Buscar

infecções congênita ped

Prévia do material em texto

Prevenção de 
Infecções Congênitas 
e Perinatais
Ana Lúcia de Lima Guedes
Infecções na gravidez que podem 
afetar o feto ou o recém nato
 HIV 1 e 2
 Toxoplasma gondii
 Treponema pallidum
 Hepatite B
 Vírus da Rubéola
 Papiloma Vírus (HPV)
 Vírus Varicella zoster
 Streptococos do grupo B
 Hepatite C
 Citomegalovírus
 Parvovírus B 19
 HTLV1 e 2
 Herpes simplex vírus
 Listeria monocytogenes
 Outros: TB, Chagas ...
Introdução
 Podem ocorrer em até 10% dos nascidos vivos
 Risco de comprometimento fetal
 Agente etiológico
 Via de transmissão
 Fase da gestação que ocorreu a doença materna
 Infecção materna primária ou reativação
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Infecções Congênitas e Perinatais
1) Crianças assintomáticas ao nascimento e primeiros 
anos de vida
2) Manifestações clínicas inespecíficas
 Adenomegalia
 Pneumonite
 Cardivascular: miocardite, alterações estruturais congênitas ...
 Renal: proteinúria, Síndrome nefrótica ...
 Hematológico: anemia, plaquetopenia, leucopenia
 Icterícia, hepatoesplenomegalia, hepatite. ADNPM ...
Infecções Congênitas e Perinatais
3) Manifestações clínicas sugestivas de um agente etiológico
 CMV= microcefalia com calcificações periventriculares
 Rubéola= catarata + retinopatia segmentar + cardiopatia (PCA e 
estenose pulmonar)
 Toxoplasmose= hidrocefalia, calcificações cerebrais generalizadas
 Sífilis= exantema máculo-papular, pênfigo palmo plantar, coriza 
piosanguinolenta, Pseudoparalisia de Parot
 HIV= infecções de repetição, germes oportunistas
Infecções Congênitas e Perinatais
4) Manifestações tardias
 puberdade precoce
 atraso escolar
 TDHA
 déficit mental
 diabetes insipidus
 Crises convulsivas
 Perdas visuais
 ...
Infecções Congênitas e Perinatais
Introdução
Importância da triagem pré-natal
 Detecção e tratamento das infecções na gestação
 Investigação e tratamento precoce da criança
 Diminuir mortalidade e morbidade na criança
Hepatite B
VAMOS RELEMBRAR !!!
Hepatite B- Marcadores
PROFILAXIA - Para RN de gestante – HBsAG +
Nas 1as 12 hs de vida
• Vacina (0,5 ml)-IM 1ª dose ao nascer/ 2ª 2m/ 3ª 4m/ 4ª 6m
• Imunoglobulina (HBIG)- (0,5 ml)-IM ao nascer (região 
anatômica diferente da vacina)
PROFILAXIA- Para RN de gestante – HBsAG neg ou 
desconhecida
Vacinação (segundo calendário PNI)
Vacina (0,5 ml)-IM 1ª dose ao nascer/ 2ª 2m/ 3ª 4m/ 4ª 6m
REDUZ > 90% A TAXA DE TRANSMISSÃO VERTICAL
SÍNDROME 
DA 
RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC)
Síndrome da Rubéola Congênita
Transmissão Materno-Fetal
Risco de lesão fetal diminui conforme
aumenta a idade gestacional
RISCO DE INFECÇÃO FETAL
 1as 8 semanas - 50%
 Entre 9 e 12 semanas - 36% 
 Entre 13 a 20 semanas - 10% 
 Infecção materna > 20 semanas - raro
Síndrome da Rubéola Congênita
Manifestações clínicas
 Transitórias
 Icterícia (5%) 
 púrpura trombocitopênica (10- 15%)
 hepatoesplenomegalia (10-20%)
 Retardo do crescimento intra-uterino (10- 85%)
 Doença óssea radioluscente (10%)
 Exantema
 Anemia hemolítica
Síndrome da Rubéola Congênita
Manifestações clínicas
 Permanentes (ao nascimento ou até 1 ano de vida) 
 Lesões oculares : retinopatia pigmentar (5-35%), 
catarata (35%), glaucoma (5%), microftalmia (30%)
 Lesões cardiovasculares (PCA- 30% / EP- 25%)
 Lesões auditivas (80 – 90%)
 Lesões neurológicas: meningoencefalite (10-20% 
evolução para retardo mental e motor), microcefalia 
(30%), calcificações cerebrais mais raramente, retardo 
mental (10-15%)
 Lesões ósseas: micrognatias, osteopatia das metáfises
Síndrome da Rubéola Congênita
Manifestações clínicas
 Tardias e do desenvolvimento (a partir do 2º ano)
 Disfunções tireoidianas (5%)
 Puberdade precoce
 Diabetes juvenil
 Surdez, lesões oculares e do SNC
 Retardo mental, autismo e outras alterações 
comportamentais podem ser progressivas
 Panencefalite de instalação na 2ª década da vida
Síndrome da Rubéola Congênita
Manifestações clínicas
Síndrome da Rubéola Congênita
Manifestações clínicas
TRV sem 
alterações 
leucocoria
por catarata 
congênita
PROFILAXIA- IMUNIZAÇÃO 
RELEMBRAR !!!!!
Sífilis
Congênita
Sífilis Congênita
 1986-Sífilis Congênita 
2005-Sífilis Gestante Doença notificação compulsória
2014- Sífilis Adquirida
 “Evento sentinela”
Sífilis Congênita
 OPAS-1995= Eliminação da SC das Américas até 2000 
MS=1997 Meta de Eliminação= registro de até 1 caso de 
sífilis congênita/1000 nascidos vivos ano até 2000 
 OMS=Objetivos Desenvolvimento do Milênio (4,5 e 6)= 
eliminar até 2015 a propagação do HIV/AIDS e outras 
doenças como a sífilis (0,5 casos/1000 nascidos vivos)
Sífilis Congênita
 Brasil= Boletim Epidemiológico 2015
 Sífilis Gestante e Sífilis Congênita
 2013= 7,4 casos / por mil nascidos vivos, em gestantes
4,7 casos / por mil nascidos vivos de SC < de um ano
 Minas Gerais (SINAN)
 2013= 4,4 casos/ mil nascidos vivos em gestantes 
2,4 casos /mil nascidos vivos de SC em < de um ano
Sífilis na gestante
Sífilis Primária
Cancro duro
Sífilis 
secundária
Condiloma lata
Exantema Alópécia
Roséolas boca e face
Gomas sifilíticas
Sífilis Terciária
Neurosífilis-espiroquetas no tecido neural
Sífilis cardiovascular
Source: CDC/ NCHSTP/ Division of STD Prevention, STD Clinical Slides 
Sífilis Congênita
Maioria das gestantes com sífilis 
Fase de sífilis latente (com duração ignorada)
Necessidade de testes sorológicos 
no pré-natal
Sífilis Congênita - Quadro Clínico
 Sífilis Congênita precoce: manifestações inespecíficas
 Assintomática ou oligossintomática (50 a 70%)
 PMT
 Baixo peso
 Hepatomegalia com ou sem esplenomegalia
 Icterícia
 Anemia
 Linfadenomegalia generalizada (epitroclear)
 Petéquias, púrpuras, síndrome nefrótica .....
Sífilis Congênita- Quadro Clínico
 Sífilis Congênita precoce.
 Erupção vesiculosa ou bolhosa (pênfigo 
palmoplantar)
 Periostite ou osteíte ou osteocondrite
 Pseudoparalisia dos membros (de Parrot)
 Rinite sero-sanguinea
 Condiloma lata
 Lesão ocular= retinocorroidite em “sal e pimenta”, 
glaucoma, catarata
 Manifestações SNC= meningite, convulsões, 
hidrocefalia progressiva, sífilis meningovascular
crônica
Sífilis Congênita
Precoce
Pênfigo palmo plantar
Rinite sifilítica
Coriorretinite
Sífilis 
Congênita
precoce
24 HS DE VIDA
4 MESES DE VIDA
Sífilis Congênita - Quadro Clínico
 Sífilis Congênita tardia (geralmente após 2 anos):
 Dentes de Hutchinson
 Molares em forma de “amora”
 Surdez (primeira década)
 Tíbia em sabre
 Articulação de Clutton
 Ceratite intersticial
 Fronte olímpica
 Nariz em sela
Sífilis Congênita Tardia
Ceratite intersticial
Nariz em sela
Dentes de Hutchinson
Perfuração de palato
Sífilis Congênita Tardia
Articulação de Clutton
Tibia em Sabre
Sífilis Congênita
Definição de caso de sífilis em gestantes:
 Gestante que durante o pré-natal apresente 
evidência clínica e/ou sorologia não treponêmica
(VDRL) reagente , com qualquer titulação (a 
partir de títulos de 1:1 o teste não-treponêmico é 
considerado reagente), com teste treponêmico
(FTA- Abs) positivo ou não realizado.
Sífilis Congênita
Tratamento da sífilis materna conforme a fase da doença:
 Sífilis primária: penicilina G benzatina, 2.400.000 UI, IM, 
dose única;
 Sífilis secundária ou sífilis latente precoce: 2 séries de 
penicilina G benzatina,2.400.000 UI, IM, com intervalo de 
1 semana entre elas. Dose total: 4.800.000 UI;
 Sífilis terciária ou sífilis latente tardia ou com duração 
ignorada: 3 séries de penicilina G benzatina, 2.400.000 UI, 
IM, intervalo de 1 semana entre elas. Total: 7.200.000 UI.
Sífilis Congênita
Sífilis materna inadequadamente tratada, para fins de transmissão fetal:
 Todo tratamento realizado qq medicamento que não seja penicilina; ou
 Tratamento inadequado para a fase da doença; ou
 Tratamento incompleto (mesmo que tenha sido com penicilina); ou
 Tratamento realizado com menos de 30 dias anteriores ao parto; ou
 Ausência de queda dos títulos do VDRL após TT adequado; ou
 Parceiro não tratado ou tratado inadequadamente ou quando não se 
tem informação disponível sobre o seu tratamento.
 Ausência de documentação de TT anterior
Sífilis Congênita
Conceito da sífilis congênita:
 É considerado caso de sífilis congênita toda criança ou 
aborto ou natimorto de mãe com VDRL reagente, com 
qualquer titulação, realizado no pré-natal ou no momento 
do parto ou curetagem, com teste treponêmico positivo ou 
não realizado, que não tenha sido tratada ou tenha recebido 
tratamento inadequado e/ou com sinais clínicos de sífilis.
Sífilis Congênita
Abordagem da criança
 Sorológico (VDRL, FTA-ABS),
 Hemograma
 LCR,
 Rx de ossos longos
 USTF
 Fundo de olho
 Avaliação neurológica
 Avaliação da audição
 Pesquisa de outras infecções congênitas de 
transmissão sexual
Algorítimo para conduta frente gestante com sífilis
Ministério da Saúde 2005
Tratamento do recém-nascido conforme 
organograma anterior:
 A1- penicilina G cristalina = 50.000 UI/Kg/dose, IV, a cada 12 hs
(nos 1os 7 dias de vida) e a cada 8 horas (após 7 dias de vida), por 10 
dias; ou penicilina G procaína 50.000 UI/Kg, dose única diária, IM, 
por 10 dias;
 A2- alterações liquórica = TT com penicilina G cristalina, dose de 
50.000 UI/Kg/dose, EV, a cada 12 horas (nos 1os 7 dias de vida) e a 
cada 8 horas (após 7 dias de vida), por 10 dias;
 A3- penicilina G benzatina na dose de 50.000 UI/Kg dose única, IM. 
O acompanhamento é obrigatório, incluindo o seguimento com 
VDRL sérico após conclusão do tratamento. Sendo impossível 
garantir o acompanhamento, o recém-nascido deverá ser tratado com 
o esquema A1;
TT do recém-nascido conforme 
organograma anterior:
 C1- em mães adequadamente tratadas, se o RN for assintomático e o 
VDRL não reagente= seguimento clínico- laboratorial. Na 
impossibilidade de garantir o seguimento, tratar com penicilina G 
benzatina, IM, dose única de 50.000 UI/Kg.
TT sífilis congênita precoce no período pós-neonatal 
(após 28° dia de vida):
 Mudam apenas os intervalos das aplicações que para a penicilina 
cristalina deve ser de 4 em 4 horas e para a penicilina G procaína 
deve ser de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de 
doses recomendados anteriormente.
HIV/Aids
na Criança
Infecção pelo HIV/Aids na criança
 OMS  mundo (dez/2008)
> 90% infectados pelo HIV=países em desenvolvimento 
33,4 milhões infectados 
15,7 milhões são mulheres
2,1 milhões crianças < 15 anos
19 milhões órfãos – 2010
Infecção pelo HIV/Aids na criança
Brasil (MS até dezembro de 2013)
718.000 pessoas vivem com HIV/AIDS
1985= 15:1 2012= 1,9:1
Em 2012- 7097 casos HIV gestantes-
estimativa de 12177 (58,3% do esperado)
14352 casos de Aids < de 13 anos (1980 a 
dezembro de 2013)
Disfunção imune na AIDS pediátrica
HIV Disfunção progressiva
Celular: < produção de Ac contra Ag T dependentes e 
independentes
Humoral: ativação policlonal de linfócitos B
 > Produção de Ig com hipergamaglobulinemia, sem 
especificidade
 < Produção de Ig em resposta aos Ag específicos (novos e 
“memória” ), hipogamaglobulinemia funcional
Alteração na Fagocitose
HIV/Aids na 
infância
 Atraso na detecção dos casos, quando já existem sintomas
 A criança é o caso índice na família 
 Outros familiares infetados
 Mudança deste padrão com a triagem sorológica na gestação e 
parto
Formas de Transmissão do HIV na Criança
 Recepção de sangue e hemoderivados
 Uso de drogas injetáveis
 Contato sexual
 Transmissão vertical materno-fetal
Transmissão Vertical do HIV
0
20
40
60
80
100
Intra-útero Intra-parto Pós-parto
T
a
x
a
 d
e
 T
ra
n
s
m
is
s
ã
o
 (
%
)
30-40%
60-70%
14%
Fatores que Influenciam a Taxa de 
Transmissão Vertical
 Parto pré-termo (< 34 semanas)
 CD4 materno antenatal <
 CV materna > 1000 cópias
 Uso de drogas ilícitas durante a gestação
 TBR > 4 hs
 PN < 2500g
 1º gemelar
O Que a Criança Apresenta ?
Progressores rápidos (15-25%) 
X 
Progressores lentos (60-80%)
X 
progressores muito lentos (<5%)
Manifestações Iniciais da Criança Infectada pelo HIV
 Dificuldade de ganhar peso
 Atraso do DNPM
 Hepatoesplenomegalia e adenopatia
 Anemia e plaquetopenia
 Anormalidades neurológicas
 Febre persistente
 Diarréia crônica ou recorrente
 Infecções bacterianas de repetição
 Candidíase oral
PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO 
VERTICAL DO HIV
Quais são as 
recomendações do MS 
para testagem do HIV 
(e sífilis) 
durante a gestação?
Cuidados imediatos com o recém-nascido de 
mãe infectada pelo HIV
1. Limpar com compressas macias sangue e secreções 
do RN, imediatamente após o nascimento. Banho 
com água corrente na sala de parto
2. Se necessário aspirar delicadamente vias aéreas
3. Iniciar AZT se possível nas 1as 2 hs do nascimento
4. Não amamentação. Uso de fórmulas infantis
5. Alta da maternidade com consulta agendada em 
serviço especializado
Uso de Antiretroviral para Prevenir
a Transmissão Vertical do HIV
1994 - EUA - PACTG 076 –
Uso de AZT- 67% de redução na TV do HIV
2012- PACTG 1043 - para Rn de mães infectadas pelo 
HIV que não receberam ARV durante a gestação 
AZT + Nevirapina para o RN- > 67% de redução 
na TV do HIV
Uso de AZT na Gravida e Recém-nascido
ACTG= 076
• Regime Terapêutico •
Uso materno
Uso Intra-parto
Uso Neonatal
Protocolo 076
Pré-natal - 100mg • 5 X ao dia • VO
Dose de ataque - 2mg/kg durante 1 hora • IV
Dose de manutenção - 1mg/kg/h enquanto durar o parto 
ou 300mg vo a cada 3 hs até o nascimento
2mg/kg a cada 6 horas durante 6 semanas (deve ser 
iniciado idealmente nas primeiras 2 h pós-parto, )- mães 
que receberam ARV durante a gestação
Uso de AZT na Gravida e Recém-nascido
PACTG= 1043
Nota técnica n° 388/2012 CQV/D-DST-HIV-HV/SVS/MS de setembro de 2012
Uso materno no intraparto = P ACTG 076
Transmissão perinatal do HIV e regimes 
diferentes de AZT profilático
0
5
10
15
20
25
30
35
AP + IP + RN IP + RN RN < 48 h RN > 48 h Sem AZT5% 5,3%
9,5%
25%
31,6%
%
 d
e
 t
ra
n
s
m
is
s
ã
o
Infecção pelo HIV/Aids
Grandes desafios:
Busca de tratamento curativo
Desenvolvimento de vacina anti-HIV
Testagem para HIV de todas as 
gestantes no pré-natal e momento 
do parto e prevenção da TV do HIV
Viu como um simples 
gesto seu pode mudar 
A vida de uma criança? 
Toxoplasmose 
Congênita
oocistos
Cistos teciduais
Ana Lúcia de Lima Guedes
Formas de Contaminação
Toxoplasmose Congênita
Toxoplasmose Congênita
Assintomáticos ao 
nascimento (> 90%)
Sintomas inespecíficos
Retardo do DNPM
Lesões audititivas
Perdas visuais
Alterações endocrinológicas
Crises convulsivas
Déficit cognitivo
Perfis Sorológicos da toxoplasmose na gestante
 IgM e IgG negativas:ausência de infecção *
 IgM + e IgG -: Infecção aguda *
 IgM e IgG positivas: infecção aguda (realizar avidez de IgG)
 Alta avidez no primeiro Trimestre (>50%): infecção tardia (>4 meses)= exclui 
infecção na gestação
 IgM – e IgG +: infecção pregressa **
* Risco de infecção congênita
** perfil mais frequente, sem risco de infecção congênita
Toxoplasmose
Transmissão:
1º trimestre 10-25% infecção fetal 
2º trimestre 30-54% infecção fetal 
3º trimestre 60-90% infecção fetal
Toxoplasmose
Objetivos do tratamento
Toxoplasmose
 Investigação Diagnóstica
 Rx de crânio
 USG transfontanela
 TCC, RNM de crânio
 Hemograma, plaquetas, TGO, TGP, Proteínas totais 
e frações
 Exame de fundo de olho
 Sorologia para Toxoplasmose a partir de uma 
semana de vida 
 Avaliação auditiva
Toxoplasmose
 Tratamento
 Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folinico
no primeiro ano de vida
 Avaliações e acompanhamentos: fisioterapia, 
fonoaudiologia, neurologista ...
Criança saudável???
Pode ter Toxoplasmose Congênita?
Sífilis Congênita? HIV? Hepatite C?
Rubéola Congênita? Hepatite B? CMV? ....
Ana Lúcia de Lima Guedes
Dados Importantes!
 Há sinais e sintomas infecção materna durante a gestação?
 Há sinais e sintomas de infecção na criança?
 História Ginecológica e Obstétrica
 Avaliar cartão da gestante e exames realizados no pré-natal
 Investigação da criança se: 
 Criança com alterações clínicas
 HGO sugestiva 
 Exames de pré-natal alterados
 Intervenções necessárias
Resumindo: avaliação de recém nascido
1. Anamnese cuidadosa – informação materna quanto a 
contatos e/ou desenvolvimento de sinais de infecção, 
durante a gestação/ hábitos e comportamentos de risco/ 
sorologias realizadas durante a gestação / situação vacinal
2. Exame físico completo do RN
3. Investigação laboratorial – hemograma, plaquetas, LCR, 
Rx de ossos longos (sífilis e rubéola), Rx de crânio, USTF, 
sorologias específicas
4. Realizar avaliações auditivas, cardiológica (se suspeita de 
rubéola), oftalmológica e neurológica
5. Segmento a longo prazo
6. TT específico (se houver)
OBRIGADA!
Bibliografia
 Manual para o diagnóstico e tratamento das infecções na 
gravidez. 2002. Nogueira AS.
 Boletim Epidemiológico. HIV e AIDS. 2013 Brasilia
 Infectologia. Pediatria. Instituto da criança / hospital das 
Clínicas. 2011
 Manual Técnico. Pré-natal e Puerpério. Atenção qualificada 
e humanizada. Brasília Distrito federal-2006. MINISTÉRIO 
DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento 
de Ações Programáticas Estratégicas
 Toxoplasmose Congênita. 2012. Departamento de 
Neonatalogia SBP.
Bibliografia
Recomendações para a terapia antirretroviral em 
crianças e adolescentes infectados pelo HIV. 2009
Serie Manuais n° 85. Ministério da Saúde.
Nota técnica n° 388/2012 CQV/D-DST-HIV-
HV/SVS/MS
Obrigada!
Sites úteis
www.aids.gov.br
www.paho.org
www.aidsinfo.nih.gov
www.cdc.gov
hivinsite.ucsf.edu
www.saude.gov
Obrigada!

Continue navegando