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Células (s) -> tecido (s) -> órgão (s) -> sistema (s) -> ser humano O corpo humano é formado por 4 tecidos básicos: Tecido Epitelial Tecido epitelial de revestimento Tecido epitelial glandular Tecido epitelial sensorial ou neuroepitélio Tecido Conjuntivo Tecido conjuntivo propriamente dito Tecido conjuntivo frouxo Tecido conjuntivo denso Modelado Não modelado Tecido conjuntivo especial Tecido adiposo Tecido conjuntivo elástico Tecido conjuntivo mucoso Tecido conjuntivo reticular Tecido sanguíneo Tecido conjuntivo de suporte Tecido cartilaginoso Tecido ósseo Tecido Muscular Tecido muscular estriado cardíaco Tecido muscular estriado esquelético Tecido muscular liso Tecido Nervoso Tecido Epitelial de Revestimento Conceito É um tecido formado por um conjunto de células justa postas, com pouco material intercelular, que reveste cavidades e superfície. Característica Histológica Células justa posta; Pouco material intercelular; Avascular; Inervado; Não sofre inflamações. Funções: Intestinos: revestimento e absorção; Pulmões: revestimento e trocas gasosas; Rins: revestimento e filtragem; Pele: revestimento e proteção; ... Formato das células epiteliais Cúbica: a altura é igual à largura; núcleo esférico; Cilíndrica: a altura é maior que a largura; núcleo elíptico em pé; Pavimentosa: a altura é menor que a largura; núcleo elíptico deitado. Classificações Para classificar o tecido epitelial de revestimento, primeiro devemos observar a forma das células (cúbica, cilíndrica e pavimentosa) e em seguida devemos observar o número de camadas de células (se tiver 1 camada, será chamado de simples; se tiver mais de 1 camada, será chamado de estratificado). Lâmina basal Conceito É uma estrutura invisível ao microscópio óptico, mede cerca de 20 a 100 nanômetros, formada pela união de colágeno do tipo 4 e glicoproteínas. Funções Serve de limite entre o epitélio e o conjuntivo; Fixa o epitélio ao conjuntivo; Controla a nutrição do tecido epitelial de revestimento. Membrana basal Conceito É uma estrutura visível ao microscópio óptico, formada pela união da lâmina basal com as fibras reticulares do tecido conjuntivo. Função Aumenta a união entre o epitélio e o conjuntivo. Glicocalix ou Glicocálise Conceito É uma fina camada glicoprotéica que reveste todas as células epiteliais. Funções Unir as células epiteliais umas as outras; Defesa imunológica do tecido epitelial; Participa do processo de pinocitose. Tecido Epitelial de Glandular Conceito É um tecido formado por células justa postas, com pouco material intercelular, cuja única função é produzir uma secreção. Característica histológica Células justa posta; Pouco material intercelular; Inervado; Vascularizado. Origem Todas as glândulas se formam pela invaginação do tecido epitelial de revestimento para o interior do tecido conjunto conjuntivo frouxo. Classificação das glândulas Quanto ao número de células que formam a glândula Unicelular Caliciforme (produzir muco) Vias respiratórias superiores (tecido epitelial pseudo-estratificado cilíndrico ciliado) -> tem função de filtrar o ar inspirado Fossas nasais; Traqueia; Brônquios. Vias digestivas inferiores (tecido epitelial simples cilíndrico) -> tem função de lubrificação Intestino delgado; Intestino grosso. Pluricelular Todas as demais glândulas do corpo humano. Quanto ao local de eliminação da secreção Endócrina É a glândula que produz hormônio e lança este na corrente sanguínea (capilar); Não possui ducto; Ex: Hipófise, Tireóide, Paratireóides e Supra-renais. Exócrina É a glândula que lança a secreção sempre no tecido epitelial de revestimento; Possui ducto; Ex: Sudorípara, Sebácea, Lacrimal, Salivar, Mamária. Mista É a glândula que é endócrina e exócrina ao mesmo tempo; Ex: Fígado e Pâncreas. Quanto à maneira que o produto de secreção sai do interior da célula que forma a glândula Holócrina É a glândula que libera secreção, porém a célula morre e vai com a secreção; Ex: Sebácea. Apócrina É a glândula que libera a secreção, porém um pedaço da célula vai com a secreção; Ex: Mamária e Sudorípara (axilas, ao redor os mamilos, ao redor do ânus e ao redor da vagina). Merócrina É a glândula que libera apenas a secreção; Ex: todas as outras glândulas. Glândulas Endócrinas Glândula endócrina cordonal Hipófise, paratireóides e supra-renais. Glândula endócrina vesicular Tireóide. Glândulas Exócrinas Forma da porção secretora Forma de tubo de ensaio Tubulosa Forma de bago de uva Acinosa Forma de tubo de ensaio e bago de uva ao mesmo tempo Tubuloacinosa Quanto a quantidade de ducto 1 ducto Simples 2 ou mais ductos Composta Tecido Conjuntivo Conceito É um tecido formado por diferentes tipos celulares separadas por abundante material intercelular. Característica Histológica Vários tipos de células distantes; Abundante material intercelular; Vascularizado; Inervado; Funções Nutrir o tecido epitelial; Sustentação ou suporte; Preenchimento de espaços; Transporte de nutrientes; Cicatrização e reparo. Células do tecido conjuntivo Fibroblasto Produz fibras; Produz a substância fundamental amorfa (SFA); Tem a função primária de cicatrização. Macrófago Destrói bactérias (fagocitose); Fazer a apresentação do antígeno; Plasmócito Produzir anticorpos Linfócito Defesa imunológica Mastócito Participa de processos inflamatórios; Participa de reações alérgicas. Célula adiposa (adipócito) Reserva energética Célula Mesenquimal indiferenciada Dar origem em célula adiposa e ao fibroblasto Material Intercelular Fibras Fibra colágena Mais abundante e importante; Cor Branca Função Dar resistência ao tecido conjuntivo; Características Tortuosa; Expessa; Longa; Não sofre bifurcação. Fibra Elástica Cor Amarela Função Dar elasticidade ao tecido conjunto; Características Retilínea; Fina; Longa; Sofre bifurcação. Fibra reticular ou argirófila Cor Branca Função Dar sustentação as células do tecido conjuntivo; Características Tortuosa; Fina; Curta; Sofre bifurcação. Substância Fundamental Amorfa (SFA) Características Incolor Homogênea Pegajosa Viscosa Composição química Glicoproteína e ácido hialurônico. Funções Proteção e defesa do tecido; Nutrição das células do conjuntivo; Líquido intersticial (LI) É um líquido constituído de 92% de água e 8% de vitaminas, proteínas, sais minerais, hormônios, gases e escórias. Classificação ou variedades do conjuntivo A classificação do tecido conjuntivo é baseada no constituinte que existe em maior quantidade Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Tecido Conjuntivo Frouxo Características Todos os componentes estão em equilíbrio Localização Está na derme papilar da pele (epiderme (Tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado) -> derme papilar (Tecido conjuntivo frouxo) -> derme reticular (Tecido conjuntivo denso não modelado)) Tecido Conjuntivo Denso Características Apresenta todos os constituintes, com predomínio de fibras colágenas Tipos de tecido conjuntivo denso Quando as fibras colágenas estão paralelas em um mesmo sentido, será classificado como denso modelado Ex: Tendão Quando as fibras colágenas estiverem posicionadas em várias direções será classificado como denso não modelado Ex: Derme Reticular da pele Tecido Conjuntivo de Propriedades Especiais Tecido Adiposo Formação Os adipócitos (células adiposas) se formam pela ingestão de carboidratos, proteínas de má qualidade, entre outros. Tudo isso se transforma em glicose no nosso corpo e fica estocada nos adipócitos. Funções Reserva energética (principal) Isolante térmico Absorção de impactos Proteção Estoque de gordura Preenche espaços entre tecidos Modela a superfície corporal Secreção Características Predominância de células adiposas Células isoladas ou agrupadasDistribuído pelo corpo humano Pessoas com peso normal Homem: 15-20% do peso Mulher: 20-25% do peso Função da reserva energética Utiliza-se primeiramente o depósito de gordura subcutâneo (na hipoderme), depois o depósito mesentérico e por fim o depósito Tecido adiposo unilocular (amarelo) Mais predominante no adulto Possui um tamanho grande Possui septos entre as células Secreção de hormônio Tecido adiposo multilocular (marrom) Possui um núcleo esférico e central É abundante em recém nascido e escasso nos adultos Encontrados em grandes proporções em animais que hibernam, pois produzem calor Possui um tamanho menor que o unilocular Origem O lipoblasto dá origem às células adipócitas Tecido Elástico Características Apresenta todos os componentes, com predomínio de fibras elásticas Local Ligamento amarelo da coluna vertebral Tecido Mucoso Características Apresenta todos os constituintes, com predomínio de substância fundamental amorfa Local Presente apenas no cordão umbilical Tecido Reticular ou Hemocitopoético ou Hematopoético Características Apresenta todos os componentes, com predomínio de fibras reticulares Local Medula óssea Tecido Sanguíneo Conceito É um tecido conjuntivo especial de cor vermelha, liquido, que fica dentro do sistema circulatório Componentes Hemácia / glóbulos vermelhos / eritrócito Características Anucleada Formato de um disco bicôncavo Apresenta na sua membrana citoplasmática uma proteína chamada espectrina No interior do citoplasma da hemácia existe uma outra proteína chamada de hemoglobina que se combina com ferro, realizando a função de transporte de gases Diâmetro médio de 7,2 Mm (micrometros) Macrocitica: hemácia maior que 7,2 Mm Microcitica: hemácia menor que 7,2 Mm O nome da patologia de hemácias com tamanho alterado se chama “Anisocitose” Nas suas bordas tem uma espessura de 2,1 Mm e no centro tem uma espessura de 0,7 Mm É uma célula maleável, se contorce Concentração Mulher: 4,5 milhões de hemácias por mm3 de sangue Homem: 5,5 milhões de hemácias por mm3 de sangue Função Transporte de gases O2 e CO2 Período de vida 120 dias Hemocaterese É um processo de destruição das hemácias com 120 dias pelos macrófagos no baço e no fígado, pois com 120 dias as hemácias liberam em seu exterior o ácido siálico. Origem Na medula óssea Glóbulos brancos / leucócitos Concentração 5000 a 10000 por mm3 de sangue Leucopenia: leucócitos baixos (menos de 5000) Causado por antibióticos Leucocitose: leucócitos altos (mais de 10000) Causado por infecções Tipos Leucócito granulócito É uma célula de defesa, esférica, cujo núcleo se divide em lóbulos, cujo citoplasma apresenta granulações específicas Neutrófilo Função Fagocitose de bactérias Característica Célula esférica, cujo núcleo se divide em 2, 3, 4 ou 5 lóbulos Alguns neutrófilos do sangue das mulheres apresentam o corpúsculo de Barr/raquete, que armazena a cromatina sexual feminina Eosinófilo Funções Atua em reações alérgicas de baixa intensidade Atua em processos inflamatórios Destrói o complexo antígeno-anticorpo Atua contra parasitoses Característica Célula esférica, cujo núcleo se divide em 2 lóbulos, bem maiores do que os lóbulos do neutrófilo Basófilo Função Atua em reações alérgicas de alta intensidade Característica Célula esférica, cujo núcleo é retorcido, tem a forma de uma letra “S”, porém não dá para ver este núcleo Leucócito agrunulócito É uma célula de defesa, esférica, cujo núcleo não se divide em lóbulos, cujo citoplasma não apresenta granulações específicas, mas apresenta granulações inespecíficas Linfócito Função Defesa imunológica Característica Célula esférica, cujo núcleo também é esférico, ocupando todo ou quase todo o citoplasma, núcleo roxo escuro Obs: é o menor de todos os leucócitos Monócito Função Quando sai do sangue e cai no conjuntivo muda de nome para macrófago, que tem 2 funções, que são a fagocitose e a apresentação de antígenos Característica Célula esférica, cujo núcleo tem o formato de rim ou feijão ou ferradura, núcleo roxo claro Obs: é o maior de todos os leucócitos Plaquetas Plasma sanguíneo É a fase líquida do sangue, de cor amarelada, transparente, viscoso, constituído de 92% de água, 8% de vitaminas, proteínas, sais minerais, gases, hormônios e escórias Funções do sangue Transporte de hormônios Transporte de células de defesa Transporte de gases Transporte de vitaminas, proteínas, sais minerais, etc Transporte de escórias (material indesejado) Produzir calor Tecido Conjuntivo de Suporte Tecido Ósseo Conceito É um tecido conjuntivo de suporte, rígido, mineralizado, inervado, vascularizado Funções Reservatório de minerais (fosfato de cálcio) Proteção de órgãos vitais Serve de alavanca para movimentos corpóreos Aloja a medula óssea que é formadora das células sanguíneas Composição química 70% é constituído de substância inorgânica Fosfato de cálcio (hidroxiapatita) - Ca₃(PO₄)₂ 30% de substância orgânica Fibras colágenas do tipo I Constituintes Células Osteoblasto Produz o tecido ósseo Após produzir o tecido ósseo fica preso dentro desse tecido e muda de nome para osteócito Dá-se pela célula mesenquimal indiferenciada Osteócito Mantém o tecido ósseo Dá-se pelo osteoblasto Osteclasto Destrói o tecido ósseo Dá-se pela reunião de vários monócitos agrupados Material intercelular calcificado São as fibras colágenas do tipo I com fosfato de cálcio Periósteo Conceito É uma membrana de tecido conjuntivo denso que reveste o tecido ósseo externamente, rico em fibras colágenas do tipo I e rico em células osteogênicas (osteoblasto) Funções Proteger o tecido ósseo Produzir o tecido ósseo, crescimento em espessura Não existe periósteo Superfície articular dos ossos longos (epífises) Osso alveolar propriamente dito Endósteo É uma membrana de tecido conjuntivo rica em células osteogênicas (osteoblasto) que reveste internamente todas as cavidades do tecido ósseo Classificação microscópica Tecido ósseo primário Características Rico em osteócito Pobre em fosfato de cálcio Fibras colágenas do tipo I em várias direções Localização Sutura dos ossos do crânio Osso alveolar propriamente dito Tecido ósseo secundário Pobre em osteócito Rico em fosfato de cálcio Fibras colágenas do tipo I em uma única direção (formando as lamelas) Ossificação É um processo fisiológico de formação do tecido ósseo, que pode ser de duas maneiras Intramembranosa É a formação do tecido ósseo a partir de uma membrana de tecido conjuntivo rica em célula mesenquimal indiferenciada que se transforma em osteoblasto, que imediatamente começa a produzir o tecido ósseo (primário) Exemplos: frontal, parietais, occipital, temporais, mandíbula (o corpo e os dois ramos apenas), porção mediana da clavícula Endocondral É o processo de formação do osso a partir de um modelo de cartilagem hialina que serve de base de apoio para a formação do tecido ósseo Exemplos: ossos longos e ossos curtos Tecido Muscular Conceito É um tecido formado por células alongadas, multinucleadas na maioria das vezes, cuja função é movimentação Tipos Tecido muscular estriado esquelético Tecido muscular liso Tecido muscular estriado cardíaco Funções Movimentação corpórea Dar volume ao órgão Realizar o movimento dos líquidos internos do corpo Postura corporal Tecido Muscular Estriado Esquelético Características histológicas Células alongadas Tem a forma cilíndrica em corte longitudinal Tem a forma prismática em corte transversal Apresenta estriações transversais Células multinucleadas e periféricas Rico em filamentos protéicos Tecidos de sustentação Endomísio Reveste cada célula/fibra Perimísio Reveste cada feixe de fibras Um feixe de fibras é a junção de várias fibras Epimísio Reveste o músculo como um todo Miofibrilas São filamentos protéicos que preenchem o citoplasmada célula muscular estriada esquelética, percorre o longo eixo da célula, sendo formada de miosina, actina, troponina e tropomiosina Sarcômero É a unidade funcional do músculo estriado esquelético e cardíaco. Cada sarcômero tem uma banda A e duas semi-bandas I Banda A Tem filamento grosso (miosina) e filamento fino (actina) Banda I Tem apenas filamento fino (actina) Linha Z Divide a Banda I Sarcômero vai de uma linha Z a outra linha Z Durante a contração muscular, os sarcômeros diminuem de tamanho, a banda A fica inalterada, mas diminui as duas semi-bandas I Tecido Muscular Estriado Esquelético Características histológicas Células alongadas Tem a forma cilíndrica em corte longitudinal Tem a forma prismática em corte transversal Apresenta estriações transversais Um ou dois núcleos centrais Sofre bifurcação Apresenta discos intercalares Não existe endomísio, epimísio e perimísio Discos intercalares Zônula de adesão Desmossomas Gap Regeneração T.M.E.C. Não se regenera bem Só se regenera nos primeiros meses de vida T.M.E.E. Regenera-se por causa das células satélites T.M.L Regenera-se muito bem PELE E ANEXOS A pele aumenta 7 vezes de tamanho do nascimento até a idade adulta Homem: 1,70 m / 70 kgs = 1800 cm² / 4800 gramas Mulher: 1,70 m / 70 kgs = 1600 cm² / 3260 gramas A espessura máxima da pele é de 5 a 6 mm (palma da mão, planta do pé e no dorso) A espessura média da pele é de 1 a 2 mm (ventre, áreas de flexão) A espessura mínima da pele é de 0,5 mm (pálpebras e membrana timpânica) Camadas da pele 1ª – Epiderme (tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado) 2ª – Derme papilar (tecido conjunto frouxo) 3ª – Derme reticular (tecido conjuntivo denso não modelado) Definição É o maior órgão do corpo humano, formado por três camadas, a primeira é a epiderme, a segunda camada é a derme papilar e a terceira camada é a derme reticular, revestindo superfície seca Conceito de Mucosa Também é formada pela união de tecido epitelial mais tecido conjuntivo, revestindo superfície úmida A mucosa tem a cor mais avermelhada que a pele por ter presença maior de vasos sanguíneos, com isso a mucosa se cicatriza primeiro que a pele A melanina no indivíduo da raça nega é em maior quantidade que a melanina do indivíduo da cor branca A pele envelhece ficando mais fina, porque diminui a quantidade de células e surgem as rugas Anexos da pele humana Estruturas que se originaram da invaginação da epiderme para dentro da derme, formados durante o desenvolvimento embrionário Unhas Proteção das falanges distais Instrumento de defesa e ataque Pelos/cabelos Retenção de calor Proteção mecânica e térmica Glândula sudorípara Termorregulação Glândula sebácea Lubrificação dos pelos, cabelos e da pele Glândulas mamárias Produzir leite (nutrição) A hipoderme, que é de tecido adiposo unilocular, fica abaixo da pele e tem duas funções Permite o deslizamento da pele sob os músculos e ossos Prende a pele aos músculos e ossos Tipos de pele Pele Fina Tem pelo Epiderme mais fina, menos queratina Pele Grossa ou Pele Glabra É encontrada na palma da mão e planta do pé Não tem pelo Epiderme mais grossa, muito mais queratina Funções da pele Evitar a perda de água por evaporação através da epiderme Termorregulação pelas glândulas sudoríparas Impermeabilidade, impedindo a penetração de fungos e bactérias Proteção contra os raios ultravioletas pela presença de melanina Excreta gordura e suor Proteção de órgãos e tecidos Camadas de células da epiderme de uma pele grossa Camada basal Responsável pela renovação constante de epiderme Células cilíndricas Camada espinhosa Responsável pela resistência da epiderme Células cúbicas Camada granulosa Responsável pela impermeabilidade de líquidos Células pavimentosas Camada lúcida e córnea Evitar a penetração de fungos e bactérias Proteção contra o atrito Feita de células mortas Camadas de células da epiderme de uma pele fina Existem as 5 camadas de células, porém a camada granulosa e a camada lúcida são tão finas que dificultam a visualização Tipos de células epiteliais da epiderme Melanócito Produzir melanina Queratinócito Produzir queratina Markel Célula sensorial ou sensitiva Langerhans Defesa imunológica Cor da pele Melanina Pigmento protéico endógeno de cor marrom clara a marrom escura A genitália é a parte mais rica em melanina Hemoglobina Pigmento protéico endógeno de cor vermelha Carotenos Pigmento protéico exógeno de cor laranja encontrado em alguns alimentos Queratina Pigmento protéico endógeno de cor branca SISTEMA DIGESTÓRIO Função Retirar dos alimentos todo o material necessário para manutenção e desenvolvimento do organismo Como é feito? Preensão –> boca (lábios e língua) Mastigação –> boca (dentes) Deglutição –> faringe Condução –> esôfago Digestão –> estômago Absorção –> intestino delgado e intestino grosso Eliminação –> reto e ânus Órgãos Boca ou Cavidade Oral Faringe (porção oral) Esôfago Estômago Intestino Delgado Intestino Grosso Reto Ânus Glândulas Anexas Glândulas Salivares Maiores Parótida Submandibular Sublingual Menores (quantidade de 600 a 1000) Labiais Linguais Palatais Bucais Fígado Pâncreas Arquitetura Geral do Aparelho Digestório 1º – Camada mucosa Realiza a absorção e secreção Tecido epitelial de revestimento Tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) Tecido muscular liso (camada muscular da mucosa) 2º – Camada submucosa Dá sustentação a camada mucosa Nutrição da camada mucosa Tecido conjuntivo moderadamente denso 3º – Camada muscular do órgão Realiza movimentos peristálticos do alimento Geralmente é de Tecido muscular liso 4º – Camada adventícia (acima do diafragma) Une o órgão a outro órgão Tecido conjuntivo frouxo 4º – Camada serosa (abaixo do diafragma) Permite o deslizamento do órgão Tecido conjuntivo frouxo Tecido epitelial simples pavimentoso Esôfago Função Conduzir o alimento da boca para o estômago Camada Mucosa Tecido epitelial estratificado pavimentoso Tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) Tecido muscular liso (camada muscular da mucosa) Camada Submucosa Tecido conjuntivo moderadamente denso Glândulas esofágicas Produz muco Protege a camada mucosa, do epitélio Camada Muscular do Órgão Divide-se o esôfago em três partes 1/3 superior Tecido muscular estriado esquelético 1/3 médio Tecido muscular estriado esquelético Tecido muscular liso 1/3 inferior Tecido muscular liso Camada Adventícia e Serosa Possui uma menor parte de 4 cm do órgão abaixo do diafragma, possuindo, assim, as ambas camadas As pregas ou dobras que ocorrem na mucosa e submucosa permitem aumentar a luz do esôfago, facilitando a passagem do alimento Estômago Função Produzir o Ácido Clorídrico (HCl) Digestão Absorção de álcool Produz hormônios Reservatório alimentar Áreas ou regiões Fundo Corpo Cárdia Pilórica Camada Mucosa Tecido epitelial simples cilíndrico Tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) Cripta ou fosseta gástrica Glândula gástrica Tecido muscular liso (camada muscular da mucosa) Camada Submucosa Tecido conjuntivo moderadamente denso Camada Muscular do Órgão Tecido muscular liso Camada Serosa Tecido conjuntivo frouxo Tecido epitelial simples pavimentoso As pregas ou dobras têm a função de aumentar a luz do estômago Glândulas Gástricas Apresentam cinco diferentes tipos de células Célula fonte Dar origem as demais células Célula parietal ou oxínticas Produz o HCl Produz o fator intrínseco antianêmico Absorção de vitamina B12 Anemia perniciosa Célula mucosa Produz muco Célula principal ou zimogênica Produz a pepsina Quebra proteína Produz a lipase Quebra lipídeos (gordura) Célula enteroendócrina Produz hormônios Grelina Dá a sensação de fome Leptina Dá a saciedade da fome Gastrina Aumenta a quantidade de produção de HCl Intestino DelgadoTamanho Mais ou menos 6 metros Função Digestão Absorção Segmentos Duodeno Mede em torno de 25 cm Jejuno Mede em torno de 2,5 m Ileo Mede em torno de 3,5 m Todo o intestino delgado é revestido por um tecido epitelial simples cilíndrico Somente o intestino delgado apresenta as vilosidades intestinais (vilos) Vilo ou Vilosidade Conceito São milhares de evaginações da camada mucosa para a luz do órgão, mede 0,5 mm a 1,5 mm, cuja função é aumentar a superfície de contato da mucosa com o alimento, aumentando oito vezes o processo de absorção Microvilos ou Microvilosidades intestinais Conceito São milhares (3 mil) de evaginações da membrana citoplasmática da célula absortiva, cuja função é aumentar a superfície de contato da célula absortiva com o alimento, aumentando de vinte a trinta vezes a absorção Células encontradas revestindo os vilos e as glândulas intestinais Célula absortiva Absorção Célula caliciforme Produzir muco Célula Paneth Produz uma enzima chamada lisozima Controla a flora intestinal Célula enteroendócrina Produz hormônios Secretina Colecistoquinina Os dois hormônios agem no pâncreas Célula M Defesa imunológica Célula fonte Dar origem as demais células Duodeno Camada Mucosa Tecido epitelial simples cilíndrico Tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) Vilo ou vilosidade Glândula intestinal Tecido muscular liso (camada muscular da mucosa) Camada Submucosa Tecido conjuntivo moderadamente denso Glândula duodenal Produz muco Neutraliza o pH ácido do alimento vindo do estômago Camada Muscular do Órgão Tecido muscular liso Camada Serosa Tecido conjuntivo frouxo Tecido epitelial simples pavimentoso Jejuno Camada Mucosa Tecido epitelial simples cilíndrico Tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) Vilo ou vilosidade Glândula intestinal Tecido muscular liso (camada muscular da mucosa) Camada Submucosa Tecido conjuntivo moderadamente denso Camada Muscular do Órgão Tecido muscular liso Camada Serosa Tecido conjuntivo frouxo Tecido epitelial simples pavimentoso Íleo Camada Mucosa Tecido epitelial simples cilíndrico Tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) Vilo ou vilosidade Glândula intestinal Tecido muscular liso (camada muscular da mucosa) Camada Submucosa Tecido conjuntivo moderadamente denso Placas de Peyer Nódulos linfáticos Produz linfócito B Armazena linfócito T Camada Muscular do Órgão Tecido muscular liso Camada Serosa Tecido conjuntivo frouxo Tecido epitelial simples pavimentoso Intestino Delgado Tamanho Mais ou menos 1,5 metros Função Absorção de água e sódio Não apresenta vilos ou vilosidades Camada Mucosa Tecido epitelial simples cilíndrico Tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) Nódulos linfáticos Glândula intestinal Tecido muscular liso (camada muscular da mucosa) Camada Submucosa Tecido conjuntivo moderadamente denso Nódulos linfáticos Produz linfócito B Camada Muscular do Órgão Tecido muscular liso Bem desenvolvido Camada Serosa Tecido conjuntivo frouxo Tecido epitelial simples pavimentoso SISTEMA IMUNOLÓGICO Função Atua na defesa do organismo contra microorganismos e moléculas estranhas Identifica moléculas próprias do organismo Identifica as moléculas não-próprias do Inativa ou elimina tais moléculas Constituintes Estruturas individualizadas Linfonodos, baço, tonsilas, apêndice, timo Células livres Lifócitos, granulócitos, monócitos, macrófogos Presentes no sangue, linfa e tecido conjuntivo Células apresentadoras de antígeno Pele Órgão linfáticos Estão apalhados por todo nossos corpos Timo Faz a maturação parcial dos Linfócitos T Os linfócitos se originam na medula óssea Baço Linfonodos Nódulos linfáticos Mucosa do aparelho digestivo, respiratório e urinário Timo Localização No mediastino, atrás do esterno na altura dos grandes vasos do coração Formato Tem forma piramidal e é dividido em dois lóbulos envolto em uma cápsula de tecido conjuntivo denso É dividido em lóbulos e entre os lóbulos se encontra septos Zona cortical (mais escuro) Proliferação de linfócito T Produção de hormônios Timosina Faz a maturação do linfócito T Timulina Timopoetina Fator tímico humoral Zona medular (mais clara) Encontra-se linfócito T maduro Encontra-se corpúsculo de Hassal Involução O timo é o único órgão que durante a vida sofre involução, sendo substituído por tecido adiposo durante os anos A involução inicia-se na zona cortical Permanece-se as células Diminui a quantidade de linfócitos Linfonodos Formato Ovóide, como um grão de feijão encapsulado em tamanho variado Localização Espalhados pelo corpo no trajeto dos vasos linfáticos em circulação unidirecional Axila, virilha, grandes vasos do pescoço, abdome, tórax Função Removem partículas estranhas do organismo antes que a linfa retorne ao sistema sanguíneo Zona cortical Linfócito B em maior quantidade Linfócito T em menor quantidade Seio Zona paracortical Predomínio de linfócito T Menos quantidade de linfócito B Faz a recirculação dos linfócitos Região medular Formada por cordões medulares Contém mais linfócito B Maior numero de plasmócito que a zona cortical Seio Recirculação Ocorre com maior intensidade no linfonodo Baço Curiosidades Maior órgão linfóide do organismo Do tamanho de um punho fechado Único órgão linfóide interposto na corrente sanguinea Função Órgão de defesa Ação imediata aos intígenos que invadem o sangue Filtro fagocitário Produtor de anticorpus Hemocaterese Localização No peritônio, quadrante superior esquerdo do abdômen, atrás do estômago, abaixo do diafragma Divisão Poupa branca Predominância de tecido linfático Predomínio de linfócito T Nódulos linfáticos Predomínio de linfócito B Seio marginal Ocorre a filtragem do sangue Iniciação da resposta imunitária Presença de macrófagos, linfócitos e células dendríticas Células dendríticas apresentam o antígeno Poupa vermelha Formada por cordões esplênicos separados por sinusóides Localizam-se os capilares sinusóides Tonsilas Localização Presentes na cavidade oral Funções Defesa do organismo contra antígenos presentes nos alimento e do ar Início da resposta imunitária Tonsila palatina (amígdalas) São em duas, localizadas na parte oral da faringe Tonsila faríngea (adenóide) Formada por pregas da mucosa, localizada na parte oral da faringe Não possui criptas Tecido linfático Tonsilas linguais Numerosas na base da língua Pequeno diâmetro Formada por uma invaginação do epitélio Apêndice Localização Na primeira porção do intestino grosso Região inferior direita do abdômen Um pouco acima da virilha Características Pequeno e estreito Parede espessa Abundante em nódulos linfáticos em sua parede Estrutura similar à do intestino grosso Contem glândulas intestinais menores e menos numerosas Função Produção de anticorpus IgA Promove imunidade local (intestino grosso) GLÂNDULAS ENDÓCRINAS É a glândula que libera o hormônio na corrente sanguínea Quem ? Hipófise Tireóide Paratireóides Supra-renais OU Adrenal Ilhotas de Langerhans Pâncreas Endócrino No Pâncreas existem 1 milhão de ilhotas de Langerhans Essas ilhotas são classificadas como micro-órgão Classificação Glândula endócrina cordonal merócrina Hormônios produzidos Insulina Hipoglicemia Baixa a concentração de açúcar no sangue Glucagon Hiperglicemia Aumenta a taxa de açúcar no sangue Somatostatina Controla a produção de insulina e glucagon Polipeptídeo pancreático Células que fazem parte da ilhota de Langerhans Célula alfa Produz glucagon Célula beta Produz insulina Célula delta Produz somatostatina Célula F Produz polipeptídeo pancreático Hipófise É a principal glândula endócrina do corpo humano, tem o tamanho de uma ervilha, pesa 0,5g à 1g, localiza-se na base do cérebro em uma cavidade chamada Sella Turca ou Turcícado Osso Esfenóide Essa glândula tem origem embrionária dupla, uma porção se origina do tecido epitelial ou ectoderme, a outra porção se origina do tecido nervoso Uma porção é de origem nervosa Neuro-hipófise A outra porção é de origem epitelial Adeno-hipófise Adeno-hipófise Possuí células com afinidade pelo corante Célula cromófila Citoplasma róseo Célula acidófila Somatotrófica Produz o hormônio do crescimento, chamado de GH ou somatotrofina Mamotrófica Produz o hormônio lactogênico Produz o leite Produz o hormônio prolactina Estimula o desenvolvimento e o crescimento das mamas Citoplasma roxo Célula basófila Tireotrófica Produz o hormônio TSH, que é o hormônio estimulante da tireóide Adrenocorticotrófica Produz o hormônio ACTH, que é o hormônio adrenocorticotrófico, que age na região cortical da adrenal Gonadotrófica Produz o hormônio FSH, que é o hormônio folículo estimulante Produz o hormônio LH, que é o hormônio luteinizante Melanotrófica Produz o hormônio MSH, que age nas células melanócitas Possuí células sem afinidade pelo corante Célula cromófoba São células que um dia já foram células cromófilas, porém não possuem mais hormônio e não se coram mais Neuro-hipófise A neuro-hipófise apresenta dois tipos de células As células da glia, que são chamadas pituícitos Os neurônios, cujo corpo se localiza no hipotálamo do cérebro e o axônio, que se localiza na neuro-hipófise O corpo desse neurônio produz os hormônios, que através do axônio, atingem a neuro-hipófise, caindo na corrente sanguínea Oxitocina Ajuda na ejeção do leite Relaxamento da musculatura lisa uterina e vaginal durante o ato sexual e durante o parto Vasopressina (ADH) Age nos rins, promovendo a reabsorção de água e sódio TRABALHO - Glândula Adrenal ou Supra renal SISTEMA GENITAL FEMININO Órgãos e funções 2 ovários Produz hormônios Progesterona Estrógeno Produz o ovócito Célula gameta feminino 2 tubas uterinas Local onde o espermatozóide sofre capacitação Local da fecundação Capituração do ovócito II durante a ovulação 1 útero Produz hormônios Progesterona Estrógeno Local de desenvolvimento do feto No endométrio 1 vagina Local de chegada dos espermatozóides Genitália externa Ovário Forma Tem a forma oval ou ovalado ou amêndoa Tamanho Comprimento 3 cm Largura 1,5 cm Espessura 1 cm Regiões Cortical (periférica) Local onde têm os folículos ovarianos Medular (central) Grandes vasos sanguíneos Tipo epitelial Revestido por tecido epitelial simples cúbico e tecido epitelial simples pavimentoso Abaixo do epitélio se tem um tecido conjuntivo denso Albugínea do ovário Proteção do ovário Dá a cor branca Folículos ovarianos 2 milhões de folículos ovarianos primordiais no nascimento 300 mil folículos ovarianos quando se atinge a puberdade Durante 40 anos fértil, apenas 450 folículos ovarianos são maduros Tipos 1º Folículo primordial –> hormônio FSH (hipófise) –> Célula ovócito I 2º Folículo primário unilaminar –> hormônio FSH –> Célula ovócito I 3º Folículo primário multilaminar –> hormônio FSH –> Célula ovócito I 4º Folículo secundário ou antral –> hormônio FSH –> Célula ovócito I 5º Folículo maduro ou Graaf –> hormônio LH (hipófise) –> Célula ovócito II OVULAÇÃO Ciclo menstrual 1º ao 4º dia Fase menstrual 5º ao 13º dia Fase proliferativa 14º ao 28º dia Fase secretória Ovulação É um processo onde ocorre a ruptura do folículo maduro com a liberação da célula chamada de ovócito II, em função do hormônio LH É liberado um ovócito na ovulação A ovulação acontece no 14º dia do período menstrual Tuba Uterina Conceito É um órgão cilíndrico, músculo membranoso que mede aproximadamente 12 cm de comprimento e apresenta-se com quatro segmentos Seguimentos 1º – Porção intra-mural Fixação da tuba uterina no útero 2º – Istimo Reservatório do espermatozóide Local de capacitação do espermatozóide 3º – Ampola Local onde ocorre a fecundação 4º – Infundíbulo Capturar o ovócito II durante a ovulação Camadas 1ª Camada – Mucosa Tecido Epitelial Simples Cilíndrico Ciliado Tecido Conjuntivo Frouxo 2ª Camada – Muscular Tecido Muscular Liso 3ª Camada – Serosa Tecido Conjuntivo Frouxo Tecido Epitelial Simples Pavimentoso Útero Formato Tem a forma de uma pêra Tamanho Comprimento 7 cm Largura 4 cm Espessura 2,5 cm Porções Fundo Corpo Cérvice Camadas ou Túnicas Endométrio Divide-se em 2 Funcional Perde durante a menstruação Basal Tem a função de reconstruir o endométrio Tecidos Tecido epitelial simples cilíndrico Tecido conjuntivo Frouxo Glândulas Glândulas uterinas Miométrio Tecidos Músculo Liso Perimétrio Tecidos Tecido Conjuntivo Frouxo Tecido Epitelial Simples Pavimentoso O feto se desenvolve na parede posterior ou anterior do útero, NUNCA na parede superior EMBRIOLOGIA GERAL Período Pré-embrionário Período Início Quando ocorre a oocitação (ovulação) Término Quando ocorre nidação Quando o blastocisto se une ao endométrio Ocorre no sexto dia após a fecundação Fecundação É o processo onde ocorre a união do espermatozóide com o ovócito secundário, que ocorre na ampola da tuba uterina, formando o zigoto Para que o zigoto, que é uma célula única, dar origem a todas as células do corpo humano (epiteliais, conjuntivas, musculares e nervosas), há necessidade de que ocorra diferenciação celular Diferenciação celular é quando uma célula A se transforma em uma célula B, com características morfológicas diferentes e funções diferentes Para que isso ocorra tem que existir um agente indutor Quando a célula A não se transforma na célula B através do agente indutor, é porque não houve competência celular Capacitação É um processo que dura em média sete horas, onde ocorre a interação do tecido epitelial simples cilíndrico ciliado que reveste a tuba uterina com a cabeça do espermatozóide, removendo a capa glicoprotéica que fica ao redor da cabeça do espermatozóide. Após esse processo, o espermatozóide passa pela reação acrossômica Reação acrossômica É o processo em que o espermatozóide é atraído em direção ao ovócito secundário, ele entra em contato com as células da corona radiata, liberando uma enzima chamada de hialuronidase, que abre espaços entre as células, permitindo que o espermatozóide atinja a zona pelúcida, e ao tocar na zona pelúcida, o espermatozóide libera duas enzimas, acrosina e tripsina, que perfura a zona pelúcida permitindo a penetração de todo o material genético do espermatozóide no interior do ovócito secundário, formando o pro-núcleo masculino, e ocorre a fusão das membranas citoplasmáticas do espermatozóide e do ovócito secundário Fases da fertilização Fase 1 Espermatozóide atravessa a corona radiata Fase 2 Perfuração da zona pelúcida Fase 3 Fusão das membranas citoplasmáticas e penetração do material genético do espermatozóide dentro do ovócito Resultados da fertilização Restaura o número diplóide de cromossomos Determinação do sexo pelo gameta masculino Inicia-se a clivagem 30 horas após a fecundação e termina 3 dias após a fecundação A mórula no quarto dia entra na luz do útero, o líquido será atraído para o interior da mórula, separando os blastômeros em duas populações de células: as células periféricas são o trofoblasto, que dará origem ao cordão umbilical e a placenta, e as células mais internas são o embrioblasto, que dará origem ao embrião, no sexto dia desaparece a zona pelúcida e o blastocisto será atraído em direção a parede anterior ou posterior do útero, onde sofrerá a implantação ou nidação Blastômeros são as divisões que o ovo ou zigoto sofre Mórula é o nome que receber no estágio final dos blastômeros A segunda semana de vida intra-uterina é chamada de disco germinativo bilaminar, pois ao final dessa semana o embrião será formado por duas populações de células Epiblasto Células cilíndricas Hipoblasto Célulascúbicas Oitavo dia O blastocisto encontra-se parcialmente implantado no endométrio do útero. O trofoblasto dará origem a duas populações de células, ao citotrofoblasto e ao sincicitotrofoblasto. Ao mesmo tempo, o embrioblasto, também dará origem a duas popuções de células, ao epiblasto e ao hipoblasto. Ainda, o epiblasto forma os amnioblastos Entre o epiblasto e o amnioblasto, surge uma cavidade chamada de cavidade amniótica, que tem em seu interior líquido amniótico Esse líquido tem as funções de Nutrir o embrião e do blastocisto Evitar a aderência do embrião na parede Movimentação do feto dentro da cavidade Nono dia O blastocisto aumenta de tamanho, aprofunda-se mais no endométrio e surgem pequenas cavidades chamadas de vacúolos, que se unem formando cavidades maiores chamadas de lacunas O nono dia é chamado de estágio lacunar O hipoblasto se diferencia e dera origem a uma nova população de células chamada de membrana exocelômica, surgindo uma segunda cavidade, chamada de saco vitelino Décimo primeiro dia O blastocisto aumenta mais de tamanho, aprofunda-se mais no endométrio, as células do sinciciotrofoblasto, que são células erosivas e ao tocarem nos capilares maternos, perfuram os mesmos, fazendo com que o sangue da mãe penetre nas lacunas, estabelecendo a circulação uteroplacentária Décimo segundo dia A membrana exocelômica se diferencia em uma nova população de células chamada de mesoderma extra-embrionário Surgem grandes cavidades no mesoderma extra-embrionário, chamadas de celoma, que se unem formando uma única cavidade chamada de coriônica
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