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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
ESCOLA de ciências jurídicas E SOCIAIS – ECJS
CURSO DE DIREITO - CaMPUS BALNEÁRIO camboriú
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – NPJ
AUTOR DO FICHAMENTO
TITULO (PERTINENTE AO TEMA QUE IRÁ DESENVOLVER A MONOGRAFIA)
Balneário Camboriú
2019
FICHA DESTAQUES / REFERENTE DE OBRA CIENTÍFICA
NOME COMPLETO DA AUTORA DO FICHAMENTO:
XXXXXXX
ARTIGO EM FICHAMENTO:
(INDICAÇÃO DO LIVRO/OBRA UTILIZADA, DE ACORDO COM AS NORMAS DA ABNT PARA REFERENCIA BIBLIOGRAFICA)
 ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE UTILIZADO:
(DE QUE FORMA O REFERENTE SELECIONADO POR VC ESTÁ RELACIONADO AO TEMA DA PESQUISA....)
DESTAQUES CONFORME O REFERENTE:
4.1 “[...] No conjunto das inovações trazidas pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017 - alcunhada de Reforma Trabalhista – foi inserido no corpo da CLT um novo título dedicado exclusivamente à regulamentação do dano extrapatrimonial no âmbito das relações de trabalho” (p. 119).
4.2 “[...] O legislador reformista buscou delimitar no dispositivo seguinte (o artigo 223-B), [...] o conceito de dano de natureza extrapatrimonial para fins de aplicação do Título II-A da CLT. Nesse particular, o dispositivo em questão o conceitua como sendo a ação ou a omissão atentatória à esfera moral ou existencial da pessoa física (trabalhador) ou jurídica (empresa) que seriam, de seu turno, os únicos titulares da respectiva reparação” (p. 119).
4.3 “[...] Na sequência, [...] os redatores da Reforma Trabalhista optaram pelo discutível critério da tarifação das indenizações por danos extrapatrimoniais, em moldes similares aos que constavam da vetusta Lei de Imprensa (Lei no 5.250, de 9.2.1967) e do Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei no 4.117, de 27.8.1962), a ter por base, em um primeiro momento, o salário contratual da vítima e, com o advento da Medida Provisória no 808/2017, o teto de benefícios do Regime Geral de Previdência Social” (p. 120).
4.4 “[...] Em que pese o intento da chamada Reforma Trabalhista, [...] não há como se proceder à aplicação do Título II-A da CLT sem levar em conta, nesse desiderato, as diretrizes normativas emanadas da Constituição Federal pertinentes ao tema” (p. 120).
4.5 “[...] Paralelamente a isso, o princípio da dignidade humana incide diretamente nas relações interprivadas para estabelecer que as ações empreendidas pelos particulares [...] só serão justificadas se e enquanto destinadas a resguardar e a promover as posições jurídicas dos indivíduos derivadas dos direitos fundamentais, acima de qualquer outro interesse patrimonial ou corporativo” (p. 123).
4.6 “[...] Dentre os direitos fundamentais (explícitos ou implícitos) decorrentes diretamente do princípio da dignidade humana, os direitos da personalidade possuem especial relevância, na medida em que constituem, exatamente, os elementos inatos às pessoas que lhes conferem, ao mesmo tempo, suas respectivas identidades como seres humanos distintos entre si [...]” (p. 124).
4.7 “[...] As garantias em questão não só são invioláveis, como também que a afronta a elas dá ensejo a uma resposta proporcional ao agravo, por intermédio da reparação in natura e da indenização pelos danos materiais e extrapatrimoniais experimentados pelos ofendidos” (p. 124).
4.8 “[...] De fato, sem a análise individualizada das situações fáticas [...] não se logrará de modo pleno a almejada recomposição integral daquelas garantias malferidas, senão, no máximo, um arremedo deficiente, incompleto e meramente simbólico de compensação” (p. 125).
4.9 “[...] Tal critério traduz de maneira cristalina a intenção do legislador reformista em afirmar que a honra, a intimidade, a vida privada - assim como os demais direitos da personalidade - titularizados pelos trabalhadores de maior remuneração e pertencentes a estratos mais elevados da sociedade, teriam um valor maior em comparação com os obreiros oriundos dos níveis sociais mais baixos, que exercem funções menos qualificadas e que percebem salários menores. Seria como dizer, de modo mais direto, que a dignidade humana daqueles primeiros teria um peso mais elevado em comparação com a destes últimos, o que é absolutamente inaceitável à luz do artigo 1º, III, da Constituição Federal” (p. 127).
4.10 “[...] Conforme visto alhures, o artigo 223-G, da CLT, em sua redação originária conferida pela Lei no 13.467/2017, estabeleceu o salário contratual do ofendido como critério para a tarifação das indenizações pelos danos extrapatrimoniais decorrentes das relações de trabalho que variariam entre o piso de três vezes aquela referência, para as “ofensas de natureza leve” e o teto correspondente a cinquenta vezes o referido parâmetro, para as “ofensas de natureza gravíssima” (p. 134).
4.11 “[...] Diante das sucessivas críticas formuladas, [...] o texto da Medida Provisória no 807/2017 estabeleceu como critério para o tabelamento das indenizações o valor do teto do Regime Geral de Previdência Social em substituição ao salário contratual, mantendo-se, contudo, os gradientes leve, médio, grave e gravíssimo, bem como os múltiplos (três, cinco, vinte e cinquenta) a constarem da redação original do artigo 223-G, § 1o, da CLT” (p. 134).
4.12 “[...] A despeito do critério escolhido pelo legislador reformista para a tarifação das indenizações por danos extrapatrimoniais de origem trabalhista, o fato é que tanto o salário contratual do ofendido quanto o teto do Regime Geral de Previdência Social apresentam-se como parâmetros inidôneos para a discriminação legal entre vítimas de lesões de idêntica natureza que, em muitos casos, partilham de uma mesma origem e afetam os bens jurídicos dos ofendidos em igual intensidade” (p. 134).
4.13 “[...] No que diz respeito especificamente ao critério do salário contratual do ofendido, a afronta ao princípio da isonomia se constata na medida em que o referido parâmetro se vale de uma base meramente pecuniária para a mensuração da reparação dos danos à personalidade a ignorar por completo os elementos intrínsecos a estes últimos, a saber, a natureza, a extensão e a gravidade das referidas lesões” (p. 137).
4.14 “[...] Nessa esteira, o critério em referência acaba por instituir tratamento artificialmente desigual entre indivíduos que sofreram idênticas lesões às esferas da personalidade e que serão indenizados em medidas distintas não em razão da amplitude, da natureza ou da gravidade das lesões, mas exclusivamente em função do maior ou menor salário contratual que percebam” (p. 137).
4.15 “[...] Basta verificar, nesse sentido, que a condenação de uma portentosa multinacional a indenizar um trabalhador pelos danos extrapatrimoniais decorrentes de um gravíssimo acidente de trabalho em cinquenta vezes o valor do teto do Regime Geral da Previdência Social, terá um impacto significativamente distinto da mesma condenação imposta, por idêntica lesão, a uma microempresa, por exemplo” (p. 138). 
4.16 “[...] Independentemente das intenções e das convicções a permearem a mens legislatoris reformista, o fato é que o cotejo entre o Título II-A da CLT e a Constituição Federal de 1988 revela, de modo palmar, a incompatibilidade entre aqueles sete dispositivos e os princípios (i) da dignidade humana (artigo 1º, III), (ii) da reparação integral pelas lesões aos direitos da personalidade (artigo 5º, V e X), (iii) da separação dos poderes (artigo 2º), (iv) da isonomia (artigo 5º, caput), (v) do devido processo legal substantivo (artigo 5º, LIV), (vi) do meio ambiente do trabalho adequado (artigo 225, caput), (vii) da saúde (artigos 6º e 196) e (ix) da proteção contra os riscos inerentes ao trabalho (artigo 7º, XXII)” (p. 161).
4.17 “[...] E se o intérprete se interessar por avançar em direção ao plano da aplicabilidade do Título II-A da CLT, constatará, também de modo cristalino, que a multiplicidade de possíveis situações a envolverem a materialização dos danos extrapatrimoniais de origem trabalhista no mundo fático torna impossível não apenas a condensaçãode todas essas hipóteses naqueles sete dispositivos, como também a incidência do restante do ordenamento jurídico no trato de tais questões” (p. 161).
REGISTROS PESSOAIS DO (A) FICHADOR (A) SOBRE OS DESTAQUES SELECIONADOS E SUA UTILIDADE PARA A PESQUISA E/OU A APRENDIZAGEM EFETIVA HAVIDA COM O FICHAMENTO:
Face as considerações pautadas, verifica-se, a priori, com o advento da Reforma Trabalhista e após a MP 808/2017, as diversas modificações confrontadas e a avulta repercussão do tema elucidado, tendo em vista a tarifação instituída como paradigma para cominar em indenização por danos extrapatrimoniais decorrentes da relação de trabalho.
Pois bem, denota-se, prima facie, duas vertentes elencadas no presente artigo que sustentarão a análise crítica a ser perscrutada.
De um lado, portanto, afigura-se o plano de constitucionalidade, compreendido por princípios expressos, gerais e informadores, cujo desdobramento fomenta uma reflexão aos dispositivos adaptados na Consolidação das Leis do Trabalho. E por sua vez, de outro lado, ter-se-á o plano de aplicabilidade.
Assim, tem-se os princípios constitucionais norteadores, elencados e verificados em um conjunto analítico, cujo escopo é dar estrutura e orientação, especificamente no tema ora em estudo, de modo a evitar violações, como as já destacadas categoricamente no remodelamento trabalhista.
Em que pese tais princípios serem irrefutáveis e apregoados à medida que a Carta Constitucional é considerada a suprema norma do ordenamento pátrio, isso não a torna escudada por direitos fundamentais munidos pelos ideais humanos.
Tem-se um verdadeiro impasse onde o direito resguardado à personalidade individual e à dignidade foram sucumbindo, ao cabo que o Poder Legislativo intitulado na atribuição de detentor de autonomia para estabelecer novos preceitos a fim de amoldar o posicionamento estatal, que embora seja rechaçado, “efetivou” seu ofício legal.
Frisa-se, o maior problema não está na forma que tais atributos e/ou dispositivos são instituídos, pois estes, mesmo inconstitucionais, são legítimos. Ocorre que a interpretação utilizada para aperfeiçoar o ordenamento é operada em condição de parcialidade, daí porque Ebert utiliza-se o termo “perpetuar e agravar o quadro de desigualdade e de injustiça social”.
Prosseguindo-se ao intento de controvérsias versadas, perpassa-se para o outro lado em análise, o plano de aplicabilidade e veja-se, discute-se a possibilidade de alinhavar e instrumentalizar o tabelamento em sede de fixação de valores indenizatórios de acordo com o grau do abalo, sem levar em conta a natureza, extensão do dano, sua gravidade e a própria análise in concreto, pontos cruciais para a acertada fixação de indenização.
Ab initio, tem-se como normatizado o salário contratual como base para os parâmetros indenizatórios, todavia, com o advento da MP 808/2017 alterou-se para o teto do Regime Geral da Previdência Social apresentando um cenário completamente depreciativo que se valia e patrocinava ainda assim, apenas aos que estão no corpulento lado do prisma trabalhista, cujo corolário imediato envolta graves prejuízos.
A esse ponto de retrocesso, a salutar desconformidade com que se depara a Associação dos Magistrados – Anamatra, ensejou em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5870), tendo como Relator o Ministro Gilmar Mendes.[1: ADI n. 5870, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ de 6.2.18.]
Em teor do ajuizamento verifica-se que à época da MP 808/2017 não haveria como se invocar o princípio da Isonomia, pois por parâmetro, tinha-se o benefício do RGPS, o que equivaleria à valores análogos. 
O questionamento a essa matéria se protelava em razão da tamanha desproporção enfrentada pelas microempresas em detrimento das multinacionais, que dispenderiam de valores similares, sem a observância dos critérios necessários e inclusive, do quadro social da empresa, inviabilizando uma análise específica ao caso. 
Entretanto, atualmente se dispõe como parâmetro o salário contratual que nos leva a outro norte de discussão, pois se com a base do RGPS detinha-se em desconformidade de valores entre as empresas e ao próprio dano, aqui abarca-se outra discrepância, sendo que enquanto àquele trabalhador que aufere mais, terá seu dano quantificado em montante superior, o que percebe menos, será restituído por valor inferior.
Sendo assim, o que não se pode permitir é a impropriedade de se lançar tarifações por grau de dano, atribuindo um limite máximo, pois tanto um critério quanto o outro são inadequados para determinação dos danos ocasionados pela mesma intensidade, importando ao fim, na inconstitucionalidade da delimitação.
LOCAL/DATA/ASSINATURA
Balneário Camboriú, ....
_______________________________
AUTOR

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