália, no final do século XIX, quando integrantes da família Ometto imigraram para o Brasil. No interior de São Paulo, trabalharam unidos e perseverantes, pavimentando pouco a pouco uma trajetória de raro sucesso.
No sítio Olaria montaram seu primeiro engenho de cana-de-açúcar, em 1914. Já em 1932, na Fazenda Boa Vista, região de Limeira, a família produziu açúcar pela primeira vez.
Em 1937, a Usina Iracema foi comprada em Iracemápolis, município localizado no interior de São Paulo, e transformou-se em uma destilaria de álcool. Em 1946, a usina passou a fabricar açúcar também. Três anos mais tarde, os Ometto adquiriram a Usina São Martinho, situada na cidade de Pradópolis, distante cerca de 330 quilômetros de São Paulo, que se transformou em uma das maiores processadoras de cana do mundo.
Ao longo das décadas, as duas usinas cresceram e se modernizaram. Desde 2000, criou-se uma estrutura unificada para administrar o negócio de maneira cada vez mais profissionalizada, possibilitando novas oportunidades de investimento.
Dando continuidade ao processo de expansão do Grupo São Martinho, em 2008, foi inaugurada a Usina Boa Vista, situada em Quirinópolis (GO), considerada uma das mais modernas do mundo por sua avançada tecnologia para a produção de etanol. Em junho de 2010, a São Martinho S.A. e a Petrobras Biocombustível S.A. (PBio) - subsidiária da Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobrás) - anunciaram uma parceria estratégica visando o crescimento na produção de etanol no Estado de Goiás, por meio das subsidiárias integrais do Grupo São Martinho "Usina Boa Vista S.A." e "SMBJ Agroindustrial S.A.". Através dessa parceria foi constituída uma nova sociedade denominada "Nova Fronteira Bioenergia S.A.", a qual controla a "Usina Boa Vista S.A." e a "SMBJ Agroindustrial S.A.". A PBio possui 49% da nova sociedade enquanto que a São Martinho S.A. detém 51% do controle.
Em abril de 2010, a São Martinho S.A. anunciou o acordo definitivo com a empresa norte americana Amyris Biotechologies Inc. e sua subsidiária brasileira Amyris Brasil S.A.. O acordo contempla a construção de uma planta químicalocalizada na unidade São Martinho para a produção de farneseno para produtos químicos.
Em agosto de 2010, a São Martinho S.A. anunciou a primeira fase do projeto de cogeração na Usina São Martinho S.A. que contará com um excedente de energia para comercialização de 244.000 MWh já a partir da safra 13/14.
Em outubro de 2011, a São Martinho anunciou a compra de 32,18% da Santa Cruz - Açúcar e Álcool (Usina Santa Cruz) e 17,97% da Agropecuária Boa Vista S.A. A sinergia na área agrícola entre o Grupo São Martinho e a Santa Cruz foi de absoluta relevância para essa transação, o que deverá gerar ganhos de escala para o Grupo e diminuir custos logísticos.
Em 2014 a São Martinho concluiu a aquisição de 59,95% de participação adicionais na Usina Santa Cruz, atingindo a participação de 92,14%. Em seguida, em AGE realizada em 31 de outubro de 2014, a São Martinho realizou a incorporação da USC.
Em dezembro de 2015, a São Martinho anunciou a incorporação da participação da Petrobrás Biocombustíveis e minoritários, que era de 49,05%, na Nova Fronteira Bioenergia S.A. Em 23 de fevereiro de 2017 a Companhia finalizou o processo de incorporação.
MELHOR ANO DA EMPRESA
Apesar dos problemas climáticos que prejudicaram as lavouras de cana em algumas de suas áreas de produção, a São Martinho divulgou ontem expressivos avanços em seus resultados tanto no quarto trimestre da safra 2016/17 quanto em toda a temporada. "Foi o melhor ano da história da companhia", resumiu o diretor-presidente Fabio Venturelli.
Conforme relatório enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a São Martinho fechou o quarto trimestre do exercício, em 31 de março, com lucro líquido recorde de R$ 119,4 milhões, 65,6% superior ao de igual período do ciclo anterior, Ebitda (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 401 milhões, alta de 15,8% na mesma comparação, e receita líquida 9,3% maior (R$ 894,3 milhões).
Em toda a safra 2016/17, o lucro líquido da empresa aumentou 37,2% em relação ao resultado de 2015/16, para R$ 283,9 milhões, seu Ebitda ajustado subiu 11,1%, para R$ 1,4 bilhão, e a receita líquida cresceu 10,3%, para R$ 3,1 bilhões. "Não fossem as três geadas seguidas em áreas de produção de cana da empresa [cerca de 40 mil hectares foram afetados], o resultado líquido [anual] poderia ter atingido R$ 500 milhões", disse Venturelli.
Em comunicado, a São Martinho detalhou que as intempéries reduziram em 10% sua produção canavieira em relação ao volume previsto no início da safra. Ainda assim, a moagem de cana da companhia chegou a 19,3 milhões de toneladas. Da produção, o açúcar foi o destaque: gerou receita líquida de R$ 1,6 bilhão em todo o ciclo 2016/17, 30,7% mais que em 2015/16. Com etanol anidro, a receita caiu 4,5%, para R$ 763,4 milhões, e com o hidratado a retração foi de 5,3%, para R$ 475,4 milhões.
Apesar da tendência de queda das cotações internacionais do açúcar nos últimos meses, a São Martinho está confiante quanto a seu desempenho na safra 2017/18, que começou em abril. Em boa medida, porque já fixou os preços de cerca de 70% da produção que espera atingir por uma média mais remuneradora, acima dos patamares que estão sendo praticados. No caso do etanol, cujos preços domésticos também estão em queda com o avanço da colheita, a estratégia, como de costume, tem sido estocar e esperar um melhor momento para vender.
A São Martinho fechou a safra 2016/17, quando adquiriu integralmente a Usina Boa Vista, situada em Quirinópolis (GO), e expandiu a Usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense (SP), com alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) de 1,55 vez, ante 2,14 vezes ao término do ciclo 2015/16. Para 2017/18, a empresa pretende investir cerca de R$ 900 milhões em plantio e tratos culturais. Sem geadas e com as recentes expansões, prevê aumento de 15,7% da moagem de cana, para 22,3 milhões de toneladas, e altas de 7,6% da produção de açúcar, para 1,4 milhão de toneladas, de 13,1% para o etanol anidro, para 450 mil metros cúbicos, e de 59,8% no caso do hidratado, para 430 milhões de litros. 
Fonte: Assessoria de Comunicação
Presidente da empresa
A revista destaca que o executivo é um dos mais influentes, requisitados e premiados do Brasil
A edição de julho da revista Forbes Brasil destaca os Melhores CEOs do Brasil. Entre os 25 executivos selecionados pela edição está o presidente da São Martinho, Fábio Venturelli.
De acordo com a revista, a escolha foi promovida com a ajuda de um seleto grupo de consultores e acadêmicos especializados em negócios. Um júri formado por 10 nomes da área da educação empresarial e administrativa e por referências do mundo corporativo selecionou os 25 melhores executivos do país em 2017. São CEOs de diferentes setores que contribuíram em suas respectivas empresas para o desenvolvimentoda economia brasileira.
No perfil publicado pela Forbes sobre Fábio Venturelli, a revista destaca que o executivo é um dos mais influentes, requisitados e premiados do Brasil. E ressalta a importância dos CEOs selecionados em manter suas empresas relevantes aos olhos do mercado, dos acionistas, dos parceiros e dos clientes, mesmo em períodos de turbulência econômica.
A São Martinho está entre os maiores grupos sucroenergéticos do Brasil, com capacidade aproximada de moagem de 24 milhões de toneladas de cana. Possui quatro usinas em operação: São Martinho, em Pradópolis, na região de Ribeirão Preto (SP); Iracema, em Iracemápolis, na região de Limeira (SP), Santa Cruz, localizada em Américo Brasiliense (SP) e Boa Vista, em Quirinópolis, a 300 quilômetros de Goiânia (GO). A companhia também possui uma unidade para produção de ácido ribonucleico, a Omtek, também localizada em Iracemápolis. O índice médio de mecanização da colheita é de 98,9%,chegando a 100% na Usina Boa Vista.
Na safra 2016/2017, foram processadas um total de 19.281 milhões de toneladas de cana, ainda considerando a participação proporcional da Usina Boa Vista (50,95%), que resultaram em 1.301 toneladas de açúcar e 667 mil m³ de etanol.
Fonte: CanaOnline
Lucro da empresa em 2015/ 2016
Usina da São Martinho e Petrobras relata lucro líquido de R$ 148,15 milhões em 2015/2016
O valor é 204,6% superior ao período anterior
Nova Fronteira Bioenergia - joint venture do Grupo São Martinho e da Petrobras Biocombustível que controla a Usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO), relatou lucro líquido de R$ 148,15 milhões na safra 2015/2016, encerrada em 31 de março deste ano. O valor é 204,6% superior ao lucro líquido de R$ 48,63 milhões do período anterior, de acordo com as demonstrações financeiras da companhia.
A empresa informou um faturamento de R$ 762,11 milhões no período, ante receita de R$ 628,89 milhões na safra 2014/2015. No balanço, a companhia informa ainda um passivo financeiro de R$ 684,89 milhões no encerramento de 2015/2016, uma redução de quase R$ 100 milhões sobre os R$ 783,40 milhões do passivo financeiro do período anterior.
No entanto, os vencimentos no curto prazo, em menos de um ano, cresceram e somaram R$ 268,49 milhões em 31 de março, ante R$ 259,54 milhões em igual período do ano passado. O passivo entre um e dois anos também avançou, de R$ 137,55 milhões para R$ 238,51 entre os períodos. Houve ainda uma redução considerável no passivo do período entre dois e cinco anos, de R$ 339,83 milhões, em 31 de março de 2015, para R$ 145,61 milhões no encerramento da safra 2015/2016.
Ampliação da capacidade da usina Santa Cruz
Unidade localizada em Américo Brasiliense terá investimentos para a safra 2017/2018
Grupo São Martinho anunciou nesta segunda-feira (14/12), que vai investir R$ 41,7 milhões para expandir a capacidade de processamento da Usina Santa Cruz, em Américo Brasiliense (SP), de 4,5 milhões para 5,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra.
A expansão foi aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia nesta segunda-feira. Os aportes para a expansão deverão ocorrer ao longo da safra atual e da safra 2016/2017. Já a utilização da nova capacidade operacional se dará somente a partir da safra 2017/2018.
Conforme a empresa, após a conclusão da obra, a planta terá capacidade para produzir 353 mil toneladas de açúcar por temporada, ante 347 mil toneladas atualmente. No caso da produção de etanol, esta passará de 142 milhões para 200 milhões de litros.
A cogeração de energia também será elevada, de 220 mil MWh para 258 MWh. Os mais de R$ 40 milhões de investimento serão destinados "à compra de máquinas e equipamentos agrícolas e industriais". Além da Usina Santa Cruz, o Grupo São Martinho possui outras duas unidades em São Paulo e mais uma em Goiás.
MOAGEM DE CANA
SÃO PAULO (Reuters) - A moagem de cana-de-açúcar pela São Martinho, um dos maiores grupos do setor sucroalcooleiro do Brasil, totalizou 8,7 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano-safra 2017/18, aumento de 6,8 por cento ante o mesmo período da temporada anterior, informou a empresa nesta segunda-feira.
Em meio ao aumento da produção e maiores preços de açúcar, o lucro líquido no período somou 116,873 milhões de reais, alta de 194,6 por cento ante o mesmo período do ano anterior.
O volume de cana moída representou 39 por cento do total estimado para a temporada, "apesar do forte volume de chuvas observado no início da safra", segundo a São Martinho.
"A combinação da maior quantidade de cana processada neste trimestre com a melhora em 2,2 por cento no ATR (Açúcar Total Recuperável) médio (kgs/ton) representou um aumento de 9 por cento no volume total de ATR produzido no trimestre", destacou a São Martinho.
"Esse efeito positivo em nossa produção reflete melhores condições climáticas no período, além da consolidação integral da Boa Vista em nossos resultados", acrescentou a empresa, em relatório sobre o balanço financeiro do período.
A produção de açúcar da São Martinho somou 504 mil toneladas, aumento de 5,1 por cento na comparação anual, enquanto a fabricação de etanol anidro atingiu 159 milhões de litros (+3,2 por cento) e a de hidratado 170 milhões de litros (+24,7 por cento).
A companhia reportou ainda aumento de 22,3 por cento na receita líquida no período, para 867,9 milhões de reais.
A melhora do resultado reflete, principalmente, maior volume de vendas de açúcar (+13,0 por cento), com melhor preço de comercialização (+26,2 por cento) e maior volume de vendas de energia (+12,9 por cento), reflexo da incorporação da Usina Boa Vista, disse a empresa.
A receita líquida das vendas de açúcar totalizou 552,7 milhões de reais, um aumento de 42,7 por cento em relação ao mesmo período da safra anterior.
(Por Roberto Samora)
TIPOS DE TRANSPORTE
A Usina São Martinho utiliza dois tipos de transportes para o transportar o açúcar.
Transporte Rodoviário
Para a entrega de mercadoria ao cliente o transporte rodoviário é o mais acessível, neste tipo de transporte o caminhão pode estar com um número de carga inteiramente carregada, porém existe uma lei que coloca um limite de peso, no nosso Brasil é o tipo de transporte mais utilizado. E em relação a transporte de pessoas, hoje é o transporte mais utilizado tanto para ir ao trabalho quanto para passeios.(Figura 4)
Figura 4 Transprote ferroviário.
Transporte Ferroviário
Neste tipo de transporte, transporta tanto pessoas quanto matéria-prima de baixo valor só que em grandes volumes. (Conforme Figura 4.1)
Figura 4 TRANSPORTE FERROVIÁRIO.
CONCLUSÃO
A forma como fomos recebidos na visita técnica, contribuiu para poder obter nossos resultados, e nos auxiliou no ensino da disciplina Técnica e Economias de Transportes, expondo todos os processos desde a obtenção do açúcar como matéria prima, até o principal foco, que é o meio de transporte intermodal, no caso, rodoviário e ferroviário.
BIBLIOGRAFIA
http://ri.saomartinho.ind.br/saomartinho/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=25105#1
http://www.canaonline.com.br/conteudo/usina-sao-martinho-contrata-operador-mantenedor-tratamento-de-caldo.html#.WhN5E9KnHIV
http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Cana/noticia/2015/12/sao-martinho-vai-ampliar-capacidade-da-usina-santa-cruz1.html
https://extra.globo.com/noticias/economia/moagem-de-cana-da-sao-martinho-sobe-68-no-trimestre-lucro-dispara-21705738.html
http://www.simpoi.fgvsp.br/arquivo/2014/artigos/E2014_T00324_PCN66573.pdf

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