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Material questões sobre AFO

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ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 1 
 ADM. FINANC. E ORÇAMENTÁRIA (AFO) 
ALUNO: 
PROF: JIMMY PETERSON DATA: 10 AGOSTO 2019 
 REVISÃO 
REFLEXÃO 
 
PREPARAÇÃO UFPI 2019 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
Prof. Jimmy Peterson 
profjimmypeterson 
QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS 
Questão 1. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Assinale V 
(Verdadeiro) ou F (Falso) com relação a conteúdo de orçamento 
público. 
( ) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) orienta a elaboração 
da Lei Orçamentária Anual em consonância com o PPA, 
além de dispor sobre o equilíbrio entre as receitas e 
despesas. 
( ) O orçamento público é um instrumento utilizado pelo 
governo para gerir os recursos financeiros provenientes 
das receitas totais arrecadadas. 
( ) No Brasil, o orçamento reveste-se de diversas 
formalidades legais. Sua existência está prevista 
constitucionalmente, materializada anualmente numa lei 
específica que “estima a receita e fixa despesa” para um 
determinado exercício. 
( ) Além da clássica função de controle político, o orçamento 
apresenta outras funções mais contemporâneas, do ponto 
de vista administrativo, gerencial, contábil e financeiro. No 
Brasil, a função planejamento foi incorporada no sentido de 
estar ligada à técnica de orçamento por programas. 
( ) São funções do orçamento a alocativa, estabilizadora e 
distributiva. A função distributiva tem por finalidade buscar 
a redução das desigualdades distribuindo riquezas, 
repasse de bens públicos, subsídios, incentivos fiscais etc. 
De cima para baixo a opção CORRETA corresponde a: 
(A) V - V - V - V - V 
(B) V - V - F - V - V 
(C) V - F - V - V - F 
(D) F - V - V - V - F 
(E) F - F - F - F - F 
Prof. Jimmy Peterson diz: 
Para saber... 
Funções do Orçamento (OU Funções Fiscais) 
Função Distributiva 
É a capacidade do Estado de cobrar impostos de determinados setores 
para disponibilizá-los em setores mais necessitados. Na prática, é o 
governo se utilizando do Orçamento para promover políticas de 
distribuição de recursos públicos como forma de tentar resolver 
problemas sociais e econômicos. Em suma, a fuNção distributiva visa 
tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza. Ex: 
Subsídios, incentivos fiscais, fome zero, bolsa família etc 
Função Estabilizadora 
Relaciona-se ao uso da política orçamentária com o objetivo de manter 
o pleno emprego, a estabilidade econômica e o controle de preços. 
Estabilidade Econômica (equilibrar inflação, empregos, equilíbrio de 
preços, balanço pagamentos, taxa crescimento econômico). 
Função Alocativa 
A função alocativa significa o Estado prover bens públicos: Rodovias; 
Estradas; Portos; Aeroportos; Parques; Universidades. Isso pode servir 
também para itens ou serviços de uso comum, como a energia elétrica. 
A energia elétrica é um serviço que todo cidadão tem direito ao acesso, 
mas se fosse distribuída por empresas privadas muitos cidadãos 
poderiam sofrer com preços injustos, má qualidade do serviço e 
monopólio por parte de grandes corporações. Então o Estado as 
mantém estatais, a empresa estatal tem como objetivo praticar o menor 
preço possível para que toda população tenha acesso ao serviço. A 
alocação (disponibilizar, destinação de verbas) de Recursos (bens e 
serviços a população). 
Fonte: 
[https://segredosdeconcurso.com.br/funcoes-orcamento-publico/] 
[https://financadescomplicada.com.br/voce-conhece-as-3-principais-
funcoes-do-estado-brasileiro/] 
 
Questão 2. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) A intervenção 
do Governo sobre o crescimento das despesas privadas e 
governamentais de consumo ou de investimentos por meio do 
controle dos gastos públicos, dos créditos, do nível de tributação 
e equilíbrio de preços relaciona-se à função do orçamento 
denominada de 
(A) distributiva. 
(B) alocativa. 
(C) reguladora. 
(D) monetária 
(E) estabilizadora. 
 
Questão 3. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) A função do 
orçamento público que visa melhorar a posição de algumas 
pessoas em detrimento de outras e, com isso, efetuar uma melhor 
distribuição da renda corresponde a função 
(A) controladora. 
(B) alocativa. 
(C) distributiva. 
(D) estabilizadora. 
(E) econômica. 
 
Questão 4. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Ao pensar no 
oferecimento de bens e serviços têm-se relacionado o 
entendimento da função do orçamento público denominada de 
(A) estabilizadora. 
(B) alocativa. 
(C) econômica. 
(D) controladora. 
(E) distributiva. 
 
 
 
 
 
ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 2 
Questão 5. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Acerca de 
orçamento público, receitas e despesas julgue os itens a seguir 
com V (Verdadeiro) ou F (Falso): 
( ) A receita corrente líquida corresponde a somar todas as 
receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, 
industriais, agropecuárias, de serviços, transferências 
correntes e outras receitas também correntes, deduzidos, 
por exemplo, nos Estados, as parcelas entregues aos 
Municípios por determinação constitucional. 
( ) As receitas de capital são arrecadadas dentro do exercício, 
aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em 
geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e 
constituem instrumento para financiar os objetivos 
definidos nos programas e ações correspondentes às 
políticas públicas. 
( ) As operações especiais são despesas que não contribuem 
para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das 
ações de governo, das quais não resulta um produto e não 
geram contraprestação direta sob a forma de bens ou 
serviços. Ex.: sentenças judiciais. 
De cima para baixo a opção correta corresponde a: 
(A) V - V - V 
(B) V - V - F 
(C) V - F - V 
(D) F - F - V 
(E) F - F - F 
 
Questão 6. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Acerca de 
orçamento público, receitas e despesas julgue os itens a seguir 
com V (Verdadeiro) ou F (Falso): 
( ) ARO, Fiança e Caução são exemplos de receitas 
orçamentárias. 
( ) Restos a Pagar são as despesas orçamentárias 
empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, 
distinguindo-se as processadas das não processadas, 
sendo que “processadas” são as despesas inscritas em 
restos a pagar, liquidadas e não pagas, e “não 
processadas” as despesas empenhadas e não liquidadas. 
( ) Dentro das despesas correntes o dispêndio com pessoal 
civil, militar, terceirizados e com material de consumo 
caracteriza transferências correntes. 
De cima para baixo a opção correta corresponde a: 
(A) V - V - V 
(B) V - V - F 
(C) V - F - V 
(D) F - F - V 
(E) F - F - F 
 
Questão 7. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Acerca de 
orçamento público, receitas e despesas julgue os itens a seguir 
com V (Verdadeiro) ou F (Falso): 
( ) As despesas de exercícios anteriores, são dispêndios 
orçamentários, para as quais o orçamento respectivo 
consignava crédito próprio, com saldo suficiente para 
atendê-las, que não se tenham processado na época 
própria, entre outros, os compromissos reconhecidos após 
o encerramento do exercício correspondente, poderão ser 
pagas à conta de dotação específica consignada no 
orçamento, discriminada
por elemento, obedecida, sempre 
que possível, a ordem cronológica. 
( ) Nos termos da Lei n° 4.320/1964, as despesas 
empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, 
distinguindo-se as processadas das não processadas, 
consideram-se restos a pagar, tipo de despesas 
extraorçamentárias. 
( ) Entre as despesas de capital relacionadas a investimentos 
destacam-se as obras públicas, equipamentos, instalações 
e material permanente, além subvenções sócias e 
econômicas. 
De cima para baixo a opção correta corresponde a: 
(A) V - V - V 
(B) V - V - F 
(C) V - F - V 
(D) F - F - V 
(E) F - F - F 
 
Questão 8. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) A 
entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da 
Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência 
financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal 
ou os destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), é entendida, 
como 
(A) doação sem ônus. 
(B) empréstimo à entidade ligada. 
(C) doação com ônus de retorno. 
(D) despesa de capital. 
(E) transferência voluntária. 
 
Questão 9. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Assinale 
V (Verdadeiro) ou F (Falso): 
( ) As transferências constitucionais são aquelas 
decorrentes da constituição federal e que não exigem 
nenhum condicionante, ou seja, o beneficiário não precisa 
de nenhuma formalidade ou contrapartida para receber 
este recurso financeiro. 
( ) Entende-se por transferência voluntária a entrega de 
recursos correntes ou de capital a outro ente da 
Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência 
financeira, que não decorra de determinação 
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de 
Saúde, por meio da formalização de convênios ou 
contratos de repasse. 
( ) As transferências legais são reguladas por leis gerais, a 
exemplo de leis ordinárias, que determinam a forma de 
habilitação, transferência, aplicação de recursos e 
prestação de contas. 
De cima para abaixo, a opção CORRETA corresponde a: 
(A) V - V - V (B) V - F - V (C) V - V - F 
(D) F - V - F (E) F - F - F 
 
Prof. Jimmy Peterson diz: 
Para saber... 
ORÇAMENTO PÚBLICO 
O orçamento é INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO de qualquer 
entidade, seja pública ou privada, e representa o fluxo previsto dos 
ingressos e das aplicações de recursos em determinado período, ou seja 
visa ESTIMAR RECEITAS e FIXAR DESPESAS, sendo considerado um 
instrumento que os governos usam para organizar os seus recursos 
financeiros. 
RECEITAS PÚBLICAS 
Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos 
financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas 
orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos 
financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, quando 
representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, 
são públicas apenas as receitas orçamentárias. 
INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS 
Recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não 
integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que 
constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à 
autorização legislativa. 
Exemplos: Depósitos em Caução, Fianças, Operações de Crédito por 
ARO, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e 
passivo financeiros. 
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS 
Disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o 
exercício e constituem elemento novo para o patrimônio público. 
Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas 
públicas, a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo 
Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às 
necessidades públicas e demandas da sociedade. 
NATUREZA DA RECEITA 
A classificação orçamentária por natureza de receita é estabelecida pelo 
§ 4º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964. No âmbito da União, sua 
codificação é normatizada por meio de Portaria da SOF, órgão do 
 
 
 
 
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Ministério da Economia. A normatização da codificação válida para 
Estados e Municípios é feita por meio de Portaria Ministerial (SOF e 
STN). 
 
CATEGORIA ECONÔMICA 
Quanto à categoria econômica têm-se as receitas orçamentárias do tipo 
Receitas Correntes e Receitas de Capital 
RECEITAS CORRENTES 
São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades 
financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o 
Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os 
objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas 
públicas. Classificam-se como correntes as receitas provenientes de 
tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal 
(Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, 
Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras 
pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender 
despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências 
Correntes) 
RECEITAS DE CAPITAL 
Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma 
diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam 
efeito sobre o Patrimônio Líquido. São Receitas de Capital as 
provenientes de: realização de recursos financeiros oriundos da 
constituição de dívidas; conversão, em espécie, de bens e direitos; 
recebimento de recursos de outras pessoas de direito público ou 
privado, quando destinados a atender Despesas de Capital; e, superávit 
do Orçamento Corrente. 
ORIGEM 
A origem é o detalhamento das categorias econômicas Receitas 
Correntes e Receitas de Capital, com vistas a identificar a procedência 
das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos. 
Os códigos da ORIGEM para as Receitas Correntes e de Capital são: 
Categoria Econômica 
(1º Dígito) 
Origem (2º Dígito) 
1. Receitas Correntes 
1. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 
2. Contribuições 
3. Receita Patrimonial 
4. Receita Agropecuária 
5. Receita Industrial 
6. Receita de Serviços 
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes 
2. Receitas de 
Capital 
1. Operações de Crédito 
2. Alienação de Bens 
3. Amortização de Empréstimos 
4. Transferências de Capital 
9. Outras Receitas de Capital 
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 
A receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de 
contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, 
transferências correntes e outras receitas também correntes, 
deduzidos: 
a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por 
determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas 
na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da 
Constituição; 
CF/88: Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante 
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições 
sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na 
forma da lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, 
mesmo sem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro; 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, 
não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão 
concedidas pelo regime geral de
previdência social de que trata o 
art. 201; 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de 
regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e 
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade 
avançada; 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego 
involuntário; 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos 
segurados de baixa renda; 
- pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou 
companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. 
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o 
rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao 
salário mínimo. 
Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o 
Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, 
de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do 
Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, 
de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta 
Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa 
do seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3º deste artigo. 
b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação 
constitucional; 
c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores 
para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as 
receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 
201 da Constituição. 
Fonte: LRF (Lei 101/2000) 
CF/88: Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma 
de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e 
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
§ 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem 
recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na 
atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos 
regimes de previdência social se compensarão financeiramente, 
segundo critérios estabelecidos em lei. 
ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA: “PLAR” 
PREVISÃO (Planejamento) 
Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas 
que constará na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em 
conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, 
com as disposições constantes na LRF. 
LANÇAMENTO (Execução) 
O lançamento como ato da repartição competente, que verifica a 
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve 
o débito desta, ou ainda, o lançamento é o procedimento administrativo 
que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, 
determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, 
identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da 
penalidade cabível. 
ARRECADAÇÃO (Execução) 
Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos 
contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou 
instituições financeiras autorizadas pelo ente. 
RECOLHIMENTO (Execução) 
Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do 
Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da 
arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio 
da unidade de tesouraria ou de caixa. 
DESPESAS PÚBLICAS 
Despesa pública é a aplicação do dinheiro arrecadado por meio de 
impostos ou outras fontes para custear os serviços públicos prestados 
à sociedade ou para a realização de investimentos. 
1.1 CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS 
1.1.1 Despesa Orçamentária: é aquela fixada no orçamento 
público, logo, para sua realização depende de autorização legislativa. 
1.1.2 Despesa Extraorçamentária: são aquelas não previstas no 
orçamento. Sua execução independe de autorização legislativa. 
Correspondem à restituição ou entrega de valores arrecadados sob o 
título de receita extraorçamentária. Ex.: devolução de fianças e 
cauções; recolhimento de imposto de renda retido na fonte, etc. 
Fonte: MTO; 2018 
 
 
 
 
ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 4 
DESPESAS CORRENTES 
Despesas de Custeio 
 Pessoa Civil 
 Pessoal Militar 
 Material de Consumo 
 Serviços de Terceiros 
 Encargos Diversos 
Transferências Correntes 
 Subvenções Sociais 
 Subvenções Econômicas 
 Inativos 
 Pensionistas 
 Salário Família e Abono Familiar 
 Juros da Dívida Pública 
 Contribuições de Previdência Social 
 Diversas Transferências Correntes 
DESPESAS DE CAPITAL 
Investimentos 
 Obras Públicas 
 Equipamentos e Instalações 
 Material Permanente 
Inversões Financeiras 
 Aquisição de Imóveis 
 Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas 
ou Entidades Comerciais ou Financeiras 
 Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em 
Funcionamento 
 Concessão de Empréstimos 
 Diversas Inversões Financeiras 
Transferências de Capital 
 Amortização da Dívida Pública 
 Auxílios para Obras Públicas 
 Auxílios para Equipamentos e Instalações 
 Auxílios para Inversões Financeiras 
 Outras Contribuições 
Fonte: Lei 4.320/64 
OPERAÇÃO ESPECIAL 
As operações especiais são despesas que não contribuem para a 
manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das 
quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob 
a forma de bens ou serviços. (MTO; 2020). 
OPERAÇÃO ESPECIAL 
Amortização e Encargos de Financiamento da Dívida Contratual Externa 
Assistência Médica e Odontológica aos Servidores e seus Dependentes da 
Polícia Militar do Distrito Federal 
Benefícios Previdenciários Rurais 
Equalização de Taxa de Juros em Financiamentos para a Ampliação e 
Modernização da Frota Pesqueira Nacional 
Cumprimento de Sentenças Judiciais 
Transferências Constitucionais e as Decorrentes de Legislação Específica 
Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações) 
Serviço da Dívida Externa (Juros e Amortizações) 
Refinanciamento da Dívida Interna 
Refinanciamento da Dívida Externa 
RESTOS A PAGAR 
O conceito de Restos a Pagar está na Lei 4.320/64, que estatui 
Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos 
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do 
Distrito Federal. 
O artigo 36 dessa norma diz o seguinte: 
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas 
não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das 
não processadas. 
No momento da inscrição, Restos a pagar são receitas 
extraorçamentárias, para se contraporem à contabilização 
como despesa orçamentária no exercício em que foram 
empenhadas. 
Entretanto, para o exercício em que ocorrer o pagamento 
(exercício seguinte) os restos a pagar são despesas 
extraorçamentárias. 
Logo, Restos a pagar são receita extraorçamentária e despesa 
extraorçamentária. 
Empenho 
É a fase em que a Administração Pública se compromete a reservar o 
valor para cobrir despesas com a aquisição de bens e serviços 
contratados. É uma garantia para o credor de que há recurso 
orçamentário para pagar a despesa. 
Liquidação 
Fase anterior ao pagamento, em que a Administração Pública verifica o 
direito adquirido pelo credor ao recebimento, identificando a origem, o 
objeto do que se deve pagar, para quem pagar e a importância
exata a 
ser quitada. 
Pagamento 
É a fase em que administração pública efetivamente desembolsa 
recursos para a quitação do débito, por meio da Ordem de Pagamento. 
É precedida pela liquidação. O pagamento depende de programação 
financeira e da disponibilidade financeira. 
Sendo assim, a execução das despesas públicas ocorre por meio de: 1. 
Empenho; 2. Liquidação; 3. Pagamento. 
 
RESTOS A PAGAR PROCESSADOS 
São os restos a pagar liquidadas e não pagas. Isso significa que o credor 
já realizou seu serviço e/ou entregou os materiais previstos em contrato 
dentro do exercício, tendo o direito líquido de receber o pagamento. 
RESTOS A PAGAR NÃO-PROCESSADOS 
Já os restos a pagar não-processados são aqueles em que as despesas 
estão empenhados, mas não estão liquidadas. Nesse caso, ainda não 
foi apurado se o credor realizou o serviço ou entregou o material. 
De acordo com o Decreto 7.654/2011, “os restos a pagar inscritos na 
condição de não-processados e não liquidados posteriormente terão 
validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua 
inscrição (um ano e meio)”. 
Para se inscrever em restos a pagar não-processados deve-se levar em 
consideração as seguintes condições: 
1. Está em curso a liquidação 
2. Está dentro do prazo contábil 
3. Interesse da administração 
4. Obrigações assumidas no exterior 
5. Transferências para entidades públicas ou privadas 
 
Grupo 1: Bloqueio (pode haver o bloqueio se a liquidação estiver sido 
iniciada) 
Grupo 2: Não há bloqueio (obras do PAC; Ministério da Saúde; Ministério 
da educação custeadas com recursos de manutenção e 
desenvolvimento do ensino) 
Fonte: https://segredosdeconcurso.com.br/restos-a-pagar/ 
DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - DEA (Despesas 
Orçamentárias) 
As despesas de exercícios anteriores (DEA) estabelece o 
reconhecimento da obrigação no seu momento apropriado. Despesas 
de exercícios anteriores são aquelas despesas que ocorreram, mas não 
houve registro e nem foi utilizado o orçamento à época. 
Sendo assim, DEA é pagamento de despesas de exercício anteriores 
QUE NÃO FORAM empenhadas ou o empenho foi cancelado. 
Fonte: 
https://pedrojucamaciel.com/2016/06/13/despesas-de-exercicios-
anteriores-devo-e-nao-reconheco-pago-quando-puder/ 
Exemplo: servidor em que o filho nasceu em 15/10/ANO1, mas que só 
solicitou o auxílio natalidade em ANO2. O órgão tem que pagar, pois é 
um direito do servidor previsto em lei. Ocorre que essa despesa não 
estava especificamente prevista, logo vai entrar em rubrica própria, 
como despesa de exercício anterior. 
O Decreto Federal nº 93.872/86, que regulamenta a Lei nº 4.320/64 no 
âmbito Federal, desdobra as despesas de exercícios anteriores, por 
exemplo, nos tipos: 
 Despesas que não se tenham processado na época 
própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado 
insubsistente e anulado no encerramento do exercício 
correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o 
credor tenha cumprido sua obrigação. 
 Compromissos reconhecidos após o encerramento do 
exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, 
mas somente reconhecido o direito do reclamante após o 
encerramento do exercício correspondente. 
Fonte: 
https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9767/igor-oliveira/diferenca-entre-restos-a-
pagar-e-despesas-de-exercicios-anteriores 
https://contabilidadepublica.com/despesas-exercicios-anteriores/ 
TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS 
Parcela de recursos arrecadados em um nível de governo e repassado 
a outro por força de determinação constitucional. 
Ex.: 
 Fundo de Participação dos Estados – FPE 
A Constituição Federal de 1988, de acordo com o artigo 159, I, alínea 
"a", determina que 21,5% da receita arrecadada com IR (Imposto 
 
 
 
 
ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 5 
Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza) e IPI (Imposto 
Sobre Produtos Industrializados) sejam repassados pela União aos 
Estados e Distrito Federal. 
 Fundo de Participação dos Municípios - FPM 
O Fundo de Participação dos Municípios é uma transferência 
constitucional (CF, Art. 159, I, b), da União para os Estados e o Distrito 
Federal, composto de 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) 
e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). 
 Imposto Territorial Rural - ITR 
 FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino 
Fundamental e de Valorização do Magistério) etc. 
TRANSFERÊNCIAS LEGAIS 
São reguladas por leis especificas que determinam a forma de 
habilitação, transferência, aplicação de recursos e prestação de contas. 
Podem ser: 
Transferência Automática (MP 2.100-31/2001 e Lei 10.219/2001) 
Transferência Fundo a Fundo (Leis 8.142/90, 9.604/98, Decretos 
1.23294 e 2.529/98) 
Há duas modalidades de transferências legais: 
As que as aplicações dos recursos repassados não estão vinculados a 
um fim específico. 
É o caso, por exemplo, dos royalties do petróleo. As que as aplicações 
dos recursos repassados estão vinculados a um fim específico. 
Nesta modalidade, a transferência legal tem um aspecto finalístico, os 
recursos são repassados para acorrer a uma despesa específica, tendo 
em vista a importância e abrangência da ação governamental. 
A Transferência Automática é utilizada em determinados 
programas educacionais, como: 
 Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE: As ações de 
alimentação escolar obedecerão ao princípio da descentralização e 
a distribuição será proporcional ao nº de alunos matriculados. 
 Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE 
 Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para 
 Atendimento de Jovens e Adultos 
 Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE 
 Programa Brasil Alfabetizado 
A Transferência Fundo a Fundo é utilizada nos programas da área 
da saúde e da assistência social: 
 Fundo Nacional de Saúde – FNS 
 Fundo Nacional da Assistência Social – FNAS 
TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA 
É a entrega de recursos correntes ou de a de recursos correntes ou de 
capital a capital a outro ente da Federação outro ente da Federação, a 
título de cooperação, auxílio cooperação, auxílio ou assistência 
financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou 
os destinados ao Sistema Único de Saúde. 
RECURSOS TRANSFERIDOS POR TIPO 
TIPO DE 
TRANSFERÊNCIA 
VALOR TRANSFERIDO (R$) 
PERCENTUAL 
RELATIVO AO 
GASTO TOTAL 
Constitucionais e 
Royalties 
R$ 138.014.661.647,19 73,23% 
Legais, Voluntárias e 
Específicas 
R$ 50.459.224.452,63 26,77% 
Total R$ 188.473.886.099,82 100,00% 
Fonte: http://www.portaltransparencia.gov.br/transferencias [Data: 29 jul 2019 
08:20] 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.portaltransparencia.gov.br/transferencias 
 
 
Fonte: Evolução Histórica dos Recursos Transferidos: 
[http://www.portaltransparencia.gov.br/transferencia] 
Questão 10. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Acerca do 
processo administrativo no âmbito da Administração Federal e 
acerca do conhecimento do código de ética profissional no serviço 
público assinale a opção CORRETA: 
(A) Em um processo administrativo, os interessados têm direito à 
vista deste processo, além de obter certidões ou cópias 
reprográficas dos dados e documentos que o integram inclusive 
os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo 
direito à privacidade, à honra e à imagem. 
(B) O administrado tem direitos perante a Administração, sem 
prejuízo de outros que lhe
sejam assegurados, de formular 
alegações e apresentar documentos depois da decisão, os quais 
não serão objeto de consideração pelo órgão competente. 
 
 
 
 
ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 6 
(C) A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é 
a de suspensão e sua fundamentação constará do respectivo 
parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do 
faltoso. 
(D) É dever fundamental do servidor público, entre outros, resistir 
a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, 
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, 
benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações 
imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las. 
(E) O processo administrativo pode iniciar-se exclusivamente a 
pedido de interessado. 
Para saber... 
LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. 
Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública 
Federal 
 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS 
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, 
sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: 
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão 
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; 
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha 
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos 
neles contidos e conhecer as decisões proferidas; 
III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os 
quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; 
IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando 
obrigatória a representação, por força de lei. 
Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de 
interessado. 
Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões 
ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, 
ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por 
sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. 
DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 
Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal 
XIV - São DEVERES FUNDAMENTAIS do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego 
público de que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo 
fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, 
principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na 
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o 
fim de evitar dano moral ao usuário; 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu 
caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a 
melhor e a mais vantajosa para o bem comum; 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da 
gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo; 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o 
processo de comunicação e contato com o público; 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se 
materializam na adequada prestação dos serviços públicos; 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a 
capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço 
público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, 
nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, 
abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral; 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar 
contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda 
o Poder Estatal; 
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de 
contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer 
favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de 
ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; 
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da 
defesa da vida e da segurança coletiva; 
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência 
provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o 
sistema; 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou 
fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis; 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os 
métodos mais adequados à sua organização e distribuição; 
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria 
do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem 
comum; 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da 
função; 
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a 
legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, 
as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, 
segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem. 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe 
sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos 
interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados 
administrativos; 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou 
autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que 
observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação 
expressa à lei; 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a 
existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento. 
 
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética 
é a de CENSURA e sua fundamentação constará do respectivo parecer, 
assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. 
REFERÊNCIAS 
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 17ª Ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm 
(Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm (LEI No 4.320, DE 17 
DE MARÇO DE 1964 - Lei do Orçamento Público) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm (LEI 
COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 LRF - Lei de 
Responsabilidade Fiscal) 
JUND, Sérgio. Administração, Orçamento e Contabilidade Pública. Rio de 
Janeiro: Campus, 2008. 
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP 8ª. Ed) 
Manual Técnico Orçamentário 2020. (MTO 2020) 
PACELLI, Giovanni. Administração Financeira e Orçamentária. Salvador: 
Editora JusPodium, 2018. 
GABARITO 
1 6 
2 7 
3 8 
4 9 
5 10 
ANOTAÇÕES 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
___________________________________________________ 
Um grande abraço e até a próxima. 
São muitos os obstáculos, mas quem perseverar, com confiança em Deus, 
alcançará conquistas inimagináveis. Saiba o quanto você é especial e 
merece, segundo o seu esforço, alcançar
bons resultados. 
Prof. Jimmy Peterson 
Facebook: profjimmypeterson@hotmail.com 
 
“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de 
moderação”. 
(2 Timóteo 1:7) 
 
A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar é aproximar-se de Deus. 
Pitágoras

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