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Aracaju – Sergipe - Brasil Janeiro, 2015 Profa. Denise de Jesus Santos denise.dfi@gmail.com Aracaju - Sergipe Física de Ondas, Termologia e Ótica Aula 07 – Ótica Ondulatória e Interferência INTERFERENCIA • Indica a superposição de duas ou mais ondas na mesma região do espaço. Quando duas ou mais ondas se superpõem, o deslocamento resultante em qualquer ponto em um dado instante pode ser determinado somando-se os deslocamentos instantâneos de cada onda como se ela estivesse presente sozinha. 2 Interferência entre ondas • Em fase(vibram em sintonia): a amplitude resultante, é a soma das amplitudes das ondas individuais. 3 Construtiva: ondas individuais se reforçam mutuamente. Destrutiva: ondas individuais se cancelam completa ou parcialmente. Créditos: http://fisica.ufpr.br/edilson/cap36.ppt 𝑟2 − 𝑟1 = 𝑚𝜆 onde 𝑚 = 0,±1,±2,±3,… 𝑟2 − 𝑟1 = 𝑚 + 1 2 𝜆 onde 𝑚 = 0,±1,±2,±3,… Interferência superposição Construtiva ou Destrutiva. • Coerência é a medida da correlação entre as fases medidas em diferentes pontos de uma onda. • A coerência está diretamente relacionada as características da fonte da onda; Fontes Coerentes e Incoerentes 4 Fonte extraída: http://www.if.ufrgs.br/~marcia/coerencia.pdf (i) Coerência temporal é a medida da correlação da fase da onda luminosa em diferentes pontos ao longo da direção de propagação – ela nos diz quão monocromática é a fonte; (ii) Coerência espacial é a medida da correlação da fase da onda luminosa em diferentes pontos na direção transversal a direção de propagação – ela nos diz quão uniforme é a fase da frente de onda. Exemplos de Fontes 5 Créditos: http://www.if.ufrgs.br/~marcia/coerencia.pdf Fonte Incoerente 6 Fonte coerente 7 Podemos sempre tornar uma fonte de luz incoerente, numa fonte coerente, se pudermos desprezar uma parte desta luz podemos filtrar espacialmente uma fonte incoerente de modo a aumentar sua coerência espacial, seguida por uma filtragem para aumentar sua coerência temporal. Interferência da luz produzida por duas fontes 8 Interferência produzida por duas fontes coerentes de ondas de água com o mesmo comprimento de onda. Entretanto, essa imagem não é facilmente visível quando a interferência ocorre entre duas fontes luminosas – EXPERIENCIA DE YOUNG Físico e Médico Inglês Luz é onda - Sofre interferência Thomas Young (1773-1829) 9 Experimento de fenda dupla de Young 10 Interferência construtiva (Franja clara) Créditos: http://tolstenko.net/dados/Unicamp/2009.2/f428/aula3.ppt Onde: 𝑑 – distancia entre as fendas; r1 e r2- caminhos ; R – distancia até a tela; 𝑚 = 0,±1,±2,±3,… λ = comprimento de onda Interferência destrutiva (Franja escura) 𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝜆 𝑑𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚 + 1 2 𝑚𝜆 11 Franja clara: Franja escura: (int. construtiva) (int. destrutiva) Fazendo R >> d , implica em 𝜃 ≪ 1 , Logo, Créditos: http://tolstenko.net/dados/Unicamp/2009.2/f428/aula3.ppt 𝑦 = Rtan 𝜃 tan 𝜃 ≈ 𝑠𝑒𝑛𝜃 Substituindo nas equações de Interferência de Young, temos: 𝑦 = 𝑅 𝑚𝜆 𝑑 𝑦 = 𝑅 𝑚 + 1 2 𝜆 𝑑 𝑚 = 0,±1,±2,… Podemos deduzir uma expressão para localizar os centros das franjas brilhantes sobre a tela 𝑦 = Rsen 𝜃 12 Créditos: http://online.vitalsource.com/books/9788521621409/page/78 Visão Tridimensional do processo de interferência: Intensidade das figuras de Interferência 13 A intensidade I produzida numa tela de anteparo, devido ao processo de interferência entre as fendas S1 e S2, leva a energia luminosa a ser redistribuída no anteparo segundo a equação: Onde: 2 1 cos20II sen d2 Máximos e Mínimos da Intensidade 14 • ( m = 0, 1, 2,..) msen d m 2 1 msend Os mínimos em: 2 1 2 1 m 2 1 msend LLk 2 Os máximos de intensidade ocorrem em: Interferência em Películas Finas 15 A luz incidente em um filme fino apresenta efeitos de interferência associados à diferença de caminho óptico dentro do filme. Considere: 0 12 nn e Situações: i) Incidência de 1 para 2, onde , o raio refletido tem defasagem de 1800 e o refratado está em fase com o incidente; ii) Incidência de 1 para 2, onde , o raio refletido não tem defasagem. 12 nn 12 nn n1 n2 t Interferência em Películas Finas 16 12 nn • Interferência construtiva: 2 2 1 2 mt n n • Interferência destrutiva: 22 mt Para ou : 21 nn ,....2,1,0m 2 1 2 2 mtn mtn 22 n n ,....2,1,0mComo: Como: Onde: t = espessura da película Caso de Interferência numa película com sabão 17 Créditos: http://online.vitalsource.com/books/9788521621409/page/90 EXEMPLOS 1. Em urna experiência de interferência com fenda dupla, a distância entre as fendas é 0,20 mm e a tela está a uma distância de 1,0 m. A terceira franja brilhante (sem contar a franja brilhante que se forma no centro da tela) forma-se a uma distância de 9,49 mm do centro da franja central. Calcule o comprimento de onda da luz usada. 18 2. Uma estação de rádio com frequência de 1500 kHz = 1,5 X 106Hz (nas vizinhanças da parte superior da banda de rádio AM) opera com duas antenas idênticas, com dipolos verticais que oscilam em fases, separadas por uma distância de 400 m. Para distâncias muito maiores do que 400 m, em que direções a intensidade da radiação transmitida torna-se máxima? (Isso não é apenas um problema hipotético. Geralmente se orienta a energia irradiada por uma emissora de rádio em determinadas direções em vez de se produzir uma radiação uniforme em todas as direções. Diversos pares de antenas alinhadas ao longo de uma linha reta costumam ser usadas para obter a configuração da radiação desejada.) 19 3. Suponha que a distância entre as duas antenas transmissoras mostradas na Figura seja reduzida para apenas 10 m e que a frequência das ondas irradiadas aumente para f = 60 MHz. A intensidade a uma distância de 700 m na direção +x (que corresponde a θ = 0) é dada por l0 = 0,020 W/m2 . a) Qual é a intensidade na direção θ = 4,00? b) Em que direção próxima de θ = 0 a intensidade se reduz a I0/2? c) Para quais direções a intensidade é igual a zero? 5. Suponha que as duas placas de vidro da Figura sejam duas lâminas de 10 cm de comprimento de um microscópio. Em uma das extremidades elas estão em contato; na outra estão separadas por uma folha de papel com uma espessura de 0,020 mm. Qual é o espaçamento das franjas de interferência vistas por reflexão? A franja vista por reflexão ao longo da linha de contato entre as placas é clara ou escura? Suponha luz monocromática com um comprimento de onda no ar λ = λ0 = 500 nm. 20 6. Suponha que a placa superior no Exemplo 5 seja um plástico com n = 1,40, que a cunha esteja cheia de um óleo de silicone com n = 1,50 e que a placa inferior seja um vidro flint denso com n = 1,60. O que ocorre agora? 21 Figuras e conteúdos extraídas dos seguintes livros: • http://www.if.ufrgs.br/~marcia/coerencia.pdf •HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: Óptica e Física Moderna . 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. • YOUNG, H. D; FREEDMAN, R. A. Física IV: Ótica e Física Moderno. 12 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008. • JEWETT JR, J. W.; SERWAY, R. A. Princípios de Física 4: Óptica e Física Moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Referencias Bibliográficas 22
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