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/////////////////// ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 1 ADM. FINANC. E ORÇAMENTÁRIA (AFO) ALUNO: PROF: JIMMY PETERSON DATA: 10 AGOSTO 2019 REVISÃO REFLEXÃO PREPARAÇÃO UFPI 2019 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Prof. Jimmy Peterson profjimmypeterson QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS Questão 1. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso) com relação a conteúdo de orçamento público. ( ) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual em consonância com o PPA, além de dispor sobre o equilíbrio entre as receitas e despesas. ( ) O orçamento público é um instrumento utilizado pelo governo para gerir os recursos financeiros provenientes das receitas totais arrecadadas. ( ) No Brasil, o orçamento reveste-se de diversas formalidades legais. Sua existência está prevista constitucionalmente, materializada anualmente numa lei específica que “estima a receita e fixa despesa” para um determinado exercício. ( ) Além da clássica função de controle político, o orçamento apresenta outras funções mais contemporâneas, do ponto de vista administrativo, gerencial, contábil e financeiro. No Brasil, a função planejamento foi incorporada no sentido de estar ligada à técnica de orçamento por programas. ( ) São funções do orçamento a alocativa, estabilizadora e distributiva. A função distributiva tem por finalidade buscar a redução das desigualdades distribuindo riquezas, repasse de bens públicos, subsídios, incentivos fiscais etc. De cima para baixo a opção CORRETA corresponde a: (A) V - V - V - V - V (B) V - V - F - V - V (C) V - F - V - V - F (D) F - V - V - V - F (E) F - F - F - F - F Prof. Jimmy Peterson diz: Para saber... Funções do Orçamento (OU Funções Fiscais) Função Distributiva É a capacidade do Estado de cobrar impostos de determinados setores para disponibilizá-los em setores mais necessitados. Na prática, é o governo se utilizando do Orçamento para promover políticas de distribuição de recursos públicos como forma de tentar resolver problemas sociais e econômicos. Em suma, a fuNção distributiva visa tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza. Ex: Subsídios, incentivos fiscais, fome zero, bolsa família etc Função Estabilizadora Relaciona-se ao uso da política orçamentária com o objetivo de manter o pleno emprego, a estabilidade econômica e o controle de preços. Estabilidade Econômica (equilibrar inflação, empregos, equilíbrio de preços, balanço pagamentos, taxa crescimento econômico). Função Alocativa A função alocativa significa o Estado prover bens públicos: Rodovias; Estradas; Portos; Aeroportos; Parques; Universidades. Isso pode servir também para itens ou serviços de uso comum, como a energia elétrica. A energia elétrica é um serviço que todo cidadão tem direito ao acesso, mas se fosse distribuída por empresas privadas muitos cidadãos poderiam sofrer com preços injustos, má qualidade do serviço e monopólio por parte de grandes corporações. Então o Estado as mantém estatais, a empresa estatal tem como objetivo praticar o menor preço possível para que toda população tenha acesso ao serviço. A alocação (disponibilizar, destinação de verbas) de Recursos (bens e serviços a população). Fonte: [https://segredosdeconcurso.com.br/funcoes-orcamento-publico/] [https://financadescomplicada.com.br/voce-conhece-as-3-principais- funcoes-do-estado-brasileiro/] Questão 2. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) A intervenção do Governo sobre o crescimento das despesas privadas e governamentais de consumo ou de investimentos por meio do controle dos gastos públicos, dos créditos, do nível de tributação e equilíbrio de preços relaciona-se à função do orçamento denominada de (A) distributiva. (B) alocativa. (C) reguladora. (D) monetária (E) estabilizadora. Questão 3. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) A função do orçamento público que visa melhorar a posição de algumas pessoas em detrimento de outras e, com isso, efetuar uma melhor distribuição da renda corresponde a função (A) controladora. (B) alocativa. (C) distributiva. (D) estabilizadora. (E) econômica. Questão 4. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Ao pensar no oferecimento de bens e serviços têm-se relacionado o entendimento da função do orçamento público denominada de (A) estabilizadora. (B) alocativa. (C) econômica. (D) controladora. (E) distributiva. ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 2 Questão 5. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Acerca de orçamento público, receitas e despesas julgue os itens a seguir com V (Verdadeiro) ou F (Falso): ( ) A receita corrente líquida corresponde a somar todas as receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos, por exemplo, nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional. ( ) As receitas de capital são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. ( ) As operações especiais são despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Ex.: sentenças judiciais. De cima para baixo a opção correta corresponde a: (A) V - V - V (B) V - V - F (C) V - F - V (D) F - F - V (E) F - F - F Questão 6. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Acerca de orçamento público, receitas e despesas julgue os itens a seguir com V (Verdadeiro) ou F (Falso): ( ) ARO, Fiança e Caução são exemplos de receitas orçamentárias. ( ) Restos a Pagar são as despesas orçamentárias empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas, sendo que “processadas” são as despesas inscritas em restos a pagar, liquidadas e não pagas, e “não processadas” as despesas empenhadas e não liquidadas. ( ) Dentro das despesas correntes o dispêndio com pessoal civil, militar, terceirizados e com material de consumo caracteriza transferências correntes. De cima para baixo a opção correta corresponde a: (A) V - V - V (B) V - V - F (C) V - F - V (D) F - F - V (E) F - F - F Questão 7. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Acerca de orçamento público, receitas e despesas julgue os itens a seguir com V (Verdadeiro) ou F (Falso): ( ) As despesas de exercícios anteriores, são dispêndios orçamentários, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, entre outros, os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. ( ) Nos termos da Lei n° 4.320/1964, as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas, consideram-se restos a pagar, tipo de despesas extraorçamentárias. ( ) Entre as despesas de capital relacionadas a investimentos destacam-se as obras públicas, equipamentos, instalações e material permanente, além subvenções sócias e econômicas. De cima para baixo a opção correta corresponde a: (A) V - V - V (B) V - V - F (C) V - F - V (D) F - F - V (E) F - F - F Questão 8. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) A entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), é entendida, como (A) doação sem ônus. (B) empréstimo à entidade ligada. (C) doação com ônus de retorno. (D) despesa de capital. (E) transferência voluntária. Questão 9. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso): ( ) As transferências constitucionais são aquelas decorrentes da constituição federal e que não exigem nenhum condicionante, ou seja, o beneficiário não precisa de nenhuma formalidade ou contrapartida para receber este recurso financeiro. ( ) Entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde, por meio da formalização de convênios ou contratos de repasse. ( ) As transferências legais são reguladas por leis gerais, a exemplo de leis ordinárias, que determinam a forma de habilitação, transferência, aplicação de recursos e prestação de contas. De cima para abaixo, a opção CORRETA corresponde a: (A) V - V - V (B) V - F - V (C) V - V - F (D) F - V - F (E) F - F - F Prof. Jimmy Peterson diz: Para saber... ORÇAMENTO PÚBLICO O orçamento é INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO de qualquer entidade, seja pública ou privada, e representa o fluxo previsto dos ingressos e das aplicações de recursos em determinado período, ou seja visa ESTIMAR RECEITAS e FIXAR DESPESAS, sendo considerado um instrumento que os governos usam para organizar os seus recursos financeiros. RECEITAS PÚBLICAS Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS Recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em Caução, Fianças, Operações de Crédito por ARO, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. NATUREZA DA RECEITA A classificação orçamentária por natureza de receita é estabelecida pelo § 4º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964. No âmbito da União, sua codificação é normatizada por meio de Portaria da SOF, órgão do ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 3 Ministério da Economia. A normatização da codificação válida para Estados e Municípios é feita por meio de Portaria Ministerial (SOF e STN). CATEGORIA ECONÔMICA Quanto à categoria econômica têm-se as receitas orçamentárias do tipo Receitas Correntes e Receitas de Capital RECEITAS CORRENTES São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. Classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes) RECEITAS DE CAPITAL Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. São Receitas de Capital as provenientes de: realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas; conversão, em espécie, de bens e direitos; recebimento de recursos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinados a atender Despesas de Capital; e, superávit do Orçamento Corrente. ORIGEM A origem é o detalhamento das categorias econômicas Receitas Correntes e Receitas de Capital, com vistas a identificar a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos. Os códigos da ORIGEM para as Receitas Correntes e de Capital são: Categoria Econômica (1º Dígito) Origem (2º Dígito) 1. Receitas Correntes 1. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 2. Contribuições 3. Receita Patrimonial 4. Receita Agropecuária 5. Receita Industrial 6. Receita de Serviços 7. Transferências Correntes 9. Outras Receitas Correntes 2. Receitas de Capital 1. Operações de Crédito 2. Alienação de Bens 3. Amortização de Empréstimos 4. Transferências de Capital 9. Outras Receitas de Capital RECEITA CORRENTE LÍQUIDA A receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição; CF/88: Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de Integração Social, criado pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o § 3º deste artigo. b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional; c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição. Fonte: LRF (Lei 101/2000) CF/88: Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA: “PLAR” PREVISÃO (Planejamento) Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF. LANÇAMENTO (Execução) O lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta, ou ainda, o lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. ARRECADAÇÃO (Execução) Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. RECOLHIMENTO (Execução) Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa. DESPESAS PÚBLICAS Despesa pública é a aplicação do dinheiro arrecadado por meio de impostos ou outras fontes para custear os serviços públicos prestados à sociedade ou para a realização de investimentos. 1.1 CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS 1.1.1 Despesa Orçamentária: é aquela fixada no orçamento público, logo, para sua realização depende de autorização legislativa. 1.1.2 Despesa Extraorçamentária: são aquelas não previstas no orçamento. Sua execução independe de autorização legislativa. Correspondem à restituição ou entrega de valores arrecadados sob o título de receita extraorçamentária. Ex.: devolução de fianças e cauções; recolhimento de imposto de renda retido na fonte, etc. Fonte: MTO; 2018 ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 4 DESPESAS CORRENTES Despesas de Custeio Pessoa Civil Pessoal Militar Material de Consumo Serviços de Terceiros Encargos Diversos Transferências Correntes Subvenções Sociais Subvenções Econômicas Inativos Pensionistas Salário Família e Abono Familiar Juros da Dívida Pública Contribuições de Previdência Social Diversas Transferências Correntes DESPESAS DE CAPITAL Investimentos Obras Públicas Equipamentos e Instalações Material Permanente Inversões Financeiras Aquisição de Imóveis Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento Concessão de Empréstimos Diversas Inversões Financeiras Transferências de Capital Amortização da Dívida Pública Auxílios para Obras Públicas Auxílios para Equipamentos e Instalações Auxílios para Inversões Financeiras Outras Contribuições Fonte: Lei 4.320/64 OPERAÇÃO ESPECIAL As operações especiais são despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. (MTO; 2020). OPERAÇÃO ESPECIAL Amortização e Encargos de Financiamento da Dívida Contratual Externa Assistência Médica e Odontológica aos Servidores e seus Dependentes da Polícia Militar do Distrito Federal Benefícios Previdenciários Rurais Equalização de Taxa de Juros em Financiamentos para a Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional Cumprimento de Sentenças Judiciais Transferências Constitucionais e as Decorrentes de Legislação Específica Serviço da Dívida Interna (Juros e Amortizações) Serviço da Dívida Externa (Juros e Amortizações) Refinanciamento da Dívida Interna Refinanciamento da Dívida Externa RESTOS A PAGAR O conceito de Restos a Pagar está na Lei 4.320/64, que estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. O artigo 36 dessa norma diz o seguinte: Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. No momento da inscrição, Restos a pagar são receitas extraorçamentárias, para se contraporem à contabilização como despesa orçamentária no exercício em que foram empenhadas. Entretanto, para o exercício em que ocorrer o pagamento (exercício seguinte) os restos a pagar são despesas extraorçamentárias. Logo, Restos a pagar são receita extraorçamentária e despesa extraorçamentária. Empenho É a fase em que a Administração Pública se compromete a reservar o valor para cobrir despesas com a aquisição de bens e serviços contratados. É uma garantia para o credor de que há recurso orçamentário para pagar a despesa. Liquidação Fase anterior ao pagamento, em que a Administração Pública verifica o direito adquirido pelo credor ao recebimento, identificando a origem, o objeto do que se deve pagar, para quem pagar e a importância exata a ser quitada. Pagamento É a fase em que administração pública efetivamente desembolsa recursos para a quitação do débito, por meio da Ordem de Pagamento. É precedida pela liquidação. O pagamento depende de programação financeira e da disponibilidade financeira. Sendo assim, a execução das despesas públicas ocorre por meio de: 1. Empenho; 2. Liquidação; 3. Pagamento. RESTOS A PAGAR PROCESSADOS São os restos a pagar liquidadas e não pagas. Isso significa que o credor já realizou seu serviço e/ou entregou os materiais previstos em contrato dentro do exercício, tendo o direito líquido de receber o pagamento. RESTOS A PAGAR NÃO-PROCESSADOS Já os restos a pagar não-processados são aqueles em que as despesas estão empenhados, mas não estão liquidadas. Nesse caso, ainda não foi apurado se o credor realizou o serviço ou entregou o material. De acordo com o Decreto 7.654/2011, “os restos a pagar inscritos na condição de não-processados e não liquidados posteriormente terão validade até 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição (um ano e meio)”. Para se inscrever em restos a pagar não-processados deve-se levar em consideração as seguintes condições: 1. Está em curso a liquidação 2. Está dentro do prazo contábil 3. Interesse da administração 4. Obrigações assumidas no exterior 5. Transferências para entidades públicas ou privadas Grupo 1: Bloqueio (pode haver o bloqueio se a liquidação estiver sido iniciada) Grupo 2: Não há bloqueio (obras do PAC; Ministério da Saúde; Ministério da educação custeadas com recursos de manutenção e desenvolvimento do ensino) Fonte: https://segredosdeconcurso.com.br/restos-a-pagar/ DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - DEA (Despesas Orçamentárias) As despesas de exercícios anteriores (DEA) estabelece o reconhecimento da obrigação no seu momento apropriado. Despesas de exercícios anteriores são aquelas despesas que ocorreram, mas não houve registro e nem foi utilizado o orçamento à época. Sendo assim, DEA é pagamento de despesas de exercício anteriores QUE NÃO FORAM empenhadas ou o empenho foi cancelado. Fonte: https://pedrojucamaciel.com/2016/06/13/despesas-de-exercicios- anteriores-devo-e-nao-reconheco-pago-quando-puder/ Exemplo: servidor em que o filho nasceu em 15/10/ANO1, mas que só solicitou o auxílio natalidade em ANO2. O órgão tem que pagar, pois é um direito do servidor previsto em lei. Ocorre que essa despesa não estava especificamente prevista, logo vai entrar em rubrica própria, como despesa de exercício anterior. O Decreto Federal nº 93.872/86, que regulamenta a Lei nº 4.320/64 no âmbito Federal, desdobra as despesas de exercícios anteriores, por exemplo, nos tipos: Despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação. Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente. Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9767/igor-oliveira/diferenca-entre-restos-a- pagar-e-despesas-de-exercicios-anteriores https://contabilidadepublica.com/despesas-exercicios-anteriores/ TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS Parcela de recursos arrecadados em um nível de governo e repassado a outro por força de determinação constitucional. Ex.: Fundo de Participação dos Estados – FPE A Constituição Federal de 1988, de acordo com o artigo 159, I, alínea "a", determina que 21,5% da receita arrecadada com IR (Imposto ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 5 Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza) e IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) sejam repassados pela União aos Estados e Distrito Federal. Fundo de Participação dos Municípios - FPM O Fundo de Participação dos Municípios é uma transferência constitucional (CF, Art. 159, I, b), da União para os Estados e o Distrito Federal, composto de 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Imposto Territorial Rural - ITR FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) etc. TRANSFERÊNCIAS LEGAIS São reguladas por leis especificas que determinam a forma de habilitação, transferência, aplicação de recursos e prestação de contas. Podem ser: Transferência Automática (MP 2.100-31/2001 e Lei 10.219/2001) Transferência Fundo a Fundo (Leis 8.142/90, 9.604/98, Decretos 1.23294 e 2.529/98) Há duas modalidades de transferências legais: As que as aplicações dos recursos repassados não estão vinculados a um fim específico. É o caso, por exemplo, dos royalties do petróleo. As que as aplicações dos recursos repassados estão vinculados a um fim específico. Nesta modalidade, a transferência legal tem um aspecto finalístico, os recursos são repassados para acorrer a uma despesa específica, tendo em vista a importância e abrangência da ação governamental. A Transferência Automática é utilizada em determinados programas educacionais, como: Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE: As ações de alimentação escolar obedecerão ao princípio da descentralização e a distribuição será proporcional ao nº de alunos matriculados. Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento de Jovens e Adultos Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE Programa Brasil Alfabetizado A Transferência Fundo a Fundo é utilizada nos programas da área da saúde e da assistência social: Fundo Nacional de Saúde – FNS Fundo Nacional da Assistência Social – FNAS TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA É a entrega de recursos correntes ou de a de recursos correntes ou de capital a capital a outro ente da Federação outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. RECURSOS TRANSFERIDOS POR TIPO TIPO DE TRANSFERÊNCIA VALOR TRANSFERIDO (R$) PERCENTUAL RELATIVO AO GASTO TOTAL Constitucionais e Royalties R$ 138.014.661.647,19 73,23% Legais, Voluntárias e Específicas R$ 50.459.224.452,63 26,77% Total R$ 188.473.886.099,82 100,00% Fonte: http://www.portaltransparencia.gov.br/transferencias [Data: 29 jul 2019 08:20] Fonte: http://www.portaltransparencia.gov.br/transferencias Fonte: Evolução Histórica dos Recursos Transferidos: [http://www.portaltransparencia.gov.br/transferencia] Questão 10. (PREPARAÇÃO CONCURSOS 2019) Acerca do processo administrativo no âmbito da Administração Federal e acerca do conhecimento do código de ética profissional no serviço público assinale a opção CORRETA: (A) Em um processo administrativo, os interessados têm direito à vista deste processo, além de obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram inclusive os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. (B) O administrado tem direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, de formular alegações e apresentar documentos depois da decisão, os quais não serão objeto de consideração pelo órgão competente. ENSINO DE ALTO NÍVEL SEU SUCESSO EM CONCURSO Página | 6 (C) A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de suspensão e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. (D) É dever fundamental do servidor público, entre outros, resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las. (E) O processo administrativo pode iniciar-se exclusivamente a pedido de interessado. Para saber... LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal CAPÍTULO II DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal XIV - São DEVERES FUNDAMENTAIS do servidor público: a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo; e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público; f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos; g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral; h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva; l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis; n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição; o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum; p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem. s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos; u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei; v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento. XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de CENSURA e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. REFERÊNCIAS GIACOMONI, James. Orçamento Público. 17ª Ed. São Paulo: Atlas, 2017. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm (Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm (LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964 - Lei do Orçamento Público) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm (LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000 LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal) JUND, Sérgio. Administração, Orçamento e Contabilidade Pública. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP 8ª. Ed) Manual Técnico Orçamentário 2020. (MTO 2020) PACELLI, Giovanni. Administração Financeira e Orçamentária. Salvador: Editora JusPodium, 2018. GABARITO 1 6 2 7 3 8 4 9 5 10 ANOTAÇÕES ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ Um grande abraço e até a próxima. São muitos os obstáculos, mas quem perseverar, com confiança em Deus, alcançará conquistas inimagináveis. Saiba o quanto você é especial e merece, segundo o seu esforço, alcançar bons resultados. Prof. Jimmy Peterson Facebook: profjimmypeterson@hotmail.com “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação”. (2 Timóteo 1:7) A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar é aproximar-se de Deus. Pitágoras
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