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Cosmetologia na Estética
Permeação cutânea
· Veículos Dermatológicos
· Formas farmacêuticas
· Preparações de limpeza corporal, facial e capilar
· Fotoproteção e Fotoenvelhecimento
· Simuladores de Bronzeamento
· Fórmulas dermatológicas hidratantes
· Fórmulas dermatológicas no tratamento da Acne
· Fórmulas dermatológicas Antiaging
· Fórmulas dermatológicas no tratamento das discromias
· Peeling químico
· Fórmulas dermatológicas no tratamento de estrias
· Fórmulas dermatológicas no tratamento FEG ( celulite)
Graus de Penetração Cutânea
(Contato, Penetração, Absorção)
1. CONTATO
As substâncias tópicas ou cosméticos aplicados sobre a pele se estendem sobre a camada córnea sem
atravessá-la. Quando se colocam lípides ou água com agentes tensoativos em contato prolongado
com a superfície cutânea, produz-se um mínimo de penetração até um terço da espessura da camada
córnea: este fenômeno chama-se imbibição.
2. PENETRAÇÃO
Alguns dos componentes do cosmético ultrapassa os estratos de células mortas para chegar ao de
células vivas.
Teoricamente a penetração pode ser:
- Superficial ou epidérmica: o cosmético chega até a camada espinhosa ou basal da epiderme.
- Profunda ou dérmica: atravessa a membrana basal e chega às estruturas vasculares da derme.
3. ABSORÇÃO 
Os princípios ativos e fármacos penetram na circulação sanguínea e linfática, se difundem por todo o 
organismo podendo haver reações gerais extracutâneas. 
Diferenças Entre: 
Penetração/Permeação/Absorção 
Cutânea/Absorção Transcutânea
Penetração e Absorção Cutânea: usados para produtos que
possuem ação tópica, como formulações cosméticas e
dermatológicas.
Permeação Cutânea e Absorção Transcutânea: usados para
produtos de ação sistêmica, isto é, transdérmicos (ex.: adesivos
hormonais).
VIA DE PENETRAÇÃO DOS COSMÉTICOS
1.TRANSEPIDÉRMICA: atravessa a camada córnea. Ocorre de duas maneiras:
1.1. INTRACELULAR: atravessando o interior das células (corneócitos) por 
difusão passiva.
1.2. INTERCELULAR: passando através do cimento intercelular que separa os 
corneócitos.
2. TRANSAPENDICULAR ou transanexial: evita a camada córnea utilizando os 
anexos da pele.
2.1. TRANFOLICULAR: penetra pelos folículos pilosos (óstio folicular) e suas 
glândulas sebáceas.
2.2. TRANSUDORÍPARA: penetra pelo orifício (óstio) das glândulas.
Finalidade da Aula
� Identificar o problema e indicar o produto
� Conhecer novas formas de apresentação dos 
cosméticos e cosmecêuticos 
� Conhecer novos ativos
AVALIAÇÃO = ANAMNESE
Avaliação 
� Helena Rubinstein
► Utilizou critérios que associam a capacidade 
higroscópica da pele 
►Normal, Oleosa, Seca e Mista
►Indicação limitada de produtos cosméticos
Tipo cutâneo Como tratar
Normal 1. Loção ou emulsão de limpeza
2. Tônico sem álcool
3. Hidratante com vitamina C
4. Creme para área dos olhos
Oleosa 1. Gel de limpeza com ácido glicólico
2. Tônico sem álcool
3. Produto cicatrizante para acne
4. Loção hidratante sem álcool
Seca 1. Creme de limpeza ou sabonete líquido 
hidratante 
2. Creme hidratante com vitamina A 
3. Creme para área dos olhos 
Mista 1. Loção ou emulsão de limpeza
2. Tônico sem álcool
3. Hidratante com vitamina C
4. Creme para área dos olhos
Avaliação de Thomas Fitzpatrick
� Diretor de dermatologia da Universidade Harvard, 
� utiliza como critério a quantidade de melanina de cada 
pessoa e o risco de doenças por exposição ao sol. 
� Nesta ocasião os profissionais e as industrias desenvolveram 
produtos específicos, e se você bem notar, o mercado esta 
repleto de linhas que indicam seus produtos segundo o tipo 
cutâneo pelo numero. 
Fototipos* Descrição Sensibilidade ao Sol
I - Branca 
Queima com facilidade, nunca 
bronzeia 
Muito sensível 
II - Branca 
Queima com facilidade, 
bronzeia muito pouco 
Sensível 
III - Morena Clara 
Queima moderadamente, 
bronzeia moderadamente 
Normal 
IV - Morena 
Moderada 
Queima pouco, bronzeia com 
facilidade 
Normal 
V - Morena 
Escura 
Queima raramente, bronzeia 
bastante 
Pouco sensível 
VI - Negra 
Nunca queima, totamente 
pigmentada 
Insensível 
Dra. Leslie Baumann
� médica dermatologista chefe do Setor de 
Cosmiatria do Departamento de Dermatologia da 
Universidade de Miami, Flórida.
� fevereiro de 2006 nos EUA e julho no Brasil 
publicada no livro “The Skin Type Solution”.
Critérios “Sistema Baumann de 
classificação dos tipos de pele”
Baseou-se não em um critério central, mas em 04 parâmetros de pele
que são:
� seca ou oleosa
� sensível ou resistente
� pigmentada ou não pigmentada
� enrugada ou firme (não enrugada)
TIPOS : 
1) OLEOSA, SENSÍVEL, NÃO PIGMENTADAE PROPENSA A RUGAS 
2) OLEOSA, SENSÍVEL, NÃO PIGMENTADA E FIRME 
3) OLEOSA, SENSÍVEL, PIGMENTADA E PROPENSA A RUGAS
4) OLEOSA, SENSÍVEL, PIGMENTADA E FIRME 
5) OLEOSA, RESISTENTE, PIGMENTADA
PROPENSA A RUGAS 
6) OLEOSA, RESISTENTE, PIGMENTADA E FIRME 
7) OLEOSA, RESISTENTE, NÃO PIGMENTADA
E PROPENSA A RUGAS 
8) OLEOSA, RESISTENTE, NÃO PIGMENTADA E FIRME
9) SECA, SENSÍVEL, PIGMENTADA E PROPENSA A RUGAS 
10) SECA, SENSÍVEL, PIGMENTADA E FIRME 
11) SECA, SENSÍVEL, NÃO PIGMENTADA E PROPENSA A RUGAS
12) SECA, SENSÍVEL, NÃO PIGMENTADA E FIRME 
13) SECA, RESISTENTE, PIGMENTADA E PROPENSA A RUGAS
14) SECA, RESISTENTE, PIGMENTADA E FIRME
15) SECA, RESISTENTE, NÃO PIGMENTADA
E PROPENSA A RUGAS 
16) SECA, RESISTENTE, NÃO PIGMENTADA E FIRME 
Conhecer novos ativos
� O ano de 2013 foi coroado com muitos produtos, sendo que a maior parte 
das matérias primas utilizadas nas formulações cosméticas é originada de 
produtos naturais modificados, ou melhor, reestruturados que, embora 
obtidos na natureza, foram modificados estruturalmente para apresentar 
propriedades mais atenuantes, menos agressivas e mais eficazes, tal 
técnica recebeu o nome de biotecnologia ou engenharia biológica. 
� as novas matérias-primas são chamadas de 
multifuncionais, por possuírem propriedades 
diversas para atender aos conceitos pré-
estabelecidos dos produtos, tais como 
hidratação, absorção, umectância, alto índice de 
proteção, resistência à água, efeito sensorial e 
etc.
� Cosmetologia orgânica (plantas)
� Neurocosméticos (constituídos por substâncias 
que aceleram a produção de precursores 
imediatos de endorfinas e agem nas terminações 
nervosas do SN periférico)
� Delivery system (lipossomas e peptídeos 
botânicos)
� Litocosméticos (inorgânicos)
Alguns ativos
Idebenona
� é um análogo da coenzima Q10, 
� obtido laboratorialmente
� importante antioxidante que se encontra nas membranas que circundam 
todas as células e mitocôndrias, por isso controla a presença de radicais 
livres
� impede os processos degenerativos, como é o caso do envelhecimento 
cutâneo. 
� desenvolvida para o tratamento de Alzheimer, mal de Parkinson e Autismo. 
� mais tarde, passou a ser utilizada na conservação de órgãos para 
transplantes. 
� Glicosaminoglicanas (constituintes ativos do colágeno)
� Proteoglicanas
� Peptídeos (estruturas precursoras de proteínas)
� Oligossacarídeos (inibe a enzima que degrada o 
colágeno e a elastina)
� Glicoproteínas e polissacarídeos da soja (agem 
modificando a produção de fibroblastos, as células que 
produzem colágeno)
Nos tratamentos...
� HIGIENIZAÇÃO
� ESFOLIAÇÕES 
� TONIFICAÇÃO
� TRATAMENTO ESPECÍFICO
� HIDRATANTE
� FPS
HIGIENIZAÇÃO
� Tem por finalidade remover os resíduos da pele
� Desta forma deve-se avaliar quais são as 
substâncias supostamente indesejadas e retirá-las
� Por exemplo em uma pele oleosa deve-se utilizar 
substancias altamente detergentes já em peles 
sem afecções dispensar produtosmuito 
agressivos
ESFOLIAÇÕES
� Diminuir a resistência da capa córnea 
� Existem varias modalidades:
• Físico
• Biológico
• Gomage
• Químico (peeling)
TONIFICAÇÃO
� A finalidade do tônico é devolver a pele o 
pH entre 4,5 e 5,0
� Substâncias alcoólicas ou não
TRATAMENTO 
ESPECÍFICO
� É dependente de afecção 
Argilas
Ácidos
Vitaminas
Firmadores
Bactericidas ou bacteriostáticos
Despigmentantes 
Regeneradores de tecidos
Tipos cutâneos 
Características gerais
� Antes de iniciar qualquer tratamento de 
beleza é fundamental descobrir qual seu 
tipo de pele para usar os produtos 
adequados.
Passo a passo:
� 1. Pele normal: possui uma textura aveludada, não brilha 
e não repuxa. 
� 2. Pele oleosa: brilha em todo o rosto, tem poros dilatados 
e tendência a cravos e espinhas. 
� 3. Pele seca: não brilha, é seca em toda sua extensão e as 
bochechas repuxam. A pele é fina e com maior tendência 
ao enrugamento. 
� 4. Pele mista-oleosa: brilha na faixa mediana (testa, nariz 
e queixo), onde tem tendência a cravos e é do tipo normal 
nas bochechas. 
� 5. Pele mista-seca: brilha levemente na faixa mediana 
(testa, nariz e queixo) e é seca nas bochechas, que ficam 
mais repuxadas. 
NORMAL
Aparência: Radiante, homogênea, transmite suavidade. Sua 
produção de óleos é equilibrada.
Poros: Pouco visíveis.
Textura: Lisa e suave.
Características gerais e histórico: Qualidade da pele de 
criança, hidratação e oleosidade em níveis considerados 
ideais.
Tendência: Torna-se seca com o envelhecimento. 
Como Tratar?
� Peles normais ou mistas:
� 1. Loção ou emulsão de 
limpeza 
� 2. Tônico sem álcool 
� 3. Hidratante com 
vitamina C 
� 4. Creme para área dos 
olhos 
OLEOSA
Aparência: Brilhante em todo o rosto devido à produção excessiva de 
óleos pelas glândulas sebáceas.
A zona T é ainda mais oleosa, pois concentra um maior número de 
glândulas sebáceas.
Poros: Dilatados, às vezes ocluídos por cravos.
Textura: Espessa, granulosa e irregular.
Características gerais e histórico: Produz oleosidade excessiva, que 
retarda o surgimento das linhas, mas torna-as mais profundas quando 
aparecem.
Tendência: Formação de cravos e espinhas em áreas espaçadas devido à 
obstrução dos poros.
Possui tendência a acne. Neste caso, a pele pode precisar de cuidados 
médicos. 
Mais comum entre os 15 e 35 anos de idade.
- Brilhante, espessa, com tendência a cravos, 
espinhas e poros dilatados.
- Poucas rugas, porém profundas.
- Aspecto brilhante, principalmente na zona T 
(testa, nariz e queixo).
Alerta para a pele oleosa
� A pele oleosa é a mais propensa a 
apresentar cravos e espinhas, devido às 
glândulas sebáceas hiperativas. 
Mantenha a pele o mais limpa possível, 
lavando-a com regularidade ou sempre que 
começar a senti-la oleosa. Utilize um 
adstringente após limpá-la.
Como tratar?
� Peles oleosas e com acne:
1. Gel de limpeza com ácido glicólico 
2. Tônico sem álcool 
3. Produto cicatrizante para acne 
4. Loção hidratante sem álcool 
SECA
Aparência: Falta de brilho, transmitindo aspereza. É pouco lubrificada e 
hidratada devido à menor atividade das glândulas sebáceas. O desequilíbrio 
entre componentes hidrolipídicos, que retêm a umidade natural da pele, 
também contribui para seu baixo nível de hidratação.
Poros: De difícil percepção.
Textura: Fina e áspera.
Características gerais e histórico: Suportam mal as intempéries, pois seu 
manto hidrolipídico está comprometido pela escassa secreção sebácea e 
sudorípara: frio e vento causam sensação de desconforto.
Tendência: Tendência a repuxar, causando desconforto.
Propensa a vermelhidão e descamação.
Maior tendência à flacidez e à formação de rugas.
Tendência a irritações e alergias, devido à sua maior sensibilidade. 
- Mais comum a partir dos 35 anos de idade.
- Fina e sensível, com tendência a 
escamações.
- Pouco brilho, devido a falta de umidade 
natural.
- Tendência a apresentar rugas precoces ao 
redor de olhos e boca.
Alerta para a pele seca
� Quem tem pele seca costuma senti-la repuxando, 
principalmente após lavá-la. Esse tipo de pele 
descasca muito facilmente. Em vez de sabonete 
normal, que geralmente resseca todos os tipos de 
pele, é essencial utilizar um sabonete com hidratante. 
Em seguida, passe um creme hidratante à vontade. 
Como Tratar?
� Peles secas:
1. Creme de limpeza ou sabonete líquido 
hidratante 
2. Creme hidratante com vitamina A 
3. Creme para área dos olhos 
MISTA
Aparência: Zona T brilhante devido à maior concentração de glândulas 
sebáceas e à produção excessiva de óleos nesta área.
Demais regiões normal ou seca.
Poros: Na zona T dilatados, às vezes ocluídos por cravos. Nas laterais, 
pouco visíveis.
Texturas: Na zona T, espessa. Nas laterais do rosto fina ou áspera ou 
normal.
Características gerais e histórico: Diferenças marcantes entre a região T 
e as demais regiões. Quanto à hidratação e ao grau de oleosidade, 
apresenta as mesmas características da pele oleosa na zona T e da pele 
normal ou seca nas demais regiões faciais.
Tendência: Formação de cravos e espinhas na zona T devido à obstrução 
dos poros. 
Alerta para a pele mista
Esse tipo de pele mais comum. Ela é oleosa na testa, 
no nariz e no queixo (na zona "T") e seca nas 
bochechas. Lave o rosto com sabonete para a face, 
passe adstringente nas partes oleosas e em seguida 
em creme hidratante.
Uma subclassificação
� Pele madura
- Devido a diminuição de produção de 
substâncias essenciais para a sustentação 
dos tecidos , este tipo de pele é sem 
elasticidade e brilho, apresentando linhas e 
rugas.
Como cuidar da pele 
negra
� Apesar de ser mais 
resistente ao sol e ao 
envelhecimento do que a 
pele branca, a pele negra 
mancha com mais facilidade 
e requer cuidados próprios. 
Passo a passo:
� 1. Limpe duas vezes ao dia com sabonetes à base de 
substâncias desengordurantes como: hamamélis, sálvia, 
confrei e centella. A pele negra apresenta em geral uma 
maior lubrificação.
� 2. Hidrate pela manhã com um creme que contenha fator 
de proteção solar de pelo menos 15 e vitaminas A, C e E, 
ceramidas, semente de uvas ou germe de trigo. Prefira os 
produtos em forma de gel. 
� 3. Use produtos à base de vitamina A à noite, associado 
ao ácido ascórbico e alfa hidroxiácidos com concentração 
não superior a 5%. 
� 4. Aplique em volta dos olhos cremes de manhã e à noite, 
à base de ácido hialurônico, vitaminas A, C e E, coenzima 
Q 10, provitamina B5 e oligoelementos. 
� 5. Evite a formação de manchas causadas, por exemplo, por 
acne ou machucados, usando sempre o filtro solar. A pele 
negra tem maior propensão a formar manchas. 
� 6. Previna o aparecimento de placas esbranquiçadas nas 
bochechas hidratando adequadamente a sua pele. Se elas já 
apareceram, o problema deve ser resolvido por um 
dermatologista através de banhos de sais ou peelings. 
� 7. Evite o aparecimento de lesões pequenas pretas 
(dermatose papulosa nigra) controlando a exposição da pele 
ao sol. Muitas vezes, porém, o problema pode ser genético e 
deve ser tratado por um dermatologista. 
� 8. Dê atenção especial, além do rosto, para as coxas e braços. 
Pela dificuldade destas regiões reterem a umidade, 
recomenda-se uma hidratação mais intensiva, também à base 
vitaminas A, C e E, ácido lático, semente de uvas ou germe de 
trigo. 
� 9. Evite usar produtos com alta concentração de ácidos retinoicos 
ou glicólico, pois podem provocar alteração da cor da pele. 
� 10. Os peelings químicos devem ser evitados, já que podem 
provocar manchas brancas ou cicatrizes. 
� 11. Tome cuidado especial quanto à exposição ao sol das áreas 
mais claras do corpo, como a palmada mão e planta do pé. Proteja-
as também com filtro 15. Quanto ao resto do corpo, não o deixe 
exposto sem usar filtro solar de, no mínimo, fator 10 de proteção. 
� 12. As mulheres negras dificilmente têm problemas com celulite e 
flacidez, pois geralmente têm mais tonicidade e massa muscular, 
mas devem tomar cuidado com as estrias, pois sua pele tem uma 
trama mais fechada que se rompe com mais facilidade. Assim, as 
mulheres negras têm que evitar engordar e emagrecer 
rapidamente e redobrar a atenção na gravidez. 
� 13. Quando a pele estiver ressecada, use sabonete somente nas 
partes íntimas durante o banho 
Como cuidar da pele do 
rosto diariamente
� Via de regra os demais tipos de pele devem seguir 
a um protocolo praticamente padrão.
� A pele precisa ser cuidada diariamente para 
tentar se recompor das agressões do meio 
ambiente e daquelas causadas por nós mesmos. 
� Levando-se em consideração os tipos de pele, 
deve-se fazer um programa diário de cuidados e 
segui-lo à risca.
Orientando a sua cliente
� Evitar sabonetes 
perfumados em 
excesso 
� Toalhas muito 
ásperas 
� Água quente abre 
os poros (por esse 
motivo utilizamos 
vaporizador)
Passo a passo:
� 1. Faça a limpeza da pele todas as noites: com um 
algodão embebido em uma loção de limpeza para 
remover a maquiagem, comece pelos olhos e vá 
para o resto do rosto e pescoço tentando sempre 
manter os movimentos na direção 
ascendente. Seque com lenços de papel. 
� 2. Passe em seguida uma loção tônica para 
remover qualquer impureza que ainda tenha 
ficado: embeba um algodão e comece pela testa, 
depois pelas faces, em volta do nariz e por fim o 
queixo e o pescoço. 
� 3. Após a tonificação, aplique um creme hidratante 
ou nutritivo no rosto e pescoço, de acordo com o seu 
tipo de pele. 
� 4. Aplique um creme específico em volta dos olhos, 
com a ponta dos dedos, dando leves pancadinhas. 
� 5. Limpe e tonifique a pele novamente pela manhã e 
aplique um creme hidratante com proteção contra 
raios solares de FPS maior ou igual a 15, mesmo que 
você não vá ficar exposto(a) à luz solar. Este creme 
deverá ser passado antes da maquiagem e servirá de 
base. 
� 6. Aplique um creme esfoliante para fazer uma 
limpeza mais profunda uma vez por semana. 
Como escolher 
o hidratante 
adequado ao 
tipo de pele ???
Passo a passo:
� 1. Para peles secas: escolha os hidratantes à base 
de óleos e ureia e de ação prolongada para 
combaterem a escamação e a irritação. A ureia tem 
efeito umectante e levemente esfoliante. 
� 2. Para peles normais: escolha as fórmulas leves, 
com muita água e pouco óleo. 
� 3. Para peles mistas, oleosas ou com acne: dê 
preferência para os hidratantes em gel. Para 
aquelas que tenham acne, prefira as fórmulas não 
comedogênicas (que não deixam os poros ficarem 
obstruídos). 
� 4. Para peles sensíveis: escolha hidratantes com 
função calmante. Note que a fórmula deve ser 
hipoalergênicas (que não provoquem alergia). Evite 
hidratantes com derivados de petróleo, 
componentes gordurosos e fragrâncias. 
� 5. Para a pele dos olhos e lábios: a pele na região dos 
olhos é muito delicada, pois é muito fina e tem 
poucas glândulas sebáceas, enquanto a pele dos 
lábios queima muito facilmente, pois tem pouca 
melanina. Use produtos específicos para cada área. 
Para os lábios, use protetor labial com filtro solar. 
6. Princípios ativos mais utilizados 
nos hidratantes avançados:
� Elastina e colágeno: ajudam a manter a elasticidade da pele, 
prevenindo contra flacidez e rugas. 
� Ácido hialurônico: retém água nos tecidos, protegendo mais a 
pele. 
� Alfa-hidrácidos: descamam a pele suavemente para facilitar a 
renovação celular e a hidratação. 
� Vitamina C: estimula a produção de colágeno, hidrata os 
tecidos e ajuda a eliminar manchas provocadas pelo sol. 
� Alantoína: refresca a pele. 
� Ceramidas: combatem a desidratação pois formam uma 
barreira. Recomendado para áreas mais secas como joelhos e 
cotovelos. 
� Fator de proteção solar: indispensável e deve ser 
igual ou maior que 15. Dê preferência para os que 
protegem contra os raios UVA e UVB. 
� Lipossomas: muitos cremes estão usando os 
lipossomas para potencializá-los. Os lipossomas 
nada mais são do que microesferas que ajudam 
as camadas mais internas da pele a absorver os 
princípios ativos dos cremes. 
� 7. Beba sempre muita água. No mínimo 1,5 litro 
por dia. 
Quais são os 
cosméticos mais 
comuns do 
dia a dia???
Higienizante
� O sabonete comum, utilizado no corpo, deve ter 
seu uso evitado na região do rosto, porque retira 
a umidade natural, podendo agredir e ressecar a 
pele. Por isso, mesmo durante o banho, procure 
utilizar um sabonete hidratante, e outros 
produtos, como óleo de banho por exemplo, para 
restabelecer a umidade natural da pele.
Tonificação:
� Preparação da pele para hidratação.
- Umedeça um chumaço de algodão com 
Loção Tônica e aplique sobre o rosto
em movimentos circulares.
- Evite a área dos olhos e não enxague.
Hidratação:
� Esta técnica estimula a circulação.
- Aplique o produto sobre o rosto, em 
movimentos firmes e repetidos, para cima
e para fora.
Atenção:
� 1. Apesar do nome, os hidratantes não 
hidratam diretamente a pele. Eles criam 
uma barreira contra os agentes agressores 
externos, ajudando a pele a manter a água 
e o manto lipídico. 
� 2. As peles oleosas também precisam usar 
os hidratantes, pois a produção maior de 
sebo não impede a perda de água e ainda 
sofre com o uso maior de produtos de 
limpeza e abrasivos. 
Classificação dos 
Hidratantes
1. Oclusivos, 
2. Umectantes, 
3. Matrizes hidrofílicas e emolientes. 
Na prática, alguns componentes atuam de mais 
de uma maneira.
Vejamos ....
1. OCLUSIVOS
IMPEDEM A EVAPORAÇÃO DA ÁGUA 
“Normalmente são compostos por substâncias mais 
oleosas que impedem que a água passe através 
delas”
Há várias categorias de oclusivos e entre eles estão os 
hidrocarbonetos (como petrolato, óleo mineral), os 
silicones (dimeticone e ciclometicone), os óleos 
vegetais, as gorduras animais, os ácidos graxos, os 
álcoois graxos e poliídricos, os ésteres de cera e os 
esteróis.
2. UMECTANTES
São considerados como hidratantes “ativos” 
justamente pelo fato de as suas substâncias 
atraírem água para a pele. São os hidratantes 
compostos principalmente por ureia, 
glicerina e propilenoglicol.
3. MATRIZES HIDROFÍLICA
Nesta categoria encontramos substâncias de 
alto peso molecular que formam uma 
barreira contra a evaporação da água através 
da pele. Alguns exemplos são o ácido 
hialurônico e a aveia coloidal.
COSMÉTICA E A IDADE...
� Cada fase da vida possui suas 
características próprias , assim o que 
comemos aos 5 anos não é os 50.
� Além disso nossos hormônios, enzimas e o 
teor de agua e proteínas são diferentes.
� Deste modo o tratamento de uma pele na 
face ou no corpo não pode ser igual.
Criança até 10 anos:
� Começamos envelhecer quando nascemos, 
e tomamos os primeiros raios solares.
� Por isso, sempre usar filtro solar especial 
(que não arde nos olhos) e manter a pele 
sempre higienizada evitando saliva ou 
restos de chocolates ou outros alimentos. 
Adolescente:
� Sempre tem tendência para cravos e espinhas, a chamada acne 
vulgar ou tipo I.
� Manhã: Filtro solar em gel (olhar na fórmula, deve estar escrito 
oil free, não comedogênico, não oleoso ou para pele acneica).
� Noite: Vitamina C tópico, pois além de evitar cravos e espinhas 
já começa a prevenir o envelhecimento.
� Adolescente com pele seca, deve usar Vit C local na forma de gel 
ou extrato fluido, porque hidrata e dá brilho. 
Entre 20-30 anos:
� Pele Seca:
Evitar sabonetes. Limpar com loçãoa base de azuleno. 
- Noite: Vitamina C em creme ou algum retinóide tópico em 
creme.
- Manhã: Sempre filtro solar hidratante.
� Pele Sensível:
- Manhã: Filtro solar dá muita alergia, experimentar alguns 
hipoalergênicos 
- Noite: Vitamina C ou algum hidratante. Cuidado porque os 
retinóides podem causar irritação.
� Pele Oleosa:
sabonetes, filtros solares sempre em gel, hidratante sempre oil
free ou não comedogênico. 
Após 40 anos:
� Com a diminuição do estrógeno e o afinamento 
progressivo da pele, o cuidado deve ser especial. 
� Apesar da polêmica , a reposição hormonal 
estética é muito importante, um trabalho nosso 
com isoflavona mostra isso. Normalmente a pele 
já está seca, devendo-se usar durante o dia 
cremes mais gordurosos e pela manhã 
hidratantes com filtros solares. 
Sugestão Via de regra
� Manhã: Antes do filtro solar, usar cremes com 
estrógenos ou isoflavona ou adenin (provocam 
espeçamento da epiderme) + Vitamina C (que é anti-
radicais livre) + DMAE (firmador) + Filtro solar. 
Podem ser manipuladas fórmulas que contenham 
todos estes componentes ou usar cada um 
isoladamente. Dar preferência para filtros solares 
com FPS altos para evitar a tendência natural para 
manchas de sol ou outros que sejam hidratantes e 
com FPS maior que 20.
� Noite: Reaplicar os produtos e no lugar do filtro usar 
um ácido de baixa concentração 
Algumas sugestões:
Princípio Característica Ação
mucilagens polisacarídeos vegetais com 
alta capacidade de retenção 
de água, formando soluções 
aquosas viscosas 
cosmetodinâmico, devido à ação 
protetora e emoliente. 
taninos são compostos polifenólicos de 
origem vegetal 
precipitam proteínas, propriedades 
adstrigentes, cicatrizantes e 
antisépticas, muito usados em 
loções tônicaspara pele oleosa. 
flavonóides são compostos relacionados à 
presença de Flavona
atividade vaso-constritora, 
anti-inflamatória. 
sapominas são glucosídeos vegetais propriedades tensoativas, 
rubefaciência até detergência. 
Planta Ação
Aloe Vera/ 
Babosa 
umectantes, protetor solar(UVB 
Arnica tônicas, estimulantes, antiedema, antiequimosis e antisépticas. 
Bétula estimulantes, ação anti-seborréica, redutor da fragilidade 
capilar. 
Camomila suavizantes, calmantes,refrescante, purificante, anti-irritante. 
Calêndula reduz fragilidade capilar, emoliente, protetor. 
Ciano/Corn 
Flower 
loções para a área dos olhos, cremes para o rosto com 
propriedades adstringentes e aditivos para shampoos 
destinados cabelos brancos e grisalhos. 
Castanha-
de-Índia 
reduz fragilidade capilar, anti-edema, vasoprotetor, agente 
filtrante UVB. 
Castanha 
do Pará
Protetor da camada córnea, promove emoliencia, age como 
filme que impede a desidratação, renovador celular potente
PRINCÍPIOS ATIVOS
PARTE II
CONCEITO
� “São substâncias químicas ou biológicas 
(sintéticas ou naturais) que possuem 
atividade comprovadamente eficaz sobre a 
célula do tecido.” 
� Enquanto o veículo é responsável pelo 
transporte, pela forma cosmética e 
finalmente por garantir a melhor 
penetração na pele, o princípio ativo 
promove a ação específica sobre a célula 
que pode ser de várias formas, por 
exemplo: de hidratação, nutrição, 
cicatrização, revitalização etc.
� Os princípios ativos juntamente com as 
formas veiculares precisam estar em 
perfeita afinidade e estabilidade química 
a fim de garantir a eficácia e o sucesso do 
produto final.
� Para facilitar o estudo e a consulta dos 
Ativos cosméticos usados em 
cosmetologia, abordaremos com 
detalhes os principais Princípios Ativos e 
Bioativos usados atualmente, 
classificados de acordo com a 
especificidade de cada um.
Princípios ativos para 
hidratação
� A hidratação da pele ocorre de duas formas distintas:
� À superfície da pele:
� Por se tratar de um órgão externo, a pele é 
submetida a todos os tipos de agentes agressivos. 
Dentre eles temos o sol, o vento, a baixa umidade 
relativa do ar etc., fatores que acabam por retirar a 
água da camada córnea, comprometendo dessa 
maneira a qualidade do manto hidrolipídico e 
consequentemente desidratando a pele.
Existem duas maneiras de 
hidratar a pele em sua superfície:
� 1ª - Impedindo a perda de água 
proveniente das secreções naturais -
Oclusão
� 2ª - Molhando a pele, através de 
substâncias com propriedades 
higroscópicas. – Umectação
Hidratação por oclusão
� Processo que impede a desidratação através de 
substâncias que proporcionam um tamponamento 
pela formação de um filme protetor à superfície da 
pele. 
� As substâncias mais indicadas para este fim são as 
emulsões cremosas à base de óleos vegetais e 
animais, pois além de proporcionarem uma leve 
oclusão, reduzindo a perda de água, também 
possuem propriedades emolientes dando à pele 
maciez e textura aveludada. 
Os mais usuais em 
cosmetologia são:
� Óleo de amêndoas;
� Óleo de semente de uva;
� Óleo de jojoba;
� Óleo de macadâmia;
� Óleo de tartaruga;
� Lanolina;
� Ceras animais ou vegetais
� Óleos de silicone;
� Vaselina;
� Óleo de parafina.
Hidratação por 
umectação
� Outra forma de hidratar a pele é com o 
uso de agentes molhantes, ou seja, 
substâncias que por possuírem 
propriedade de hidroscopia são capazes de 
manter a superfície de contato úmida. Por 
isso, são chamados de agentes umectantes. 
� Os melhores agentes de umectação 
são os poliálcoois, dentre outros. 
� As formulações cosméticas destinadas 
a promover hidratação geralmente 
contêm matérias-primas capazes de 
formar um filme oclusivo e substâncias 
umectantes que vão promover a 
hidratação da pele assegurando mais 
umidade local.
� Os agentes umectantes também 
asseguram a capacidade hidratante do 
produto, uma vez que as emulsões 
cosméticas contêm água em sua 
composição e faz-se necessário que 
essa água permaneça no produto até o 
final do consumo para que não ocorra 
a formação de crostas e torne o 
cosmético de aparência desagradável.
� Logo, os umectantes são substâncias que vão 
garantir também a retenção de água na massa 
cremosa.
Os umectantes mais usuais em 
cosmetologia são:
� Glicerol ou glicerina;
� Propilenoglicol;
� Sorbitol;
� Etilenoglicol;
� D-Pantenol;
� É de relevante importância incluir aqui o 
Colágeno.
COLÁGENO
� Por possuir uma cadeia molecular rica em 
radicais prolina e hidroxiprolina é um 
excelente agente de hidratação por 
umectação. 
� Age na superfície da pele, pois sua 
estrutura macromolecular (360000 uma) 
impede a sua absorção pelo tecido 
epitelial. 
Hidratação por mecanismo 
intracelular
� A hidratação por mecanismo intracelular é obtida 
através de princípios ativos que, em ação 
conjunta com os umectantes e as substâncias que 
garantam a qualidade da fase lipídica, vão 
promover a reidratação da pele proporcionando 
as condições necessárias para a recuperação das 
suas propriedades naturais.
� Os ativos de hidratação são veiculados 
de forma a se obter a máxima 
penetração no tecido epitelial para 
que atuem ainda sobre a camada 
basal, repondo os nutrientes 
necessários à saúde da célula e 
mantendo em equilíbrio os 
componentes do NMF ( fator natural 
de hidratação). 
� As substâncias do fator natural de 
hidratação (NMF) são formados 
naturalmente a partir da camada 
granular durante o processo de 
queratinização. 
Máscaras ácidas 
� Preparadas geralmente com ácido das 
frutas e podem ainda estar associadas a 
derivados da vitamina C. 
� São usualmente pastosas ou cremosas e 
sua permanência na pele deve ser por um 
período mais breve que as outras 
máscaras. 
� São utilizadas em tratamento de 
revitalização e rejuvenescimento como 
coadjuvantes no processo de renovação 
celular.� Trata-se da decomposição da proteína 
fibrila em seus aminoácidos, que por 
sua vez se decompõem em outras 
substâncias hidrossolúveis, tais como: 
Ácido pirrolidona carboxílico (PCA), 
ureia, acido hialurônico etc. 
� Este grupo de substâncias associadas, 
formam o NMF que, solubilizado na 
parte aquosa do manto hidrolipídico e 
juntamente com a parte lipídica, 
promove proteção e hidratação à pele. 
� É necessário, entretanto, que se 
preserve a quantidade e a qualidade 
desses componentes através dos 
princípios ativos de hidratação que 
atuam diretamente na camada 
germinativa.
As substâncias mais utilizadas para 
hidratação intracelular são:
� Ureia 
� PCA-Na
� Ácido Hialurônico
� Ácido Lático
Resumindo
� O mecanismo de hidratação da pele ocorre através da 
retenção de água e da manutenção do Fator Natural de 
Hidratação.
� A retenção de água acontece de duas maneiras:
1ª - pela formação de um filme oclusivo que impede a 
perda de água;
2ª - substâncias com alto grau de higroscopia que mantêm 
a umidade da pele;
� Manutenção do Fator Natural de Hidratação:
“Mecanismo intracelular com ativos que melhoram as 
condições naturais da pele através da nutrição celular.”
Conclusão:
� Não se pode falar em hidratação com 
procedimentos isolados, ou seja, é necessário 
sempre que se considere os três aspectos 
relevantes para este fim, quais sejam:
� Impedir a perda de água – filme protetor por 
oclusão;
� Manter a umidade da pele – agentes umectantes;
� Manter a alimentação celular – ativo hidratante 
intracelular;
Principais ativos hidratantes (naturais 
e sintéticos) que atuam na superfície 
da pele e por absorção.
Hidratantes (naturais e 
sintéticos)
� Ácido glicólico 
� Ácido hialurônico 
� Ácido lático 
� Ceramidas 
� Colágeno
� D-pantenol 
� Elastina
� Lactato de amônio
� PCA-Na 
� Palmitato de isopropila
� Pentaglycan 
� Propilenoglicol
� Reticulina
� Sorbitol
� Sulfato de condroitina 
(NMF)
� Vitamina A
� Vitamina E
Bioativos e Fitoativos 
Hidratantes
� Abacate
� Alface
� Algas marinhas
� Aloe Vera
� Aminoácidos da seda
� Arnica
� Babosa
� Bioflavonoides
� Camomila
� Cenoura
� Confrey
� Erva doce
� Germem de trigo
� Ginseng
� Jasmim
� Manteiga de Karitê
� Mel
� Sândalo
� Óleo de jojoba
� Óleo de macadâmia
� Óleo de amêndoa
� Óleo de semente de uva
� Óleo de semente de cereja
� Óleo de abricó
� Óleo de borage
Princípios ativos 
antiinflamatórios e cicatrizantes 
Químicos
� Alfa-bisabolol
� Alantoína
� Azuleno
� Colamina (mistura de óxidos de zinco e ferro com 
carbonato de zinco)
� Enxofre
� Óxido de zinco
� Peróxido de benzoíla
Bioativos
� Agrião
� Aloe-vera
� Arnica
� Alecrim
� Argila
� Babosa
� Calêndula
� Camomila
� Centella Asiática
� Camomila
� Álcool de cereais
� Confrey (alantoína)
� Erva-cidreira
� Extrato de sete ervas (camomila, 
alecrim, arnica, castanha da índia, 
confrey, jaborandi e quina)
� Ginko biloba
� Hortelã
� Hamamelis
� Hera
� Limão
� Malva
� Própolis
� Sálvia
� Sândalo
� Soja
� Tília
Princípios ativos 
calmantes
Químicos
� Alfa-bisabolol (0,5% a 
2%)
� Ácido glicirrígico (0,1% 
a 2%)
� Azuleno (0,005% a 
0,05%)
Bioativos
� Água de rosas (maceração das 
pétalas)
� Alface (extrato)
� Arnica (extrato)
� Aloe Vera
� Bardana (extrato)
� Calêndula (extrato das folhas)
� Cânfora (
� Camomila (extrato)
� Erva cidreira
� Erva doce
� Pêssego (extrato)
� Pepino (extrato)
Princípios ativos anti-
sépticos
Químicos
� Ácido bórico
� Clorexidine (0,5% a 5%)
� Cloridróxido de alantoinato de alumínio (0,1% a 1%)
� Cloridrato de alumínio (antiperspirante)
� Cloreto de alumínio (antiperspirante)
� Cloridróxido de alumínio (antiperspirante)
� Borato de sódio – Bórax (antiperspirante)
� Sulfato de alumínio (antiperspirante)
Bioativos
� Abacaxi
� Água de rosas
� Alecrim
� Argila
� Beijoim
� Beta-hidroxi-ácido 
(salgueiro)
� Cânfora
� Erva doce
� Hortelã
� Mel
� Óleo de alecrim
� Própolis
� Sálvia
� Sândalo
� Tília
Princípios ativos para 
cabelos
Químicos
� Cetoconazol (anticaspa)
� Cisteína (queda e anticaspa) 
� Cloreto de cetil trimetil amônio (maciez)
� D-pantenol (hidratação)
� Elastina (nutrição)
� Enxofre (oleosidade)
� Octopirox (anticaspa e anti-seborreia)
� Piritionato de zinco (anticaspa) 
Bioativos
� Algas marinhas (brilho e volume)
� Amêndoas (cabelos secos)
� Argila (cabelos oleosos)
� Aveia (revitalizante)
� Babosa (antiqueda e hidratante)
� Hamamelis (cabelos oleosos)
� Henna (pigmentante)
� Jaborandi (antiqueda)
� Jaborandi (cabelos secos e sensíveis)
� Jojoba (brilho e maciez)
� Lecitina de soja (brilho e volume)
� Macadâmia (brilho e volume)
� Óleo de abacate (regenerador capilar)
� Óleo de cade (antioleosidade)
� Óleo de cereja (cabelos ressecados)
� Óleo de damasco (brilho e maciez)
� Óleo de gérmen de trigo ((brilho e maciez)
� Óleo de pêssego (brilho e maciez)
� Óleo de semente de uva (brilho e maciez)
� Quilaia (antiqueda)
� Rosas (revitalizante para cabelos danificados)
� Seda (brilho e maciez)
� Silicone (proteção com formação de filme)
� Tília (fortalecimento)
� Urtiga (anti-seborreia)
Princípios ativos para 
revitalização e nutrição
� A revitalização cutânea depende 
fundamentalmente da hidratação e da 
nutrição do tecido.
� A pele é um indicativo externo e fiel de 
tudo o que acontece no nosso organismo e, 
portanto, qualquer alteração interna 
manifestar-se-á externamente por ela, 
quer seja pela aparência, coloração, 
descamação, manchas, inchamento etc.
� Fatores importantes, tais como hábitos 
de alimentação saudáveis, fazer 
exercícios diariamente, a ingestão de 
bastante água, proteção ao sol com o 
uso de filtros solares, evitar o estresse e 
a fadiga mental , manter um bom 
equilíbrio entre trabalho e lazer, entre 
outros, contribuem para a melhoria da 
qualidade de nossa pele.
� A cosmetologia coloca à disposição 
do mercado de estética cosméticos 
com ativos de nutrição com a 
finalidade de repor vitaminas e 
nutrientes perdidos e que são 
essenciais à saúde da pele. São eles: 
as vitaminas, proteínas e 
oligoelementos.
Vitaminas
� As vitaminas são substâncias orgânicas não 
produzidas no organismo em quantidades 
suficientes para suprir as necessidades e que 
agem em pequenas dosagens.
� São importantes catalisadores (substâncias 
que aceleram ou retardam reações químicas 
sem tomar parte da reação) orgânicos das 
reações biológicas.
� Daí o fato de não serem utilizadas nem como 
substâncias estruturais nem como 
substâncias energéticas. 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
VITAMINAS
Vitaminas Hidrossolúveis - Vitaminas do complexo B, C e P
� Vitamina B1 (Tiamina) – A carência desta vitamina leva a 
cabelos enfraquecidos e problemas de pigmentação;
� Vitamina B2 (Riboflavina) – Acelera o bronzeamento;
� Vitamina B6 (Pirodoxina) – Promove estabilidade às 
moléculas do colágeno e da elastina;
� Vitamina B5 (Ác. Pantotênico) – Fortalece os cabelos
� Vitamina P (Heterosídeos associados a flavonoides) –
aumenta a resistência dos vasos sanguíneos, anti
envelhecimento;
� Vitamina PP (Ác. Nicotínico associado a Nicotinamida) -
Reduz a aspereza da pele;
� Vitamina C – (Ác. Ascórbico) – Anti radicais livres, 
antioxidante.
Observações importantes:
� Para tornar o ácido ascórbico lipossolúvel ele é 
convertido ao seu derivado, como por exemplo 
o palmitato de ascorbila ou oleato de ascorbila
ou ainda fosfato de ascorbil magnésio;
� A vitamina H (biotina) é encontrada nas carnes 
vermelhas, cereais, fígado e na geleia real é 
excelente agente ativo para controle deoleosidade, é amplamente utilizada em 
cosmetologia associada a vitamina B6, 
obtendo-se dessa forma um tratamento 
completo para pele e cabelos.
Vitaminas Lipossolúveis –
Vitaminas A, D, E, F, H e K
� Vitamina A – origem animal principalmente nos óleos de peixes. 
Os vegetais e frutas não contêm vitamina A e sim carotenos que 
são seus predecessores. O uso da vitamina A em cosmetologia é 
regulamentado por lei, pois em quantidades abusivas altera o 
metabolismo da pele. 
� Vitamina E (tocoferol) – encontrada no óleo de milho, de soja e 
de gérmem de trigo. Descongestiona a pele, ação antioxidante, 
excelente agente anti radicais livres, umectante.
� Vitamina F – encontrada nos óleos vegetais, linho, gérmem de 
milho, soja etc, trata-se de uma mistura de ácidos graxos com 
propriedades emolientes e hidratantes.
� Vitamina H (Biotina) – encontrada na gema de ovo, 
levedura de cerveja, pólen, geleia real. Regulador da 
oleosidade da pele e dos cabelos, ideal para tratamento de 
peles oleosas e acneica. Muito utilizada em associação com 
a vitamina B6.
� Vitamina K – Descoberta recente da cosmetologia, seu uso 
ainda é discutido. É sabido que a ação da vitamina K é muito 
utilizada no combate as olheiras e como agente 
potencializador de outras vitaminas. A carência desta 
vitamina no organismo leva ao surgimento de manchas 
arroxeadas na pele.
� Vitamina D – Responsável pela assimilação de cálcio e 
fósforo. O sol transforma a pró vitamina D da pele em 
vitamina D.
Proteínas – colágeno e 
elastina
� Colágeno – Proteína polimérica fibrilar 
formada por centenas de aminoácidos, 
com estrutura em cadeia bem organizada. 
As fibras de colágeno apresentam-se quase 
que completamente inelásticas, ainda que 
flexíveis.
� Os aminoácidos se ligam por processo 
de polimerização para formar a macro 
cadeia da fibra colagênica. Os 
aminoácidos da molécula de colágeno 
são em sua maioria hidroxilados, como 
a glicina, hidroxiprolina e a prolina, o 
que em princípio explica a grande 
capacidade de hidratação do 
colágeno.
� O colágeno é sintetizado pelos 
fibroblastos em toda parte onde houver 
tecido conjuntivo. Os fibroblastos o 
fazem espontaneamente a partir de 
estímulos físicos, químicos ou biológicos, 
atendendo as necessidades do nosso 
organismo.
� Os produtos cosméticos que consomem 
colágeno tem por objetivo principal a 
hidratação da pele. 
Elastina
� Proteína estrutural fibrilar, assim como o 
colágeno. 
� No entanto, a molécula de elastina é 
composta por monômeros que se distribuem 
ao acaso sem nenhuma organização 
estrutural.
� Logo, não existe na elastina a regularidade e 
constância estrutural que é conferida ao 
colágeno. 
� Duas fibras se ligam indistintamente, 
sem critérios de direção e sentido.
� Porém se precisam atender às 
necessidades específicas de um 
determinado órgão, são capazes de 
agruparem-se em um só sentido de 
forma unidirecional e compacta, como 
acontece nos ligamentos da coluna 
vertebral.
� A composição química da elastina é 
bastante semelhante a do colágeno no 
aspecto qualitativo. 
� Diferencia-se bastante, entretanto, no 
aspecto qualitativo. 
� A elastina ao contrário do colágeno 
apresenta em sua estrutura baixas 
quantidades de aminoácidos hidroxilados 
(glicina, prolina e hidroxiprolina). 
� No mais a elastina e colágeno são 
proteínas bastante semelhantes.
� A presença de elastina em 
determinado tecido lhe confere 
plasticidade e elasticidade. 
� Assim sendo, essas proteínas fibrilares 
permitirão que forças aplicadas sobre 
um tecido sejam devolvidas sem que 
ocorra depressão ou afundamento. 
� Algo bastante parecido ocorre no 
processo de gravidez, quando a pele 
abdominal é submetida a um processo de 
extrema distensão que cede quase que 
instantaneamente após o parto. 
� Quando as fibras elásticas não 
conseguem absorver essa distensão, 
resulta no surgimento das estrias.
� Os cosméticos que utilizam elastina como 
princípio ativo têm como finalidade a 
hidratação da pele da mesma forma que 
o colágeno.
Oligoelementos 
� São substâncias que temos em mínimas 
quantidades no organismo, entretanto 
desempenham importante papel na vida orgânica 
do ser humano, além de sensível melhora na pele, 
atenuando até mesmo as marcas do tempo.
� Os oligoelementos eliminam o excesso de radicais 
livre e atuam como catalisadores de reações 
químicas diversas, combatem o estresse e ativam 
o sistema de defesa do organismo.
Principais oligoelementos 
em cosmetologia:
� Zinco – Aumenta a imunidade, muito útil no 
tratamento da calvície e da acne. Amplamente 
utilizado em formulações para xampus anticaspa e 
produtos faciais para acne.
� Selênio – Ajuda a eliminar metais pesados, muito 
útil no combate a caspa e outras dermatites. 
Elemento essencial na formação de enzimas que 
impedem a oxidação das lipoproteínas.
� Silício – De grande importância para a pele, ossos, unhas e 
tecido conjuntivo de um modo geral, elemento de grande 
aceitação pelo organismo devido a sua afinidade com o 
carbono, é um poderoso agente anti radicais livres.
� Cobre – Anticancerígeno, estimula a imunidade. É elemento 
essencial para a absorção da vitamina C.
� Magnésio – Atua no metabolismo e atividade celular, ação 
desintoxicante e revigorante.
� Manganês – Ação desintoxicante, estimula a atividade 
celular.
ADITIVOS
� Os aditivos usados nas formulações 
cosméticas podem ser classificados em três 
tipos fundamentais. São eles: perfumes, 
corantes e conservantes.
� Perfumes – A finalidade do uso de 
perfumes nas formulações cosméticas não 
é apenas para cobrir odores desagradáveis 
das bases cosméticas, pois não raro os 
perfumes atuam como antissépticos e 
preservantes garantindo as características 
e estabilidade química do produto.
� Nem sempre os odores dos 
componentes químicos são agradáveis 
e, em alguns casos, difíceis de serem 
mascarados pelo perfume. Para odores 
muito fortes, recomenda-se essência 
de rosas, florais ou de lavanda. 
Quando o produto exige maior ação 
bactericida e antisséptica, a opção 
melhor é pelas essências cítricas, como 
por exemplo, bergamota e laranja. 
Além das essências mencionadas 
acima, temos também:
Extraído das flores:
� Essência de jasmim
� Essência de lavanda
� Essência de rosas
Extraído das folhas:
� hortelã
� eucalipto
Extraído da madeira
� Cedro
� Sândalo
Extraído das frutas:
� Limão
� Laranja
De origem animal:
� Amíscar
� Âmbar
Corantes
� A coloração dos cremes deve ser discreta, 
pálida, com cores compatíveis com 
tonalidade da pele.
� Para tanto se faz necessário colorir os 
cremes com substâncias corantes que vão 
proporcionar tons agradáveis e sugestivos 
ao consumo, além de cobrir as cores 
indefinidas com que os produtos saem dos 
laboratórios de preparação.
� O corante deve, na medida do possível, 
ser hidrossolúvel e inalterável tanto em 
meio ácido como no meio alcalino.
� Podem ser de diversas origens (naturais 
vegetais ou animais, minerais e 
sintéticos). 
� Os mais usuais são os corantes sintéticos 
e geralmente são substâncias orgânicas 
com cadeias aromáticas.
Os pigmentos mais utilizados são:
De origem natural/vegetal:
� Carvão vegetal – preto
� Urucum – amarelo
� Henna – castanho avermelhado
� Orcinol – vermelho violeta
� Caroteno – alaranjado
� Cúrcuma – amarelo
De origem natural/animal
� Nácar – peixes
� Ácido carmínico – extraído do pulgão - vermelho intenso
De origem mineral
� óxido de Ferro – amarelo, marrom-avermelhado, 
marrom
� argilas – fornecem diversas tonalidades dependendo 
da sua origem
Corantes sintéticos
� Verde malaquita – verde
Corantes com efeitode brilho/cintilância
� Cristais de mica – efeito perolado
� Oxicloreto de bismuto – brilho
� Alumínio pulverizado – brilho metálico
Conservantes 
� Os cremes emulsionados do tipo O/A sofrem mais 
ataques por fungos e bactérias devido à presença 
de água na fase externa que está em contato com 
o ar atmosférico na superfície da emulsão.
� As bactérias podem proliferar em condições 
anaeróbicas. Os conservantes podem ser 
classificados em diferentes grupos, assim temos:
� Antioxidantes, fungicidas e antissépticos.
Os agentes conservantes 
mais comumente 
utilizados são:
� Parabenos:
� p-hidroxibenzoato de metila/Nipagin;
� P-hidroxibenzioato de propila/Nipazol;
� p-hidroxibenzoato de etila;
� p- hidroxibenzoato de butila.
Outros grupos:
� Imidazolinidil;
� Ureia;
� Compostos quaternários de carbono;
� Vitamina E (tocoferol);
� Ácido salicílico;
� Álcool etílico (somente em concentração inferior a 20%)
� Óleo essencial de lavanda (funcionam também como 
perfumes);
� Óleo essencial de tomilho;
� Ácido benzoico;
� Ácido gálico;
� Fenoxietanol;
� Álcool benzílico;
� Izotiazolonas.
Observações: Devido à sua 
relevância daremos destaque aos 
antioxidantes
Antioxidantes – Os sistemas aquosos sofrem constantes 
processos de deterioração por ação de bactérias ou 
fungos. 
Além disso, podem sofrer oxidação por ação do oxigênio do 
ar, que é catalisado por ação da luz, de metais ou do calor. 
É bastante comum ocorrer a oxidação dos componentes 
oleosos dos cremes, principalmente porque as substâncias 
gordurosas são as mais fáceis de oxidar devido à presença 
da cadeia insaturada dos ácidos graxos.
� As reações de oxidação desses sistemas ocorrem 
em cadeia, ou seja, uma vez iniciada não cessa, até 
que esteja totalmente terminada. A este processo 
dá-se o nome de auto-oxidação.
� Antioxidantes são substâncias capazes de inibir 
esse processo, capturando rapidamente os 
radicais livres formados nas cadeias insaturadas 
desativando-os, impedindo assim a ligação 
química com o oxigênio do ar, e dessa maneira 
interrompendo o processo de auto-oxidação. 
� As substâncias em seu estado oxidado 
constituem um meio extremamente 
favorável ao desenvolvimento de 
colônias bacterianas, daí a importância 
de se manter o produto inócuo não 
somente quanto a higiene mas 
também quanto à oxidação. 
� Para isso, é de relevada importância a 
adição de substâncias antioxidantes. É 
muito comum nas formulações 
cosméticas a adição de agentes 
antioxidantes, além dos conservantes. 
Os principais antioxidantes 
utilizados são:
� Natural →Vitamina E
� Fenólicos → NDGA (resina da Guaiaca)
Trocofenois
Galatos
BHA – Butil hidroxi anisol
BHT – Butil hidroxi tolueno
� Não Fenólicos →Ácido Ascórbico
Palmitato de Ascorbila
Ésteres de ascorbila
Observações:
� 1ª) As formas combinadas da vitamina C (ácido ascórbico), 
como por exemplo o palmitato de ascorbila e ésteres de 
ascorbila são antioxidantes e ativos importantes no 
combate ao envelhecimento;
� 2ª) A vitamina E cumpre importante papel em 
cosmetologia, pois além de antioxidante participa 
ativamente na regeneração dos epitélios, protege a pele 
dos raios ultra violeta e estimula a oxigenação celular, 
sendo amplamente utilizada no preparo de filtros solares.
ALFA-HIDROXI-ÁCIDOS
� Os Alfa-Hidroxi-Ácidos são ácidos naturais, 
orgânicos que contém em sua estrutura 
molecular o grupamento OH no primeiro átomo 
de carbono adjacente ao carbono do grupamento 
carboxílico, chamado assim de carbono “Alfa”.
� O ácido glicólico apresenta o menor peso 
molecular, o que, em princípio, explica a maior 
facilidade de penetração deste ácido com relação 
aos demais.
Como os Alfa-hidroxi-ácidos 
atuam sobre a pele?
� Médicos dermatologistas constataram que 
o extrato córneo sofre aumento de sua 
espessura e sucessivas descamações. 
� Dessa forma, então, surgiu a ideia de 
promover a descamação da pele com 
agentes externos de forma a acelerar o 
processo natural de troca celular.
� Os agentes queratolíticos mais 
comumente utilizados são os ácidos 
das frutas e especialmente o ácido 
glicólico, bem apropriado ao nosso 
clima, além de possuir uma cadeia 
molecular curta, sendo facilmente 
absorvido pelo epitélio.
� São também amplamente utilizados o 
ácido retinoico e os salicilatos, sendo 
estes, entretanto, da competência 
médica.
� Os ácidos diminuem a coesão entre as 
células, atuando e promovendo 
emoliência sobre as enzimas 
“cimentantes” do extrato córneo, 
facilitando e acelerando a renovação 
celular.
� Vale ressaltar que durante o processo 
de ação queratolítica ocorre estímulo 
do fibroblasto com consequente 
aumento da produção de colágeno e 
elastina que são enviados 
imediatamente para o local onde 
ocorre a descamação acelerada. 
� Os Alfa-Hidroxi-Ácidos apresentam um 
grupamento hidrofílico (OH) e com 
isso exercem grande capacidade de 
umectância aumentando 
sensivelmente a retenção de água no 
extrato córneo e consequentemente 
hidratando a pele.
Os resultados da terapia com ácidos é 
rapidamente percebida e mostra-nos:
� Aumento da hidratação;
� Aumento do colágeno dando à pele mais 
resistência e flexibilidade;
� Redução das rugas;
� Pele adelgaçada;
� Redução de cloasmas solares superficiais;
� Desobstrução dos folículos pilo-sebáceos.
Entendendo a Acidez e o pH
� Para que se compreenda a atuação de um ácido 
sobre a pele é importante que façamos um estudo 
para entender como os ácidos reagem 
quimicamente.
� A energia de reação de um ácido depende 
fundamentalmente do pH (potencial de hidrogênio) 
desta substância. A ação de um ácido será mais 
intensa quanto mais ácido for o produto e maior 
será o seu efeito.
� É necessário noções sobre conceitos básicos, tais 
como, medida de pH, acidez e tamponamento. 
� A escala de pH é o instrumento de medida 
utilizada para se conhecer a acidez de um 
produto. A faixa de pH compreendida entre 
0 e 7 exprime acidez, enquanto que entre 7 
e 14 exprime a alcalinidade, sendo neutro o 
pH = 7.
� A pele possui pH ligeiramente ácido 
(aproximadamente 5,5), o que garante 
ao extrato córneo proteção contra 
agentes bacterianos e outros 
invasores.
� Às vezes faz-se necessário controlar a 
ação de um ácido, ou seja, fazer com 
que o ácido tenha uma reação mais 
lenta e menos agressiva. 
� Para isso é necessário recorrer ao 
tamponamento, que em outras 
palavras quer dizer: Reduzir o ataque 
ácido e diz-se por exemplo que o ácido 
foi tamponado ao pH 4.
� Uma substância ácida ao reagir 
quimicamente com um álcali (base ou 
hidróxido) dá origem à formação de 
um sal. Esta reação é chamada de 
salificação ou de neutralização, ou 
seja, o hidróxido ou álcali neutraliza o 
ácido formando o sal correspondente.
� O tamponamento de um ácido é feito 
de forma semelhante sem contudo 
ocorrer a neutralização total, ou seja, 
utilizam-se quantidades previamente 
calculadas para que uma determinada 
quantidade de ácido seja consumida e 
neutralizada reduzindo desta maneira 
a disponibilidade de íons Hidrogênios 
ácidos e assim sendo o pH da solução 
ácida aumenta, significando que 
ocorreu tamponamento a um 
determinado valor de pH.
Ácidos diferentes –
Efeitos diferenciados
� Vários trabalhos experimentais mostram 
que os ácidos, comparados a um mesmo 
valor de pH, apresentam crescente 
renovação celular em função do aumento da 
concentração, variando entretanto o grau 
de irritação da pele.
� Foi avaliada em voluntários a irritação da 
pele provocada por diferentes ácidos em 
variadas concentrações e pH. Os resultados 
mostraram que existe uma forte relação 
entre estimulação e irritação.
Efeitos da terapia com alfa-hidroxi-ácidos sobre a pele
� O tratamento ácido altera o pH fisiológico da pele;
� A alteração do pH cutâneo leva a ruptura das 
ligações de queratina, desencadeando o processo 
de esfoliação;
� Aumenta a síntese do metabolismo basal;
� A longo prazo, entretanto, a pele entra em 
acomodação e não responde mais ao tratamento 
ácido e dessa maneira a renovação celular diminui;
� A longo prazo aumenta o efeito cosmético dos 
ácidos sobre a pele, melhorando a hidratação e a 
plasticidade.
� Trabalhos experimentais com tratamentos 
ácidos mostram que o potencial de 
renovação celular se reduz sensivelmente a 
médio e longo prazo. 
Considerações finais sobre a 
terapia com Alfa-Hidroxi-Ácidos
� Dos resultados apresentados neste 
trabalho, dois fatos são fundamentais para 
que seja definida uma sequência de 
tratamento de pele por esteticistas:
� A renovação celular e a irritação da pele 
são maiores em condições de pH mais 
baixos, ou seja, mais ácidos;
� O tamponamento natural e a acomodação 
da pele ocorrem com o uso continuado, 
havendo, entretanto, um crescente 
benefício cosmético;
� Considerando-se os fatores acima, 
acredita-se que um tratamento eficaz com 
alfa-hidroxi-ácidos deva alternar usos em 
baixas (uso domiciliar) e alta (em cabine) 
concentrações. 
UTILIZAÇÃO 
PRÁTICA DOS 
COSMÉTICOS
� Os tratamentos da pele e dos cabelos 
requerem além de conhecimento da 
ciência cosmetologia também bom 
senso na aplicação prática desses 
estudos. Não podemos, por exemplo, 
usar indiscriminadamente tudo o que 
previamente reconhecemos como de 
excelente resultado, mas antes de 
tudo temos que analisar cada situação, 
classificar o tipo de pele ou cabelo, 
reconhecer as patologias e objetivar 
resultados.
� Os procedimentos estéticos devem 
sempre ser criteriosos e específicos, 
considerando-se os seguintes aspectos 
relevantes:
� Na escolha do cosmético ideal deve-se 
sempre levar em conta a idade e as 
condições da pele;
� Os tratamentos domiciliares são de 
fundamental importância e devem 
complementar o protocolo em cabine, 
além de manter a pele preparada para 
a sessão seguinte; 
� Os cosméticos não devem irritar a pele e devem 
preferencialmente ser inodoros;
� Os produtos indicados para limpeza devem conter 
em suas formulações grande quantidade de 
substâncias emolientes;
� As loções tônicas são produtos que agem na 
superfície da pele, promovem vasoconstrição e 
ajustam o pH fisiológico e não devem conter álcool, 
sendo indicadas para finalização de tratamentos;
� As máscaras devem possuir secagem lenta, a fim de 
possibilitar a absorção dos ativos por difusão;
� Os esfoliantes devem promover a esfoliação da pele de 
uma forma lenta e gradativa, sem contudo causar 
irritação;
� Os tratamentos com ácidos devem sempre ser 
efetuados com concentrações gradativas, mantendo-se 
sempre o controle de tempo a cada aumento de 
concentração ácida;
� Intercalar tratamentos ácidos com hidratação e 
nutrição, dessa maneira evita-se o risco de 
condicionamento da pele proporcionando resultados 
mais satisfatórios.
Aplicação prática da 
cosmetologia
Produtos para higiene 
Cremes e loções cremosas para limpeza
� São formulações emulsionadas que agem 
na superfície da pele. Esses cosméticos 
devem ser ricos em substâncias emolientes 
que proporcionam a dissolução do manto 
hidrolipídico e arrastam as impurezas nele 
contidas. São aplicados com algodão ou 
esponja apropriada e retirados 
imediatamente com água.
Sabonetes e detergentes 
� A água é um importante agente de limpeza, sendo 
entretanto ineficaz para higiene da pele, uma vez 
que esta é rica em agentes oleosos e sabemos que a 
água e o óleo são substâncias imiscíveis. 
� Os sabonetes e detergentes são formulações 
especialmente preparadas, contendo substâncias 
graxas e ativos específicos, que funcionam 
emulsionando as gorduras da pele que serão 
posteriormente arrastadas pela água.
Loções de limpeza 
� Esses cosméticos podem conter 
emolientes suaves, detergentes e 
ainda agentes de umectação, como 
por exemplo propilenoglicol, glicerol 
etc.
Loções tônicas 
� São produtos destinados a finalizar a higiene da pele, 
promovendo o fechamento dos poros e o ajuste do pH 
cutâneo, uma vez que os detergentes e sabonetes são na 
maioria das vezes produtos alcalinos. 
� As loções não são indicadas após a limpeza, quando esta 
está sendo realizada em cabine, pois não é interessante 
que se faça vasoconstrição quando ainda se tem um 
protocolo a seguir. 
� São, entretanto, recomendadas após a limpeza para uso 
domiciliar. As loções são preparadas com ativos específicos 
para a sua finalidade podendo ainda conter álcool ou 
propilenoglicol. Podemos classificar a loções da seguinte 
maneira:
� Loções tônicas adstringentes – alcoólicas com ativos 
adstringentes;
� Loções tônicas calmantes – camomila, calêndula; 
� Loções cicatrizantes – calamina, enxofre etc;
� Loções hidratantes – propilenoglicol, colágeno, hidroviton.
Observação:
Vale ressaltar que as loções tônicas 
aditivadas promovem a finalização da 
higiene, além dos efeitos do ativo 
correspondente, sendo entretanto sua 
capacidade de ação limitada à superfície 
da pele quando aplicadas simplesmente 
sem o uso da corrente galvânica 
(iontoforese), o que neste caso 
conhecendo a polaridade poderemos 
garantir alguma penetração do produto.
Produtos para Nutrição e 
Hidratação da pele
� O mecanismo de hidratação da pele ocorre de 
duas maneiras relevantes e não isoladas. Assim 
temos:
1- Hidratação na superfície da pele:
A pele para se manter hidratada é necessário que 
preservemos o manto hidrolipídico, uma vez que 
este se encontra sempre sujeito a todas as 
agressões do meio ambiente, ou seja: ar muito 
seco, vento, sol, poeira etc. 
� Desta forma é necessário que façamos uma 
barreira protetora que impeça a perda de 
água e dos nutrientes do extrato córneo, 
impedindo assim o ressecamento da pele e 
o envelhecimento precoce.
� Assim, temos duas maneiras de hidratação 
de superfície. São elas:
2 -Pela formação de um filme oclusivo
� Essa hidratação é feita principalmente 
pelos óleos vegetais e animais, como por 
exemplo:
� Óleo de amêndoas;
� Óleo de jojoba;
� Óleo de tartaruga;
� Óleo de semente de uva;
� Etc.
Umectação
� Ação de substâncias higroscópicas que agem 
umectando (molhando) a superfície da pele. Os 
produtos mais indicados para esta finalidade são:
� Derivados da lanolina;
� Propilenoglicol;
� Glicerol ou glicerina
� Sorbitol;
� Etilenoglicol;
� D-Pantenol;
� Etc.
Hidratação por 
mecanismo celular
� Diferente do mecanismo superficial, a 
hidratação celular vai agir diretamente 
sobre a camada germinativa nutrindo a 
célula que posteriormente, durante o 
processo de queratinização iniciado no 
epitélio, vai gerar o NMF (Fator Natural de 
Hidratação).
� O Fator Natural de Hidratação ou 
simplesmente NMF é formado a partir 
do processo de queratinização ou de 
maturação celular. 
� Ao atingir camada granular, ocorre a 
formação de uma proteína chamada 
filagrina, proteína que se decompõe 
gerando substâncias que dão 
resistência à queratina. 
� Entretanto, além dessas, a 
decomposição da filagrina vai formar 
um outro conjunto de substâncias que 
vão se juntar ao manto hidrolipídico 
no extrato córneo. Esses substratos 
formados secundariamente são em 
seu conjunto: mistura de aminoácidos, 
pentaglycans, ureia, ácido pirrolidone 
carboxílico (PCA), ácido hialurônico 
etc.
� A esse conjunto de substâncias dá-se o 
nome de NMF, pois formam, quando 
associados ao óleo do sebo cutâneo e 
à água, verdadeiros cosméticos 
emulsionados, naturais e hidratantes.� A cosmetologia atua no sentido de 
melhorar qualitativa e 
quantitativamente o NMF, procurando 
agentes de nutrição e hidratação 
capazes de aumentar a concentração 
desses nutrientes celulares.
� Logo, a hidratação celular procura 
atingir a célula na camada basal com 
ativos capazes de melhorar a 
qualidade e aumentar a concentração 
das substâncias constituintes do NMF.
� Os ativos mais indicados são:
� Ureia
� PCA-Na
� Ácido Hialurônico
Peelings
� Os peelings são procedimentos realizados 
com a finalidade de promover renovação 
celular e de se obter um refinamento da 
pele, com atenuação das rugas superficiais, 
remoção de comedões, redução de 
discromias etc.
Os peelings podem ser classificados em:
� Peeling físico
� Peeling químico
� Peeling biológico
� Peeling vegetal
Peeling Físico 
Processo mecânico de arraste das células mortas através de 
substâncias abrasivas que podem estar veiculadas em cremes, 
gel, gel-creme ou até mesmo em loções. A aplicação consiste 
simplesmente em submeter a pele ao esfregaço com massagens 
suaves e ligeira pressão. Os abrasivos físicos mais utilizados são:
� Sílica – mineral, 1 a 5%
� Damasco (caroço) – natural, 1 a 6%
� Algas diatomáceas – pó de origem natural 
� Polietileno – sintético, 0,3 a 1%
Peeling Químico 
� Processo realizado por agentes químicos, geralmente ácidos
orgânicos, com variadas concentrações, promovendo intensa
renovação celular podendo ocorrer lesão na pele seguida de
epitelização.
� A profundidade do peeling será variável de acordo com a
concentração, o ácido utilizado e o pH. O risco de lesões será tanto
maior quanto mais profundo for o peeling químico.
� É importante ressaltar que somente é permitido a esteticistas o uso 
em cabines de ácido glicólico na concentração máxima de 10% e pH 
3, sendo as concentrações maiores e pH mais ácidos (inferior a 3) da 
competência médica, assim como o uso de outros ácidos que não o 
glicólico.
� Os ácidos atuam reduzindo a coesão entre as 
células, pois reagem com a enzima “cimentante” 
que existe entre os queratinócitos, facilitando 
assim o desprendimento da célula, acelerando 
dessa maneira a renovação celular.
� A finalidade do peeling químico é, através da 
renovação celular intensificada, melhorar a 
textura da pele, rejuvenescendo e reduzindo 
rugas superficiais.
Peeling Biológico
� Os ativos utilizados nesta forma de peeling 
são substâncias naturais com a capacidade 
de promover a renovação celular através 
da hidrólise da queratina. Os princípios 
ativos utilizados são enzimas biológicas que 
têm ação queratolítica diminuindo a 
espessura da camada córnea dando à pele 
mais textura e plasticidade. 
� Tais substâncias, apesar de naturais,
possuem caráter acentuadamente ácido, o
que as tornam tão eficazes quanto os
peelings químicos e deve-se ter bastante
cautela no uso desses produtos, a fim de
evitar acidentes desagradáveis, sendo de
relevante importância o controle de
tempo.
� As enzimas usualmente utilizadas:
� Papaína (papaia)
� Bromelina (abacaxi)
Peeling Vegetal 
(Gommage)
� Procedimento realizado com massagens vigorosas, 
utilizando-se géis que ao evaporar seu veículo formam 
grumos que durante a massagem carreiam as células mortas 
do extrato córneo, deixando a pele limpa e macia.
� Trata-se de um peeling leve, com principal objetivo de 
limpar, retirar comedões e melhorar a permeação da pele, 
facilitando assim a absorção de outros ativos subsequentes 
no procedimento.
� Geralmente não causam lesões, sendo o peeling ideal para 
peles sensíveis onde o ácido seria intolerável.
Máscaras Faciais
� A ação das máscaras sobre a pele é de natureza 
mecânica, quando tem efeito endurecedor. 
Entretanto, podem também permitir a ação de ativos 
sobre a pele quando formuladas adequadamente. 
Tais cosméticos são de grande auxílio nos 
tratamentos faciais, pois estimulam a circulação, 
aumentando a permeação da pele e permitindo 
melhor absorção dos princípios ativos.
� As máscaras retiram células mortas por ação mecânica ou
até mesmo por efeito químico, neste caso quando são
máscaras ácidas.
� Esses cosméticos podem ser ativados de acordo com a sua
finalidade e a sua forma veicular é de grande importância,
pois além de potencializar os efeitos dos ativos o veículo
vai determinar o tempo de secagem da máscara sobre a
pele.
� É sabido que o fator tempo é determinante para que se
obtenha resultados satisfatórios, uma vez que o processo
de absorção cutâneo é lento. Portanto máscaras não
devem ter secagem muito rápida.
As máscaras podem ser:
Máscaras modeladoras - Agem por ação 
mecânica, endurecem sobre a face em contato 
com o ar ou por resfriamento, melhoram a 
flacidez e o viço. Podem ser usadas sobre 
outros cosméticos com ativos hidratantes ou 
nutritivos, que serão absorvidos em maior ou 
menor grau dependendo da capacidade de 
difusão do ativo e da forma veicular. 
Máscaras adstringentes
� São máscaras tonificantes que contêm álcool em suas 
formulações além de ativos específicos com efeito 
adstringentes. São ideais para as peles mais oleosas.
Máscaras pastosas
� Esses produtos geralmente contêm vários ativos em suas 
formulações, o que os tornam de relevante importância para 
o trabalho de finalização dos procedimentos em cabine de 
estética. Destinam-se, principalmente, a tratamentos de 
rejuvenescimento, hidratação e revitalização da pele. Os 
ativos adicionados a essas formulações são absorvidos à 
medida que a máscara vai secando sobre a pele. Geralmente 
a secagem é lenta, o que permite maior absorção.
� São indicadas para as peles oleosas e acneicas. O gel base pode 
ser preparado com uma pequena percentagem de álcool, o que 
torna o produto mais adstringente, além de conter vários ativos 
hidrossolúveis. Usualmente se adiciona extratos vegetais com 
finalidade calmante e cicatrizante sobre a pele.
Máscaras em pó
Máscaras geilificadas
� São produtos cujo preparo deve ser feito no momento exato da
sua aplicação, pois as matérias-primas em pó que estão
contidas na formulação da máscara reagem ao contato com a
água.
� Geralmente essas máscaras são utilizadas como secativas e
estão associadas a ativos cuja finalidade é a absorção do
excesso de oleosidade da pele.
� São, portanto, indicadas para peles acneicas e oleosas.
� Essas máscaras formam emulsões com altos teores de
substâncias graxas e encontram-se associadas a ativos
lipossolúveis com finalidades diversas.
� São excelentes suportes para outros produtos, podem, por
exemplo, ser colocadas sob a máscara de gesso, ou seja, os
ativos serão lentamente absorvidos enquanto a máscara de
gesso realiza seu trabalho tensor e de oclusão. São mais
indicadas para peles ressecadas.
Máscaras cremosas
Princípios ativos
PARTE III
Características Gerais 
dos PA:
� Substâncias que vão atuar como medicinais. 
� Provenientes do metabolismo secundário das plantas 
e suas funções fisiológicas, 
� estão divididos em vários grupos de acordo com suas 
funções e estrutura química
� óleo essencial é o mais importante sob o ponto de 
vista econômico, embora signifique apenas 0,1 % das 
plantas. 
Coleta
� A época ideal para coleta de folhas, flores e caules é o 
início da floração. 
� A parte subterrânea(raiz/rizoma) deve ser coletada na 
estação seca (outono-inverno).
Princípios ativos 
encontrados nas plantas:
� Gomas 
� Mucilagens 
� Pectina ou subs. 
pécticas 
� Taninos 
� Glicosídeos***
� Saponina 
� Alcaloides 
� Lactonas 
sesquiterpênicas 
� Óleos essenciais 
� Resinas 
� Óleo-resina 
� Componentes 
minerais 
� Vitaminas 
Gomas
� Formam soluções adesivas se colocadas em água quente.
� Propriedade emulsionantee estabilizante
Mucilagens
� São semelhantes às gomas do ponto de vista químico. 
� Mas com água formam solução coloidal, viscosa e não adesiva.
� Principal ação: é como antinflamatória das mucosas, pois forma 
uma camada protetora, diminuindo as irritações locais. 
� Em contato com água aumentam de volume, e apresentam 
efeito laxativo. 
� Não deve sofrer ebulição prolongada, pois o calor diminui 
atividade biológica.
Pectina ou subs. pécticas
� São armazenadas em maiores quantidades nos frutos. 
� Produção de geleias e antidiarreicos.
Taninos
� Substâncias adstringentes (travosas) encontradas na maioria 
das plantas medicinais. 
� Sua ação manifesta-se pela por uma retração do tecido lesado 
e precipitado de proteínas, formando uma camada protetora 
que possibilita o processo de cicatrização associado a uma ação 
hemostática.
� São bastante solúveis em água e álcool. 
� Não devem sofrer processo de fervura prolongado e podem ser 
usados interna e externamente. 
� Substâncias frequentes no reino vegetal, 
composta por uma fração açúcar e outra não 
açúcar (genina). 
� De acordo com a estrutura da genina, os 
glicosídeos podem ser classificados de várias 
formas.
Glicosídeos
Glicosídeos***
1. Salicílicos
2. Cianogéticos 
3. G. Cardiotônicos e cardioativos 
4. Antraquinônicos 
5. Flavonoides 
6. Sulfurados 
7. Cumarínicos 
1. Salicílicos
� Os primeiros descobertos foram os salicina, 
encontrados nas cascas das árvores Salix e 
Populus, próximas aos cursos de rios em 
climas frios. 
� Ação antirreumática e antipirética.
2. Cianogéticos
� Estão presentes em várias famílias (Rosaceae, Leguminosae,
Euphorbiaceae) e quando hidrolisados liberam ácido cianídrico
ou prússico, daí a ação de toxicidade.
3. G. Cardiotônicos e cardioativos 
� Grupos de substâncias mais importantes na terapêutica. 
� São encontrados em vegetais e não foi produzido ainda seu 
equivalente sintético. 
� Trata-se de substâncias capazes de regularizar os distúrbios 
funcionais do aparelho circulatório, reforçando a atividade 
cardíaca insuficiente e restabelecendo a distribuição normal do 
volume sanguíneo nas artérias e veias.
4. Antraquinônicos
� Ação purgante ou laxante. 
� Excita os movimentos peristálticos do intestino grosso. 
� Deve ser usada com moderação.
5. Flavonoides 
� São encontrados em muitas famílias botânicas,
usualmente mais concentradas em folhas e flores.
� Ação: diurética, antinflamatória, antiespasmódica,
ação tônica sobre o coração e circulação venosa.
6. Sulfurados 
� Encontrados em algumas famílias (Crucíferas, 
Tropaeolaceas e Liliaceas) e se caracterizam por conter 
enxofre em suas moléculas. 
� Ação antisséptica e estimulante estomacal, 
� consumidos em saladas. 
� Aplicação tópica pode causar irritação e vasodilatação.
7. Cumarínicos 
� Substância difundida no reino vegetal.
6. Saponina
� Substância orgânica que faz espuma quando agitada com água 
e se parece com sabão.
� Tóxicas se injetadas diretamente na corrente sanguínea.
7. Alcalóides
� É amarga e tóxica.
8. Lactonas sesquiterpênicas
� Substâncias amargas encontradas quase sempre na 
família das compostas. 
� Algumas são citostáticas, antinflamatórias e 
antimicrobianas. 
� Reações alérgicas e dermatites estão associadas a essas 
substâncias.
9.Óleos essenciais
� Substâncias líquidas, oleosas, voláteis e aromáticas.
10. Resinas
� Produtos das secreções de células resiníferas, presentes em
algumas plantas das famílias das coníferas e leguminosas, que
exsudam mediante incisões.
11.Óleo-resina
� Substâncias naturais de consistência espessa, produtos de
secreção da planta.
� Constituídas por óleos essenciais e resinas.
� propriedades antissépticas das vias respiratórias ou
alucinogênicas, como no caso da cannabis.
12. Componentes minerais
� Encontrados em quase todas as plantas e indispensáveis aos 
processos vitais humanos, com ação reconstituinte e oxidante. 
� São indispensáveis para a atividade da maioria das enzimas.
13. Vitaminas
� Hidrossolúveis: do grupo B (B1, B2, B6, B12) C e P.
� Lipossolúveis: A, D, E e K.
Modo de preparar 
as ervas
Infuso
� Usado para órgãos delicados da folha, flor e fruto. 
� Proporção 5 g de erva para cada 100 mL de água. 
� Tampar e repousar de 10 a 15 minutos.
Decocto
� Usado para órgãos mais duros como raiz, casca e lenho. 
� Proporção: a mesma do infuso. 
� Colocar a erva na água e ferver em fogo baixo durante 5 a 20 
minutos de acordo com o caso. 
� Repouso de 5 a 10 minutos.
Tintura
� Para 100 mL de tintura colocar 10 g de erva seca (ou 20 g fresca) e triturar no 
liquidificador com 80 mL de álcool, cuja graduação deve variar de 50 a 80 g. 
� Transferir para vidro escuro e deixar em repouso por 5 dias, agitando de vez 
em quando. 
� Coar e ir acondicionando mais álcool até completar 100 mL. Proporção de 
erva no álcool é de 20 %, duração de 1 ano.
Tintura vinosa
� Vinho branco com graduação alcoólica baixa (11 a 12 graus). A proporção é
de 5 % de erva para o vinho (5 g de erva seca ou 10 g de erva fresca para
cada 100 mL de vinhos). Macerar em vidro escuro a droga por uma semana.
Coar e manter em lugar fresco.
Maceração
� Feita em temperatura ambiente, colocar a planta finamente dividida em
contato com líquido extrator (álcool de 40 a 80 graus) em recipiente de aço
inoxidável por período de até 4 semanas.
� Após esse período o macerado deve ser prensado e filtrado.
� Usado para folhas frescas ou secas, fruto seco ou raízes frescas. Mesmas
doses da tintura. Este processo preserva melhor as vitaminas e sais
minerais.
Óleo medicinal
� Preparação na qual o P.A. é dissolvido em óleo comum ou azeite. Colocar a
planta fresca ou seca triturada em maceração, na proporção de 1 parte da
planta para 5 de óleo, ou seja 20 % mantendo em banho maria durante 1 a 3
horas em fogo baixo (a água não deve ferver). Esfriar, coar e espremer o
resíduo. Usado para massagens, cataplasmas, máscaras e cremes de beleza.
Tisana
� Coloque a erva em água já fervendo, cozinhe por 5 minutos com a
panela tampada e deixe descansar depois de desligar o fogo por
mais 10 minutos. Coe e use.
Cataplasmas
� Aplicação de ervas sobre parte externa do corpo machucada, inchada ou
dolorida. Pode ser feita:
- Ervas frescas: aplicadas diretamente na área afetada do corpo, sem
preparação prévia.
- Ervas secas: colocadas no interior de um saquinho e aplicadas frias ou
quentes, de acordo com o caso. Estas cataplasmas são recomendados para
combater câimbras, nevralgias, dores de ouvidos, etc.
- Forma de pasta: ervas socadas até formarem uma papa, que deve ser 
aplicada diretamente ou entre dois panos, no local afetado. Quando não se tem 
erva fresca, usa-se a seca. Aí é preciso água fervendo sobre as ervas, para auxiliar 
formação da papa.
- Compressas: cozinhar ervas indicadas até se obter líquido bem forte (3 
ou 4 vezes mais que o chá). A seguir mergulha-se pano no líquido, que é torcido e 
aplicado na parte dolorida ou afetada.
Inalações
� Vapor de certas ervas, para casos de distúrbios ou doenças do 
aparelho respiratório. Preparar as ervas como um chá em tisana ou 
infusão. Não perder o vapor. Tampar o recipiente enquanto estiver no 
fogo. Espere esfriar um pouco, com um funil de papel inala-se vapor 
profundamente.
Unguento
� Pomadas de ervas trituradas em gordura vegetal. No momento do uso é só 
derreter em fogo brando.
Banhos
� Chás fortes para serem misturados à água da banheira.
Xaropes
� Feitos de chás obtidos por decocção ou maceração e misturados com mel 
para se saturarem.
Organizado por:
Dra. Ana Carolina Puga 
E-mail: acpuga@gmail.com
Telefone: (16) 98183-4515

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