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REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – INTERFERÔMETRO DE MICHELSON Grupo: Nome: Glauco Henrique R de Sales Matrícula: 2020052509 Nome: Thaiara Cristina P Ferreira Matrícula: 2019052827 Dados Experimentais: Grandeza calculada experimentalmente: Gráfico: A montagem do experimento foi realizada de acordo com a figura 1, a seguir: Figura 1- Montagem do experimento Interferômetro de Michelson Valor Incerteza Unidade Desloc. espelho 560 ± 10 μm d esp. da câmara 5,230 ± 0,005 cm Pressãolocal 600 ± 0,01 mBar Nº de franjas 100 Valor Incerteza Unidade laser 6,36E-7 ±0,32E-7 m Inc. grafico -40,28 ±2,2 Bar-1 n(p) 1,00024 ±0,0024 Data: Hora: IP: REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – INTERFERÔMETRO DE MICHELSON Para a medição do comprimento de onda da luz de um laser fez-se uma marcação de referencia no papel onde o laser estava apontado e girou-se o tambor do micrômetro contando a passagem de 100 franjas. Em seguida, mediu-se o deslocamento do espelho E2. Em seguida, afim de medir o índice de refração do ar em função da pressão, colocou-se uma câmara de ar transparente de espessura conhecida no percurso do feixe do laser. Retirou-se o ar da câmara lentamente, utilizando uma bomba de vácuo e observou-se as mudanças no padrão de referência. Após realizar o experimento e obter os dados necessários fez-se a tabela 1 abaixo contendo o número de máximos (franjas) e o deslocamento do espelho medido pelo micrômetro. Tabela 1- Número de máximos e dmicrômetro do espelho (mm) N° máximos dmicrômetro (mm) 20 0,12 40 0,34 100 0,56 Dado que 1mm= 1000μm, logo temos que dmicrômetro=560 μm. A partir disso, pode-se calcular r (deslocamento real do laser) seguindo a equação: 𝑟 = 𝑑𝑚𝑖𝑐𝑟ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑡 O valor de t foi fornecido em laboratório, sendo t = 17,6 ± 0,8 𝑟 = 560𝑥10−6 17,6 𝑟 = 3,18181𝑥10−5 Logo, calcula-se a incerteza: ∆𝑟 𝑟 = √( ∆𝑑 𝑑 ) 2 + ((−1) ∆𝑡 𝑡 ) 2 ∆𝑟 = √( ∆𝑑 𝑑 ) 2 + ((−1) ∆𝑡 𝑡 ) 2 . 𝑟 ∆𝑟 = √( 10. 10−6 560.10−6 ) 2 + ((−1) 0,8 17,6 ) 2 . 3,18181𝑥10−5 ∆𝑟 = 0,155𝑥10−5 Então , temos que: 𝑟 = (3,18 ± 0,16)𝑥10−5 REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – INTERFERÔMETRO DE MICHELSON Após o tratamento dos dados acima, pode-se então calcular o comprimento de onda do laser, seguindo a equação: 2𝑑 = 𝑚 = 2𝑑 𝑚 = 2(3,18. 10−5) 100 = 6,36. 10−7𝑚 Após isso, calcula-se a incerteza da medida, dada por: ∆ = √( 𝜕 𝜕𝑑 ) 2 . (∆𝑑)2 ∆ = √( 2 𝑚 ) 2 . (0,16. 10−5)2 ∆ = √( 2 100 ) 2 . (0,16. 10−5)2 ∆ = 0,32. 10−7 Logo, = (6,36 ± 0,32). 10−7𝑚 Já para calcular o índice de refração do ar em função da pressão, fez-se os seguintes cálculos: Dado fornecido pelo fabricante do laser 0 = 632,8.10-9 m Espessura da câmara d= 0,052 m P=600 mbar A tabela 2 contém os dados de número de franjas e a pressão obtidos experimentalmente: REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – INTERFERÔMETRO DE MICHELSON Tabela 2- número de Franjas e pressão (mbar) Franjas P(mbar) 0 600 5 500 10 350 15 210 20 130 O gráfico 1 abaixo foi plotado a partir dos dados da tabela 2 Logo, podemos dizer que m p = slope sendo, slope= -40,28 ± 2,23. Considerando que n>1, temos que a inclinação (n) = 40,28 Logo, pode-se seguir com os cálculos para obter n(p), dessa forma: 𝑛(𝑝) = 1 + 0 2𝑑 . 𝑚 𝑝 𝑝 𝑛(𝑝) = 1 + 632,8. 10−9 2(0,052) . 40,28 . 1 𝑛(𝑝) = 1,00024 A incerteza é calculada da seguinte forma: ∆𝑛 = √( 𝜕𝑛 𝜕𝑑 ) 2 . (∆𝑑)2 + ( 𝜕 𝜕𝑠𝑙𝑜𝑝𝑒 ) 2 . (𝑠𝑙𝑜𝑝𝑒)2 + ( 𝜕𝑛 𝜕𝑝 ) 2 (∆𝑝)2 REPORT IMPRESSO – EXPERIMENTO 4 – INTERFERÔMETRO DE MICHELSON ∆𝑛 = √( −0. 𝑠𝑙𝑜𝑝𝑒. 𝑝 2𝑑2 ) 2 . (∆𝑑)2 + ( 0. 𝑝 2𝑑 ) 2 . (𝑠𝑙𝑜𝑝𝑒)2 + ( 0. 𝑖 2𝑑 ) 2 (∆𝑝)2 ∆𝑛 = √( 632,8.10−9. 40,28.1 2(0,052)2 ) 2 . (∆0,002)2 + ( 632,8.10−9. 1 2(0,052)2 ) 2 . (2,2)2 + ( 632,8.10−9 2(0,052)2 ) 2 ∆𝑛 = 2,46.10−3 Sendo assim, 𝑛 = (1,00024 ± 0,0024) Após analisar os resultados obtidos, pode-se fazer um comparativo entre o valor teórico do comprimento de onda fornecido pelo fabricante 0=632,8 nm e o valor encontrado experimentalmente de =636 nm. Nota-se que os valores estão bem próximos, porém há uma pequena diferença que pode ser explicada devido ao fato de que a contagem do número de franjas pode ter sido feita com algum erro, devido as medições serem feitas a olho, sendo passiva de erros. Além disso, pode também ter ocorrido essa diferença devido aos arredondamentos nos cálculos. Ademais, pode-se afirmar que o experimento foi feito de forma eficaz, devido a baixa diferença encontrada entre os valores de referência e os encontrados experimentalmente.
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