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TCM - Trabalho de Conclusão de Módulo - Contr Meio Amb

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OFICINA DE CONSTRUÇÕES INTEGRADAS AO MEIO 
AMBIENTE / PROJETO INTEGRADOR 
 
 
 
 
 
LEONARDO FERNANDES SOARES DINIZ – RA 502112019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MÓDULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
............................................................................................................................... 
 
BELO HORIZONTE 
2019 
 
 
4 
 
ENIAC ENSINO BÁSICO E SUPERIOR 
 
 
 
LEONARDO FERNANDES SOARES DINIZ – RA 502112019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MÓDULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Módulo do Projeto 
Integrador da Faculdade ENIAC, apresentado à 
disciplina de Oficina de Construções Integradas ao 
Meio Ambiente / Projeto Integrador. 
 
Prof. (Ms) Rodrigo Schimidt Miranda 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
2019 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Dedico este trabalho de Conclusão de 
Módulo ao meu pai e esposa por 
sempre confiar em minhas decisões 
profissionais, reconhecendo todo meu 
sacrifício e esforço para que minha 
carreira seja cada vez mais qualificada 
em minha área de atuação. 
 
 
 
Agradeço primeiramente à Deus pela 
fora e coragem iluminando о mеυ 
caminho durante esta caminhada a 
todos aqueles que contribuíram com 
informações positivas perante à 
conclusão desde módulo. Um 
agradecimento especial também para 
as empresas envolvidas na obra 
mencionada pela colaboração da 
entrega de informações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Sonhos determinam o que você quer. 
Ação determina o que você conquista.” 
(Aldo Novak) 
 
 
 
Sumário 
 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................... 8 
2 MAPA CONCEITUAL ............................................................. 10 
3 ESCOPO ................................................................................. 11 
4 OBJETIVOS ............................................................................ 12 
5 DOCUMENTOS ...................................................................... 13 
5.1 LICENÇA AMBIENTAL ..................................................................................13 
5.2 PROJETOS E METODOLOGIAS DE TRABALHO ....................................... 13 
5.3 CANTEIRO DE OBRAS ................................................................................ 14 
5.4 OBRAS CIVIS ............................................................................................ 15 
5.5 ATERRAMENTO ......................................................................................... 18 
5.6 MONTAGEM DE ESTRUTURAS E LANÇAMENTO DE CABOS ............................... 18 
6 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA .......................................... 23 
7 MAPA DE RISCO DA OBRA .................................................. 24 
8 TÓPICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E/OU 
ERGONOMIA ................................................................................ 26 
8.1 EXPLICAÇÃO DO TÓPICO ........................................................................... 26 
8.2 PLANO DE AÇÃO E IMPLANTAÇÃO DA SOLUÇÃO (5W2H). ............................. 26 
8.3 FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES CASO O PROBLEMA NÃO SEJA RESOLVIDO 
(NR28) .......................................................................................................... 29 
9 TÓPICOS DE GESTÃO AMBIENTAL E/OU TRATAMENTO DE 
RESÍDUOS .................................................................................... 30 
9.1 LEVANTAMENTO DE PROBLEMAS AMBIENTAIS NA OBRA ............................... 30 
9.2 DEFINIÇÃO DO PRINCIPAL PROBLEMA QUE SERÁ TRATADO ............................ 31 
9.3 DIAGRAMA DE ISHIKAWA PARA A DEFINIÇÃO DA CAUSA DO PROBLEMA ........... 32 
9.4 PLANO DE AÇÃO E IMPLANTAÇÃO DA SOLUÇÃO (5W2H). ............................. 32 
9.5 FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES CASO O PROBLEMA NÃO SEJA RESOLVIDO. 
(VERIFICAR CETESB). .................................................................................... 33 
10 PLANO DE AÇÕES E CRONOGRAMA ................................. 34 
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................... 40 
11.1 CONCLUSÃO DO INTEGRANTE LEONARDO FERNANDES SOARES DINIZ ............ 40 
12 REFERÊNCIAS ....................................................................... 41 
 
 
 
 
 
8 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O TCM (Trabalho de Conclusão de Módulo) é um relatório escrito do 
projeto Integrador onde se relata como o plano de negócio foi desenvolvido, 
sempre seguindo as normas vigentes na ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas). Seu objetivo é acompanhar o Projeto Integrador, fazendo a 
integração e levantamento de uma empresa, bem como as partes que a 
compõem. 
No Projeto Integrador é apresentado o plano de negócio da empresa 
escolhido, no qual detalham-se todas as ideias sobre a empresa em questão, 
avalia seu potencial de lucro, fluxo de caixa, rentabilidade, marketing, etc. Com 
isso, fará a análise da empresa para verificar seu desempenho e estrutura, 
observando suas vantagens e desvantagens. E por fim, elaborar estratégias 
que sejam viáveis e lucrativas, contribuindo com um melhor desempenho. 
Através do Projeto Integrador poderá ampliar o conhecimento de produção 
de texto e leitura, contribuindo para preparação e construção de um TCC será 
avaliado o desenvolvimento da empresa, podendo obter uma melhor visão 
financeira. Sendo assim, tanto o TCM como o Projeto Integrador levarão a 
conhecer de maneira mais ampla o funcionamento da administração de uma 
empresa como um todo. 
Este trabalho contribui na formação do aluno de maneira que o mesmo 
adquire confiança, criatividade, espírito empreendedor e disciplina; tornando-o 
capaz de entrar no mercado de trabalho. 
Este projeto tem a finalidade de informar a gestão e etapas de uma obra 
de construção de uma linha de transmissão. Irá abranger etapas nas áreas de 
qualidade e segurança do trabalho, iniciando desde o projeto até a sua 
energização e entrega para o cliente. Kyer-Mertens (2007, p.31) explica por 
meio de uma fácil interpretação que “no projeto é hora de planejar, de traçar o 
caminho mais eficiente até o objetivo que se pretende alcançar; mais ainda, de 
definir que objetivo é este” 
 
 
9 
 
O objetivo é contribuir com a disseminação do conhecimento relacionado 
à implantação de linhas de transmissão de energia, onde visa fornecer 
informações de fácil entendimento dos principais desafios e demandas 
necessárias para que uma linha de transmissão de energia possa operar 
comercialmente. 
 
 
 
 
 
10 
 
2 MAPA CONCEITUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Projetos em Linha de Transmissão 
envolve 
Projeto 
Definição 
Etapas e gestão na construção 
Qualidade Segurança 
Que incluem 
Fundiário Etapa civil Etapa 
eletromecânica 
Comissionamento 
Energização 
 
 
11 
 
3 ESCOPO 
 
Gestão de Projetos em Linha de Transmissão 
 
 
Neste projeto será informado a gestão e etapas de uma obra de 
construção de uma linha de transmissão. Iniciaremos apresentando os 
objetivos do projeto, informando as etapas de construção de uma linha de 
transmissão como licenciamento ambiental, canteiro de obras, etapa civil, 
montagem de torres e lançamento de cabos. Também iremos abordar o dever 
e a importância da fiscalização nas obras e apresentação do cronograma da 
obra. 
Será apresentado tópicos referentes à segurança do trabalho e gestão 
ambiental, com seus respectivos planos de ações pertinentes à obra 
mencionada.12 
 
4 OBJETIVOS 
 
 
O objetivo geral deste trabalho é informar as etapas de construção de uma 
linha de transmissão de acordo com o gerenciamento de projetos. 
Para que se possa alcançar o objetivo geral, alguns objetivos específicos 
devem ser alcançados: 
• Contribuir para a disseminação do conhecimento sobre as 
características técnicas e econômicas do serviço de construção de 
linhas de transmissão, fornecendo subsídios para a compreensão de 
metodologias utilizadas nos projetos. 
• Apresentar informações relevantes da obra na área de segurança do 
trabalho e meio ambiente. 
• Informar o cronograma da obra com seus respectivos planos de ações 
 
 
13 
 
5 DOCUMENTOS 
 
Fazer a gestão de documentos vai muito além de simplesmente armazenar 
informações e ter uma visão geral sobre o que está sendo executado pela 
equipe da construção. É utilizada para que os materiais, principalmente em 
formato eletrônico, possam ser atualizados, revisados e guardados com 
confiabilidade, evitando-se ao máximo perdas e falhas. Todos esses fatos são 
de suma importância para que não ocorra atraso no cronograma da obra. 
Abaixo, segue alguns documentos importantes relacionados às atividades 
desenvolvidas em uma construção de linha de transmissão. 
 
5.1 Licença Ambiental 
 
Antes de qualquer empreendimento de Linha de Transmissão, a 
detentora deverá obter, junto ao IBAMA, uma Licença de Instalação (LI) e 
Autorização de Supressão Vegetal. Elas terão um prazo de validade 
estipulando suas condicionantes, medidas de controle e adequações. As 
empresas contratadas para realizar os serviços deverão seguir rigorosamente 
estas medidas, pois senão correm o risco de perder a Licença, embargando o 
empreendimento. 
A faixa de servidão (faixa de segurança) a ser adotada no projeto da LT 
500 kV Igaporã III - Janaúba 3 - C1 e LT 500 kV Janaúba 3 - Presidente 
Juscelino - C1, em circuito simples pertencentes ao Lote 14 é de 66 metros, 
sendo 33 para cada lado. 
 
5.2 Projetos e Metodologias de trabalho 
 
Com todas as premissas coletadas, a empresa projetista pode iniciar o 
projeto da linha de transmissão. A elaboração dos documentos básicos para a 
implantação de uma linha de transmissão prescinde de um minucioso 
levantamento de campo, a fim de propiciar o conhecimento do meio físico, 
biótico e antrópico que o corredor de estudo atravessa. 
Após os trabalhos de levantamento topográfico e os desenhos de planta 
 
 
14 
 
e perfil terem sido concluídos, pode ser iniciado o projeto executivo, com a 
alocação das estruturas no traçado. Neste momento, são definidos os tipos de 
estruturas, cabos condutores e cabos para-raios. 
Os projetos da obra são de responsabilidade da Andrade Gutierrez, 
sendo elaborados pela sua área de engenharia e tendo que ser enviados e 
aprovados pela Equatorial e fiscalização, antes de começar a utilizá-los em 
campo. As metodologias de trabalho deverão ser elaboradas para cada 
atividade do empreendimento, onde deverá constar todo passo a passo da 
atividade, mão de obra, infraestrutura e material utilizado. 
 
 Figura 01 
 
5.3 Canteiro de Obras 
 
A primeira etapa a ser realizada para implantação é a construção do 
canteiro de obras, que é o local que servirá de apoio a todas as atividades a 
serem realizadas. Com isso, a empreiteira contratada pode iniciar a 
construção em local estratégico determinado e informado previamente ao 
cliente e IBAMA. Embora muitas vezes as linhas de transmissão estejam 
localizadas em áreas de difícil acesso, é imprescindível avaliar a logística, 
relacionada à chegada de equipamentos de grande porte ao canteiro, além da 
 
 
15 
 
estrutura que a cidade escolhida é capaz de oferecer, como rede hoteleira e 
insumos para obra. 
A obra Lote 14A - LT 500 kV Janaúba 3 - Pres. Juscelino C1 terá 4 
canteiros de obras, localizados nas cidades de Catité/BA, Janaúba/MG, 
Bocaiúva/MG e Presidente Juscelino/MG, sendo o de Janaúba o central. Nele 
está toda a equipe de engenharia, qualidade, segurança e produção da 
Andrade Gutierrez, juntamente com a equipe de fiscalização e Meio 
Ambiente. 
A principal vantagem de se abrirem vários canteiros é a possibilidade de 
se ter diversas frentes de trabalho, otimizando o tempo e o projeto, ou seja, 
enquanto uma equipe atua na construção no início da linha, uma segunda pode 
atuar no meio da linha e outra ainda no final, reduzindo o tempo de trabalho a 
cerca de um terço, caso fosse instalado apenas um canteiro. 
 
5.4 Obras Civis 
 
Durante a etapa de obras civis, inicia-se a atividade de fundação de 
torres e de equipamentos das subestações. O projeto de fundação é executado 
a partir do programa de investigação geológico-geotécnica do solo, elaborado 
no projeto executivo. Em geral, a equipe de engenharia civil fica responsável 
pelo acompanhamento dos projetos dessa área por possuírem a expertise 
necessária. Ainda assim, é importante o apoio dos engenheiros eletricistas 
para que as instalações posteriores possam ser realizadas de maneira 
adequada nas torres onde a linha de transmissão será conectada, de acordo 
com o projeto executivo. A primeira etapa é a escavação do terreno destinado 
à implantação das torres, podendo ser sapata ou tubulão. 
Como parte da investigação geotécnica, a sondagem (SPT, Rotativa e 
Borro) é essencial para que as fundações das estruturas sejam dimensionadas 
com segurança e otimização. Recomenda-se executar sondagens tipo SPT 
próximas ao piquete central, em todas as estruturas de ancoragem e fim de 
linha, bem como em locais de travessia de rios, aterros, locais alagados, 
erosões e encostas. As sondagens tipo Borro são executadas em todas as 
estruturas da linha, exceto em locais das sondagens SPT/Rotativa. Se a região 
 
 
16 
 
possuir diversas tipologias é necessário fazer sondagem rotativa em capa pé 
da torre metálica. 
 
5.4.1 FUNDAÇÕES DAS ESTRUTURAS ESTAIADAS: 
 
A obra Lote 14A - LT 500 kV Janaúba 3 - Pres. Juscelino C1, as 
fundações para o Mastro estão sendo previstas a execução de fundação em 
tubulão com base alargada para os solos I e II e sem base alargada com laje 
para os solos I, II, III e IV. Está sendo prevista também, como opção, fundação 
em sapata pré-moldada simples para os solos I e V, e com a mesma sobre 
placa pré-moldada para os solos II, III e IV. 
 Em solo VI poderá ser desenvolvido projeto em bloco sobre estacas, 
podendo as mesmas serem, pré-moldadas, metálicas ou até mesmo 
helicoidais. Neste último caso, deverão ser realizados ensaios de convalidação 
à compressão. Em todos os casos, o afloramento mínimo será de 0,30 m. 3.2. 
As fundações para os Estais estão sendo previstas a execução de 
fundação em tubulão com base alargada para os solos I e II e sem base 
alargada para os solos I, II, III e IV. Será utilizado grampo “U” nas fundações 
em tubulão dos estais e haste de ancoragem tipo Incotep nas sapatas pré-
moldadas, cujos comprimentos oscilarão entre 4,00 e 8,00 m, podendo ser 
encapsuladas. O afloramento mínimo dessa haste deverá ser de 0,60 m e o 
comprimento enterrado variável, em função da inclinação do terreno. Caberá 
ao campo definir os comprimentos a serem utilizados em cada caso e efetuar 
os respectivos cortes. A emenda da haste de ancoragem dos estais, caso 
venham a ser utilizadas para fins de aproveitamento, deve ser única e feita a 
0,80 m da superfície do concreto. Em solo tipo V, os estais serão fixados 
diretamente na rocha, através de haste de ancoragem, tipo Incotep. Caso 
venha a ser decidido pelo uso de fundações do tipo estaca helicoidal, o projeto 
da fundação deverá ser desenvolvido por seu fornecedore aprovado pela 
Engepro. As profundidades mínimas de cravação e o torque de instalação 
deverão ser definidos através de ensaios de convalidação. A quantidade e os 
locais dos ensaios deverão ser definidos em comum acordo com a Engepro. 
No projeto da estaca helicoidal, o fornecedor deverá ainda levar em 
consideração as medidas necessárias para protegê-la contra a agressividade 
 
 
17 
 
do solo. 
 
5.4.2 FUNDAÇÕES DAS ESTRUTURAS AUTOPORTANTES 
 
Para todas as estruturas, está sendo prevista a execução de fundação 
em tubulão com e sem base alargada nos solos tipos I, II e III, sapata ou bloco 
sobre estacas para o solo IV. Em solo tipo V está sendo previsto bloco 
ancorado por tirantes diretamente na rocha. Nos projetos dos tubulões serão 
considerados diâmetros entre 0,80 m e 1,20 m, com afloramento variando entre 
0,30 m a 1,80 m, com intervalos de 0,10 m. Eventualmente, em função das 
situações que se apresentem, poderão vir a serem projetadas fundações 
especiais, tais como tubulão reto sem base alargada, blocos sobre estacas ou 
sapatas especiais, podendo ser considerados nestes casos, além dos dados 
específicos do solo, de acordo com as sondagens, as cargas correspondentes 
às características reais de locação das torres 
 
 
 Figura 02 
 
 
 
 
 
 
18 
 
5.5 Aterramento 
 
Para proteger a linha de possíveis desligamentos, é realizado o 
aterramento das torres, através de cabos contrapesos e impedâncias 
instaladas, tanto nos pés das torres de ancoragem quanto nas bases do mastro 
central, e estais de estruturas estaiadas, de maneira a tornar a resistência de 
aterramento compatível com o desempenho desejado e a segurança de 
terceiros. O sistema de aterramento protege toda a rede de descargas 
atmosféricas, indução de corrente de linhas de transmissão próximas e 
acidentes como ruptura da cadeia de isoladores ou rompimento do cabo 
condutor. 
O cabo contrapeso é constituído por um fio, cabo de aço ou fita metálica, 
enterrado longitudinalmente ao longo da faixa de servidão em uma 
profundidade determinada pelo projetista, normalmente entre 50 e 90 cm, no 
alinhamento das torres e acoplados às mesmas por conectores. Estes devem 
possuir alta resistência mecânica e tratamento para corrosão. Comumente, os 
cabos são instalados em radiais, porém outras configurações podem ser 
utilizadas, de acordo com parâmetros como a resistência de aterramento 
requerida para a linha de transmissão e a resistividade do solo. 
 
5.6 Montagem de estruturas metálicas e Lançamento de 
cabos 
 
 
5.6.1 Montagem de estruturas metálicas 
 
Após a conclusão da limpeza da largura da faixa de servidão, a abertura 
de acessos e a fundação das bases, pode-se iniciar a pré-montagem das torres 
de transmissão. 
A pré-montagem das seções das torres ocorrem no solo, onde são 
montadas sobre madeira para evitar contato com o solo, danos aos materiais, 
aderência de sujeiras e a facilitar o içamento para a equipe de montagem. 
Neste processo o conjunto de parafusos, arruelas e porcas não são apertados, 
de modo que todo o bloco de estrutura se mantenha solto permitindo que 
 
 
19 
 
durante a montagem seja possível ajustar os encaixes quando içados e 
encaixados nas estruturas fixas. 
As torres metálicas de transmissão de energia elétrica caracterizam-se 
por serem obras de grande extensão linear, geralmente com difíceis condições 
de acesso, suportadas por estruturas metálicas. 
As fundações destas torres servem de base para as estruturas. 
Normalmente adotam-se fundações do tipo grelha metálicas, estacas, tubulão e 
sapata em obras de linha de transmissão, sempre mediante prospecção da 
natureza do solo. As fundações têm um papel muito importante neste tipo de 
empreendimento, pois a escolha da solução pode impactar diretamente no 
tempo de execução da obra e custo, bem como na data de energização da 
linha. 
Após a etapa de fundação e aterramento ser concluída, inicia-se as 
montagens das torres estaiadas e autoportantes. 
 
 
Figura 03 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
5.6.1.1 Torres Estaiadas 
 
São torres metálicas estaiadas de alumínio face 250mm, seção 
triangular, uniforme em toda sua extensão, construídas em módulos com 
montantes tubulares e treliçamento de alumínio maciço soldados em módulos e 
com alturas variáveis. Sua montagem é feita através de união dos módulos por 
meio de parafusos, porcas e pall-nuts. 
As torres estaiadas serão montadas e revisadas no solo, onde serão 
içadas e colocadas no mastro por um guindaste. Nesta atividade os cabos de 
estai já serão tencionados no peso correto, fazendo com que a torre fique em 
seu prumo. 
 
 
 
5.6.1.2 Torres Autoportantes 
 
São torres metálicas autoportantes de seção transversal triangular, 
composta por extensões de 03 a 12 metros, construída com montantes e 
treliças metálicas. 
As torres autoportantes serão pré-montadas no solo, onde 
posteriormente serão montadas manualmente utilizando um mastro de 
montagem ou serão içadas por um guindaste 
 
5.6.2 Lançamento de cabos 
 
Com a conclusão da etapa de montagem das estruturas das torres, é 
possível iniciar o lançamento dos cabos condutores e para-raios, além do 
aterramento das estruturas metálicas. Cabe ressaltar que os cabos devem ser 
dimensionados para suportar as tensões mecânicas decorrentes da dilatação e 
retração do condutor, provocadas pela variação de temperatura durante a 
operação da linha e da ocorrência de curto-circuito. Devem ser avaliadas as 
cargas mecânicas nas estruturas de suporte dos terminais e nas emendas dos 
cabos para as condições mais desfavoráveis de montagem e manutenção. 
Embora possa parecer uma etapa apenas prática, nesta fase está contida a 
etapa de travessias, que pode influenciar negativamente no prazo da 
implantação da linha de transmissão. 
 
 
21 
 
Os lançamentos de cabos serão realizados por Pulley e Freio, tornando-
o tracionado de acordo com o projeto. O cabo deve ser lançado em regime 
lento e regular, evitando que o mesmo seja danificado, principalmente, por 
torções e contato ao solo, evitando ranhuras. Este modo de lançamento é 
conhecido como tensão mecânica reduzida, ou seja, há uma aplicação de um 
esforço de tração ao cabo suficiente para desenrolá-lo da bobina, de modo que 
fique acima do terreno. 
Com o lançamento concluído, e as emendas realizadas adequadamente, 
são realizados os nivelamentos dos cabos. Este procedimento consiste no 
ajuste da flecha, que é a distância vertical do ponto mais baixo do cabo aos 
pontos de apoio, e no tensionamento dos cabos de acordo com o definido no 
projeto 
Após o nivelamento, os cabos são conectados as torres através de uma 
atividade conhecida como grampeamento. Nesse momento, os cabos são 
conectados as estruturas através de cadeias de isoladores. 
 
5.6.2.1 Cabos condutores 
 
 
O lançamento dos condutores é realizado com base no Plano de 
Lançamento. Nele são avaliadas todas as condições e obstáculos do traçado 
da LT, com o objetivo de encontrar a melhor distribuição das bobinas no campo 
para que a instalação dos cabos seja realizada sem desperdício de material e o 
aproveitamento da atividade ocorra de forma otimizada. Em geral, os 
condutores são lançados sob tensão controlada, ou seja, primeiramente há o 
lançamento de um cabo de aço, conhecido como cabo piloto, de menor peso 
que os cabos estipulados no projeto, para uma posterior conexão destes no 
piloto através de um balancim ou arraia 
 
 
 
22 
 
 
Figura 04 
 
 
5.6.2.2 Cabos para-raios 
 
 
Os cabos para-raios devem ser lançados antes dos condutores, o 
equipamentoutilizado deverá ser aterrado. O cabo deve ser lançado em regime 
lento e regular, evitando que o mesmo seja danificado, principalmente, por 
torções. Este modo de lançamento é conhecido como tensão mecânica 
reduzida, ou seja, há uma aplicação de um esforço de tração ao cabo suficiente 
para desenrolá-lo da bobina, de modo que fique acima do terreno. A tensão de 
lançamento deverá permanecer na faixa de 10 a 30% da tensão de 
esticamento correspondente. Por fim o lançamento dos condutores deverá ser 
iniciado pela fase central ou pela fase superior, dependendo da disposição dos 
mesmos (plano horizontal ou plano vertical). 
 
 
Figura 05 
 
 
 
 
 
23 
 
6 Apresentação da Empresa 
 
 
Grupo Andrade Gutierrez 
 
• Localização: Obra Linhão MG-BA – Lotes 14, 15 e 16 (TMGBA) 
• Responsável Técnico: Renato Torres De Faria 
• Principais Fornecedores: SADEL, BELGO, PRYSMIAN, ALUBAR, SAE 
TOWERS, TEREX. 
• Principais Insumos: 
- Fundação em tubulão, helicoidal e sapata 
- Estruturas metálicas (torres tipo autoportante e estaiada) 
- Materiais e acessórios de torres 
- Maquinário como retroescavadeira, pá carregadeira, trator esteira, 
caminhões 3x4, caminhões trucados, caminhões munck, veículos 
utilitários, etc. 
• Cliente: Equatorial 
• Nº de Colaboradores na obra: 800 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
7 Mapa de Risco da Obra 
 
 
 
O mapa de riscos é uma avaliação qualitativa dos riscos existentes nos 
locais de trabalho. É representado graficamente através de cores e círculos em 
tamanhos diferentes de acordo com a planta do ambiente analisado, onde este 
local pode ser toda a empresa ou apenas um setor. Tem a função de informar e 
conscientizar os colaboradores dos riscos presentes no dia a dia para 
determinar as medidas de prevenção e segurança do trabalho. Serve como um 
instrumento preliminar dos riscos, informação para os empregadores e 
visitantes e planejamento para as ações preventivas. 
A presença do mapa de riscos é fundamental para evitar acidentes de 
trabalho. Afinal, o mesmo serve de indicador do nível dos riscos, auxiliando na 
prevenção e conscientização de todos. O gráfico deve ser colocado em local 
visível e de fácil acesso aos colaboradores, sendo possível visualizar de 
maneira simples e compreender os riscos existentes nas atividades 
profissionais. A partir da elaboração e implementação, é possível compreender 
a importância da conscientização quanto ao uso adequado dos Equipamentos 
de Proteção Individual e Equipamentos de Proteção Coletivo. São medidas que 
facilitam a gestão de saúde e segurança no trabalho, com função de proteger a 
vida dos trabalhadores, informar e proporcionar uma boa qualidade vida 
durante a jornada de trabalho. Além disso, a implantação das medidas vai 
impactar de outras maneiras no seu negócio como, a redução dos gastos com 
acidentes e doenças, substituição de trabalhadores ou danos patrimoniais. 
No caso da obra mencionada neste projeto, assim que CIPA for formada 
será elaborado todos os mapas de riscos dos canteiros de obras. 
 
 
 
 
 
25 
 
O tamanho dos círculos varia de acordo com o tamanho do risco no local 
sendo, riscos: pequeno, médio e grande. 
 
Figura 06 
 
 
Tabela de Cores 
Veja o significado das cores do mapa de riscos e saiba identificar os agentes. 
 
Figura 07 
 
 
 
26 
 
8 Tópico de Segurança do Trabalho e/ou Ergonomia 
8.1 Explicação do tópico 
 
• EPI e EPCs 
 
A escolha pelo tópico dos equipamentos de segurança individuais e 
coletivos se deve pelo fato da importância do uso para que não ocorra alguma 
ocorrência ou acidentes graves que possam ocasionar lesões ou até mesmo 
óbito. 
No dia 29/04/2019 ocorreu um acidente devido ao não uso de Cinto de 
segurança por parte de um colaborador, que ao estar na carroceria de um 
caminhão que possuía o varal, se desiquilibrou ao jogar um material no solo e 
caiu juntamente com ele. Este colaborador foi encaminhado ao hospital pela 
ambulância com fratura no fêmur e escoriações na perna. 
Na obra de construção de linha de transmissão os EPI´s básicos são: 
capacete, luvas, óculos de segurança, protetor auricular, marcara de poeira, 
botinas, perneiras e uniformes de manga longa, cinto tipo paraquedista, 
talabartes, trava-quedas. 
Foram computadas três ocorrências quanto ao não uso de EPI no mês de 
abril/2019, onde a fiscalização da obra abriu não conformidades para que a 
empresa contratada se pronuncie e realizar a troca/ou utilização correta do EPI. 
 
8.2 Plano de Ação e Implantação da Solução (5W2H). 
 
É uma ferramenta para elaboração de planos de ação que, por sua 
simplicidade, objetividade e orientação à ação, tem sido muito utilizada em 
Gestão de Projetos. O 5W2H é a principal ferramenta de gestão para 
elaboração de planos de ação. Através desta ferramenta é possível identificar 
todos os elementos para execução de um plano seja ele estratégico, tático e 
operacional. 
 
 
 
 
27 
 
 
Figura 08 
 
 
No caso do acidente mencionado, a área de segurança do trabalho da 
empresa realizou a investigação do acidente, elaborando um relatório para 
apresentação à fiscalização da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Etapas do 5W2H Pergunta Resposta 
O que? (What) O que ocasionou o acidente? 
O colaborador se desiquilibrou 
ao jogar um material no solo e 
caiu juntamente com ele. 
Por que? (Why) Porque aconteceu o acidente? 
devido ao não uso de Cinto de 
segurança ao estar na 
carroceria de um caminhão 
que possuía o varal 
Quem? (Who) 
Quem foi o responsável pela 
equipe? 
O encarregado de turma e 
supervisor 
Onde? (Where) Onde ocorreu o acidente? Torre 45/1 
Quando? (When) Quando ocorreu? Dia 29/04/19 às 09:00 horas 
Como? (How) 
Como será realizado o 
socorro? 
O colaborador foi socorrido 
pela ambulância que estava 
no local da atividade e 
encaminhado para o hospital 
de Janaúba/MG 
Quanto? (How much) 
Quanto será o valor gasto para 
logística e treinamentos? 
A utilização da ambulância é 
um custo já previsto em 
contrato, pois necessita de 
sua presenta diária no trecho. 
A equipe de segurança irá 
realizar um DDS geral para 
todas as equipes alertando 
sobre o uso correto dos EPIs. 
 
 
 
 
 
 
29 
 
8.3 Fiscalizações e Penalidades caso o problema não seja 
resolvido (NR28) 
 
De acordo com a NR28, “Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é 
facultado anexar quaisquer documentos, quer de pormenorização de fatos 
circunstanciais, quer comprobatórios, podendo, no exercício das funções de 
inspeção do trabalho, o agente de inspeção do trabalho usar de todos os 
meios, inclusive audiovisuais, necessários à comprovação da infração. O 
agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá 
notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das 
irregularidades encontradas.” 
A fiscalização da obra abriu um protocolo de acompanhamento de 
acidente, onde os técnicos de segurança do trabalho e fiscais acompanharão a 
investigação do acidente e analisarão o relatório. Após isso, concederá um 
prazo para que a empresa se justifique e faça sua ação corretiva diante do 
caso e evidência de treinamentos para toda a equipe. 
 
 
 
 
 
30 
 
9 Tópicos de Gestão Ambiental e/ou Tratamento de 
Resíduos 
 
9.1 Levantamento de Problemas Ambientais na Obra 
 
• Corte de vegetação (APP) utilizando tratores sem necessidade: 
 
• Necessidade de recompor passagens molhadas encobertas nas 
estradas de acesso. 
 
• Utilização de madeiranativa para confecção de colchetes 
 
 
9.2 Definição do principal problema que será tratado 
 
Em relação ao corte de vegetação (APP) utilizando trator, a fiscalização 
da obra orientou e alertou à equipe sobre o fato e condicionantes do IBAMA, 
sendo ignorada pelo encarregado de turma. 
As passagens molhadas encobertas por terra nas estradas de acesso às 
torres deverão ser desobstruídas o mais breve possível, pois se trata de um 
dano ambiental grave ao bloquear o traçado da água na grota. Este tipo de 
irregularidade está sendo constante nas aberturas de acesso às torres. 
A Utilização de madeira nativa para confecção de colchetes é uma não 
conformidade grave, pois todo material lenhoso suprido pertence ao 
proprietário do terreno, já que o mesmo foi indenizado nos locais da faixa de 
servidão. 
Estes três temas foram escolhidos por serem condicionantes de suma 
importância na obtenção da Licença de Instalação (LI) e Autorização de 
Supressão Vegetal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
9.3 Diagrama de Ishikawa para a definição da causa do 
problema 
 
 
O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de 
Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta da 
qualidade que ajuda a levantar as causas-raízes de um problema, analisando 
todos os fatores que envolvem a execução do processo. Apresenta a relação 
existente entre o resultado indesejado ou não conforme de um processo 
(efeito) e os diversos fatores (causas) que podem contribuir para que esse 
resultado tenha ocorrido. 
 
 
 
 
 
 Problemas com planejamento Desperdício de tempo e custo elevado 
 
 Inexistência de um estudo Defeitos antigos nas máquinas 
 De ergonomia Peças e vazamento 
 de óleo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Problemas 
Ambientais na 
Obra 
Máquina 
Mão-de-obra 
Meio Ambiente 
Material Medição Método 
Madeira nativa sendo 
usada para confecção 
de colchetes 
aumento da produção diária 
Tempos desperdiçado com 
programações e execuções 
mal planejadas 
Excesso de horas 
extra 
Funcionários sem treinamentos 
equipe de supressão 
vegetal não atende as 
necessidades gerais 
por falta de funcionários 
qualificados 
Falta de equipamentos adequados 
extra 
Utilização de trator 
para supressão vegetal 
em APP 
Método de abertura 
de acesso incorreto 
setor de saúde e 
segurança não estão em 
grande efetivo para 
acompanhamento das 
atividades em campo. 
equipamentos de 
medição antigos e de 
uso manual 
falta de liderança e 
treinamentos específicos para a 
equipe de campo executar as 
atividades conforme normas 
vigentes 
Atraso na eleição da CIPA 
 
 
32 
 
9.4 Plano de Ação e Implantação da Solução (5W2H). 
 
 
Etapas do 5W2H Pergunta Resposta 
O que? (What) 
O que ocasionou o dano 
ambiental? 
Falta de gestão, 
acompanhamento e instrução 
por parte da coordenação 
Por que? (Why) 
Porque aconteceu o dano 
ambiental? 
Os encarregados foram 
instruídos para realizarem as 
atividades sem metodologia 
de serviço. 
Quem? (Who) 
Quem foi o responsável pela 
equipe? 
O encarregado de turma e 
supervisor 
Onde? (Where) 
Onde ocorreu o dano 
ambiental? 
Nos acessos entre as torres 
68/1 até 125/1. 
Quando? (When) Quando ocorreu? 
Meses de março e abril de 
2019 
Como? (How) 
Como será realizado o 
tratamento? 
Foram abertas não 
conformidades e deverão ser 
sanadas no prazo estipulado 
pela fiscalização da obra. 
Quanto? (How much) 
Qual será a logística e os 
treinamentos? 
A equipe de Segurança e Meio 
Ambiente deverão realizar um 
treinamento com as turmas 
envolvidas para que sejam 
orientados de como fazer para 
que não se repita. 
 
 
 
 
33 
 
9.5 Fiscalizações e Penalidades caso o problema não seja 
resolvido. (Verificar CETESB). 
 
 
A fiscalização da obra abriu não-conformidades para cada tema, onde os 
fiscais e engenheiros farão a gestão e acompanhamento. Após isso, concederá 
um prazo para que a empresa se justifique e faça sua ação corretiva diante do 
caso e evidência de treinamentos para toda a equipe. 
 
 
 
 
 
34 
 
10 PLANO DE AÇÕES E CRONOGRAMA 
 
 
10.1 Plano de Ações 
 
10.1.1 Análise de dados 
 
O objetivo desta etapa é realizar uma análise sobre o método de 
implantação e manutenção da ISO 9001:2008 em uma organização 
consolidada no mercado de energia do país, de modo a identificar as 
vantagens da certificação no sistema de gestão da qualidade e importância de 
programas sociais e ambientais perante a sociedade. 
Para esta análise é apresentado, inicialmente, um breve histórico da 
empresa Cemig, mostrando missão, visão e valores. Em um segundo momento 
é relatado os programas e métodos de inovação e sustentabilidade, reforçando 
o papel da empresa perante à sociedade e clientes no que se diz à qualidade 
dos serviços. Por fim, foi comentado sobre suas certificações ISO 9001:2008. 
 
10.1.2 Vantagens da certificação SGQ 
 
A Andrade Guitierrez trabalha com um marketing interno para que 
informe e motive seus funcionários a respeito do seu sistema de gestão. “Se 
não forem desenvolvidos bons e eficientes programas de marketing interno, 
condizentes com a realidade da empresa, e que motivem os funcionários a 
acreditarem no sistema de gestão de qualidade, o atendimento ao cliente 
poderá ficar comprometido, e até mesmo, deficiente. Não basta preocupar 
apenas com a satisfação do cliente externo (consumidor), é necessário 
incentivar e satisfazer o cliente interno (funcionário).” (DOUGLAS POSSETTI) 
São vantagens do SGQ: 
• aumento da credibilidade da empresa frente ao mercado 
consumidor; 
• aumento da competitividade do produto ou serviço no mercado; 
 
 
35 
 
• abertura de novos mercados; maior conformidade e atendimento 
às exigências dos clientes; 
• melhor uso dos recursos existentes; 
• aumento da lucratividade e melhores condições para acompanhar 
e controlar os processos. 
 
 
 
10.1.3 Programas sociais 
 
A responsabilidade social da Andrade Guitierrez está incorporada no seu 
cotidiano e faz parte da sua missão. Como construtora de obras privadas e 
públicas, a estratégia social da Empresa abrange a relação com a sociedade, 
público interno, fornecedores e consumidores, além da responsabilidade frente 
aos seus produtos e serviços e o respeito pelos direitos humanos. 
A atuação da empresa nesse âmbito acontece por meio de programas 
sociais, envolvendo múltiplas partes interessadas e pela criação de um Comitê 
de Responsabilidade Social, que estabelece as diretrizes de responsabilidade 
social e cidadania corporativa na Empresa. Acredita que o êxito de seus 
negócios e a qualidade de seus serviços dependem do relacionamento com 
seus diversos públicos e clientes, buscando uma interação harmoniosa, 
respeitando e considerando as necessidades e as contribuições de cada um. 
Na política de comunicação, identificou as principais partes interessadas 
e estabeleceu diretrizes, critérios e valores que orientam as estratégias de 
relacionamento. A partir destas diretrizes, a empresa desenvolve formas 
específicas de relacionamento para garantir que todos os seus clientes e 
colaboradores possam expor suas necessidades e preocupações. 
 
 
 
 
 
36 
 
10.1.3.1 Projetos culturaisA Cemig está sempre presente no desenvolvimento social do 
país, patrocinando a cultura e a educação continuada. Trabalha com projetos 
em todos os segmentos culturais, por meio de recursos próprios e da utilização 
da renúncia fiscal permitida pelas leis de incentivo cultural federais. 
A política de patrocínios está organizada em dois grandes programas: 
o Cemig Cultural e o Filme em Minas – Programa de Estímulo ao Audiovisual. 
Nas duas iniciativas, a empresa é parceira da Secretaria de Estado da Cultura, 
o que garante o alinhamento com as políticas públicas, fator estratégico para a 
assertividade na escolha dos projetos a serem patrocinados e também na 
participação e continuidade de ações estruturadoras da área. Cumprindo a 
meta de regionalização da produção da Secretaria do Estado da Cultura, os 
dois programas apoiaram 144 projetos em 21 municípios de Minas Gerais. 
Nos últimos 25 anos, os investimentos da Cemig nas causas sociais 
passaram a fazer parte de uma gestão pautada pela sustentabilidade. Isso 
significa que a sobrevivência e o sucesso do negócio da Companhia dependem 
diretamente do grau de comprometimento com a sociedade. 
Em 2011, os investimentos em cultura somaram cerca de 15,2 milhões, 
entre patrocínios incentivados por leis federais e doações de recursos próprios. 
A empresa apoia as artes plásticas, assim como a música regional e erudita, 
onde é mantenedora de sete museus, da Fundação Clóvis Salgado, da 
Fundação Artística e da Orquestra Filarmônica do Estado. Patrocina festivais 
de dança, teatro e gastronomia, é parceira dos festivais de extensão 
universitária da UFMG, UFSJR e Ufop há mais de 20 anos e financia obras de 
restauração do patrimônio. No cinema, a empresa mantém o edital Filme em 
Minas, que já premiou mais de 150 projetos entre longas e curtas metragens, 
documentários, novos formatos, literatura e conservação de acervos. 
A manutenção de uma política de investimentos em projetos culturais 
deixou de ser um instrumento de proteção da marca e passou a construir a 
 
 
37 
 
marca e a reputação das empresas. Atributos como transparência, confiança e 
engajamento devem pautar as ações na construção de um cenário em que não 
somos mais o centro da cadeia de valores, mas atores de uma rede de 
múltiplos diálogos e personagens. 
Os recursos são destinados para: 
• ações de proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes em 
situação de risco ou vulnerabilidade; 
• ações de proteção contra violência; 
• programas de combate ao trabalho infantil; 
• programas de profissionalização de adolescentes; 
• Iniciativas de orientação, apoio familiar e aplicação de medidas 
 
10.1.4 Programas ambientais 
 
A Cemig possui uma Política Ambiental, publicada em 1990, na qual 
constam sete princípios que orientam suas atividades e direcionam seus 
esforços relacionados à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento 
sustentável. Esses princípios são traduzidos em ações, que têm a intenção de 
conscientizar empregados e parceiros sobre os principais desafios ambientais 
da empresa e do mundo. 
Com isso, identifica as questões socioambientais prioritárias dentro de 
sua estratégia por meio do Programa de Adequação Socioambiental. As ações 
são direcionadas a partir da matriz de decisão que leva em consideração as 
características, os riscos relacionados a Empresa e a necessidade de alocação 
de recursos. Periodicamente, esse programa é acompanhado por um comitê 
que é composto por representantes das diretorias da empresa. 
 
 
 
Figura 08 
 
 
38 
 
10.2 CRONOGRAMA 
 
 
O cronograma do Lote 14A - LT 500 kV Janaúba 3 - Pres. Juscelino C1 
se iniciou em 26/02/2019 e tem previsão de término em 09/07/2020. 
 
 
Figura 09 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 
 
 
Segue as etapas da obra com seu início e término previstos: 
 
 
 
39 
 
✓ Executar acessos: 
Início: 08/03/2019 Término: 18/11/2019 
Serão 333 km de estradas de acesso à serem abertas, em um total de 
674 torres. 
 
✓ Executar abertura de faixa/área de torre: 
Início: 26/02/2019 Término: 13/05/2020 
Serão realizadas supressão vegetal em 333 km de da faixa de servidão 
a serem abertas, em um total de 674 torres. 
 
✓ Executar fundação: 
Início: 18/04/2019 Término: 22/02/2020 
Serão escavadas e concretadas 674 bases de torres, incluindo tubulões 
para estai e sapatas para o Mastro central. 
 
✓ Executar montagem de torres: 
Início: 08/06/2019 Término: 02/04/2020 
Serão montadas e içadas com guindaste 674 de torres, incluindo 
autoportantes e estaiadas. 
 
✓ Executar lançamento de cabos: 
Início: 09/08/2019 Término: 04/06/2020 
Serão lançados 333,41km de cabos para-raios e condutores, em um 
total de 674 torres. 
 
✓ Comissionar: 
Início: 13/05/2020 Término: 09/07/2020 
Serão comissionadas 674 de torres para a entrega da obra e 
energização. 
 
A Andrade Gutierrez possui 6 supervisores de campo responsáveis pela 
fundação, montagem e lançamento, tendo 2 para cada etapa. Estes ficam 
responsáveis por elaborar as programações, atividades e soluções de 
problemas encontrados. No canteiro central de Janaúba ficam todo o suporte 
técnico da obra, com os departamentos de engenharia, seção técnica, 
qualidade, segurança e meio ambiente. 
 
 
40 
 
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
11.1 Conclusão de Leonardo Fernandes Soares Diniz 
 
 
Este projeto contribui para disseminar a compreensão da implantação de 
linhas de transmissão, que possuem papel fundamental para o Sistema 
Interligado Nacional (SIN. Além disso, o projeto propaga o funcionamento do 
mercado da transmissão de energia elétrica para maior entendimento de um 
estudante de engenharia elétrica. 
Foram apresentados todas as etapas de construção de uma linha de 
transmissão, incluindo problemas relativos à segurança do trabalho e meio 
ambiente. 
Para que não ocorram imprevistos, é fundamental que os agentes de 
transmissão realizem um monitoramento minucioso de todas as etapas, desde 
a fase de planejamento, passando pela execução e conclusão da implantação 
das linhas de transmissão. Os atrasos no cumprimento dos prazos ocorrem, 
principalmente, devido a atrasos com licenciamento ambiental e liberação 
fundiária. Podem ocorrer também atrasos devido à problemas de não 
cumprimento do prazo, podendo ser por causa de condições climáticas no 
decorrer da construção, falta de planejamento. 
Seguindo todas as premissas evidenciadas nesse projeto, o agente pode 
realizar a implantação com sucesso concluindo com a entrada em operação 
comercial. 
 
 
 
41 
 
12 REFERÊNCIAS 
 
 
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Atlas de Energia Elétrica do 
Brasil. MME – Ministério de Minas e Energia, Atlas, 2008. 
 
CASTRO, Fábio Daniel Magri. Segurança do Trabalho na Construção de 
Linhas de Transmissão na Montagem Manual de Torres Autoportantes. 29 
nov. 2015. 
 
FLUXOGRAMAS: como aumentar a produtividade e reduzir gastos. [2008]. 
Disponível em: http://www.doceshop.com.br/blog/index.php/fluxogramas-como-
aumentar-a-produtividade-e-reduzir-custos/ . Acesso em: 15 de julho de 2010. 
 
 
Kahlmeyer-Mertens, R.S. et al. (2007). Como elaborar projetos de pesquisa: 
linguagem e métodos (Coleção FGV Prática) – Rio de Janeiro: Editora FGV.

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