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EXPERIMENTO 5 – REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ Nome: Henrique Andrade Cunha de Azevedo. Karen Vitoria de Andrade Gomes. Matrícula: 2020052991 2020083684 Dados Experimentais: sen (Θ 1) sen (Θ 2) 0,174 0,131 0,342 0,242 0,5 0,342 0,643 0,423 0,766 0,530 0,866 0,609 0,940 0,676 0,985 0,707 EXPERIMENTO 5 – REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ TÍTULO DO EXPERIMENTO: Experimento 5 – Refração e Reflexão da Luz. OBJETIVO: Verificar a lei de Snell-Descartes, determinar o índice de refração do vidro de um prisma e o ângulo crítico de reflexão interna total e observar a dispersão da luz branca. MATERIAL UTILIZADO: Laser He-Ne; Fenda; Fonte de luz branca; Prisma semicircular com base; Prisma triangular com base; Dois anteparos; Trilho para montagem – Dois anteparos. PROCEDIMENTOS: PARTE1 – LEI DE SNELL – DESCARTES Iniciou o procedimento do experimento determinando o índice de refração do acrílico através da Lei De Snell. No caso deste experimento, tinha-se um laser que incidia sobre um semicírculo de acrílico iniciando em uma superfície plana que em seguida foi rotacionada. Observou que para um ângulo de incidência zero, obteve um ângulo de saída zero. Foi girado o prisma e mediu-se os ângulos de incidência Ө1 e de refração Ө2,, onde foi observado que para ângulos muito altos houve certa dispersão, nesse caso aproximou-se o valor da medição para o centro da linha de dispersão. Por meio da análise gráfica e, tendo como base a equação de Snell 𝑛1. 𝑠𝑒𝑛Ө1 = 𝑛2. 𝑠𝑒𝑛Ө2, obteve- o índice de refração do prisma. PARTE2 - REFLEXÃO INTERNA TOTAL Ajustou-se o prisma de modo que o feixe do laser incidisse sobre sua superfície curva, saindo assim perpendicularmente pelo centro de sua superfície plano. Girou-se lentamente o prisma e localizou- se os feixes refratado e refletido utilizando-se os anteparos giratórios e graduado. Continuou girando-se o prisma até que o feixe refratado desaparecesse. Determinou-se o ângulo crítico e a partir dele obteve-se o índice de refração do prisma através da equação Өc = 𝑠𝑒𝑛−1 1 𝑛2 . EXPERIMENTO 5 – REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ DISPERSÃO DA LUZ Colocou-se o anteparo graduado alinhado a marca na extremidade da montagem. Acrescentou-se uma lente convergente entre a fenda e o prisma e então ligou-se a lâmpada. Posicionou-se o prisma triangular de modo que o feixe de luz incidisse perpendicularmente sobre uma de suas superfícies e que seu maior lado estivesse a um ângulo de 45° (aprox. o ângulo crítico) com o feixe incidente, isso porque o índice de refração desse prisma é próximo de 1,4. Girou-se o suporte do prisma levemente até que todas as faixas de cores aparecessem no anteparo. Nessa situação a decomposição da luz branca foi máxima já que os ângulos de saída estarão próximos de 90°. Sabendo-se que o ângulo de incidência no anteparo graduado equivale ao ângulo de saída da luz do prisma e desconsiderando a refração na interface ar/vidro (Ө2 = 45°), calculou-se o índice de refração para cada faixa de luz usando a equação 1. Relacionou-se os índices de refração encontrados para cada faixa de cor com seus respectivos comprimentos de onda listados na Tabela 1 abaixo: QUESTÕES DO ROTEIRO: EXPERIMENTO 5 – REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ Determinação do índice de refração do meio: Através da análise gráfica, e uma simples interpolação, é possível determinar o índice de refração do meio, e compará-lo ao resultado obtido pela Lei de Snell-Descartes Sendo assim, tem-se que: sen (Θ1) = n2sen (Θ2) (Assumindo que n1 = 1) x = ay y = xa-1 EXPERIMENTO 5 – REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ Pelo gráfico, tem-se que A = (0,7119 ± 0,0003), logo: n2 = 1/A n2 = 1/(0,7119) n2 = 1,40469 Para sua incerteza, tem-se que: Δn2 = [(∂n2/∂A)2(ΔA)2]1/2 Δn2 = [(-1/(A)2)2(ΔA)2]1/2 Δn2 = [(-1/(0,7119)2)2(0,0003)2]1/2 Δn2 = 0,0006 n2 = (1,4046 ± 0,0006) Pela Lei de Snell-Descartes, tem-se que: n1sen(Θ1) = n2sen(Θ2) 1,0003 (0,174) = n2 (0,131) n2 = 1,3286 Erro percentual comparativo: 1-(1,3286/1,4046) x 100% = 5,42% Determinação do índice de refração a partir do ângulo crítico: Θc = sen-1(1/n2) 0,785 = arcsen(1/n2) n2 = 1,415 Dispersão da luz branca: Cálculo do índice de refração de cada faixa de luz, assumindo n1=1 Vermelho sen (Θ1) = n2sen (Θ2) sen (86o) = n2sen (45o) n2= 1,5356 Amarelo sen (Θ1) = n2sen (Θ2) sen (87o) = n2sen (45o) n2= 1,5374 EXPERIMENTO 5 – REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ Verde sen (Θ1) = n2sen (Θ2) sen (87,5o) = n2sen (45o) n2= 1,5380 Azul sen (Θ1) = n2sen (Θ2) sen (88o) = n2sen (45o) n2= 1,5386 Violeta sen (Θ1) = n2sen (Θ2) sen (89o) = n2sen (45o) n2= 1,5393 Sendo assim, é possível observar que quanto maior o comprimento de onda, menor será seu índice de refração. Isso se deve, pois quanto menor o comprimento de onda de um faixa de luz, maior será a distorção da distribuição eletrônica, devido à maior energia do feixe. CONCLUSÃO: Conseguimos verificar através deste experimento a Lei de Snell-Descartes, atendo-se a possíveis falhas ocorridas durantes o procedimento, como erro de leitura pelo operador ou falha do equipamento utilizado, que ocasionou uma variação no valor esperado, com taxa de 5,42%. Foi possível, também, determinar o valor do índice de refração para o prisma, sendo neste caso, o procedimento satisfatório, pois o valor ficou dentro do esperado. O procedimento da dispersão da luz branca foi satisfatório, pois verificou a relação entre o comprimento de onda da luz e seu índice de refração. EXPERIMENTO 5 – REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ
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