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A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA NA ESCOLA

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A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA NA ESCOLA
Cristina Conceição Mendes da SILVA�
RESUMO: O presente artigo consiste em uma pesquisa acerca da importância da gestão democrática e participativa no contexto educacional. Tal estudo é fundamentado com embasamentos teóricos de alguns autores que tratam da referida temática, tais como; Gadotti (1998), Libâneo (2008), Lück (2009) entre outros autores que abordam a respeito da temática em destaque, na qual visa compreender a importância da contribuição da gestão democrática e participativa para uma adequada efetivação e funcionamento do estabelecimento educacional proporcionando um ensino de qualidade, além de enfatizar a importância de cada profissional existente na unidade escolar, como também a relevância que as famílias e as comunidades apresentam na participação dos processos de tomadas de decisões da instituição escolar. Concluiu-se que a gestão participativa é a melhor opção de ter bons resultados em uma instituição de ensino.
PALAVRAS-CHAVE: Gestão Democrática Participativa. Família. Comunidade. Cidadania.
1. INTRODUÇÃO
Acredita-se que a gestão participativa é a melhor maneira de ter bons resultados em uma instituição de ensino, colocando os funcionários cientes dos problemas e buscando deles também as possíveis soluções, uma vez que, por estarem dentro dela diariamente conhecem a rotina podendo expor ideias inteligentes e criativas para a solução de problemas tanto quanto os diretores e gestores, cada um agregando valores diferentes levando a melhores resultados, fazendo com que todos sintam que fazem parte dela, participando das suas vitórias, sentindo orgulho do trabalho que fazem, como fazem, onde fazem e para que fazem, pois o clima muda quando existe um objetivo comum, motivando a querer fazer mais para que o resultado positivo seja alcançado com rapidez e eficácia.
Os fundamentos teóricos e metodológicos colocados em prática principalmente sobre a gestão participativa podem ser observados nas ações de como incentivar e orientar o aperfeiçoamento, estar sempre aberto ao diálogo tanto para solucionar problemas como para elogiar quando a equipe consegue atingir os objetivos propostos, mobilizar a energia, o dinamismo e o entusiasmo, tendo como consequência o contágio da equipe de trabalho sobre o comprometimento profissional aumentando a qualidade da produção profissional.
Participação significa ser responsável não somente pelas decisões, mas também pela execução e avaliação, propondo um espaço de bem estar, convivência e realização, partindo do pressuposto que cada escola possui uma realidade específica. Essa interação consciente pode fazer toda a diferença, levando a resultados incríveis em relação ao ensino-aprendizagem e na vida pessoal de cada um, benefícios que podem ser observados em um curto espaço de tempo tanto na vida dos professores, quanto na dos funcionários, gestores e alunos, alcançando inclusive a vida dos pais desses alunos. Tendo em vista a importância de construir uma gestão democrática na escola que prioriza um trabalho escolar como uma ação de caráter coletivo, participativo que integra os membros de todos os segmentos da comunidade escolar, é que surgiu a inquietação de fazer um estudo bibliográfico sobre a importância desta gestão, no contexto escolar.
O presente artigo apresenta como objetivos as abordagens temáticas acerca da importância da contribuição da gestão democrática e participativa no cotidiano educacional dos sistemas de ensino para melhor efetivação e funcionamento dos estabelecimentos educacionais na busca pelo ensino de qualidade.
O referido estudo integra uma pesquisa de cunho bibliográfico sobre a contribuição da gestão democrática e participativa no espaço educacional. Dessa forma, apresenta como propósito a relevância de uma gestão escolar com a participação de todos os membros da escola, como também pais e comunidade para melhor efetivação de um ensino de qualidade para os que deles usufruem desde a Educação Infantil ao Ensino Médio. Nesse sentido, tal estudo é fundamentado com as teorias de alguns autores que tratam da referida temática, como Dias (1998), Libâneo (2008), Lück (2009) entre outros autores que abordam a respeito do tema em destaque.
Ao trazer a comunidade escolar para dentro do processo, ela pode ajudar de acordo com diversas capacidades e produzir um trabalho muito maior, pois várias cabeças pensam melhor do que uma.
2. SOBRE A GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA NA ESCOLA 
A gestão democrática consiste em um princípio preconizado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº. 9.394/96 e na Constituição Federal de 1988. Desse modo, é correto afirmar que a escola, para atingir os objetivos propostos pela atual LDB, é necessário a presença de vários profissionais para garantir uma educação digna e de qualidade, uma vez que, conforme as fontes citadas, a educação é um processo social e cooperativo que requer a participação de todos os profissionais existentes na escola, como também a participação das famílias e da comunidade.
Tomando como base esta perspectiva Lück (2009), afirma que a gestão democrática deve proporcionar a participação de todos os segmentos da unidade de ensino, o planejamento e a execução do plano de desenvolvimento da escola, sob forma articulada, com a finalidade de realizar uma proposta educacional de acordo com as necessidades sociais existentes na qual a instituição escolar encontra-se inserida.
De acordo com Libâneo (2008), a participação é o meio fundamental para garantir a gestão democrática da escola, uma vez que possibilita o envolvimento de profissionais e a clientela no processo de tomada de decisões, bem como no adequado funcionamento da organização escolar. Dessa forma, proporciona melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e de sua dinâmica, das relações da escola com a comunidade, favorecendo, assim, uma proximidade mútua entre educadores, alunos, pais e comunidade. A este respeito
O conceito de participação se fundamenta no de autonomia, que significa a capacidade das pessoas e dos grupos de livre determinação de si próprios, isto é, de conduzirem sua própria vida. Como a autonomia opõe-se às formas autoritárias de tomada de decisão, sua realização concreta nas instituições é a participação (LIBÂNEO, 2008, p. 102).
Sobre a afirmação acima citada, o referido autor aborda que um modelo baseado na gestão democrático-participativa tem na sua autonomia um dos mais relevantes princípios, que corresponde à livre escolha dos objetivos e processos de trabalho, além da construção unificada do campo de trabalho.
Lück (2009), enfoca que a participação consiste numa expressão de responsabilidade social intrínseca à expressão da democracia. Conforme a referida autora, a gestão democrática é um processo que cria condições e estabelece as orientações indispensáveis a fim de que os membros de uma coletividade assumam os compromissos necessários para a sua efetivação. A este respeito Lück destaca que
A participação constitui uma forma significativa de, ao promover maior aproximação entre os membros da escola, reduzir desigualdades entre eles. Portanto, a participação está centrada na busca de formas mais democráticas de promover a gestão de uma unidade social. As oportunidades de participação se justificam e se explicam, em decorrência, como uma íntima interação entre direitos e deveres, marcados pela responsabilidade social e valores compartilhados e o esforço conjunto para a realização de objetivos educacionais. (LÜCK, 2009, p. 71).
Como se pode perceber nesta afirmação acima citada, é de suma importância a participação entre os profissionais da instituição de ensino como responsabilidade social de uma unidade escolar, pois é com a participação de todos que a escola pode progredir rumo à conquista de resultados favoráveis no processo de ensino e aprendizagem dos educandos. Nesse sentido, faz-se mister ressaltar que, torna-seimprescindível a introdução do trabalho em equipe, visto que
Uma equipe é um grupo de pessoas que trabalha junto, de forma colaborativa e solidária, visando a formação e a aprendizagem dos alunos. Do ponto de vista organizacional, é uma modalidade de gestão que, por meio da distribuição de responsabilidades, da cooperação, do diálogo, do compartilhamento de atitudes e modos de agir, favorece a convivência, possibilita encarar as mudanças necessárias, rompe com as práticas individualistas e leva a produzir melhores resultados de aprendizagem dos alunos. (LIBÂNEO, 2008, p. 103).
É com base nesse sentido que o exercício de uma gestão democrática e participativa aberta ao diálogo e à interação entre os profissionais apresenta vantagens em termos de processos e resultados, pois as personagens educacionais são valorizadas e percebidas como agentes autônomos.
A este respeito o referido autor aborda que, para ser formada uma equipe, faz-se necessário a adesão do grupo de profissionais que assumem, sob modo consciente, a disposição de construir uma equipe, de tomar medidas sob forma coletiva, de colocar em prática as decisões feitas, bem como no cumprimento da cada parte atribuída. Em seguida, o trabalho feito coletivamente conquista o sentido dentro de um conjunto articulado e consciente de práticas escolares, tais como: adequada estrutura organizacional, procedimentos de gestão definidos e eficientes, práticas participativas, projeto-pedagógico-curricular, formas de avaliação da escola e da aprendizagem, formação continuada. Posteriormente, o autor afirma que para o trabalho ter pleno funcionamento, os membros da instituição escolar necessitam aprender determinadas competências, como: capacidade de comunicação e expressão da oralidade, competências para o trabalho em equipe, poder de argumentação, criatividade na solução de problemáticas existentes.
2.1 Perfil do gestor participativo
Na gestão participativa o trabalho é coletivo, mas o gestor da escola precisa ter um caráter de líder participativo para que o exemplo de descentralização venha do topo da pirâmide da hierarquia escolar, que sirva de incentivo aos demais funcionários a se adequarem ao modo de gestão escolar para que desenvolvam habilidades e motivações necessárias para alcançar os objetivos da escola. O gestor com o caráter de líder participativo deverá apresentar, segundo Lück (2005), características específicas como ela demonstra no quadro abaixo:
	
QUADRO 1 – CARACTERÍSTICA DO LÍDER PARTICIPATIVO
	
Facilitador e estimulador da participação dos pais, alunos, professores e demais funcionários, na tomada de decisão e implementação de ações necessárias para a sua realização. 
Promotor da comunicação aberta na comunidade escolar. 
Ator como referência pessoal de orientação pró-ativa. 
Construtor de equipes participativas.
Incentivador e orientador da capacitação, desenvolvimento e aprendizagem contínua dos professores, funcionários e alunos.
Criador de clima de confiança e receptividade no ambiente escolar e comunitário.
Mobilizador de energia, dinamismo e entusiasmo. 
Norteador e organizador do trabalho conjunto.
Mentor e coordenador de ação de capacitação contínua em serviço como ação coletiva e de conjunto.
Fonte: Lück (2005, p. 34-35)
Este quadro apresentado por Lück (2005) nos dá uma visão sobre o papel de um gestor comprometido com o coletivo, que entende que não se pode trabalhar para um coletivo sem que este faça parte do processo. É necessário que o gestor quebre as barreias impostas, muitas vezes até inconscientemente e por ele mesmo, em relação ao trabalho coletivo. Coletivamente todos ganham mais, desde que possam superar os conflitos e as divergências, por mais que tenham como objetivo encontrar um denominador comum, as diferenças sempre vão existir, às vezes sutis em outras de maneira gritante, mas, se todos souberem ceder em prol do coletivo, e não perderem o foco do que realmente importa, poderão ter resultados significativos com uma quantidade de erros mínima, quiçá imperceptível. A avaliação realizada pelo gestor com relação aos professores/funcionários pode ser feita através do feedback em reuniões periódicas que significa rever os fatos, com os erros e os acertos, refletir sobre eles e aprender com os mesmos, superando as dificuldades. Ele deve ser usado na avaliação profissional como um degrau para o crescimento, é essencial vê e usá-lo como ponto positivo, para refletir sobre erros a fim de consertar e superá-los, tendo sempre o objetivo de uma melhoria contínua.
2.2 Participação da família na gestão participativa
É importante ressaltar que a exigência da participação dos pais na organização e gestão da escola corresponde a novas formas de relações entre escola, sociedade e trabalho, que repercutem na escola nas práticas de descentralização, autonomia, co-responsabilização, interculturalismo.
Cada categoria de sujeitos que constituem a organização escolar, tais como: professores, alunos, coordenadores, gestores, pais, funcionários dentre outros, possuem interesses específicos, uma vez que implica diversidades culturais e diferentes visões das questões escolares.
Para tanto, Libâneo expõe que, resguardado o principio da gestão participativa, faz-se necessário considerar que a escola apresenta funções sociais explicitas, objetivos próprios, projeto pedagógico-curricular, estrutura de gestão, formulados de forma coletiva e pública, dentro do critério do respeito aos papeis e competências.
No que se refere às concepções de organização e gestão escolar, Libâneo (2008), atribui as seguintes concepções: a concepção científico-racional, que prevalece uma visão mais burocrática e tecnicista da escola; a concepção sócio-crítica, que corresponde ao sentido pelo qual a organização da escola é um sistema que agrega pessoas, uma vez que evidencia a intencionalidade das ações, a importância das interações sociais no grupo, bem como as relações de instituição com o contexto sociocultural e político; a concepção técnico-científica, que fundamenta-se na hierarquização de cargos e funções, nas normas e processos administrativos, proporcionando a racionalidade e eficácia do trabalho escolar; a concepção autogestionária que prima na responsabilidade coletiva, na ausência de direção centralizada e acentuação da participação direta e igualitária dos membros da unidade escolar; já a concepção interpretativa, preconiza as intenções e a interação entre os indivíduos e, por último, o autor cita a concepção democrático-participativa, na qual é a base deste referido estudo.
Tal concepção é fundamentada na relação orgânica entre gestão e a participação da equipe. Baseia-se na importância da formulação de objetivos comuns, sejam eles sóciopolíticos e pedagógicos, de organização e gestão, assumidos por todos, promovendo a tomada de decisões sob forma coletiva, onde cada membro deve assumir a sua atribuição no espaço educacional,articulando entre a atividade da gestão e a participação das personagens escolares, como também dos que relacionam-se com as mesmas, além de acompanhar e avaliar a sistematização pedagógica, dando foco nas tarefas e nas relações interpessoais. Estes atributos citados visam atingir o êxito dos objetivos propostos pela escola.
Nesse sentido, torna-se necessário destacar que
Valoriza os elementos internos do processo organizacional – o planejamento, a organização, a direção, a avaliação –, uma vez que não basta a tomada de decisões: é preciso que elas sejam postas em prática em função de prover as melhores condições para viabilizar os processos de ensino e aprendizagem. [...] A gestão participativa é a forma de exercício democrático de gestão e um direito de cidadania, mas implica também deveres e responsabilidades, portanto, a gestão participativa é a gestão eficaz. Se, por um lado, a gestão democrática é uma atividade coletiva, implicando a participação e objetivos comuns, por outro, depende também de capacidades e responsabilidades individuais ede uma ação coordenada e controlada (LIBÂNEO, 2008, p. 126).
Pode-se afirmar que a gestão escolar democrática e participativa é concebida como um elemento de democratização da escola, que auxilia na compreensão da cultura da instituição escolar e seus processos e, na articulação das relações sociais, da qual fazem parte, os desafios concretos do contexto histórico que vivenciamos. A concepção de gestão escolar democrática e participativa necessita não apenas criar espaços e atitudes autônomas, mas criar e sustentar processos e posições independentes. Nesse sentido, faz-se necessário, repensar o papel do professor, uma vez que, a gestão escolar democrática e participativa se constrói no cotidiano escolar, pela vontade, autonomia e objetivos definidos coletivamente.
2.3 A importância da comunidade no processo de tomada de decisões da escola
No que concerne à participação da comunidade no cotidiano escolar, Dias (1998), enfatiza que “a escola tem [...] a preocupação de conquistar o apoio da comunidade, considerando-o relevante para uma atuação eficaz” (p. 280).
De acordo com Libâneo, “possibilita à população o conhecimento e a avaliação dos serviços oferecidos e a intervenção organizada da vida da escola” (2008, p. 138-139). Tomando como base este sentido,
Todos os segmentos da comunidade podem compreender melhor o funcionamento da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida (LIBÂNEO apud GODOTTI e ROMÃO 1997, p. 139).
Ainda em relação à participação da comunidade na tomada de decisões do âmbito escolar têm-se os Conselhos de Classe e os Conselhos de Escola, Colegiados ou Comissões. Torna-se mister ressaltar que, segundo Libâneo (2008), surgiram no Brasil desde a década de 1980.
A participação da comunidade no processo de conquista da autonomia da escola requer, assim, a participação dos pais, entidades e organizações as quais são paralelas à escola, visto que, no tocante à realidade das famílias, estas, por sua vez, participam do processo de tomada de decisões nos Conselhos Escolares, Associação de Pais e Mestres, acompanhando e avaliando a qualidade dos serviços prestados, além de colaborar no processo de elaboração e aplicação do Projeto Político-Pedagógico. Desse modo,
Usufruem das práticas participativas para integrarem outras circunstâncias decisórias no âmbito da sociedade civil (organizações de bairro, movimentos de mulheres, de minorias étnicas e culturais, movimentos de educação ambiental e outros), contribuindo para o aumento da capacidade de fiscalização da sociedade civil sobre a execução da política educacional (ROMÃO apud LIBÂNEO, 2008, p. 144).
É correto afirmar que a participação da comunidade no setor educacional na tomada de decisões dá respaldo aos governos a fim de que atendam melhor as necessidades educacionais da nação. A este respeito, Lück (2009) afirma que o gestor deve liderar e garantir a atuação democrática efetiva e participativa dos conselhos escolares e de classe, grêmios estudantis entre outros colegiados educacionais.
De acordo com Lück (2009), cabe o gestor educacional estar ciente das questões da comunidade escolar, interpretando seus processos sociais e orientando o seu melhor encaminhamento. Afirma também que deve proporcionar a integração e a articulação entre a escola e a comunidade na qual encontra-se inserida, com o apoio e plena participação dos colegiados escolares, mediante a realização de atividades de égide pedagógica, científica, social, esportiva, cultural entre outras. Para a supracitada autora, a integração da instituição escolar com a família e a comunidade constitui um fator de fundamental importância para o adequado funcionamento da escola, bem como da qualidade de ensino.
2.4 A importância participativa da Gestão Democrática de Ensino
A constituição Federal, em seu artigo 205, prevê que a educação seja promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. O artigo 206 é mais explicito e fala do principio da gestão democrática no ensino público, sendo assim a escola para cumprir sua função necessita da ação participativa, interação e participação mútua.
Conforme indicado por Marques (1987, p. 69), citado por Luck (2010, p. 29) “a participação de todos, nos diferentes níveis de decisão e nas sucessivas fases de atividades, é essencial para assegurar o eficiente desempenho da organização”. No entanto, é importante que a participação seja entendida como um processo dinâmico e interativo que vai muito além da tomada de decisão, uma vez que caracterizado pelo inter apoio na convivência do cotidiano da gestão educacional, na busca, por seus agentes, da superação de suas dificuldades e limitações do enfrentamento de seus desafios, do bom cumprimento de sua finalidade social e do desenvolvimento de sua identidade social.
Cabe lembrar que toda pessoa que tem um poder de influência sobre o contexto de que faz parte, exercendo-o, independentemente de sua consciência desse fato e da direção e intenção de sua atividade. Todavia, a falta de consciência dessa interferência resulta e uma falta de consciência do poder de participação que tem, do que decorrem resultados negativos para a organização social e para as próprias pessoas que constituem os contextos de atuação em educação. Faltas, omissões, descuidos e incompetência são aspectos que exercem esse poder negativo, responsável por fracassos e involuções. (LUCK, 2010, pg. 30).
Por conseguinte, diz Luck (2010), que a participação em sentido pleno é caracterizada pela mobilização efetiva dos esforços individuais para a superação de atitudes de acomodação, de alienação, de marginalidade, e de reversão desses aspectos pela eliminação de comportamentos individualistas, pela construção de espírito de equipe, visando a efetivação de objetivos sociais e institucionais que são adequadamente entendidos e assumidos por todos.
Portanto, para Luck (2010), cabe alertar que a promoção da participação deve ser orientada e se justifica na medida em que seja voltada para a realização de objetivos educacionais claros e determinados, relacionados à transformação da própria prática pedagógica da escola e de sua estrutura social, de maneira a se tornar mais efetiva na formação de seus alunos e na promoção de melhoria de seus níveis de aprendizagem. Estes aspectos constituem-se em objetivos maiores e indicadores da qualidade de ensino e de efetividade das participações promovidas.
Ressaltam-se, em especial, segundo Luck (2010), os seguintes objetivos gerais na promoção da participação:
a) Promover o desenvolvimento do ser humano como ser social (cidadão) e a transformação da escola como unidade social dinâmica e aberta à comunidade, de modo que a educação se transforme em um valor cultivado pela comunidade e não seja, como muitas vezes é hoje considerada, uma responsabilidade exclusiva de governo e da escola.
b) Desenvolver o comunitarismo e o espírito de coletividade na escola, caracterizados pela responsabilidade social conjunta, de modo que esta se torne ambiente de expressão de cidadania por parte de seus profissionais e de aprendizagem social efetiva e de cidadania, por seus alunos.
Destaca-se que estas são condições fundamentais para que a escola realize o objetivo por ela assumido e presente na proposição de seu projeto pedagógico, que é a formação de seus alunos para a cidadania.
Democracia e participação, segundo Luck (2010), são dois termos inseparáveis, à medida que um conceito remete ao outro. No entanto, essa reciprocidade nem sempre ocorre na prática educacional. Isso porque, embora a democracia seja irrealizável sem participação, é possível observar a ocorrência de participação sem espírito democrático. Neste caso, o que se teria é um significado limitado e incompleto de participação, conforme já apontado. Para ele a democracia ultrapassa e transcende a participação, de que depende, sem nunca lhe escapar (parafraseando Morin, 1985). A democracia,como processo e não como ideário estabelecido a priori, aparece e se desenvolve incessantemente (re) construída, mediante o dinamismo específico da estrutura e funcionamento organizacional da comunidade escolar/educacional que se efetiva a partir das pessoas e do espírito humano da cultura organizacional da comunidade, mobilizando-os e sendo por estes elementos mobilizada.
O postulado democrático de orientação dos processos sociais da escola implica, portanto, o construir juntos, vivenciado no plano interpessoal, do respeito ao outro como sujeito, como ser humano (CARDOSO, 1995), citado por Luck (2010), a consideração das diferenças individuais e exercidas em nome do aprimoramento e enriquecimento do processo coletivo como um valor.
A participação constitui uma forma significativa de, ao promover maior aproximação entre os membros da escola, reduzir desigualdades entre eles. Portanto, está centrada na busca de formas mais democráticas de gerir uma unidade social. Define-se, pois, a gestão democrática como o processo em que se criam condições para que os membros de uma coletividade não apenas tomem parte, de forma regular e contínua, de suas decisões mais importantes, mas assumam responsabilidades por sua implementação. Isso porque democracia pressupõe muito mais que tomar decisões: envolve a consciência de construção de conjunto da unidade social e de seu processo de melhoria contínua como um todo. (LUCK, 2010, pg. 57).
Diante dos estudos de Luck (2010) a participação, independente de sua natureza, nível de abrangência e contexto em que ocorre, manifesta três dimensões convergentes entre si e Inter influentes: política, pedagógica e técnica. Essa separação, portanto, em sua analise, é apenas didática, já que nenhuma ocorre independentemente da outra. Cada ação participativa constitui um todo indissociável. No entanto, é fundamental conhecer cada uma delas, dada a peculiaridade e particularidade de suas nuances, como meio para se compreender a ação participativa e melhorá-la.
Dimensão política, conforme afirma Luck (2010), implica a vivência da democracia e a substituição do poder “sobre” pelo poder “com”. Portanto, não se trata de repartir ou transferir o poder, isto é, de tirá-lo de uns e passá-lo para outros, como acostuma acontecer em contextos burocráticos e autoritários, mas, sim, de compartilhar o poder, de modo que aumente o poder de todos.
Pela participação, a escola se transforma numa oficina de democracia, organizando-se como instituição cujos membros se tornam conscientes de seu papel social na construção de uma instituição verdadeiramente educacional, e agem de acordo com essa consciência. Pela participação competente e associada constrói-se a prática dos deveres sociais e conquistam-se os direitos correspondentes que, gradativamente, aumentam o direito da participação. Cria-se, por conseguinte, uma cultura de poder compartilhado, desenvolvendo-se a prática de cidadania no interior da escola. Como resultado dessa prática, portanto, constrói-se a autonomia e o empoderamento pelo alargamento de consciência social e desenvolvimento de competências sociais. (LUCK, 2010, pg. 66).
Dimensão pedagógica: A dimensão pedagógica da participação referese ao fato natural de que a prática é, em si, um processo formativo e, portanto, um fator fundamental de promoção de aprendizagens significativas e construção do conhecimento. Constituindo-se como um processo permanente de ação-reflexão, pela discussão colegiada das questões escolares e pela busca de concretização de seus objetivos, propicia aos seus participantes a oportunidade de desenvolver o sentido de corresponsabilidade, a par do desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes relativas a essa prática social.
No dizer de Prais (1990: 2), citado por Luck (2010), “a busca de estratégias viáveis à concretização dos objetivos da comunidade escolar passa a ter um natural efeito pedagógico sobre cada um dos integrantes dessa comunidade”, tendo em vista que essa prática “propicia a vivência democrática necessária para a participação social e o exercício da cidadania”.
Vale dizer que, enquanto os professores e demais profissionais da educação estiverem compartilhando das decisões globais e específicas da escola, assumindo responsabilidade por essas decisões e agindo conjuntamente para implementá-las, estarão aprendendo a atuar melhor participativamente, estabelecendo-se, dessa forma, a formação do cidadão participativo (PRAIS, 1990).
Dimensão técnica: Deve-se reconhecer que sem competência técnica não e possível realizar qualquer projeto pedagógico. Segundo Luck (2010), “A dimensão técnica não e um fim em si mesmo, mas ela é fundamental por se constituir no veículo para o alcance de resultados”. Muitas vezes, dirigentes e professores têm ideias claras do sentido da ação pedagógica e até mesmo da própria participação , mas não agem, pois faltam-lhes competências técnicas apropriadas para transformá-las em ação.
2.5 A escola Pública – espaço de exercício do direito da cidadania
De acordo com o Programa Nacional de fortalecimento dos Conselhos Escolares; caderno 5. Considera-se que é no âmbito escolar que são exercidos processos socializadores da criança, baseados numa lógica de ocupação do espaço social, esta cumprirá sua função cidadã se esses processos conduzirem à autonomia, ou não, se forem fundados na heteronímia.
Mobilização dos atores, motivados por um objetivo comum, constituir o elemento mais poderoso de criação renovação e formação de sujeitos autônomos e solidários – cidadãos. Mas, para que essa mobilização ocorra, é fundamental que se institua um novo paradigma, uma nova concepção de participação, expurgada dos velhos conceitos de apoio, colaboração, ajuda, adesão e tantos outros que radicam no pressuposto que exclui o exercício de poder. O novo paradigma de participação implica, fundamentalmente, exercício de poder. Se o ator “faz parte da ação”, tem o direito de fazer parte da decisão , uma vez que a ação afeta sua vida.
A cidadania radica no coletivo (CONSELHOS ESCOLARES, 2004, pg. 59), é uma condição de relação com o outro – não há cidadania no isolamento, na exclusão, por isso implica uma situação de partilha, fazer dos ônus e bônus da vida coletiva, o que implica fazer parte da decisão sobre a ação. Cidadania situa todos como governantes do processo social. Sendo assim, é função da escola formar o cidadão, assegurando ao estudante o acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um ambiente propicio as aprendizagens significativas e as praticas de convivência democrática. 
Sendo assim, a gestão democrática segundo Santos (2006), passa de fato, a ser a reestruturadora de relações interpessoais mais sadias, a ser a responsável por levar a alegria e o prazer em aprender, orientandos por gestores comprometidos com a realidade socioeconômica e cultural da comunidade local.
O Projeto Político-Pedagógico constitui o norte orientador das atividades curriculares e da organização da escola e se expressa nas praticas cotidianas, traduzindo os compromissos institucionais relativos ao direito, consagrado nas leis brasileiras e garantido a todos, sem distinção de qualquer natureza, de acesso a educação escolar publica, gratuita e de qualidade referenciada pelo social.
Todavia, é importantíssimo dizer que a escola precisa se organizar de forma adequada com o propósito de constituir um espaço favorável a plena formação do estudante. Alguns estudos têm demonstrado que vários e importantes fatores podem fazer a diferença. Tomemos como exemplo alguns dos resultados de uma pesquisa realizada sobre “escolas bem-sucedidas”, em países da América Latina, que põe em relevo alguns desses fatores.
Conta-se com prédios adequados.
Dispõe-se de materiais didáticos e uma quantidade suficiente de livros e recursos na biblioteca.
Há autonomia na gestão.
Os docentes têm uma formação inicial pós-médio.
Há poucos estudantes por professor na sala de aula.
Os docentes têm autonomiaprofissional e assumem a responsabilidade pelo êxito ou fracasso de seus estudantes.
Pratica-se a avaliação de forma sistemática.
Não há nenhum tipo de segregação.
Os pais se envolvem com as atividades da comunidade escolar.
 O ambiente emocional e favorável a aprendizagem (CASASSUS, 2008).
É evidente que tais características, em países como o Brasil, só poderão decorrer de políticas definidas e implementadas em nível macro e de políticas direcionadas a melhoria da escola. Contudo, o conhecimento desses fatores certamente constitui mais um estimulo para impulsionar a caminhada em direção a organização de uma escola de boa qualidade.
Pressupõe que a comunidade unida e interada sobre os assuntos e fatores que levam a melhorar a educação, é de suma importância para a conquista de uma escola de boa qualidade e democrática, com pessoas responsáveis que sabem buscar os seus direitos.
Segundo Gadotti (1998), a cidadania é essencialmente consciência de direitos e de deveres no exercício da democracia. A cidadania e autonomia são hoje duas categorias estratégicas de construção de uma sociedade melhor.
Toda escola pode exercer o papel de cidadã, desde que tenha uma educação orientada para a formação de sujeitos ativos, pois Gadotti coloca que a escola pode incorporar milhões de brasileiros à cidadania e deve aprofundar a participação da sociedade civil organizada nas instancias de poder institucional.
Portanto a participação e a democracia na escola pública são um meio prático de formação para a cidadania. Essa formação se adquiriu na participação do processo de tomada de decisões, daí a importância da gestão democrática e participativa nas escolas públicas.
3. CONCUSÃO
Diante dos estudos e reflexões apontadas nesse artigo pode-se dizer que a escola para exercer sua função de formar cidadãos, educar o ser humano multicultural como um todo, necessita cada vez mais de projetos e atuações coletivas, voltadas para a gestão democrática e participativa, onde não só, alunos, professores e diretores atuam e tomam decisões, mas como também, toda comunidade, pois a educação escolar vai além dos seus muros.
O que faz a gestão participativa se desenvolver e crescer, dentro da escola, é a interação entre comunidade e escola, o que exige de ambas as partes esforço e trabalho significativo o que será refletido no desempenho escolar dos alunos.
Realizar uma gestão democrática significa acreditar que todos juntos têm mais chances de encontrar caminhos para entender as expectativas da sociedade e da atuação da escola. Ampliando o número de pessoas que participam da vida escolar, é possível estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias entre educadores e clientela escolar.
A participação da comunidade no contexto escolar, segundo o referencial dos autores apresentados neste trabalho bibliográfico é de suma importância, dá às pessoas a oportunidade de controlar o próprio trabalho, sentirem-se autoras e responsáveis pelos resultados, realidade e não apenas um simples instrumento para realizar objetivos institucionais, por isso a importância da gestão democrática. Mediante a prática é possível superar o exercício do poder individual e promover a construção do poder da competência, centrado na escola como um todo.
Desta forma, será preciso reconstruir o saber da escola e a formação de todos os envolvidos, para que haja a construção de uma educação autônoma e emancipatória, que visa a transformação social.
Concluindo, é correto afirmar que a gestão democrática e participativa proporciona um processo de construção de uma escola compromissada com a sociedade, criando uma visão de conjunto da escola e de sua responsabilidade social, construindo, assim, um ambiente participativo, em que os profissionais têm fundamental importância no desenvolvimento escolar garantindo a plena autonomia da escola, como também um espaço propício para a efetivação de uma educação com qualidade.
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� Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela UniverCidade Especialização em Gestão Escolar: Orientação e Supervisão, pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal/SP. E-mail do autor:natureza.viva@live.com Orientadora: Luciane Mialich Scadelai.

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