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OFICINA DE CONSTRUÇÕES INTEGRADAS AO MEIO AMBIENTE / PROJETO INTEGRADOR LEONARDO FERNANDES SOARES DINIZ – RA 502112019 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MÓDULO ............................................................................................................................... BELO HORIZONTE 2019 4 ENIAC ENSINO BÁSICO E SUPERIOR LEONARDO FERNANDES SOARES DINIZ – RA 502112019 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MÓDULO Trabalho de Conclusão de Módulo do Projeto Integrador da Faculdade ENIAC, apresentado à disciplina de Oficina de Construções Integradas ao Meio Ambiente / Projeto Integrador. Prof. (Ms) Rodrigo Schimidt Miranda BELO HORIZONTE 2019 5 Dedico este trabalho de Conclusão de Módulo ao meu pai e esposa por sempre confiar em minhas decisões profissionais, reconhecendo todo meu sacrifício e esforço para que minha carreira seja cada vez mais qualificada em minha área de atuação. Agradeço primeiramente à Deus pela fora e coragem iluminando о mеυ caminho durante esta caminhada a todos aqueles que contribuíram com informações positivas perante à conclusão desde módulo. Um agradecimento especial também para as empresas envolvidas na obra mencionada pela colaboração da entrega de informações. “Sonhos determinam o que você quer. Ação determina o que você conquista.” (Aldo Novak) Sumário 1 INTRODUÇÃO .......................................................................... 8 2 MAPA CONCEITUAL ............................................................. 10 3 ESCOPO ................................................................................. 11 4 OBJETIVOS ............................................................................ 12 5 DOCUMENTOS ...................................................................... 13 5.1 LICENÇA AMBIENTAL ..................................................................................13 5.2 PROJETOS E METODOLOGIAS DE TRABALHO ....................................... 13 5.3 CANTEIRO DE OBRAS ................................................................................ 14 5.4 OBRAS CIVIS ............................................................................................ 15 5.5 ATERRAMENTO ......................................................................................... 18 5.6 MONTAGEM DE ESTRUTURAS E LANÇAMENTO DE CABOS ............................... 18 6 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA .......................................... 23 7 MAPA DE RISCO DA OBRA .................................................. 24 8 TÓPICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E/OU ERGONOMIA ................................................................................ 26 8.1 EXPLICAÇÃO DO TÓPICO ........................................................................... 26 8.2 PLANO DE AÇÃO E IMPLANTAÇÃO DA SOLUÇÃO (5W2H). ............................. 26 8.3 FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES CASO O PROBLEMA NÃO SEJA RESOLVIDO (NR28) .......................................................................................................... 29 9 TÓPICOS DE GESTÃO AMBIENTAL E/OU TRATAMENTO DE RESÍDUOS .................................................................................... 30 9.1 LEVANTAMENTO DE PROBLEMAS AMBIENTAIS NA OBRA ............................... 30 9.2 DEFINIÇÃO DO PRINCIPAL PROBLEMA QUE SERÁ TRATADO ............................ 31 9.3 DIAGRAMA DE ISHIKAWA PARA A DEFINIÇÃO DA CAUSA DO PROBLEMA ........... 32 9.4 PLANO DE AÇÃO E IMPLANTAÇÃO DA SOLUÇÃO (5W2H). ............................. 32 9.5 FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES CASO O PROBLEMA NÃO SEJA RESOLVIDO. (VERIFICAR CETESB). .................................................................................... 33 10 PLANO DE AÇÕES E CRONOGRAMA ................................. 34 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................... 40 11.1 CONCLUSÃO DO INTEGRANTE LEONARDO FERNANDES SOARES DINIZ ............ 40 12 REFERÊNCIAS ....................................................................... 41 8 1 INTRODUÇÃO O TCM (Trabalho de Conclusão de Módulo) é um relatório escrito do projeto Integrador onde se relata como o plano de negócio foi desenvolvido, sempre seguindo as normas vigentes na ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Seu objetivo é acompanhar o Projeto Integrador, fazendo a integração e levantamento de uma empresa, bem como as partes que a compõem. No Projeto Integrador é apresentado o plano de negócio da empresa escolhido, no qual detalham-se todas as ideias sobre a empresa em questão, avalia seu potencial de lucro, fluxo de caixa, rentabilidade, marketing, etc. Com isso, fará a análise da empresa para verificar seu desempenho e estrutura, observando suas vantagens e desvantagens. E por fim, elaborar estratégias que sejam viáveis e lucrativas, contribuindo com um melhor desempenho. Através do Projeto Integrador poderá ampliar o conhecimento de produção de texto e leitura, contribuindo para preparação e construção de um TCC será avaliado o desenvolvimento da empresa, podendo obter uma melhor visão financeira. Sendo assim, tanto o TCM como o Projeto Integrador levarão a conhecer de maneira mais ampla o funcionamento da administração de uma empresa como um todo. Este trabalho contribui na formação do aluno de maneira que o mesmo adquire confiança, criatividade, espírito empreendedor e disciplina; tornando-o capaz de entrar no mercado de trabalho. Este projeto tem a finalidade de informar a gestão e etapas de uma obra de construção de uma linha de transmissão. Irá abranger etapas nas áreas de qualidade e segurança do trabalho, iniciando desde o projeto até a sua energização e entrega para o cliente. Kyer-Mertens (2007, p.31) explica por meio de uma fácil interpretação que “no projeto é hora de planejar, de traçar o caminho mais eficiente até o objetivo que se pretende alcançar; mais ainda, de definir que objetivo é este” 9 O objetivo é contribuir com a disseminação do conhecimento relacionado à implantação de linhas de transmissão de energia, onde visa fornecer informações de fácil entendimento dos principais desafios e demandas necessárias para que uma linha de transmissão de energia possa operar comercialmente. 10 2 MAPA CONCEITUAL Gestão de Projetos em Linha de Transmissão envolve Projeto Definição Etapas e gestão na construção Qualidade Segurança Que incluem Fundiário Etapa civil Etapa eletromecânica Comissionamento Energização 11 3 ESCOPO Gestão de Projetos em Linha de Transmissão Neste projeto será informado a gestão e etapas de uma obra de construção de uma linha de transmissão. Iniciaremos apresentando os objetivos do projeto, informando as etapas de construção de uma linha de transmissão como licenciamento ambiental, canteiro de obras, etapa civil, montagem de torres e lançamento de cabos. Também iremos abordar o dever e a importância da fiscalização nas obras e apresentação do cronograma da obra. Será apresentado tópicos referentes à segurança do trabalho e gestão ambiental, com seus respectivos planos de ações pertinentes à obra mencionada.12 4 OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é informar as etapas de construção de uma linha de transmissão de acordo com o gerenciamento de projetos. Para que se possa alcançar o objetivo geral, alguns objetivos específicos devem ser alcançados: • Contribuir para a disseminação do conhecimento sobre as características técnicas e econômicas do serviço de construção de linhas de transmissão, fornecendo subsídios para a compreensão de metodologias utilizadas nos projetos. • Apresentar informações relevantes da obra na área de segurança do trabalho e meio ambiente. • Informar o cronograma da obra com seus respectivos planos de ações 13 5 DOCUMENTOS Fazer a gestão de documentos vai muito além de simplesmente armazenar informações e ter uma visão geral sobre o que está sendo executado pela equipe da construção. É utilizada para que os materiais, principalmente em formato eletrônico, possam ser atualizados, revisados e guardados com confiabilidade, evitando-se ao máximo perdas e falhas. Todos esses fatos são de suma importância para que não ocorra atraso no cronograma da obra. Abaixo, segue alguns documentos importantes relacionados às atividades desenvolvidas em uma construção de linha de transmissão. 5.1 Licença Ambiental Antes de qualquer empreendimento de Linha de Transmissão, a detentora deverá obter, junto ao IBAMA, uma Licença de Instalação (LI) e Autorização de Supressão Vegetal. Elas terão um prazo de validade estipulando suas condicionantes, medidas de controle e adequações. As empresas contratadas para realizar os serviços deverão seguir rigorosamente estas medidas, pois senão correm o risco de perder a Licença, embargando o empreendimento. A faixa de servidão (faixa de segurança) a ser adotada no projeto da LT 500 kV Igaporã III - Janaúba 3 - C1 e LT 500 kV Janaúba 3 - Presidente Juscelino - C1, em circuito simples pertencentes ao Lote 14 é de 66 metros, sendo 33 para cada lado. 5.2 Projetos e Metodologias de trabalho Com todas as premissas coletadas, a empresa projetista pode iniciar o projeto da linha de transmissão. A elaboração dos documentos básicos para a implantação de uma linha de transmissão prescinde de um minucioso levantamento de campo, a fim de propiciar o conhecimento do meio físico, biótico e antrópico que o corredor de estudo atravessa. Após os trabalhos de levantamento topográfico e os desenhos de planta 14 e perfil terem sido concluídos, pode ser iniciado o projeto executivo, com a alocação das estruturas no traçado. Neste momento, são definidos os tipos de estruturas, cabos condutores e cabos para-raios. Os projetos da obra são de responsabilidade da Andrade Gutierrez, sendo elaborados pela sua área de engenharia e tendo que ser enviados e aprovados pela Equatorial e fiscalização, antes de começar a utilizá-los em campo. As metodologias de trabalho deverão ser elaboradas para cada atividade do empreendimento, onde deverá constar todo passo a passo da atividade, mão de obra, infraestrutura e material utilizado. Figura 01 5.3 Canteiro de Obras A primeira etapa a ser realizada para implantação é a construção do canteiro de obras, que é o local que servirá de apoio a todas as atividades a serem realizadas. Com isso, a empreiteira contratada pode iniciar a construção em local estratégico determinado e informado previamente ao cliente e IBAMA. Embora muitas vezes as linhas de transmissão estejam localizadas em áreas de difícil acesso, é imprescindível avaliar a logística, relacionada à chegada de equipamentos de grande porte ao canteiro, além da 15 estrutura que a cidade escolhida é capaz de oferecer, como rede hoteleira e insumos para obra. A obra Lote 14A - LT 500 kV Janaúba 3 - Pres. Juscelino C1 terá 4 canteiros de obras, localizados nas cidades de Catité/BA, Janaúba/MG, Bocaiúva/MG e Presidente Juscelino/MG, sendo o de Janaúba o central. Nele está toda a equipe de engenharia, qualidade, segurança e produção da Andrade Gutierrez, juntamente com a equipe de fiscalização e Meio Ambiente. A principal vantagem de se abrirem vários canteiros é a possibilidade de se ter diversas frentes de trabalho, otimizando o tempo e o projeto, ou seja, enquanto uma equipe atua na construção no início da linha, uma segunda pode atuar no meio da linha e outra ainda no final, reduzindo o tempo de trabalho a cerca de um terço, caso fosse instalado apenas um canteiro. 5.4 Obras Civis Durante a etapa de obras civis, inicia-se a atividade de fundação de torres e de equipamentos das subestações. O projeto de fundação é executado a partir do programa de investigação geológico-geotécnica do solo, elaborado no projeto executivo. Em geral, a equipe de engenharia civil fica responsável pelo acompanhamento dos projetos dessa área por possuírem a expertise necessária. Ainda assim, é importante o apoio dos engenheiros eletricistas para que as instalações posteriores possam ser realizadas de maneira adequada nas torres onde a linha de transmissão será conectada, de acordo com o projeto executivo. A primeira etapa é a escavação do terreno destinado à implantação das torres, podendo ser sapata ou tubulão. Como parte da investigação geotécnica, a sondagem (SPT, Rotativa e Borro) é essencial para que as fundações das estruturas sejam dimensionadas com segurança e otimização. Recomenda-se executar sondagens tipo SPT próximas ao piquete central, em todas as estruturas de ancoragem e fim de linha, bem como em locais de travessia de rios, aterros, locais alagados, erosões e encostas. As sondagens tipo Borro são executadas em todas as estruturas da linha, exceto em locais das sondagens SPT/Rotativa. Se a região 16 possuir diversas tipologias é necessário fazer sondagem rotativa em capa pé da torre metálica. 5.4.1 FUNDAÇÕES DAS ESTRUTURAS ESTAIADAS: A obra Lote 14A - LT 500 kV Janaúba 3 - Pres. Juscelino C1, as fundações para o Mastro estão sendo previstas a execução de fundação em tubulão com base alargada para os solos I e II e sem base alargada com laje para os solos I, II, III e IV. Está sendo prevista também, como opção, fundação em sapata pré-moldada simples para os solos I e V, e com a mesma sobre placa pré-moldada para os solos II, III e IV. Em solo VI poderá ser desenvolvido projeto em bloco sobre estacas, podendo as mesmas serem, pré-moldadas, metálicas ou até mesmo helicoidais. Neste último caso, deverão ser realizados ensaios de convalidação à compressão. Em todos os casos, o afloramento mínimo será de 0,30 m. 3.2. As fundações para os Estais estão sendo previstas a execução de fundação em tubulão com base alargada para os solos I e II e sem base alargada para os solos I, II, III e IV. Será utilizado grampo “U” nas fundações em tubulão dos estais e haste de ancoragem tipo Incotep nas sapatas pré- moldadas, cujos comprimentos oscilarão entre 4,00 e 8,00 m, podendo ser encapsuladas. O afloramento mínimo dessa haste deverá ser de 0,60 m e o comprimento enterrado variável, em função da inclinação do terreno. Caberá ao campo definir os comprimentos a serem utilizados em cada caso e efetuar os respectivos cortes. A emenda da haste de ancoragem dos estais, caso venham a ser utilizadas para fins de aproveitamento, deve ser única e feita a 0,80 m da superfície do concreto. Em solo tipo V, os estais serão fixados diretamente na rocha, através de haste de ancoragem, tipo Incotep. Caso venha a ser decidido pelo uso de fundações do tipo estaca helicoidal, o projeto da fundação deverá ser desenvolvido por seu fornecedore aprovado pela Engepro. As profundidades mínimas de cravação e o torque de instalação deverão ser definidos através de ensaios de convalidação. A quantidade e os locais dos ensaios deverão ser definidos em comum acordo com a Engepro. No projeto da estaca helicoidal, o fornecedor deverá ainda levar em consideração as medidas necessárias para protegê-la contra a agressividade 17 do solo. 5.4.2 FUNDAÇÕES DAS ESTRUTURAS AUTOPORTANTES Para todas as estruturas, está sendo prevista a execução de fundação em tubulão com e sem base alargada nos solos tipos I, II e III, sapata ou bloco sobre estacas para o solo IV. Em solo tipo V está sendo previsto bloco ancorado por tirantes diretamente na rocha. Nos projetos dos tubulões serão considerados diâmetros entre 0,80 m e 1,20 m, com afloramento variando entre 0,30 m a 1,80 m, com intervalos de 0,10 m. Eventualmente, em função das situações que se apresentem, poderão vir a serem projetadas fundações especiais, tais como tubulão reto sem base alargada, blocos sobre estacas ou sapatas especiais, podendo ser considerados nestes casos, além dos dados específicos do solo, de acordo com as sondagens, as cargas correspondentes às características reais de locação das torres Figura 02 18 5.5 Aterramento Para proteger a linha de possíveis desligamentos, é realizado o aterramento das torres, através de cabos contrapesos e impedâncias instaladas, tanto nos pés das torres de ancoragem quanto nas bases do mastro central, e estais de estruturas estaiadas, de maneira a tornar a resistência de aterramento compatível com o desempenho desejado e a segurança de terceiros. O sistema de aterramento protege toda a rede de descargas atmosféricas, indução de corrente de linhas de transmissão próximas e acidentes como ruptura da cadeia de isoladores ou rompimento do cabo condutor. O cabo contrapeso é constituído por um fio, cabo de aço ou fita metálica, enterrado longitudinalmente ao longo da faixa de servidão em uma profundidade determinada pelo projetista, normalmente entre 50 e 90 cm, no alinhamento das torres e acoplados às mesmas por conectores. Estes devem possuir alta resistência mecânica e tratamento para corrosão. Comumente, os cabos são instalados em radiais, porém outras configurações podem ser utilizadas, de acordo com parâmetros como a resistência de aterramento requerida para a linha de transmissão e a resistividade do solo. 5.6 Montagem de estruturas metálicas e Lançamento de cabos 5.6.1 Montagem de estruturas metálicas Após a conclusão da limpeza da largura da faixa de servidão, a abertura de acessos e a fundação das bases, pode-se iniciar a pré-montagem das torres de transmissão. A pré-montagem das seções das torres ocorrem no solo, onde são montadas sobre madeira para evitar contato com o solo, danos aos materiais, aderência de sujeiras e a facilitar o içamento para a equipe de montagem. Neste processo o conjunto de parafusos, arruelas e porcas não são apertados, de modo que todo o bloco de estrutura se mantenha solto permitindo que 19 durante a montagem seja possível ajustar os encaixes quando içados e encaixados nas estruturas fixas. As torres metálicas de transmissão de energia elétrica caracterizam-se por serem obras de grande extensão linear, geralmente com difíceis condições de acesso, suportadas por estruturas metálicas. As fundações destas torres servem de base para as estruturas. Normalmente adotam-se fundações do tipo grelha metálicas, estacas, tubulão e sapata em obras de linha de transmissão, sempre mediante prospecção da natureza do solo. As fundações têm um papel muito importante neste tipo de empreendimento, pois a escolha da solução pode impactar diretamente no tempo de execução da obra e custo, bem como na data de energização da linha. Após a etapa de fundação e aterramento ser concluída, inicia-se as montagens das torres estaiadas e autoportantes. Figura 03 20 5.6.1.1 Torres Estaiadas São torres metálicas estaiadas de alumínio face 250mm, seção triangular, uniforme em toda sua extensão, construídas em módulos com montantes tubulares e treliçamento de alumínio maciço soldados em módulos e com alturas variáveis. Sua montagem é feita através de união dos módulos por meio de parafusos, porcas e pall-nuts. As torres estaiadas serão montadas e revisadas no solo, onde serão içadas e colocadas no mastro por um guindaste. Nesta atividade os cabos de estai já serão tencionados no peso correto, fazendo com que a torre fique em seu prumo. 5.6.1.2 Torres Autoportantes São torres metálicas autoportantes de seção transversal triangular, composta por extensões de 03 a 12 metros, construída com montantes e treliças metálicas. As torres autoportantes serão pré-montadas no solo, onde posteriormente serão montadas manualmente utilizando um mastro de montagem ou serão içadas por um guindaste 5.6.2 Lançamento de cabos Com a conclusão da etapa de montagem das estruturas das torres, é possível iniciar o lançamento dos cabos condutores e para-raios, além do aterramento das estruturas metálicas. Cabe ressaltar que os cabos devem ser dimensionados para suportar as tensões mecânicas decorrentes da dilatação e retração do condutor, provocadas pela variação de temperatura durante a operação da linha e da ocorrência de curto-circuito. Devem ser avaliadas as cargas mecânicas nas estruturas de suporte dos terminais e nas emendas dos cabos para as condições mais desfavoráveis de montagem e manutenção. Embora possa parecer uma etapa apenas prática, nesta fase está contida a etapa de travessias, que pode influenciar negativamente no prazo da implantação da linha de transmissão. 21 Os lançamentos de cabos serão realizados por Pulley e Freio, tornando- o tracionado de acordo com o projeto. O cabo deve ser lançado em regime lento e regular, evitando que o mesmo seja danificado, principalmente, por torções e contato ao solo, evitando ranhuras. Este modo de lançamento é conhecido como tensão mecânica reduzida, ou seja, há uma aplicação de um esforço de tração ao cabo suficiente para desenrolá-lo da bobina, de modo que fique acima do terreno. Com o lançamento concluído, e as emendas realizadas adequadamente, são realizados os nivelamentos dos cabos. Este procedimento consiste no ajuste da flecha, que é a distância vertical do ponto mais baixo do cabo aos pontos de apoio, e no tensionamento dos cabos de acordo com o definido no projeto Após o nivelamento, os cabos são conectados as torres através de uma atividade conhecida como grampeamento. Nesse momento, os cabos são conectados as estruturas através de cadeias de isoladores. 5.6.2.1 Cabos condutores O lançamento dos condutores é realizado com base no Plano de Lançamento. Nele são avaliadas todas as condições e obstáculos do traçado da LT, com o objetivo de encontrar a melhor distribuição das bobinas no campo para que a instalação dos cabos seja realizada sem desperdício de material e o aproveitamento da atividade ocorra de forma otimizada. Em geral, os condutores são lançados sob tensão controlada, ou seja, primeiramente há o lançamento de um cabo de aço, conhecido como cabo piloto, de menor peso que os cabos estipulados no projeto, para uma posterior conexão destes no piloto através de um balancim ou arraia 22 Figura 04 5.6.2.2 Cabos para-raios Os cabos para-raios devem ser lançados antes dos condutores, o equipamentoutilizado deverá ser aterrado. O cabo deve ser lançado em regime lento e regular, evitando que o mesmo seja danificado, principalmente, por torções. Este modo de lançamento é conhecido como tensão mecânica reduzida, ou seja, há uma aplicação de um esforço de tração ao cabo suficiente para desenrolá-lo da bobina, de modo que fique acima do terreno. A tensão de lançamento deverá permanecer na faixa de 10 a 30% da tensão de esticamento correspondente. Por fim o lançamento dos condutores deverá ser iniciado pela fase central ou pela fase superior, dependendo da disposição dos mesmos (plano horizontal ou plano vertical). Figura 05 23 6 Apresentação da Empresa Grupo Andrade Gutierrez • Localização: Obra Linhão MG-BA – Lotes 14, 15 e 16 (TMGBA) • Responsável Técnico: Renato Torres De Faria • Principais Fornecedores: SADEL, BELGO, PRYSMIAN, ALUBAR, SAE TOWERS, TEREX. • Principais Insumos: - Fundação em tubulão, helicoidal e sapata - Estruturas metálicas (torres tipo autoportante e estaiada) - Materiais e acessórios de torres - Maquinário como retroescavadeira, pá carregadeira, trator esteira, caminhões 3x4, caminhões trucados, caminhões munck, veículos utilitários, etc. • Cliente: Equatorial • Nº de Colaboradores na obra: 800 24 7 Mapa de Risco da Obra O mapa de riscos é uma avaliação qualitativa dos riscos existentes nos locais de trabalho. É representado graficamente através de cores e círculos em tamanhos diferentes de acordo com a planta do ambiente analisado, onde este local pode ser toda a empresa ou apenas um setor. Tem a função de informar e conscientizar os colaboradores dos riscos presentes no dia a dia para determinar as medidas de prevenção e segurança do trabalho. Serve como um instrumento preliminar dos riscos, informação para os empregadores e visitantes e planejamento para as ações preventivas. A presença do mapa de riscos é fundamental para evitar acidentes de trabalho. Afinal, o mesmo serve de indicador do nível dos riscos, auxiliando na prevenção e conscientização de todos. O gráfico deve ser colocado em local visível e de fácil acesso aos colaboradores, sendo possível visualizar de maneira simples e compreender os riscos existentes nas atividades profissionais. A partir da elaboração e implementação, é possível compreender a importância da conscientização quanto ao uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual e Equipamentos de Proteção Coletivo. São medidas que facilitam a gestão de saúde e segurança no trabalho, com função de proteger a vida dos trabalhadores, informar e proporcionar uma boa qualidade vida durante a jornada de trabalho. Além disso, a implantação das medidas vai impactar de outras maneiras no seu negócio como, a redução dos gastos com acidentes e doenças, substituição de trabalhadores ou danos patrimoniais. No caso da obra mencionada neste projeto, assim que CIPA for formada será elaborado todos os mapas de riscos dos canteiros de obras. 25 O tamanho dos círculos varia de acordo com o tamanho do risco no local sendo, riscos: pequeno, médio e grande. Figura 06 Tabela de Cores Veja o significado das cores do mapa de riscos e saiba identificar os agentes. Figura 07 26 8 Tópico de Segurança do Trabalho e/ou Ergonomia 8.1 Explicação do tópico • EPI e EPCs A escolha pelo tópico dos equipamentos de segurança individuais e coletivos se deve pelo fato da importância do uso para que não ocorra alguma ocorrência ou acidentes graves que possam ocasionar lesões ou até mesmo óbito. No dia 29/04/2019 ocorreu um acidente devido ao não uso de Cinto de segurança por parte de um colaborador, que ao estar na carroceria de um caminhão que possuía o varal, se desiquilibrou ao jogar um material no solo e caiu juntamente com ele. Este colaborador foi encaminhado ao hospital pela ambulância com fratura no fêmur e escoriações na perna. Na obra de construção de linha de transmissão os EPI´s básicos são: capacete, luvas, óculos de segurança, protetor auricular, marcara de poeira, botinas, perneiras e uniformes de manga longa, cinto tipo paraquedista, talabartes, trava-quedas. Foram computadas três ocorrências quanto ao não uso de EPI no mês de abril/2019, onde a fiscalização da obra abriu não conformidades para que a empresa contratada se pronuncie e realizar a troca/ou utilização correta do EPI. 8.2 Plano de Ação e Implantação da Solução (5W2H). É uma ferramenta para elaboração de planos de ação que, por sua simplicidade, objetividade e orientação à ação, tem sido muito utilizada em Gestão de Projetos. O 5W2H é a principal ferramenta de gestão para elaboração de planos de ação. Através desta ferramenta é possível identificar todos os elementos para execução de um plano seja ele estratégico, tático e operacional. 27 Figura 08 No caso do acidente mencionado, a área de segurança do trabalho da empresa realizou a investigação do acidente, elaborando um relatório para apresentação à fiscalização da obra. 28 Etapas do 5W2H Pergunta Resposta O que? (What) O que ocasionou o acidente? O colaborador se desiquilibrou ao jogar um material no solo e caiu juntamente com ele. Por que? (Why) Porque aconteceu o acidente? devido ao não uso de Cinto de segurança ao estar na carroceria de um caminhão que possuía o varal Quem? (Who) Quem foi o responsável pela equipe? O encarregado de turma e supervisor Onde? (Where) Onde ocorreu o acidente? Torre 45/1 Quando? (When) Quando ocorreu? Dia 29/04/19 às 09:00 horas Como? (How) Como será realizado o socorro? O colaborador foi socorrido pela ambulância que estava no local da atividade e encaminhado para o hospital de Janaúba/MG Quanto? (How much) Quanto será o valor gasto para logística e treinamentos? A utilização da ambulância é um custo já previsto em contrato, pois necessita de sua presenta diária no trecho. A equipe de segurança irá realizar um DDS geral para todas as equipes alertando sobre o uso correto dos EPIs. 29 8.3 Fiscalizações e Penalidades caso o problema não seja resolvido (NR28) De acordo com a NR28, “Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexar quaisquer documentos, quer de pormenorização de fatos circunstanciais, quer comprobatórios, podendo, no exercício das funções de inspeção do trabalho, o agente de inspeção do trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais, necessários à comprovação da infração. O agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas.” A fiscalização da obra abriu um protocolo de acompanhamento de acidente, onde os técnicos de segurança do trabalho e fiscais acompanharão a investigação do acidente e analisarão o relatório. Após isso, concederá um prazo para que a empresa se justifique e faça sua ação corretiva diante do caso e evidência de treinamentos para toda a equipe. 30 9 Tópicos de Gestão Ambiental e/ou Tratamento de Resíduos 9.1 Levantamento de Problemas Ambientais na Obra • Corte de vegetação (APP) utilizando tratores sem necessidade: • Necessidade de recompor passagens molhadas encobertas nas estradas de acesso. • Utilização de madeiranativa para confecção de colchetes 9.2 Definição do principal problema que será tratado Em relação ao corte de vegetação (APP) utilizando trator, a fiscalização da obra orientou e alertou à equipe sobre o fato e condicionantes do IBAMA, sendo ignorada pelo encarregado de turma. As passagens molhadas encobertas por terra nas estradas de acesso às torres deverão ser desobstruídas o mais breve possível, pois se trata de um dano ambiental grave ao bloquear o traçado da água na grota. Este tipo de irregularidade está sendo constante nas aberturas de acesso às torres. A Utilização de madeira nativa para confecção de colchetes é uma não conformidade grave, pois todo material lenhoso suprido pertence ao proprietário do terreno, já que o mesmo foi indenizado nos locais da faixa de servidão. Estes três temas foram escolhidos por serem condicionantes de suma importância na obtenção da Licença de Instalação (LI) e Autorização de Supressão Vegetal. 31 9.3 Diagrama de Ishikawa para a definição da causa do problema O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta da qualidade que ajuda a levantar as causas-raízes de um problema, analisando todos os fatores que envolvem a execução do processo. Apresenta a relação existente entre o resultado indesejado ou não conforme de um processo (efeito) e os diversos fatores (causas) que podem contribuir para que esse resultado tenha ocorrido. Problemas com planejamento Desperdício de tempo e custo elevado Inexistência de um estudo Defeitos antigos nas máquinas De ergonomia Peças e vazamento de óleo Problemas Ambientais na Obra Máquina Mão-de-obra Meio Ambiente Material Medição Método Madeira nativa sendo usada para confecção de colchetes aumento da produção diária Tempos desperdiçado com programações e execuções mal planejadas Excesso de horas extra Funcionários sem treinamentos equipe de supressão vegetal não atende as necessidades gerais por falta de funcionários qualificados Falta de equipamentos adequados extra Utilização de trator para supressão vegetal em APP Método de abertura de acesso incorreto setor de saúde e segurança não estão em grande efetivo para acompanhamento das atividades em campo. equipamentos de medição antigos e de uso manual falta de liderança e treinamentos específicos para a equipe de campo executar as atividades conforme normas vigentes Atraso na eleição da CIPA 32 9.4 Plano de Ação e Implantação da Solução (5W2H). Etapas do 5W2H Pergunta Resposta O que? (What) O que ocasionou o dano ambiental? Falta de gestão, acompanhamento e instrução por parte da coordenação Por que? (Why) Porque aconteceu o dano ambiental? Os encarregados foram instruídos para realizarem as atividades sem metodologia de serviço. Quem? (Who) Quem foi o responsável pela equipe? O encarregado de turma e supervisor Onde? (Where) Onde ocorreu o dano ambiental? Nos acessos entre as torres 68/1 até 125/1. Quando? (When) Quando ocorreu? Meses de março e abril de 2019 Como? (How) Como será realizado o tratamento? Foram abertas não conformidades e deverão ser sanadas no prazo estipulado pela fiscalização da obra. Quanto? (How much) Qual será a logística e os treinamentos? A equipe de Segurança e Meio Ambiente deverão realizar um treinamento com as turmas envolvidas para que sejam orientados de como fazer para que não se repita. 33 9.5 Fiscalizações e Penalidades caso o problema não seja resolvido. (Verificar CETESB). A fiscalização da obra abriu não-conformidades para cada tema, onde os fiscais e engenheiros farão a gestão e acompanhamento. Após isso, concederá um prazo para que a empresa se justifique e faça sua ação corretiva diante do caso e evidência de treinamentos para toda a equipe. 34 10 PLANO DE AÇÕES E CRONOGRAMA 10.1 Plano de Ações 10.1.1 Análise de dados O objetivo desta etapa é realizar uma análise sobre o método de implantação e manutenção da ISO 9001:2008 em uma organização consolidada no mercado de energia do país, de modo a identificar as vantagens da certificação no sistema de gestão da qualidade e importância de programas sociais e ambientais perante a sociedade. Para esta análise é apresentado, inicialmente, um breve histórico da empresa Cemig, mostrando missão, visão e valores. Em um segundo momento é relatado os programas e métodos de inovação e sustentabilidade, reforçando o papel da empresa perante à sociedade e clientes no que se diz à qualidade dos serviços. Por fim, foi comentado sobre suas certificações ISO 9001:2008. 10.1.2 Vantagens da certificação SGQ A Andrade Guitierrez trabalha com um marketing interno para que informe e motive seus funcionários a respeito do seu sistema de gestão. “Se não forem desenvolvidos bons e eficientes programas de marketing interno, condizentes com a realidade da empresa, e que motivem os funcionários a acreditarem no sistema de gestão de qualidade, o atendimento ao cliente poderá ficar comprometido, e até mesmo, deficiente. Não basta preocupar apenas com a satisfação do cliente externo (consumidor), é necessário incentivar e satisfazer o cliente interno (funcionário).” (DOUGLAS POSSETTI) São vantagens do SGQ: • aumento da credibilidade da empresa frente ao mercado consumidor; • aumento da competitividade do produto ou serviço no mercado; 35 • abertura de novos mercados; maior conformidade e atendimento às exigências dos clientes; • melhor uso dos recursos existentes; • aumento da lucratividade e melhores condições para acompanhar e controlar os processos. 10.1.3 Programas sociais A responsabilidade social da Andrade Guitierrez está incorporada no seu cotidiano e faz parte da sua missão. Como construtora de obras privadas e públicas, a estratégia social da Empresa abrange a relação com a sociedade, público interno, fornecedores e consumidores, além da responsabilidade frente aos seus produtos e serviços e o respeito pelos direitos humanos. A atuação da empresa nesse âmbito acontece por meio de programas sociais, envolvendo múltiplas partes interessadas e pela criação de um Comitê de Responsabilidade Social, que estabelece as diretrizes de responsabilidade social e cidadania corporativa na Empresa. Acredita que o êxito de seus negócios e a qualidade de seus serviços dependem do relacionamento com seus diversos públicos e clientes, buscando uma interação harmoniosa, respeitando e considerando as necessidades e as contribuições de cada um. Na política de comunicação, identificou as principais partes interessadas e estabeleceu diretrizes, critérios e valores que orientam as estratégias de relacionamento. A partir destas diretrizes, a empresa desenvolve formas específicas de relacionamento para garantir que todos os seus clientes e colaboradores possam expor suas necessidades e preocupações. 36 10.1.3.1 Projetos culturaisA Cemig está sempre presente no desenvolvimento social do país, patrocinando a cultura e a educação continuada. Trabalha com projetos em todos os segmentos culturais, por meio de recursos próprios e da utilização da renúncia fiscal permitida pelas leis de incentivo cultural federais. A política de patrocínios está organizada em dois grandes programas: o Cemig Cultural e o Filme em Minas – Programa de Estímulo ao Audiovisual. Nas duas iniciativas, a empresa é parceira da Secretaria de Estado da Cultura, o que garante o alinhamento com as políticas públicas, fator estratégico para a assertividade na escolha dos projetos a serem patrocinados e também na participação e continuidade de ações estruturadoras da área. Cumprindo a meta de regionalização da produção da Secretaria do Estado da Cultura, os dois programas apoiaram 144 projetos em 21 municípios de Minas Gerais. Nos últimos 25 anos, os investimentos da Cemig nas causas sociais passaram a fazer parte de uma gestão pautada pela sustentabilidade. Isso significa que a sobrevivência e o sucesso do negócio da Companhia dependem diretamente do grau de comprometimento com a sociedade. Em 2011, os investimentos em cultura somaram cerca de 15,2 milhões, entre patrocínios incentivados por leis federais e doações de recursos próprios. A empresa apoia as artes plásticas, assim como a música regional e erudita, onde é mantenedora de sete museus, da Fundação Clóvis Salgado, da Fundação Artística e da Orquestra Filarmônica do Estado. Patrocina festivais de dança, teatro e gastronomia, é parceira dos festivais de extensão universitária da UFMG, UFSJR e Ufop há mais de 20 anos e financia obras de restauração do patrimônio. No cinema, a empresa mantém o edital Filme em Minas, que já premiou mais de 150 projetos entre longas e curtas metragens, documentários, novos formatos, literatura e conservação de acervos. A manutenção de uma política de investimentos em projetos culturais deixou de ser um instrumento de proteção da marca e passou a construir a 37 marca e a reputação das empresas. Atributos como transparência, confiança e engajamento devem pautar as ações na construção de um cenário em que não somos mais o centro da cadeia de valores, mas atores de uma rede de múltiplos diálogos e personagens. Os recursos são destinados para: • ações de proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes em situação de risco ou vulnerabilidade; • ações de proteção contra violência; • programas de combate ao trabalho infantil; • programas de profissionalização de adolescentes; • Iniciativas de orientação, apoio familiar e aplicação de medidas 10.1.4 Programas ambientais A Cemig possui uma Política Ambiental, publicada em 1990, na qual constam sete princípios que orientam suas atividades e direcionam seus esforços relacionados à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Esses princípios são traduzidos em ações, que têm a intenção de conscientizar empregados e parceiros sobre os principais desafios ambientais da empresa e do mundo. Com isso, identifica as questões socioambientais prioritárias dentro de sua estratégia por meio do Programa de Adequação Socioambiental. As ações são direcionadas a partir da matriz de decisão que leva em consideração as características, os riscos relacionados a Empresa e a necessidade de alocação de recursos. Periodicamente, esse programa é acompanhado por um comitê que é composto por representantes das diretorias da empresa. Figura 08 38 10.2 CRONOGRAMA O cronograma do Lote 14A - LT 500 kV Janaúba 3 - Pres. Juscelino C1 se iniciou em 26/02/2019 e tem previsão de término em 09/07/2020. Figura 09 Figura 10 Segue as etapas da obra com seu início e término previstos: 39 ✓ Executar acessos: Início: 08/03/2019 Término: 18/11/2019 Serão 333 km de estradas de acesso à serem abertas, em um total de 674 torres. ✓ Executar abertura de faixa/área de torre: Início: 26/02/2019 Término: 13/05/2020 Serão realizadas supressão vegetal em 333 km de da faixa de servidão a serem abertas, em um total de 674 torres. ✓ Executar fundação: Início: 18/04/2019 Término: 22/02/2020 Serão escavadas e concretadas 674 bases de torres, incluindo tubulões para estai e sapatas para o Mastro central. ✓ Executar montagem de torres: Início: 08/06/2019 Término: 02/04/2020 Serão montadas e içadas com guindaste 674 de torres, incluindo autoportantes e estaiadas. ✓ Executar lançamento de cabos: Início: 09/08/2019 Término: 04/06/2020 Serão lançados 333,41km de cabos para-raios e condutores, em um total de 674 torres. ✓ Comissionar: Início: 13/05/2020 Término: 09/07/2020 Serão comissionadas 674 de torres para a entrega da obra e energização. A Andrade Gutierrez possui 6 supervisores de campo responsáveis pela fundação, montagem e lançamento, tendo 2 para cada etapa. Estes ficam responsáveis por elaborar as programações, atividades e soluções de problemas encontrados. No canteiro central de Janaúba ficam todo o suporte técnico da obra, com os departamentos de engenharia, seção técnica, qualidade, segurança e meio ambiente. 40 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 11.1 Conclusão de Leonardo Fernandes Soares Diniz Este projeto contribui para disseminar a compreensão da implantação de linhas de transmissão, que possuem papel fundamental para o Sistema Interligado Nacional (SIN. Além disso, o projeto propaga o funcionamento do mercado da transmissão de energia elétrica para maior entendimento de um estudante de engenharia elétrica. Foram apresentados todas as etapas de construção de uma linha de transmissão, incluindo problemas relativos à segurança do trabalho e meio ambiente. Para que não ocorram imprevistos, é fundamental que os agentes de transmissão realizem um monitoramento minucioso de todas as etapas, desde a fase de planejamento, passando pela execução e conclusão da implantação das linhas de transmissão. Os atrasos no cumprimento dos prazos ocorrem, principalmente, devido a atrasos com licenciamento ambiental e liberação fundiária. Podem ocorrer também atrasos devido à problemas de não cumprimento do prazo, podendo ser por causa de condições climáticas no decorrer da construção, falta de planejamento. Seguindo todas as premissas evidenciadas nesse projeto, o agente pode realizar a implantação com sucesso concluindo com a entrada em operação comercial. 41 12 REFERÊNCIAS Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Atlas de Energia Elétrica do Brasil. MME – Ministério de Minas e Energia, Atlas, 2008. CASTRO, Fábio Daniel Magri. Segurança do Trabalho na Construção de Linhas de Transmissão na Montagem Manual de Torres Autoportantes. 29 nov. 2015. FLUXOGRAMAS: como aumentar a produtividade e reduzir gastos. [2008]. Disponível em: http://www.doceshop.com.br/blog/index.php/fluxogramas-como- aumentar-a-produtividade-e-reduzir-custos/ . Acesso em: 15 de julho de 2010. Kahlmeyer-Mertens, R.S. et al. (2007). Como elaborar projetos de pesquisa: linguagem e métodos (Coleção FGV Prática) – Rio de Janeiro: Editora FGV.
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